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Mas a forma como o mesmo via a formação das religiões deveria ser guiada por
um espirito livre, um espirito de reflexão que reflete em si mesmo. Um espirito
consciente de si no tocante a sensibilidade. A religião necessita de um espírito para
ser conduzida, mas este espírito deve primeiramente conhecer-se a si próprio para em
seguida conhecer o próximo. A “filosofia apoia-se nas mesmas bases da religião,
enquanto o objeto de ambas é idêntico, isto é, a razão universal existente em si e por
si”. (HEGEL, 1980, p.361). Sendo o espírito aquele que orienta a religião, ele deve
em primeiro lugar ter consciência de si próprio, para fazer com que essa religião seja
revelada com clareza a todos os povos. É complicado o homem ter conhecimento do
próprio Deus, mas através do espírito que rege a religião, e até mesmo do espírito que
rege o próprio homem, é possível que o homem tenha conhecimentos das várias
qualidades que Deus possui. Todos os povos têm sua própria forma de se conectar
com o seu lado místico, o seu lado sensível ou melhor dizendo o lado intuitivo do ser.
E esse comportamento é o mesmo em todos os homens de todos os povos, desde o
mais primitivo como os índios até mesmo o da sociedade mais desenvolvida, sem
falar no homem europeu que era modelo na época de Hegel de homem evoluído
intelectualmente. Essa reflexão que a religião traz em si, é algo que é herdado em um
segundo estágio pela condição de filosofia que também passa pelo campo das artes e
da estética como sendo conhecimentos intuitivos. O homem toma consciência das
coisas no imediato e construo seu conhecimento, mas nunca jamais deve se conter, se
estacionar, é um eterno questionasse para chegar aquilo que pode ser mais próximo da
verdade. O homem só é inteiramente livre quando ele realmente se questionar
passando do imediatismo para o consciencialismo da coisa. É um eterno retornar de
consciência. A religião não deve ser levada como algo ultrapassado ela é a base desse
construísse. A sociedade moderna de hoje se ver na condição de desmitificar os mitos
por meio do conhecimento cientifico, mas acaba menosprezando o sensível. A
religião é a base desse conhecimento, não devemos negar sua importância para
sociedade moderna. Por que com os conflitos e guerras do passado onde o grande
espirito da realidade passou em suas contradições e dialéticas aprendeu a fazer um
conhecimento mais consciente de si. A igreja católica de hoje é uma igreja consciente
de seus atos do passado diferente da que esteve na idade média, isto é, o espirito do
passado ainda estava em seu estado primitivo, ainda no conhecimento imediato das
coisas. Os homens eram ainda cegos de sua realidade, a religião verdadeira estava
longe de ser dita como tal. A religião é revelada através da consciência-de-si, ou seja,
através do espírito divino. Nos cultos, nas celebrações que acontecem em várias
religiões, o espírito se manifesta no homem de forma exterior e principalmente de
forma interior, sendo assim, há uma junção do exterior com o interior. O espírito é
sabido como consciência-de-si, e é imediatamente revelado a esta consciência, pois é
a própria; por isto se diz que a natureza divina é o mesmo que é a humana: e é esta
unidade o que se contempla (HEGEL, 1980, p.190).
Referências: