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Política de Segurança para

Acervos Culturais

Rosaria Ono
Arquiteta, Professora Doutora
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo - FAUUSP
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Proteção do Patrimônio

• Pessoas;
• Edifício;
• Objetos e Bens ;
• Informações.

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Proteção de Acervos Culturais

Conservação Preventiva

Segurança:
Proteção física do
acervo

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Ameaças Externas
• Inundações ou Alagamentos;
• Desmoronamento / deslizamento;
• Bomba;
• Falta de energia elétrica;
• Incêndios;
• Roubos e furtos de objetos;
• Vandalismo;
• Furacões e tufões; etc.
4
Inundações

5
Inundações

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Terremotos
(Kobe City Museum-1995)

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Saques e Vandalismos

• Museu Arqueológico de
Badgá – Iraque (2003)
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Museu Paulista

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Museu Paulista

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Incêndios
Instituto Butantã: maio/2010

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Furtos e Roubos

• Biblioteca Municipal
Mário de Andrade –
São Paulo
– Setembro/2006
– Furto de quatro • litogravuras aquareladas de
obras da área mais Debret, Rugendas e
Steinman;
restrita do
• um livro de oras de 1501,
Departamento de
em pergaminho.
Obras Raras e
Especiais:
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Instituto Histórico e Geográfico
de São Paulo (maio/2007)

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Peças Sacras

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Furto

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Proteção de Acervos Culturais

Conservação Preventiva

Segurança:
Proteção física do acervo

Planos de
Emergência

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Prevenção e Proteção
• A) Prevenção:
– Medidas que se destinam, exclusivamente,
a prevenir a ocorrência de um Sinistro
(incêndio, vazamento, roubo, furto, etc.).
• B) Proteção:
– Medidas destinadas a proteger a vida
humana e os bens materiais dos efeitos
nocivos do Sinistro, na proporção que as
medidas de prevenção venham a falhar.
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A) Sistemas de Prevenção
• Educação do público-alvo
– campanhas educativas;
– programas permanentes de conscientização.
• Gerenciamento da segurança do edifício
e do acervo
– programas periódicos de manutenção
preventiva e corretiva;
– conscientização do pessoal envolvido.
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B) Sistemas de Proteção
• Proteção Passiva
– Medidas incorporadas ao edifício e que
não necessitam de um acionamento para
desempenharem sua função num Sinistro.
• Proteção Ativa
– Medidas e instalações que necessitam de
um acionamento manual ou automático
para garantir seu funcionamento num
Sinistro.
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B) Sistemas de Proteção
• Proteção Operacional
– Medidas que dependem exclusivamente
do pessoal envolvido direta e
indiretamente com a segurança do Museu,
objetivando o bom funcionamento de todo
o Sistema de Segurança no dia-a-dia e,
principalmente, numa situação de
emergência.

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Sistema de segurança

Medidas
operacionais

Medidas Medidas
ativas passivas

Estes 3 itens devem estar integrados


entre si para que o Sistema funcione
com eficácia.
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Planejamento e projeto de
Museus
• Instalações / Áreas
- Bibliotecas
• Salas de exposição
permanente - Espaço para eventos
- Salas de exposição - Auditórios
temporária - Áreas administrativas
- Reserva Técnica - Áreas para
- Laboratórios / Áreas funcionários
de restauro - Sala de segurança
- Oficinas para o - Áreas livres e jardins
público - Portaria 33
Identificar Vulnerabilidades
• Vulnerabilidades internas:
– Áreas de Exposição
– Oficinas de reparo / restauro;
– Oficinas de manutenção elétrica, hidráulica
e de marcenaria;
– Copas, cozinhas, lanchonetes e
restaurantes.
• Cuidados com localização e eliminação de riscos
• Limitação de uso / materiais perigosos

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Acervo
Situações encontradas:
• Estado /Condições do Acervo:
– Em Exposição;
– Armazenado na Reserva técnica;
– Em manutenção / restauro;
– Empréstimo (empacotado / desempacotado
ou carregado/ descarregado)

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Acervo em Edifícios
Tombados
• Garantir medidas de segurança torna-
se mais complexo:
– o edifício pode não apresentar boas
condições estruturais;
– os espaços não foram originalmente
projetados para o fim, causando
dificuldades de circulação /
armazenamento, etc.;
– implantação em zonas urbanas densas;
etc. 36
Edifícios tombados
• No entanto, essas dificuldades não
devem coibir o reaproveitamento de
edifícios antigos, pois existem
vantagens de ordem social e cultural
que estimulam o uso e a ocupação
desses espaços.

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Política de Segurança
• Plano Diretor (Davies, 2001)
– Definição: “Estabelecer uma visão clara a
respeito de para onde se dirige o museu e
como chegar até lá”.
Permite:
• Obter consenso a respeito do futuro da
instituição;
• Estabelecer marcos ou metas ao longo do
caminho;
• Definir estratégias; aplicação dos recursos 38
humanos e materiais.
Plano diretor - Vantagens
• Ajuda a assegurar a salvaguarda do
acervo, a longo prazo;
• Todos (dentro de fora do museu)
enxergam mais claramente o que se
está querendo realizar;
• Todos que aí trabalham sabem como
se encaixam nas metas e objetivos do
museu;
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Plano diretor - Vantagens
• Conduz ao uso mais eficaz dos
recursos;
• Integra todos os aspectos do
funcionamento do museu num mesmo
processo de administração;
• Oferece estrutura básica para tomada
de decisões estratégicas;
• Produz um plano que atua como
referência para todos os interessados. 40
Política de Segurança
• Plano Diretor
– Definição da missão da instituição
– Diagnóstico da situação atual
– Metas estratégicas
– Objetivos atuais
– Indicadores de desempenho

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Política de Segurança
• Plano diretor deve ser:
– Estratégico;
– Integrador;
– Sucinto;
– Realizável;
– Coerente.

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Política de Segurança
• Plano Diretor Administrativo
– Objetivos e estratégias institucionais

• Plano Diretor Físico


– Melhorias no edifício e nas áreas internas
– Reformas e ampliações
– Aquisição de novos imóveis

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Política de Segurança
• Normas nacionais e internacionais
• Regulamentações locais
• Fiscalização
• Qualificação de Pessoal

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• DAVIES, S. Plano Diretor; tradução de Maria
Luiza Pacheco Fernandes. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo; Vitae,
2001 (Série Museologia, 1).

• Resource: The Council for Museums,


Archives and Libraries. Segurança de
Museus; tradução de Maurício O.Santos,
Patrícia Ceschi. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo; Vitae, 2003
(Série Museologia: roteiros práticos; 4)
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Planos de Emergência

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Proteção de Acervos Culturais

Conservação Preventiva

Segurança:
Proteção física do acervo

Planos de
Emergência

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Planos de Emergência
Organização:
• Proteção dos acervos de forma integrada.
• Formação de equipes que devem atuar
dentro de cada área de responsabilidade:
– Os conservadores e os responsáveis pelos
acervos são os conhecedores da coleção e de
que forma elas podem ser manuseadas e
deslocadas sem risco
– Os responsáveis pela segurança patrimonial
respondem pela integridade e vulnerabilidade dos
edifícios e dos acervos; conhecem as
possibilidades de saída, os sistemas de
segurança, etc. 49
Planos de Emergência
– Os bombeiros, conhecedores das técnicas
de combate ao fogo e de salvamento de
pessoas geralmente não conhecem o
acervo e o edifício que estão entrando;
– Outros tipos de profissionais como
encanadores, soldadores, eletricistas, etc.
também não têm o conhecimento dos
riscos ao acervo.

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Planos de Emergência
• O descompromisso dos agentes envolvidos
pode causar prejuízos de dimensões
desproporcionais e perdas irrecuperáveis.
• O papel dos conservadores e responsáveis
pelas instituições são primordiais para a
implantação e manutenção dos Planos de
Emergência, específicos em função dos
acervos e circunstância de cada instituição.

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“Não adiantam espaços
mais generosos se não há
projeto nem profissionais
capazes de sustentá-los”
Aracy Amaral

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rosaria@usp.br

Rosaria Ono
Arquiteta, Professora Doutora
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo - FAUUSP
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