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Introdução de Jorge Dubatti para “Uma casa de bonecas” e o “O inimigo do povo”

Fichamento por João Crepschi

1. O teatro de Henrik Ibsen: poéticas e historicidade

* Ibsen aperfeiçoou as estruturas do drama moderno;


* não apenas criou peças, foi um instaurador de discursividade;

2. Sob o signo do romantismo – busca e formação

* cultura escandinava;
* visão de mundo individualista;
* Shakespeare, como modelo;

3. Consolidação e virada crítica de uma poética

* o vilão idealista, e as aspirações românticas de Ibsen;


* o autoexame crítico;
* “Peer Gynt” e a lógica polifônica;

4. Aperfeiçoamento das estruturas do drama moderno

* o objetivismo;
* Ibsen volta-se sobre as estruturas do drama burguês e sobre o primeiro teatro de tese;
* o drama moderno e seu modelo mimético-discursivo-expositivo:
- o ser objetivo do mundo;
- o ser da arte como complementar ao ser do mundo;
- a adequação da arte (prolongamento multiplicador da empiria) aos ditames do mundo;
- a ilusão de contiguidade metonímica entre os mundos real e poético e suspensão da
incredulidade;
- o artista como observador do mundo real e recriador deste;
* traços imanentes do drama moderno:
- realismo sensorial (o ilusionismo);
- realismo narrativo (equilíbrio entre a lógica do real e a materialidade da arte);
- realismo referencial (o normal e o possível, no regime da experiência);
- realismo linguístico (a linguagem gera efeito de realidade);
- realismo semântico (expor uma tese);
- realismo voluntário ou intencional (o papel do leitor/espectador);

5. A ampliação da poética do drama moderno

* a realidade dos seres humanos já não é apreensível ou mensurável em termos precisos:


a consciência torna-se campo enigmático, não previsível, dota de certo hermetismo;
- o resvalar num certo expressionismo;
* o simbolismo (A Mulher dos Ratos, em “O Pequeno Eyolf”)
- o ser do mundo integra uma ordem de transcendência e alteridade, o mistério e o
sagrado;
- a linguagem autônoma;
- a arte como lugar onde o mundo se espiritualiza;
6. “Uma casa de bonecas” – final aberto e verdade subjetiva

* Nora é mais que um personagem feminino, é uma metáfora de potência incalculável;


* a necessidade de se construir uma posição frente ao mundo;
* Ibsen não fecha a fábula, porque quer transmitir ao espectador problemas e não
soluções;
* o passado é absolutamente relevante para a definição das decisões do presente e do
perfil que a vida de Nora assumirá no futuro;

7. “Um inimigo do povo” – indivíduo e minoria

* ilustra o funcionamento das estruturas de sociabilidade no ocidente capitalista;


* Ibsen parece reconhecer, simultaneamente, que Stockman tem razão e se equivoca;

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