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A Gestalt-Terapia surgiu no início da década de 50, a partir das reflexões de Friederich

Perls, Psicólogo e psicoterapeuta alemão, Frederick Fritz Perls nasceu em 1893 e faleceu
em 1970. Estudou Medicina em Berlim depois da Primeira Guerra Mundial, tendo-se
especializado em psicanálise. Depois da tomada de poder de Hitler, refugia-se na África do
Sul onde fundou um Instituto de Psicanálise e posteriormente para os Estados Unidos da
América, onde juntamente com um grupo de intelectuais norte-americanos desenvolveu
esta nova abordagem. Deste grupo os mais destacados foram Paul Goodman, Laura
Polsner (esposa de Perls), Isadore From, Paul Weisz, Lotte Weisz, Elliot Shapiro, Alison
Montague e Sylvester Eastman. . Em 1946 emigra para os Estados Unidos da América,
vindo a sofrer uma grande influência da corrente gestaltista. Com a sua mulher Laura
Perls, desenvolve uma terapia a partir dos fundamentos do Gestaltismo. Em 1951 publica
o livro Gestalt Therapy, mas as suas concepções passam despercebidas. É a partir de
meados da década de 60 que a Gestalterapia passa a ter aceitação. As suas concepções
e princípios de trabalho influenciaram fortemente as terapias então surgidas nos Estados
Unidos da América.
A Gestalt-Terapia resultou da síntese criativa de várias tendências culturais filosóficas e
psicológicas que, no período pós -guerra, revelaram novos paradigmas.
As várias contribuições teóricas formadoras desta abordagem foram a Psicologia da
Gestalt (Wertheimer, köhler e Koffka), Teoria de Campo (Lewin), Teoria Organísmica
(Goldstein) que são em seu conjunto uma proposta de campo estrutural, não
associacionista e holística do fenômeno psicológico.
Outras influências importantes adviram do pensamento do filósofo S. Friedländer
(Indiferença Criativa), da Psicanálise, da experiência pessoal de Perls de análise individual
com Reich e Karen Horney, bem como do Existencialismo e da Fenomenologia, na qual
Perls foi treinado por Isadore From e finalmente por filosofias orientais, especialmente o
Zen.
O primeiro livro publicado por Friederich Perls, antes do nascimento da Gestalt-Terapia, foi
"The Ego, Hunger and Aggression"(1942), onde expressa de forma condensada sua crítica
à teoria de Freud. Esta obra se torna o pilar de um novo modelo psicoterapêutico, que tem
suas bases contidas em "Gestalt Therapy: Excitement and Growth in the Human
Personality" de F. Perls, R. Hefferline e P. Goodman (1951).
Um ano após esta publicação foi fundado o Gestalt Institute of New York e a partir daí
Perls passou a divulgar seu método de psicoterapia, criando e dirigindo grupos e
seminários pelos Estados Unidos e Canadá. Em 1964 passa a residir em Esalen, na
Califórnia onde coordenou workshops, lecionou e passou a ser amplamente conhecido
como expoente de um método psicoterápico inovador e viável. A Gestalt-Terapia se torna
então um dos métodos terapêuticos largamente difundidos nos Estados Unidos e no
mundo, até os dias de hoje.
A Gestalt-terapia, por ser uma abordagem existencial*, acredita no potencial humano, crê
que as pessoas podem encontrar seu caminho na vida e assumir sua responsabilidade por
esta. A maturidade nada mais é do que a responsabilidade pela própria vida e é
exatamente neste sentido que esta abordagem trabalha, ajudando as pessoas a tornarem-
se mais maduras emocionalmente a partir de uma maior conscientização a respeito de si
mesmas.

Um dos objetivos centrais nesta terapia é mostrar ao cliente um caminho de maior


autonomia e independência, baseando-se no autosuporte, contando com seus recursos
internos. A ênfase da Gestalt-Terapia está na totalidade da experiência, no que ela é e no
que poderá ser, no sentido de explorar novas possibilidades de comportamento, e não no
"falar sobre".
Embora o foco do processo terapêutico seja o presente, a experiência passada tem sua
importância a partir da forma como afeta o "agora", surgindo como situações inacabadas,
estrutura de caráter e formas de ser no mundo.
Ela sofre influencia do do Humanismo
O Humanismo se faz presente pela crença no potencial humano de crescimento e auto-
transformção. Segundo Frederick Perls*, fundador da Gestalt-terapia, o ser humano tende
a repetir padrões esteriotipados. A terapia vem para romper as esteriotipias e abrir
caminho para mil novas possibilidades do ser.
Essa abordagem NÃO trabalha para o ajustamento do sujeito à sociedade. Pelo contrário,
quer promover sujeitos autênticos; e, para que isso seja possível, o terapeuta também
deve ser uma pessoa autêntica. Nesse terreno não se pode falar em neutralidade por parte
do terapeuta, pois este deve usar-se inteiramente a serviço do processo terapêutico do
cliente, compartilhando com ele experiências, sensações e emoções que afloram nessa
relação. Essa relação pessoa-a-pessoa é preconizada por sua base existencialista.

Ela sofre influencia da Fenomenologia

A Gestalt-terapia é também criada com influências da fenomenologia, por isso fica com o
que se mostra, o fenômeno, com o que parece óbvio (mas mesmo assim temos, muitas
das vezes, dificuldade de enxergar. Dentre os fenômenos a serem observados é de
particular importância estar atento à linguagem corporal do cliente, porque o não-verbal
revela mais do que as palavras previamente pensadas. É uma abordagem de elementos
da consciência. A conscientização é a tarefa principal do terapeuta, pois é isto que gerará
espontaneamente a mudança.

Aqui propõe-se que as pessoas possam vivenciar plenamente seu "aqui-e-agora" e que
possam se dar conta de como fazem para não estar pleno no momento presente. Para
ajudar o cliente nesta tarefa o terapeuta faz perguntas do tipo: "o que?" e "como?",
raramente pergunta "por que?".
Segundo esta teoria, perguntas do tipo: "O que está acontecendo neste momento?", "O
que você está sentindo agora?", "Como é seu medo agora?", "De que maneira você se
afasta das pessoas?", por ex., ajudam a trazer os sentimentos à tona no momento atual,
produzindo experiências imediatas e não frias racionalizações. Não espera-se uma
verbalização excessiva.

Valorizar o presente não é negar o passado ou o futuro. Se uma questão do passado


continua demandando energia faz parte de uma "passado-presente". Se uma pré-
ocupuação a respeito de algo futuro toma nossos pensamentos no momento atual, é
porque é um "futuro-presente". Tudo isto é importante, é visto e não rechaçado. A técnica
utilizada aqui é orientar aos pacientes que contem desse passado ou futuro no momento
presente, como se estivessem vivenciando a situação naquele exato momento. Por
exemplo: Ao invés de falar sobre um trauma infantil, o cliente pode ser incentivado a
dramatizar essa situação no consultório. Espera-se que assim, com a ajuda do terapeuta e
estando num ambiente seguro, ele possa dar novos significados e criar novas saídas pra
essa história.

É uma abordagem não-interpretativa pela parte do terapeuta; cabe ao cliente criar seus
próprios significados.

Na GT trabalha-se com o conceito de polaridades, dicotomias existentes dentro do eu. Por


ex: anjinho X demônio; passivo X ativo; doador X usurpador, etc. O objetivo é ajudar às
pessoas a reconhecerem e aceitarem seus pólos opostos, fortalecendo assim seu self.

O conceito de situações inacabadas diz respeito a sentimentos e sensações interrompidas,


não vivenciadas plenamente pelo sujeito, que, por isto, roubam energia enquanto não
atingem sua plena expressão. É preciso identificar as situações na história da pessoa que
não estão plenamente encerradas e trabalhar para que um desfecho (real e/ou emocional)
se dê. Isto ajuda a pessoa a viver de forma mais plena. Por ex: Uma mulher que carregue
consigo uma mágoa em relação ao pai, mas precise cuidar dele neste momento, pode ser
que não se dê conta de seu sentimento. Porém, enquanto não puder perceber, aceitar e
integrar tal sentimento em sua relação com ele, talvez nunca consiga ser de fato uma boa
cuidadora.
Papel do terapeuta
Casos contra indicados

Oração da Gestalt

Oração da Gestalt
(Fritz Perls)

"Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas.


Eu sou eu, você é você. Não estou neste mundo para
viver de acordo com as suas expectativas.
E nem você o está para viver de acordo com as minhas.
Mas....
Se por acaso nos encontrarmos, é lindo.
Se não, não há o que fazer."

Comentário:
Essa é uma oração de uma abordagem da psicologia chamada Gestalt, que tem
como foco levar às pessoas a restaurar o contato consigo, com os outros e com o
mundo.
A oração não trata de um individualismo exagerado, e sim de uma maneira de viver
em sociedade e consigo mesmo muito mais realista e muito mais respeitosa, onde
cada um respeita o limite do outro e os seus próprios limites!
Essa é a mensagem que fica: "É importante estarmos bem com nós mesmos, para
ficarmos bem com os outros!"

Então, faço votos que vocês, carnavalescos ou não, fiquem bem nesta terça-feira
de carnaval e, após, durante todo o ano que está por vir, para o bem de vocês e
para o bem de todos que de vocês precisarem. Sorte na vida para todos!!!

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