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História da Minha Família Campos

Sua primitiva Casa Solar em Castilla, na


Merindad de Transmiera (Santander), e desta rama foi
o Infazón (Na idade média espanhola era um membro
da baixa nobreza que combatia a cavalo,
normalmente por ter sido o segundo em uma família
de alta nobreza) Alonso de Campos que nasceu por
volta de 1212 e que em 1238 passou a servir Dom
Jaime I de Aragão na conquista de Valencia.
Mas antes da invasão romana, a cidade de
Valência era habitada por diversos povos que
praticavam comércios, rota comercial de cerâmica de
luxo. E que talvez a origem da minha família possa se
ter dado de aí.
No ano de 138 a.C. o cônsul romano Décimo
Junio Bruto Galaico licenciou suas tropas das
campanhas lusitanas. Como recompensa a galhardia e
coragem dos seus homens concedeu terras no levante
hispano, exatamente numa ilha fluvial perto da
desembocadura do rio Turia (Turius ou Tyris) que
estava estrategicamente posicionado no melhor vado
natural do rio por onde passava a Via Heraclea
conhecida depois como Via Augusta. A nova aldeia
que recebeu o nome de Valentia Edetanorum pronto
se tornou colônia.

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O autor do século IV que escreveu um resume
(Periochae) da obra do historiador latino Tito Livio
transmite a noticia da fundação da cidade (Periochae
LV, 4): lunius Brutus cos in Hispania iis qui sub
Viriatho militaverant, agros et oppidum dedit, quod
vocatum est Valentia.
Valentia foi fundada por 2000 colonos.

No ano de 75 a.C. a cidade foi parcialmente


destruída durante a guerra entre Pompeyo e Sertorio,
ficando em pé somente um edifício, no atual entorno
da Catedral de Valencia dedicado a Asclepio (deus da
medicina). E ficou abandonada por mais ou menos 50
anos. Havia alguns povos da região pré-romana que

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viviam nos campos, e sobreviviam de caça, pesca e
agricultura.
A cidade foi reconstruída a finais do
principado de Augusto, na entrada da dinastia Flavia,
graças a imigração de novos cidadãos (da península
Itálica especialmente, e também os povos que viviam
nos campos).
No século III d.C. do mesmo modo que todo
Império, Valentia atravessa uma etapa de crise, a
cidade é destruída entre 260 e 270 e reconstruída
rapidamente, mas com um perímetro inferior,
abandonam algumas das suas infraestruturas.
Ao largo do século V d.C. houve invasões de
povos germânicos. E depois da expulsão dos
bizantinos em 625 se inicia uma nova etapa de
depressão da cidade.
Próximo a invasão mulçumana viviam na
península umas 5000 milhões de pessoas, deles
200.000 visigodos e 100.000 suevos, judeus também,
mas a maioria eram hispanorromanas ou dos campos
pré-romanos.
Em 711 se produz a conquista mulçumana e a
cidade é incorporada ao Valiato de Al-Ándalus.

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Com a queda do Califato de Córdoba, através
de Abd al-Allah se exercita um governo autônomo
sobre a área de Valencia e constroem o palacete
denominado Russafa.
Entre 1087 e 1089 governada Valencia pelo
rei al-Qádir, é atacada por Al-Mundir de Lérida.
Nesse momento, voltando a minha genealogia ainda
incerta, a considerar que a família se originou dos
povos pré-romanos e que viviam nos campos logo
depois da invasão.
Em 138 a.C. existia o Campos Inicial ou 0 (e
colocarei em todos nomes fictícios comuns nessa
época nessa região), não temos registro, e o
chamaremos assim – Tiano Campos. Teve um filho
por volta do no 113 a.C. que seria o meu antepassado,
chamaremos de Quela de Campos. Depois no ano 88
a.C. nasceria o Felo de Campos, e no ano de 75 a.C.
a cidade foi destruída durante a guerra de entre
Pompeyo e Sertorio e o obriga a esconder-se nos
campos com sua família. No ano 63 a.C. nasceria a
Nela Campos e logo vivendo exclusivamente da terra
também surge a Tonica Campos no ano de 38 a.C.
Quando nasce o Giner Campos no ano de 13 a.C.
Valencia já estava sendo repovoada. E no ano 12 d.C.

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surge a Nácia Campos. Ano 37 a Oliva Campos, ano
62 o Bertomeu Campos, ano 87 a Oròsia Campos,
ano 112 o Cristòfol Campos, ano 137 o Joanot
Campos, o ano 162 a Lleocrícia Campos, o ano 187
a Choana Campos, o ano 212 a Llucina Campos, o
ano 237 o Lleobí Campos, o ano 262 a Macra
Campos e aqui começa a destruição pela queda do
Império.
287 – Mamert Campos, 312 – Abdo
Campos, 337 – Abigail Campos, 362 – Adam
Campos, 387 – Adrià Campos, 412 – Agustí
Campos; 437 – Andreu Campos e também coincide
com a invasão dos povos germânicos.
462 – Arnau Campos; 487 – Baptista
Campos; 512 – Bernat Campos; 537 – Biel
Campos; 562 – Blai Campos; 587 – Carles
Campos; 612 – Dídac Campos; 637 – Eduard
Campos; 662 – Feliu Campos; 687 – Ferran
Campos; 712 – Francesc Campos, aqui já sob a
conquista mulçumana e é incorporada ao Valiato de
Al-Ándalus.
737 – Gonçal Campos; 762 – Guillem
Campos; 787 – Ignasi Campos; 812 – Jan Campos;
837 – Jaume Campos; 862 – Jordi Campos; 887 –

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Josep Campos; 912 – Llorenç Campos; 937 – Lluc
Campos; 962 – Manel Campos; 987 – Martí
Campos; 1012 – Mateu Campos; 1037 – Nicolau
Campos; 1062 – Oriol Campos; 1087 – Pere
Campos e é governada Valencia pelo rei al-Qádir, é
atacada por Al-Mundir de Lérida.
A Batalha de Cuarte que desenvolveu em 21
de outubro de 1094 entre os povos de Mislata y Cuart
de Poblet, e Pere Campos participou.
Zayán Ibn Mardanix conhecido como Zahén,
foi o último rei mulçumano de Valencia, em 1229
chegando a um acordo de vassalo com o rei Jaime I
de Aragón, o qual facilitou a conquista do reino de
Valencia.
Até aqui Pere Campos teve Pol Campos
(1112); este teve Ricard Campos (1137); este Roderic
Campos (1162). E este em 1187 teve Vicenç Campos
e este Alonso de Campos no ano de 1212.

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Em 1238 Alonso de Campos passou a servir a
Don Jaime I de Aragão na conquista de Valencia. De
ai a família campos se espalha sobre Zamora,
Valladolid, Palencia, Léon, a Ilha de Mallorca.
Alonso ganhou o titulo de Infante e sua geração
passou a fazer parte da nobreza. Pedro de Campos
(1242) jurou sacramento e homenagem ao monarca
Don Afonso III de Aragão como deputado da Vila de
Selva entre 1265 a 1291. Pedro foi o terceiro filho de
Alonso de Campos.
No século XV o porto de Antuérpia passou a
ter grande relevância no comercio internacional.
Fortes tempestades e tsunamis na costa de Flandres
ocorridas em 1375 acabaram por criar um porto de
abrigo profundo permitindo a chegada de grandes
navios. Nessa época Pedro de Campos já havia tido
filhos e netos, Jaime de Campos em 1273, e este Flora
de Campos em 1301; ela teve Gilbert de Campos
(1327), e este a Clarindo Campos (1348).
Quando os portugueses abriram a rota
marítima para a Índia, Antuérpia se tornou um centro
de comércio ainda mais proeminente, porque o rei de
Portugal enviava quase tudo que chegava de Lisboa,
vindo da Ásia. Com os portugueses, instalou-se

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igualmente forte colônia mercantil espanhola, e um
dos pioneiros era Clarindo Campos, passando os
negócios das coroas ibéricas a fazer-se
maioritariamente por aqui.
Assim uma parte da família Campos seguia
em Espanha, a outra veio a Flandres. Clarindo
Campos teve um filho belga chamado Talen de
Campos (1373). E o seu filho já tornou o sobrenome
mais parecido com a língua em Antuérpia, com seu
filho Gregoire Van de Velde que significa de
Campos. Este crescente no comércio e apoio por parte
da nobreza por seu antepassado Alonso foi crescendo
e teve um filho, Paul Van de Velde (1430), e este teve
quatro filhos, a terceira sua filha Paulina Van de
Velde (1458), ela teve Álvaro Van de Velde em 1483.
Álvaro teve Kamer Van de Velde em 1511.
Em Portugal, dos campos de Andaluzia o
primeiro foi Sancho del Campo que veio com o rei
San Fernando, sendo um dos 200 cavaleiros de
linhagem, Sancho foi o capitão dos Reis Católicos.
Diego Campos, prefeito do estado nobre da
irmandade, ocupou o cargo de cavaleiro 24 de Sevilla.
Rodrigo Campos foi armado cavaleiro pelo próprio
rei Fernando o Católico, pelos heroicos serviços

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prestados a tomada de Moclín, Loja e Zahara em 16
de julho de 1486.
Kamer teve o pintor flamengo Lucas Van de
Velde em 1536. Lucas casou-se com a portuguesa
Margarida Rocha e tem Jacques Van de Velde em
1555 nascido em Flandres, na Bélgica. Logo Lucas e
Margarida se mudam para Lisboa e aportuguesa seu
sobrenome novamente para Campos. Lembrando
quem entre 1238 e 1253 o Martim de Campos foi um
cavalheiro contemporâneo de Dom Alfonso III de
Portugal, mostrando que a família Campos já possuía
nobres Campos não só em Espanha e Bélgica como
também em Portugal.
Jacques de Campos vive na freguesia de
Loreto, no Bairro Alto, em Lisboa, onde possuía um
comercio na rua da barroca. Morou também na rua da
portuguesa, em Lisboa. Jacques era marceneiro e
“imaginário”, isto é, era escultor de santos e imagens
religiosas em madeira.
Casou-se por volta de 1580, provavelmente na
freguesia de Loures, em Lisboa, Portugal, com Luísa
Thomé. Ele faleceu em 10 de maio de 1621 em Lisboa.
Jacques foi pai de dois filhos e cinco filhas, para
nossa genealogia, uma é importante, Antônia de Campos,
a quarta filha dentre os sete.

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Sua esposa Luísa Thomé nasceu por volta de
1560 no bairro Montemor, na freguesia de Loures, em
Lisboa, Portugal. Depois de viúva ela morou na Rua
da Portuguesa em Lisboa.
A Filha Antônia de Campos nasceu por volta
de 1589, em Lisboa – Portugal (batizada em 19 de
fevereiro de 1589, na freguesia de Loreto). Casou-se
em 4 de maio de 1611, na freguesia de Loreto, em
Lisboa, com o belga Francisco Van der Borg, nascido
em Antuérpia, filho de Jorge Van der Borg e de
Megan O’ Sullivan, Irlandesa (Origem Celta). Foi
mãe de três filhos.

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Jorge Van der Borg nasceu por volta de 1560
em Flandres, na Bélgica, era um nobre Belga. Foi pai
de pelo menos um filho.
Francisco Van der Borg que nasceu por volta
de 1586, em Antuérpia, na Bélgica. Francisco era um
nobre belga. Foi enviado à corte ibérica como
embaixador da Bélgica (naquela época governada
pelo rei da Espanha (na época Filipe III), sendo bem-
sucedido em sua tarefa. Enviado em nova missão,
“baldados foram o trabalho e o cuidado da
embaixada, e inúteis foram seus rogos junto ao rei.
Assim, envergonhado, não se animou a voltar para os
seus concidadãos, e renunciou a pátria”.

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Casou-se em 4 de maio de 1611, na freguesia
de Loreto, em Lisboa, Portugal, com Antônia de
Campos, nascida em 1589, em Loreto, filha de
Jacques de Campos e de Luísa Thomé.
Em 29 de março de 1651, um incêndio
destruiu a igreja de Loreto, em que Francisco e
Antônia se casaram.
Foi pai de três filhos. Felipe de Campos
Banderborg, nascido em Lisboa, por volta de 1615.
Casou-se em São Paulo – SP, com Margarida Bicudo,
filha do Capitão Manoel Pires.
Felipe de Campos Banderborg foi o mais
novo dos três filhos do nobre belga. Felipe tendo
acabado seus estudos de gramática no colégio de
Santo Antão (colégio jesuíta em Lisboa) foi enviado
por seus pais à Universidade de Coimbra. Já havia

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cursado algumas matérias quando, por acidente, em
uma extravagancia de estudante, “fez uma morte”.
Teve que sair de Coimbra, e por já não poder na corte
e na casa dos seus pais viver seguro, nem “gozar da
liberdade em passear em público”, tomou a resolução
de entrar para a carreira militar e vir ao Brasil.
Veio para a cidade de Salvador, onde era
amigo do Provincial da Companhia de Jesus. Mudou-
se para São Paulo, estimulado pelo jesuíta paulista
Vicente Rodrigues, que o recomendou para que
casasse com sua irmã, Margarida Bicudo. Na carta de
recomendação, Felipe é descrito como “homem
estudante e de boa capacidade”. Chegando em São
Paulo, foi tratado com agasalho urbano dos paulistas
de primeira nobreza e, entre eles, o Capitão Manoel
Pires (pai do jesuíta). Agradou-se tanto com o Capitão
Manoel Pires do dito Felipe, que veio a toma-lo por
genro.
Segundo uma versão mais romântica dos
fatos, Felipe, “vendo agitadas as cousas pelos
sucessos da guerra e concitados pelo amor da glória
humana, alistou-se como soldado voluntário, veio
para o Brasil e, do Rio de Janeiro, que é a metrópole
do Brasil, transladou-se para Paulópolis (São Paulo)”.

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Foi “cidadão de São Paulo, em cuja república
serviu repetidas vezes os cargos honrosos dela”.
Felipe era “pessoa de nobreza [...] adornado
de muita civilidade, cortês política e de boa instrução,
com lição de história, por cujas prendas se fazia
estimado e aplaudido geralmente”.
Felipe faleceu após 1681 (seu testamento é
datado de 1º de dezembro de 1681), em Santana do
Parnaíba, SP. Foi pai de sete filhos e cinco filhas.
Capitão-mor Manoel de Campos Bicudo,
nascido em 1650 São Paulo, SP. (batizado em 14 de
agosto de 1650), casou-se com Luiza Leme de Barros.
Após a morte de Luiza, casou-se com Antônia Paes
de Siqueira, filha do capitão Salvador de Oliveira
Paes. Manoel faleceu em 1722 e foi sepultado em São
Paulo, na capela da ordem terceira de São Francisco,
em cuja ordem havia sido irmão ministro.
Manoel foi sertanista de muito valor e fez 24
entradas. Para nossa genealogia, uma é importante em
1675, explorou o norte de Mato Grosso, liderando
temerário ataque contra os silvícolas.

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Manoel “foi pessoa de muita estimação e
respeito em são Paulo. Possuiu grandes cabedais,
numerosa escravatura e muitos índios que aprisionou
no sertão e que conservava sob sua administração”.
Era proprietário de fazendas em Sorocá-Mirim, Una,
Santana do Parnaíba e Sorocaba.
Em 23 de Dezembro de 1719, doou ao colégio
de Jesuítas de São Paulo a grande sesmaria que
possuía em Botucatu.
Antônio Pires de Campos, nascido em 1669,
filho do Capitão-mor Manoel de Campos Bicudo.
Antônio faleceu em 1749, em Itu.

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Antônio Pires de Campos teve quatro filhos,
Manoel de Campos Bicudo, Coronel Antônio Pires de
Campos que faleceu solteiro numa batalha contra os
caiapós, Salvador Jorge Pires e Luiza Leme.

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Manoel de Campos Bicudo, vivia na região
do atual Cuiabá, nasceu por volta de 1689, teve filhos
e filhas não registradas, sua genealogia se perde.
Acredita-se que antes de ser herdeiro de seu irmão
Coronel Antônio Pires de Campos, ele deixou uma
geração por Cuiabá e que vai chegar na minha
geração. Ele morreu por volta dos 53 anos (1742) na
aldeia do Rio das Pedras das minas de Goiás.
Pedro Vaz de Campos, batizado por volta de
1674, em Parnaíba, filho de Manoel de Campos
Bicudo. Irmão de Antônio Pires de Campos.

Teve 8 filhos, sendo um deles o Maximiano


de Oliveira Paes (1696), filho dele com Escholastica
de Oliveira Paes falecida em 1771. Ele casou em 1744
com Rita de Oliveira, ambos moradores das Minas de
Cuiabá.
Maximiano teve Eloy da Silva Campos em
1777 com oitenta e um anos, com um jovem das

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minas de Cuiabá. E da coroa portuguesa receberam a
sesmaria do Bananal, de 13000 hectares.
Em 1797, Eloy tem Lauro da Silva Campos,
sem muitas coisas sobre ele. Seu filho Cesário da
Silva Campos nascido em 1823 herda a sesmaria.
Em 1751 foi fundado por Ignácio Maciel
Tourinho o Sítio Monjolo, onde foram encontradas
pepitas de ouro no correntoso Ribeirão Cutia. Este
povoado que ficou conhecido como Rio Acima,
tornou-se um grande arraial que em 25 de junho de
1861, foi desmembrado de Cuiabá passando a
categoria de Vila, com o nome de: “Vila de Nossa
Senhora do Rosário do Rio Acima”.
Em 1841, nasce Tomé da Silva Campos, este
com 16 anos herda a sesmaria do bananal, junto do
seu primo José Rondon de Campos e Antônio Ferreira
Lemos. A região sobrevivia de trabalho escravo, as
sesmarias eram grandes extensões de terra incultas
que os reis de Portugal cediam a quem se dispusesse
a cultivá-las. Ele casou com Inês de Almeida
Campos. Teve como irmão Manoel da Silva
Campos nascido em 1856.
Manoel da Silva Campos tem dois filhos
importantes para essa genealogia com Benedita da

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Silva. Firmino de Almeida Campos nascido em 04
de fevereiro de 1902. Teria Manoel 46 anos. Ele
também teve Helena Gerônima de Campos no ano
de 1900 – Alta, loira e dos olhos azuis.
Firmino de Campos possui parte das terras
que faziam antigamente parte da sesmaria, ele vivia
de sustento da terra, no que seria o atual Nobres no
ano de 1963 (emancipação). Suas terras eram
localizadas anteriormente ao atual Balneário Dona
Máxima em Nobres (fundado em 2011). Também
possuía terras no povoado, no centro da cidade, sobre
a avenida Juscelino Kubitschek.

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Helena Gerônima de Campos casa com seu
primo de primeiro grau, João da Silva Campos (irmão
de Firmino), filho de Tomé da Silva Campos e Inês
de Almeida Campos. As terras de Tomé já haviam
sido bastante seccionadas até o presente momento,
como alguns livros de história nos demonstram. E
também entre seus filhos João, Bernardo, Pedro,
Maria Sebastiana, Sabino e Vitorino.
Helena se torna parteira muito respeitada pela
cidade, sendo chamada e aclamada em partos
dificultosos. João vivia de plantações e terras, e com
Helena tiveram Gabriel (tio Bié), Mario, Afrodísio,
Filismino, Hermelinda, Anizio, Fábio e Varisto.
Mario e Afrodísio tinham um pedaço de terra
próximos na região do Ximbuva e viviam do plantio.
Firmino casou-se com Apolônia de Arruda
Campos e teve Máxima de Campos Falcão em 19 de
novembro de 1926.

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Máxima de Campos Falcão

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Helena Gerônima de Campos e João da Silva
Campos tem Afrodísio da Silva Campos em 26 de
Setembro de 1926.

Máxima de Campos Falcão, casou-se aos


trezes anos em um casamento arranjado pelo pai
“filha, pegue seu bambolê e venha conhecer seu
marido”. Seu marido se chamava Joaquim Caetano,
este o levou para o garimpo na cidade de Diamantino,
alguns anos depois ele veio a falecer e ela voltou para
Nobres, com o dinheiro das extrações de ouro e
diamante ela abriu um armazém, depois um
restaurante e a primeira rodoviária da cidade. Casou-
se novamente com Genis Martins Santiago, um
senhor do Espirito Santo que veio para trabalhar na

24
empresa DNER (Departamento Nacional de Estradas
de Rodagem), ele foi o grande amor da vida dela, e
com ele teve dois filhos, Antero de Campos Santiago
e Álvaro de Campos Santiago, este último nascido no
dia 16 de abril de 1963, seu nome foi em homenagem
ao seu pai que se chamava Álvaro Martins Santiago.
Dona Máxima herdeira de parte das terras que
um dia pertenciam a sesmaria construiu um
verdadeiro paraíso no lugar. Com o empreendimento
se tornou dona de partes das duas principais avenidas
da cidade. Mas logo Genis faleceu precocemente num
acidente de carro em 1963. Depois que faleceu Genis,
ela chegou a casar-se novamente, com João Marinho
Falcão Neto, que ajudou a cuidar dos seus filhos
pequenos, mas que anos depois veio a adoecer e
também faleceu, e os custos para tentar restaurar sua
saúde foram altos, não tiveram filhos.

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Afrodísio da Silva Campos casou-se com
Helena Maria de Campos

e com ela tiveram dez filhos: Maria Lucinete


Campos Amorin (1955), Edval da Silva Campos
(1957), Gervásio da Silva Campos (1959), Nilzabeth

26
da Silva Campos (1961) – faleceu em 1966, Edmar
Silva Campos (1964), Rosely de Campos Santiago
(1966), Agnaldo da Silva Campos (1968), Marcos
Antônio da Silva Campos (1970), Marilene Silva
Antonini (1972), Mara Rejane Silva Campos (1974).

Mulheres: Lucinete, Leninha, Rosely, Mara (direita/esquerda) –


Helena matriarca no meio de vermelho.
Homens: Marcos, Agnaldo, Gervásio, Edval.

Maria Lucinete Campos Amorin com


Narciso Amorin teve Flávio Rogério em 22 de janeiro
de 1979 e Vivian Flávia Amorin em 24 de agosto de
1982. Rogério com Dione tiveram Mateus Campos

27
Amorin em 21 de maio de 2001 e Daniel Campos
Amorin em 18 de abril de 2017. Vivian com Jeverson
Moura teve Isabela Campos Moura em 15 de
fevereiro de 2017.
Edval da Silva Campos, em 01 de novembro
de 1980 teve Caroline Silva Campos; em 27 de julho
de 1985 teve Hellen Silva Campos; em 17 de março
de 1987 teve Evelin Silva Campos; em 20 de
dezembro de 1999 teve Victoria Gabrielly Silva
Campos.
Gervásio Silva Campos com Vanilce Lima
tiveram em 08 de setembro de 1987 Petherson Lima
Campos; em 01 de setembro de 1991 Jean Lima
Campos; em 26 de maio de 1996 Luan Lima Campos.
Petherson teve Artur Vinicius Lima Campos em 14
de outubro de 2012.
Edmar Silva Campos, em 05 de novembro
de 1987 teve Ederson Fadoul Campos; em 18 de
agosto de 1992 teve Bruno Fadoul Campos; em 16 de
outubro de 1994 teve Thiago Fadoul Campos. Bruno
teve Karla Robertta em 30 de dezembro de 2013.
Agnaldo da Silva Campos com Juliana
Lourdes tiveram Letícia Azevedo Campos; e Letícia
teve Helena Ferreira Campos em 19 de julho de 2017.

28
Marcos Antônio da Silva Campos com
Vania tiveram em 03 de outubro de 1998 Aline Bella
Campos, e em 06 de março de 2004 tiveram Israel
Campos.
Marilene Silva Antonini com José
Aparecido Antonini, tiveram em 23 de maio de 1989
Itamar Antonini Neto; em 09 de agosto de 1994
Janaina Antonini; em 10 de março de 1997 tiveram
Lucas Antonini. Este último teve João Lucas
Antonini em 28 de dezembro de 2018.
Mara Rejane da Silva Campos com o ex-
marido Rosenval Rodrigues tiveram Willian
Rodrigues em 22 de março de 1988.
Deixaremos Rosely Campos Santiago no final
com a junção com Álvaro de Campos Santiago, meus
pais.
Máxima de Campos Falcão com Genis
Martins Santiago tiveram Antero de Campos
Santiago em 14 de junho de 1961 e Álvaro de Campos
Santiago em 16 de abril de 1963.
Antero de Campos Santiago com Analídia
Dias Santiago tiveram no dia 07 de abril de 1987
Genis Dias de Campos Santiago; e 15 de agosto de
1989 teve Jonathan Dias de Campos Santiago; e 22 de

29
maio de 1992 tiveram Jomaico Dias de Campos
Santiago. Genis com Cleide tiveram Gabriela Dias de
Campos Santiago em 2017. Jonathan com Valquíria
Regina da Silva Guerra teve Lorena Silva Campos
Santiago em 3 de novembro de 2014.
Álvaro de Campos Santiago com Rosely de
Campos Santiago. Álvaro e Antero herdaram da mãe
Máxima de Campos Falcão terras no centro de
Nobres, sobre as avenidas J.K e Getúlio Vargas,
também a Estancia Campo do Morro (atual Balneário
Dona Máxima). Álvaro trabalha numa empresa de
água que abastece o município de Nobres no cargo de
Mantenedor do Sistema, e Rosely é especialista em
História pela Universidade de Cuiabá (UNIC).
Com Rosely, Álvaro teve dois filhos. Marcus
Vinicius de Campos Santiago em 17 de dezembro de
1985 e Álvaro de Campos Santiago Júnior em 21 de
outubro de 1989.

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Marcus Vinicius de Campos Santiago se
dedicou a trabalhar com explosivos de minas de
calcário e cimento da empresa Votorantin. Ele casou-
se com Valdineia Divina Martins dos Santos e com
ela tiveram Bruna Martins de Campos Santiago em
15 de janeiro de 2006. Valdineia em parceria com a
prima do seu marido, Vivian Amorin, abriram um
Boutique de Roupas no centro da cidade. Em 30 de
janeiro de 2019 ela teve trigêmeos: Luna Martins de
Campos Santiago, Arthur Martins de Campos
Santiago e Tainá Martins de Campos Santiago.

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Álvaro de Campos Santiago, se dedicou aos
estudos, em 2011 terminou enfermagem, trabalhou no
norte do país (Pará) por um ano como secretário da
atenção básica. Logo junto a seu primo Itamar
Antonini foram estudar medicina na Bolívia. E em
2019 se formaram. Álvaro foi melhor aluno da turma
em duas oportunidades e no internato se tornou
Representante dos Internos.

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Máxima Campos Falcão também criou 14
filhos, dentre eles, uma em especial fez parte da
minha criação, Tânia Solange da Silva Rocha que
nasceu 25 de setembro de 1968 que junto com Carlos
Bueno Rocha, tiveram Diogo da Silva Rocha em 25
de Março de 1990 e Taynara da Silva Rocha em 2 de
abril de 1995.

33
Bibliografia
1. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas. A Origem de Felipe
de Campos, Tronco Paulista. Revista da ASBRAP, no 14;
2008, pág. 205 a 224.
2. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas. Discussão Sobre a
Origem da Família Campos.
1. Arquivo Distrital de Lisboa. Livro de Batismos (misto)
de Loreto (1604 - 1612), pág. 3 (1073).
2. Arquivo Distrital de Lisboa. Livro de Matrimônios
(misto) de Loreto (1604 - 1612), pág. 133-verso (212).
3. Luís Gonzaga Silva Leme. Genealogia Paulistana. Vol.
IV (Campos), pág. 165.
4. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas. Discussão Sobre a
Origem da Família Campos.
1. Luís Gonzaga da Silva Leme. Genealogia Paulistana.
Vol. I (Carvoeiro), pág. 97,126,151; Vol. II (Pires), pág.
131; Vol. II (Leme), pág. 498; Vol. III (Pedroso Barros),
pág. 479,480; Vol. IV (Campos), pág. 165; Vol. IV
(Almeida Castanho), pág. 390,392; Vol. VI (Bicudo), pág.
449.
2. Francisco de Assis Carvalho Franco, Dicionário de
Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, pág. 72 (seu filho
Bernardo), 73 (seu filho Manoel), 73 (seu filho José).
3. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas. Discussão Sobre a
Origem da Família Campos.
SIQUEIRA, Elizabeth Madureira. História de Mato
Grosso: Da ancestralidade ao dias atuais. Cuiabá:
Entrelinhas, 2002. p. 30-33.
SECULT – MT.

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