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Como visto no desenho I , sabemos que um desenho pode ser representado em até 6
vistas, caso se faça necessário, dependendo da complexidade da peça. Preferencialmente
utiliza-se como vista principal ( vista frontal ) a que melhor define a geometria da peça,
observando também a mesma orientação do desenho de conjunto.
Normalmente utiliza-se três vistas para a execução do desenho, a vista frontal, vista
superior e vista e vista lateral ( esq/dir ).
O desenho pode ser representado em 1º ou 3º diedro, dependendo da convenção
utilizada. O exemplo abaixo representa as seis projeções ortogonais em 1º diedro:
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PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
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COTAGEM E SIMBOLOGIAS
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1 - IMPORTÂNCIA DAS NORMAS
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2 -HACHURAS ( NBR 12298/95 )
Hachura geral
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As hachuras também são utilizadas para identificação do material da peça, variando
com cada tipo de material.
De acordo com a ABNT, as hachuras identificadas para os materiais são:
Em seções finas, tais como guarnições, juntas, etc., pode-se utilizar enegrecimento
total, porém no caso de peças adjacentes devem Ter espaçamento em branco de no mínio
0,7mm.
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3 – CORTES
PERSPECTIVA
DA PEÇA
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Observações :
O corte é imaginário
O sombreamento na projeção correspondente a parte da peça que foi atingida pelo
corte. A região não sombreada indica a parte não atingida pelo corte.
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Na representação teremos a vista lateral em corte.
A seguir, temos outro exemplo, em que a peça foi cortada por um plano horizontal e a
parte de cima, retirada.
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Observação:
Pelo exposto, vimos que as vistas que não são atingidas pelo corte não sofrem
alteração em sua representação.
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Observação:
Deve ficar claro que, para o traçado da vista em corte, imaginamos retirada a parte da
peça que impedia a visão; porém, para traçado das outras vistas, a referida parte é considerada
como não retirada.
CORTE LONGITUDINAL
Corte AB
A B
CORTE TRANSVERSAL
F
Corte EF
CORTE HORIZONTAL
C D
Corte CD
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3.4 – Corte em desvio ( NBR 10067/87 )
Nas vistas em corte, os detalhes não visíveis poderão ser omitidos, desde que não
dificultem a leitura do desenho.
Se a peça apresentar detalhes colocados fora do plano de corte cuja representação se
faça necessária, desvia-se o corte a fim de alcançá-los, como no exemplo abaixo.
Este corte é chamado corte em desvio.
Observação:
As arestas formadas ( teoricamente ) pelo desvio da linha de cote não são
representadas na vista hachurada, como nos exemplos acima.
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Em peças com eixo de simetria horizontal, o meio corte é representado na parte
inferior, e peças com eixo de simetria vertical, é representado à direita.
Quando utilizamos meio corte, tem-se por convenção não se indicar os detalhes não
visíveis, mesmo na parte não cotada.
Quando se deseja mostrar apenas uma parte interna do objeto ou peça , possibilitando
esclarecer pequenos detalhes internos sem necessidade de recorrer ao corte total ou meio
corte, utiliza-se o corte parcial.
No corte parcial a parte cortada é limitada por uma linha de ruptura e pelo contorno
do desenho da peça.
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3.7 – Seções ( NBR 10067/87 ):
Para indicar de modo prático e simples, o perfil ou partes de peças, evitando vistas
desnecessárias, que nem sempre identificam a peça.
Seções traçadas sobre a própria vista ( Contorno traçado com linha estreita ).
Seção traçada com interrupção da vista ( Contorno traçado com linha larga ).
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Seções traçadas fora das vistas ( contorno com linha larga ).
Esta representação é empregada quando, na parte que se imagina retirada não houver
detalhes que necessitem ser mostrados. Obs.: O comprimento real da peça é dado pelo valor
numérico da cota.
Nervuras e braços de peças não são atingidos pelo corte no sentido longitudinal,
conforme os exemplos abaixo.
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Nos desenhos de conjuntos, eixos, pinos, rebites, chavetas, parafusos e porcas também
não são considerados cortados quando atingidos pelo corte no sentido longitudinal, conforme
exemplo abaixo.
A vista auxiliar é empregada para obter a forma real de partes que estejam fora das
posições horizontais e verticais. Para obter a vista auxiliar, projeta-se a parte inclinada
paralelamente a sua inclinação, conforme exemplo:
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3.11 – Vista Auxiliar Simplificada
Esta vista por sua facilidade de interpretação é uma das mais importantes no desenho
mecânico.
Ela consiste em representar a peça em vista única, e por meio de linhas estreitas,
completando o desenho com os detalhes que ficam esclarecidos na vista representada.
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3.13 – Desenho de Chapa
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Cálculo do desenvolvimento:
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Transição com redução concêntrica de duto retangular para redondo
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Intercessão oblíqua de dutos redondos com diâmetros diferentes
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3.14 – Conjuntos
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Outra forma de representar um desenho de conjunto é através de vista explodida,
mostrando o conjunto como se estivesse desmontado, porém fazendo correspondência de cada
detalhe. Recurso este muito utilizado em catálogos e em mancais de instrução.
As formas de indicação das partes, tendo no desenho, como na legenda, são idênticas a
um desenho de conjunto visto anteriormente.
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3.15 – Utilização de CAD para desenho
O CAD é uma ferramenta que entre outras coisas foi criada para auxiliar no projeto e
desenho ( de equipamentos ).
Basicamente são criadas linhas gráficas as quais representam as linhas do desenho,
porém com inúmeras vantagens como agilidade e flexibilidade na manipulação dos mesmos.
Os estudos e desenhos podem ser gerados em 2D ( duas dimensões ), ou em 3D ( três
dimensões ). Existem hoje uma grande variedade de programas que trabalham
especificamente com desenho. Ainda pode-se utilizar modelagem de sólidos o que agrega
especificações de material, e serve para a prototipagem virtual de equipamentos e
dispositivos.
O CAD pode ser considerado como uma automatização do desenho.
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