Vanessa Alves do Nascimento – OAB/SC 42.

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR (A) DOUTOR(A) JUIZ 4 VARA DO

TRABALHO DE CHAPECÓ- ESTADO DE SANTA CATARINA.

PROCESSO: 0000142-05.2019.5.12.0058

EDEGAR FORTES, já qualificada nos autos da ação

em epígrafe que move em face de SOUZA & FILHOS INDUSTRIA E
COMERCIO DE COLCHOES LTDA, também já qualificada, por sua
procuradora signatária, vem, respeitosamente, a presença de Vossa
Excelência, apresentar

MANIFESTAÇÃO AO LAUDO DE INSALUBRIDADE

Inicialmente o reclamante destaca que o laudo pericial

deixa incontroverso que o autor esteve exposto ao risco químico de forma
habitual, contudo recebeu Luva nitrílica (6544, 9633 e 34793), Óculos de
proteção (15649), Avental (18409), e Mascara Semi fácil VO (4115), assim
atenuando o agente de risco químico conforme NR06, foi analisado o site
do fabricante das luva e não consta período de substituição e, portanto,
faz jus ao adicional de insalubridade em grau médio no período de
18/12/2014 a 14/02/2015, 16/05/2015 a 12/04/2016, 17/06/2016
a 21/07/2016 e 30/09/2016 a 25/01/2018.

Salienta ainda o reclamante que a perícia técnica deixa

claro que o autor recebeu EPIS, porém houve período que não recebeu
ou o EPI não é eficaz – Deste modo, inconteste o direito do
reclamante.

Verifica-se ainda que em resposta ao quesito n. 6 do

juízo, o perito declaro que o Autor exerce atividade com os químicos
todos os dias, sendo considerada habitual e permanente.

Logo, diante da conclusão do laudo pericial, o

reclamante concorda com a conclusão do laudo pericial, uma vez que
resta incontroversa a comprovação ao direito do adicional de
insalubridade a parte autora.

Pede deferimento.

Chapecó/SC, 10 de Junho de 2019.

Vanessa Alves do Nascimento

OAB/SC 42.286

Avenida Getulio Vargas, 870 N, sala 44, Centro, Ed. Central Park, em Chapecó/SC – vanessaadv.chapeco@gmail.com – (49) 98845-0698