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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTE DE HISTÓRIA
História da América III – Professor Mathias SeibelLuce
Aluna: Teane Mundstock Jahnke - 00192184

A poesia revolucionária de José Martí: breve análise de


Versos Singelos

O presente trabalho busca identificar na poesia de José Martí o seu


pensamento revolucionário. Buscam-se sinais de expressão que condigam com suas
obras literárias, relacionadas com a sua nova forma de ver o mundo, a nação e o ser -
ser humano. Para isso delimitou-se o uso dos poemas do livro “Versos Singelos” e
bibliografia relacionada
José Martí foi muito além de ser apenas poeta. Para compreender o seu
pensamento é necessário ir bem além de apenas sua liricidade. José Martí teve uma
vidaagitada e cheia de viagens,muitas vezes tendo de sair de sua ilha e sempre no
intento de libertar Cuba para sua autoadministração. José Martí foi fonte de
inspiração à diversos agentes históricos e continua o sendo até hoje. A partir da
revista online “El Nuevo Fénix digital” - na qual há ampla gama de documentos,
artigos e cronologias - intenta-se, aqui, uma breve biografia.
José Martí nasceu em Havana, no dia 28 de janeiro de 1853. Filho de pais
espanhóis, teve uma vida sempre a favor da luta pela liberdade em Cuba e para Cuba.
Na sua juventude, foi simpatizante da Guerra dos Dez Anos (1868-1878), o que
contribuiu para que, no ano seguinte, fosse preso por conspiração. (CUBA, 2007)
Em 1871 foi exilado na Espanha, onde aproveitou para estudar Filosofia,
Letras e Direito. Em 1875 que começará uma série de viagens ao México, onde
conheceu e se casou com Carmem ZayasBazán. Mas, será na Guatemala, que Martí
conhecerá sua musa, a famosa Niña de Guatemala, María García Granados. Após
uma breve estadia também em Nova York, retorna a Cuba, mas por pouco tempo,
visto que seus planos de liberdade a Cuba acabaram por exila-lo novamente, para a
Espanha.(CUBA, 2007)
Em 1880 José Martí cruza o Atlântico e mais uma vez estabelece-se em Nova
York, porém, agora trabalhando como jornalista para o The Hour e o The Sun. Ao
mesmo tempo, mantém contato com militares cubanos, como o general Calixto
García, e toma parte como presidente do Comitê Revolucionário Cubano. Será na
cidade norte-americana que Martí se dedicará a preparar uma revolução que consiga
a independência de Cuba: além de escrever e publicar Nuestra América em janeiro de
1891 na Revista Ilustrada de Nova York, o poeta conseguiu dinheiro, armas,
embarcações, treinou alguns voluntários, buscou apoio internacional e manteve o
espírito de rebelião dos cubanos, realizando diversas viagens por países latino-
americanos.(CUBA, 2007)
Após cinco anos de preparação, quando tudo estava pronto, o governo norte-
americano confiscou o material logístico de José Martí. Entretanto, ele e seus
companheiros saem da cidade rumo a Santo Domingo e Cuba. Em 19 de maio de
1895, as forças de Martí se enfrentam com o exército espanhol em Dos Ríos, na ilha
cubana. Morto em batalha, José Martí sempre fora lembrado como o inspirador e
herói da independência. (CUBA, 2007)

Na obra de José Martí, encontramos diversos traços que caracterizam uma das
épocas mais efervescente não somente para a arte, mas para todas as manifestações
artísticas desse período, compreendendo inclusive o início do novo século: o
Modernismo em José Martí transparece em sua prosa ousada e em sua marcada e
íntima poesia.
Em sua vida como escritor ativo e panfletário, nos deparamos com algumas
facetas desse grande pensador cubano. Como jornalista, Martí publicou mais de
quatrocentas crônicas sobre a Hispano-América, os Estados Unidos e a Europa, em
jornais de Buenos Aires, Caracas, Montevidéu e Nova York. Se analisarmos o
conjunto da obra, veremos que a parte jornalística ocupa quase a metade de toda a
produção literária de Martí. Isso não deve ser menosprezado, pois, entre fins do
século XIX e começo do século XX, a imprensa escrita foi o principal meio de
difusão de escritores, pensadores e artistas modernos. (CUBA, 2007)
Sem dúvida, o lado que fez de José Martí bastante conhecido e reconhecido
foi sua ideologia política. Apesar de sua luta direta se limitar a Cuba, Martí entendia
a liberdade dos países latino-americanos como um todo. Duas características
importantes do pensamento de Martí são, por um lado, defender uma melhor
distribuição da riqueza nacional, cuja concentração em poucas mãos lhe parecia
injusto; por outro lado, a questão indígena presente nas nações americanas, um dos
mais tristes resultados da dominação colonial sofrida, na qual os índios foram
massacrados e os poucos sobreviventes foram reduzidos à condição de animais.
(CUBA, 2007)
Para Martí, o futuro da revolução no continente está vinculado à raça indígena
e à união dos povos. Daí que Martí sempre se opôs a qualquer intervenção militar
que tentasse impor um movimento revolucionário. Segundo ele, a independência de
Cuba seria, antes de tudo, a libertação da América dos últimos grilhões do
colonialismo espanhol e, depois, seria necessário assegurar a união das repúblicas
hispano-americanas contra o imperialismo dos Estados Unidos.(CUBA, 2007)
Na faceta poética de José Martí há diversas obras e poemas. Um dos temas
interessante em suas obras é o teor infanto-educacional. Dentro de sua personalidade
ampla e eclética, Martí - militante político e revolucionário - também dedicou parte
de seu tempo para a literatura infantil. Para ele, a educação de um novo homem e
uma nova pátria é também uma forma revolucionária - a função desses contos é
nitidamente educacional, pautado pelosideais político-social de Martí, no qual a
criança é o futuro, e esse futuro deve ser o progresso e a virtude. Para conseguir tal
objetivo – a liberdade, a busca da verdade, americanismo, independência de Cuba –,
deve-se educar a criança lhe apresentando os grandes problemas da América, como o
racismo, a desigualdade social e a pobreza em contos de estilo simples, mas belos e
elucidativos. (CUBA, 2007)
José Martí se distinguiria, conforme Lopes (1997), pela sua integridade em
todos os aspectos de sua obra. Seria essa integridade que o fez abordar todos os
assuntos em pauta de sua época, desde questões políticas e econômicas até a
problemas de forma, estilos e vocabulário literário.Nas crônicas, e também em suas
obras de forma geral, há um leque muito amplo de temas e assuntos: perpassam
formas de tomar o chá, assuntos de guerras e da política internacional, da educação,
da arquitetura, da moda e de diversos tópicos sobre a ciência e a literatura da
época.Além disso, Martí foi um exemplo de perspicácia no seu conchecimento sobre
ética e a condição humana. (CUBA, 2007). Lopes (1997) também afirma que teria
sido Martí que fundou a poesia hispano-americana no plano internacional e que teria
revolucionado a literatura e a língua espanhola:

“Martí sabia, conscientemente, que ao lado da revolução política a


que se dedicou sua vida, estava fazendo uma outra, uma revolução
literária” (LOPES, 1997. P. 27)

Versos Sencillos

“Versos Sencillos” é o último livro de poemas publicado por Martí. Escrito


em 1891, foi pautado pelas condições de seu tempo. Na época, Martíteria se dado
conta dos intentos EUA sobre sua amada ilha e uma certa desilusão sobre o futuro.
Durante a conferência de Washington, o governo dos EUA apresentaram uma única
saída para Cuba e os demais países que intentavam, ou já havia, se livrado do
colonialismo espanhol – a única alternativaseria tornar-se uma semicolônia norte-
americana. (LOPES, 1997. P. 18).Martí logo percebeu o perigo destas iniciativas
estado-unidenses:

“Los Sersos sencillos fueron concebidos por martí em médio de


laaflicción y la pena: “Me echóel médico al monte: corrianarroyos,
y se cerrabanlasnubes: escribí versos”. La poesia como evasión,
como purga de emociones; la poesia, lapersonalmanisfestación lírica
del artista dentro de su ambiente (...)” (SCHULMAN, 1970. P. 31)

A poesia de José Marí é pautada por seu valor moral e por uma forma literária
precisa – A estética poética deve acompanhar o pensamento e a possibilidade da
palavra. Se o objetivo da poesia é atingir e comunicar verdades, ela deverá ser
acompanhada de valores, solidariedade e amor. Não é a toa que a sua ultima obra
poética foi escrita com extrema complexidade métrica mas ao mesmo tempo com
caráter e raízes populares. Versos Sencillos aparece, então como o verso ideal, como
“(...) expressão exata do pensamento e dos sentimento. Não por acaso
“Guantanamera” se tornou tão famosa, repetida até hoje sem cansaço.” (LOPES,
1997. P. 29)
Assim, Versos singelos merece seu nome. A clareza e perfeição estética em
conjunto com a sensibilidade de caráter popular demonstram uma singeleza na
representação do ser humano: ser simples, que busca a paz, a liberdade, a
solidariedade, o afeto e a ternura. Mesmo com os obstáculos a serem enfrentados no
futuro – superar a colônia espanhola e sobreviver aos intentos dos estados unidos – o
poema enfrenta e supera os obstáculos. O poema transcende as visões do humano e
do natural e da natureza e tudo se transforma em um só, um só humanizado. Lopes
(1997) afirma que esta obra é o poema mais pessoal de José Martí e que não é apenas
uma coletânea, mas um poema como um todo, completo e perfeito em sua
complexidade.

Poesia revolucionária

Tendo em vista todos os aspectos já comentados o presente trabalho,é


possível perceber porque a poesia de José Martí assume, além de papel literário,
caráter revolucionário. Não revolucionário no sentido somente em que busca novas
formas de governo e liberdade a cuba e a sua nação, mas revolucionário também na
escrita, na estética, no poder da sensibilidade, sentimento e humanidade:

“Martí realiza-se plenamente com “Versos Sencillos” - não há mais


oposição entre o erudito e o popular, entre forma e conteúdo, (...)
Um longo poema de amor, de quarenta e seis seções, quase todo em
quadras metrificadas - amor à mulher, ao povo, à pátria, ao filho, aos
pais, à natureza, à cultura e à humanidade.” (SHINEIDER, 2011.)

O primeiro poema do livro foio mais impactantes e é presente na América


Latina até hoje. Demonstrando essa caráter revolucionário extracorpóreo. Musicado
por Josito Fernandez em 1963 e mundialmente conhecida na voz de Júlio Iglesias. As
interpretações do poema são diversas e regravadas periodicamente. Abaixo segue o
Poema original (MARTÍ, 1997. Verso I):
“Yo soy un hombre sincero Oigo un suspiro, a través
De donde crece la palma, De las tierras y la mar,
Y antes de morirme quiero Y no es un suspiro,—es
Echar mis versos del alma. Que mi hijo va a despertar.

Yo vengo de todas partes, Si dicen que del joyero


Y hacia todas partes voy: Tome la joya mejor,
Arte soy entre las artes, Tomo a un amigo sincero
En los montes, monte soy. Y pongo a un lado el amor.

Yo sé los nombres extraños Yo he visto al águila herida


De las yerbas y las flores, Volar al azul sereno,
Y de mortales engaños, Y morir en su guarida
Y de sublimes dolores. La vibora del veneno.

Yo he visto en la noche oscura Yo sé bien que cuando el mundo


Llover sobre mi cabeza Cede, lívido, al descanso,
Los rayos de lumbre pura Sobre el silencio profundo
De la divina belleza. Murmura el arroyo manso.

Alas nacer vi en los hombros Yo he puesto la mano osada,


De las mujeres hermosas: De horror y júbilo yerta,
Y salir de los escombros, Sobre la estrella apagada
Volando las mariposas. Que cayó frente a mi puerta.

He visto vivir a un hombre Oculto en mi pecho bravo


Con el puñal al costado, La pena que me lo hiere:
Sin decir jamás el nombre El hijo de un pueblo esclavo
De aquella que lo ha matado. Vive por él, calla y muere.

Rápida, como un reflejo, Todo es hermoso y constante,


Dos veces vi el alma, dos: Todo es música y razón,
Cuando murió el pobre viejo, Y todo, como el diamante,
Cuando ella me dijo adiós. Antes que luz es carbón.

Temblé una vez —en la reja, Yo sé que el necio se entierra


A la entrada de la viña,— Con gran lujo y con gran llanto.
Cuando la bárbara abeja Y que no hay fruta en la tierra
Picó en la frente a mi niña. Como la del camposanto.

Gocé una vez, de tal suerte Callo, y entiendo, y me quito


Que gocé cual nunca:—cuando La pompa del rimador:
La sentencia de mi muerte Cuelgo de un árbol marchito
Leyó el alcalde llorando. Mi muceta de doctor.”
A presença de “Guantanamera” no repertório musical, como símbolo
identitário latino-americano perante o mundo é apenas um dos exemplos dos
impactos causados pela poesia de José Martí. Abaixo a primeira versão musicada de
Guantanamera (MARTÍ, 1997. P. 180) (posteriormente criou-se novas versões):

“Yosoy um hombre sincero


De donde crecela palma, Guantanamera,
Y antes de morirmequiero Guajiraguantanamera
Echar mis versos del alma
Mis versos es de um verde claro
Guantanamera, Y de um carmínencendido:
Guajiraguantanamera Mi versos es um ciervoherido
Que busca em el monte amparo
Conlos pobres de latierra
Quieroyo mi suerteechar: Guantanamera,
El arroyo de lasierra Guajiraguantanamera”
Me complace más que el mar

Também dos versos singelos, “Rosa Blanca” foi musicada e tem amplo alcance
na américa latina. Menos conhecida que guantanamera, musicada com versos exatos
(MARTÍ, 1997. Verso XXXIX)

“Cultivo uma rosa blanca,


Em julio como em Enero,
Para el amigo sincero
Que me da su mano franca.
Y para el cruel que me arranca
El corazón com que vivo,
Cardo nioruga cultivo:
Cultivo la rosa blanca.”

Mas não só de sensibilidade aconchegante os verso singelos se apresentam, o


Verso XXX demonstra isso com clareza, um poema com ímpeto de indignação, singelo
e revolucionário na maneira de demonstrar dor e tristeza, episódios comuns do passado
da américa Latina.

“El rayo surca, sangriento,


El lóbregonubarrón: El viento, fiero, quebraba
Echael barco, ciento a ciento, Los almácigoscopudos:
Los negros por elportón. Andabalahilera, andaba,
De losesclavos desnudos. Salióel sol al horizonte:
Y alumbró a unesclavomuerto,
El temporal sacudía Colgado a unseíbodel monte.
Los barraconeshenchidos:
Una madre consucría Unniñolovio: tembló
Pasaba, dando alaridos. De pasión por los que gimen:
Y, al pie delmuerto, juró
Rojo, como eneldesierto, Lavar consu sangre elcrimen!”

Há uma diversidade bastante grande dentro dos poemas da obra. Perpassam


vários sentimentos e assuntos. Outro exemplo pode ser visto no
Verso XXV
Yo penso, cuando me alegro
Como um escoltar sencillos,
Em el canário amarillo, -
Que tieneelojotan negro

Yoquiero, cuando me muera,


Sin pátria, pero sin amo,
Tener em mi losa um ramo
De flores, - y uma bandera!

Verso sem numero. Pg. 165.

! verso nos hablan de um Dios


Adonde van los defuntos:
Verso, o nos condenan juntos,
O nos salvamos los dos

Conclusao:
Versos sencillos não é uma coletânea mas um poema inteiro – unidade (29)
É o poema mais pessoal (30)
A poesia de marti é inseparável de sue valor moral (19) – passou a vida construir um mundo
de liberdade e justiça... unir o povo... liberdade e idependencia (8) mas o que faz martí
transcender os próprios limites da literatura de que faz, inegavelmente, parte, é o seu
pendoor, ideologia e atividade revolucionárias. Trata-se, ao seu ver, de libertar a
pátria e os homens, o que implica em criar uma nova pátria e um novo mundo para
os homens.” (LOPES, 1997. P. 25)
A América latina tal qual conhecemos hoje é uma criação de Marti (8)e seus
poemas ajudaram nisso

Bibliografia:
COSTA, Diogo Valença de Azevedo. Pensamento anti-colonial e educação
popular em José Martí. Revista Espaço Acadêmico, n. 79, dez. 2007. Mensal.
Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/079/79costa.htm>. Acesso
em: 01 dez. 2013.
CUBA. Raúl I. García Álvarez. Editor Chefe (Ed.). El Nuevo Fénix: José
Martí, Héroe Nacional de la República de Cuba. 2007. Disponível em:
<http://www.fenix.co.cu/marti/JoseMartiH.htm>. Acesso em: 01 dez. 2013.
ETTE, Ottmar. José Martí. Apóstol, Poeta Revolucionário: Una historia de
surecepción. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1995. (Nuestra
América).
LOPES, Carlos. José Martí: O herói, o poeta, o contemporâneo. In: MARTÍ,
José. Versos Singelos. Porto Alegre: Sidnei Belmur Schneider, 1997. Cap. 1. p. 5-
33. Prefácio.
MARTÍ, José. Versos Singelos. Porto Alegre: Sidnei Belmur Schneider,
1997. 184 p. Tradução, notas e posfácio Sidnei Schneider e prefácio de Carlos Lopes.
SANTOS, Jefferson Odair da Silva; GOUVêA, Luzimar Goulart. ANÁLISE
DO POEMA “HIJO DEL ALMA” DE JOSÉ MARTÍ E AS DIFICULDADES
TRADUTÓRIAS DO ESPANHOL PARA O PORTUGUÊS DO BRASIL. Proft em
Revista: Anais do Simpósio Profissão Tradutor 2011, v. 2, n. 1, jun. 2011.
Disponível em: <http://www.proftemrevista.com/files/DOCS/V2/JEFFERSON-
LUZIMAR.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2013.
SCHULMAN, Ivan A.. Símbolo y color enla oba de José Martí. 2. ed.
Madrid: Editorial Gredos, S. A., 1970. 497 p. (Estudios y ensaios).
SHINEIDER, Sidnei. José Martí: singelo vigor de aço. 2011. Disponível em:
<http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=145898&id_secao=11>.
Acesso em: 01 dez. 2013.
SUÁREZ, Yainy Cabrera. José Martí, sus versos sencillos ennuestrosdías.
2012. Disponível em: <http://www.monografias.com/trabajos72/jose-marti-versos-
sencillos/jose-marti-versos-sencillos2.shtml>. Acesso em: 01 dez. 2013.

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