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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Departamento de Engenharia Civil

ESTRUTURAS DE BETÃO 1

15 de Fevereiro de 2008 Recurso Duração: 3h

Importante:
− Responda com precisão e de forma concisa às questões formuladas, justificando as respostas.
− Em caso de dúvida na interpretação de qualquer questão tome uma opção e explicite-a com clareza.

1) (4 valores) Considere o tirante de betão pré-esforçado representado, constituído por uma secção de betão
com dimensões 0.25×0.25m2, e por uma bainha de 50mm de diâmetro colocada no
seu eixo. No interior desta bainha foi enfiado um cabo de pré-esforço constituído
por 3 cordões de 0.5”, totalizando uma área Ap = 3cm2; o cabo permanecerá não 50mm

aderente ao betão. À idade t0 = 7 dias o cabo de pré-esforço foi tensionado, e logo 0.25 Ap
após a retirada do macaco de esticamento a força inicial de pré-esforço atingiu o
valor P0 = 400 kN. Dados: C30/37 (cimento CEM 42,5 N – Classe N), Ap1860/1660
(fpk = 1860 MPa, fp0.1k = 1660 MPa, Ep = 195 GPa). 0.25m

a) Determine o encurtamento instantâneo do tirante devido a P0 = 400 kN, na referida idade t0 = 7 dias.
b) Calcule o valor da força exterior de tracção Ncr que à idade t0 produz a fissuração do betão do tirante
pré-esforçado. Justifique se a área Ap deve ou não ser homogeneizada.
c) Determine a retracção por secagem esperada a tempo infinito (para uma descofragem à idade
t0 = 7 dias e HR = 80%), e calcule a perda do pré-esforço a t∞ devida exclusivamente à retracção.
d) Verifique se o tirante com Ap = 3cm2 tem armadura mínima. Caso necessário dimensione armadura
ordinária complementar de S500 para cumprir esta condição.

2) (4 valores) Considere a fotografia correspondente ao início do ensaio de uma viga testada até à rotura no
âmbito da disciplina, sob a acção da força concentrada P assinalada. O gráfico representa o diagrama ‘P’
versus ‘deslocamento do ponto de aplicação de P’ determinado para a mesma viga.
P
rotura

0.45 m
P 25
20
Força P (kN)

15
10
5
0
0 10 20 30 40 50 60
desloc. ponto de aplic. de P (mm)

a) Qual foi a causa da rotura da viga? Justifique com base no modelo de treliça a disposição da armadura
junto ao apoio.

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b) Nas figuras seguintes estão representados o alçado longitudinal de metade da viga, com alterações
relativamente à ensaiada, e a secção transversal na zona do momento máximo (considere fcm=25MPa,
fym=550MPa).
P (actua só de um dos lados)
2φ3.4mm
φ3.4mm//6cm φ3.4//6 2φ3.4mm

13
φ3.4//6
5φ6
5φ6
45

b1) Determine a carga máxima que pode ser aplicada à viga tendo em conta a resistência última à
flexão, em valores médios, supondo que a secção crítica é a secção de momento máximo (Nota:
recorra a equações de equilíbrio). Nestas condições, esboce o gráfico ‘P’ versus ‘deslocamento’
que se esperaria obter.
b2) Atendendo à solução apresentada para a armadura transversal indique, justificando sem cálculos,
qual a zona com maior capacidade resistente ao esforço transverso. Discuta as vantagens e
desvantagens da adopção de uma solução de estribos inclinados para resistir ao esforço
transverso.

3) (4 valores) Considere o pilar representado na figura (secção 0.30×0.50m2), encastrado na base, e sujeito
às seguintes acções concentradas aplicadas de forma excêntrica:
Permanentes Gk1 = 550 kN Gk2 = 550 kN
Variáveis Qk1 = 130 kN Qk2 = 130 kN (independentes)
Dados: C30/37, S500, cnom = 3.0cm (considere desprezáveis os
efeitos de 2ª ordem e as imperfeições geométricas).

a) Determine os esforços de cálculo (Nsd, Msdx, Msdy) relevantes para


o estado limite último de resistência do pilar. Nota: Considere
simplificadamente que o efeito de Gk1 e Gk2 é sempre
desfavorável.
b) Com base nos esforços determinados em a) dimensione as
armaduras necessárias, utilizando o ábaco fornecido em anexo.
Represente a secção transversal num desenho cotado, indicando
todas as armaduras. Justifique as armaduras suplementares e a
cintagem que adoptar.

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4) (4 valores) A figura esquematiza o equilíbrio de um troço de uma viga de secção em T, junto ao apoio de
extremidade. A viga é pré-esforçada por um cabo com diâmetro da bainha, φb =10 cm (bainha metálica
injectada), realizando um pré-esforço final de P = 2000kN. Na zona de interesse o cabo é recto, com uma
inclinação de 6 º em relação ao eixo da viga. A viga é armada transversalmente com estribos verticais, e o
esforço transverso actuante de cálculo na zona de interesse é VEd = 1200kN. Dados: C30/37, S500,
d = 0.80m, z = 0.70m, VEd = 1200kN, P = 2000kN.

α cw ν f cd
Fc
Secção transversal
Fcw
1.00
a) P z
Vp
θ

0.20
Fs
z.cotθ
VEd

0.90
x

0.70
P

Fc

0.30
z
b) P
θ Vp
Fs
A sw
VEd s f ywd
x z.cotθ

a) Pretende-se definir a capacidade resistente máxima da viga ao corte e determinar o ângulo θ:


i) Tendo em consideração o ilustrado na figura a), estabeleça o equilíbrio de forças na vertical do
troço de viga representado, deduzindo a expressão da capacidade resistente máxima ao esforço
transverso, VRd,máx.. Justifique devidamente.
ii) Determine o valor mínimo do ângulo θ de forma a não ocorrer o esmagamento das escoras
comprimidas. [Nota: tenha em consideração as condições do pré-esforço.]

b) Pretende-se definir a capacidade resistente ao corte proporcionada pelos estribos:


i) Tendo em consideração o ilustrado na figura b), estabeleça o equilíbrio de forças na vertical do
troço de viga representado, deduzindo a expressão da capacidade resistente a garantir pela
armadura de esforço transverso, VRd,s.. Justifique devidamente.
ii) Dimensione uma solução de estribos verticais (de 2 ou 4 ramos) para fazer face ao esforço
transverso actuante, considerando a inclinação θ definida na alínea a). Verifique a armadura
transversal mínima.

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5) (4 valores) A viga representada traduz um conjunto de vigas afastadas entre si de 6m, que fazem
parte da estrutura principal de um pavimento de um edifício industrial. A viga, de secção
transversal em T, com um tramo apoiado de 10m de vão ligado a uma consola com 3m, está
sujeita às cargas concentradas com os valores de cálculo indicados. Considere o esquema
estrutural e o diagrama de momentos flectores de cálculo MSd indicados. Na figura estão ainda
definidas a secção transversal, as armaduras longitudinais inferiores da viga e a armadura
longitudinal superior na secção 1-1. Dados: C25/30, S500, d = 0.74m, cnom = 3.5cm.

400 kN 620 kN 400 kN 280 kN

10φ20 1

3φ25 5φ25 8φ25 5φ25 3φ25 1

5.00 5.00 3.00


840 kN.m
Secção 1-1
0.45
MSd 10φ20
0.15

A B C D
0.65

1150 kN.m 0.35


400 kN
Secção 2-2
2
a) Justifique que a disposição da amarração recta dos 3φ25
indicada na figura cumpre as condições definidas no EC2
para a amarração da armadura inferior da viga no apoio
esquerdo. Nota: considere (i) que as armaduras 0.30

transversais da viga, constituídas por estribos verticais, 3φ25


3φ25
2
foram dimensionadas com cotg θ = 2 e (ii) o efeito da
0.35

compressão no apoio através de α5.


0.35x(0.35)

b) Tendo em conta que o escalonamento dos varões da armadura superior da viga no apoio da
direita se fará aos pares, determine, justificando devidamente, o comprimento mínimo do
primeiro par, correspondente aos 2φ20 mais exteriores à alma (assinalados na secção 1-1), de
forma a garantir a segurança em relação aos momentos flectores negativos. Nota: não proceda
à interrupção dos restantes varões.
c) Determine a força de corte longitudinal por unidade de comprimento na ligação do banzo à
alma no troço BC da viga (zona de momentos flectores negativos).

Diâmetros dos varões


φ6 φ8 φ10 φ12 φ16 φ20 φ25 φ32
0.28cm 0.50cm 0.79cm 1.13cm 2.01cm 3.14cm 4.91cm 8.04cm2
2 2 2 2 2 2 2

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