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CAPÍTULO 14

INTRODUÇÃO
- Magia, religião e ciência são formas de leitura da realidade.
- Sir James Georges Frazer escreve sua obra inserido no contexto
evolucionista. Portanto, magia, religião e ciência são concebidos como degraus da escala
evolutiva humana.
- Para Frazer, a religião é fruto do processo sócio-histórico, assim o autor não
busca a verdade dos sistemas de crença, contudo suas implicações e ligações com as
diferentes situações sociais.
- Magia: meio pelo qual o “homem primitivo” busca manipular as forças da
natureza.
- Leis que caracterizam o pensamento mágico para Frazer, as quais
denominou de Magia Simpática, uma vez que subentende-se que as coisas agem uma sobre as
outras à distância mediante uma “simpatia secreta”, transmitida via um meio invisível por
obra de um impulso:
* Lei da Similaridade: o homem reconhece a natureza como algo
uniforme e disso se originaria uma similaridade de causas e efeitos, isto é, semelhante
atua sobre semelhante.
* Lei do Contato ou do Contágio: visão de que as coisas que já
estiveram em contato, continuarão a atuar umas sobres as outras mesmo à distância.
- Os ritos mágicos procuram manipular a natureza, em um plano metafórico,
através da reprodução de gestos e palavras. Logo, se o rito imitar o que ocorre na natureza,
haverá uma correspondência no universo.
- Os magos e bruxos eram os agentes que agiam diretamente sobre a natureza,
mediante os ritos, sem a intermediação de deuses. Esse fato demandava a acumulação de
poder na figura do responsável pelo rito mágico. Para Frazer, seria o estádio inicial do que
viria ser os sistemas monárquicos.
- Religião: incapacidade do homem de atuar diretamente sobre a natureza,
necessitando de um intermediário; um deus, superior ao ser humano. O controle do universo
sai da ordem imanente à transcendente. O homem para conquistar os seus desejos deveria
aturar sobre os deuses, por meio das súplicas ou intimações, a fim de os deuses o atender em
seus desígnios terrenos. Surge as figuras dos sacerdotes, os quais teriam a função de
comunicar-se com os deuses e pedir-lhes os favores divinos.
- Durkheim: todas as crenças religiosas possuem uma base de representações
fundamentais e de atitudes rituais que independente da forma reveste-se da mesma
significação e cumprem a mesma função. Para ele, a religião era a base da cosmologia da
sociedade dita primitiva. A religião seria uma forma de promover, mesmo que
inconscientemente, um comportamento social coletivo, desejável para a manutenção da
sociedade.
- Ciência: passa a ser a maneira por excelência do homem agir sobre o
universo. A lógica e a razão fundamentam o pensamento científico.
- Durkheim: a religião e ciência possuem os mesmos objetos de atuação: a
natureza, o homem e a sociedade (o cosmos).
- John Beattie: a religião se assimilava mais às artes do que à ciência, visto
que possui um comportamento expressivo e dramático. Para este autor a religião possuía
relação com o simbolismo, e não com procedimentos práticos.
- Robin Horton: ciência (pensamento aberto) substitui a religião (pensamento
fechado).
- Thomas Samuel Kuhn: critica Horton quanto à definição de pensamento
científico aberto, demonstrando que as pesquisas e teorias formam paradigmas (dogmas
científicas de uma determinada época) de interesse dos cientistas. Para Kuhn, as revoluções
científicas são rupturas de paradigmas.

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