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Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas

SPDA

Medidas de Proteção Contra Surtos Elétricos – MPS – nas


Instalações Elétricas e Eletrônicas.

Eng. Ronaldo Kascher Moreira, Dr.


Março de 2019
1
1 Introdução às descargas atmosféricas- Resumo

Descarga Atmosférica
• Fenômeno Natural → arco intenso elétrico
através do ar ionizado
• Luz intensa (relâmpago)
• Som de alto volume (trovão)
• Fenômeno complexo, sendo constituído por fluxo
de uma corrente elétrica impulsiva de alta
intensidade e curta duração.

2
Descarga Atmosférica
• Descargas podem ocorrer:
- intra nuvens,
- entre nuvens
- entre nuvens e o solo.

• Na região tropical do planeta, as descargas


ocorrem geralmente junto com tempo chuvoso.

3
Mecanismo da Descarga Atmosférica

• Filme 03 – descarga em etapas

• Filme 04 – descarga em etapas

4
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Distância de salto do lider “r(I)” em
função de I (kA)

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O mecanismo da descarga atmosférica – Modêlo eletrogeométrico

nuvem

Líder descendente

Para-raios tipo Ele não interceptará a descarga se o


Franklin líder se aproximar lateralmente

O líder descendente atinge a cota do


para-raios, mas não o “enxerga”,
aproximando-se depois da fachada

solo

26
O mecanismo da descarga atmosférica – Modêlo eletrogeométrico

nuvem

Líder descendente

Gaiola de O sistema tipo “Gaiola de


Faraday Faraday”

A Gaiola bem projetada intercepta


a descarga independentemente de
sua posição de aproximação

solo

Aterramento e
27 Proteção Elétrica
Tipificação das descargas
• Descargas nuvens solo – direção do canal e polaridade

• No Brasil cerca de 90% são negativas descendentes


28
Parâmetros das descargas atmosféricas
• As descargas atmosféricas, do ponto de vista de
engenharia de proteção, possuem basicamente 4
parâmetros de interesse:
– Valor de pico da corrente de retorno: imax
– Valor da carga “Q” do evento que corresponde à carga
das descargas curtas somada à carga da descarga longa.
Q=ʃ i . dt
– A energia específica W/R da corrente da descarga
W/R=ʃ i² . dt
– O tempo de subida que determina a taxa de variação
(di/dt)max da corrente.

29
Parâmetros das descargas atmosféricas
– imax:→ Importante no projeto do subsistema de
aterramento. Determina a queda de tensão quando a
corrente circula pelo aterramento.
– Q → Responsável pelo efeito de derretimento nos
pontos de conexão (captação).
– W/R → Responsável por forças mecânicas e efeitos de
aquecimento, quando a corrente fluir por componentes
metálicos.
– di/dt → Determina tensões induzidas em loop (formado
por cabos de sinal principalmente.)

30
Incidência de descargas
Fonte: Cemig
• PERÍODO 1985 a 1994 – Sistema de detecção de raios – CEMIG/MG

31
Incidência de descargas
Fonte: www.inpe.br
• Sistema de monitoramento em tempo real – nova rede: Brasildat
• Implantada em 2011

32
Incidência de descargas
Fonte: www.inpe.br

• Como fazer em projeto na RPBC


• Site do INPE:

33
Efeitos das descargas atmosféricas
• As descargas atmosféricas fazem parte do
circuito elétrico do planeta → existem ainda
muitos fenômenos pouco estudados (ex:
descargas para a estratosfera)

• Descargas no
campo →
incêndio e
fertilização do
solo

34
Efeitos das descargas atmosféricas

• Descargas em
linhas de
transmissão de
energia elétrica

35
Efeitos das descargas atmosféricas
• Descargas em linhas de transmissão de energia
elétrica – backflashover.

Fonte: http://www.jspf.or.jp/journal/kaminari/02.html

36
Efeitos das descargas atmosféricas
• Descargas nas proximidades de linhas de
distribuição elétrica e sítios de telecomunicação

Fórmula de Rusck

37
Efeitos das descargas atmosféricas

• Tensões induzidas:

• FILME - motocicleta

38
Efeitos das descargas atmosféricas

Fonte: The art and Science of


Lightning Protection; Uman, M.A.

39
Efeitos das descargas atmosféricas

• Acidentes com
pessoas:

– Tensão de toque:
• Contato com a estrutura
que está conduzindo a
corrente
• Parcela da corrente
pode ser drenada para o
solo através do corpo
da vítima

40
Efeitos das descargas atmosféricas
• Acidentes com
pessoas:
– Tensão de passo:
• Corrente da descarga
injetada no solo →
surgimento de uma
distribuição de
potenciais na superfície
do solo
• Em dois pontos
próximos distintos no
solo pode existir uma
diferença de potencial.
• Vídeo – campo de futebol
• Raio próximo - passo
41
Efeitos das descargas atmosféricas

Fonte: The art and Science of


Lightning Protection; Uman, M.A.

42
Efeitos das descargas atmosféricas
• Efeitos térmicos e mecânicos

• Vídeo – raio em árvore


43
SPDA
• Um SPDA tem a função de captar, conduzir e dissipar a
corrente de um raio, sem fornecer riscos acima de valores
toleráveis aos usuários e equipamentos de uma instalação.

Guarda chuvas Pararrarios


Proposto no século 19
Para os cavaleiros elegantes !!!

Fonte: The art and Science of


Lightning Protection; Uman, M.A.

44
SPDA

Chapéu Pararrarios
Proposto no século 19
Para os madames elegantes !!!

Fonte: The art and Science of


Lightning Protection; Uman, M.A.

45
Curiosidade: descarga atmosférica em
aviões

• Filme 01
• Filme 02 www.kascher.com.br
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Mitos Sobre Descargas Atmosféricas
• Raio não cai duas vezes no mesmo local (é mito!!!)
• Segurar objetos metálicos (depende do caso)
• Cobrir os espelhos de casa (é mito!!!)
• Falar ao telefone fixo (verdade!!!! PERIGOSO!!!)
• Retirar eletrodomésticos da tomada (boa prática!!!!)
• Para raios atrai raios para região (é mito!!!!)
• Para raios em um prédio próximo protege toda a região
em volta (é mito!!!!)

47
2- Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

NBR 5419 : Parte 1 – Princípios Gerais

Eng. Ronaldo Kascher Moreira, Dr.


Março de 2019

1
A ameaça oferecida
pelo raio!

Qual o risco (a
probabilidade) do raio
nos causar danos?

Medidas para
Medidas para proteção proteção
de estruturas e vidas de sistemas
eletroeletrônicos

2
PARÂMETROS DA CORRENTE DO RAIO
Anexo A Parâmetros da corrente de raio

Anexo B Os parâmetros de duração da corrente de


raio (função do tempo) para efeito de análise

Simulação da corrente de raio com a


Anexo C
finalidade de ensaios

Parâmetros de ensaio para simular os efeitos


Anexo D
do raio sobre os componentes do SPDA

Anexo E Surtos devido às descargas atmosféricas em


diferentes pontos da instalação
3
AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DO SPDA
• A necessidade de proteção de uma estrutura
contra descargas atmosféricas vai ser
determinada através de Análise e Cálculo de Risco.
• Essa avaliação será estudada na segunda parte do
curso, que se refere a Parte 2 da norma.

4
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• As medidas de proteção são necessárias para
reduzir os riscos, de acordo com o tipo de dano.
• Os três tipos de medidas de proteção que,
quando aplicados em conjunto formam um
sistema completo de proteção contra raios são
aquelas que atendem a:
Redução de lesões a seres vivos devido à choque elétrico

Redução de danos físicos


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Redução de falha dos sistemas elétricos e eletrônicos


5
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• Para a...
Redução de lesões a seres vivos devido à choque elétrico
... as medidas incluem:
– Isolação adequada de componentes condutivos
expostos;
– Equipotencialização através de sistema de malha de
aterramento;
– Restrições físicas e avisos;
– Ligação equipotencial (LE).
Estas medidas de proteção só
são válidas em estruturas protegidas por um SPDA.
A utilização de detectores de tempestades pode ser utilizada para
reduzir o risco à vida.
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MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• Para a...
Redução de danos físicos
... as medidas incluem:
– Instalação de SPDA composto de:
• Subsistema de captação, subsistema de descida e
subsistema de aterramento
• Ligação equipotencial (LE)
• Isolação elétrica com componentes do SPDA
externo, caso necessário.
Instalação de sistema de
combate a incêndio também reduz riscos de danos físicos relacionados
às descargas atmosféricas
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MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• Para a...
Redução de falha dos sistemas elétricos e eletrônicos
... as medidas incluem:
– Medidas do aterramento e equipotencialização
– Blindagem magnética
– Roteamento da fiação
– Interfaces isolantes
– Sistema de DPS coordenado

Detectores de tempestades
associados a ações especificas (operacional) podem reduzir a
falha de sistemas eletroeletrônicos
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MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• A seleção das medidas de proteção mais
adequadas à estrutura deve ser feita pelo
responsável técnico e pelo proprietário da
estrutura, de acordo com o tipo e extensão de
cada dano, aspectos técnicos e os custos das
diferentes medidas de proteção aplicáveis. Tal
seleção deve ser balizada pela NBR 5419-2 –
Gerenciamento de Risco

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROTEÇÃO DE
ESTRUTURAS
• Para os fins da NBR 5419, são definidos 4 níveis
de proteção: do nível I até nível IV.
• Surge conceito do nível de proteção (NP) do SPDA
• Para cada nível de proteção parâmetros máximos
e mínimos da corrente são definidos baseado em
verdades estatísticas

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Utilizados para projetar os Utilizados para definir parâmetros de teste na simulação de
componentes do SPDA raios nos componentes de SPDA (Anexo D)
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Parâmetros do Impulso

Corrente de pico

Origem
Tempo de frente
Tempo até o meio valor

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Tabela 4 Valores mínimos

Utilizados para obter o raio da esfera


rolante de cada nível de proteção,
necessário para definir a zona de
proteção (volume protegido) contra
descargas atmosféricas (ZPR).
Valores mínimos dos parâmetros da
corrente elétrica devido às descargas
atmosféricas e seu relativo raio da
esfera girante de acordo com o NP
– Adaptado de IEC 62305-1, Tabela 4.
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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROTEÇÃO DE
ESTRUTURAS

• As medidas de proteção especificadas (Parte 3 e Parte 4) são efetivas


dentro do limite definido pelo NP assumido para o projeto.

• A eficiência da medidas de proteção é assumida como igual à


probabilidade dos parâmetros da corrente estarem dentro dos
valores apresentados.
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ZONAS DE PROTEÇÃO - ZPR
• ZPR→ zonas de proteção contra raios
• As medidas de proteção, tais como: SPDA,
blindagens e DPSs determinam as diferentes ZPRs
• Cada ZPR possui um índice. Índice maior significa
zona com menor LEMP.
• A estrutura ou sistemas a serem protegidos
devem estar em uma ZPR cujo ambiente
eletromagnético é compatível com a capacidade
da estrutura/sistema de suportar o estresse
naquele ponto, diminuindo a probabilidade de
danos.
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ZONAS DE PROTEÇÃO - ZPR
• As seguintes ZPRs são definidas:
– ZPR 0A: Zona em que há o perigo de ser atingida
diretamente pela descarga atmosférica e por todo o
seu campo magnético. Os sistemas internos estão
sujeitos à corrente da descarga total ou parcial.
– ZPR 0B: Zona protegida contra descargas atmosféricas
diretas, mas que há o perigo de ser atingida pelo
campo eletromagnético total de uma descarga. Os
sistema internos estão sujeitos à parcela da corrente
da descarga.

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ZONAS DE PROTEÇÃO - ZPR
• As seguintes ZPRs são definidas:
– ZPR 1: Zona em que a corrente de surto é limitada pela
divisão entre condutores, por interfaces isoladas e/ou
por DPSs na divisa entre zonas. Uma blindagem
espacial pode atenuar campo eletromagnético.
– ZPR 2,...n: Zona em que a corrente de surto pode ser
ainda mais limitada pela divisão entre condutores, por
interfaces isoladas e/ou por DPSs na divisa entre
zonas. Blindagens adicionais podem atenuar o campo
eletromagnético.

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Raio na estrutura INSTALAÇÃO

Captação NATUREZA
ENGENHARIA
Raio na linha
Estrutura ENGENHARIA
DPS
Linhas Descida

DPS
Sala interna

Raio próx. linha Raio próx. estrutura


DPS
DPS

r – raio da esfera
rolante DPS
Linhas
s – distancia de
Aterramento
segurança para
campos elevados
O – equipotencialização
através de DPS www.kascher.com.br
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PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS NBR 5419-3

• A estrutura para estar protegida deve estar pelo


menos na ZPR0B, ou uma ZPR de ordem maior.

• Tal característica é conseguida através da


instalação de um SPDA que é composto:
– por um sistema externo, Receber, interceptar o raio
– e por um sistema interno. CAPTAÇÃO

Conduzir a corrente até o solo


DESCIDA
Prevenir centelhamento perigoso
EQUALIZAÇÃO Dispersar a corrente pelo solo
DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATERRAMENTO
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PROTEÇÃO SISTEMAS INTERNOS NBR 5419-4
• A proteção contra LEMP visando a redução de
falha dos sistemas internos consistem em:
– Minimizar surtos devido à:

S1 S2 S3 S4
Raio na estrutura Raio próx. à estrutura Raio na linha Raio próximo à linha

– Minimizar acoplamento magnético.

Blindagem Rotas de cabos Uso de infraestrutura Definição de ZPRs


Etc.
20
ANEXO A – Parâmetros da corrente de raio
• Uma corrente de raio para o solo consiste em um
ou mais componentes, sendo:
– Descarga rápida com duração menor do que 2 ms:

Corrente de pico

Origem
Tempo de frente
Tempo até o meio valor

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ANEXO B - Função de tempo da corrente do raio
• A partir de fórmula, os parâmetros são estabelecidos
para diferentes níveis de proteção

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• O Anexo C define os parâmetros de teste para cada
componente do SPDA, considerando que a corrente de
raio é distribuída pela estrutura atingida.
• São definidos:
– Simulação da energia específica do primeiro impulso positivo e
a carga da componente longa (item C.2)
– Simulação do tempo de subida do impulso (item C.3)

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São estabelecidos os parâmetros básicos para simulação dos efeitos
das descargas atmosféricas

Este anexo cobre todos os componentes do SPDA sujeitos à circulação


da corrente ou de parcela da corrente

Deve ser usado em conjunto com as normas de especificação e


características de cada componente específico

Parâmetros da corrente relevantes: Corrente de pico: I;


Carga: Q;
Energia específica: W/R;
Tempo de duração: T;
Cada parâmetro está relacionado a Taxa de variação
diferentes mecanismos de falha da corrente: di/dt

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ANEXO E – Surtos devido às descargas atmosféricas em diferentes pontos da
instalação

S3 Divisão da corrente para os dois lados da linha e


ruptura de isolamento devem ser levados em
consideração.
Raio na linha

S4 Os surtos terão bem menos energia do que


aqueles oriundos de S3.
Raio próximo à linha

S1 As tabelas E.2 e E.3 apresentam valores para


surtos induzidos devido S1 e S2 em ambientes não
blindados. Em ambientes blindados os valores são
Raio na estrutura significativamente reduzidos

S2 A definição do valor de I : Tabela E.2 (sistemas


de baixa tensão) e Tabela E.3 (linhas de
telecomunicação)
Raio próx. à estrutura
26
ANEXO E – Surtos em diferentes pontos da instalação

27
ANEXO E – Surtos em diferentes pontos da instalação

28
NBR 5419 : Parte 2 Gerenciamento de risco

Setembro/201
6
29
INTRODUÇÃO

O RAIO PODE RESULTAR EM:

DANOS À ESTRUTURA E AO SEU


CONTEÚDO

FALHAS AOS SISTEMAS


ELETROELETRÔNICOS ASSOCIADOS

FERIMENTOS A SERES VIVOS DENTRO


DA ESTRUTURA, OU NAS SUAS
PROXIMIDADES
30
INTRODUÇÃO
… mas, como
reduzir esses
Com a adoção
efeitos??? de medidas de
proteção!
… QUAIS
MEDIDAS!!

A análise de
risco vai
indicar!

31
INTRODUÇÃO
PROBABILIDADE

medidas
de
proteção
A análise de
risco vai
indicar!

32
INTRODUÇÃO
PROBABILIDADE

PROVÁVEL PERDA MÉDIA ANUAL EM UMA


ESTRUTURA DEVIDO A DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS

RISCO
33
INTRODUÇÃO
Probabilidade
de dano
Número Quantidade
anual de média de
raios perda

depende de

RISCO
34
INTERPRETAÇÃO DOS TERMOS

FONTE DANO PERDA RISCO


DE
DANO
35
INTERPRETAÇÃO DOS TERMOS

A corrente do raio é a fonte primá ria de


da no.
S1 S3

S1: Raio na estrutura


S3: Raio na linha
S2 S4
FONTE
DE S2: Raio próximo à estrutura

DANO S4: Raio próximo à linha

36
INTERPRETAÇÃO DOS TERMOS
Os da nos que podem decorrer das fontes
são:

DANO D1: D2: D3:


Ferimentos a Danos físicos à Fa lha s em
estrutura. dispositivos
seres vivos. eletroeletrônicos

37
INTERPRETAÇÃO DOS TERMOS
As perda s que podem decorrer dos danos
são:

PERDA L1: L2: L3: L4:


Perda Perda de Perda de Perda de
de vida serviço patrimônio valor
humana ao público cultural econômico

38
S1

S1: Raio na estrutura

D1
Fonte: globoesporte.globo.com

L1

39
S1

S1: Raio na estrutura

D1
Fonte: globoesporte.globo.com

L1

SEM PERDAS!

40
S1

S1: Raio na estrutura

D1
Fonte: globoesporte.globo.com

L4

SEM PERDAS!

41
42
D1 L1 L4
(a) (a) onde animais
possam ser
perdidos

D2 L1 L2 L3 L4
S1

S1: Raio na estrutura

D3 L1 L2 L4
(b) (b) onde vida
depende
de equipa-
mentos

43
44
S2

S2: Raio próximo à estrutura

D3 L1 L2 L4
(b) (b) onde vida
depende
de equipa-
mentos

45
46
D1 L1 L4
(a) (a) onde animais
possam ser
perdidos

D2 L1 L2 L3 L4
S3

S3: Raio na linha

D3 L1 L2 L4
(b) (b) onde vida
depende
de equipa-
mentos

47
48
S4

S4: Raio próximo à linha

D3 L1 L2 L4
(b) (b) onde vida
depende
de equipa-
mentos

49
INTERPRETAÇÃO DOS TERMOS

FATO EXISTÊNCIA DA
POSSIBILIDADE DE
PERDA

50
GERENCIAMENTO DE RISCO

Ok! A Norma nos dá a ferramenta de cálculo


de risco que a minha instalação oferece... mas
com qual risco devo comparar??

51
GERENCIAMENTO DE RISCO
Avaliação da necessidade de proteção calculando R1, R2 e R3

Cálculo das Cálculo


Identificação dos
componentes RX risco total
componentes RX
R

Mais medidas de
proteção são NÃO Identificação
necessárias E R ≤ RT? do Risco
DEVEM SER Tolerável RT
TOMADAS
SIM!!!

ESTRUTURA
PROTEGIDA!!!

52
GERENCIAMENTO DE RISCO
O risco tolerável é de responsabilidade da autoridade
que tenha jurisdição no local.

53
GERENCIAMENTO DE RISCO

L1=10-5 RT(y-1) 10-5(mortes por ano) = 105 anos


entre mortes

54
EXEMPLO DE RISCOS TOLERÁVEIS
Categoria Situação Valor de RT

1 exposição ao risco voluntária 10-2 a 10-3


2 benefício individual direto 10-2 a 10-3
3 baixo nível de decisão própria 10-4 a 10-5
4 involuntária, sem benefícios 10-5 a 10-6

1 2 4

3
55
GERENCIAMENTO DE RISCO
A avaliação dos componentes de risco de R4 permite
avaliar o custo das perdas econômicas
considerando as instalações

Com
medidas Sem
de medidas de
proteção proteção

56
5. GERENCIAMENTO DE
RISCO
• A seleção das medidas de proteção deve ser realizada
pelo projetista de acordo com a contribuição de cada
componente de risco no risco total, e de acordo com
aspectos técnicos e econômicos de cada componente de
risco.

• Os parâmetros críticos devem ser identificados para que as


medidas de proteção mais eficientes sejam selecionadas.

57
Ferimentos a seres
D2

vivos por tensão de


toque e passo / S1 Danos físicos por
D1 centelhamentos O Gráfico ao lado
RA RB perigosos / S1 representa a análise
2,86% 2,86% de Risco R1 de uma
instalação….

RV
Onde atuar???
Danos 47,1%
RU
físicos 47,14%
devido a
SPDA DPS
corrente de
descarga ? ?
transmitida Ferimentos a
ao longo seres vivos por
D1

das linhas/ tensão de toque


S3 D2
e passo / S3
58
Projeto Executivo do Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas - SPDA – do
Tanque TQ-XXX localizado no Parque de
Tanques da Refinaria

59
Parede de aço espessura
menor que 4mm

60
61
Foram calculados valores de risco de perda de vida humana (R1) para as
seguintes situações:

• Situação 1
Área do TQ-263 no cenário atual (sem SPDA).

• Situação 2
Área do TQ-263 com a adoção de:
- Subsistema de captação conforme SPDA Nível I;
- Estrutura metálica contínua (costado) atuando como
um subsistema de descida natural;
- Mobilização de mais de 100 profissionais por 2.016
horas anuais (média de 8 horas diárias x 252 dias úteis)
na área de exposição equivalente do Tanque (ver Figura
2) para descargas atmosféricas.

• Situação 3
Área do TQ-263 com a adoção de:
- Subsistema de captação conforme SPDA Nível I;
- Estrutura metálica contínua (costado) atuando como
um subsistema de descida natural;
- Mobilização de até 100 profissionais por 2.016 horas
anuais (média de 8 horas diárias x 252 dias úteis) na
área de exposição equivalente do Tanque (ver Figura 2)
para descargas atmosféricas.

62
63
Proteção contra Descargas Atmosféricas

CNBR 5419 : Parte 3 – Danos físicos às estruturas


e perigos à vida

Fonte: www1.folha.uol.com.br
Eng. Ronaldo Kascher Moreira, Dr.
Janeiro de 2019

64
ESCOPO
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de
uma estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA e para
proteção de seres vivos contra lesões causadas pelas tensões de
toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.

D1: D2:
Ferimentos a Danos físicos à
seres vivos. estrutura.

65
SPDA

• Externo:
– Receber (captar)

Fonte: IEC 62305-3 figuras E.22a Fonte: Kascher


66
SPDA

• Externo:
– Receber (captar)
– Conduzir (ao solo)

Fonte: IEC 62305-3 figuras E.22c Fonte: Kascher

67
SPDA

• Externo:
Fonte: Kascher
– Receber (captar)
– Conduzir (ao solo)
– Dissipar (no solo)

Fonte: IEC 62305-3 figura E.41b


68
SPDA

• Externo: • Interno:
– Receber (captar) – Evitar centelhamento
– Conduzir (ao solo) dentro da estrutura,
– Dissipar (no solo) seja equalizando,

Fonte: Kascher
69
SPDA

• Externo: • Interno:
– Receber (captar) – Evitar centelhamento
– Conduzir (ao solo) dentro da estrutura,
– Dissipar (no solo) seja equalizando,
seja isolando

70
SPDA

• Externo: • Interno:
– Receber (captar) – Evitar centelhamento
– Conduzir (ao solo) dentro da estrutura,
– Dissipar (no solo) seja equalizando,
seja isolando

• Medidas de proteção contra potencial de passo e toque:


– Reduzir corrente no corpo vivo: isolação e aumento de
resistividade superficial do solo

71
Fonte: Kascher

Fonte: Kascher

72 www.kascher.com.br
SPDA

• Externo: • Interno:
– Receber (captar) – Evitar centelhamento
– Conduzir (ao solo) dentro da estrutura,
– Dissipar (no solo) seja equalizando,
seja isolando

• Medidas de proteção contra potencial de passo e toque:


– Reduzir corrente no corpo vivo: isolação e aumento de
resistividade superficial do solo
– Restrição de acesso e sinalização

73
SPDA é infraestrutura!

Aproveitar os recursos já existentes


Projeto e instalação facilitados
Melhoria dos aspectos estéticos INSTALAÇÕES
Melhoria da eficácia
Menores custos (material e mão de obra) NA FASE DE
PROJETO

Obra já começada ADEQUAÇÃO


Acesso restrito à terra Dificuldade de uso
EM
de ferragens estruturais
INSTALAÇÕES
Projeto do aterramento pode influenciar o projeto estrutural JÁ EXISTENTES

74
Estrutura em construção

Estrutura já existente

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4 – SPDA 4.1 – Classe do SPDA
• As características de um SPDA são definidas por:
– Características da estrutura a ser protegida
– Nível de proteção adotado (NP)
Está relacionado com um conjunto de
Nível de proteção (NP) adotado características estatísticas técnicas da
contra descarga atmosférica corrente do raio, relevantes para a proteção
(NBR 5419-1)

Tabela 3 - Valores máximos dos parâmetros das descargas


NBR 5419-1

atmosféricas correspondentes aos níveis de proteção (NP)


Tabela 4 - Valores mínimos dos parâmetros das descargas atmosféricas
e respectivos raios da esfera rolante, correspondentes aos NP
Tabela 5 - Probabilidades para os limites dos parâmetros das
correntes das descargas atmosféricas

76
4 – SPDA 4.1 – Classe do SPDA
• A Norma define 4 classes de SPDA, relacionadas com os
níveis de proteção adotado (NBR 5419-1): Tabela 1

Para cada NP, Quanto menor o índice,


uma classe de SPDA mais “fechado” é o SPDA

77
4 – SPDA 4.2 – Projeto do SPDA

Projeto de SPDA junto com


o projeto da estrutura
SPDA otimizado técnica e economicamente

Projeto da estrutura deve


propiciar o uso de peças metálica
como estrutura do SPDA

A documentação do projeto do SPDA


deve conter toda a informação
necessária para assegurar uma correta e
completa instalação.
“O projeto deve ser tal que não precisa que o
instalador o complemente” (IEEE 1100)

78
4 – SPDA 4.3 – Continuidade das estruturas de aço
em estruturas de concreto armado

Estrutura de aço no concreto


Excelente componente de SPDA natural
(pluralidade, economicidade, equalização)

A armadura de aço no concreto é


considerada contínua, desde que pelo
menos 50 % das conexões (horizontais e
verticais) sejam firmemente conectadas. As conexões devem ser soldadas, ou
unidas com arame recozido,
cintas ou grampos, trespassadas com
sobreposição mínima de 20 vezes
seu diâmetro

Cooperação entre projetista elétrico e projetista civil!!

79
4 – SPDA 4.3 – Continuidade das estruturas de aço
em estruturas de concreto armado

Fonte: Kascher Fonte: Kascher

80
4 – SPDA 4.3 – Continuidade das estruturas de aço
em estruturas de concreto armado

Ferragens estruturais
como estrutura do Medidor “adequado”
SPDA Medição entre parte
Resistência ≤ 0,2 Ω
superior
e inferior das ferragens

Estruturas de concreto
armado pré-fabricado
a continuidade elétrica da
armadura de aço também
deve ser medida
nas ferragens
internas e
entre os elementos
de concreto pré-
fabricado
adjacentes.
81
4 – SPDA 4.3 – Continuidade das estruturas de aço
em estruturas de concreto armado

Fonte: NBR 5419-3 Figura F.1

82
5 – SPDA EXTERNO 5.1 – Geral
Captar, conduzir e dissipar a
corrente da descarga atmosférica Evitando danos mecânicos,
térmicos e centelhamentos
perigosos
Na maioria dos casos
SPDA não isolado

Onde efeitos térmicos podem causar danos


SPDA isolado

Mudança nas estruturas


é conveniente o SPDA isolado

83
Exemplo de SPDA não natural

1. Mastro captor
2. Captor horizontal
3. Condutor de descida
4. Conector em T
5. Conector em cruz
6. Conector de medição
7. Aterramento
perimétrico
8. Anel de equalização
9. Fixação do captor na
cobertura plana
10. Barra de equalização do
SPDA interno
11. Haste de aterramento

Fonte IEC 62305-3


fig. E.25 (adaptado)

OBS.: A NBR 5419-3


não possui o Anexo E
da IEC 62305-3
84
5 – SPDA EXTERNO 5.1 – Geral

Exemplo de componentes naturais


de SPDA

Fonte:
http://cobei-sc-31-atmosferas-
explosivas.blogspot.com.br/

85
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação

O sistema de captação
é projetado para...
...diminuir a probabilidade de penetração
de raio na estrutura

A captação pode ser


composta por qualquer
combinação: hastes (incluindo mastros);
condutores suspensos;
condutores em malha.
Todos os tipos de captação
devem ser posicionados
de acordo com 5.2.2, 5.2.3 e Anexo A

O correto
posicionamento dos
elementos captores e do
subsistema de captação é que determina o volume de proteção

86
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captores individuais devem ser
interconectados ao nível da
cobertura para assegurar a divisão de
corrente em pelo menos dois
caminhos
Recursos artificiais (para
aumentar o raio de proteção, ou
inibir a ocorrência de raio, como
captores com formatos especiais)
não são contemplados nesta norma

87
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captores individuais devem ser
interconectados ao nível da
cobertura para assegurar a divisão de
corrente em pelo menos dois
caminhos
Recursos artificiais (para
aumentar o raio de proteção, ou
inibir a ocorrência de raio, como
captores com formatos especiais)
não são contemplados nesta norma

Captores que contenham


material radioativo
serão retirados de acordo
com a resolução 04/89 do
CNEN

88
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Os captores devem ser
posicionados... ... nos cantos salientes, pontas expostas e nas
beiradas (especialmente no nível superior de
qualquer fachada)

89
Fonte: Kascher

90
Fonte: Kascher

91
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação

Métodos aceitáveis a serem


utilizados na determinação da
posição: a) método do ângulo de proteção;

b) método da esfera rolante;


adequado para edificações
de formato simples c) método das malhas.
é sujeito a limite de altura
(Tabela 2)
são adequados em
todos os casos

92
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação

93
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação

Método da esfera rolante Método da malha Método do ângulo de proteção

94
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Método da esfera rolante

Quanto menor a classe do SPDA

menor o raio da esfera rolante

é mais “fácil” o raio “driblar” os captores

Os captores têm de estar mais próximos


entre si para “pegar” a descarga atmosférica

Apenas descargas atmosféricas de menor


intensidade (esferas com menor raio do
que o raio da esfera rolante) incidirão sobre
o volume protegido

95
Projeto de captação em estruturas complexas utilizando
método da esfera rolante
* Áreas hachuradas * *
sujeitas à incidência
de raio
Precisam de proteção
conforme Tabela 2

r = raio da esfera
conforme Tabela 2

Mastro captor

*
OBS.: A NBR 5419-3 não possui
96 Fonte IEC 62305-3 fig. E.18 (adaptado) o Anexo E da IEC 62305-3
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação

Método da malha

Quanto menor a classe do SPDA

Mais fechado o “grid” da malha

é mais “difícil” o raio


“driblar” os captores

Apenas descargas atmosféricas de menor


intensidade (esferas com pequenos raios)
incidirão sobre o volume protegido

97
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação

Em estruturas menores que 60 m há


baixa probabilidade de impacto de
e não são necessárias medidas de
raios na lateral...
proteção nas laterais

Já em estruturas com altura igual


ou acima de 60 m tem maior probabilidade de incidência de raios laterais ,
principalmente nos cantos e bordas

Os raios que incidem nas paredes


laterais são menos frequentes
e menos intensos Mas são suficientes para danificar
equipamentos elétricos e eletrônicos
instalados próximos a estas paredes

98
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação

Estruturas com altura igual


ou maiores do que 60 m
Captação na sua
porção superior
Captação nos equipamentos
existentes nestas superfícies

As regras para o posicionamento do subsistema de captação lateral nas partes


superiores de uma estrutura devem atender pelo menos aos requisitos para o
nível de proteção IV com ênfase na localização dos elementos da captação em
cantos, quinas, bordas e saliências significativas.

99
Projeto do sistema de captação conforme método da esfera rolante

Fonte: NBR 5419-3 figura A.4 (parcial)


100
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação

Se telhado não combustível


Condutores de captação diretamente
sobre a superfície do telhado

Se telhado combustível
Condutores de captação espaçados do
telhado (mais de 10 cm, menos de 15 cm)

Sem contato direto com o SPDA


Peças facilmente combustíveis
Não abaixo de cobertura metálica
que possa ser perfurada

101
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação

Captor natural pode ser:


a) As chapas de metal cobrindo a estrutura a ser protegida, desde
que...
b) Os componentes metálicos de construção do telhado...
c) As partes metálicas tais como ornamentação, grades, tubos...
d) Tubos de metal e tanques no telhado, desde que...
e) Tubos de metal e tanques transportando misturas facilmente
combustíveis ou explosivos, desde que...

É metálico e está no local de captação?


É captor natural, desde que atenda requisitos

102
Captores naturais

Fonte: Kascher Fonte: Kascher

103
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) As chapas de metal cobrindo a estrutura a ser protegida, desde
que...
A continuidade elétrica entre as diversas partes seja feita de forma
duradoura ​(por exemplo, por meio de solda forte, caldeamento,
frisamento, costurado, aparafusado ou conectado com parafuso e porca)

A espessura da chapa metálica não seja menor que o valor t´ fornecido


na Tabela 3, onde não seja importante que se previna a perfuração da
chapa ou a ignição de material inflamável abaixo da cobertura

A espessura da chapa metálica não seja menor que o valor t fornecido na


Tabela 3, onde for necessário a prevenção de perfuração ou de produção
de ponto quente

Não seja revestida de material isolante

104
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Espessura mínima onde NÃO se pode Espessura mínima onde se pode
conviver com ruptura do captor conviver com ruptura do captor

As espessuras
mínimas não
variam com a
classe
do SPDA
(dependem
apenas do
tipo de metal)

105
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) ...
b) componentes metálicos da construção da cobertura (treliças, ganchos de
ancoragem, armadura de aço da estrutura etc.), abaixo de cobertura não
metálica, desde que esta possa ser excluída do volume de proteção;

Fonte: Kascher

106
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) ...
b) ...
c) partes metálicas, como as ornamentações, grades, tubulações, coberturas
de parapeitos etc., que estejam instaladas de forma permanente, e que
tenham seções transversais não inferiores às especificadas para
componentes captores

107
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) ...
b) ...
c) ...
d) tubulações metálicas e tanques na cobertura, desde que eles sejam
construídos de material com espessuras e seções transversais de acordo
com a Tabela 6.

108
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) ...
b) ...
c) ...
d) tubulações metálicas e tanques na cobertura, desde que eles sejam
construídos de material com espessuras e seções transversais de acordo
com a Tabela 6.

Fonte: Kascher

109
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Vários caminhos para a corrente
Para reduzir a Comprimentos menores possíveis
probabilidade de danos
Equipotencialização conforme 6.2

111
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Vários caminhos para a corrente
Para reduzir a Comprimentos menores possíveis
probabilidade de danos
Equipotencialização conforme 6.2

Condutores de descida
É uma boa prática
conectados entre si
(propicia maior equalização)

Geometria da descida
e dos anéis Afetam a distância de separação

Descidas múltiplas,
equidistantes, com
condutores em anel Reduz a probabilidade de arcos e facilita a
proteção dos equipamentos eletroeletrônicos
embarcados.

112
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida

Horizontais Verticais

113
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida

SPDA Isolado

Em cada mastro...
... uma descida, seja natural, seja instalado

Cabos catenária, ou,


redes de condutores...
... pelo menos uma descida em cada apoio

Não há necessidade de condutor de descida para


mastros metálicos ou interconectados às
armaduras

114
SPDA isolado - Método do ângulo de proteção –
2 mastros + catenária
Volume protegido – projeção vertical

Mastro Captor
Captor horizontal captor horizontal

Estrutura protegida

Mastro Mastro
captor captor

Fonte IEC 62305-3 fig. E.14 (adaptado)

115
SPDA isolado em área aberta
Fonte Kascher

116
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida

SPDA não isolado


No mínimo duas descidas

Distribuídas pelo perímetro


Preferencialmente
espaçadas equidistante
É, na medida do possível,
continuidade direta da captação

O mais curto e direto para a terra

Um condutor de descida em cada


quina exposta sempre que possível.

117
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida

Linha reta e vertical


Evitar laços
Onde necessário,
Figura 2 e conforme 6.3

Fora de calhas ou tubulações de


águas pluviais

De forma tal que a distância de


segurança de acordo com 6.3 seja
Fonte: NBR 5419-3 observada entre eles e quaisquer
portas e janelas

118
Distância de segurança em platibandas

SPDA

s = Distância de separação
conforme 6.3

d = s+2,5m

Fonte fig. E.2 IEC 62305-3 (parcial)


119
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida

Se parede não combustível


Condutores de descida diretamente
sobre a superfície da parede ou
dentro da parede

Se parede combustível
Condutores de descida na superfície da
parede se aumento de temperatura não for
problema

Se parede for prontamente combustível ou


elevação de temperatura for problema
Condutores de descida
afastados 10 cm da parede

Quando a distância entre o condutor de


descida e um material prontamente
combustível não puder ser assegurada... ... condutores outros que
proporcione equivalência térmica

120
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida

Condutor natural de descida pode ser:

a) as instalações metálicas, desde que...


b) as armaduras das estruturas de concreto armado desde que sejam
eletricamente contínuas
c) o vigamento de aço interconectado da estrutura;
d) elementos da fachada, perfis e subconstruções metálicas das
fachadas, desde que...

É metálico e está no local de descida?


É descida natural, desde que atenda requisitos

121
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Condutor natural de descida pode ser :
a) as instalações metálicas, desde que...

A continuidade elétrica entre as várias partes seja feita de forma durável


de acordo com 5.5.2.
Suas dimensões sejam no mínimo iguais ao especificado na Tabela 6 para
condutores de descida normalizados
Tubulações contendo misturas inflamáveis ou explosivas
podem ser consideradas como um componente natural
de descida desde que tenham continuidade entre
partes adjacentes (entre flanges)

Podem ser revestidos de material isolante

122
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Condutor natural de descida pode ser :
a) ...
b) as armaduras das estruturas de concreto armado desde que sejam
eletricamente contínuas

Com concreto armado pré-fabricado é importante se estabelecer


pontos de interconexão entre os elementos da armadura, contenha
uma conexão condutora entre os pontos de interconexão. As partes
individuais podem ser conectadas no campo durante a montagem

No caso de concreto protendido, recomenda-se que sejam feitos estudos


específicos em relação aos riscos de danos mecânicos e corrosão
decorrentes da descarga atmosférica. Consultas, com respostas
documentadas, ao fabricante são indispensáveis para validação
dessa utilização.

123
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Condutor natural de descida pode ser :
a) ...
b) ...
c) o vigamento de aço interconectado da estrutura

Anéis condutores intermediários não são necessários


se o vigamento metálico das estruturas de aço ou
as armaduras de aço interconectadas da estrutura
forem utilizados como condutores de descida.

124
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Condutor natural de descida pode ser :
a) ...
b) ...
c) ...
d) elementos da fachada, perfis e subconstruções metálicas das
fachadas, desde que

Suas dimensões estejam conforme aos requisitos para condutores


de descidas (ver 5.6.2) e que, para folhas metálicas ou tubulações
metálicas, as espessuras não sejam inferiores a t´ (ver Tabela 3).

Sua continuidade elétrica na direção vertical respeite os


requisitos de 5.5.2.

125
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida

Cada descida não natural Não enterrada


Conexão para medição

Apenas no momento de medição


Abre-se a conexão de medição
Apenas com ferramentas

126
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida

Fonte: Kascher Fonte: Kascher


127
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento
Geometria e dimensões do aterramento
são mais importante
No caso de raio
(alta frequência) Menor resistência compatível com
o arranjo do eletrodo, a topologia
e a resistividade do solo no local

Para proteção contra descargas


atmosféricas é preferível Um só sistema de aterramento para
todos os fins (elétricos e sinais)

Aterramento devem ser conectados


de acordo com os requisitos de 6.2
Deve-se evitar o uso de
materiais diferentes em
Quando isso não for possível,
um mesmo aterramento.
medidas para evitar a corrosão

128
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento

Uso das armaduras das fundações

Elemento condutor interligando as armaduras descontínuas da fundação

Condutor em anel, externo à estrutura a ser protegida

Contato com o solo por pelo menos 80% do seu comprimento total

A continuidade do anel garantida por todo o perímetro

Medidas preventivas para evitar tensões superficiais perigosas

129
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento
O raio médio re da área abrangida pelos eletrodos não pode ser inferior ao valor l1:

O comprimento mínimo de cada eletrodo de aterramento na


base de cada condutor de descida é
- l1 para eletrodos horizontais, ou
- 0,5 l1 para eletrodos verticais (ou inclinados),

Classes III e IV são independentes da resistividade do solo

Para solos com resistividades maiores que 3 000


Ω.m, prolongar as curvas por meio das equações:

130
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento

W W

L L
Situação verde – basta o anel

Resistividade = 2000 (Ohms . Metro)


L (m) W (m) Área (m2) Re (m) l1 (Cl I) l1 (C II) l1 (C III ou IV)
10 5 50 4,0 50 30 5 Situação vermelha – acrescentar
20 10 200 8,0 50 30 5 eletrodos adicionais com
40 20 800 16,0 50 30 5 comprimentos totais :
80 40 3200 31,9 50 30 5
lr = l1 – Re (horizontais)
L (m) W (m) Área (m2)
Resistividade = 1000 (Ohms . Metro)
Re (m) l1 (Cl I) l1 (C II) l1 (C III ou IV)
ou
10 5 50 4,0 20 10 5 lv = (l1 – Re)/2 (Verticais)
20 10 200 8,0 20 10 5
40 20 800 16,0 20 10 5
80 40 3200 31,9 20 10 5

131
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento

Aterramento à profundidade de 0,5 m e à distância de 1 m da paredes externas

Aterramento devem ser inspecionados durante a construção

Minimizar os efeitos da corrosão

No impossibilidade do anel externo instalar internamente, tomando


medidas minimizando tensões superficiais

132
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento

As armaduras das fundações de concreto


ou estruturas metálicas subterrâneas
podem ser utilizadas como aterramento
desde que sua continuidade elétrica seja garantida

Quando as armaduras vigas baldrames


são utilizadas como aterramento prevenindo rachaduras
cuidados especiais
do concreto
nas interconexões

Em concreto protendido, os cabos de aço não podem ser usados


como condutores das correntes da descarga atmosférica

133
5 – SPDA EXTERNO 5.5 – Componentes

e esforços acidentais previsíveis


Componentes de um SPDA devem
suportar os efeitos eletromagnéticos
sem serem danificarem

Devem ser fabricados


com os materiais
ou com comportamento (mecânico,
listados na Tabela 5
elétrico e químico (corrosão)) equivalente

Componentes feitos de materiais


não metálicos
podem ser usados para fixação

134
5 – SPDA EXTERNO 5.5 – Componentes

não causem
Elementos captores e
afrouxamento ou
condutores de descidas devem
quebra de condutores
ser firmemente fixados de forma que as forças
eletrodinâmicas ou
mecânicas acidentais

A fixação dos condutores do SPDA deve ser realizada em distância máxima assim
compreendida:

a) até 1,0 m para condutores flexíveis (cabos e cordoalhas) na horizontal;


b) até 1,5 m para condutores flexíveis (cabos e cordoalhas) na vertical ou inclinado;
c) até 1,0 m para condutores rígidos (fitas e barras) na horizontal;
d) até 1,5 m para condutores rígidos (fitas e barras) na vertical ou inclinado.

135
5 – SPDA EXTERNO 5.5 – Componentes

O número de conexões ao
longo dos condutores deve ser solda elétrica ou
o menor possível exotérmica
Conexões devem ser
feitas de forma segura
conexões mecânicas de
pressão ou compressão

Não são permitidas


emendas em cabos
de descida exceto o conector para ensaios a altura de é 1,5 m
a partir do piso

136
6 – SPDA INTERNO 6.1 – Geral
Objetivo do SPDA interno
Evitar centelhamentos perigosos
dentro da estrutura protegida

Onde pode ocorrer centelhamento: Instalações metálicas,


Sistemas internos,
Entre o SPDA e...
Partes condutoras externas e
Linhas conectadas à estrutura.

Estrutura com risco de explosão – Anexo D


Sistemas internos – NBR 5419-4

Para evitar centelhamentos


perigosos Conecta-se (6.2),
ou,
Isola-se (6.3)

137
6 – SPDA INTERNO 6.2 – Equipotencialização
Onde pode ocorrer centelhamento Cabos
perigoso Ao conectar-se, DPS
elimina o perigo, por: Centelhadores a gás
Ao se equipotencializar
Cria-se caminho possível de
corrente de raio

Cabos
138
6 – SPDA INTERNO 6.2 – Equipotencialização

DPS Centelhadores a gás

139
Exemplo de ligação equipotencial
Equipamentos eletrônicos
Energia para consumo

Aquecimento
Medidor Blindagem cabo da TV

Box de conexão DPS

Barramento de
ISG ligação
Entrada de energia equipotencial
Tubo de gás Fonte Adaptado fig.
Tubo de água E.43 IEC 62305-3
Medidor
Fonte: Kascher

140
6 – SPDA INTERNO 6.3 – Isolação elétrica
Isolamento é obtido com distanciamento adequado

Depende do nível
de proteção do
Distância de segurança SPDA
(mínima ainda isolado)
Percurso da
corrente de raio
Depende do
Fração da
material isolante
corrente

141
Exemplo para Pior caso de impacto

cálculo da Distância crítica


distância de s
separação s Radiador
metálico

Radiador metálico
Parede de tijolo
ou madeira

Radiador metálico

Barra Comprimento l para cálculo


Aquecedor equipotencial da distância de separação s.

Fonte Adaptado fig.


E.47 IEC 62305-3

Conexão da barra
Aterramento
ao aterramento Aterramento
142
7 – MANUTENÇÃO
A eficácia de qualquer SPDA depende da sua instalação,
manutenção e métodos de ensaio utilizados.

Inspeções, testes e manutenção não devem ser


realizadas durante ameaça de tempestades.

SPDA em acordo com esta norma!!! (SPDAs anteriores?)


Objetivos
da Em condição de exercer a suas funções
inspeção
O volume protegido atende?

143
7 – MANUTENÇÃO
durante a construção da estrutura;
após a instalação do SPDA (“as built”);
após alterações ou reparos, ou quando atingido por raio;
inspeção visual semestral;
Inspeção por profissional habilitado
devem
ser com emissão de documentação pertinente,
feitas munição ou explosivos
periodicamente,
A cada ano, expostos à corrosão

serviços considerados essenciais


A cada três anos, para as demais estruturas.

144
7 – MANUTENÇÃO

Ensaio para medição de continuidade elétrica

pode ser aplicado

ao subsistema de aterramento do SPDA

a fim de comprovar a continuidade elétrica dos trechos

fornece parâmetros para determinação da integridade física


do eletrodo de aterramento e suas conexões

145
7 – MANUTENÇÃO
A regularidade das inspeções
é condição fundamental
para a confiabilidade de um SPDA

O responsável
Manutenção deve ser informado das irregularidades
através de relatório técnico emitido
a cada inspeção periódica

Recomendando,
baseado nos danos encontrados
o prazo de manutenção no sistema
desde “imediato”
a “item de manutenção preventiva”

146
8 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO 8.1 Tensão de toque e
8.2 Tensão de passo
Em certas condições
a proximidade dos condutores de descida externo
pode trazer risco de vida mesmo com SPDA conforme esta norma

Risco A probabilidade de pessoas for muito baixa


reduzido
Descidas naturais – 10 ou mais
a níveis
toleráveis A resistividade da camada superficial,
se: até 3 m, for maior ou igual a 100 kΩ.m
(5 cm de asfalto ou 20 cm de brita)

147
8 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO 8.1 Tensão de toque e
8.2 Tensão de passo
Em certas condições
a proximidade dos condutores de descida externo
pode trazer risco de vida mesmo com SPDA conforme esta norma

restrições físicas (barreiras) ou


sinalização de alerta
Ou
medidas a isolação dos condutores de
de descida (100 kV, 1,2/50 μs )
controle
tais como:
eletrodo de aterramento reticulado no
entorno do condutor de descida

148
149
150
151
C – DIVISÃO DA CORRENTE DE RAIO

Fonte: NBR 5419-3


152
C – DIVISÃO DA CORRENTE DE RAIO

Fonte: NBR 5419-3


153
Proteção contra Descargas Atmosféricas

3- NBR 5419 : Parte 4 – Sistemas Elétricos e


Eletrônicos Internos na Estrutura
e
EMC em Instalações Eletroeletrônicas
Compatibilidade Eletromagnética

Março / 2019
1
As técnicas para dar robustez às instalações frente aos transitórios estão descritas
em uma várias normas, recomendações e trabalhos técnico científicos.

Exemplos:

IEC 60364-4-44, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection
IEC 61000-5-2- Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 5: Installation and mitigation guidelines - Section 2:
Earthing and cabling against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
IEC 60364-5-53, Electrical installations of buildings – Part 5-53: Selection and erection of electrical
equipment – Isolation, switching and control
IEC 61643-11, Low-voltage surge protective devices – Part 11: Surge protective devices connected
to low-voltage power systems –Requirements and test methods
IEC 62305 (all parts), Protection against lightning
ITU-T Recommendation K.20:2008, Resistibility of telecommunication equipment installed in a
telecommunications centre to overvoltages and overcurrents
ITU-T Recommendation K.21:2003, Resistibility of telecommunication equipment installed in customer
premises to overvoltages and overcurrents
ITU-T Recommendation K.45:2003, Resistibility of telecommunication equipment installed in the
access and trunk networks to overvoltages and overcurrents
ITU-T Lightning handbook:1994, The protection of telecommunication lines and equipment against
lightning discharges – Chapter 10
IEEE C62.41:1991, Recommended practice on surge voltages in low-voltage ac power circuits
IEEE Std 1100 Recommended Practice for Powering and Grounding Electronic Equipment
NBR 5419 2015 - Proteção contra descargas atmosféricas
Livro: Proteção de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos Contra Surtos Elétricos em Instalações ,Editora Clamper.
Ed:2016, Ronaldo Kascher e outros. Baixar gratuitamente através de www.kascher.com.br

2
Aterramento
Prioridade – Proteção Humana

3
EMC
Compatibilidade Eletromagnética

Aplicação em sites de telecomunicações

Acoplamento de Acoplamento de
ruídos permanentes transitórios

Problemas: Problemas:
• Baixa SNR • Diminuição do MTBF
• Interrupção de feixe de componentes
digital (congelamento da eletrônicos
imagem) • Queima de placas

4
Causas dos
transitórios

Chaveamento de Descargas
cargas elétricas Atmosféricas

As descargas atmosféricas como fontes de danos são


fenômenos de alta energia.

Perda Econômica R4 – NBR 5419- Parte 2

NBR 5419 : Parte 4 – Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura

5
Placas danificadas

6
As 4 fontes de
transitórios devidos
às descargas
atmosféricas

7
Identificação das Estruturas Sujeitas às Descargas Diretas (S1)
Método da Esfera Rolante
* Áreas hachuradas * *
sujeitas à incidência
de raio
Precisam de proteção
conforme Tabela 2

r = raio da esfera
conforme Tabela 2

Mastro captor

*
OBS.: A NBR 5419-3 não possui
Fonte IEC 62305-3 fig. E.18 (adaptado) o Anexo E da IEC 62305-38
Projeto do sistema de captação conforme método da esfera rolante

Fonte: NBR 5419-3 figura A.4 (parcial)


9
O Conceito de Zonas de Proteção

ZPR 0A
Estrutura SPDA Externo

r
ZPR 1

ZPR 2

ZPR 0B
Aterramento

10
11
12
13
14
Medidas de proteção para equipamentos instalados externamente

Criação de ZPR0B

Proteção de antenas e outros


equipamentos externos

15
4.4 Medidas de Proteção Contra Surtos Básicas
NBR 5419-4

4.4.1 Aterramento e equipotencialização (Seção 5)

4.4.2 Blindagem magnética e roteamento das linhas (Seção 6)

4.4.3 Coordenação de DPS (Seção 7)

4.4.4 Interfaces isolantes (Seção 8)

16
4.4 MPS Básicas

4.4.1 Aterramento e equipotencialização


(ver Seção 5)

conduz e dispersa as correntes da


O sistema de aterramento
descarga atmosférica para o solo.

minimiza as diferenças de potencial e


A rede de equipotencialização
pode reduzir o campo magnético.

minimizar surtos induzidos internamente 17


4.4 MPS Básicas
4.4.2 Blindagem magnética e roteamento das linhas
( Seção 6)

atenuam os campos magnéticos dentro da


Blindagens espaciais ZPR, decorrentes de descargas atmosféricas
diretas ou próximas à estrutura, e

Blindagem de linhas
internas, utilizando cabos
blindados ou os dutos minimizam surtos induzidos internamente
blindados

Roteamento de linhas pode minimizar laços de indução e


internas reduzir surtos.

18
4.4 MPS Básicas

4.4.3 Coordenação de minimiza os efeitos de surtos


originados interna ou externamente
DPS (ver Seção 7)

4.4.4 Interfaces minimizam os efeitos de surtos em


isolantes (ver Seção 8) linhas entrando na ZPR.

19
5 Aterramento e equipotencialização

5.1 Princípios gerais


devem sempre ser assegurados, particularmente
Aterramento e a equipotencialização de todos os condutores de
equipotencialização serviço diretamente ou por meio do uso de DPS,
no ponto de entrada da estrutura.

Aterramento e a) o subsistema de aterramento dispersando as


equipotencialização correntes da descarga atmosférica no solo,
adequados estão baseados
em um sistema b) a malha de equipotencialização minimizando
combinado as diferenças de potencial e reduzindo o campo
(ver Figura 5): magnético.

20
21
Atender à Parte 3.

Tanto o eletrodo em forma de anel ao redor da


5.2 Subsistema de estrutura quanto o eletrodo natural usando
as armaduras do concreto das fundações
aterramento devem ser interligados.

Eventuais módulos internos podem ser


considerados para minimizar tensões
superficiais indesejáveis. A Figura 6
mostra o exemplo de uma malha com
largura de, tipicamente 5 m.

22
5.2 Subsistema de aterramento

Para reduzir as diferenças de potencial entre dois sistemas internos, os quais


possam ser referenciados em casos especiais em sistemas de aterramento
distintos (ou ao mesmo, mas em pontos de conexão ao aterramento distintosa),
os seguintes métodos ser aplicados: a -Acrescentado pelo autor

a) vários condutores de equipotencialização em b) cabos blindados com


paralelo percorrendo os mesmos caminhos que os blindagem de seção adequada
cabos elétricos, ou os cabos instalados nos dutos e equipotencializada aos
de concreto armado (ou eletroduto metálico sistemas de aterramento
contínuo e equipotencializado) os quais foram separados em cada
integrados em ambos subsistemas de aterramento; extremidade.

23
5.2 Subsistema de aterramento

24
5.3 Ligação equipotencial

Ligação equipotencial Minimiza diferenças de potencial


de baixa impedância perigosas entre todos os
equipamentos dentro da ZPR.

Malha que interliga elementos


condutores da estrutura, ou partes de
sistemas internos
Como é feita?
Ligação de partes metálicas ou
serviços condutores no limite de cada
ZPR, diretamente ou usando DPS
adequados.

25
Partes condutoras (gabinetes, caixas, armários) e o condutor de proteção
(PE) dos sistemas internos devem ser conectados ao sistema de
equipotencialização de acordo com as seguintes configurações (ver Figura 7):

26
5.4 Barras de equipotencialização

a) todos os condutores de serviços que


adentram uma ZPR (diretamente ou por
meio de DPS);
5.4.1 Barras de
equipotencialização b) o condutor de proteção PE;
devem ser instaladas
para redução de tensão
entre: c) componentes metálicos dos sistemas internos
(por exemplo, gabinetes, invólucros, racks);

d) a blindagem magnética da ZPR na


periferia e dentro da estrutura.

27
a) baixa impedância da rede a ser equipotencializada;

b) barras de equipotencialização conectadas ao sistema


de aterramento por rota mais curta e retilínea possível;

c) materiais e dimensões das barras e condutores de


equipotencialização devem estar de acordo com 5.6;
5.4.2 Regras de
instalação são
importantes: d) DPS devem ser instalados de tal forma que utilizem as
conexões mais curtas possíveis à barra de
equipotencialização (minimizar as quedas de tensão
indutivas);

e) no lado protegido do circuito (após o DPS), os


efeitos de indução mútua devem ser minimizados,
por meio da diminuição da área do laço ou pela
utilização de cabos blindados ou dutos
blindados.
28
5.5 Equipotencialização na fronteira de uma ZPR

Prover para todas as partes metálicas e serviços penetrando


na fronteira da ZPR.
Realizada por meio de barras de equipotencialização, que são
instaladas tão próximas quanto possível do ponto de entrada
na fronteira.
Os serviços entrando na estrutura devem entrar na ZPR nos
mesmos locais e serem conectados na mesma barra de
equipotencialização (se possível).
Se existem serviços entrando na mesma ZPR em diferentes
locais, então cada serviço deve ser conectado a uma barra de
equipotencialização e estas barras devem ser conectadas
juntas.

É recomendado utilizar uma barra de equipotencialização em


forma de anel (anel condutor).

29
5.5 Equipotencialização na fronteira de uma ZPR

Ligações equipotenciais por meio de DPS são sempre


necessárias nas entradas das ZPR para
equipotencializar as linhas que entram na ZPR.

Interconectar as ZPR ou estendê-las pode reduzir o número


de DPS necessários.

Cabos blindados ou dutos para cabos metálicos


interconectados, equipotencializados em cada fronteira
da ZPR, podem ser utilizados para interconectar várias
ZPR de uma mesma ordem para uma junção de zonas,
ou para estender uma ZPR para a próxima fronteira.

30
Barras de equipotencialização

ZPR 0 SPDA Estrutural

ZPR 2
Legenda
ZPR 1
barras de equipotencialização

DPS

Equipamento

ZPR 2
Serviço metálico (que
não pode ser diretamente
conectado à barra de
equipotencialização)
ZPR 1

31
6 Blindagem magnética e roteamento de linhas

Blindagens magnéticas podem reduzir o campo


eletromagnético assim como a intensidade dos surtos
6.1 Princípios
induzidos internamente. Um roteamento adequado
gerais
das linhas internas também pode minimizar a
intensidade dos surtos induzidos internamente.

Define zonas protegidas, que podem cobrir toda a


estrutura, uma parte dela, um cômodo ou apenas o
6.2 Blindagem gabinete do equipamento. Estas blindagens podem
espacial ser em forma de grade, blindagens metálicas
contínuas ou compreender os "componentes
naturais" da própria estrutura (ver Parte 3).

32
São aconselháveis onde for mais prático e
útil proteger uma zona especifica da
estrutura em vez de várias partes do
equipamento.

Blindagens Preferencialmente podem ser providenciadas


nos estágios iniciais do projeto de uma nova
espaciais estrutura ou sistema interno.

Readequações de instalações existentes


normalmente resultam em custos mais altos e
maiores dificuldades técnicas.

33
Podem se restringir ao cabeamento e
equipamentos do sistema a ser protegido;
6.3 Blindagem de
linhas internas Blindagem metálica dos cabos, dutos
metálicos fechados dos cabos e gabinetes
metálicos dos equipamentos são usados para
este propósito.

Minimiza os laços de indução e reduz a


criação de surtos de tensão dentro da
estrutura.
6.4 Roteamento de
linhas internas A área do laço pode ser reduzida por rotear os
cabos junto aos componentes naturais da
estrutura que foram aterrados e / ou por rotear
juntas as linhas elétricas de energia e sinal.

NOTA Pode ainda ser necessário distanciar as linhas de energia e


linhas de sinal não blindadas para evitar interferências.
34
O princípio do acoplamento de transitórios por indução
A Lei de Faraday

condutor condutor
Laço condutor Laço condutor
fechado aberto
Corrente Tensão
X i -
X i i1 X i1 V
+
Bi Bi Bi Bi
Bi Bi Bi1

35 35
Conversão campo / tensão – Lei de Faraday

Laço com área


Grande laço reduzida
Grande laço

Laço em ângulo
Cabo balanceado

36
Conversão campo / tensão – Lei de Faraday

Efeito do balanceamento da linha : redução da tensão induzida no modo diferencial

Cabo balanceado

37
Conversão campo / tensão – Lei de Faraday

38
Conversão campo / tensão – Lei de Faraday

39
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1

40
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
S1 descarga
S1

Incide no prédio
onde se encontra a
vítima

S1 descarga
equipamento

rede de
Surto Bandeja de dados
induzido cabos
rede
b elétrica

L
41
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
S1
descarga
SPDA
ip

ip
DDP Equipamento

Fluxo
magnético
Condutor de
Sinal

ip Condutor PE Fluxo DDP


magnético

DDP Prédio
ip
Zt
Terra Geral

42
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
Transferência de Potencial por Descarga Direta

i
Zm V
s i i

i i

Vs
TPA

Vs

Vs = i x Zm i

Estação de Telecomunicações
43
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1

Cálculos de Tensões Induzidas

Conforme NBR 5419- Parte 4 : Anexo A


Bases de avaliação do ambiente eletromagnético em uma ZPR

44
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
Considerando uma descarga de 100 kA com tempo de frente de 1µs,
teríamos uma tensão em aberto induzida no loop de 12,2kV,
conforme abaixo:

µ 0 := 4 ⋅ π ⋅ 10
−7  H
 
 m
wm := 6 ( m) larg mesh
k h := 0.01 fator de configuração
dlw := 6 ( m) dis t loop da parede
dlr := 6 ( m) dis t med loop teto
b := 24 ( m) Comp loop
L := 3 ( m) larg loop
−6
T1 := 1 ⋅ 10 (s )
tempo de frente
3
I0max := 100 ⋅ 10 ( A) corrente pico max na LPZ 0A

L   wm  I0max
uocmax := µ 0 ⋅ b⋅ ln  1 + ⋅ k ⋅ ⋅ (V)
dlw  h  d  T1
   lr 
4
uocmax = 2.995 × 10 (V)

45
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1

UocMax (V) UocMax (V)

b (comp. do loop) (m) L (larg. do loop) (m)

46
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1

IscMax (A) IscMax (A)

b (comp. do loop) (m) L (larg. do loop) (m)

47
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
Edificação de um pavimento com SPDA simples

100 kA V = 23,9 [kV] (tensão induzida)


I = 1,8 [kA] (corrente de curto)

3m

2,7m

2m
5m

10m 3m

10m
2,7m 4,6m 2,7m

48
Edificação de um pavimento com SPDA simples
Infra utilizada como blindagem
Descarga Direta de 100 [kA]

Mutuachapa := 10 × 10
−9  H
 m
 
Fonte: IEC
−9  H
Mutuacondutor := 300 × 10  m 61000-5-2
 

Mutuacalha := 0.6 × 10
−9  H
 m
 

I
VsurtoChapa ( L , I) := Mutuachapa ⋅ L⋅ (V)
−6
10
I
VsurtoCond( L , I) := Mutuacondutor ⋅ L ⋅ (V)
−6
2m Infra 10

Blindagem VsurtoCalha ( L , I) := Mutuacalha ⋅ L⋅


I
(V)
−6
10
3m
VsurtoChapa ( 10.6 , 1800 ) = 190.8 (V)

3
2,7m 4,6m VsurtoCond( 10.6 , 1800 ) = 5.724 × 10 (V)
2,7m

VsurtoCalha ( 10.6 , 1800 ) = 11.448 (V)

49
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga Direta de 100 [kA]
100 kA V = 4,7[kV] (tensão induzida)
Malha de 2,5[m]
I = 361 [A] (corrente de curto)

2,5m

2,5m 3m

2,7m

2m
5m

10m 3m

10m
2,7m 4,6m 2,7m
2,66m (mínimo)
Para se aplicar esta metodologia
(ds1)

50
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Infra utilizada como blindagem
Descarga Direta de 100 [kA]

Mutuachapa := 10 × 10
−9  H
 m
 

Mutuacondutor := 300 × 10
−9  H
 m
 

Mutuacalha := 0.6 × 10
−9  H
 m
 

I
VsurtoChapa ( L , I) := Mutuachapa ⋅ L⋅ (V)
−6
10
I
VsurtoCond( L , I) := Mutuacondutor ⋅ L ⋅ (V)
2m −6
Infra 10

Blindagem VsurtoCalha ( L , I) := Mutuacalha ⋅ L⋅


I
(V)
−6
3m 10

VsurtoChapa ( 10.6 , 361 ) = 38.266 (V)


2,7m 4,6m 2,7m 3
VsurtoCond( 10.6 , 361 ) = 1.148 × 10 (V)

VsurtoCalha ( 10.6 , 361 ) = 2.296 (V)

51
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga Direta de 100 [kA]
100 kA V = 2,3 [kV] (tensão induzida)
Malha de 1,25[m]
I = 180 [A] (corrente de curto)
1,25m

1,25m
3m

2,7m

2m
5m

10m 3m

10m
2,7m 4,6m 2,7m
2,1m (mínimo)
Para se aplicar esta metodologia
(ds1)

52
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga Direta de 100 [kA]
Variação do tamanho das malhas

3m

2,7m

2m

3m

Tamanho da Malha (m) 2,7m 4,6m 2,7m

Eficiência da blindagem
4.72 
20 ⋅ log   = 6.244 ( dB)
8.5
 20 ⋅ log   8.5
 
( )
SFCobre wm :=   w   if 20 ⋅ log  w  > 0 SFCobre ( 1.25 ) = 16.65 ( dB)  2.3 
  m  m
SFCobre ( 2.5 ) = 10.63 ( dB) 16.65 − 10.63 = 6.02 ( dB)
0 otherwise

53
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Cálculos de Tensões Induzidas
S2

I.0

d
Surto Bandeja de
induzido
cabos

L
54
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Cálculos de Tensões Induzidas

55
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2

Equipamento
S2 DDP

Fluxo
magnético
Condutor de
Sinal

Fluxo DDP
Condutor PE
magnético

d
DDP
Prédio
Zt
Terra Geral

56
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2

Cálculos de Tensões Induzidas

Conforme NBR 5419- Parte 4 : Anexo A


Bases de avaliação do ambiente eletromagnético em uma ZPR

57
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Variação de “H0” com a distancia da descarga atmosférica

I0 = 100 [kA]
I0
H0 := A
 
2 ⋅π ⋅sa  m 
Estrutura

H0 - E strutura sem blindagem


2000 I
1500
H [A/m]

1000
Sa

500
Descarga Próxima a Estrutura
0
0 50 100 150 200 S2
Distância Sa (m)

58
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2

o campo magnético incidente Ho é calculado usando a equação:

I0
H0 A
 
2 ⋅π ⋅sa  m

59
O fator de blindagem SF da blindagem em forma de grade para uma onda
plana é fornecido na Tabela A.3.

60
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2

Cálculo de atenuação da blindagem espacial tipo trama da ZPR 1


para campos de descargas próximas

Estrutura

wm
I

Sa

Descarga Próxima a Estrutura


S2

61
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Campo H1 em estrutura sem blindagem Wm >8,5m

100kA estrutura

H1
6m

100m 10m

s a := 105 ( m) distância da descarga em rel à


estrutura

I0
H0 := A H0 = 151.576 A
   m campo maximo interno
2 ⋅π ⋅sa  m   

62
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Campo H1 em estrutura sem blindagem Wm = 2m

100kA Blindagem estrutura

H1
6m

100m 10m

wm = 2 ( m) trama blindagem de aço


rc := 0.005 ( m) raio da barra de aço

151.576 A
  8.5  = 46.841  m
  wm
 SF  
SFAço :=  20 ⋅ log  
20
  −6  10
18 ⋅ 10
  1+ 
  rc
2 
  
SFAço = 10.212 ( dB)
63
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2

O loop formado pelas redes elétrica e de dados que atendem aos equipamentos
internos

Equipamento

Rede eletrônica

IoMAX wm
Rede elétrica

wm

Sa
L

64
Cálculo da tensão induzida
V
I = 100kA / 1µs
Por Faraday

b= 24m
Sa = 100m

L=3m
Pela NBR 5419

65
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Cálculo da corrente induzida com laço em curto

Icc
Corrente de curto-circuito no loop I = 100kA / 1µs

b= 24m
Sa = 100m

L=3m

66
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga próxima à edificação – 100 [kA]
V = 2,6[kV] (tensão induzida)
Malha > 8,5[m]
I = 142,6[A] (corrente de curto)

100 kA

I.0

5m

100m 10m

10m

Sem efeito de blindagem

67
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga próxima à edificação – 100 [kA]
V = 773[V] (tensão induzida)
Malha = 2,5[m]
I = 42 [A] (corrente de curto)
2,5m

100 kA
2,5m

I.0

5m

10m

10m

Blindagem de 10,6 [dB]

68
A DESCARGA NA LINHA – S3

S3

Surto conduzido

Transformador

Linha de
alimentação

I.0

Quadro de
distribuição

LT / Transformador 13,8 kV – CFO = 110 kV


Capacitância parasita primário / secundário do transformador acopla transitórios (alta frequência)

69
A DESCARGA NA LINHA – S3

70
A DESCARGA PRÓXIMA À LINHA – S4

Surto induzido
Transformador

Linha de
alimentação

I.0

Quadro de
S4
distribuição
d

71
A DESCARGA PRÓXIMA À LINHA – S4

I0 = 100 kA

Fórmula de Rusk (ρ = 0Ω)


30 ⋅ Io ⋅ h
( )
VP Io , h , y :=
y
( kV )

VP ( 100 , 5 , 300 ) = 50 ( kV )
72
4.4 Medidas de Proteção Contra Surtos Básicas
NBR 5419-4

Princípios eletromagnéticos para orientação dos projetos

4.4.1 Aterramento e equipotencialização (Seção 5)

4.4.2 Blindagem magnética e roteamento das linhas (Seção 6)

4.4.3 Coordenação de DPS (Seção 7)

4.4.4 Interfaces isolantes (Seção 8)

73
Normativo
Método de análise de risco de acordo com o
Parte 2, levando em conta fatores técnicos
e econômicos.

A seleção das MPS


mais adequadas Foco em EMC
Disponibilidade dos
sistemas internos
Método da análise de danos.
Avaliação do tempo médio provável entre
falhas

74
Aterramento e equipotencialização

75
IEC61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

O Projeto do sistema de
aterramento visando o desvio de - Descarga Atmosférica;
correntes indesejadas e a - Segurança das pessoas;
equalização de potencias elétrico - Proteção de instalação;
entre dois pontos do sistema, são os - - EMC.
mesmos para:

- Descargas atmosféricas e segurança


pessoal determinam a concepção do
eletrodo de aterramento;
Cada uma dessas considerações
- Segurança das pessoas e proteção da
condicionam o projeto da
instalação ditam as dimensões dos
seguinte forma:
condutores de aterramento;
- Requisitos de EMC determinam o
layout da rede de aterramento.

76
ATERRAMENTO
Alta Frequência- Constante de Propagação do Eletrodo
Circuito equivalente
Imax
Parâmetros distribuídos

Io 1µs
L
R

I = Io/2 G C

r L = Indutância / metro
G = Condutância / metro
C = Capacitância / metro
R = Resistência / metro

A amplitude da corrente cai acentuadamente na


medida que percorre o condutor de aterramento

3 −3 Ω 
Io := 1 ( A) f := 250 ⋅ 10 ( Hz) R := 10   ρ := 100 (Ω ⋅ m)
m

1
− 12 F −6  H G :=
C := 10  m L := 10  m  ρ ⋅ 35  G = 0.029 S
       m
 100   
Modelo LT com alta perda (alta
Condutância por metro)

77
ATERRAMENTO
Alta Frequência – Constante de Propagação do Eletrodo

− Re ( γ ( C , L, R, ρ , f ) ) ⋅ z
I(C , L , R , ρ , f , z) := Io ⋅ e

Imax

1µs Io
I = Io/2

I( C , L, R, 10000 , f , z )
Na posição “r = 75m” a corrente
I( C , L, R, 5000 , f , z ) praticamente já acabou.
I( C , L, R, 100 , f , z ) 0.5 Limite prático para as radiais
0.5

0
0 20 40 60 80 100
4,5 32 47z
m m m
78
ATERRAMENTO
Alta Frequência – Impedância Característica do Eletrodo

Imax R + j⋅ 2⋅ π⋅ f ⋅ L
Z( C, L, R , G, f ) :=
G + j⋅ 2⋅ π⋅ f ⋅ C

1µs

Io
I = Io/2

300

Z ( C , L , R , 10000 , f )
200 Em “f = 1MHz” e “ρ = 1 kΩ .m” a
Z ( C , L , R , 2000 , f )
Impedância Caracteristica é de 75 Ω
Z ( C , L , R , 1000 , f )
100
Z ( C , L , R , 100 , f )
75 Ω

0
5 5 5 5 6
0 2 .10 4 .10 6 .10 8 .10 1 .10
f

79
ATERRAMENTO
Alta Frequência – Eletrodos Radiais
Torre

Abrigo Aterramento recomendado de estações radio:


Eletrodo em anel perimétrico enterrado a 50 cm de
profundidade

Torre
Aterramento

Abrigo

Aterramento otimizado (menor impedância de


impulso: Implantação adicional de 4 radiais se Radiais
possível no prolongamento das conexões da torre ao
aterramento, enterradas a 50 cm de profundidade
com comprimento máximo de 75m.

Aterramento
Impedância de Impulso
equivalente das 4 radiais 75
= 18.75 Ω
(“f = 1MHz” e “ρ = 1 kΩ .m” ) 4

80
Princípio: Impedância por quadrado

Fonte: NBR 5419

81
Impedância por quadrado
Conceito

Z Z Z

Z Z
Z
= Z Z Z Z = Z

Z Z

Z Z Z

Matriz quadrada

Numa malha de referencia a impedância entre 2 pontos quaisquer


é aproximadamente a impedância de um módulo

82
Configurações – Distribuição de Terra

83
Ligação equipotencial em “malha”

Trama de condutores interligados


e conectados à infra-estrutura
metálica (piso falso, eletrocalhas,
etc)

Piso falso

84
Conexão de equipamento à
ligação equipotencial em “malha”
Barra de terra do rack

Conexão da malha de referência à barra de terra

85
Distribuição de Terra Tipo Radial

Distribuição tipo “radial”

As solicitações
Barra de terra
transitórias ou de regime
EQP C
permanente desenvolvem
QDC
tensões nas interfaces
“C/B”
i

EQP B
EQP A

Rede de sinais

V = i . ZCT

ZAT i

ZBT

ZCT

86
Distribuição de Terra Tipo “ Barra Ônibus”
Distribuição tipo “barra ônibus”

Barra de terra
As solicitações
EQP C transitórias ou de regime
QDC
permanente desenvolvem
tensões em todas as
interfaces eletrônicas

EQP B
EQP A
i

Rede de sinais

V = i . ZTA V = i . ZAB V = i . ZBC

ZTA ZAB ZBC

i i i

87
Distribuição de Terra Tipo Malha Densa
Distribuição tipo “denso”

Barra de terra
As solicitações
EQP C transitórias ou de regime
QDC
permanente desenvolvem
tensões baixas nas
interfaces “C/B”
(ZCT é pequena)

EQP B
EQP A

Rede de sinais

V = i . ZCT

ZAT i

ZBT

ZCT

88
Impedância do Metal

6 −6
j ⋅ 2 ⋅ π ⋅ f ⋅ 10 ⋅ µ r ⋅ 1.226 ⋅ 10
Zm(f , µ r , σr) := (Ohms / quadrado)
7
σr ⋅ 5.8 ⋅ 10
Onde:
Zm = Impedância por quadrado do material em Ω / quadrado;
f = Freqüência da onda em MHz;

89
Vários condutores de equipotencialização em paralelo

Edificação A condutores de equipotencialização Edificação B

Equipa
Equipa
mento
mento

Rede metálica
Sinal ou elétrica
Aterramento
Aterramento

Edificação A eletroduto metálico contínuo e


equipotencializado Edificação B

Equipa
Equipa
mento
mento

Rede metálica
Sinal ou elétrica
Aterramento
Aterramento

90
Vários condutores de equipotencialização em paralelo

Concentração da corrente
de equipotencialização no
eletroduto entre estruturas

Distribuição da corrente de
equipotencialização em vários
condutores, diminuindo a
parcela que trafega pela
infraestrutura

91
Barras de equipotencialização

F F F N QDC

Alimentador
do QDC
PE

T
Condutor de equalização
do PE
Barra de
Ferragem
equipotencialização
estrutural

92
Blindagem Magnética
e
Roteamento das Linhas

93
Ligação do condutor PE na barra de equalização em configuração Estrela “S”
Rede de dados com instalação inadequada

Campo
Eletromagnético Quadro de Energia
Impulsivo

Equip. B
Equip. A

Area do Vtot= V1+V2 = dφ/dt


V1 laço(loop) V2
φ= B ds

Isolamento
Piso Falso

Rede de Alimentação Elétrica


Rede de Dados / Controle
94
Ligação do condutor PE na barra de equalização em configuração Estrela “S”
Rede de dados com instalação adequada

Campo
Eletromagnético Quadro de Energia
Impulsivo

Equip. B
Equip. A

Área do laço
praticamente nula
V1=0 V2=0

Isolamento
Piso Falso

Rede de Alimentação Elétrica


Rede de Dados / Controle
95
Ligação do condutor PE na barra de equalização em configuração em Malha “M”
Rede de dados com instalação adequada

Campo
Eletromagnético Quadro de Energia
Impulsivo

Equip. B
Equip. A
Equalização em
malha
(instalação multi-
aterrada)

V1=0 V2=0 Área do laço


praticamente nula
Sem isolamento
Piso Falso

Rede de Alimentação Elétrica


Rede de Dados / Controle
96
A DESCARGA ATMOSFÉRICA DIRETA - S1

ESTAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES
DESCARGA ATMOSFÉRICA NA TORRE
INTERAÇÃO ELETROMAGNÉTICA COM OS CABOS TORRE / ABRIGO

97
A DESCARGA ATMOSFÉRICA DIRETA - S1

ESTAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES
DESCARGA ATMOSFÉRICA NA TORRE
CONTRÔLE DO SURTO PELA DIMINUIÇÃO DA ÁREA DO LAÇO

-
=0

-
=0

98
Acoplamento de transitórios elétricos
Rotas de cabos de alimentação e sinal formando loop vertical (mais crítico)

descarga
SPDA
ip
Agressor eletromagnético:
Descarga atmosférica
Corrente de loop pela blindagem
(caso o Pe e Blind estejam incidente no SPDA do prédio.
interligados nos racks)

Loop: Condutor PE (alimentação


ip
DDP (caso o PE e a Blind. estejam da carga técnica) – massas dos
Equipamento
desconectados nos racks) equipamentos –condutor de
Fluxo sinal
magnético
Condutor de
Sinal Tensão transitória alta induzida no
loop pelo campo magnético
ip
Condutor PE
Fluxo DDP
provocado pela corrente
magnético
transitória nos condutores de
descida

DDP
Perigo de queima em escala dos
Prédio sistemas eletrônicos !!!
ip Zt
Terra Geral
99
Acoplamento de transitórios elétricos
Rotas de cabos de alimentação e sinal formando loop com área reduzida devido à
mudança de roteamento dos cabos
descarga

SPDA
ip Agressor eletromagnético:
Descarga atmosférica
incidente no SPDA do prédio.

Loop: Condutor PE (alimentação


ip da carga técnica) – massas
DDP controlada
Condutor de Equipamento dos equipamentos –condutor
Sinal
Fluxo
de sinal
magnético
Tensão transitória baixa devido ao
controle da área do loop
ip Condutor PE Fluxo
DDP controlada
magnético
Aumento da suportabilidade
frente às descargas!!!
Prédio

ip
Zt
Terra Geral 100
Acoplamento de transitórios elétricos
Rotas de cabos de alimentação e sinal formando loop com área reduzida
devido ao uso de infraestrutura blindada
descarga
ip
SPDA
Agressor eletromagnético:
Descarga atmosférica
Corrente de loop pela blindagem
incidente no SPDA do prédio.
(infraestrutura)

Infra metálica Loop: Condutor PE (alimentação


ip
interligada da carga técnica) – massas dos
DDP controlada (caso a infra seja Equipamento equipamentos –condutor de
interligada aos racks
sinal
Fluxo
magnético
Condutor de Tensão transitória controlada pela
Sinal infra interligada

ip Fluxo
Condutor PE magnético DDP Diminuição das solicitações
elétricas aos equipamentos

DDP
Prédio
ip Zt
Terra Geral 101
Sistemas elétrico e eletrônico dentro das estruturas
O loop formado pelas redes elétrica e de dados que atendem aos equipamentos internos

Equipamento

Rede eletrônica dlr

wm Rede elétrica

wm dlw

102
ARRANJO DE REDES ELÉTRICA E DE DADOS EM PRÉDIO

Shaft
Metálico

Prumada Blindada

Equipamento de Informática

Rede Lógica

Rede Elétrica

103 103
Como funciona a blindagem (de cabos ou de infraestrutura)
contra indução de descargas atmosféricas (campo magnético)
Equipamento A Equipamento B Descarga
Atmosférica

Rede

Vs
Vs B
Vs = Tensão de surto

Equipamento A Equipamento B Descarga


Atmosférica
Blindagem

Vs = 0 Tensão de surto

Conexão da blindagem Conexão da blindagem

104
Como funciona a blindagem (de cabos ou de infraestrutura)
contra indução de descargas atmosféricas (campo magnético)

105
Como funciona a blindagem (de cabos ou de infraestrutura)
contra indução de descargas atmosféricas (campo magnético)

106
Aterramento incorreto
da blindagem

107
Cuidados importantes

Terminação incorreta elétrica da blindagem do cabo

Corrente
Cabo blindado
na blindagem

iacop
iblind

Corrente induzida
na blindagem

Conexão à terra B is
“pig tail”

Painel de entrada
(referência de terra do equipamento)

108
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

Fig 15- Exemplo de ótima conexão de um cabo blindado ao gabinete através de


um sistema de compressão a 360º.

109
Soluções para terminação da blindagem dos cabos

• Terminação da blindagem
coletiva no painel de
rearranjo:

– Solução primeira
– Utilizar de prensa cabos
metálico

110 110
IEC 60364-4-44 - Electrical installations of buildings – Part 4-44: Protection for safety
Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances

Calhas metálicas com função de blindagem

111 111
IEC 60364-4-44 - Electrical installations of buildings – Part 4-44: Protection for safety
Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances

Calhas metálicas Continuidade elétrica

112 112
IEC 60364-4-44 - Electrical installations of buildings – Part 4-44: Protection for safety
Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances

Perfis metálicos com função de blindagem

113 113
IEC 60364-4-44 - Electrical installations of buildings – Part 4-44: Protection for safety
Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances

Conexões corretas entre peças metálicas

114 114
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

Infraestrutura metálica
Impedância de Transferência

Fig. 18 – Efeito da configuração do condutor de terra paralelo (PEC) na impedância de


transferência para cabos coaxiais
parallel earth conductor

115
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

Redução do fator de blindagem em função da posição das aberturas

Nota: Aberturas em bandejas de cabos,


Fig. 19 –Aberturas em bandejas de cabos sob o aspecto de EMC e caso
necessárias, não são recomendadas nas
posições “NR”. A melhor posição é a
“A” (paralela ao cabo) e, se possível, a
meia distância entre o canto da calha e
o cabo.
116
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

Nota: O cabo deixando a bandeja deve ter a


blindagem perimetricamente conectada na
infraestrutura no ponto de saída (“A”, aceitável).
Nenhum cabo deve deixar a bandeja sem uma boa
conexão que garanta uma rota para a corrente CM -
modo comum. Reconhecemos que este é um arranjo
altamente desejado mas que pode ter instalação difícil
não sendo sempre necessário, podendo ser útil em
instalações em ambientes de alta exposição
eletromagnética

Fig. 20 –Configuração recomendada para bandejas de cabos com derivações

117
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

Estruturas metálicas estruturais servem muito bem


aos objetivos da EMC. Estas estruturas, devido às
suas seções, fornecem baixa impedâncias de
transferência. As posições recomendadas para os
cabos “R”, aceitável “A” e não recomendadas
“NR”estão representadas abaixo.

Fig. 21 –Posição recomendada, sob o ponto de vista de EMC, para os


cabos paralelos a vigas estruturais metálicas

118
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

No caso de arranjo vertical de bandejas contendo diferentes tipos de cabos, é aconselhável uma
distância mínima de 15cm entre elas. As bandejas devem ser eletricamente conectadas aos suportes
verticais. A bandeja para cabos de sinais de medição de baixas amplitudes deva ser dotada de tampa
caso exista uma distância menor que 1m entre ela e a bandeja de cabos de alta corrente

Fonte: IEC61000-5-2

Fig. 24 –Exemplo de arranjo vertical de bandejas

119
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

Fig. C.1 –Cabo coaxial com PEC Fig. C.4 –Exemplo de impedância de uma
calha de alumínio em função da frequência

Nota: Impedância por metro para calha em alumínio espessura de 1mm, h=40mm, w= 90mm com o condutor de
referência locado no ponto central a 0,75mm acima da base da calha. Abaixo de 100Hz Zt é a resistência DC. Em
frequências mais altas devido ao efeito pelicular, Zt reduz. Acima de 40 kHz, Zt é dominada pela indutância mútua
(da ordem de 150 pH/m, para esta configuração

120
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

Fig. C.5 –Indutância mútua e campo Fig. C.6 –Tampas isoladas cobre
magnético na calha as calhas
Melhor

Nota: A curva mostra a indutância mútua para uma calha, Nota: Para EMC, tampas internas são preferíveis
normalizada com a situação de placa plana de mesmas devido ao menor valor da componente de indutância
dimensões “2xh + 2xW”. O detalhe mostra as linhas do mútua
campo magnético para uma calha com “h=2xW”
Uma boa tampa deve preferencialmente ter
continuidade elétrica com a calha em ambos os lados.
Caso se opte por tampas isoladas, haverá aumento da
impedância de transferência, tornando-se a
sobreposição entre tampa e calha importante

121
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling

Figura 6 – Loop envolvendo cabos de sinais e rede de distribuição de terra

Nota: Em (a) é formado um indesejável loop encampando a blindagem do cabo de sinal. Em (b) o loop entre
os dois chassis diminui o envolvimento do cabo de sinal

Fig.16- Esquema de interconexões dos chassis através de condutores de terra e cabos de sinais

122
Figura B.3 – Redução da área de laço com utilização de cabos
blindados próximos a placa metálica

Legenda:

1 PE, quando se tratar de equipamento Classe 1


2 Blindagem opcional do cabo, conectada em ambas as
extremidades
3 Placa metálica usada como blindagem adicional(ver fig. B.4)
4 Pequena área de laço.

NOTA: Devido à pequena área do laço, as tensões induzidas entre da blindagem


dos cabos e as placas metálicas são pequenas.
123
Figura B.4 – Exemplo de placa metálica para blindagem adicional

Legenda:

1 Fixação do cabo com conexão ou não de sua blindagem


2 Nos cantos, o campo magnético é maior que no centro da placa
E Rede elétrica
S Redes de sinal

124
Figura B.6 – Blindagem inerente fornecida por escadas e tubulações
equipotencializadas.

Legenda:
1 tubulações de processos
2 escadas
3 tubos

NOTA A, B, C são boas alternativas para o posicionamento de elemento s de encaminhamento.

125
Figura B.7 – Posição ideal para linhas instaladas em um
mastro t (seção transversal de um mastro de aço treliçado)

Legenda
1 Posições ideais para lcabos nos cantos de vigas em L
2 Posição alternativa para bandeja de cabos equipotencializados dentro do mastro

126
ITU-T K.101 - Shielding factors for lightning protection

Fatores de Blindagem para Proteção


contra Descargas Atmosféricas

Distribuição de corrente de surto

Agosto / 2016

127
200 kA
S1 incidindo na torre estrutura quadrada
Fator de Blindagem da Torre

Seção intermediária

5m

5m
100m

Cabos de RF,
balizamento, etc.

Raio médio
geométrico da
torre - Rt

Fonte ITU-T K.101

128
Fator de blindagem provido pela torre (ITU 101)

−1
 s
 4⋅ ln    Fonte ITU-T K.101
Fator de
Blindagem da α T4a(s , d , rt , rc) :=  1 +
 rc  
α T4a( 0.4 , 3.5 , 0.2 , 0.1) = 0.103
 s ( 2⋅ d − s )  
Torre ln  

  2⋅ rt⋅ d  

Supondo valor de pico da descarga de 200 kA (NP I). Teremos 20 kA descendo pela
infra dos cabos:
3 4
200⋅ 10 ⋅ 0.103 = 2.06 × 10 (A)

Impedância de Transferência
Infraestruturas típicas

Fonte: IEC 61000-5-2

3
20 ⋅ 10 −9 4
⋅ 10 × 10 ⋅ 100 = 2 × 10 (V)
−6
10

3
20 ⋅ 10 −9 3
⋅ 0.6 × 10 ⋅ 100 = 1.2 × 10 (V)
−6
10
129
Fator de blindagem provido pela torre

Instalando a calha sobre uma bandeja conforme abaixo:

s Fator de Blindagem da Bandeja


ln 

 2⋅ [ 0.318⋅ ( h + e) ] 
( )
α F s , h , e , rc := α F( 0.2, 0.2, 0.0, 0.1) = 0.246
 s
3 
ln 
 2⋅ r 2⋅ [ 0.318⋅ ( h + e) ]  Fator de blindagem
 c 

3
20 ⋅ 10 −9
⋅ 0.6 × 10 ⋅ 0.246 ⋅ 100 = 295.2 (V)
−6
10

130
S1 incidindo na torre – Seção triangular
Efeito da Blindagem da Torre
200 kA
0,7m

Centro

5m
Seção intermediária
40m

Cabos de RF,
balizamento, etc.

Raio médio
geométrico da
torre - Rt

4,5m
131
Fator de
Blindagem da α T3 a( 0.4 , 2.8 , 0.2 , 0.1 ) = 0.1 16
Torre

Supondo valor de pico da descarga de 200 kA (NP I). Teremos 23 kA descendo pela
infra dos cabos:

3 4
200 ⋅ 10 ⋅ 0.116 = 2.32 × 10 ( A)

Impedância de Transferência
Infraestruturas típicas

Fonte: IEC 61000-5-2

3
22 ⋅ 10 −9 4
⋅ 10 × 10 ⋅ 100 = 2.2 × 10 (V)
−6
10

3
23 ⋅ 10 −9 3
⋅ 0.6 × 10 ⋅ 100 = 1.38 × 10 (V)
−6
10 132
Fator de blindagem provido pela torre

Instalando a calha sobre uma bandeja conforme abaixo:

s Fator de Blindagem da Bandeja


ln 

 2⋅ [ 0.318⋅ ( h + e) ] 
( )
α F s , h , e , rc := α F( 0.2, 0.2, 0.0, 0.1) = 0.246
 s
3 
ln 
 2⋅ r 2⋅ [ 0.318⋅ ( h + e) ]  Fator de blindagem
 c 

3
23 ⋅ 10 −9
⋅ 0.6 × 10 ⋅ 0.246 ⋅ 100 = 339.48 (V)
−6
10

133
Efeito de Blindagem para Eventos S1
Efeito da configuração do condutor de terra paralelo (PEC- parallel earth conductor)
na impedância de transferência de infraestrutura - IEC61000-5-2

Condutores Condutores Calhas em Eletrodutos


simples planos (chapas) “U” cilíndricos

134
Efeito de Blindagem para Eventos S1
Infra Torre / Abrigo com Condutores de PEC Simples

Torre Planta
Abrigo Abrigo L
Ia

Torre
Ib
Infra Torre /
Abrigo

I0 := 100 ( kA ) Corrente de descraga −9  H  ind mútua


M := 300 ⋅ 10  m
I0   infraL L := 3 ( m) comp
Ia := Ia = 25 ( kA ) Corrente no infra
4 montante da torre Ib
Vmax := ⋅ M⋅ L tensão max
Ia −6 Vmax = 11.25 ( kV )
Ib := Ib = 12.5 ( kA ) Corrente na infra 10 nos cabos
2

135
Efeito de Blindagem para Eventos S1
Infra Torre / Abrigo com Condutores PEC planos (chapas)

Torre Planta
Abrigo Abrigo L
Ia

Torre
Ib
Infra Torre /
Abrigo

I0 := 100 ( kA ) Corrente de descraga


M := 10 ⋅ 10
−9  H  ind mútua
 m ( m) comp
I0   infraL L := 3
Ia := Ia = 25 ( kA ) Corrente no infra
4 montante da torre Ib
Ia Vmax := ⋅ M⋅ L tensão max
−6 Vmax = 0.375 ( kV )
Ib := Ib = 12.5 ( kA ) Corrente na infra 10 nos cabos
2

136
Efeito de Blindagem para Eventos S1
Infra Torre / Abrigo com Condutores PEC Calhas em “U”

Torre Planta
Abrigo Abrigo L
Ia

Torre
Ib
Infra Torre /
Abrigo

I0 := 100 ( kA ) Corrente de descraga


M := 0.6 ⋅ 10
−9  H  ind mútua
  ( m) comp
I0  m  infraL L := 3
Ia := Ia = 25 ( kA ) Corrente no infra
4 montante da torre Ib
Ia Vmax := ⋅ M⋅ L tensão max
−6 Vmax = 0.023 ( kV )
Ib := Ib = 12.5 ( kA ) Corrente na infra 10 nos cabos
2

137
DPS –Dispositivo Supressor de Surto

138
NBR 5410: 2004

139
DPS – Dispositivo Protetor de Surto
Pode ser visto como uma “chave” que fecha por tensão

IEC61643-1 -Dispositivos protetores de surto de baixa tensão


Parte 1- Dispositivos conectados aos sistemas de distribuição de
baixa tensão

I (kA)
Max
DPS Classe I
10 x 350 µs

DPS Classe II
8 x 20 µs
Max

t (µs)

Pouca energia Muita energia


140 140
IEC61643-1 -Dispositivos protetores de surto de baixa tensão
Parte 1- Dispositivos conectados aos sistemas de distribuição de baixa tensão

10 x 350µs / 100kA 8 x 20µs / 100kA

Energia
específica

Carga

141
DPS – Classe conforme localização
Coordenação de DPS

142
DPS – Indutância das conexões
Efeito das indutâncias de conexão dos DPS Classe I

143
DPS – Indução no laço de jusante

O DPS não protege a instalação caso a indução do surto se der a


jusante do ponto de sua instalação

144
DPS – Aumento da tensão de saída UP/F por
reflexão de onda
Como a impedância de entrada do equipamento é geralmente muito
maior que a impedância característica da rede, o coeficiente de reflexão
de tensão é 1, podendo “dobrar a tensão efetiva de proteção do DPS, UP/F

145
IEC61643-1 -Dispositivos protetores de surto de baixa tensão
Exemplo:
Exemplo: Circuito
Circuito trifásico
trifásico (3(3 fases
fases ++ neutro)
neutro)
Prédio Classe 3 : 100 kA (10 x 350
Prédio Classe 3 : 100 kA (10 x 350 µs) µs)
Apenas
Apenas alimenta
alimenta ção
ção elétrica.
elétrica.
fase
fase
fase
fase
Prédio
Prédio dotado
dotado dede SPDA
SPDA fase
fase
neutro
neutro Vem
Vem dodo
para- raios
para- raios
SPDA
SPDA

ZPR
ZPR 0A0A
ZP0a
ZP0a

Protetor
DPS
Protetor DPS
Protetor
Protetor
classe
classe I“B”
I“B” classe II
classe
classe
classe II“C”
“C” Protetor
Protetor 100
100 kAkA
DPS“D”
classe
classe classeIII
“D”
III
DPScom
Protetor capacidade
com de de
capacidade
classe 5050
kAkA
ZP0b ZP1
ZP0b ZP1 12,5 kA (10 x 350 µs)
12,5 kA (10 x 350 µs)
12,5
12,5 kAkA
ZPR
2 2
ZP2
ZPR
Linha
Linha ZPR11 ZP2
(energia / dados)
ZPR ZPRZP3
ZP3ZPR
3 3 OsOsprotetores
DPS Classe I devem
Classe suportar
I devem impulsos de
suportar
(energia / dados)
corrente de 10 x 350µs
impulsos de corrente de 10 x 350µs

OsOsprotetores
DPSClasse II devem
Classe suportar
II devem impulsos
suportar de corrente
impulsos de
de 8 x 20µs
corrente de 8 x 20µs
OsOsprotetores
DPS Classe III devem
Classe suportar
III devem impulsos
suportar de de
impulsos
tensão de 1,2 x 50µs combinados com impulsos dede
tensão de 1,2 x 50µs combinados com impulsos
correntedede8 8x x20µs
corrente 20µs

146 146
IEC61643-1 -Dispositivos protetores de surto de baixa tensão

Exemplo: Circuito trifásico (3 fases + neutro)


Apenas alimenta ção elétrica.

Prédio
Prédionão
não dotado
dotadodedeSPDA,
SPDA, fase
atendido
atendido por linhas
por linhas subterrâneas
subterrâneas blindadas fase
fase
neutro

Protetor
classe III
“D”
Linha Subterrânea ZP1 ZP2 2
ZPR 20 kA Protetor com capacidade de
ZPR 1 ZPR 3
(energia / dados) ZP3
5 kA 5 kA (8 x 20 µ s)
Protetor
classe II
“C”
Os protetores Classe II devem suportar impulsos de
corrente de 8 x 20µs

Os protetores Classe III devem suportar impulsos


de tensão de 1,2 x 50µs combinados com impulsos
de corrente de 8 x 20µs

147 147
Sistema coordenado de DPS
Apenas ZPR1
NP III → 100kA

1 serviço entrante → alimentador trifásico a 4 condutores


Prédio dotado de SPDA 100
= 50 (kA) - corrente distribuida para os 3 DPS e Neutro
2

SPDA 50
= 12.5 (kA) - corrente distribuida para cada DPS
4

ZPR0a Característica do DPS → Iimp = 12,5kA / Up = 4kV

UP/F = 1,2 x Up pois o comprimento da conexão é de


DPS
classe I 0,3m (< 0,5m) (C.2.1.4)

ZPR1 UP/F ≤ 0,8 Uw: pois o comprimento do circuito é de 5m


(< 10m) (C.2.1.8 )
Linha 5m
(energia )

1.2 ⋅ 4
=6 Uw ≥ 6 ( kV )
0.8
Atendendo o equipamento a ser
protegido a este requisito será
instalado apenas o DPS na ZPR1
148 148
Sistema coordenado de DPS
ZPR1 e ZPR2
NP III → 100kA

1 serviço entrante → alimentador trifásico a 4 condutores


Prédio dotado de SPDA 100
= 50 (kA) - corrente distribuida para os 3 DPS e Neutro
2

SPDA 50
= 12.5 (kA) - corrente distribuida para cada DPS
4

ZPR0a Característica do DPS → Iimp = 12,5kA / Up = 4kV

UP/F = 1,2 x Up pois o comprimento da conexão é de


0,3m (< 0,5m) (C.2.1.4)
classe II

ZPR1 UP/F ≤ 0,8 Uw: pois o comprimento do circuito é de 5m


ZPR2
(< 10m) (C.2.1.8 )
Linha
(energia )

1.2 ⋅ 4
=6 Uw ≥ 6 ( kV )
0.8

Supondo-se Uw = 3kV → Cria-se a ZPR2


DPS Classe II ensaiado com In
149 149
Sistema coordenado de DPS
ZPR1, ZPR2 e ZPR3
NP III → 100kA

1 serviço entrante → alimentador trifásico a 4 condutores


Prédio dotado de SPDA 100
= 50 (kA) - corrente distribuida para os 3 DPS e Neutro
2

SPDA 50
= 12.5 (kA) - corrente distribuida para cada DPS
4

ZPR0a Característica do DPS → Iimp = 12,5kA / Up = 4kV

UP/F = 1,2 x Up pois o comprimento da conexão é de


DPS
classe I
DPS 0,3m (< 0,5m) (C.2.1.4)
classe II
DPS
ZP1
ZPR1
classe III UP/F ≤ 0,8 Uw: pois o comprimento do circuito é de 5m
ZPR2
(< 10m) (C.2.1.8 )
Linha ZPR3
(energia )

1.2 ⋅ 4
=6 Uw ≥ 6 ( kV )
0.8

Supondo-se Uw = 1kV e Up do DPS Classe II


for 1,5kV → Cria-se a ZPR3
DPS Classe III ensaiado com Ioc 150 150
Anexo B
(informativo)

IMPLEMENTAÇÃO DE MPS EM
ESTRUTURAS EXISTENTES

B.1 Princípios gerais

Para equipamentos dentro de estruturas existentes, nem sempre é possível seguir as


MPS apontadas nesta Norma. Este Anexo tenta descrever os principais pontos a
considerar, e fornece informações sobre medidas de proteção que não são
obrigatórias, mas ajudam a aumentar o resultado da proteção como um todo.

151
Anexo C
C.2 Seleção dos DPS

C.2.1 Seleção considerando o nível de tensão de proteção

a) da tensão de impulso suportada pelo


equipamento Uw;
C.2.1.1 A seleção da
tensão de proteção
adequada do DPS
depende: b) do comprimento dos condutores de
conexão ao DPS, do comprimento e da rota
do circuito entre o DPS e o equipamento a
ser protegido.

152
Seleção considerando o nível de tensão de proteção

A seleção da tensão de proteção adequada do DPS depende:

Comprimento e da rota do circuito entre


o DPS e o equipamento a ser protegido
Equipamento

Uw
Tensão suportável

DPS com Tensão


de proteção Up

Conexão
comprimento

Barra de
equipotencialização

153
Seleção considerando o nível de tensão de proteção

Durante o período de operação do DPS, a tensão entre os seus terminais é


limitada a UP/F no local do DPS :

Comprimento e da rota do circuito entre


o DPS e o equipamento a ser protegido
Equipamento

Tensão de Uw
proteção do
DPS
Up Até 2 x Up/F
Dependendo do
tensão na
saída do UP/F comprimento
DPS
ΔU
UP/F = Up + ΔU, para DPS do tipo limitador de tensão;
Barra de
queda de tensão UP/F = máx( Up , ΔU ) para DPS comutadores de tensão.
equipotencialização
indutiva

154
Seleção considerando o nível de tensão de proteção
As descargas na estrutura ou próximas à estrutura podem induzir uma
sobretensão UI no laço formado pelo circuito entre o DPS e o equipamento

Comprimento e da rota do circuito entre


o DPS e o equipamento a ser protegido
Equipamento

Uw

laço formado pelo circuito UI


entre o DPS e o equipamento

As tensões induzidas aumentam com as dimensões do laço


(roteamento da linha, comprimento do circuito, distância entre PE
Barra de e condutores ativos, área do laço entre linhas de energia e de
equipotencialização sinais) e decrescem com a atenuação da intensidade
do campo magnético (blindagem espacial e/ou blindagem das
linhas)

155
C.2.2 Seleção considerando a localização e a corrente de descarga

Os DPS devem suportar a corrente da descarga atmosférica esperada nos


pontos onde estão instalados, conforme a ABNT NBR 5419-1:2015, Anexo E. A
utilização de DPS depende de suas capacidades classificadas na IEC 61643-1
para redes elétricas de energia e na IEC 61643-21 para sistemas
de telecomunicações.

156
Os DPS podem ser selecionados conforme suas localizações de instalação, como
se segue:

-DPS ensaiado com Iimp (ensaio classe 1)


O impulso de corrente requerido Iimp para DPS deve atender à corrente de
descarga atmosférica (parcial) esperada neste ponto da instalação, com
base no NP escolhido de acordo com E.2 (fonte de dano S1) e/ ou E.3.1
a) Na entrada da linha (fonte de dano S3) da ABNT NBR 5419-1.
na estrutura (na
fronteira da ZPR 1,
ou seja, no quadro de
distribuição principal
QDP): - DPS ensaiado com In (ensaio classe 2)
Este tipo de DPS pode ser utilizado quando as linhas que adentram a
edificação estão inteiramente dentro ZPR0B ou quando a probabilidade de
danos do DPS devido a fontes de danos S1 e S3 podem ser desprezadas. A
corrente nominal de surto In do DPS deve atender ao nível de surto esperado
no ponto da sua instalação baseado no NP escolhido e relacionado às
sobrecorrentes, de acordo com a ABNT NBR 5419-1:2015, E.3.2.

NOTA 1 O risco de falhas dos DPS devido às fontes de danos S1 e S3 pode ser desprezível caso a quantidade
de descargas diretas para a estrutura (ND)e na linha (NL) atender à condição ND + NL ≤0,01 .

157
- DPS ensaiado com In (ensaio classe 2)
O impulso de corrente requerido In para o DPS deve atender à corrente
esperada neste ponto da instalação com base no NP escolhido e com as
sobrecorrentes relacionadas de acordo com a ABNT NBR 5419-1:2015, E.4.
b) próximo ao NOTA 2 Um DPS que tenha as características de classe I e classe II pode
equipamento a ser ser usado neste local.

protegido (no limite da


ZPR 2 ou superior, ou
seja, no quadro de
distribuição secundário
- DPS ensaiado com uma onda combinada UOC
ou na tomada de
(ensaio classe III)
energia). Este tipo de DPS pode ser usado quando as linhas que adentram a
edificação estão totalmente localizadas na ZPR OB ou quando o risco de
falhas do DPS devido às fontes de danos S1 e S3 puderem ser
desprezadas.
A tensão em circuito aberto UOC do DPS (na qual a corrente de curto-
circuito ISC pode ser determinada, pois o ensaio classe 3 é realizado usando-
se um gerador de onda combinada com impedância interna de 2 Ω), deve
atender ao nível do surto esperado no ponto da instalação, com base no NP
escolhido e com as sobrecorrentes especificadas conforme a ABNT NBR
5419-1:2015, E.4.

158
Características Técnicas de DPS- Catalogo de Fabricante

Classe I / II

159 159
Características Técnicas de DPS- Catalogo de Fabricante
Classe II

160 160
Exemplos de análise de frequência de danos (Parte 2)
Estação de telecomunicações . Torre com altura de 100m.
Apenas DPS NP III / IV
Dados da Estrutura e Densidade de Descargas
Torre
Linha de alimentação NG := 10 (desc/km2 /ano) Htorre := 100 ( m)

Abrigo L := 30 ( m) W := 20 ( m) H := 10 ( m) dimensões da estrutura

Htorre

H Parâmetros da Instalação
3
W CLD = 1 Wm1 = 10 ( m) PLD = 1 LL = 1 × 10 ( m)
PSPD = 0.05 Wm2 = 10 ( m) ρ a = 400 (Ω m) CI = 1
L CLI = 0.1 UW = 2.5 ( kV ) PLI = 0.3 CE = 1
KS3 = 1 CT = 0.2

3
Periodo entre Falhas
1 .10
PeriodoS = 7.074 anos
1

PeriodoS = 14.963 anos


100 2
Anos

PeriodoS = 250 anos


3
10 PeriodoS = 83.333 anos
4

PeriodoTot = 4.46 anos


1
1 2 3 4
Fonte

161
Estação de telecomunicações . Torre com altura de 100m.
Apenas DPS NP I

Torre
Linha de alimentação
Parâmetros da Instalação
Abrigo
3
Htorre CLD = 1 Wm1 = 10 ( m) PLD = 1 LL = 1 × 10 ( m)
PSPD = 0.01 Wm2 = 10 ( m) ρ a = 400 (Ω m) CI = 1
H CLI = 0.1 UW = 2.5 ( kV ) PLI = 0.3 CE = 1
W KS3 = 1 CT = 0.2

4
Periodo entre Falhas
1 .10
PeriodoS = 35.368 anos
1

3 PeriodoS = 74.815 anos


1 .10 2
3
Anos

PeriodoS = 1.25 × 10 anos


3
100 PeriodoS = 416.667 anos
4

PeriodoTot = 22.301 anos


10
1 2 3 4
Fonte

162
Estação de telecomunicações . Torre com altura de 10m.
Apenas DPS NP III / IV

Torre
Linha de alimentação Parâmetros da Instalação
Abrigo 3
CLD = 1 Wm1 = 10 ( m) PLD = 1 LL = 1 × 10 ( m)
Htorre
PSPD = 0.05 Wm2 = 10 ( m) ρ a = 400 (Ω m) CI = 1
CLI = 0.1 UW = 2.5 ( kV ) PLI = 0.3 CE = 1
H
KS3 = 1 CT = 0.2
W
L

3
Periodo entre Falhas
1 .10
PeriodoS = 311.166 anos
1

PeriodoS = 14.963 anos


2
Anos

100 PeriodoS = 250 anos


3

PeriodoS = 83.333 anos


4

PeriodoTot = 11.622 anos


10
1 2 3 4
Fonte

163
Caso 2 - Estação de telecomunicações . Torre com altura de 10m.
DPS NP III / IV + Malha 5m

Parâmetros da Instalação
3
CLD = 1 Wm1 = 5 ( m) PLD = 1LL = 1 × 10 ( m)
PSPD = 0.05 Wm2 = 10 ( m) ρ a = 400 (Ω m) CI = 1
CLI = 0.1 UW = 2.5 ( kV ) PLI = 0.3 CE = 1
KS3 = 1 CT = 0.2

3
Periodo entre Falhas
1 .10
PeriodoS = 311.166 anos
1

PeriodoS = 41.564 anos


2
Anos

100 PeriodoS = 250 anos


3

PeriodoS = 83.333 anos


4

PeriodoTot = 23.109 anos


10
1 2 3 4
Fonte

164
OBRIGADO!

Eng.o Ronaldo Kascher Moreira, Dr.


rkascher@kascher.com.br

165

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