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JARDIM ALEGRE – PR ANO 2012
PDM - Plano Diretor Municipal Código de Posturas
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art 1º. Este Código contém as medidas de polícia administrativa a cargo do
Município em matéria de higiene, segurança, ordem pública, bem-estar público,
funcionamento e localização dos estabelecimentos comerciais, industriais e
prestadores de serviços, estatuindo as necessárias relações entre o Poder Público
local e os munícipes.
Art 2º. Ao Prefeito e em geral, aos servidores municipais incumbe cumprir e
zelar pela observância dos preceitos deste Código.
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS
Art 3º. Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições
deste Código ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados pelo
Governo Municipal no uso do seu poder de polícia.
Art 4º. Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar,
constranger ou auxiliar alguém a praticar infração e os encarregados de execução
das leis que, tendo conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator.
Art 5º. O infrator primário será apenas notificado e lhe será dado um prazo
entre 5 (cinco) e 180 (cento e oitenta) dias, conforme a necessidade, a critério da
autoridade competente, para regularização de situação.
Art 6º. A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, será
pecuniária e consistirá em multa, observados os limites máximos estabelecidos
neste Código.
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CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Art 22. O infrator terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para apresentar
defesa, contados da lavratura do auto de infração.
Parágrafo único. A defesa far-se-á por petição ao Prefeito, facultada a anexação
de documentos.
Art 23. Julgada improcedente, ou não sendo a defesa apresentada no
prazo previsto, será imposta a multa ao infrator, o qual será intimado a pagá-la
dentro do prazo de cinco dias úteis, com 10% (dez) de desconto ou em 30 dias no
valor original.
TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art 24. A fiscalização sanitária abrangerá especialmente:
I. A higiene das vias públicas;
II. A higiene das habitações;
III. O controle da poluição ambiental;
IV. A higiene da alimentação;
V. A higiene dos estabelecimentos em geral;
VI. A higiene das piscinas de natação;
CAPÍTULO II
DA HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS
Seção I
Art 26. O Serviço de limpeza de ruas, praças e logradouros públicos
será executado diretamente pela Prefeitura ou por concessão.
Art 27. Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e
sarjeta fronteiriços à sua residência.
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Seção II
Do Acondicionamento, transporte e destino final do lixo
Art 33. Para efeito desta Lei, resíduos sólidos são aqueles gerados
nos domicílios, hospitais, consultórios médicos ou odontológicos, farmácias, postos
de vacinação e curativos, clínicas médicas em geral, postos de saúde, terminais
rodoviários, feiras livres e indústrias.
Art 34. Compete ao órgão responsável pela limpeza urbana do
Município, estabelecer normas e fiscalizar o seu cumprimento, quanto à varrição ao
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CAPÍTULO III
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES E DOS TERRENOS
Seção I
Art 45. As residências urbanas deverão ser caiadas ou pintadas
quando for exigência especial das autoridades sanitárias.
Parágrafo único. É proibida a colocação de vasos e outros adornos nas janelas,
marquises, parapeitos e demais locais de onde possam cair e causar danos aos
passantes.
Art 46. Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em
perfeito estado de asseio os seus quintais, pátios, prédios ou terrenos.
§ 1º Os proprietários ou responsáveis deverão evitar a formação de focos
ou viveiros de insetos, ficando obrigada a execução das medidas que forem
determinadas para sua extinção.
§ 2º O escoamento superficial das águas estagnadas, deverá ser feito
para ralos, canaletas, galerias, valas ou córregos por meios de declividade
apropriada.
Art 47. O lixo das habitações será recolhido nos dias de coleta em
sacos descartáveis e impermeáveis devidamente fechados, para serem removidos
pelo serviço de limpeza pública.
§ 1º Não serão considerados como lixo os resíduos de fábricas e oficinas,
os restos de material de construção, terra, os entulhos provenientes de demolições,
restos de manutenção e poda de jardins particulares e outros resíduos de casas
comerciais, os quais serão removidos à custa dos respectivos inquilinos ou
proprietários.
§ 2º Entulhos de construções, árvores, folhas, galhos e outros materiais
provenientes de propriedades particulares serão removidos, em dia pré-
estabelecido, pela Prefeitura mediante requerimento e pagamento de taxa, na
solicitação pelo proprietário, que deverá fazê-lo antes de colocar o material na via
pública.
§ 3º O material descrito no § 2º, deverá ser depositado na caixa de
rolamento da via, alinhado ao meio fio, não ultrapassando 2,50m (dois metros e
cinquenta centímetros) de comprimento e 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros), sem obstruir valas, canaletas e bueiros da rede de drenagem e no dia
previsto para a coleta.
§ 4º Os materiais descrito no § 2º, não podem estar misturados entre si e
nem com outros materiais, como plásticos, latas, papelão e lixo orgânico.
§ 5º O proprietário que for transportar seus entulhos em veículo próprio,
deverá depositá-los em local determinado pela prefeitura, com prévia autorização.
Art 48. Os conjuntos de apartamentos, prédios de habitação coletiva, e
comércios geradores de lixo, deverão ser dotados de depósito para a guarda de
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Seção II
Art 54. Os proprietários de terrenos, dentro dos limites dos Perímetros
Urbanos do Município devem zelar por sua limpeza e conservação, ficando a
fiscalização a cargo do Poder Público.
§ 1º. Aos proprietários de terrenos, nas condições previstas neste artigo,
será concedido o prazo de quinze dias, a partir da notificação ou da publicação de
edital no órgão oficial de imprensa do Município, para que procedam a sua limpeza
e, quando for o caso, à remoção dos resíduos neles depositados.
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CAPÍTULO IV
DO CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL
Art 56. É proibida qualquer alteração das propriedades biológicas,
químicas ou físicas do meio ambiente, seja solo, água e ar, causada por substância
sólida, líquida, gasosa ou em qualquer estado de matéria que direta ou
indiretamente:
I- Crie ou possa criar condições nocivas à saúde, à segurança e ao
bem-estar público;
II - Prejudique a flora e a fauna;
III - Contenha óleo, graxa, lixo, clorofluorcarbono ou qualquer tóxico;
IV - Prejudique o uso do meio-ambiente para fins domésticos, recreativos,
agropecuários, de piscicultura, e para outros fins úteis ou que afetem a sua
estética.
Art 57. Os esgotos domésticos ou resíduos das indústrias só poderão
ser lançados direta ou indiretamente nas águas interiores se estas não se tornarem
poluídas, conforme Art. 56 deste Código.
Art 58. As proibições estabelecidas nos Art. 56 e Art. 57 aplicam-se à
água superficial ou do subsolo de propriedades públicas, privadas ou de uso
comum.
Art 59. O armazenamento, manuseio, uso e aplicação dos agrotóxicos,
além de obedecer às prescrições do fabricante, deverão observar uma faixa de
proteção de 500m (quinhentos metros) da malha habitada, onde está proibida a
aplicação de qualquer produto agrotóxico, sendo permitido apenas o controle
biológico e outras formas de controle natural de pragas e doenças.
Parágrafo único. As embalagens e frascos usados, não biodegradáveis, deverão
ser lavados três vezes na própria água de mistura e devolvidos ao estabelecimento
comercializador do produto, que lhe dará o destino determinado pelos órgãos
competentes.
Art 60. A Prefeitura desenvolverá ação no sentido de:
I- Controlar as novas fontes de poluição ambiental e as já existentes;
II - Controlar a poluição através de análise, estudos e levantamentos das
características do solo, das águas e do ar.
Art 61. As autoridades incumbidas da fiscalização ou inspeção para
fins de controle de poluição ambiental terão livre acesso, a qualquer dia e hora, às
instalações industriais, comerciais, agropecuárias ou outras particulares ou
públicos, capazes de poluir o meio-ambiente.
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CAPÍTULO V
DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO
Art 65. A Prefeitura exercerá, em colaboração, com as autoridades
sanitárias do Estado e da União, severa fiscalização sobre a produção, e comércio
e o consumo de gêneros alimentícios em geral.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, consideram-se alimentos ou
gêneros alimentícios todas as substâncias sólidas ou líquidas, destinadas a ser
ingeridas pelo homem, excetuados os medicamentos.
Art 66. Não será permitida a produção, exposição ou venda de
alimentos vencidos, deteriorados, falsificados, adulterados, que contenham
ingredientes tóxicos, ou que sejam nocivos à saúde, os quais serão apreendidos
pelos funcionários encarregados pela fiscalização e removidos para local destinado
a inutilização dos mesmos.
§ 1º A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou estabelecimento
comercial do pagamento das multas e demais penalidades que possam sofrer em
virtude da infração;
§ 2º A reincidência na prática das infrações previstas neste Artigo
determinará a cassação da licença para funcionamento da fábrica ou casa
comercial.
Art 67. Não será permitida a venda de leite in natura e outros produtos,
em embalagens reaproveitadas.
Art 68. Nas quitandas, ou casas congêneres, além das disposições
gerais concernentes aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, deverão ser
observadas as seguintes:
I- O estabelecimento terá, para depósito de verduras que devam ser
consumidas sem cocção e frutas com casca comestível, recipiente ou dispositivo
de superfície impermeável, fechado, e à prova de moscas, poeiras e quaisquer
contaminações e deverão ser comercializados, preferencialmente, sem a
verificação manual dos clientes;
II - Os alimentos que independam de cozimento deverão ser depositados
em recipientes fechados que evitem o acesso de impurezas e insetos;
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CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Seção I
Da Higiene dos Hotéis, Pensões, Restaurantes,
Casas de Lanches, Cafés, Padarias, Confeitarias e Estabelecimentos
Congêneres.
Art 76. Confeitarias e Estabelecimentos congêneres deverão observar
as seguintes prescrições:
I- A lavagem da louça e talheres deverá fazer-se com água corrente,
não sendo permitida sob qualquer hipótese, a lavagem em baldes, tonéis ou
vasilhames;
II - A higienização da louça e talheres deverá ser feita com detergente ou
sabão e água fervente em seguida;
III - Os guardanapos e toalhas serão de uso individual;
IV - Os açucareiros serão do tipo que permitam a retirada de açúcar, sem
o levantamento da tampa;
V- As louças e os talheres deverão ser guardados em armários com
portas e ventilados, não podendo ficar expostos à poeira e às moscas;
VI - As mesas e balcões deverão possuir tampas impermeáveis;
VII - As cozinhas e copas terão revestimento cerâmico ou similar no piso e
nas paredes pintura à óleo ou similar, impermeável e lavável em todo o pé direito
do ambiente, e deverão ser conservadas em perfeitas condições de higiene;
VIII - Os utensílios de cozinha, os copos, as louças, os talheres, xícaras e
pratos devem estar sempre em perfeitas condições de uso, sendo apreendido e
inutilizado imediatamente, o material que estiver danificado, lascado ou trincado;
IX - Haverá sanitários para ambos os sexos, não sendo permitida entrada
comum;
X- Os sanitários deverão estar sempre em prefeitas condições de
higiene, munidos de papel higiênico, papel toalha descartável, saboneteira com
sabonete líquido, tampas nos vasos sanitários e assentos maciços nos mesmos.
XI - Nos salões de consumação não será permitido o depósito de caixas
de qualquer material estranho às suas finalidades.
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Seção II
Dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros e Estabelecimentos Congêneres.
Art 78. Nos salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentos
congêneres é obrigatório o uso de toalhas e golas individuais.
Parágrafo único. Durante o trabalho os oficiais ou empregados deverão usar
uniforme ou jaleco rigorosamente limpo.
Art 79. As toalhas ou panos que recobrem o encosto das cadeiras
devem ser usados uma só vez para cada atendimento.
Art 80. Os instrumentos de trabalho, pentes, escovas, presilhas e
outros de plástico, logo após sua utilização, deverão ser mergulhados em solução
antisséptica e lavados em água corrente.
I- Os instrumentos de trabalho cortantes, raspantes e perfurantes, não
descartáveis, deverão ser de metal inoxidável e perfeitamente esterilizado em
estufa após cada utilização. Outros instrumentos deverão ser de uso único sendo
descartados depois de utilizados, tais como lixas, palitos em madeira, toalhas para
pedicuro e manicuro. Os vasilhames utilizados para mergulho das mãos e pés em
água deverão ter plásticos descartáveis apropriados para proteção na utilização.
II - Os resíduos resultantes serão recolhidos a cada hora e
acondicionados em recipiente fechado e em local apropriados para coleta.
Art 81. Os salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentos
congêneres deverão obedecer às seguintes prescrições:
I- Os pisos deverão ser revestidos de piso cerâmico ou material similar
lavável e impermeável;
II - As paredes deverão ser pintadas a óleo, ou material similar, em todo
pé direito.
III - Deverão possuir instalações sanitárias adequadas, com as mesmas
exigências dos incisos IX e X, do ART. 76 deste Código.
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Seção III
Da Higiene dos Hospitais, Casas de Saúde, Maternidades, Necrotérios,
Clínicas e Consultórios.
Art 83. Nos hospitais, casas de saúde e maternidades, além das
disposições gerais deste Código, e da Secretaria Estadual de Saúde, que lhes
forem aplicáveis, é obrigatório:
I- A existência de depósito de roupa servida;
II - A existência de uma lavanderia com instalação completa de
esterilização;
III - A esterilização de louças, talheres e utensílios diversos;
IV - Deverão possuir incineradores próprios;
V- A instalação de cozinha, copas e despensa conforme as exigências
do inciso VII, do Art. 76 deste Código.
Art 84. A instalação dos necrotérios e capelas mortuárias, serão em
prédios isolados, distante no mínimo 20 (vinte) metros das habitações vizinhas e
situadas de maneira que o seu interior não seja devassado ou descortinado.
Art 85. As clínicas e consultórios médicos e odontológicos terão seu
alvará de funcionamento se estiverem atendendo às normas gerais e específicas de
edificação prevista neste Código, assim como nas normas específicas da ABNT,
legislações estaduais e federais vigentes e resoluções da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - ANVISA (RDC - nº. 50/2002 e atualizações) e Ministério da
Saúde, no que couber.
Art 86. Na infração de qualquer artigo desta seção será imposta a
multa de 5 a 50 UFM (Unidade Fiscal Municipal).
Seção IV
Da Higiene das Casas de Carnes e Peixarias
Art 87. As casas de carnes e peixarias deverão atender as seguintes
condições:
I- Serem instaladas em prédios de alvenaria;
II - Serem dotados de torneiras e pias apropriadas;
III - Terem balcões com tampa de aço inoxidável, mármore ou outro
revestimento lavável e impermeável;
IV - Terem câmaras frigoríficas ou refrigerador com capacidade suficiente;
V- Utilizar utensílios de manipulações, ferramentas e instrumentos de
corte feitos de material apropriado conservado em rigoroso estado de limpeza;
VI - Não será permitido o uso de lâmpadas coloridas na iluminação
artificial.
VII - O piso deverá ser em material resistente ao tráfego, lavável e
impermeável;
VIII - As paredes deverão ser pintadas com tinta a óleo ou similar
impermeável e resistente a lavagem, em todo pé direto;
IX - Deverá ter ralos sifonados ligando o local a rede de esgotos ou fossa
absorvente;
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CAPÍTULO VII
DA HIGIENE DAS PISCINAS DE NATAÇÃO
Art 94. As piscinas de natação deverão obedecer as seguintes
prescrições:
I- Todo frequentador de piscina é obrigado a banho prévio de chuveiro;
II - No trajeto entre os chuveiros e a piscina será necessária a passagem
do banhista por um lava-pés, situado de modo a reduzir ao mínimo o espaço a ser
percorrido pelo banhista para atingir a piscina após o trânsito pelo lava-pés;
III - A limpidez da água deve ser tal que da borda possa ser visto com
nitidez o seu fundo;
IV - O equipamento especial da piscina deverá assegurar perfeita e
uniforme circulação, filtração e purificação da água.
Art 95. A água das piscinas deverá ser tratada com cloro ou preparos
de composição similar ou com outro sistema de tratamento comprovadamente
eficiente.
§ 1º Quando o cloro e seus componentes forem usados com amônia, o
teor do cloro residual na água, quando a piscina estiver em uso, não deve ser
inferior a 0,6 partes de um milhão.
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TÍTULO III
DA POLÍCIA DE COSTUMES,
SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA
CAPÍTULO I
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO
Art 102. É expressamente proibida às casas de comércio ou aos
vendedores ambulantes, a exposição de gravuras, livros, revistas, jornais
considerados pornográficos ou obscenos.
Parágrafo único. A resistência na infração deste Artigo determinará a cassação da
licença de funcionamento.
Art 103. Para os banhos nos rios, córregos ou lagoas do município,
exceto nos locais proibidos pela Prefeitura como impróprios para banhos ou
esportes náuticos, os banhistas ou participantes de esportes deverão trajar-se com
roupas apropriadas segundo o costume local.
Art 104. Os proprietários de estabelecimentos em que se vendam
bebidas alcoólicas serão responsáveis pela manutenção da ordem nos mesmos.
Parágrafo único. As desordens, algazarra ou barulho, por ventura verificada nos
referidos estabelecimentos, sujeitarão os proprietários a multa, podendo ser
cassado o alvará para seu funcionamento nas reincidências.
Art 105. É expressamente proibido perturbar o sossego público com
ruídos ou sons excessivos, tais como:
I- Os de motores de explosão desprovidos de silenciosos ou com estes
em mau estado de funcionamento;
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CAPÍTULO II
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Art 110. Divertimentos públicos, para os efeitos deste Código, são os
que se realizarem nas vias públicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao
público.
Art 111. Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem
autorização prévia da Prefeitura.
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Art 116. Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço
superior ao anunciado e em número excedente a lotação do teatro, cinema, circo,
sala de espetáculos e congêneres.
Art 117. Não serão fornecidas licenças para a realização de jogos ou
diversões ruidosas em locais compreendidos em área formada por um raio de 100
(cem) metros de hospitais, casas de saúde ou maternidade, asilos e centros de
educação infantil.
Art 118. Para funcionamento de teatros, além das demais disposições
aplicáveis deste Código, deverão ser observadas as seguintes:
I- A parte destinada ao público será inteiramente separada da parte
destinada aos artistas, não havendo, entre as duas, mais que as indispensáveis
comunicações de serviço;
II - A parte destinada aos artistas deverá ter, quando possível, fácil e
direta comunicação com as vias públicas, de maneira que assegure saída ou
entrada franca, sem dependência da parte destinada a permanência do público.
Art 119. Para funcionamento de cinemas será ainda observado o
seguinte:
I- Os aparelhos de projeção ficarão em cabinas de fácil saída,
construídos de materiais incombustíveis;
II - No interior das cabinas não poderá existir maior número de películas
do que as necessárias para as seções de cada dia e assim deverão estar elas
depositadas em recipiente especial, incombustível, fechado hermeticamente, que
não seja aberto por mais tempo que o indispensável ao serviço.
Art 120. A armação de circos de panos ou parques de diversões só
poderá ser permitida em locais, a juízo da Prefeitura.
§ 1º A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que trata
este Artigo não poderá ser por prazo superior a um mês.
§ 2º Ao conceder a autorização, poderá a Prefeitura estabelecer as
restrições que julgar convenientes, no sentido de assegurar a ordem e a
moralidade dos divertimentos e o sossego da vizinhança.
§ 3º Ao seu juízo, poderá a Prefeitura não renovar a autorização de um
circo ou parque de diversões, ou obrigá-los a novas restrições para conceder-lhes
a renovação pedida.
§ 4º As tendas em lona, os circos e parques de diversões, embora
autorizados, só poderão ser franqueados ao público depois de vistoriados em todas
as suas instalações, pelas autoridades competentes;
Art 121. Para permitir armação de circos ou barracas em logradouros
públicos, poderá a Prefeitura exigir, se o julgar conveniente, um depósito até o
máximo de 100 (cem) UFM (Unidade Fiscal Municipal), como garantia de despesa
com a eventual limpeza e recomposição do logradouro.
Parágrafo único. O depósito será restituído integralmente se não houver
necessidade de limpeza especial ou reparos; caso contrário, serão deduzidas do
mesmo as despesas feitas com tal serviço.
Art 122. Na localização de casas de dança ou de estabelecimentos de
diversões noturnas, a Prefeitura terá sempre em vista o sossego da população.
Art 123. A liberação do Alvará para espetáculos, bailes ou festas de
caráter público depende para realizar-se, de prévia licença requerida na Delegacia
de Polícia.
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CAPÍTULO III
DOS LOCAIS DE CULTO
Art 126. As igrejas, os templos e as casas de culto, são locais tidos e
havidos por sagrados e, por isso, devem ser respeitados, sendo proibido pichar
suas paredes e muros, ou neles colocar cartazes.
Art 127. Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados
ao público, deverão ser conservados limpos, iluminados e arejados.
Art 128. As igrejas, templos e casas de culto não poderão contar maior
número de assistentes, a qualquer de seus ofícios, do que a lotação comportada
por suas instalações.
Art 129. Haverá instalações sanitárias independentes para homens e
mulheres, em perfeitas condições de higiene; munidos de papel higiênico, papel
toalha descartável, saboneteira com sabonete líquido, tampas nos vasos sanitários
e assentos maciços nos mesmos.
Art 130. Na infração de qualquer Artigo deste capítulo será imposta a
multa de 5 a 50 UFM (Unidade Fiscal Municipal).
CAPÍTULO IV
DO TRÂNSITO PÚBLICO
Art 131. O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre, e sua
regulamentação tem por objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar dos
transeuntes e da população em geral.
Art 132. É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre
trânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos
públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando exigências policiais o
determinarem.
Parágrafo único. Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito,
deverá ser colocada sinalização claramente visível de dia, e luminosa à noite.
Art 133. Compreende-se na proibição do Artigo anterior o depósito de
quaisquer materiais, inclusive de construção, nas vias públicas em geral.
§ 1º Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita
diretamente no interior dos prédios, será tolerada a descarga e permanência na via
pública, com o mínimo prejuízo ao trânsito, por tempo não superior a 3 (três) horas,
com autorização da Prefeitura Municipal.
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CAPÍTULO V
DAS OBSTRUÇÕES DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art 139. Poderão ser armados palanques, coretos e barracas
provisórias nas vias e nos logradouros públicos, para comícios políticos,
festividades religiosas, cívicas ou populares, desde que previamente autorizadas
pela Prefeitura, observadas as seguintes condições:
I - serem aprovadas quanto à sua localização;
II - não perturbarem o trânsito público;
III - não prejudicarem calçamento ou pavimentação, nem o escoamento das águas
pluviais, correndo por conta dos responsáveis pelos eventos os estragos por acaso
verificados;
IV - serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do
encerramento dos eventos.
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CAPÍTULO VI
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art 148. É proibido criar animais de grande porte em lote urbano.
Art 149. É proibida a permanência de animais soltos ou amarrados nas
vias públicas.
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CAPÍTULO VII
DA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS
Art 158. Todo proprietário de terreno, cultivado ou não, dentro dos
limites do Município, é obrigado a extinguir os formigueiros existentes dentro da
sua propriedade.
Art 159. Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existência destes
insetos, será feita intimação ao proprietário do terreno onde o mesmo estiver
localizado, marcando-se o prazo de 10 (dez) dias para se proceder ao seu
extermínio.
Art 160. Se, no prazo fixado, não for extinto o formigueiro, a Prefeitura
incumbir-se-á de fazê-lo, cobrando do proprietário as despesas que efetuar
acrescidas de 30% pelo trabalho de administração, além da multa de 5 a 200 UFM
(Unidade Fiscal Municipal).
CAPÍTULO VIII
DO EMPACHAMENTO DAS VIAS PÚBLICAS
Art 161. Nenhuma obra, inclusive demolição, quando feita no
alinhamento das vias públicas, poderá dispensar o tapume provisório, que deverá
ocupar uma faixa de largura máxima igual à metade do passeio.
§ 1º Quando os tapumes forem construídos em esquinas, as placas de
nomenclatura dos logradouros serão neles afixados de forma bem visível.
§ 2º Dispensa-se o tapume quando se tratar de:
I- Construção ou reparos de muros ou grades com altura não
superior a 3 (três) metros;
II - Pinturas ou pequenos reparos.
III - Execução de calçadas no passeio público.
Art 162. Os andaimes deverão satisfazer o seguinte:
I- Apresentarem perfeitas condições de segurança;
II - Terem, sobre o passeio, a largura máxima de 2 (dois) metros;
III - Não causarem dano às árvores, aparelhos de iluminação e redes
telefônicas e da distribuição de energia elétrica.
Parágrafo único. Os tapumes no passeio e o andaime deverão ser retirados
quando ocorrer a paralisação da obra por mais de 60 (sessenta) dias. Neste caso o
tapume deverá ser colocado no alinhamento predial, desobstruindo o passeio.
Art 163. Poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos
logradouros públicos, para festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular,
desde que sejam observadas as seguintes condições:
I- Serem aprovados pela Prefeitura, quanto a sua localização;
II - Não perturbarem o trânsito público;
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CAPÍTULO IX
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
Art 173. No interesse público a Prefeitura fiscalizará a fabricação, o
comércio, o transporte e emprego de inflamáveis e explosivos.
Art 174. São considerados inflamáveis:
I- Fósforo e materiais fosforosos;
II - Gasolina e demais derivados de petróleo;
III - Éteres, alcoóis, aguardente e óleos em geral;
IV - Carbonetos, alcatrão e materiais betuminosos líquidos;
V- Toda e qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja
abaixo de cento e trinta e cinco graus centígrados (135 C).
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CAPÍTULO X
DAS QUEIMADAS, PASTAGENS E PLANTIO
Art 182. A Prefeitura colaborará com o Estado e a União para evitar a
devastação das florestas e estimular a plantação de árvores.
Art 183. A ninguém é permitido atear fogo em roçadas, palhadas ou
mato inclusive nas margens de estradas ou rodovias;
Art 184. Fica proibida a formação de pastagens na malha urbana já
parcelada do Município.
Art 185. A vegetação de porte arbóreo na Zona Rural do Município de
Jardim Alegre fica sujeita aos termos da Lei Federal n.º 4.771/65 (Código Florestal)
e suas atualizações, e na Zona Urbana do Município, dentro do Perímetro Urbano,
a Arborização Urbana obedecerá ao Plano de Arborização Urbana Municipal.
Art 186. Fica proibido o plantio de culturas perenes no perímetro
urbano.
Parágrafo único: Está incluso nesta proibição o plantio de Eucaliptos,
Seringueiras, Palmitos Pupunha entres outros.
Art 187. A cada árvore a abater no Perímetro Urbano deverá ser
substituída pelo plantio de duas outras, sempre da espécie recomendada pela
Prefeitura Municipal, conforme o Plano de Arborização Urbana Municipal.
Art 188. Fica proibido, e sujeita a erradicação, o plantio de árvores das
seguintes espécies: Ficus Beijamin, Pinus Eliotis, Falsa Murta e outras espécies
exóticas que não estejam previstas no Plano de Arborização Urbana Municipal.
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CAPÍTULO XI
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E DEPÓSITOS
DE AREIA E SAIBRO.
Art 192. A exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e extração de
areia e saibro dependem de licença dos órgãos ambientais estaduais e federais
competentes, a Prefeitura expedirá alvará para estas atividades conforme a Lei de
Uso e Ocupação do Solo do Município.
Art 193. Os alvarás para exploração serão sempre por prazo fixo.
Parágrafo único. Será interditada qualquer uma dessas explorações, embora
licenciada, desde que posteriormente se verifique que sua exploração acarreta
perigo ou dano à vida ou à propriedade.
Art 194. É proibida a extração de areia em todos os cursos de água do
Município:
I- À jusante do local em que se recebam contribuições de esgotos;
II - Quando modifiquem o leito ou as margens dos mesmos;
III - Quando possibilitem a formação de locais que causem por qualquer
forma a estagnação das águas;
IV - Quando de algum modo possam oferecer perigo a pontes, muralhas
ou quaisquer obras construídas nas margens ou sobre os leitos dos rios.
Art 195. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a
multa de 20 a 500 UFM (Unidade Fiscal Municipal).
CAPÍTULO XII
DOS MUROS E CERCAS
Art 196. Os terrenos não construídos, com frente para logradouro
público pavimentado, serão obrigatoriamente dotados de passeio.
§ 1º As exigências do presente Artigo são extensivas aos lotes situados
em ruas dotadas de guias e sarjetas, ainda que não pavimentados.
§ 2º Compete ao proprietário do imóvel à construção e conservação dos
muros, cercas e passeios, assim como do gramado dos passeios ajardinados.
Parágrafo único. O proprietários dos lotes urbanos terão o prazo de 3 (três) anos,
a partir da aprovação dessa lei, para a construção de calçada no passeio na
testada de seu lote, conforme padrão de calçada especificado na Lei do Sistema
Viário.
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CAPÍTULO XIII
DA NUMERAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Art 205. Toda edificação urbana deverá ter numeração predial em local
visível, o proprietário deverá procurar a Prefeitura para que o departamento
responsável forneça a numeração do lote da edificação.
Art 206. A marcação dos algarismos de numeração na edificação é de
competência do proprietário, devendo este obedecer:
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CAPÍTULO XIV
DOS ANÚNCIOS E CARTAZES
Art 208. A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros
públicos, bem como nos lugares de acesso comum, depende de licença da
Prefeitura, sujeitando o contribuinte da taxa respectiva.
§ 1º Inclui-se na obrigatoriedade deste Artigo todos os cartazes, letreiros,
programas, quadros, painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e mostruários,
luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos,
distribuídos, afixados ou pintados em paredes, muros, tapumes, veículos ou
calçadas.
§ 2º Inclui-se ainda na obrigatoriedade deste Artigo os anúncios que,
embora postos em terrenos ou propriedades de domínio privado, forem visíveis ou
audíveis dos lugares públicos.
§ 3º Excetuam-se desta obrigação as propagandas visuais de identificação
do local de funcionamento de comércio e serviços, desde que aplicadas na própria
edificação dos mesmos.
Art 209. A propaganda falada em lugares públicos, por meio de
ampliadores de voz, alto-falantes propagandistas, assim como feitas por meio de
cinema ambulante, ainda que muda, está igualmente sujeita à prévia licença e ao
pagamento de taxa respectiva.
Art 210. Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazes
quando:
I- Pela sua natureza provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito
público;
II - De alguma forma prejudiquem os aspectos paisagísticos da cidade,
seus panoramas naturais, monumentos típicos e históricos;
III - Sejam ofensivas à moral ou contenham dizeres desfavoráveis a
indivíduos, crenças e instituições;
IV - Obstruam, interceptem ou reduzam o vão das portas e janelas e
respectivas bandeiras;
V- Contenham incorreções de linguagem;
VI - Façam uso de palavras em língua estrangeira, salvo aquelas que, por
insuficiência de nosso léxico, a ele se hajam incorporado;
VII - Pelo seu número, tamanho ou má distribuição, prejudiquem o aspecto
das fachadas.
Art 211. Os pedidos de licença para a publicidade ou propaganda por
meio de cartazes ou anúncios deverão mencionar:
I- A indicação de locais em que serão colocados ou distribuídos os
cartazes ou anúncios;
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CAPÍTULO XV
DAS CONSTRUÇÕES ABANDONADAS E DE RISCO DE DESABAMENTO EM
IMÓVEIS URBANOS
Art 219. É proibido manter construções em imóveis urbanos em estado
de abandono ou com risco de desabamento.
Art 220. Edificações com risco de desabamento deverão ser evacuadas
pela Defesa Civil, e demolidas pela prefeitura se o proprietário não o fizer dentro do
prazo estipulado pelo órgão público, em notificação com laudo técnico por
profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia –
CREA, ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU.
Parágrafo Único: As custas dos serviços serão lançadas ao proprietário do
imóvel, acrescida de 10% de taxa de administração pela elaboração dos
mesmos.
Art 221. Considera-se em estado de abandono:
I- Construções iniciadas, independente da porcentagem de edificação, e
interrompidas por mais de 01 (um) ano, sem cerca de proteção;
II- Construções que não abrigam moradores há mais de 01 (um) ano, em
evidente estado de danificação.
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TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA
CAPÍTULO I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS,
COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS
Seção I
Das Indústrias e do Comércio Localizado
Art 227. Nenhum estabelecimento comercial ou industrial poderá
funcionar sem prévia licença da Prefeitura, a qual só será concedida se observadas
às disposições deste Código e as demais normas legais e regulamentares
pertinentes.
Parágrafo único. O requerimento deverá especificar com clareza:
I- O ramo do comércio ou da indústria, ou o tipo de serviço a ser
prestado;
II - O local em que o requerente pretende exercer sua atividade.
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Art 228. Não será concedida licença para funcionamento fora dos locais
determinados pela Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano aos estabelecimentos
que pela natureza dos produtos, pelas matérias-primas utilizadas, pelos
combustíveis empregados, ou por qualquer outro motivo possam prejudicar a
saúde pública.
Art 229. A licença para o funcionamento de açougues e padarias,
confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros
estabelecimentos congêneres, será sempre precedida de exame do local e da
aprovação da autoridade competente.
Art 230. Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura, o
prédio e as instalações de todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial ou
prestador de serviços deverão ser previamente vistoriados pelos órgãos
competentes, em particular no que diz respeito às condições de higiene e
segurança, qualquer que seja o ramo de atividade a que se destina.
Parágrafo único. O alvará de licença só poderá ser concedido após informações,
pelos órgãos competentes da Prefeitura, de que o estabelecimento atende as
exigências estabelecidas neste Código.
Art 231. Para efeito de fiscalização, o proprietário do estabelecimento
licenciado colocará o alvará de localização em lugar visível e o exibirá a autoridade
competente sempre que esta o exigir.
Art 232. Para mudança de local de estabelecimento comercial ou
industrial deverá ser solicitada à necessária permissão à Prefeitura que verificará
se o novo local satisfaz as condições exigidas.
Art 233. A licença de localização poderá ser cassada:
I- Quando se tratar de negócio diferente do requerimento;
II - Como medida preventiva, a bem da higiene, da moral ou do sossego
e segurança pública;
III - Se o licenciado se negar a exibir o alvará de localização à autoridade
competente, quando solicitado a fazê-lo;
IV - Por solicitação da autoridade competente, provados os motivos que
fundamentarem a solicitação.
§ 1º Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado;
§ 2º Poderá ser igualmente fechado todo estabelecimento que exercer
atividades sem a necessária licença expedida em conformidade com o que
preceitua esta Seção.
§ 3º A cassação da licença será sempre precedida de processo
administrativo, tendo o cassado amplo direito à defesa perante o Conselho
Municipal de Planejamento de Jardim Alegre, devendo recorrer a ele no
prazo máximo de 30 (trinta) dias, durante o qual o estabelecimento
permanecerá fechado até a expedição de parecer do Conselho Municipal de
Planejamento de Jardim Alegre que seja favorável a isso.
Seção II
Do Comércio Ambulante
Art 234. O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de
licença especial da Prefeitura, mediante requerimento do interessado.
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CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Art 239. A abertura e fechamento dos estabelecimentos industriais,
comerciais e de crédito, obedecerão aos horários estipulados neste Capítulo,
observados as normas da Legislação Federal do Trabalho que regula a duração e
condições.
Parágrafo único. Para os estabelecimentos industriais, comerciais e de crédito
localizados em Zonas proibidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano o
horário de funcionamento estará sujeito à consulta à vizinhança e à determinação
do Conselho Municipal de Planejamento de Jardim Alegre.
Art 240. Os estabelecimentos comerciais e de serviços obedecerão ao
horário de funcionamento das 8:00 (oito) horas às 18:00 (dezoito) horas, de
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segunda à sexta-feira, e no sábado das 8:00 (oito) horas às 12:00 (doze) horas
salvo as exceções desta lei.
§1º Aos mesmos horários estão sujeitos os escritórios comerciais em
geral, as seções de venda dos estabelecimentos industriais, depósitos, e demais
atividades em caráter de estabelecimento que tenham fins comerciais.
§ 2º Poderão funcionar mediante prévia autorização do Prefeito Municipal,
em dias especiais, até as 22:00 (vinte e duas) horas os estabelecimentos
comerciais e de serviços.
Art 241. Para a indústria localizada dentro das Zonas delimitadas pela
Lei de Uso e Ocupação do Solo, o horário é livre;
Art 242. Estão sujeitos a horários especiais:
I. De 0:00 (zero) a 24:00 (vinte e quatro) horas nos dias úteis, domingos
e feriados:
a). Postos de gasolina;
b). Hotéis e similares;
c). Hospitais e similares.
II. De 6:00 (seis) às 22:00 (vinte e duas) horas: padarias;
III. De 8:00 (oito) às 19:00 (dezenove) horas, de segunda a sábado:
a). Supermercados;
b). Mercearias;
c). Lojas de artesanato;
d). Comércio de produtos agropecuários.
IV. Funcionamento livre:
a). Restaurantes, sorveterias, confeitarias, bares, cafés e similares;
b). Cinemas e teatros;
c). Bancas de revistas;
d). Boates e casas de diversão pública.
V. Nos sábados, até as 22:00 (vinte e duas) horas:
a). Salões de beleza;
b). Barbearias.
VI. De 5:00 (cinco) às 19:00 (dezenove) horas, inclusive aos sábados:
a). Casas de carnes;
b). Peixarias.
VII. De 8:00 (oito) às 23:00 (vinte e três) horas, inclusive aos sábados,
domingos e feriados, nas Zonas de Comércio e Serviços: Lan Houses, cyber cafés
e cyber offices, entre outros estabelecimentos comerciais que oferecem locação de
computadores e máquinas para acesso à internet, utilização de programas e de
jogos eletrônicos
VIII. De 8:00 (oito) às 22:00 (vinte e duas) horas: farmácias.
IX. De 6:00 (seis) às 21:30 (vinte e uma) horas e (trinta) minutos, de
segunda à sexta e, de 6:00 (seis) às 18:00 (dezoito) horas, aos sábados: os
portos e transportadoras de areia.
§ 1º As farmácias quando fechadas poderão, em caso de urgência,
atender ao público a qualquer hora do dia ou da noite.
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CAPÍTULO III
DISPOSIÇÃO FINAL
Art 246. Este Código entrará em vigor após a sua devida publicação,
revogadas as disposições em contrário, especialmente o Código de Posturas
anterior, Lei Municipal N o ___/19___.
Prefeito Municipal
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SUMÁRIO
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