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À G.•. Do G.•.A.•.D.•.U.•.
Para nós, eternos A.•.M.•., há certas condutas, termos e sinais, uns mais utilizados e
outros menos, que apesar de ritualisticamente serem repetidos em todas as sessões,
ficamos sem entender quase nada o significado e a essência espiritual dos mesmos,
talvez, por ser a maçonaria ainda um mundo novo e cheio de mistérios que estamos
penetrando, é normal ficarmos com certo receio em pedir explicações em loja sobre a
essência dessas palavras. Assim, depois de um certo tempo de estudo, passamos a
compreendê-las melhor.
Sinal de Companheiro
Os rituais das várias obediências explicam quase que da mesma maneira o significado
do Sinal de Companheiro. em geral, dizem:
“A M.•.D.•. sobre o C.•. lembra o compromisso de amar fervorosa e dedicadamente a
seus IIrm.•. e recorda o juramento prestado; a M.•.E.•. levantada, reafirma a sinceridade
da promessa feita.”
.
Varoli (Op. Cit., pág 67) chama o Sinal de Companheiro de sinal cordial e explica:
“A M.•. sobre o C.•. representa o desprendimento e a coragem de amar o próximo com a
si mesmo. é também um gesto de solidariedade como manda a fidelidade aos princípios
maçônicos. Em determinados ritos, como por exemplo o Escocês, a atitude lembra o
juramento; mas o sentido oculto da M.•. crispada é a coragem de Arr.•. o próprio C.•. e
oferecê-lo à fraternidade universal. Como se vê o sinal cordial varia com os ritos mas,
de qualquer modo, ele representa a coragem, de cor, ou coração.”
Tudo isso no que diz respeito à M.•. sobre o C.•. que pode perfeitamente lembrar ao
Companheiro Maçom que o C.•. é a sede do amor e que, portanto, não pode abrigar o
ódio, a inveja, a vaidade, a ambição, o orgulho, o fanatismo, os preconceitos. O C.•. do
maçom deve estar aberto a todas as coisas boas, acalentando, não só o amor dos IIrm.•.,
mas de toda a humanidade.
É preciso que o Companheiro não esqueça que o cérebro governa o corpo, todavia ele é
governado pelo C.•.
O Passo Lateral
Enquanto o A.•.M.•. caminha em linha reta, dando passos dirigidos, sempre na mesma
direção, o Companheiro avança, num passo na linha oblíqua, saindo da trajetória a que
esta obrigado, o que significa que ele já pode e deve variar seus caminhos em busca da
verdade.
Quando o Companheiro abandona o eixo, quando se desvia do reto traçado a que estava
obrigado como Aprendiz, é porque lhe é concedido o direito de observar, de procurar,
de experimentar, de quantificar os métodos que lhe são colocados ao alcance para
aprender o que a filosofia adotada no segundo grau aponta e ensina.
Por isso é que há uma mudança no posicionamento das Três Grandes Luzes
Emblemáticas; a perna do compasso acha-se libertada do jugo do esquadro, significando
que o obreiro, no Segundo Grau, já inicia a sua caminhada pelos caminhos da verdade,
em busca do saber, livre de preconceitos, de superstições, sobretudo de certas
convenções que lhe prejudicavam os movimentos espirituais.
Somos da opinião que deve ficar bem claro que, para o Segundo Grau, deve prevalecer
o entendimento, uma vez que o conhecimento, para o Companheiro, é a resultante das
abordagens do entendimento e dos sentidos.
A ninguém pode passar despercebido que, para o homem, tudo se rege pela vontade e
pelo entendimento. Por isso é que Heráclito afirma: unamos o completo e o incompleto,
o convergente e o divergente, o toante e o destoante. De todas as coisas uma, e de uma,
todas.
Evidencia-se a razão por que o Companheiro deve procurar descobrir como seriam as
verdades da razão nascidas pela experiência. Ora, se tais verdades fossem oriundas só
da experiência, nada mais seriam que filhas de “fatos”. Não seriam verdades originadas
da razão, portanto, não seriam verdades de verdades, mas verdades contingentes,
acidentais, sem nenhuma base concreta. Isto dificultaria sobremaneira o entendimento,
porque a grande verdade é que as verdades de razão são inatas, não são adquiridas. As
verdades de razão vêm estereotipadas em nosso espírito. Ao contrário, as verdades de
fato, oriundas da experiência, com atrás já ficou dito, estão fixadas em nós unicamente
pela percepção sensível. Ela tem, não se pode negar, certa objetividade, mas não são de
todo necessárias.
Bibliografia:
Cartilha do Companheiro
Castelani, José e Rodrigues, Raimundo
Editora Maçônica “A Trolha “ Ltda.