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DANOS EM TRANSFORMADORES

O objetivo deste material é fornecer informações básicas sobre danos em


transformadores, baseado em normas específicas que tratam sobre estes
danos através de curvas tempo-corrente, para efeito de proteção de
sobrecarga nestes equipamentos. As curvas de danos em transformadores são
definidas nas normas IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers),
com base na avaliação da potência nominal (kVA) e em pontos pré-definidos
de tempo e múltiplos da corrente nominal. A corrente nominal do transformador
(In) / Full Load Amperag e (FLA) é a capacidade nominal de corrente à
temperatura ambiente e referenciada à elevação de temperatura admissível.

1) Curvas de capacidade de resistência (Danos)


A norma IEEE-C57.109 define as características de danos em transformadores
a óleo (ver tabelas 1 a 3). A norma IEEE-C12.59 define as características de
danos em transformadores do tipo seco (ver tabelas 4 e 5).

Tabela 1 – TRANSFORMADORES IMERSOS EM ÓLEO


FALHAS FREQUENTES (DANOS MECÂNICOS) OU FALHAS
INFREQUENTES (LESÃO TÉRMICA)
x Corrente (A pu) Tempo (seg.) 1:(kVA) 3: (kVA)
2 1800 5-500 15-300
3 300 5-500 15-300
4.75 60 5-500 15-300
6.3 30 5-500 15-300
11.3 10 5-500 15-300
25 2 5-500 15-300
35 1.02 5-100 15-300
40 0.78 5-75 15-75
Tabela 2 – TRANSFORMADORES IMERSOS EM ÓLEO
1: (kVA): 501-1667
3: (kVA): 501-5000
FALHAS INFREQUENTES (LESÃO TÉRMICA)
x Corrente (A pu) Tempo (seg.)
2 1800
3 300
4.75 60
6.3 30
11.3 10
25 2
FALHAS FREQUENTES (DANOS MECÂNICOS)
x Corrente (A pu) Tempo (seg.)
0.7 / Z 2551 x z^2
0.7 / Z 4.08
1.0 / Z 2

Tabela 3 – TRANSFORMADORES IMERSOS EM ÓLEO


1: (kVA): 1.668-10.0000
3: (kVA): 5.001-30.000
FALHAS INFREQUENTES (LESÃO TÉRMICA)
x Corrente (A pu) Tempo (seg.)
2 1800
3 300
4.75 60
6.3 30
11.3 10
25 2
FALHAS FREQUENTES (DANOS MECÂNICOS)
x Corrente (A pu) Tempo (seg.)
0.5 / Z 5000 x z^2
0.5 / Z 8
1.0 / Z 2
Tabela 4 – TRANSFORMADORES SECOS
1: (kVA): 1-500
3: (kVA): 15-500
FALHAS INFREQUENTES (LESÃO TÉRMICA) E FALHAS FREQUENTES
(DANOS MECÂNICOS)
x Corrente (A pu) Tempo (seg.)
3.5 100
11.2 10
25 2

Tabela 5 – TRANSFORMADORES SECOS


1: (kVA): 501-1667
3: (kVA): 501-5000
FALHAS INFREQUENTES (LESÃO TÉRMICA)
x Corrente (A pu) Tempo (seg.)
3.5 100
11.2 10
25 2
FALHAS FREQUENTES (DANOS MECÂNICOS)
x Corrente (A pu) Tempo (seg.)
0.7 / Z 2551 x z^2
0.7 / Z 4.08
1.0 / Z 2

2) Corrente de magnetização ou ponto de Inrush

Os valores mais comuns são 8 a 12 vezes a corrente nominal para um tempo


de 0,1 segundo. Outro ponto menos comum é 25 vezes a corrente nominal em
0,01 segundo.
3) Exemplo 1

Traçar as curvas de danos de um transformador trifásico 1000 kVA, 4160-


480/277V, triângulo-estrela aterrado, imerso em óleo, com um impedância de
6,0%. Considere os dois casos de falhas: lesão térmicas e danos mecânicos.

• Calcular a corrente nominal IN (FLA)


IN (FLA) = 1000 kVA / (1,732 x 4.16 kV) = 139A

• Transformador trifásico imerso em óleo de 1000 kVA: pontos de lesões


térmicas conforme tabela 02
I 1800s = 2 x 139A = 278A
I 300s = 3 x 139A = 417A
I 60s = 4.75 x 139A = 660A
I 30s = 6.3 x 139A = 876A
I 10s = 11.3 x 139A = 1.571A
I 2s = 25 x 139A = 3.475A

• Se o transformador está ligado em triângulo-estrela aterrado, os


dispositivos de proteção do lado primário sentirão apenas 58% (1/√3 da
corrente secundária, para uma falta fase-terra no secundário. Deve-se,
deslocar os pontos de danos calculados inicialmente com um
fator de 58%, mantendo os tempos.
I’ 1800s = 0.58 x 2 x 139A = 161A
I’ 300s = 0.58 x 3 x 139A = 242A
I’ 60s = 0.58 x 4.75 x 139A = 383A
I’ 30s = 0.58 x 6.3 x 139A = 508A
I’ 10s = 0.58 x 11.3 x 139A = 911A
I’ 2s = 0.58 x 25 x 139A = 2016A

• Calcular os dados de danos mecânicos conforme tabela 2.


t 2551xZ^2= 2551 x (0.06)^2 = 9.2s
I 2s = 139A / Z = 139 / 0.06 = 2316A
I 4.08s = 0.7 x 139A / Z = 0.7 x 139 / 0.06 = 1622A
I 9.2s = 1662A
• Mais uma vez, deslocar pontos de danos para o primário multiplicando
por 0,58.
I’2s = 0,58 x2316A = 1668A
I’4.08s = 0,58 x1622A = 941A
I’ 9.2s = 0,58 x 1662A = 941A

• Calcular os pontos de Inrush.


Inrush12xIN = 12 x 139A = 1668A (0,1s)
Inrush25xIN = 25 x 139A = 3475A (0,01s)

Os resultados estão plotados na figura 01.

In

Figura 01: curvas de danos e pontos de Inrush transformador do exemplo 1


4) Exemplo 2

Repetir o exemplo 1 considerando agora que o transformador possui o


secundárioaterrado por alta impedância (resistor de aterramento). Neste caso
as correntes de falta fase-terra no secundário são reduzidas para valores
inferiores à corrente nominal do transformador, logo não é necessário deslocar
valores de correntes de danos do secundário para o primário. A figura 02
mostra as curvas de danos e pontos de Inrush para este caso.

In

Figura 02: curvas de danos e pontos de Inrush transformador do exemplo 1


5) Exemplo 3

Traçar as curvas de danos e Inrush de um transformador trifásico de 1500 kVA,


13800-480/277V, triângulo-triângulo, tipo seco, impedância de 5,75%.
Considere o caso de falhas pouco frequentes (lesões térmicas) para esta
aplicação.

• Calcular a corrente nominal IN (FLA)


IN = 1500 kVA / (1,732 x 13,8 kV) = 62,8A

• Transformador trifásico seco de 1500 kVA: pontos de lesões térmicas


conforme tabela 05
I 100s = 3,5 x 62,8 = 220A
I 10s = 11,2 x 62,8A = 703A
I 2s = 25 x 62,8A = 1570A

• Se o transformador está ligado em triângulo-triângulo, os dispositivos de


proteção do lado primário sentirão apenas 87% (√3/2 da corrente
secundária, para uma falta fase-fase no secundário. Deve-se, portanto,
deslocar os pontos da curva danos inicial, com um fator de 87%,
mantendo os tempos.
I’ 100s = 0,87 x 3,5 x 62,8 = 191A
I’ 10s = 0,87 x 11,2 x 62,8A = 612A
I’ 2s = 0,87 x 25 x 62,8A = 1366A

• Calcular os pontos de Inrush.


Inrush12xIN = 12 x 62,8A = 754A (0,1s)
Inrush25xIN = 25 x 62,8A = 1570A (0,01s)

Os resultados estão plotados na figura 03.


In

Figura 02: curvas de danos e pontos de Inrush transformador do exemplo 1

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