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Turma e Ano:ECA/2015

Matéria / Aula: ECA/13


Professor: Ângela Maria Silveira
Monitor: Victor Assumpção

Aula 13

Crimes e Infrações administrativas

Crimes

O legislador prevê e tipifica umas condutas como infração penal por entender que
são extremamente gravosas. O sujeito passivo será sempre a criança e o adolescente. O
Juiz competente é o da vara criminal e não o da Vara da Infância e da Juventude.

Ler artigos 225, 226 e 227 do ECA

O artigo 227 elucida que os crimes definidos no ECA são de ação penal pública
incondicionada, ou seja, o legitimado para a propositura da ação será sempre o Ministério
Público por se tratar da garantia de direitos fundamentais.

DOS CRIMES EM ESPÉCIE

Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de


gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10
desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica,
declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do
neonato:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

O legislador exige que os hospitais mantenham em cadastro todo o atendimento da


parturiente por 18 anos. Caso isso não aconteça, incide o tipo penal.

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A mãe tem que sair do hospital com a declaração de nascido vivo para poder
registrar a criança

Crítica ao dispositivo em questão: quando o legislador se refere ao encarregado do


serviço ou dirigente do estabelecimento, não é especificado de maneira clara quem seria o
sujeito ativo da conduta. Há quem critique e quem argumente que o artigo 228 seria
inconstitucional por não obedecer ao princípio da legalidade onde o tipo penal deve ser
claro no que diz respeito ao autor do fato.

Esse tipo é omissivo (“deixar de”), logo não admite tentativa

A punição é a título de dolo e culpa.

Crítica: Pela CF, os tipos em que crianças e adolescentes forem vítimas as penas
devem ser mais severas. Então, verifica-se que o legislador não atendeu a orientação do
direito constitucional.

Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de


gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como
deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

O legislador já é mais específico, pois se reporta diretamente ao agente do fato.

Tipo próprio, omissivo.

Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar
em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à apreensão sem observância das
formalidades legais.

Os artigos anteriores tratavam da saúde. Este já começa a tratar da liberdade.

A única autoridade com atribuição para cuidar da criança infratora é o conselho


tutelar (artigo 105 e 136).

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Tipo penal atrelado aos artigos 106 e seguintes que tratam das garantias individuais.

Artigo 3 e 4 da Lei 4898 (Abuso de Autoridade) e artigo 148 do CP podem entrar em


conflito com o dispositivo em comento, porém este deve incidir se tratando de criança e
adolescente devido ao princípio da especialidade, ao melhor interesse da criança e do
adolescente, a doutrina da proteção integral e ao princípio da prioridade absoluta

Discute-se na doutrina se o artigo 230 constituiu tipo comum ou próprio. Entende-se


como tipo comum porque pelo CPP qualquer um pode prender um indivíduo em
flagrante, mas aqueles que entendem como tipo próprio entendem que pela própria
mecânica das palavras do legislador o tipo já se configura como tal.

O artigo 230 trata de um crime permanente, ou seja, se protrai no tempo.

As formalidades do parágrafo único estão previstas nos artigos 106, 171, 172, 173, 174,
175, 176 e 178, ECA.

Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de
fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à
pessoa por ele indicada:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Tipo omissivo. Também incide o princípio da especialidade de forma que não sejam
aplicados a Lei 4898 e o artigo 148 do CP.

Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a
constrangimento:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Mais comum dentro da nossa sociedade. Quem tem autoridade sobre a criança e o
adolescente são os pais. Todos que detenham o menor sob sua guarda em razão da
autoridade, lei, guarda ou vigilância podem ser os sujeitos ativos desse tipo.

Distinção entre os artigos 136 (maus tratos) e 146 (obrigar a criança a fazer alguma
coisa fora da lei) do CP.

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Art. 234. Deixar a autoridade competente, sem justa causa, de ordenar a imediata liberação de
criança ou adolescente, tão logo tenha conhecimento da ilegalidade da apreensão:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Elemento normativo: “sem justa causa”

Discute-se quem poderia ser o autor desse tipo penal. O delegado? o promotor de
justiça, em que pese as disposições do artigo 241? O Juiz e o Promotor têm foro com
prerrogativa de função diferentemente do delegado.

Tipo omissivo que se torna um grande instrumento na mão do delegado quando o


autor do ato infracional é apreendido por primeira passagem por porte de arma, tráfico de
drogas... A lei, a princípio, não permite a apreensão, mas existe a ressalva do “sem justa
causa”.

Art. 235. Descumprir, injustificadamente, prazo fixado nesta Lei em benefício de adolescente
privado de liberdade:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Elemento normativo: injustificadamente

Existem muitos prazos previstos na lei, por exemplo os de internação.

Nesse dispositivo não é feita referência a criança, mas somente a adolescente, pois já é
um procedimento para a apuração de ato infracional.

O prazo máximo de internação é de 3 anos com reavaliação a cada 6 meses da


medida. Além disso, a medida de internação pode ser aplicada até os 21 anos de idade,
desde que o ato infracional tenha sido cometido antes dos 18 anos.

Supondo que um menor tenha cometido o ato infracional com 15 anos e 7 meses e foi
internado. Em todas as reavaliações conclui-se que o menor ainda não está em condições
de voltar a ser livre. Com isso, o jovem completa 19 anos e continua internado. O prazo de
3 anos foi ultrapassado. Esse tipo penal não existe. Incide abuso de autoridade da Lei 4898.
Se o descumprimento do prazo se der com indivíduo que passou dos 18 anos e está
cumprindo medida que pode ir até 21 anos, o tipo do artigo 235 é descaracterizado e
ocorre o abuso de autoridade.

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Tipo próprio. Não cabe tentativa.

Art. 236. Impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, membro do Conselho Tutelar ou
representante do Ministério Público no exercício de função prevista nesta Lei:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Visa dar condições para que Conselho Tutelar e MP possam atuar efetivamente na
garantia dos direitos fundamentais

Art. 237. Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei
ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto:
Pena - reclusão de dois a seis anos, e multa.

Fim especial de agir, dolo específico: a pessoa subtrai não para ficar com a criança,
mas sim para colocá-la em um lar substituto. Não há necessidade dessa criança ser
efetivamente inserida no lar substituto, basta que seja comprovada qual foi a intenção do
agente.

Quando há a subtração, mas não para colocar a criança em família substituta temos o
tipo penal do artigo 249 do CP.

Quando a pessoa se recusa a devolver a criança temos o artigo 248 do CP.

Discussão: a questão do arrependimento do artigo 249 do CP pode ser aplicada ao


237 do ECA? Há necessidade de previsão legal. Mas a tendência jurisprudencial é de se
aplicar

Art. 238. Prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou
recompensa:
Pena - reclusão de um a quatro anos, e multa.
Parágrafo único. Incide nas mesmas penas quem oferece ou efetiva a paga ou recompensa.

O artigo 13 do ECA diz que a mãe não é obrigada a querer ficar com o filho, basta que
o hospital seja comunicado para que o caso seja encaminhado para a Vara da Infância e,
posteriormente, ocorra o processo de adoção.

Pupilo: caso do tutor

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Artigo 245, parágrafo 1º, CP se assemelha ao dispositivo em questão devido a
obtenção de lucro. Há quem defenda que esse artigo do CP teria sido revogado pelo 238
do ECA. Entretanto, revogação deve ser expressa e não implícita. Também há quem diga
que o artigo 238 do ECA depende da paga ou recompensa, de modo que o dinheiro deve ir
a frente, isto é, o caso do pai que almeja o lucro imediato e faz parte da negociação. O
artigo 245, parágrafo 1º, CP versa sobre o desejo da obtenção do lucro, ou seja, não
necessariamente o pai irá obter lucro.

Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente
para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro:
Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa.
Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude: (Incluído pela Lei nº
10.764, de 12.11.2003)
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência.

É o caso do tráfico internacional de crianças.

Tipo formal.

Competência da Justiça Federal.

Doutrina e jurisprudência advogam a tese de que esse artigo revogou o artigo 245,
parágrafo 2º, CP.

Parágrafo único: Não há concurso material de crimes, mas sim soma de penas

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Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de
sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº
11.829, de 2008)
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de
2008)
§ 1o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo
intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou
ainda quem com esses contracena. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)
§ 2o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o crime: (Redação dada pela Lei nº
11.829, de 2008)
I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la; (Redação dada pela Lei
nº 11.829, de 2008)
II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou (Redação
dada pela Lei nº 11.829, de 2008)
III – prevalecendo-se de relações de parentesco consangüíneo ou afim até o terceiro grau, ou por
adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem, a qualquer outro título,
tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Trata do crime de pedofilia

A lei tenta abranger todas as possíveis situações sobre a pedofilia.

Discussão: é necessária a prova da idade real do menor para a caracterização do tipo?


Hoje, a jurisprudência tem entendido que não há necessidade de prova e muita das vezes
nem se chega até a criança. O que não se deseja é a banalização dos menores como objetos
sexuais.

Art. 241. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo
explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº 11.829,
de 2008)
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

Como fica a situação do indivíduo que cria a cena e vende? A tendência da doutrina é do
pós fato impunível, ou seja, existe a absorção do artigo 241 pelo 240 do ECA

Nos artigos 240 e 241 temos um tipo misto alternativo, ou seja, a realização de vários
verbos não implicarão em vários tipos penais. É um único tipo.

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Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por
qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou
outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou
adolescente: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens de que
trata o caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
II – assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores às fotografias, cenas ou
imagens de que trata o caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
§ 2o As condutas tipificadas nos incisos I e II do § 1o deste artigo são puníveis quando o
responsável legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de desabilitar o acesso
ao conteúdo ilícito de que trata ocaput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Publicidade da cena.

A lei efetivamente estabelece uma pena um pouco menor, mas a competência pode ser da
Justiça Federal. Existe a possibilidade de as redes sociais ultrapassarem a fronteira do
estado.

Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma
de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou
adolescente: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
§ 1o A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena quantidade o material a que
se refere o caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
§ 2o Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades
competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A e 241-C desta Lei,
quando a comunicação for feita por: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
I – agente público no exercício de suas funções; (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
II – membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades institucionais,
o recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes referidos neste
parágrafo; (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado
por meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à notícia feita à
autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário. (Incluído pela Lei nº 11.829,
de 2008)
§ 3o As pessoas referidas no § 2o deste artigo deverão manter sob sigilo o material ilícito
referido. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

A posse é punível, mas a pena é menor.

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A lei prevê no parágrafo primeiro uma causa de diminuição de pena e há uma crítica, pois,
a lei já é pequena. Há quem argumente que o objetivo desse dispositivo é diminuir a
aplicação do princípio da bagatela.

Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou


pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer
outra forma de representação visual: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui,
publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material produzido na
forma do caput deste artigo.(Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Forma vinculada da prática do tipo (“por meio de”)

É importante adequar o fato ao tipo penal de forma perfeita. A conduta deve se adequar
especificamente.

Art. 241-D. Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança,
com o fim de com ela praticar ato libidinoso: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
I – facilita ou induz o acesso à criança de material contendo cena de sexo explícito ou
pornográfica com o fim de com ela praticar ato libidinoso; (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
II – pratica as condutas descritas no caput deste artigo com o fim de induzir criança a se exibir de
forma pornográfica ou sexualmente explícita. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

A lei pune o indivíduo que alicia criança para com ele praticar ato libidinoso. Não é com
outra pessoa.

Quando o adolescente aceita o ato a partir de 14 anos não há tipo penal.

É um tipo formal. Não há necessidade de praticar o ato. Basta o fim.

Como a lei fala qualquer meio de comunicação, a “cantada” presencial é atípica.

O artigo 218 do CP a criança tem que praticar o ato. O tipo do ECA, não.

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