Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Ginástica de Academia – Prof. Ms. Euripedes Barsanulfo Gonçalves Gomide e Prof. Esp. Jander
Gonçalves Rolo
GINÁSTICA DE ACADEMIA
Batatais
Claretiano
2017
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
796.4 G62g
ISBN: 978-85-8377-541-6
CDD 796.4
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Ginástica de Academia
Versão: fev./2017
Formato: 15x21 cm
Páginas: 116 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 10
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 12
5. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 12
ANEXO 1
1. EXEMPLO DE PERIODIZAÇÃO: 4 SEMANAS.................................................... 114
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Conteúdo
Conteúdos relacionados com algumas atividades práticas desenvolvidas nas
academias que se relacionam com músicas, movimentos, posturas, habilida-
des e coordenação motora. Tipos de aulas dadas para o trabalho teórico e
prático da Ginástica de Academia.
Bibliografia Básica
LEITE, J. A. Academias: estratégias para o sucesso. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
NOVAES, J. S.; VIANNA, J. M. Personal training e condicionamento físico em academia.
2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
SILVEIRA NETO, E. Ginástica de Academia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
Bibliografia Complementar
ALTER, M. J. Ciência da flexibilidade. Tradução de Maria da Graça Figueiró da Silva. 2.
ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
EVANGELISTA, A. L.; EVANGELISTA, A. G. Treinamento funcional: uma abordagem
prática. São Paulo: Phorte, 2013.
FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2. ed.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
GERALDES, A. A. R. Ginástica localizada: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint,
1993.
NOGUEIRA, E. M. Ginástica de Academia: métodos e sistemas. Rio de Janeiro: Sprint,
1987.
7
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente se-
lecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados
em sites acadêmicos confiáveis. É chamado "Conteúdo Digital Integrador" porque é
imprescindível para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referência. Juntos,
não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementares) e a leitu-
ra de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência, a densidade
e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de estudo obrigató-
rios, para efeito de avaliação.
8 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno, seja bem-vindo!
Iniciaremos o estudo de Ginástica de Academia, no qual
você obterá as informações necessárias para o embasamento
teórico da sua futura profissão e para as atividades que virão.
Procuramos elaborar um conteúdo capaz de proporcionar
fundamentos para um futuro profissional de Educação Física que
irá atuar no mercado de academias, em especial na área de Gi-
nástica Coletiva.
Na Unidade 1, abordaremos brevemente o histórico da gi-
nástica que fez parte da vida do homem pré-histórico enquanto
atividade física, pois detinha um papel importante para sua so-
brevivência, expressa na necessidade vital de atacar e defender-
-se. Trataremos da evolução das aulas em grupo e da metodo-
logia de treinamento, partindo da ginástica de manutenção que
era praticada nos Estados Unidos em 1970 até os dias atuais, e
dos métodos desenvolvidos no trabalho da ginástica em grupo,
com base nas principais escolas de formação no mundo. Iremos
também refletir sobre o conceito dos métodos francês, alemão,
calistênico e sueco.
Na Unidade 2, estudaremos alguns conceitos sobre musi-
calidade, tempo, contratempo, frase musical e importância da
música na sessão de ginástica, além de abordar os elementos
constituintes da música nas aulas de Ginástica Coletiva. Aborda-
remos alguns tópicos sobre a didática nas aulas de ginástica e a
intervenção do profissional na aula, como: atuação nas questões
de planejamento, instrução verbal e gestual, organização em re-
lação aos materiais utilizados, opinião e abordagem para o alu-
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 9
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) Coordenação: compreende a ação conjunta do siste-
ma nervoso central e da musculatura esquelética, den-
tro de uma sequência de movimentos objetivos (WEI-
NECK, 1991).
10 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 11
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARTAXO, I. Ritmo e movimento. Guarulhos: Phorte, 2003.
MANSO, J.; VALDIVIELSO, M.; CABALLERO, J. Bases teóricas del Entrenamiento
Deportivo. Madrid: Gymnos,1996.
WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1991.
______. Manual do treinamento esportivo. 2. ed. São Paulo: Manole, 1989.
5. E-REFERÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA. E. E. PAULINA ROSA. Capacidades físicas. Disponível em: <http://
educadorfisico.wordpress.com/2009/03/30/capacidades-fisicas/>. Acesso em: 12 ago.
2016.
EDUCAÇÃO FÍSICA NA MENTE. Capacidades físicas. Disponível em: <http://
educacaofisicanamente.blogspot.com.br/2012/01/capacidades-fisicas.html>. Acesso
em: 12 ago. 2016.
12 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1
BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Objetivos
• Refletir sobre o breve histórico da ginástica.
• Conhecer a evolução das aulas em grupo.
• Identificar os principais métodos da Ginástica Coletiva.
Conteúdos
• Histórico da ginástica.
• A evolução da ginástica em grupo como metodologia de treinamento.
• Principais métodos de Ginástica Coletiva.
13
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
14 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar nossa primeira unidade de estudo: você está
preparado?
Nesta unidade, iremos conhecer um pouco do histórico da
ginástica e sua evolução. Abordaremos os principais métodos de
ginástica que foram importantes para chegar onde estamos e
analisaremos a evolução da ginástica como um dos métodos de
treinamento para a melhora e manutenção da saúde e da quali-
dade de vida das pessoas.
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 15
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
16 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 17
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
18 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 19
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Método francês
Esse método era formado por um conjunto de exercí-
cios com movimentos conduzidos, no qual a contração muscu-
lar prolongada agia continuadamente durante a amplitude do
movimento.
Os exercícios eram classificados em:
1) jogos;
2) evoluções;
3) flexionamentos;
4) movimentos mímicos educativos;
5) desportos individuais e coletivos.
Esse método foi inspirado no Método Natural de Hébert,
do qual resultou o Regulamento Geral da Educação Física adota-
do pelo exército francês (GUIMARÃES, 2007).
O método francês preocupava-se com o aperfeiçoamento
motor, considerando as dimensões anatomofisiológicas, dando
ênfase nas qualidades físicas mais utilizadas na vida cotidiana,
ou seja, na economia de energia, no desenvolvimento físico in-
tegral, no aumento da resistência orgânica, além de valorizar ap-
tidões por meio dos exercícios naturais, repudiando os artificiais
(CARVALHO, 2009).
É possível observar que o método francês era voltado para
a manutenção das funções diárias do indivíduo, aumentando a
resistência por meio de exercícios, para que o dia de trabalho e
as atividades rotineiras fossem menos exaustivos.
20 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Método sueco
Na Suécia, os estudiosos propunham um método de edu-
cação física com finalidades higiênicas e corretivas, integrando
exercícios racionais e tendo em vista o composto por exercícios
analíticos, racionais, simples e localizados, e tinha abrangência
pedagógica, militar, médica e estética (CARVALHO, 2009).
Não existia uma classificação rígida de exercícios. No en-
tanto, o esquema do Real Instituto Central de Ginástica de Esto-
colmo agrupou os exercícios em marchas, exercícios formais ou
fundamentais (equilíbrio, destreza, corridas, saltos, suspensão e
jogos) e relaxamento (GUIMARÃES, 2007).
Seu objetivo era desenvolver o corpo humano por meio de
exercícios racionais, sempre partindo dos mais simples para os
mais complexos (MALTA, 1998).
O método sueco desenvolvia, além do físico, aptidões ra-
cionais e pedagógicas, mas ao mesmo tempo rígidas, com a in-
fluência militar nos exercícios, como, por exemplo, as marchas e
os exercícios formais.
Método alemão
Na Alemanha, o método de ginástica era executado em
aparelhos e em contato com a natureza, tendo um caráter peda-
gógico, de formação moral e disciplinar. Houve também a intro-
dução de aparelhos portáteis na ginástica, o improviso na ativi-
dade corporal, a valorização do ritmo e o contato do corpo com
o solo (CARVALHO, 2009).
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 21
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Método calistênico
Inspirada no método sueco, a calistenia defendia uma gi-
nástica com exercícios livres e ritmados, na qual homens, mu-
lheres e crianças podiam praticá-la sem que fossem ginastas. A
princípio, a calistenia foi usada nos EUA como ginástica feminina;
posteriormente, foi introduzida na escola, sendo praticada por
ambos os sexos. Divulgada pela Associação Cristã de Moços, ti-
nha como princípio a higiene e a educação (CARVALHO, 2009).
Este método era formado por um conjunto de exercícios
executados com música, com movimentos rápidos, ritmados e
com paradas bruscas. Era praticado com aparelhos leves ou à
mão livre, visando grandes massas musculares, com o objetivo
de manter boa atitude e permitir o perfeito funcionamento das
grandes funções e órgãos.
De acordo com Guimarães (2007), na América do Sul, Al-
fredo Wood foi o grande apologista da calistenia, que consistia
em exercícios de:
• marcha;
• braços e pernas;
• tronco e região posterossuperior, inferior, laterais, ab-
dominais, ombros e escápulas;
• equilíbrio e, para terminar, novamente marcha.
Apesar da influência sueca, podemos analisar que a dife-
rença deste método está nos exercícios ritmados e na utilização
de música para a execução dos movimentos. A calistenia é a
grande influência das ginásticas oferecidas nas academias, que
têm incorporado a música aos exercícios como uma motivação
aos praticantes.
22 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 23
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder as questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
A seguir, responda às questões propostas a fim de conferir
seu desempenho no estudo desta unidade:
1) Qual foi a primeira modalidade de ginástica implantada nas academias na
década de 1980?
a) Step training.
b) Spinning.
c) Localizada.
d) Aeróbica.
24 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) d. 4) a.
2) a. 5) c.
3) c.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da primeira unidade, que abordou bre-
vemente o histórico da ginástica, sua evolução e os métodos que
mais influenciaram na ginástica aplicada nas academias de hoje.
Não deixe de ver o Conteúdo Digital Integrador, que am-
pliará seu conhecimento sobre o assunto. É necessário continuar
o seu aprendizado para a contínua aquisição de conhecimento.
Vamos seguir para a próxima unidade?
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 25
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
6. E-REFERÊNCIAS
CARVALHO, V. Ginástica na escola. Sobral: UVA, 2009. Disponível em: <www.ebah.
com.br/content/ABAAABDRUAB/ginastica-na-escola>. Acesso em: 12 ago. 2016.
GUIMARÃES, F. História da ginástica – Origem da ginástica. 2007. Disponível em:
<http://www.fabioguimaraes.com.br/historia.html>. Acesso em: 12 ago. 2016.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONTURSI, T. L. Ginástica de Academia. Rio de Janeiro: Sprint, 1986.
LIMA, P.; ELBAS, M. Ginástica de Academia: ginástica estética em academia. Rio de
Janeiro, Sprint, 1986.
MALTA, P. Step aeróbico e localizado. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
SANTOS, M. Â. A. Manual de Ginástica de Academia. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.
26 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2
MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE
ACADEMIA
Objetivo
• Conhecer os principais elementos da musicalidade relacionada às aulas de
Ginástica de Academia.
Conteúdo
• Musicalidade nas aulas de ginástica.
27
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
28 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1. INTRODUÇÃO
Na Unidade 1, você estudou resumidamente a história da
ginástica e os principais métodos que influenciaram na formata-
ção atual das aulas de ginástica nas academias, além da evolução
da ginástica como metodologia de treinamento.
Já nesta segunda unidade você estudará os principais ele-
mentos da musicalidade voltada para as aulas e as possíveis in-
tervenções que o profissional pode fazer nas aulas de ginástica.
Veremos a importância da música na motivação dos pra-
ticantes e na elaboração da aula. Estudaremos também os ele-
mentos musicais e como utilizá-los na formatação das coreogra-
fias, nas várias modalidades de atuação.
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 29
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
30 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 31
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
32 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 33
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
body-systems2/musica-ajuda-a-determinar-ritmo-da-
-aula-e-incentivo-aos-alunos/ >. Acesso em: 22 ago 2016.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A seguir, responda às questões propostas a fim de conferir
seu desempenho no estudo desta unidade:
1) Em uma aula de ginástica aeróbica, utilizamos aula a música como fator
motivador e para elaboração da coreografia. Ela é formada pelo tempo
(batida mais forte), seguido pelo contratempo (batida mais suave). A essa
combinação de tempo e contratempo chamamos compasso musical. Para
as aulas de Ginástica Coletiva, utilizamos geralmente músicas com:
a) compassos binário e ternário.
b) apenas compasso binário.
c) compassos binário e quaternário.
d) apenas compasso quaternário.
e) compassos binário, ternário e quaternário.
34 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) d.
2) c.
3) c.
5. CONSIDERAÇÕES
Nesta Unidade 2 abordamos a musicalidade nas aulas de
Ginástica de Academia. É apenas o começo dos estudos para
você realmente se tornar qualificado nesta área. É necessá-
rio continuar o seu aprendizado para a contínua aquisição de
conhecimento.
Somente para lembrar, sempre recorra a artigos, como
mostramos no Conteúdo Digital Integrador, para continuar
aprendendo sobre os conteúdos abordados. Assim, você solidifi-
cará seus conhecimentos na área.
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 35
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
6. E-REFERÊNCIA
KLEBER PERSONAL TRAINING. Musicalidade em aulas de ginástica. Disponível em: <
http://www.kleberpersonal.com.br/dicas.htm >. Acesso em: 22 ago. 2016.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARTAXO, I. Ritmo e movimento. Guarulhos: Phorte, 2003.
MATOS, O. Atividades físicas em academias. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
36 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3
DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE
ACADEMIA
Objetivos
• Identificar os principais itens do ensino da ginástica.
• Analisar as diretrizes para intervenção do profissional nas sessões de Gi-
nástica de Academia.
Conteúdo
• Didática nas aulas de Ginástica de Academia.
37
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
38 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1. INTRODUÇÃO
Na Unidade 2 você estudou os principais elementos da
musicalidade voltada para as aulas de ginástica. Nesta unida-
de estudaremos o assunto referente à didática em Ginástica de
Academia.
Procuraremos analisar as ações do professor para uma boa
aula e para um melhor acompanhamento pelos alunos.
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 39
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
40 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 41
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
42 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 43
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
44 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A seguir, responda às questões propostas a fim de conferir
seu desempenho no estudo desta unidade:
1) Segundo Mesquita (1997), a instrução produz uma mensagem, que é a
unidade da comunicação, e a interação entre os indivíduos (professor ×
aluno) ocorre quando uma série de mensagens é intercambiada. A instru-
ção pode ser:
a) verbal e intelectual.
b) verbal e gestual.
c) somente verbal.
d) verbal, gestual e cinestésica.
e) nenhuma das anteriores.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) b.
2) e.
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 45
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
5. CONSIDERAÇÕES
Na Unidade 3 falamos sobre a didática nas aulas de ginás-
tica. É necessário continuar seus aprofundamentos para a contí-
nua aquisição de conhecimento e aperfeiçoamento no assunto.
Sempre recorra aos artigos citados no Conteúdo Digital
Integrador para continuar pesquisando sobre os conteúdos que
abordamos. Este tema é um dos mais importantes na nossa área
de atuação e será usado não só na Ginástica de Academia, mas
em outras áreas de desenvolvimento.
6. E-REFERÊNCIAS
BRAUNER, V. L. P. Novos sistemas de aulas de ginástica: procedimentos didáticos (?)
na formação dos professores. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 28,
n. 2, p. 211-219, jan. 2007. Disponível em <http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/
article/view/65/73>. Acesso em: 12 ago.
MARCASSA, L. Metodologia do ensino da ginástica: novos olhares, novas perspectivas.
Revista Pensar a Prática, UFG, Goiânia, v. 7, n. 2, p. 171-186, 2004. Disponível em:
<http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/94/2379>. Acesso em: 12
ago.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MESQUITA, R. M. Comunicação não-verbal: relevância na atuação profissional. Revista
Paulista de Educação Física. v. 11, n. 2, p. 155-163, 1997.
NETTO, E. S. Ginástica de Academia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
SANTOS, M. Â. A. Manual da Ginástica de Academia. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.
46 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4
METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE
ACADEMIA
Objetivos
• Conhecer os principais métodos da Ginástica de Academia.
• Refletir sobre a metodologia de cada método.
• Identificar as tendências para as aulas de ginástica.
Conteúdos
• Metodologia da Ginástica de Academia.
• Principais modalidades de Ginástica Coletiva.
1) Não se esqueça de ler os livros da bibliografia indicada para que você am-
plie e aprofunde seus horizontes. Esteja sempre com o material didático
em mãos e discuta a unidade com seus colegas e com o tutor. Sempre que
surgir uma dúvida sobre o conteúdo estudado, volte e recomece a leitura.
3) Se precisar, anote a frase ou parte do texto que você não entendeu, envie
para o seu tutor a distância e peça para que ele explique o conteúdo de
outra maneira.
47
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
48 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1. INTRODUÇÃO
No início desta unidade, vamos estudar as principais moda-
lidades oferecidas nas academias de ginástica. Abordaremos em
cada modalidade seu objetivo, os meios e métodos usados para
variação de cada aula, os equipamentos utilizados, os passos bá-
sicos, e falaremos sobre dicas para uma boa aula e tópicos que
fazem necessários para seu desenvolvimento como profissional.
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 49
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
50 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 51
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
52 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 53
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
54 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 55
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
7) calcanhar trás;
8) tcha-tcha;
9) tap;
10) cowboy/galope.
Padrões de movimento simultâneo são aqueles movimen-
tos executados com apoio simultâneo de ambos os pés sobre a
lona. Possuem os seguintes passos:
1) básico;
2) polichinelo;
3) polisapato/tesoura;
4) canguru/duplo;
5) twist.
As aulas de minitrampolim podem ser estruturadas da
seguinte forma:
1) aquecimento;
2) coreografias de treinamento cardio;
3) exercícios compulsórios;
4) esfriamento;
5) alongamento.
O aquecimento inicia-se fora do trampolim, seguido de
uma coreografia cardio com os movimentos alternados e simul-
tâneos em cima do minitrampolim, com o objetivo de adaptação
à superfície e finalização do aquecimento. A parte principal da
aula é composta pelas coreografias cardio e tem o objetivo de
condicionamento do sistema cardiorrespiratório, utilizando os
movimentos compulsórios (agachamentos, exercícios de equilí-
brio – core –, entre outros) na compensação dos padrões moto-
res. Em seguida, uma coreografia de esfriamento e, na fase final
56 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 57
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
58 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 59
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
60 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 61
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
62 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Componentes da bicicleta
A bicicleta estacionária é basicamente composta por nove
componentes principais, que são:
1) frenagem (manopla de resistência);
2) guidão;
3) pedivela;
4) pedal;
5) quadro;
6) volante (roda);
7) suporte caramanhola (garrafinha);
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 63
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
8) selim (banco);
9) movimento central.
Para segurança dos praticantes, devemos instruir em
relação aos itens a seguir:
1) Selim: proporciona uma posição sentada confortável
na bicicleta, onde a distância ajustada entre o selim e
os pedais deve colocar o corpo do aluno em uma po-
sição que lhe permita que os joelhos estejam ligeira-
mente flexionados (de 10 a 30 graus no centro motor
da base para proporcionar a pedalada mais eficiente).
A movimentação do banco para frente e para trás pos-
sibilita pequenos ajustes com base no comprimento
das pernas, tipo de corpo e capacidade física.
2) Guidão: destina-se a dar ao aluno a sensação de uma
bicicleta outdoor, porém tendo a possibilidade de ajus-
tar-se para permitir que cada aluno tenha mais apoio e
se sinta mais seguro desenvolvendo a postura correta
para pedalar e manter a estabilização do tronco. Total-
mente ajustável, proporciona conforto para os prati-
cantes de estatura diferentes.
3) Frenagem: o controle da carga de trabalho é feito pela
manopla de resistência. Com a prática, o aluno apren-
derá a variar a carga para mudar o foco de acordo com
o objetivo da aula. Em algumas marcas e modelos, a
manopla também é usada como freio. Se o aluno se
sentir fora de controle, poderá aumentar a carga ou
utilizar o equipamento para atingir um nível confortá-
vel de pedalada.
4) Volante: permite que a marcha sustente as pedaladas
rítmicas em rpms. O aluno terá que gastar energia para
64 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Ajustes
O ajuste correto permite que o aluno distribua melhor seu
peso entre o selim, os pedais e o guidão, de forma que o sistema
esquelético possa suportar este peso, ao em vez de sobrecarre-
gar a musculatura das costas e dos membros superiores. Ajustes
a serem feitos:
1) Ajuste da altura do selim: a altura está diretamente re-
lacionada com o comprimento dos membros inferiores
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 65
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
66 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 67
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
68 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 69
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
70 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 71
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
72 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Aquecimento
Deve ter de 5 a 10 minutos de duração e tem como objetivo:
1) aumento da temperatura muscular;
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 73
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Método de treino
É parte principal da aula, na qual devemos aplicar o método
de treinamento específico designado para o dia.
Alongamentos
Devemos alongar a musculatura peitoral, costas, trapézio
e músculos cervicais, tríceps braquial, glúteos, isquiotibiais, qua-
dríceps e tríceps sural.
Intensidade
O professor deve transmitir ao aluno a intensidade pedida,
utilizando percentuais da FC ou a PSE (Percepção Subjetiva de
Esforço) como parâmetro.
74 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 75
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Relacionamento
Devemos recepcionar os alunos na porta da sala e identi-
ficar os iniciantes. O professor deve pedir a avaliação física (se
houver), regular a bicicleta e fornecer as informações técnicas
aos iniciantes.
Cabe ao professor bastante entusiasmo e carisma em to-
das as aulas.
Apresentação pessoal
O professor tem de estar com vestimentas corretas para
a modalidade, com boa aparência, boa postura corporal e
profissional.
Habilidades técnicas
O professor deve ser eficiente nas correções, saber ade-
quar as atividades aos alunos que necessitem ter um bom des-
locamento em sala, domínio da turma e perfeita execução física.
Planejamento
O professor deve sempre respeitar uma programação,
montar sua aula e utilizar adequadamente os materiais.
Didática
O professor deve ter criatividade, boa comunicação, boa
metodologia de instrução e utilizar a musicalidade de forma
eficaz.
76 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 77
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
78 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1) agonista/antagonista;
2) localizadas por articulação;
3) simples ou alternada;
4) mista.
O número de séries e de subséries deverá estar de acordo
com o que se pretende trabalhar. Se você quer uma série de for-
ça, ela deverá ter poucas repetições com maior carga. Quando o
parâmetro é a resistência, deve ter maior número de repetições
e pouca carga.
A seguir, citamos alguns métodos e suas aplicações:
1) Método da pirâmide truncada: a carga é aumentada
à medida que as repetições são diminuídas (pirâmide
decrescente) ou é aumentada à medida que as repeti-
ções aumentam (pirâmide crescente).
• Objetivo: aumento do recrutamento de unidades
motoras (somação), servindo também para dimi-
nuir os riscos de lesões, pois a carga é aumentada
gradativamente. Estimula unidades motoras de di-
ferentes potenciais de excitação, incrementando
a força dinâmica de maneira direta e a resistência
muscular de maneira indireta. Procura também
vencer os estímulos inibitórios emitidos pelo órgão
tendinoso de Golgi.
a) Séries: de 4 a 5.
b) Repetições: de 2 a 15.
c) Intervalo: de 1 a 5 minutos.
d) Limitações: com pesos próximos do máximo, é
importante a presença de um professor.
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 79
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
80 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
b) Séries: de 3 a 4.
c) Intervalo: de 1 a 2 minutos.
d) Limitações: nenhuma.
4) Método da pausa/descanso: o método consiste em
realizar uma repetição máxima, ou quase máxima, de
um movimento, uma pausa de 10 a 15 segundos e mais
uma repetição, até completar 4 a 6 repetições. Outra
variação é trabalhar em blocos de 3 ou 4 repetições,
com intervalos de 10 a 15 segundos, até completar 9 a
12 repetições.
• Objetivo: retardar a incapacidade em realizar es-
forços intensos provocados pelo acúmulo de ácido
lático e do débito de O2, ou seja, utilização primor-
dial do sistema ATP-CP. As pausas favorecem o res-
tabelecimento do fluxo sanguíneo. Há também uma
menor exploração de acetilcolina nas junções neu-
romusculares, retardando, assim, a fadiga. Dessa
forma, a taxa de degradação proteica e o trabalho
mecânico são altos.
a) Repetições: de 4 a 12.
b) Intervalo: de 10 a 15 segundos entre as repeti-
ções e 1 a 2 minutos entre as séries.
c) Séries: de 3 a 4.
d) Limitações: não se deve treinar esse método
por mais de quatro semanas consecutivas de-
vido ao impacto nas articulações, ligamentos e
tendões.
5) Método das múltiplas séries: consiste em duas ou três
séries de aquecimento com cargas sucessivamente
maiores, seguidas por várias séries com a mesma car-
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 81
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
82 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 83
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
84 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 85
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
86 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 87
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
88 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 89
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
90 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
a) Séries: de 3 a 4.
b) Repetições: de 10 a 20.
c) Intervalo: de 2 a 3 minutos entre cada série de
exercícios.
d) Limitações: só tem viabilidade a utilização des-
te método em horários de pouco movimento
na sala.
19) Método drop-set: consiste na execução de uma série
até o esgotamento total, quando o peso é diminuído
em até 40% e a série é novamente iniciada até novo
esgotamento total. A carga pode ser diminuída de 1 a
4 vezes.
• Objetivo: recrutar fibras de diferentes potenciais
de ação, aumentar o recrutamento de unidades
motoras e, também, o esgotamento das fontes
energéticas.
a) Séries: de 2 a 4.
b) Repetições: até 20 repetições.
c) Intervalo: de 1 a 2 minutos.
d) Limitações: exige um planejamento prévio de
todos os pesos utilizados no treinamento.
Hoje em dia, podemos trabalhar nas aulas de ginástica lo-
calizada com vários materiais que auxiliam no desempenho do
trabalho e nas várias formas de execução para motivar nossos
alunos. A criatividade do professor poderá ajudar na elaboração
de rotinas que proporcionarão um resultado de excelência, tanto
estético como fisiológico. Na maioria das salas de aula das aca-
demias de ginástica, os materiais mais comumente encontrados
são:
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 91
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1) halteres;
2) barras com anilhas;
3) caneleiras;
4) elásticos;
5) steps;
6) barras fixas e paralelas;
7) colchonetes.
Lembramos que a ginástica localizada é muito semelhan-
te à musculação e que a maioria dos conceitos utilizados são os
mesmos. Sendo assim, os conceitos de Fisiologia e os princípios
de treinamento desportivo devem estar diretamente ligados ao
planejamento das sessões.
Dividindo o seu planejamento em macrociclo, mesociclo e
microciclo, você estará estruturando seu trabalho de maneira a
atender aos objetivos propostos.
O macrociclo é a divisão anual do treinamento, compos-
ta por mesociclos que normalmente correspondem às divisões
mensais, e aos microciclos, que são as divisões semanais. Nos
microciclos iniciais, deve-se periodizar os alunos, ou seja, pre-
pará-los para alcançar seus objetivos. Um trabalho gradual e
coerente com certeza fará uma melhor obtenção de resultados
posteriores.
Segundo alguns estudos, o gasto médio de kcal/hora em
uma aula de ginástica localizada, medido por meio de calorime-
tria indireta, dependerá de algumas variáveis, como: intensidade
da aula, carga utilizada, ritmo (em BPM) e peso corporal do pra-
ticante. Porém, com o uso de um analisador metabólico, chegou-
-se a uma média entre 350 a 500 kcal/hora.
92 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 93
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
94 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Postura adequada
Mantenha os ombros para trás, o quadril para a frente e os
joelhos relaxados. Evite hiperestender os joelhos. Evite hiperes-
tender a coluna, principalmente quando movimentar os braços.
Use uma inclinação total do corpo quando estiver subindo e des-
cendo da plataforma. Não incline (flexão de tronco) para frente
a partir do quadril.
Os joelhos nunca devem estar flexionados em mais de 90
graus ao subir no step: escolha a altura correta para cada aluno.
Evite movimentos de giro para principiantes; para os demais, es-
ses movimentos devem ser restritos.
Antes de iniciarmos a proposta de ensinar o step, é impor-
tante estruturar um plano de trabalho, por meio do qual todas as
habilidades pertinentes à modalidade sejam ministradas dentro
de uma hierarquia de procedimentos coerente com a condição
de aprendizagem de nossos alunos.
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 95
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
96 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 97
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
98 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
© GINÁSTICA DE ACADEMIA 99
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
2.6. TENDÊNCIAS
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A seguir, responda às questões propostas a fim de conferir
seu desempenho no estudo desta unidade:
1) José Paulo, profissional de Educação Física, atua em uma academia que
oferece aula de Power Local. Uma de suas turmas é composta por alunos
iniciantes e, para atendê-los de maneira eficiente e segura, são utilizados
alguns princípios do treinamento desportivo, adaptados à aula de Power
Local.
mundo”. Uma aula de step training com duração de uma hora é dividida
em cinco partes:
a) Aquecimento, fase aeróbica, fase de retorno, fase localizada e
relaxamento.
b) Aquecimento, fase aeróbica, fase anaeróbica, fase de fortalecimento
e relaxamento.
c) Aquecimento, fase aeróbica, fase localizada, fase de retorno e
relaxamento.
d) Alongamento, fase aeróbica, fase de retorno, fase localizada e
relaxamento.
e) Alongamento, fase aeróbica, fase de retorno, volta à calma e
relaxamento.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) d. 4) a.
2) e. 5) a.
3) e.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final do nosso estudo, porém, você deve con-
tinuar a se manter atualizado sobre o conteúdo, pois, para estar
apto a compreender e discutir sobre a metodologia de Ginásti-
ca de Academia, é necessário que você continue pesquisando
e estudando sobre o tema. Além disso, esses conteúdos são de
extrema importância para dar prosseguimento à sua formação
profissional.
6. E-REFERÊNCIAS
PROFESSOR GABRIEL FRANZ. Jump. Disponível em: <https://sites.google.com/site/
professorgabrielfranz/jump>. Acesso em: 12 ago. 2016.
SILVA, R. A.; OLIVEIRA, H. B.; FERNANDES FILHO, J. Glossário de termos técnicos
aplicados ao ciclismo indoor. Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, n. 76, set. 2004.
Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd76/indoor.htm>. Acesso em: 12 ago.
2016.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACHOUR JÚNIOR, A. Bases para exercícios de alongamento: relacionado com a saúde
e no desempenho atlético. Londrina: Midiograf, 1996.
ALMEIDA FILHO, N. P. Musculação aplicada à ginástica localizada: métodos de
treinamento e programa de aula para força e resistência. 3. ed. Londrina: Midiograf,
1994.
ALTER, M. J. Ciência da flexibilidade. Tradução de Maria da Graça Figueiro da Silva. 2.
ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
BLOISE, D. M. Ginástica localizada: 1000 exercícios com acessórios. Rio de Janeiro:
Sprint, 1998.
CEAS, B. et al. Ginástica aeróbica e alongamento. São Paulo: Manole, 1987.
CONTURSI, T. L. B. Flexibilidade e alongamento. 20. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
COSTA, M. G. Ginástica localizada. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998a.
ANEXO 1
SEMANA 2
Quinta- Sexta-
Segunda-Feira Terça-Feira Quarta-Feira
Feira Feira
Int.
09:00 Montanha
Extensivo
High
18:00 Int. Extensivo Montanha
Endurance
Int.
19:30 Montanha
Extensivo
SEMANA 3
Segunda- Quinta- Sexta-
Terça-Feira Quarta-Feira
Feira Feira Feira
Int.
09:00 Montanha
Intensivo
Int.
19:00 Int. Intensivo Montanha
Extensivo
Int.
19:30 Montanha
Intensivo
SEMANA 4
Segunda- Quinta- Sexta-
Terça-Feira Quarta-Feira
Feira Feira Feira
Int. Int.
09:00
Intensivo Intensivo
Int.
18:00 Int. Intensivo Int. Intensivo
Intensivo
Int.
19:00 Int. Intensivo Int. Intensivo
Intensivo
Int. Int.
19:30
Intensivo Intensivo