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Sexta-feira, 9 de Fevereiro de 2018 I Série – N.

º 19

DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 490,00
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SUMÁRIO Auxiliares do Presidente da República prevê a existência do


Conselho de Governação Local;
Presidente da República Havendo necessidade de se proceder a fixação de regras
Decreto Presidencial n.º 36/18: e procedimentos relativos à preparação e funcionamento das
Aprova o Regulamento do Conselho de Governação Local.
sessões do Conselho de Governação Local;
Decreto Presidencial n.º 37/18:
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da Construção e Obras Públicas. O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
— Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente
nea 1) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da
Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial n.º 106/14, de 19
de Maio. Constituição da República de Angola, o seguinte:
Decreto Presidencial n.º 38/18: ARTIGO 1.º
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério do Comércio. — Revoga toda (Aprovação)
a legislação que contrarie o disposto no presente Diploma, nomeada-
mente o Decreto Presidencial n.º 26/17, de 21 de Fevereiro. É aprovado o Regulamento do Conselho de Governação
Decreto Presidencial n.º 39/18: Local, anexo ao presente Decreto Presidencial e que dele é
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da Juventude e Desportos.
— Revoga o Decreto Presidencial n.º 310/14, de 24 de Novembro. parte integrante.
Decreto Presidencial n.º 40/18: ARTIGO 2.º
Estabelece o Regime de Financiamento dos Órgãos da Administração (Dúvidas e omissões)
Local do Estado. — Revoga toda a legislação que contrarie o dis-
posto no presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial As dúvidas e omissões resultantes na interpretação e apli-
n.º 30/10, de 9 de Abril e o Capítulo VI do Decreto Presidencial
cação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente da
n.º 208/17, de 22 de Setembro.
República.
Ministério das Finanças
ARTIGO 3.º
Despacho n.º 33/18: (Entrada em vigor)
Autoriza a conversão do Plano de Pensões de Benefício Definido para
Plano de Contribuição Definida do Fundo de Pensões dos Trabalhadores O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
do Banco Sol e aprova o Contrato de Constituição do referido Fundo
de Pensões. da sua publicação.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 8
de Dezembro de 2017.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Publique-se.
Decreto Presidencial n.º 36/18 Luanda, aos 7 de Fevereiro de 2018.
de 9 de Fevereiro

O Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/17, de 13 de O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Outubro, sobre a Organização e Funcionamento dos Órgãos Lourenço.
398 DIÁRIO DA REPÚBLICA

REGULAMENTO DO CONSELHO l) Contribuir na formulação de políticas e avaliar a apli-


DE GOVERNAÇÃO LOCAL cação de medidas no domínio do aprofundamento
da desconcentração administrativa e financeira;
CAPÍTULO I m) Acompanhar o processo de implementação das
Disposições Gerais Autarquias Locais;
ARTIGO 1.º n) Apreciar e pronunciar-se sobre as medidas a executar
(Objecto) no domínio da reforma do Estado com influência
O presente diploma estabelece a organização e funciona- para a governação local;
mento do Conselho de Governação Local. o) Propor medidas que visam a modernização e sim-
ARTIGO 2.º plificação administrativa dos procedimentos da
(Âmbito) Administração Local no âmbito da reforma do
O presente Diploma aplica-se aos órgãos e serviços da Estado;
Administração Central e Local do Estado, membros do Conselho p) Apreciar e avaliar o Plano Estratégico da Adminis-
de Governação Local. tração do Território;
ARTIGO 3.º q) Apreciar os demais assuntos que sejam submetidos
(Natureza) pelo Presidente da República.
O Conselho de Governação Local é o órgão colegial auxiliar ARTIGO 5.º
do Presidente da República na formulação e acompanhamento (Presidência e composição)
da execução das políticas de governação da Administração 1. O Conselho de Governação Local é presidido pelo
do Estado a nível local. Presidente da República, coadjuvado pelo Vice-Presidente da
República, e dele fazem parte as seguintes entidades:
CAPÍTULO II
a) Ministro de Estado para o Desenvolvimento Eco-
Competências, Composição e Funcionamento
nómico e Social;
ARTIGO 4.º b) Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança
(Competências)
do Presidente da República;
O Conselho de Governação Local tem as seguintes c) Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presi-
competências: dente da República;
a) Contribuir na formulação e acompanhamento da d) Ministro da Administração do Território e Reforma
execução das políticas de governação local; do Estado;
b) Apreciar as questões relativas à organização político e) Ministro do Interior;
administrativa do Estado a nível local; f) Ministro das Finanças;
c) Apreciar e acompanhar a implementação de projectos g) Ministro da Economia e Planeamento;
estratégicos desenvolvidos localmente; h) Ministro da Educação;
d) Apreciar as propostas de orçamento dos Governos i) Ministro da Saúde;
Provinciais; j) Ministro do Ordenamento do Território e Habitação;
e) Apreciar e acompanhar a implementação dos Planos k) Ministro da Administração Pública, Trabalho e
Anuais dos Governos Provinciais; Segurança Social;
f) Propor medidas e mecanismos de concertação entre l) Ministro da Energia e Águas;
os órgãos da Administração Central e os órgãos m) Ministro dos Transportes;
da Administração Local do Estado; n) Ministro da Construção e Obras Públicas;
g) Acompanhar a execução das políticas de combate o) Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos;
as assimetrias regionais; p) Ministro do Ambiente;
h) Garantir a articulação institucional entre os órgãos q) Ministro da Agricultura e Florestas;
da Administração Central e os órgãos da Admi- r) Ministro da Acção Social, Família e Promoção da
nistração Local do Estado; Mulher;
i) Apreciar e pronunciar-se sobre as propostas para s) Governadores Provinciais;
organização da Administração Local; t) Secretário do Presidente da República para os Assun-
j) Conhecer e avaliar a actuação dos Governadores tos Económicos;
Provinciais na execução das políticas do Executivo u) Secretário do Presidente da República para o Sector
ao nível da respectiva Província; Produtivo;
k) Apreciar e avaliar o relatório trimestral e anual dos v) Secretário do Presidente da República para os Assun-
Governos Provinciais; tos Regionais e Locais;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 399

w) Secretário do Conselho de Ministros; ARTIGO 8.º


(Local)
x) Assessor do Vice-Presidente da República para
Governação Local e Autárquica; 1. As sessões do Conselho de Governação Local são rea-
y) Assessor do Vice-Presidente da República para os lizadas no Palácio Presidencial, na Cidade Alta.
Assuntos Jurídicos, de Modernização Adminis- 2. O Presidente da República pode indicar outro local para
trativa e Intercâmbio. a realização da sessão.
2. Participam ainda das reuniões do Conselho de Governação ARTIGO 9.º
Local as seguintes entidades: (Preparação das agendas das sessões)
a) Director de Gabinete do Vice-Presidente da República; 1. Ao Ministro da Administração do Território e Reforma
b) Secretário de Estado para a Administração do do Estado compete preparar e organizar as matérias e demais
Território; assuntos para apreciação do Conselho de Governação Local.
c) Secretário de Estado para a Reforma do Estado; 2. Após aprovação pelo Presidente da República da data para
d) Secretário-Adjunto do Conselho de Ministros. a realização do Conselho de Governação Local, o Ministro da
3. Sempre que necessário podem ser convidadas outras Administração do Território e Reforma do Estado deve emitir
entidades para as reuniões do Conselho de Governação Local, uma circular, a fim de comunicar aos membros do Conselho
nomeadamente: de Governação Local sobre a necessidade de apresentarem
a) Até 3 (três) Administradores de Municípios e Cida- propostas de matéria para apreciação do órgão.
des, designados pelo Departamento Ministerial 3. Os Governos Provinciais e os Departamentos Ministeriais
responsável pela Administração do Território e com interesse no agendamento de determinadas matérias,
Reforma do Estado, ouvido o Fórum dos Muni- devem remeter ao Ministério da Administração do Território
cípios e Cidades de Angola; e Reforma do Estado os documentos referentes as matérias a
b) Representante da Associação de Municípios e Cidades agendar, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data
de Angola a designar pelo Departamento Ministe- prevista para marcação da sessão seguinte.
rial responsável pela Administração do Território
ARTIGO 10.º
e Reforma do Estado. (Apreciação e devolução das propostas)
4. O Presidente da República pode delegar expressamente
Ao Ministro da Administração do Território e Reforma do
ao Vice-Presidente da República a direcção dos trabalhos
Estado compete a análise formal dos documentos remetidos
de uma sessão concreta do Conselho de Governação Local.
como propostas e, nos casos em que não respeitem as nor-
ARTIGO 6.º
(Deveres)
mas técnicas sobre os procedimentos para a materialização
das deliberações do Executivo, definidas por diploma próprio,
Os membros do Conselho de Governação Local têm os
comunicar ao órgão proponente os aspectos sobre os quais
seguintes deveres:
devem ser melhorados, sob pena de não serem agendados.
a) Respeitar, cumprir e fazer cumprir as deliberações
ARTIGO 11.º
aprovadas pelo Conselho de Governação Local;
(Funcionamento)
b) Apresentar relatórios de execução de tarefas que,
por deliberação deste órgão, lhes tenham sido 1. O Conselho de Governação Local reúne-se semestral-
atribuídas; mente em sessões ordinárias e extraordinárias convocado
c) Enviar ao Secretariado deste órgão, com antecedên- sempre que pelo Presidente da República.
cia mínima de 30 (trinta) dias, os documentos que 2. Compete ao Ministro da Administração do Território e
pretendam submeter ao Conselho de Governação Reforma do Estado, propor ao Presidente da República com
Local; antecedência de 60 (sessenta) dias, as datas para realização
d) Abster-se de divulgar publicamente os assuntos sub- das sessões do Conselho de Governação Local.
metidos ou a submeter à apreciação do Conselho ARTIGO 12.º
(Secretariado técnico)
de Governação Local, salvo quando o interesse
público local o justifique; 1. Compete ao Ministério da Administração do Território
e) Abster-se de assumir posturas e de realizar actos e Reforma do Estado apoiar tecnicamente o Conselho de
que ponham em causa o interesse da boa e eficaz Governação Local.
governação local, o bom-nome do Estado e dig- 2. O apoio técnico compreende, entre outras tarefas, as
nidade devidas ao exercício da função executiva. seguintes:
ARTIGO 7.º a) Preparar tecnicamente as suas sessões, em colabo-
(Natureza das deliberações) ração com o Secretariado Administrativo;
As deliberações do Conselho de Governação Local têm a b) Receber as informações dos diferentes órgãos, para
natureza de parecer não vinculativo. elaboração da síntese dos relatórios;
400 DIÁRIO DA REPÚBLICA

c) Preparar o relatório síntese do trabalho dos Governos trabalhos, o resultado da apreciação das questões a ele sub-
Provinciais, na base das informações por esses metidas e, em especial, as recomendações apresentadas.
apresentados; 2. A Síntese de Acta é lavrada em 4 (quatro) exemplares
d) Elaborar as Actas Sínteses; autênticos, distribuídas 1 (um) para o Gabinete do Presidente
e) Acompanhar e garantir a execução das deliberações da República, 1 (um) para o Gabinete do Vice-Presidente da
e recomendações. República, 1 (um) para o Gabinete do Ministro da Administração
ARTIGO 13.º do Território e Reforma do Estado e 1 (um) para o Gabinete
(Secretariado administrativo)
do Secretário do Conselho de Ministros.
1. Compete ao Secretariado do Conselho de Ministros
3. Do exemplar em posse do Secretário do Conselho de
assegurar o apoio administrativo e logístico necessário ao
Ministros são feitas cópias para conhecimento de todos os
normal funcionamento do Conselho de Governação Local.
2. O apoio administrativo e logístico compreende, entre membros do Conselho de Governação Local.
outras tarefas, as seguintes: ARTIGO 17.º
(Comunicado final e porta-voz)
a) Elaboração e distribuição da convocatória e agenda
de trabalhos; 1. A cada sessão do Conselho de Governação Local é ela-
b) Recepção, reprodução e distribuição dos documen- borado um comunicado de imprensa difundido pelos meios
tos de trabalho; de comunicação social, sem prejuízo da prestação de infor-
c) Registar as presenças e ausências às sessões de mações e esclarecimentos adicionais à comunicação social
trabalho; pelo porta-voz.
d) Assegurar os serviços de restauração de apoio à 2. Ao Presidente do Conselho compete indicar o porta-
reunião, sempre que necessário; -voz do Conselho de Governação Local.
e) Distribuir as sínteses das deliberações e recomen- 3. Quando a natureza do assunto o justifique, pode o
dações das reuniões. Presidente do Conselho designar algum outro membro do
ARTIGO 14.º
Conselho de Governação Local para prestar esclarecimentos,
(Projecto de agenda) ou informações adicionais a comunicação social.
1. Ao Ministro da Administração do Território e Reforma do O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Estado compete elaborar o projecto de agenda de trabalho em Lourenço.
conformidade com as propostas recebidas e remete da à apro-
vação do Presidente da República, no prazo de 20 (vinte) dias Decreto Presidencial n.º 37/18
antes da data prevista para a realização da sessão. de 9 de Fevereiro
2. O Presidente da República pode orientar a inclusão na Havendo necessidade de se proceder ao ajustamento da orga-
agenda de outras matérias que considere pertinente. nização e funcionamento da estrutura orgânica do Ministério
3. A agenda do Conselho de Governação Local comporta da Construção e Obras Públicas as disposições legais em vigor
2 (dois) momentos: constantes do Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/17,
a) O primeiro, relativo à apreciação e aprovação de de 13 de Outubro;
projectos estruturantes a nível local, bem como O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
a apreciação do grau de comprimento das delibe- nea g) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da
rações das reuniões anteriores; Constituição da República de Angola, o seguinte:
b) O segundo, sobre relativo à apreciação e discussão ARTIGO 1.º
dos assuntos e projectos sobre a reforma do Poder (Aprovação)

Local do Estado e dos pontos novos. É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério da Construção
ARTIGO 15.º e Obras Públicas, anexo ao presente Decreto Presidencial e
(Convocatória)
que dele é parte integrante.
1. Após a aprovação da agenda, o Secretário do Conselho ARTIGO 2.º
de Ministros procede o envio da convocatória e da agenda aos (Revogação)
membros do Conselho de Governação Local, 10 (dez) dias É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
antes da data prevista para a realização da sessão.
presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial
2. Na convocatória deve constar o dia, a hora e o local da
n.º 106/14, de 19 de Maio.
realização da sessão.
ARTIGO 3.º
ARTIGO 16.º (Dúvidas e omissões)
(Síntese de actas)
1. Em cada sessão do Conselho de Governação Local é As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e apli-
elaborada, pelo Secretariado do Conselho de Ministros, uma cação do presente Decreto Presidencial são resolvidas pelo
síntese de acta, da qual consta a indicação sobre a agenda de Presidente da República.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 401

ARTIGO 4.º Sector Empresarial Público, proceder ao acom-


(Entrada em vigor)
panhamento e controlo das políticas e programas
O presente Diploma entra em vigor na data da sua definidos para o sector e cuja implementação é da
publicação. responsabilidade das empresas do sector Empre-
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27 sarial Público do ramo de actividade de projectos,
de Dezembro de 2017.
fiscalização, construção e obras públicas;
Publique-se. h) Prestar apoio técnico às actividades dos órgãos admi-
Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018. nistrativos do Estado nos domínios da construção
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves civil e obras públicas;
Lourenço. i) Colaborar com os demais organismos em todas as
acções inerentes à execução de projectos nos
domínios da construção civil e obras públicas,
ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO
DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS assegurando o cumprimento das disposições téc-
nicas, legais, normativas e a respectiva qualidade;
CAPÍTULO I j) Fomentar, em colaboração com os demais órgãos
Natureza e Atribuições competentes do Estado, a investigação científica
e tecnológica no domínio da construção civil e
ARTIGO 1.º
(Natureza) obras públicas;
O Ministério da Construção e Obras Públicas, abreviada- k) Propor as bases de cooperação técnica institucional
mente designado por MINCOP, é o órgão auxiliar do Titular com outros países e organizações internacionais
do Poder Executivo a quem compete propor a formulação, nos domínios da construção civil e obras públicas,
execução e controlo da política do Executivo nos domínios executando as orientações superiormente definidas
da Construção Civil e Obras Públicas. e os instrumentos jurídicos firmados;
ARTIGO 2.º l) Elaborar e coordenar a execução de estratégias e
(Atribuições) políticas nos domínios da construção civil e obras
O Ministério da Construção e Obras Públicas tem as seguin- públicas;
tes atribuições: m) Promover a divulgação de informação técnica nos
1. No domínio da actividade geral: domínios da construção civil e obras públicas
a) Propor a formulação de políticas e elaborar programa no PAÍS;
para o desenvolvimento do Sector nos domínios n) Propor as bases para a elaboração de estratégias,
da construção e obras públicas; planos de desenvolvimento, programas executivos,
b) Promover e controlar a realização de estudos, pro- planos de investimentos e programação financeira
jectos e empreendimentos no domínio das obras nos domínios da construção civil e obras públicas;
públicas; o) Participar na preparação das medidas de política
c) Promover em coordenação com os demais organis- financeira e fiscal nos domínios da construção
mos, a reabilitação, a ampliação, modernização civil e obras públicas;
e a criação de condições para a manutenção e p) Colaborar com os outros organismos do Estado no
operação integrada das infra-estruturas públicas; incentivo à produção dos materiais de construção
d) Elaborar o quadro legal e normativo regulador da de interesse para o Sector da Construção civil e
execução das obras públicas e o exercício da acti- Obras Públicas;
vidade das empresas de projecto, fiscalização e q) Elaborar estudos e trabalhos de natureza estatística
de execução de construção civil e obras públicas; e de economia de construção;
e) Promover a racionalização e a simplificação adminis- r) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
trativa das actividades do Ministério, acentuando ou determinadas superiormente.
as suas funções normativas e fiscalizadoras; 2. No domínio da actividade em particular:
f) Garantir a efectiva aplicação das leis e de outros a) Promover e implementar os projectos no domínio
instrumentos jurídicos no domínio da Constru- das infra-estruturas rodoviárias e respectivos
ção civil e obras públicas, fiscalizar e participar programas de desenvolvimento;
activamente nos procedimentos de adjudicação b) Em coordenação com os demais departamentos
legalmente previstos; ministeriais, promover os projectos de infra-
g) Sem prejuízo da superintendência exercida pelo titu- -estruturas ferroviárias, aeroportuárias e respectiva
lar do Departamento Ministerial responsável pelo conservação e manutenção;
402 DIÁRIO DA REPÚBLICA

c) Colaborar com outros organismos do Estado na q) Negociar e controlar os investimentos privados pro-
promoção e na execução dos programas de con- postos no domínio das obras públicas;
servação e manutenção de estradas; r) Elaborar a informação adequada e específica de natu-
d) Promover em coordenação com outros organismos reza estatística, no quadro do Sistema Nacional
do Estado, a implementação do programa de Estatístico, nos domínios da construção e obras
construção de equipamentos sociais; públicas.
e) Promover e apoiar o desenvolvimento do sector s) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
empresarial nos domínios construção civil e ou determinadas superiormente.
obras públicas;
CAPÍTULO II
f) Preparar e realizar concursos para adjudicação de
Organização em Geral
obras públicas deste Departamento Ministerial,
na qualidade de dono da obra; ARTIGO 3.º
(Órgãos e serviços)
g) Promover a realização da fiscalização das obras
públicas em coordenação com os demais orga- O MINCOP compreende os seguintes órgãos e serviços:
nismos do Estado; 1. Órgãos de Direcção:
h) Assegurar o controlo de qualidade das obras públi- a) Ministro;
cas, dos materiais de construção e normalizar o b) Secretários de Estado.
seu fornecimento e recepção; 2. Órgãos de Apoio Consultivo:
i) Cooperar com os organismos do Estado na implan- a) Conselho Consultivo;
tação e gestão dos centros de formação e de b) Conselho de Direcção;
certificação profissional na área de construção c) Conselho Técnico de Obras Públicas.
civil, implementando programas de formação e 3. Órgãos de Apoio Instrumental:
de capacitação de profissionais do sector para sua a) Gabinete do Ministro;
inserção no mercado de trabalho; b) Gabinetes dos Secretários de Estado.
j) Promover a investigação científica e desenvolvi- 4. Serviços de Apoio Técnico:
mento tecnológico, bem como outras actividades a) Secretaria Geral;
científicas e técnicas necessárias ao progresso e b) Gabinete de Recursos Humanos;
a boa prática, nos domínios da construção civil e c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística;
obras públicas e materiais de construção, visando d) Gabinete Jurídico;
essencialmente a qualidade, durabilidade e segu- e) Gabinete de Inspecção;
rança das obras; f) Gabinete de Intercâmbio;
k) Apoiar os organismos públicos no controlo da qua- g) Gabinete de Tecnologias de Informação;
lidade dos projectos e da construção de obras h) Gabinete de Gestão de Contratos;
públicas;
i) Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa.
l) Acompanhar a negociação relativa à celebração de
5. Serviços Executivos Directos:
instrumentos jurídicos internacionais no domínio
a) Direcção Nacional dos Edifícios e Monumentos;
da construção civil e obras públicas de natureza
b) Direcção Nacional de Infra-Estruturas Públicas;
bilateral ou multilateral integrando as respectivas
c) Direcção Nacional de Obras de Engenharia;
delegações sempre que necessário;
d) Gabinete de Informação Geográfica.
m) Promover a aplicação das melhores práticas interna-
6. Órgãos Superintendidos:
cionais na conservação e gestão das obras públicas
e edifícios públicos; a) Laboratório de Engenharia de Angola;
n) Elaborar, difundir e apoiar a criação de instrumentos b) Instituto Nacional de Obras Públicas;
de planeamento, de programação financeira e de c) Instituto de Estradas de Angola;
avaliação de políticas e programas no domínio da d) Instituto Regulador da Construção Civil e Obras
construção civil e obras públicas; Públicas;
o) Garantir a gestão integral do ciclo de investimentos e) Centros de Formação Profissional.
dos projectos nos domínios da construção e obras O Ministério da Construção e Obras Públicas, tutela e pro-
públicas, nas fases de programação, previsão orça- cede à superintendência geral das actividades das empresas
mentai, acompanhamento e avaliação; públicas do Sector, dotadas de personalidade jurídica, auto-
p) Elaborar e promover a execução do plano de acti- nomia administrativa, financeira, patrimonial e de gestão,
vidades do Sector; através dos mecanismos legais instituídos.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 403

CAPÍTULO III 3. O Conselho Consultivo é convocado e presidido pelo


Organização em Especial Ministro e integra os seguintes membros:
SECÇÃO I a) Secretários de Estado;
Direcção e Coordenação do Ministério b) Directores Nacionais e Equiparados;
ARTIGO 4.º c) Chefes de Departamento;
(Ministro e Secretários de Estado) d) Directores Gerais dos Órgãos Tutelados;
1. O MINCOP é o órgão singular a quem compete dirigir, e) Directores Gerais das Empresas do Sector;
coordenar e controlar toda actividade dos serviços do Ministério, f) Directores Provinciais;
bem como exercer os poderes de tutela e superintendência g) Entidades convidadas pelo Ministro.
sobre os serviços colocados por lei na sua dependência. 4. A composição, competências e funcionamento do
2. No exercício das suas funções, o Ministro da Construção Conselho Consultivo são definidas em regulamento próprio
e Obras Públicas é coadjuvado pelos Secretários de Estado, aprovado pelo Ministro.
a quem pode delegar competências para acompanhar, tratar ARTIGO 7.º
e decidir os assuntos relativos à actividade dos pelouros sob (Conselho de Direcção)
sua responsabilidade e ao funcionamento do Ministério.
1. O Conselho de Direcção é o órgão colegial restrito
3. No exercício das suas competências, o Ministro da
de consulta ao Ministro da Construção e Obras Públicas em
Construção e Obras Públicas exara Decretos Executivos e
Despachos. matérias de programação e organização das actividades do
Ministério.
ARTIGO 5.º
(Competências do Ministro) 2. O Conselho de Direcção reúne-se em regra, trimes-
O Ministro da Construção e Obras Públicas, no exercício tralmente, é convocado e presidido pelo Ministro e tem a
das suas funções, tem as seguintes competências: seguinte composição:
a) Assegurar sob responsabilidade própria a execução a) Secretários de Estado;
das leis e outros diplomas legais, bem como tomar b) Directores Nacionais e Equiparados;
as decisões necessárias para tal fim; c) Directores Gerais dos Órgãos Tutelados;
b) Formular, conduzir, executar e controlar a política d) Entidades convidadas pelo Ministro.
do Executivo nos domínios da construção civil e
3. A composição, competências e funcionamento do
obras públicas;
Conselho de Direcção são definidas em regulamento próprio
c) Orientar, coordenar e fiscalizar toda a actividade do
aprovado pelo Ministro.
Ministério, nos termos da lei e de acordo com as
deliberações superiores; ARTIGO 8.º
(Conselho Técnico de Obras Públicas)
d) Dirigir e superintender as actividades dos Secretários
de Estado, dos Directores Nacionais e Equiparados; 1. O Conselho Técnico de Obras Públicas é um órgão
e) Gerir o orçamento do Ministério e os programas de colegial de carácter técnico multidisciplinar destinado a coad-
investimento públicos; juvar o Executivo na avaliação e resolução dos problemas
f) Orientar a política de quadros do Ministério em coor- relativos a obras públicas, de grande complexidade técnica,
denação com os órgãos nacionais competentes; ao qual cabe emitir parecer sobre projectos ou assuntos que
g) Nomear, promover, exonerar e demitir os funcioná- sejam submetidos à sua apreciação.
rios do Ministério; 2. O Conselho Técnico de Obras Públicas é convocado
e presidido pelo Ministro das Construção e Obras Públicas.
SECÇÃO II
Órgãos de Apoio Consultivo 3. A composição, competências e funcionamento do
Conselho Técnico de Obras são definidas em diploma próprio.
ARTIGO 6.º
(Conselho Consultivo) SECÇÃO III
Serviços de Apoio Instrumental
1. O Conselho Consultivo é o órgão colegial de consulta
periódica do Ministro da Construção e Obras Públicas em ARTIGO 9.º
matérias de coordenação das actividades do Ministério, bem (Gabinete do Ministro e dos Secretários de Estado)

como para a formulação de propostas de políticas públicas 1. O Ministro e os Secretários de Estado são auxiliados
do Sector. por Gabinetes constituídos por um corpo de responsáveis,
2. O Conselho Consultivo reúne-se duas vezes ao ano, consultores e pessoal administrativo que integra o quadro de
devendo a primeira reunião ocorrer no primeiro trimestre de pessoal temporário, nos termos da lei.
cada ano civil e a segunda no último trimestre, para apreciar 2. A composição, competências, forma de provimento
e balancear o cumprimento do plano anual das actividades e e categoria do pessoal dos Gabinetes referidos no presente
demais tarefas acometidas ao Sector. artigo obedece o estabelecimento na legislação específica.
404 DIÁRIO DA REPÚBLICA

SECÇÃO IV b) Elaborar e propor políticas e metodologias de gestão


Serviços de Apoio Técnico
de recursos humanos do Sector;
ARTIGO 10.º c) Assegurar as actividades inerentes à gestão adminis-
(Secretaria Geral)
trativa do pessoal, nomeadamente a avaliação do
1. A Secretaria Geral é o serviço que se ocupa do registo, desempenho, o controlo da efectividade e proces-
acompanhamento e tratamento das questões administrati- samento da remuneração e no domínio da gestão
vas financeiras e logísticas comuns a todos os serviços do
das carreiras profissionais do pessoal;
Ministério, nomeadamente do orçamento, do património,
d) Elaborar em coordenação com as demais estruturas
das relações públicas e expediente e da gestão documenta.
do Ministério e empresas do Sector, as políticas
2. A Secretaria Geral tem as seguintes competências:
a) Promover, em estreita cooperação com os organismos e metodologias de formação de acordo com a lei,
competentes da administração pública, a execução acompanhando o seu cumprimento;
de medidas conducentes à inovação e moderni- e) Garantir e zelar pelo cumprimento da legislação
zação administrativa, bem como a melhoria da laboral e outra aplicável ao Sector;
eficiência dos órgãos e serviços do Ministério; f) Propor políticas de acção social e acompanhar a sua
b) Organizar e orientar tecnicamente o sistema de implementação;
documentação administrativa comum aos órgãos g) Elaborar ou promover a realização de estudos sobre
e serviços do Ministério; a força de trabalho do Sector, sua caracterização
c) Elaborar o projecto de orçamento do Ministério e e desenvolvimento;
assegurar a sua execução de acordo com as orien- h) Em coordenação com os demais serviços do Minis-
tações metodológicas do Ministério das Finanças; tério, elaborar ou promover a realização de pro-
d) Assegurar a gestão do património, garantindo o gramas de formação específica e contínua da força
fornecimento de bens e equipamentos necessá- de trabalho do Sector;
rios ao funcionamento dos órgãos e serviços do i) Coordenar as actividades dos Centros de Formação
Ministério, bem como a protecção, manutenção e Profissional tutelados pelo Ministério;
conservação dos bens móveis e imóveis; j) Assegurar em colaboração com os outros serviços do
e) Assegurar o eficiente funcionamento dos serviços Ministério, a gestão integrada do pessoal, nomea-
de protocolo e relações públicas e organizar os damente em matéria de provimento, promoção,
actos ou cerimónias oficiais; transferência, exoneração e aposentação;
f) Promover a criação e funcionamento do Centro de k) Elaborar mensalmente o relatório de actividades
Documentação e de Biblioteca nos domínios da do Gabinete;
engenharia, construção e obras públicas; l) Exercer as demais competências estabelecidas por
g) Elaborar mensalmente o relatório de actividades lei ou determinadas superiormente.
da Secretaria;
3. O Gabinete de Recursos Humanos compreende a seguinte
h) Exercer as demais competências estabelecidas por
estrutura:
lei ou determinadas superiormente.
a) Departamento de Gestão por Competências e Desen-
3. A Secretaria Geral compreende a seguinte estrutura:
volvimento de Carreiras;
a) Departamento de Gestão do Orçamento e Adminis-
b) Departamento de Formação e Avaliação de
tração do Património;
Desempenho;
b) Departamento de Relações Públicas e Expediente.
4. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral c) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de Dados.
com a categoria de Director Nacional. 4. O Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um
Director com a categoria de Director Nacional.
ARTIGO 11.º
(Gabinete de Recursos Humanos) ARTIGO 12.º
(Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística)
1. O Gabinete de Recursos Humanos é o serviço respon-
sável pela concepção e execução das políticas de gestão dos 1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é o
quadros do Ministério, nomeadamente nos domínios do desen- serviço de apoio técnico de caracter transversal que tem como
volvimento pessoal e de carreiras, recrutamento, avaliação de funções principais a preparação de medidas de política e estra-
desempenho, rendimentos, entre outros.
tégias do Sector da Construção e Obras Públicas, de estudos
2. O Gabinete de Recursos Humanos tem as seguintes
competências: e análise regular sobre a execução geral das actividades dos
a) Assegurar a gestão integrada dos recursos humanos Serviços Executivos Directos, bem como a orientação e coor-
do Ministério; denação da actividade de estatística.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 405

2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem d) Colaborar, com os demais organismos do Estado, em
as seguintes competências: acções de inspecção e fiscalização da actividade
a) Assessorar o processo de elaboração e análise da nos domínios da construção civil e obras públicas;
execução dos planos e programas de actividades e) Desenvolver estudos, programação e análise dos
do Ministério; processos referentes à actividade de inspecção;
b) Elaborar e analisar o grau de execução dos progra- f) Acompanhar e assessorar o Ministro e secretários
mas de investimentos, programação financeira de Estado nas acções de inspecção e controlo das
do Ministério, nos domínios da construção civil actividades do Ministério;
e obras públicas; g) Elaborar mensalmente o relatório de actividades
c) Participar na preparação, negociação e compatibili- do Gabinete;
zação de contratos e acordos a celebrar e acom- h) Exercer as demais competências estabelecidas por
panhar a sua execução; lei ou determinadas superiormente.
d) Difundir e promover o aperfeiçoamento da informação 3. O Gabinete de Inspecção compreende a seguinte estrutura:
estatística relativa ao domínio da construção em a) Departamento de Inspecção;
articulação com o Sistema Estatístico Nacional; b) Departamento de Estudos, Programação e Análise.
4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector
e) Criar uma base de dados contendo a informação
Geral com a categoria de Director Nacional.
estatística mais relevante para o apoio a estudos
ARTIGO 14.º
sectoriais, bem como promover a utilização de cri-
(Gabinete Jurídico)
térios de compatibilidade de condições comerciais;
1. O Gabinete Jurídico é o serviço de apoio técnico ao qual
f) Promover o processo de elaboração de estudos no
cabe realizar toda a actividade de assessoria jurídica e de estu-
âmbito da produtividade e da rentabilidade eco-
dos nos domínios legislativo, regulamentar e do contencioso.
nómico-social dos projectos de investimentos do 2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências:
Estado e das empresas de capitais públicos afec- a) Prestar apoio jurídico especializado consubstanciado
tos ao sector e a sua correspondente divulgação; na emissão de pareceres, prestação de informações
g) Elaborar mensalmente os relatórios de actividades e a elaboração de estudos jurídicos sobre quaisquer
do Gabinete e do Ministério; assuntos que sejam submetidos à sua apreciação
h) Exercer as demais competências estabelecidas por pelo Ministro;
lei ou determinadas superiormente. b) Estudar e dar forma jurídica aos diplomas legais e
3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística com- demais documentos de natureza jurídica;
preende a seguinte estrutura: c) Assessorar os órgãos e demais serviços em questões
a) Departamento de Estudos e Estatística; de natureza jurídica relacionadas com a actividade
b) Departamento de Planeamento; do Ministério e dos órgãos e empresas Uitelados;
c) Departamento de Monitoramento e Controlo. d) Liderar projectos legislativos de desenvolvimento e
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é diri- de reformulação do enquadramento legal do Sector;
gido por um Director com a categoria de Director Nacional. e) Analisar, dar parecer e participar na preparação e
ARTIGO 13.º conclusão de acordos, contratos e memorandos de
(Gabinete de Inspecção)
entendimento com entidades nacionais e estran-
1. O Gabinete de Inspecção é o serviço que acompanha, geiras, que impliquem compromissos para o País
fiscaliza, monitora e avalia a aplicação dos planos e progra- nos domínios da construção e obras públicas;
mas aprovados para o Sector, bem como o cumprimento dos f) Coligir, controlar e manter actualizada toda a documen-
princípios e normas de organização, funcionamento e activi- tação de natureza jurídica necessária ao funcio-
dades do Ministério. namento do Ministério e velar pela sua correcta
2. O Gabinete de Inspecção tem as seguintes competências: aplicação;
a) Em coordenação com os demais Serviços do Minis- g) Representar o Ministério nos actos jurídicos para
tério, fiscalizar, o cumprimento das normas téc- os quais seja mandatado;
nicas e regulamentos aplicáveis à construção e h) Organizar e manter actualizada a colectânea de
obras públicas; legislação de interesse para o desenvolvimento das
b) Promover a realização de inquéritos, auditorias e actividades do Sector, nos domínios da construção
outras acções no âmbito das suas atribuições; e obras públicas, promovendo a sua divulgação;
c) Levantar autos de notícia por infracções detectadas i) Dar tratamento às questões contenciosas referentes
na actividade da construção e obras públicas; às atribuições do Ministério;
406 DIÁRIO DA REPÚBLICA

j) Velar em colaboração especial com o Gabinete de ARTIGO 16.º


(Gabinete de Tecnologias de Informação)
Inspecção, pelo cumprimento das leis e demais
normas aplicáveis à actividade do Ministério; 1. O Gabinete de Tecnologias de Informação é o serviço
k) Elaborar mensalmente o relatório de actividades de apoio técnico responsável pelo desenvolvimento das tec-
do Gabinete; nologias e manutenção dos sistemas de informação com vista
l) Exercer as demais competências estabelecidas por a dar suporte às actividades de modernização e inovação do
Ministério da Construção e Obras Públicas.
lei ou determinadas superiormente.
2. O Gabinete de Tecnologias de Informação tem as seguin-
3. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director com a
tes competências:
categoria de Director Nacional.
a) Planear e implementar o Sistema de Informação do
ARTIGO 15.º
(Gabinete de Intercâmbio) Ministério, baseado em tecnologias de informação
e comunicação;
1. O Gabinete de Intercâmbio é o serviço encarregue de
b) Coordenar o processo de informatização do Minis-
apoiar a realização das tarefas nos domínios das relações inter- tério e garantir a exploração e conservação dos
nacionais e da cooperação entre o Ministério da Construção e meios informáticos;
Obras Públicas e os órgãos da administração central e Local c) Assessorar os restantes órgãos do Ministério sobre
do Estado, instituições homólogas de outros países, organi- questões relativas ao domínio das tecnologias de
zações internacionais, organizações não-governamentais e informação;
instituições da sociedade civil. d) Coordenar a interoperabilidade dos sistemas de
2. O Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes competências: informação nas suas diferentes modalidades;
a) Assessorar o Ministro, Secretários de Estado e os e) Tratar da aquisição, instalação, operação e manu-
Directores Nacionais ou Equiparados em ques- tenção de equipamentos de suportes tecnológicos,
tões de intercâmbio e cooperação relacionado nos vários órgãos do Ministério;
f) Garantir a disponibilidade, integridade e confiden-
com as actividades do Ministério e dos serviços
cialidade das informações à sua guarda;
dependentes;
g) Colaborar com o Gabinete de Comunicação Institu-
b) Elaborar e promover programas de troca de expe-
cional e Imprensa na manutenção da documentação
riência nos diversos domínios da actividade do de especialidade;
Ministério; h) Elaborar mensalmente o relatório de actividades
c) Participar na programação e realização de eventos do Gabinete;
técnicos-científicos com o concurso da cooperação i) Exercer as demais competências estabelecidas por
e de organizações e instituições da sociedade civil, lei ou determinadas superiormente.
em colaboração com as áreas afins do Ministério; 3. O Gabinete de Tecnologias de Informação é dirigido por
d) Coordenar a negociação de programas e projectos um Director com a categoria de Director Nacional.
resultantes da cooperação entre o Ministério e os ARTIGO 17.º
(Gabinete de Gestão de Contratos)
parceiros nacionais e internacionais, em colaboração
com o Gabinete Jurídico e áreas correspondentes; 1. O Gabinete de Gestão de Contratos é o serviço de apoio
e) Estudar e preparar as matérias a submeter às reuniões técnico encarregue de realizar as tarefas nos domínios da con-
tratação pública de empreitadas, prestação de serviços, de
das comissões bilaterais;
fornecimento de bens e do investimento privado.
f) Assegurar o relacionamento com os órgãos da Admi-
2. O Gabinete de Gestão de Contratos tem as seguintes
nistração Central e Local do Estado e outros parcei-
competências:
ros nacionais e internacionais, eventos, projectos
a) Preparar o expediente para a abertura dos procedi-
e programas em que o Ministério da Construção
mentos de concurso;
e Obras Públicas participa; b) Em coordenação com as demais áreas do Ministério,
g) Elaborar propostas com vista a assegurar e coordenar apoiar na preparação e acompanhar o andamento
a participação do Ministério em eventos nacionais dos processos contratuais em apreciação ou ins-
e internacionais; trução junto das instituições competentes;
h) Elaborar mensalmente o relatório de actividades c) Emitir pareceres sobre a conformidade dos processos
do Gabinete; de contratação pública;
i) Exercer as demais competências estabelecidas por d) Emitir pareceres, sempre que solicitado, sobre a
lei ou determinadas superiormente. composição das comissões de avaliação, nos
3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director termos da Lei da Probidade Pública e da Lei dos
com a categoria de Director Nacional. Contratos Públicos;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 407

e) Emitir pareceres, sempre que solicitados, sobre a 4. O Gabinete de Gestão de Contratos é dirigido por um
revisão de preços, celebração de adendas, cons- Director com a categoria de Director Nacional.
tituição de consórcios e sobre a subcontratação; ARTIGO 18.º
f) Criar a base de dados que comporte toda informação (Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa)

sobre os contratos em formação, assim como os 1. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa


contratos com validade e eficácia jurídicas; é o serviço de apoio técnico que visa assegurar a elaboração,
g) Supervisionar os prazos legais de regularização dos implementação, coordenação e monitorização das políticas
elementos nos processos contratuais; de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério da
h) Recorrer dentro dos prazos legais das decisões do Construção e Obras Públicas.
Tribunal de Contas, sempre que se justificar, evi- 2. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa
tando sanções legais ou recursos desertos; tem as seguintes competências:
i) Supervisionar os prestadores de serviços, no pagamento a) Apoiar os órgãos do Ministério nas áreas de comu-
dos emolumentos devidos ao Tribunal de Contas; nicação Institucional e Imprensa;
j) Actuar preventivamente junto do Tribunal de Contas, b) Elaborar o Plano de Comunicação Institucional
de modo a evitar processos de multas, responsa- e Imprensa em coordenação com as directivas
bilidade financeira ou outras penalidades legais estratégicas emanadas pelo Ministério da Comu-
aos gestores do Ministério; nicação Social;
k) Proceder a validação prévia das facturas em conformi- c) Colaborar na elaboração da agenda do Ministro e
dade com os respectivos contratos e programação dos Secretários de Estado;
anual, que gerem a obrigação de pagamento por d) Elaborar discursos, comunicados e mensagens do
parte do Ministério; Ministro e Secretários de Estado;
l) Proceder ao controle dos pagamentos e das dívidas e) Divulgar a actividade desenvolvida pelo Ministério
relativos a cada contrato; através de revistas, boletins e portais digitais ou
m) Assegurar a recepção e o acompanhamento dos
através dos órgãos de comunicação social;
projectos de investimento privado;
f) Coordenar e organizar os eventos institucionais
n) Negociar os contratos de investimento privado que nos
do Ministério (Fóruns, Seminários, Workshops,
termos da lei sejam da competência do Ministro;
Conselhos Consultivos, Conselhos de Direcção,
o) Apoiar tecnicamente o Ministro com pareceres
Conselhos Técnicos de Obras Públicas e outtros)
sobre o processo de aprovação das propostas de
em articulação com o protocolo;
investimento privado;
g) Gerir a documentação e informação técnica e insti-
p) Assegurar a tramitação administrativa integrada dos
tucional, veicular e divulgá-la;
processos, incluindo a candidatura de benefícios
h) Actualizar o Site do Ministério no Portal do Governo
e incentivos fiscais, bem como o respectivo licen-
e toda a comunicação digital do órgão nas demais
ciamento sectorial;
plataformas;
q) Criar a base de dados dos contratos já executados
i) Produzir conteúdos informativos para a divulgação
e em curso e sobre o estado dos projectos de
nos diversos canais de comunicação, podendo
investimento privado aprovados pelo Ministro;
r) Implementar mecanismos de articulação institucional para o efeito contratar serviços especializados;
com outros organismos públicos intervenientes j) Participar na organização e servir de guia no acom-
no processo de execução dos projectos de inves- panhamento de visitas à instituição;
timento privado; k) Definir e organizar todas as acções de formação na
s) Elaborar mensalmente o relatório de actividades sua área de actuação;
do Gabinete; l) Propor e desenvolver campanhas de publicidade e
t) Exercer as demais competências estabelecidas por marketing sobre o órgão, devidamente articuladas
lei ou determinadas superiormente. com as orientações estratégicas emanadas pelo
3. O Gabinete de Gestão de Contratos compreende a Ministério da Comunicação Social;
seguinte estrutura: m) Elaborar mensalmente o relatório de actividades
a) Departamento de Contratação Pública; do Gabinete;
b) Departamento de Controle da Facturação e n) Exercer as demais competências estabelecidas por
Pagamentos; lei ou determinadas superiormente.
c) Departamento de Negociação e Controle de Inves- 3. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa é
timentos Privados. dirigido por um Director com a categoria de Director Nacional.
408 DIÁRIO DA REPÚBLICA

SECÇÃO V b) Departamento de Equipamento Social;


Serviços Executivos Directos
c) Departamento de Coordenação e Gestão de Projectos.
ARTIGO 19.º 4. A Direcção Nacional de Edifícios e Monumentos é diri-
(Direcção Nacional de Edifícios e Monumentos)
gida por um Director Nacional.
1. A Direcção Nacional dos Edifícios e Monumentos é
ARTIGO 20.º
o serviço executivo directo do Ministério da Construção e (Direcção Nacional de Infra-Estruturas Públicas)
Obras Públicas que assegura o planeamento, a coordenação e
1. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Públicas é
o controlo técnico da construção, reabilitação e reconstrução
o serviço executivo directo do Ministério da Construção e
de edifícios públicos, monumentos e equipamentos sociais.
Obras Públicas que assegura o planeamento, coordenação e
2. A Direcção Nacional de Edifícios e Monumentos tem
as seguintes competências: o controlo técnico da construção, reabilitação e reconstrução
a) Elaborar ou promover programas de construção de de vias de comunicação, de sistemas integrados e equipamen-
edifícios públicos, monumentos e equipamentos tos de infra-estruturas públicas.
sociais em coordenação com outros organismos 2. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Públicas tem
públicos e proceder à sua integração nos planos as seguintes competências:
nacionais e regionais; a) Promover a elaboração de estudos e projectos de
b) Promover em coordenação com outros organismos infra-estruturas públicas, em coordenação com
públicos, a elaboração de estudos e projectos de outros organismos públicos;
edifícios públicos, monumentos e equipamentos b) Promover a elaboração de normas e regulamentos
sociais; que se mostrem necessários ao conveniente desen-
c) Promover a elaboração de normas e regulamentos volvimento das acções que lhe são atribuídas;
que se mostrem necessários ao conveniente desen- c) Assegurar a execução de políticas de infra-estru-
volvimento das acções que lhe são atribuídas; turas rodoviárias numa perspectiva integrada de
d) Preparar, promover e controlar a realização de con- ordenamento do território e de desenvolvimento
cursos para a adjudicação de obras de edifícios económico;
públicos, monumentos e equipamentos sociais, d) Promover em coordenação com outros organismos
assegurando a sua fiscalização; a elaboração de planos de desenvolvimento de
e) Emitir parecer sobre estudos e projectos de edifícios novas infra-estruturas rodoviárias integradas com
públicos, monumentos e equipamentos sociais, os programas de desenvolvimento económico-
elaborados por outras entidades; -social do País;
f) Colaborar com os organismos competentes na defi- e) Promover a elaboração de estudos no domínio da
nição do programa de conservação de edifícios segurança rodoviária em coordenação com os
públicos, monumentos e equipamentos sociais; demais organismos do Estado;
g) Inventariar, em colaboração com os organismos f) Emitir parecer sobre estudos de infra-estruturas inte-
públicos, as necessidades do País em termos de gradas de transporte e de engenharia de tráfego
edifícios públicos, monumentos e equipamentos elaboradas por outras entidades;
sociais; g) Promover e controlar a realização de concursos para
h) Elaborar ou promover estudos que incentivem a adop- adjudicação de obras de infra-estruturas públicas
ção no Sector de soluções inovadoras, que sejam e para a sua manutenção e gestão, assegurando a
vantajosas do ponto de vista técnico e económico; sua fiscalização;
i) Inventariar e catalogar, em coordenação com outros
h) Emitir parecer sobre estudos e projectos de infra-
organismos o estado físico e de conservação dos
-estruturas públicas, elaboradas por outros orga-
edifícios;
nismos públicos;
j) Propor medidas de correcção do estado dos edifícios
i) Elaborar e assegurar a execução de programas de
que se encontrem em mau estado de conservação
conservação e planos de manutenção permanentes
ou que constituem perigo de segurança;
das infra-estruturas públicas em colaboração com
k) Elaborar mensalmente o relatório de actividades
da Direcção; outros organismos públicos;
l) Exercer as demais competências estabelecidas por j) Organizar e manter actualizado o ficheiro técnico e
lei ou determinadas superiormente. o cadastro das infra- estruturas públicas do País;
3. A Direcção Nacional de Edifícios e Monumentos com- k) Promover a elaboração de estudos e projectos com
preende a seguinte estrutura: vista a adopção de soluções que visam o combate
a) Departamento de Edifícios Públicos e Monumentos; a erosão dos solos;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 409

l) Inventariar, em coordenação com os demais orga- i) Elaborar e promover estudos que incentivem a adop-
nismos, as necessidades do País em termos de ção de soluções inovadoras que sejam vantajosas
infra-estruturas públicas; do ponto de vista técnico e económico;
m) Elaborar ou promover estudos que incentivem a j) Elaborar mensalmente o relatório de actividades da
adopção no Sector de soluções inovadoras que Direcção;
sejam vantajosas do ponto de vista técnico e k) Exercer as demais competências estabelecidas por
económico; lei ou determinadas superiormente.
n) Elaborar mensalmente o relatório de actividades 3. A Direcção Nacional de Obras de Engenharia com-
da Direcção; preende a seguinte estrutura:
o) Exercer as demais competências estabelecidas por a) Departamento de Obras de Engenharia Especiais;
lei ou determinadas superiormente. b) Departamento de Aproveitamentos Hidráulicos e
3. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Públicas com- Obras Marítimas;
preende a seguinte estrutura: c) Departamento de Monitoramento de Obras.
a) Departamento de Vias de Comunicação e Tráfego 4. A Direcção Nacional de Obras de Engenharia é dirigida
Rodoviário; por um Director Nacional.
b) Departamento de Infra-Estruturas Hidráulicas Urba-
ARTIGO 22.º
nas e Saneamento; (Gabinete de Informação Geográfica)
c) Departamento de Sistemas Integrados de
1. O Gabinete de Informação Geográfica é o serviço exe-
Infra-Estruturas.
cutivo directo que coordena o acompanhamento permanente
4. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Públicas é diri-
gida por um Director Nacional. dos dados do sistema de informação geográfica do Ministério
ARTIGO 21.º
da Construção e Obras Públicas.
(Direcção Nacional de Obras de Engenharia) 2. O Gabinete de Informação Geográfica tem as seguin-
1. A Direcção Nacional de Obras de Engenharia é o ser- tes competências:
viço executivo directo do Ministério da Construção e Obras a) Elaborar e promover, de forma coordenada com
Públicas que assegura o planeamento, coordenação e o con- outros sectores, estudos e projectos que permitam
trolo técnico da construção, reabilitação e reconstrução de actualizar permanentemente os dados do sistema
obras de engenharia especiais.
de informação geográfica;
2. A Direcção Nacional de Obras de Engenharia tem as
seguintes competências: b) Promover a elaboração de estudos geodésicos e car-
a) Promover a elaboração de estudos e projectos de tográficos de apoio a execução de obras públicas;
engenharia e assegurar em coordenação com c) Promover acções de investigação, conducentes a racio-
outros organismos públicos a sua conservação nal e eficaz utilização da informação geográfica;
e observação; d) Elaborar estudos e coordenar a utilização de pro-
b) Controlar a execução dos projectos e das obras de
gramas de informação georreferenciada para o
engenharia, assegurando a sua qualidade e o cum-
desenvolvimento das respectivas bases de dados
primento das especificações técnicas;
c) Promover em colaboração com outros organismos referentes às obras do Sector;
a elaboração de normas e regulamentos que se e) Elaborar mensalmente o relatório de actividades
mostrem necessários ao conveniente desenvol- da Direcção;
vimento das obras de engenharia; f) Exercer as demais competências estabelecidas por
d) Promover e controlar a realização de concursos para lei ou determinadas superiormente.
adjudicação de obras de engenharia, assegurando 3. O Gabinete de Informação Geográfica é dirigido por
a sua fiscalização;
um Director com a categoria de Director Nacional.
e) Emitir parecer sobre estudos de obras de engenharia,
SECÇÃO VI
elaboradas por outras entidades;
Superintendência
f) Promover ou controlar em coordenação com outros
organismos do Estado, a execução de planos de ARTIGO 23.º
(Organismos superintendidos)
segurança e monitoramento de obras de engenharia;
g) Inventariar em coordenação com os demais orga- 1. O Ministério da Construção e Obras Públicas tutela os
nismos do Estado, as necessidades do País em organismos seguintes e as empresas públicas do Sector, dota-
termos de obras de engenharia, promovendo a dos de personalidade jurídica e autonomia administrativa,
sua construção; financeira e patrimonial:
h) Organizar e manter actualizado o ficheiro técnico a) Laboratório de Engenharia de Angola — LEA;
e o cadastro das obras de engenharia especiais; b) Instituto Nacional de Obras de Engenharia — INOP;
410 DIÁRIO DA REPÚBLICA

c) Instituto de Estradas de Angola — INEA; CAPÍTULO IV


d) Instituto Regulador da Construção Civil e Obras Disposições Finais

Públicas — IRCCOP; ARTIGO 24.º


(Quadro de pessoal e organigrama)
e) Centros de Formação Profissional — CFP.
O Quadro de pessoal e o organigrama do Ministério da
2. Os organismos e empresas públicas constantes do número Construção e Obras Públicas são os constantes dos Anexos I e
anterior regem-se por estatuto próprio. II do presente Estatuto Orgânico, do qual são partes integrantes.

ANEXO I
Quadro de pessoal a que se refere o artigo 24.°
N.º de Lugares
Grupo de Pessoal Carreira Função/categoria Especialidade Profissional a admitir
Efectivos
Direcção Directores Nacionais 14
Direcção e Chefia
Chefia Chefe de Departamento 24
Assessor Principal
Direito, Matemática, Economia, Psicologia
1.º Assessor
do Trabalho, Eng° Civil, Arquitectura. Eng°
Técnica Assessor
Técnico Superior Geógrafo, AdministraçãoPública, Gestão de 73
Superior Técnico Superior Principal
Recursos Humanos, Relações Internacio-
Técnico Superior de 1.ª Classe
nais, Engenharia Informática
Técnico Superior de 2.ª Classe
Especialista Principal
Direito, Matemática, Economia, Psicologia
Especialista de 1.ª Classe
do Trabalho, Eng° Civil, Arquitectura, Eng°
Especialista de 2.ª Classe
Técnico Técnica Geógrafo, Administração Pública, Gestão 36
Técnico de 1.ª Classe
de Recursos Humanos, Relações Interna-
Técnico de 2.ª Classe
cionais, Engenharia Informática
Técnico de 3.ª Classe
Técnico Médio Princ. de 1.ª Classe
Técnico Médio Princ. de 2.ª Classe
Contabilidade, Administração Pública,
Técnico Técnica Técnico Médio Princ de 3.ª Classe
Topografia, Informática, Construção Civil, 43
Médio Médio Técnico Médio de 1.ª Classe
Estatística
Técnico Médio de 2.ª Classe
Técnico Médio de 3.ª Classe
Oficial Administrativo Principal
1.º Oficial Administrativo
2.º Oficial Administrativo
Administrativo Administrativa 26
3.º Oficial Administrativo
Aspirante
Escriturário-Dactilógrafo
Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de 1.ª Classe
Tesoureiro de 2.ª Classe
Motorista de Pesados Principal
Motorista de Pesados Motorista de Pesados de 1.ª Classe 3
Motorista de Pesados de 2.ª Classe
Motorista de Ligeiros Principal
Motorista de Ligeiros Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe 5
Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe
Telefonista Principal
Auxiliar Telefonista Telefonista de 1.ª Classe
Telefonista de 2.ª Classe
Auxiliar Administrativo Principal
Auxiliar Administrativo Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe 14
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe
Auxiliar de Limpeza Principal
Auxiliar de Limpeza Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 3
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe
Encarregado
Operário Operário Qualificado Operário Qualificado de 1.ª Classe 4
Operário Qualificado de 2.ª Classe
Encarregado
Operário não Qualificado Operário n/ Qualificado de 1.ª Classe
Operário n/Qualificado de 2.ª Classe
Total 245
ANEXO II
Organigrama a que se refere o artigo 24.º
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018

O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.


411
412 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Decreto Presidencial n.º 38/18 comércio, prestação de serviços mercantis, comércio rural e
de 9 de Fevereiro da reserva estratégica.
Havendo necessidade de se adequar a orgânica e o modo ARTIGO 2.º
de funcionamento do Ministério do Comércio, a actual (Atribuições)
estrutura do Poder Executivo estabelecidas pelo Decreto São atribuições do Ministério do Comércio as seguintes:
Legislativo Presidencial n.º 3/17, de 13 de Outubro, que aprova
1. No domínio da actividade em geral:
a Organização e Funcionamento dos Órgãos Auxiliares do
a) Formular propostas, supervisionar e avaliar as polí-
Presidente da República;
Tendo em conta as linhas orientadoras estabelecidas no ticas aplicáveis ao Sector do comércio, bem como
domínio do Comércio e Distribuição, para o desenvolvimento proceder à atribuição de recursos e à fiscalização
sustentável do Sector e assegurar que a oferta de bens e de das actividades comerciais e de prestação de ser-
serviços mercantis sejam competitivos em termos de quali- viços mercantis;
dade, preços e acesso; b) Coordenar, com os demais sectores, a implementação
O Presidente da República decreta, nos termos da alí- da política comercial;
nea g) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da c) Criar estímulos, com vista ao estabelecimento de uma
Constituição da República, o seguinte: rede grossista assente em empresários, capaz de
ARTIGO 1.º contribuir de forma decisiva para a normalização
(Aprovação)
da oferta de produtos e assegurar a estabilização
É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério do Comércio, dos preços;
anexo ao presente Decreto Presidencial e que dele é parte d) Reger, licenciar e cadastrar toda actividade comercial
integrante. e de prestação de serviços mercantis;
ARTIGO 2.° e) Elaborar e implementar diplomas legais que regulem
(Revogação)
e fomentem actividades comerciais inovadoras e
É revogada toda a Legislação que contrarie o disposto no potenciem a formalização do comércio;
presente Diploma nomeadamente o Decreto Presidencial f) Promover a desburocratização e facilitação do
n.º 26/17, de 21 de Fevereiro.
ambiente de negócios no Sector do comércio,
ARTIGO 3.° visando expandir a rede comercial a todo o País;
(Dúvidas e omissões)
g) Propor as regras e os procedimentos para o licen-
As dúvidas e omissões que suscitarem da interpretação e
ciamento da actividade comercial, em estreita
aplicação do presente Diploma, são resolvidas pelo Presidente
colaboração com o Departamento Ministerial
da República.
responsável pela Justiça e Direitos Humanos que
ARTIGO 4.º
(Entrada em vigor)
responde pela justiça;
h) Regulamentar e fiscalizar o exercício do comércio,
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
da prestação de serviços mercantis e da assistência
da sua publicação.
técnica pós-venda;
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27
i) Reforçar os mecanismos de fiscalização e inspecção
de Dezembro de 2017.
das actividades comerciais, para garantir a segu-
Publique-se,
rança dos consumidores;
Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018. j) Regulamentar o circuito comercial, zelando pela
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves defesa do consumidor;
Lourenço. k) Definir e orientar a actividade dos órgãos superen-
tendidos, representações comerciais e acompanhar
ESTATUTO ORGÂNICO metodologicamente os serviços executivos locais
DO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO responsáveis pela execução da política comercial;
l) Promover e definir, em colaboração com os demais
CAPÍTULO I órgãos do Estado, a política geral de formação
Natureza e Atribuições e superação técnico-profissional no domínio do
ARTIGO 1.° comércio;
(Natureza) m) Participar da elaboração da balança comercial;
O Ministério do Comércio, abreviadamente designado por n) Designar os representantes comerciais e, em cola-
MINCO, é o órgão auxiliar do Titular do Poder Executivo ao boração com o Ministério das Relações Exterio-
qual compete propor, formular, conduzir, executar, avaliar, res, regular o funcionamento das representações
controlar e fiscalizar a política do Executivo no domínio do comerciais de Angola no estrangeiro;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 413

o) Promover o desenvolvimento sustentável do Sector h) Implementar a Rede Logística Nacional e melhorar


e assegurar que a oferta de bens e de serviços o sector de distribuição;
mercantis sejam competitivos em termos de qua- i) Operacionalizar os Centros de Logística e Distri-
lidade, preços e acesso; buição (CLOD s) e Mercados Abastecedores
p) Assegurar que a estrutura comercial esteja perma- (MAB’s) ao nível das províncias e municípios,
nentemente em conformidade com os objectivos na base de parcerias orientadas para assegurar o
de desenvolvimento económico e social; interesse público;
q) Assegurar a aplicação de medidas sanitárias e j) Dinamizar os mercados municipais nas zonas urba-
fitossanitárias; nas, peri-urbanas e rurais que permitam albergar
r) Participar da elaboração de normas de controlo de os vendedores de rua;
qualidade de produtos e fomentar a implemen- k) Propor a criação da Reserva Estratégica Alimentar,
tação de boas práticas no processo de produção, com produtos da Cesta Básica, sob gestão do
transporte, armazenamento, manuseamento, dis- Entreposto Aduaneiro de Angola;
tribuição, comercialização e consumo de produtos l) Regulamentar o modelo de organização e funcio-
alimentares e farmacêuticos; namento de Reserva Estratégica Alimentar e
s) Elaborar e apresentar superiormente o relatório de promover a construção dos armazéns necessários;
balanço das actividades do Ministério e as pers- m) Criar e implementar um modelo integrado de Apro-
pectivas do Sector; visionamento da Cesta Básica, incluindo produ-
t) Maximizar a utilidade do Sistema de Informação tos de produção nacional, através do Entreposto
do Ministério do Comércio (SIMINCO) como Aduaneiro;
instrumento de gestão, mediante integração e n) Promover a permanente comunicação com os comer-
consolidação de informação de todos os serviços ciantes e prestadores de serviços comerciais.
executivos directos, externos, superentendidos ou 3. No domínio do comércio e das relações económicas
pelo Ministério do Comércio; internacionais:
u) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei a) Aplicar, nos limites permitidos pelos convénios
ou determinadas superiormente. internacionais, medidas de protecção à produção
2. No domínio da estabilização do mercado: nacional com capacidade de competir no mercado
a) Promover a estabilização dos preços e regularização externo, combinadas com acções que visam o
do mercado de bens e serviços; fomento à exportação;
b) Contribuir para a estabilização da oferta e da procura b) Formular, coordenar e implementar a política comer-
de bens e serviços mercantis, divulgando informa- cial nacional em colaboração com outros órgãos do
ções sobre a existência na origem dos produtos e Estado, incluindo nas vertentes bilateral, regional,
as necessidades nas zonas de consumo; multilateral e plurilateral;
c) Contribuir para o aumento da produção nacional de c) Promover o aumento e a diversificação das exportações;
bens e serviços mercantis; d) Promover o comércio Fronteiriço, regulando de forma
d) Promover a realização de investimentos em infra- específica o seu desenvolvimento e fortalecimento;
-estruturas que assegurem a recepção, o armaze- e) Promover a cooperação bilateral, regional e interna-
namento e a conservação dos produtos nas zonas cional e mobilizar a assistência técnica no âmbito
de maior produção e que garantam a distribuição do comércio;
dos mesmos a todo o País; f) Assegurar a revisão dos acordos e obrigações inter-
e) Estimular o surgimento de centros comerciais de nacionais relativamente ao comércio livre;
referência em cada província, com possibilidade g) Assegurar, em colaboração com outros órgãos do
de concentrar o comércio e serviço mercantil Estado, o cumprimento das obrigações decorren-
integrado de proximidade, por via de parcerias; tes da adesão de Angola à Organização Mundial
f) Consolidar um sistema de regulamentação progressiva do Comércio e demais organizações regionais e
que possa funcionar como mecanismo de incen- internacionais especializadas no tratamento de
tivo à passagem gradual do comércio informal questões relacionadas com o comércio;
ao formal, sem perda de ocupação ou prejuízo h) Coordenar, propor e assegurar a implementação de
da concorrência; medidas de salvaguarda face às importações, sem-
g) Proceder à segmentação dos operadores, grossistas pre que as mesmas penalizem a comercialização
e retalhistas; da produção nacional;
414 DIÁRIO DA REPÚBLICA

i) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ARTIGO 5.º


(Competências)
ou determinadas superiormente.
O Ministro do Comércio tem as seguintes competências:
CAPÍTULO II a) Assegurar o cumprimento das leis e regulamentos
Organização em Geral
relativos ao domínio do comércio, bem como
ARTIGO 3.° tomar as decisões necessárias ao seu cumprimento;
(Órgãos e serviços)
b) Representar legalmente o Ministério do Comércio
A estrutura orgânica do Ministério do Comércio com- e assegurar a manutenção de relações de cola-
preende os seguintes órgãos e serviços: boração entre o Ministério e as demais pessoas
1. Órgãos Centrais de Direcção Superior: colectivas públicas;
a) Ministro; c) Assinar, com prévia autorização e em nome do
b) Secretário de Estado. Estado, os acordos, protocolos e contratos no
2. Órgãos de Apoio Consultivo: âmbito do comércio;
a) Conselho Consultivo; d) Assegurar a execução dos programas e das políticas
b) Conselho de Direcção; definidas pelo Titular do Poder Executivo e tomar
c) Conselho Nacional do Comércio. as decisões necessárias, nos termos da lei;
3. Serviços de Apoio Técnico: e) Conduzir a execução orçamental e financeira do
a) Secretaria Geral; Ministério do Comércio;
b) Gabinete de Recursos Humanos; f) Exercer os poderes de superintendência sobre os
órgãos colocados sob a dependência do Ministé-
c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística;
rio do Comércio;
d) Inspecção Geral do Comércio;
g) Nomear, promover, exonerar, demitir e praticar demais
e) Gabinete Jurídico;
actos inerentes à mobilidade dos trabalhadores sob
f) Gabinete de Intercâmbio;
jurisdição do Ministério do Comércio;
g) Gabinete de Tecnologias de Informação;
h) Zelar pela correcta aplicação da política de forma-
h) Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa.
ção, capacitação e desenvolvimento técnico e
4. Serviços de Apoio Instrumental: profissional dos recursos humanos e autorizar a
a) Gabinete do Ministro; contratação de especialistas nacionais e estrangei-
b) Gabinete do Secretário de Estado. ros, fora do quadro de pessoal do Ministério do
5. Serviços Executivos Directos: Comércio, para a realização de tarefas pontuais;
a) Direcção Nacional de Comércio Interno e Serviços i) Praticar os demais actos necessários ao exercício das
Mercantis; suas funções e os que lhe sejam incumbidos por
b) Direcção Nacional do Comércio Externo. lei ou determinação superior.
6. Serviços no Exterior: ARTIGO 6.º
Representações Comerciais. (Forma dos actos)
7. Órgãos Superintendidos: 1.No exercício das suas competências, o Ministro exara
a) Instituto Nacional de Defesa do Consumidor; Decretos Executivos e Despachos, no âmbito dos poderes
b) Escola Nacional do Comércio; delegados pelo Titular do Poder Executivo.
c) Laboratório Nacional de Controlo da Qualidade do 2. Sempre que resulte de acto normativo ou da natureza
Comércio. das matérias, os actos referidos no número anterior podem
ser conjuntos.
CAPÍTULO III 3. Os serviços competentes do Ministério do Comércio
Organização em Especial devem assegurar a publicação dos actos supramencionados
SECÇÃO I em Diário da República.
Órgãos Centrais de Direcção Superior 4. Em matérias de carácter interno, o Ministro emite ordens
ARTIGO 4.º de serviço e circulares.
(Ministro) ARTIGO 7.º
(Secretário de Estado)
1. O Ministro é o órgão singular a quem compete, diri-
gir, orientar, coordenar e controlar as actividades de todos os 1. O Secretário de Estado é o órgão singular coadjutor do
órgãos e serviços do Ministério do Comércio. Ministro a quem compete as seguintes competências genéricas:
2. No exercício das suas funções o Ministro é coadjuvado a) Coadjuvar o Ministro no exercício das funções e
por um Secretário de Estado que o substitui nas suas ausên- na prossecução das Competências do Ministério
cias e impedimentos. do Comércio;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 415

b) Substituir o Ministro nas suas ausências e impedi- ARTIGOS 10.º


(Conselho Nacional do Comércio)
mentos temporários, por determinação expressa;
c) Desempenhar as demais competências subdelegadas 1. O Conselho Nacional do Comércio é o órgão de consulta
pelo Ministro. multissectorial e multidisciplinar de concertação e acompa-
nhamento das políticas do Sector do Comércio.
SECÇÃO II
Órgãos de Apoio Consultivo 2. O Conselho Nacional do Comércio é coordenado pelo
Titular do Departamento Ministerial do Comércio, que o preside.
ARTIGO 8.º
(Conselho Consultivo) 3. O Conselho Nacional do Comércio tem a seguinte
composição:
1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta periódica
a) Representante do Ministério da Economia e
do Titular do Departamento Ministerial, integrado por qua-
Planeamento;
dros dos serviços centrais e locais do
b) Representante do Ministério da Finanças;
Sector do Comércio e que se destina a conhecer e apreciar
c) Representante do Ministério da Agricultura e Florestas;
os assuntos a ele submetidos.
d) Representante do Ministério das Pescas e do Mar;
2. O Conselho Consultivo é presidido pelo titular do
e) Representante do Ministério da Indústria;
Departamento Ministerial e tem a seguinte composição:
f) Representante do Ministério do Interior;
a) Secretário de Estado;
g) Representante do Ministério da Saúde;
b) Directores Nacionais e Equiparados;
h) Representante do Banco Nacional de Angola;
c) Directores dos órgãos superintendidos pelo Ministério;
i) Representante da Câmara do Comércio e Indústria
d) Quadros do Ministério, designados pelo Titular do
de Angola;
Departamento Ministerial;
j) Representante da Federação de Mulheres Empreen-
e) Outras entidades convidadas pelo Titular do Depar-
dedoras de Angola — FEMEA;
tamento Ministerial, cuja participação se revele
k) Representante da Associação Industrial de Angola
oportuna, conveniente e útil, sem que tenham — AIA;
direito a voto. l) Representante do Grémio de Produtores e Comer-
3. O Conselho Consultivo reúne-se, ordinariamente ciantes de Milho — EPUNGO;
2 (duas) vezes por ano, e extraordinariamente, sempre que m) Representante da Confederação de Agricultores e
convocado pelo Titular do Departamento Ministerial, devendo a Camponeses Angolanos — UNACA;
primeira reunião ocorrer no primeiro trimestre de cada ano civil. n) Representante da Confederação de Associações de
4. O Conselho Consultivo rege-se por regulamento pró- Camponeses e Cooperativas Agro-Pecuária de
prio aprovado pelo Ministro.
Angola;
ARTIGOS 9.º o) Representante das Associações dos Bancos
(Conselho de Direcção)
— ABANC;
1. O Conselho de Direcção é o órgão colegial de apoio do p) Representante de Pescadores Artesanais;
Ministro, ao qual compete apoiar o Titular do Departamento q) Representante do Conselho Nacional de
Ministerial na coordenação das actividades dos diversos ser- Carregadores- CNC;
viços do Ministério. r) Representante da Câmara dos Despachantes;
2. O Conselho de Direcção é presidido pelo TITULAR s) Fórum Angolano de Jovens Empreendedores — FAJE
do Departamento Ministerial e tem a seguinte composição: t) Representante da Associação de Empresas do Comércio
a) Secretário de Estado; e Distribuição Moderna de Angola — ECODIMA;
b) Directores Nacionais e Equiparados; u) Representante da Comunidade de Empresas Exporta-
c) Directores dos órgãos superintendidos pelo Ministério; doras e Internacionalizadas de Angola — CEEIA;
v) Representante da Associação Angolana de Defesa
d) Quadros do Ministério, designados pelo Titular do
do Consumidor — AADIC;
Departamento Ministerial;
w) Representante da Associação Angolana de Defesa
e) Outras entidades convidadas pelo Titular do Depar-
do Consumidor — ADECOR;
tamento Ministerial, não vinculadas ao Ministério,
x) Associação dos Comerciantes e Industriais de Luanda
cuja participação se revele oportuna, conveniente — ACOMIL;
e útil, sem que tenham direito a voto. y) Outras Individualidades convidadas pelo Ministro
3. O Conselho de Direcção reúne-se ordinariamente de do Comércio;
3 (três) em 3 (três) meses e, extraordinariamente, sempre que z) Exercer as demais competências estabelecidas por
convocado pelo Titular do Departamento Ministerial. lei ou determinadas superiormente.
4. O Conselho de Direcção rege-se por regulamento pró- 4. O Conselho Nacional do Comércio rege-se por regula-
prio aprovado pelo Ministro. mento próprio aprovado pelo Ministro.
416 DIÁRIO DA REPÚBLICA

SECÇÃO III 3. A Secretaria Geral tem a seguinte estrutura:


Serviços de Apoio Técnico
a) Departamento de Gestão do Orçamento e Adminis-
ARTIGO 11.º tração do Património; composta por:
(Secretaria Geral)
i) Secção do Orçamento;
1. A Secretária Geral, é o serviço que se ocupa da generali- ii) Secção do Património.
dade das questões administrativas comuns a todos os serviços do b) Departamento de Relações Públicas e Expediente,
Ministério, bem como da gestão do orçamento, do património, composta por:
do arquivo, da administração, das finanças, da contabilidade, i) Secção de Relações Públicas;
dos transportes, das relações públicas e do protocolo, aprovi- ii) Secção de Expediente.
sionamento, limpeza e manutenção, segurança das instalações, 4. Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral
das pessoas e do património afectos ao Ministério. equiparado a Director Nacional.
2. A Secretaria Geral compete o seguinte: ARTIGO 12.º
(Gabinete de Recursos Humanos)
a) Apoiar as actividades financeiras dos serviços do
1. O Gabinete de Recursos Humanos é o serviço respon-
Ministério do Comércio;
sável pela concepção e execução das políticas de gestão dos
b) Elaborar o orçamento do Ministério, em estreita
quadros do Ministério do Comércio, nomeadamente nos domí-
colaboração com o Gabinete de Estudos, Planea- nios do desenvolvimento pessoal e de carreiras, recrutamento,
mento e Estatística e demais órgãos e serviços, de avaliação de desempenho e processamento de salários e sub-
acordo com o plano de actividades do Ministério sídios, ao qual compete:
do Comércio; a) Propor a política de organização de recursos humanos
c) Elaborar os relatórios de execução orçamental e de para o Ministério do Comércio, em articulação com
prestação de contas do Ministério, em colabora- o serviço competente do Departamento Ministerial
ção com o Gabinete de Estudos, Planeamento e encarregue pela Administração Pública;
Estatística; b) Apoiar os serviços e órgãos superintendidos pelo
d) Assegurar a execução do orçamento e velar pela Ministério do Comércio na implementação das
eficiente gestão do património e transportes do políticas definidas e orientadas para os recursos
Ministério; humanos;
e) Assegurar a aquisição, reposição e manutenção de c) Efectuar estudos e pareceres, emitir orientações e
bens, equipamentos e serviços necessários ao prestar apoio técnico sobre a gestão e organização
funcionamento corrente do Ministério do Comér- de recursos humanos, avaliação de desempenho,
cio, tendo em conta as regras sobre a contratação criação ou alteração de mapas de pessoal relati-
pública; vamente aos serviços e órgãos superintendidos
f) Auxiliar a preparação e organização das reuniões do pelo Ministério do Comércio;
d) Definir indicadores de avaliação e elaborar estudos
Conselho Consultivo, do Conselho de Direcção e
periódicos sobre a situação dos recursos humanos
do Conselho Nacional do Comércio;
do Ministério, propondo medidas conducentes à
g) Organizar a recepção de todo expediente e da documen-
sua racionalização e valorização;
tação oficial dirigida ao Ministério e proceder à
e) Assegurar o apoio e acompanhamento dos proce-
distribuição aos órgãos e serviços competentes,
dimentos de recrutamento e selecção de pessoal,
bem como assegurar a existência do arquivo per-
bem como relativos à constituição, modificação
manente do Ministério;
e extinção das relações jurídicas de trabalho, no
h) Seleccionar, organizar e gerir o arquivo morto do âmbito do Gabinete de Recursos Humanos e dos
Ministério do Comércio; demais serviços e órgãos superintendidos pelo
i) Providenciar as condições técnicas e administrativas Ministério do Comércio;
para o normal funcionamento dos órgãos e servi- f) Acompanhar a instrução de processos disciplinares e
ços do Ministério; emitir pareceres, nos termos da legislação em vigor;
j) Assegurar o eficiente funcionamento dos serviços de g) Propor o plano de formação e aperfeiçoamento pro-
protocolo, relações públicas e a organização dos fissional dos trabalhadores dos órgãos e serviços
actos e cerimónias oficiais; do Ministério;
k) Cuidar da expedição da correspondência oficial do h) Elaborar e executar os planos anuais e plurianuais de
Ministério para as instituições públicas e privadas; formação dos serviços, órgãos superintendidos e
l) Exercer as demais competências estabelecidas por demais entidades do Ministério, mediante prévia
lei ou determinadas superiormente. identificação das suas necessidades;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 417

i) Assegurar o processamento de salários e outras d) Elaborar o projecto de orçamento do Ministério do


remunerações do quadro do pessoal, dos órgãos Comércio, em articulação com a Secretaria Geral,
pertencentes e serviços do Ministério; bem como controlar a sua execução;
j) Preparar os mapas das despesas com o pessoal efectivo, e) Garantir o cabal cumprimento e implementação das
eventual, temporário e assalariado a enquadrar; normas, regras e orientações técnicas e metodoló-
k) Zelar pela assistência e segurança social dos traba- gicas emanadas do órgão do Executivo responsável
lhadores do Ministério do Comércio; pelo planeamento;
l) Assegurar a execução das normas sobre o sistema de f) Garantir a rigorosa aplicação da legislação, regula-
higiene e segurança no trabalho e a implementação mentos, normas e regras relativas à preparação,
negociação, execução, operação, acompanhamento
de políticas preventivas às doenças profissionais;
e avaliação do Programa de Investimento Público;
m) Garantir e zelar pelo cumprimento da legislação
g) Participar na preparação e negociação de contractos
laboral referente aos Recursos Humanos;
de investimento público a serem celebrados pelo
n) Propor ao Ministro do Comércio a mobilidade dos
Ministério do Comércio e acompanhar a sua exe-
trabalhadores sob sua jurisdição;
cução em colaboração com o Gabinete Jurídico;
o) Organizar os procedimentos inerentes à realização
h) Promover os concursos públicos de gestão de infra-
da cerimónia de empossamento dos trabalhadores -estruturas logísticas do Sector;
nomeados pelo Ministro; i) Monitorar e avaliar o grau de execução dos projec-
p) Prestar o auxílio devido à instrução de processos tos de investimento executados pelos serviços e
disciplinares, nos termos da lei; órgãos superintendidos;
q) Exercer as demais competências estabelecidas por j) Elaborar estudos e trabalhos de natureza estatística
lei ou determinadas superiormente. relativos ao sector;
2. O Gabinete de Recursos Humanos tem a seguinte k) Proceder à coordenação geral das estatísticas do
estrutura: Ministério do Comércio e manter um banco de
a) Departamento de Gestão por Competências e Desen- dados, com qualidade e fidedignidade;
volvimento de Carreiras; l) Interagir com outros serviços do Ministério, órgãos
b) Departamento de Formação e Avaliação de superintendidos, desconcentrados e demais enti-
Desempenho; dades no controlo de execução dos programas
c) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de Dados. relativos ao SECTOR do Comércio;
3. Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um m) Cadastrar, acompanhar, supervisionar e controlar
Director, equiparado a Director Nacional. as infra-estruturas do Sector;
ARTIGO 13.º n) Participar na elaboração das estatísticas sobre a evo-
(Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística) lução de preços, bem como estudos que concorrem
1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é o para a definição de preços em concertação com
serviço de assessoria e execução, de natureza transversal, ao os com o serviço competentes do Departamento
qual incumbe preparar políticas públicas do sector do comércio, Ministerial responsáveis pelas finanças;
propor as estratégias de acção do Ministério do Comércio nos o) Exercer as demais competências estabelecidas por
vários domínios, elaborar estudos e análises regulares sobre lei ou determinadas superiormente.
a execução geral das actividades dos serviços, bem como a 3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem
orientar e coordenar a actividade de estatística. a seguinte estrutura:
2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem a) Departamento de Estudos e Estatística;
as seguintes competências: b) Departamento de Planeamento;
c) Departamento de Monitoramento e Controlo.
a) Coordenar a execução das estratégias, políticas e
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é
medidas estabelecidas nos Planos de desenvol-
dirigido por um Director, equiparado a Director Nacional.
vimento nos domínios das actividades do Sector
ARTIGO 14.º
do Comércio; (Inspecção Geral do Comércio)
b) Propor e/ou coordenar a realização de estudos técnicos
1. A Inspecção Geral do Comércio é o serviço responsável
sectoriais, projectos e outras pesquisas de interesse por acompanhar, fiscalizar, monitorar e avaliar a aplicação dos
para o desenvolvimento económico e social; planos e programas aprovados para o comércio, bem como o
c) Elaborar o plano e relatório de actividades, bem como cumprimento dos princípios e normas de organização, fun-
outros relatórios de acompanhamento e avaliação cionamento e actividades dos órgãos e serviços do Ministério
do Sector do Comércio e seus programas; do Comércio.
418 DIÁRIO DA REPÚBLICA

2. A Inspecção Geral do Comércio tem as seguintes m) Promover e colaborar na elaboração e divulgação


competências: da legislação sobre o exercício das actividades
a) Propor medidas preventivas, repressivas e correc- comerciais e de prestação de serviços mercantis;
tivas no exercício da actividade comercial e de n) Propor a realização de seminários metodológicos
prestação de serviços mercantis; e capacitação técnico- profissional dos quadros
b) Assegurar a inspecção, auditoria e fiscalização da da inspecção, em interacção com o Gabinete de
organização e funcionamento dos serviços e órgãos Recursos Humanos;
superintendidos pelo Ministério; o) Contribuir para a consciencialização dos funcionários
c) Coordenar a actividade de inspecção articulada com do Ministério do Comércio a todos os níveis rela-
o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor e tivamente à necessidade de observância rigorosa
do princípio da legalidade e disciplina no respeito
o Instituto Nacional de Controlo da Qualidade do
pelo património do Estado e demais bens públicos
Comércio e demais entidades;
sob sua responsabilidade;
d) Colaborar com a Inspecção Geral da Administração
p) Aplicar multas e outras sanções sempre que se veri-
do Estado, sempre que solicitado;
ficar, por meio de processo próprio, a ocorrência
e) Propor, sempre que necessário, em interacção com
de violações às normas que regulam a actividade
outras instituições congéneres, a realização de comercial e de prestação de serviços mercantis;
inspecções multissectoriais da rede comercial e q) Exercer as demais competências estabelecidas por
de prestação de serviços mercantis; lei ou determinadas superiormente.
f) Proceder, com a devida articulação e coordenação 3. A Inspecção Geral do Comércio possui a seguinte
institucional, ao controlo e à fiscalização da qua- estrutura:
lidade dos bens e serviços fornecidos por pessoas a) Departamento de Inspecção;
colectivas públicas, empresas de capital público ou b) Departamento de Estudos, Programação e Análise.
detidas maioritariamente pelo Estado e empresas 4. O Inspecção Geral do Comércio é dirigido por um
concessionárias de serviços públicos e privados, Inspector Geral, equiparado a Director Nacional, coadjuvado
ao serviço do Ministério do Comércio; por 2 (dois) Inspectores Gerais-Adjuntos, nomeados pelo
g) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos, Ministro do Comércio.
instruções, despachos e demais normas que dis- 5. Nas suas ausências ou impedimento, o Inspector Geral
ciplinem a actividade comercial e de prestação de é substituído por um dos Inspectores Gerais-Adjuntos.
serviços mercantis, prevenindo condutas delituosas, ARTIGO 15.º
garantindo o bom funcionamento dos estabeleci- (Gabinete Jurídico)

mentos, assim como o estado hígio-sanitário dos 1. O Gabinete Jurídico é um serviço de apoio técnico de
produtos neles comercializados; natureza transversal, ao qual incumbe realizar toda a activi-
h) Propor ao Titular do Departamento Ministerial a dade de assessoria técnico-jurídica, produção legislativa e
elaboração de estudos nos domínios legislativo, regulamen-
adopção de medidas que visem prevenir, corrigir
tar e do contencioso, referentes às actividades do Ministério
ou eliminar os erros e as irregularidades adminis-
do Comércio.
trativas cometidos pelos serviços, órgãos superin- 2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências:
tendentes e representações comerciais no exterior; a) Elaborar projectos de diplomas legais e demais
i) Orientar, através dos serviços correspondentes do instrumentos jurídicos no domínio do comércio,
poder local, a realização de inquéritos, diligências em interacção com os demais órgãos e serviços
e vistorias sempre que necessário e conduzir a do Ministério do Comércio;
instrução preparatória dos Processos correspon- b) Elaborar estudos sobre a eficácia de diplomas legais
dentes às infracções comerciais; e propor alterações;
j) Analisar e emitir parecer sobre a actividade inspectiva c) Investigar e proceder a estudos de direito comparado,
dos Serviços Locais de Inspecção das actividades tendo em vista a elaboração ou aperfeiçoamento
comerciais, para aferir o cumprimento das orien- da legislação;
d) Emitir pareceres sobre assuntos de natureza jurídica
tações metodológicas;
que lhe sejam solicitados pelo Ministro e pelos
k) Realizar visitas de ajuda e orientação metodológica
serviços do Ministério;
aos Serviços Locais de Inspecção; e) Emitir pareceres para a concessão de vistos de tra-
l) Propor o progressivo aperfeiçoamento das normas balho a expatriados contratados ou a contratar
e disposições reguladoras da prevenção contra por empresas privadas do Sector do Comércio,
infracções, fraudes e saúde pública, em colabo- assegurando um registo organizado e actualizado
ração com as instituições afins; dos mesmos;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 419

f) Compilar a documentação de natureza jurídica neces- e) Apresentar propostas para ratificação de convenções
sária ao funcionamento do Ministério do Comércio; internacionais, em matéria relativa às atribuições
g) Emitir e distribuir circulares a todos os órgãos e do Ministério do Comércio;
serviços do Ministério do Comércio, sobre os f) Assegurar a participação nas negociações e conse-
diplomas legais de interesse do Sector, publicados quente processo de gestão dos acordos, convenções
pela Imprensa Nacional de Angola em Diário da e protocolos internacionais de comércio, bilaterais,
República; plurilaterais e multilaterais;
h) Participar e prestar assistência técnico-jurídica aos g) Acompanhar as questões inerentes ao Comité Nacio-
processos de negociação no âmbito da aplicação nal de Facilitação do Comércio e da Comissão
da Lei de Contratação Pública; Nacional das Negociações Comerciais;
h) Emitir os Certificados de Origem das exportações
i) Instruir e prestar o apoio jurídico devido, aos pro-
de Angola, no âmbito do Sistema Generalizado
cessos disciplinares, nos termos da lei, sempre
de Preferências da Conferência das Nações Uni-
que solicitado;
das para o Comércio e Desenvolvimento e outros
j) Participar nos trabalhos preparatórios relativos a
acordos preferenciais existentes;
acordos, tratados e convenções relacionadas com
i) Estudar e propor as medidas adequadas a tomar
o comércio;
no âmbito das relações comerciais externas,
k) Coligir, controlar e manter actualizada a documen- visando o aproveitamento eficiente de vantagens
tação de natureza jurídica e a regulamentação daí decorrentes bem como, propor a orientação a
necessária ao funcionamento do Ministério e velar seguir nas negociações com países e Organizações
pela sua correcta aplicação; Internacionais e Regionais;
l) Representar o Ministério em juízo e fora dele, mediante j) Identificar e propor fontes externas de obtenção de
delegação expressa do Ministro; financiamentos e de assistência técnica ligada ao
m) Exercer as demais competências estabelecidas por comércio, participando na sua monitorização;
lei ou determinadas superiormente. k) Executar, sob orientação superior, as acções que visem
3. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director, equi- o estabelecimento e reforço do relacionamento
parado a Director Nacional. e cooperação entre o Ministério do Comércio e
ARTIGO 16.º órgãos congéneres de outros países;
(Gabinete de Intercâmbio) l) Analisar com o órgão competente e emitir pareceres
1. O Gabinete de Intercâmbio é o serviço de apoio técnico sobre programas de cooperação de interesse para
encarregue de auxiliar o Ministro na realização de tarefas inse- o Sector do Comércio, apresentados por entidades
ridas nas relações com instituições internacionais, no domínio e organizações estrangeiras;
das actividades do Sector. m) Acompanhar as questões ligadas as Representações
2. O Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes competências: Comerciais no exterior do País, em colaboração
a) Preparar toda a informação e documentação, que com a Direcção Nacional do Comercio Externo;
tem como objectivo, assegurar o cumprimento das n) Exercer as demais competências estabelecidas por
obrigações decorrentes do Estatuto da República lei ou determinadas superiormente.
de Angola, enquanto membro da Organização 3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director,
Mundial do Comércio (OMC); equiparado a Director Nacional.
b) Garantir o envio regular das informações e relató- ARTIGO 17.º
(Gabinete de Tecnologias de Informação)
rios do Executivo de Angola à OMC, sobre as
1. O Gabinete de Tecnologias de Informação é o serviço
convenções e as recomendações no domínio do
de apoio técnico responsável pelo desenvolvimento das tec-
comércio internacional;
nologias e manutenção dos sistemas de informação com vista
c) Estudar e propor a estratégia de cooperação bilateral a dar suporte às actividades de modernização e inovação do
no domínio do comércio, em articulação com os Ministério do Comércio, ao qual compete:
demais órgãos competentes, bem como acompa- a) Proceder ao levantamento, estudo e análise dos sis-
nhar as actividades decorrentes dessa cooperação; temas de informação actualmente existentes no
d) Assegurar, em interacção com outros órgãos do Ministério do Comércio, visando a sua optimização;
Estado, a participação do Ministério nas negocia- b) Elaborar e propor o Plano Estratégico de Informati-
ções e na implementação de acordos celebrados zação do Ministério, de acordo com as estratégias
no âmbito das organizações regionais e interna- definidas pelo Ministério do Comércio, orientando
cionais do comércio; todo projecto de informatização;
420 DIÁRIO DA REPÚBLICA

c) Propor a elaboração de softwares específicos e acom- b) Elaborar o plano de comunicação institucional e


panhar o seu desenvolvimento, implementação, imprensa em consonância com as directivas estra-
manutenção e actualização; tégicas emanadas pelo Ministério da Comunicação
d) Emitir parecer sobre projectos de informatização Social e das demais entidades competentes;
dos serviços e organismos do Ministério; c) Apresentar planos de crise, bem como propor acções
e) Emitir parecer sobre a contratação de empresas for- de comunicação que se manifestem oportunas;
necedoras de serviços e equipamentos informáticos d) Colaborar na elaboração da agenda dos Ministro;
para o Ministério; e) Elaborar discursos, comunicados e todo tipo de
f) Garantir a segurança da informação, meios de infor- mensagens do Ministro e do Ministério;
mação, comunicação e da infra-estrutura tecno- f) Divulgar a actividade desenvolvida pelo Ministério e
lógica do Ministério; responder aos pedidos de informação dos órgãos
g) Definir padrões e melhores práticas de tecnologias de comunicação social;
de informação, tendo em vista o desenvolvimento g) Participar na organização de eventos institucionais
dos meios informáticos e de comunicações; do Ministério;
h) Garantir a manutenção da infra-estrutura de rede e h) Gerir a documentação e informação técnica e insti-
do parque informático do Ministério e dar suporte tucional, veicular e divulga- la;
técnico aos utilizadores; i) Actualizar o portal de internet da instituição e de toda
i) Participar na formação aos utilizadores para operação a comunicação digital do Ministério;
de aplicações e equipamentos informáticos, bem j) Produzir conteúdos informáticos para divulgação nos
como de activos de rede e comunicação; diversos canais de comunicação, podendo para o
j) Gerir todas as aplicações de informação e comuni- efeito contratar serviços especializados;
cação do Ministério; k) Participar na organização e servir de guia no acom-
k) Acompanhar a execução de Projectos de Informatiza-
panhamento de visitas à instituição;
ção, de âmbito nacional, para o sector do Comér-
l) Definir e organizar todas a acções de formação na
cio, em colaboração com o Instituto Nacional de
sua área de actuação;
Fomento da Sociedade de Informação e outras
m) Propor e desenvolver campanhas de publicidade e
entidades competentes;
marketing sobre o ministério;
l) Manter actualizada a documentação relativa à infra-
n) Exercer as demais competências estabelecidas por
-estrutura de rede e comunicação e aos sistemas
lei ou determinadas superiormente.
existentes e aos suportes técnicos dos activos de
3. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa
rede e dos equipamentos em uso no Ministério;
é dirigido por um Director, equiparado a Director Nacional.
m) Manter as Bases de Dados integradas, abrangentes
SECÇÃO IV
e seguras; Serviços de Apoio Instrumental
n) Monitorar constantemente os activos de Rede inter-
ARTIGO 19.º
ligados na infra-estrutura de comunicação e os
(Natureza)
diferentes sistemas operativos, padrões e outros
Os Serviços de Apoio Instrumental visam o apoio directo
aplicativos;
e pessoal ao Ministro e ao Secretário de Estado no desempe-
o) Submeter ao Ministro do Comércio os planos de
nho das respectivas funções.
actividades e relatórios periódicos da Direcção;
ARTIGO 20.º
p) Exercer as demais competências estabelecidas por
(Gabinetes do Ministro e do Secretário de Estado)
lei ou determinadas superiormente.
2. O Gabinete de Tecnologias de Informação é dirigido A composição e o regime jurídico dos Gabinetes do Ministro
por um Director, equiparado a Director Nacional. e do Secretário de Estado são estabelecidos por regulamento
próprio.
ARTIGO 18.º
(Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa) SECÇÃO V
Serviços Executivos Directos
1. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa,
é o serviço de apoio técnico responsável pela elaboração, ARTIGO 21.º
(Direcção Nacional de Comércio Interno e Serviços Mercantis)
implementação e monotorização das políticas de Comunicação
Institucional e Imprensa do Ministério. 1. A Direcção Nacional de Comércio Interno e Serviços
2. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa Mercantis é o serviço executivo directo, ao qual compete:
tem as seguintes competências: a) Formular propostas, pesquisar e avaliar a política
a) Apoiar o Ministério nas áreas de comunicação ins- comercial voltada para sector do comércio interno
titucional e imprensa; e de prestação de serviços mercantis, elaborar e
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 421

propor aprovação de normas aplicáveis e proce- m) Estudar e propor medidas que assegurem o regular
der a sua divulgação, junto dos principais actores e eficaz abastecimento de bens de consumo e
do mercado; serviços mercantis, bem como promover pesqui-
b) Promover acções para criação de estímulos, com sas e sondagens sobre os hábitos e costumes das
vista ao estabelecimento de uma rede retalhista, populações;
grossista e de prestação de serviços privada, capaz n) Propor normas sobre o exercício, da prestação de
de contribuir de forma decisiva para a normalização serviços mercantis e da assistência técnica pós-
da oferta de produtos e assegurar a estabilização -venda de equipamentos;
dos preços; o) Participar na elaboração de normas técnicas e a
c) Propor incentivos para o estabelecimento de uma rede legislação adequada sobre o controlo da quali-
comercial privada e cooperativa de proximidade dade no País;
no meio rural para o intercâmbio com a cidade e p) Assegurar o contínuo aprimoramento e evolução da
para o abastecimento às populações e a comer- política comercial e de medidas de facilitação do
cialização dos excedentes agrícolas que sirvam comércio a nível interno;
de matérias-primas para a indústria; q) Propor medidas que assegurem o regular e eficaz
d) Incentivar a criação e realização dos mercados rurais abastecimento de bens de consumo e serviços
em zonas sem estabelecimentos comerciais; mercantis;
e) Promover a reconversão progressiva do comércio r) Estudar e propor medidas para a gradual integração
informal em formal, simplificando os procedi- e formalização das actividades do sector comer-
mentos de licenciamento. cial e a política geral de formação e superação
f) Manter actualizado o sistema de licenciamento técnico-profissional no domínio dos trabalhadores
actividade comercial e de prestação de serviços do sector comércio interno e prestação de servi-
mercantis e a emissão dos alvarás comerciais; ços mercantis;
s) Orientar e acompanhar metodologicamente a activi-
g) Organizar e manter actualizado o cadastro comercial
dade exercida pelas Direcções Provinciais;
e de prestação de serviços mercantis, assegurando
t) Exercer as demais competências estabelecidas por
um progressivo cadastramento georreferenciado;
lei ou determinadas superiormente.
h) Participar e colaborar com as demais instituições
2. A Direcção Nacional de Comércio Interno e Serviços
vocacionadas, no estabelecimento e fiscalização
Mercantis possui a seguinte estrutura:
dos estabelecimentos comerciais e de prestação
a) Departamento de Políticas, Organização e Monito-
de serviços mercantis, mediante um sistema inte-
rização das Actividades Comerciais e Serviços
grado fiscalização;
Mercantis;
i) Dirigir e assegurar que os diferentes intervenien-
b) Departamento de Licenciamento e Cadastro das
tes do Estado no processo de licenciamento das
Actividades Comerciais e dos Serviços Mercantis;
actividades comerciais e de prestação de serviços
c) Departamento de Promoção do Comércio Rural.
mercantis não pratiquem medidas contrárias ou 3. A Direcção Nacional de Comércio Interno e Serviços
prejudiciais ao bom funcionamento dos mercados; Mercantis é dirigida por um Director Nacional.
j) Propor e criar mecanismos de recolha de informações
ARTIGO 22.º
junto aos principais importadores a criação de um (Direcção Nacional do Comércio Externo)
registo dos stocks alimentares e sua distribuição 1. A Direcção Nacional do Comércio Externo é o serviço
geográfica permitindo assim o acompanhamento executivo directo ao qual compete:
e a tomada de medidas preventivas para evitar a a) Participar na elaboração e contribuir na melhoria da
quebra regional de stocks; balança comercial, criando mecanismos de recolha
k) Assegurar a recolha e tratamento, bem como criar de informações junto aos diferentes intervenientes
canais de recolha de informações que permitam do comércio externo;
coligir e implementar um painel de indicadores b) Promover acções do aumento e a diversificação das
fundamentais de gestão e dados de indicadores do exportações, privilegiando os produtos e serviços
sector do comércio interno a nível central e local; que mais concorrem para o aumento das receitas
l) Assegurar a implementação da estratégia de desen- em moeda externa;
volvimento do comércio, bem como incentivar a c) Promover acções para o aprovisionamento do mercado
criação de infra-estrumras comerciais do espaço interno em matérias- primas e equipamento para
público envolvente nos centros urbanos e subur- impulsionar a produção de bens para o mercado
banos, incluindo os mercados urbanos; interno e externo;
422 DIÁRIO DA REPÚBLICA

d) Fomentar e apoiar acções que visam garantir que 2. A Direcção Nacional do Comércio Externo tem a seguinte
os produtos importados obedeçam as normas estrutura:
internacionais; a) Departamento de Supervisão e Políticas do Comér-
e) Promover acções para apoiar as iniciativas regionais cio Externo;
e internacionais que contribuem para cooperação b) Departamento de Acompanhamento da Balança
e integração económica a nível da região; Comercial;
f) Manter actualizado o sistema de licenciamento das c) Departamento de Operações do Comércio Externo.
operações de comércio externo (SICOEX) a 3. A Direcção Nacional do Comércio Externo é dirigida
emissão de licenças de importação e exportação por um Director Nacional.
e reexportação; SECÇÃO VI
Serviços no Exterior
g) Organizar e manter actualizado o cadastro nacional
dos importadores e exportadores (SICCREI); ARTIGO 23.º
(Representações Comerciais)
h) Dirigir e assegurar que os diferentes intervenientes
do Estado no processo de licenciamento das opera- 1. As Representações Comerciais são serviços encarregues
ções de comércio externo não pratiquem medidas da execução da política comercial da República de Angola no
contrárias ou prejudiciais ao bom funcionamento estrangeiro, dotadas de autonomia patrimonial e financeira.
dos mercados; 2. As Representações Comerciais dependem politicamente
i) Assegurar a recolha e tratamento, bem como criar do chefe da missão diplomática e, administrativa e metodo-
canais de recolha de informações que permitam logicamente do Ministério do Comércio.
coligir e implementar um painel de indicadores 3. As atribuições incumbidas aos representantes internacio-
fundamentais de gestão e dados de indicadores nais da APIEX - Angola, são exercidas pelas Representações
do Sector do Comércio Externo; Comerciais.
j) Proceder em colaboração com o Banco Nacional SECÇÃO VII
de Angola, a Administração Geral Tributária e Superintendência

demais organismos que participam na cadeia do ARTIGO 24.º


comércio internacional à reconciliação de dados (Órgãos Superintendidos)

das operações do comércio externo; 1. O Ministério do Comércio superintende os seguintes


k) Assegurar o contínuo aprimoramento e evolução da órgãos:
política comercial e de medidas de facilitação do a) Instituto Nacional de Defesa do Consumidor;
comércio a nível externo em colaboração com o b) Escola Nacional do Comércio;
Gabinete de Intercâmbio; c) Laboratório Nacional de Controlo de Qualidade.
l) Participar na promoção da redução e/ou substituição 2. A composição e estrutura orgânica dos órgãos supe-
das importações e diversificação das exportações; rintendidos pelo Ministério do Comércio são regulados em
m) Assegurar a implementação de medidas de salva- diploma próprio.
guarda, com vista a substituição de importações
de produtos com vantagens comparativas; CAPÍTULO IV
Disposições Finais e Transitórias
n) Participar na aplicação das medidas sanitárias e
fitossanitárias no âmbito da Organização Mundial ARTIGO 25.º
(Quadro de pessoal e organigrama)
do Comércio;
o) Assegurar em colaboração com o Gabinete de Inter- 1. O quadro de pessoal do regime geral, do regime especial
câmbio e outros organismo do Estado, a execução da carreira inspectiva, e o Organigrama, constam dos mapas,
dos acordos estabelecidos e ratificados por Angola Anexos I, II e III, do qual são partes integrantes do presente
no âmbito da Organização Mundial do Comércio Diploma do qual são partes integrantes.
e outras organizações internacionais de que o País 2. Os quadros de pessoal referido no número anterior
seja membro; podem ser alterados por Decreto Executivo conjunto dos
p) Exercer as demais competências estabelecidas por Ministros do Comércio, da Administração Pública, Trabalho
lei ou determinadas superiormente. e Segurança Social e das Finanças.
q) Assegurar e orientar metodologicamente e adminis- 3. O provimento dos lugares do quadro de pessoal, a pro-
trativamente toda a actividade das representações gressão nas respectivas carreiras ou qualquer outra forma de
comerciais no exterior do País em colaboração mobilidade, efectua-se, por despacho do Ministro, nos termos
com o Gabinete de Intercâmbio; da legislação aplicável.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 423

ARTIGO 26.º contados da data da entrada em vigor deste diploma, finali-


(Delegações Regionais)
zar todo o processo de mobilidade de pessoal, património e
1. São extintas pelo presente Diploma as Delegações finanças.
Regionais, ficando os recursos humanos e o acervo Patrimonial ARTIGO 27.°
destes órgãos, afectos aos Serviços Provinciais respectivos, (Regulamentos)
que respondem pela actividade do comércio. A organização e o funcionamento dos diversos órgãos e
2. Para efeitos do disposto no número anterior, o Gabinete serviços previstos no presente estatuto orgânico são objecto de
dos Recursos Humanos, Secretária Geral e Gabinete de Estudos, regulamentação própria, a ser aprovada por Decreto Executivo
Planeamento e Estatística devem no prazo de 45 dias úteis, do Ministro do Comércio.

ANEXO I
Quadro de Pessoal do Regime Geral, a que se refere o n.º 1 do artigo 25.º
Carreira Cargo/Categoria Especialidade Profissional para Ingresso Criados

Direcção Director 10

Chefe de Departamento 171


Chefia
Chefe de Secção 4

Assessor Principal
Gestão de Recursos Humanos, Direito, Línguas e Literatura, Gestão e Administra-
Primeiro Assessor ção de Empresas, Eng.ª Mecânica
Gestão e Administração Pública, Economia, Matemática, Comercio Internacio-
Assessor nal, Geologia, Eng.ª Ambiental Sociologia do Trabalho, Contabilidade, Eng.ª
Técnica Superior Alimentar, Sociologia Rural, Filosofia, Eng.ª Civil, Eng.ª Electrónica Psicologia 80
Técnico Superior Principal do Trabalho, Psicologia Clínica, Gestão de Agronegócio, Engenheiro Agrónomo,
Eng.ª Industrial Comunicação, Relações Internacionais, Medicina Veterinária, En-
Técnico Superior de 1.ª Classe genharia Zootécnica Informática, Finanças, Ciências Políticas, Gestão Comercial e
Marketing, Logística, Arquitectura
Técnico Superior de 2.ª Classe

Técnico Especialista Principal

Técnico Especialista de 1.ª Classe


Gestão de Recursos Humanos, Economia, História, Psicologia Clínica, Relações
Técnico Especialista de 2.ª Classe Internacionais, Gestão e Administração Pública, Ciências Sociais, Gestão e Admi-
nistração, de Empresas, Eng.ª Alimentar, Controlo de Qualidade
Técnica 70
Sociologia do Trabalho, Contabilidade, Matemática, Zootecnia, Gestão de Dados,
Técnico de 1.ª Classe Direito, Comunicação, Psicologia do Trabalho, Biblioteconomia, Comércio Exter-
no, Logística, Arquitectura, Informática, Finanças
Técnico de 2.ª Classe

Técnico de 3.ª Classe

Técnico Médio Principal de 1.ª Classe

Técnico Médio Principal de 2.ª Classe

Técnico Médio Principal de 3.ª Classe Informática, Finanças, Economia, Contabilidade, Intencionistas, Gestão de Dados,
Geografia História Estatística, Comunicação Social, Ciências Jurídicas, Bibliote-
Técnica Média 60
conomia, Desenhador Projectista Gestão Empresarial, Matemática, Saúde Pública,
Técnico Médio de 1.ª Classe Agro-pecuária Ciências Sociais e Administração Pública
Técnico Médio de 2.ª Classe

Técnico Médio de 3.ª Classe

Oficial Administrativo Principal

1.º Oficial

2.º Oficial
Administrativa 30
3.º Oficial

Aspirante

Escriturário-Datilógrafo

Tesoureiro Principal

Tesoureira Tesoureiro de 1.ª Classe 3

Tesoureiro de 2.ª Classe


424 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Carreira Cargo/Categoria Especialidade Profissional para Ingresso Criados

Motorista de Pesados Principal

Motorista de Pesados de 1.ª Classe 5

Motorista de Pesados de 2.ª Classe

Motorista de Ligeiros Principal

Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe 4

Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe

Telefonista Principal

Auxiliar Telefonista de 1.ª Classe 3

Telefonista de 2.ª Classe

Auxiliar Administrativo Principal

Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe 16

Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe

Auxiliar de Limpeza Principal

Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 12

Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe

Encarregado
Operária
Operário Qualificado de 1.ª Classe 10
Qualificada
Operário Qualificado de 2.ª Classe

Encarregado
Operário não
Operário Não Qualificado de 1.ª Classe 5
Qualificado
Operário Não Qualificado de 2.ª Classe

Total 329

ANEXO II
Quadro de Pessoal do Regime Inspectivo a que se refere o n.º 1 do artigo 25.º
Grupo de Carreira do
Cargo/ Categoria Especialidade Profissional para Ingresso N.º de Lugares
pessoal Regime Especial
Inspector Geral 1
Direcção
Inspector Geral-Adjunto 2
Inspector Assessor Principal
Direito, Psicologia do Trabalho e das Organizações,
Inspector Primeiro Assessor Psicologia Clínica, Relações Internacional, Mate-
Técnico Inspector Inspector Assessor mática, Gestão e Administração Pública, Sociologia,
35
Superior Superior Inspector Superior Principal Ciências Políticas, Filosofia, Economia, Contabi-
Inspector Superior de 1.ª Classe lidade, Línguas e Literatura, Informática, Gestão e
Administração de Empresas.
Inspector Superior de 2.ª Classe
Inspector Especialista Principal
Inspector Especialista de 1.ª Classe Economia, Direito, História, Psicologia do trabalho
Inspector Especialista de 2.ª Classe e das Organizações, Psicologia Clinica, Relações
Técnico Inspector Técnico 25
Inspector Técnico de 1.ª Classe Internacional, Gestão e Administração de Empresas,
Inspector Técnico de 2.ª Classe Contabilidade, Informática.
Inspector Técnico de 3.ª Classe
Subinspector Principal de 1.ª Classe
Subinspector Principal de 2.ª Classe Economia, Direito, História, Psicologia do Trabalho
Subinspector Principal de 3.ª Classe e das Organizações, Psicologia Clínica, Relações
Técnico Inspector Técnico 95
Subinspector de 1.ª Classe Internacional, Gestão e Administração de Empresas,
Médio Médio
Subinspector de 2.ª Classe Contabilidade, Informática.
Subinspector de 3.ª Classe

Total 158
ANEXO II
Organigrama a que se refere o n.º 1 do artigo 25.º
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018

O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.


425
426 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Decreto Presidencial n.º 39/18 ARTIGO 2.º


de 9 de Fevereiro (Atribuições)

Havendo necessidade de se adequar a orgânica e o modo 1. O Ministério da Juventude e Desportos no domínio da


de funcionamento do Ministério da Juventude e Desportos Juventude tem as seguintes atribuições:
a) Auxiliar o Presidente da República e Titular do Poder
às normas em vigor estabelecidas pelo Decreto Legislativo
Executivo na elaboração e execução da Política
Presidencial n.º 3/13, de 23 de Agosto, que estabelece as
Juvenil do Estado;
Regras de Criação, Estruturação, Organização e Extinção dos b) Estudar e propor políticas sectoriais, programa, pro-
Serviços da Administração Central do Estado e dos demais jectos e outras iniciativas, nos domínios socioeco-
organismos legalmente equiparados; nómico e cultural, visando a solução dos grandes
O Presidente da República decreta, nos termos da alí- problemas, anseios e perspectivas da Juventude;
nea g) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da c) Assegurar a coordenação intersectorial na execução
Constituição da República de Angola, o seguinte: dos planos, programas, projectos e iniciativas no
ARTIGO 1.º domínio da Juventude, apoiando a materialização
(Aprovação) dos que, por natureza, não sejam da competência
É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério da Juventude de nenhum organismo da Administração Pública;
e Desportos, anexo ao presente Decreto Presidencial e que d) Propor ao Presidente da República e Titular do Poder
dele é parte integrante. Executivo a aprovação de leis ou a revisão da
legislação que se mostre inadequada e a adopção
ARTIGO 2.º
(Revogação) de medidas visando a promoção e valorização dos
direitos e deveres da Juventude;
É revogado o Decreto Presidencial n.º 310/14, de 24 de
e) Promover a cooperação e o intercâmbio sobre
Novembro.
questões da Juventude com outros países e asse-
ARTIGO 3.º
(Dúvidas e omissões) gurar a participação angolana nas actividades das
instituições juvenis internacionais, incluindo as
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e apli-
não-governamentais;
cação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente da
f) Promover e dinamizar o desenvolvimento do asso-
República. ciativismo juvenil como forma de assegurar a
ARTIGO 4.º melhor participação e integração da Juventude na
(Entrada em vigor)
sociedade, visando garantir a sua formação inte-
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data gral e a ocupação salutar dos seus tempos livres;
da sua publicação. g) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 28 ou determinadas superiormente.
de Dezembro de 2017. 2. O Ministério da Juventude e Desportos no domínio do
Desporto tem as seguintes atribuições:
Publique-se.
a) Auxiliar o Presidente da República e Titular do Poder
Luanda, aos 23 de Janeiro de 2018. Executivo na elaboração e execução da política
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves desportiva nacional;
b) Elaborar e definir as estratégias para o desenvolvi-
Lourenço.
mento do desporto;
c) Orientar e coordenar a actividade desportiva nacional
ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO nas suas vertentes de rendimento e de recreação,
DA JUVENTUDE E DESPORTOS
promovendo o seu desenvolvimento;
d) Assegurar a participação do desporto angolano nas
CAPÍTULO I
competições internacionais, criando as condições
Disposições Gerais
necessárias para a preparação dos atletas de alto
ARTIGO 1.º rendimento;
(Definição)
e) Estimular, dinamizar e apoiar o desenvolvimento do
O Ministério da Juventude e Desportos, abreviadamente associativismo desportivo, criando condições que
designado por «MINJUD» é o Departamento Ministerial assegurem a sua autonomia funcional;
responsável pela elaboração, coordenação, execução e f) Promover uma efectiva desconcentração e descen-
fiscalização das políticas do Estado para Juventude e tralização das responsabilidades na organização
Desportos. e direcção da actividade desportiva;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 427

g) Apoiar o funcionamento do sistema de formação, b) Complexo da Cidadela Desportiva;


superação e especialização dos técnicos desportivos; c) Complexo de Piscinas do Alvalade;
h) Promover o desenvolvimento da medicina do desporto, d) Galeria dos Desportos;
estimulando a investigação aplicada a esta área; e) Centro Nacional de Medicina do Desporto;
i) Promover a cooperação e o intercâmbio desportivo f) Fundo de Apoio à Estádios e Pavilhões Desportivos
com outros países e assegurar a participação ango- Nacionais;
lana na actividade das instituições e organizações g) Instituto Angolano da Juventude.
internacionais ligadas ao desporto;
j) Promover a organização, tratamento e o desenvol- CAPÍTULO III
Organização em Especial
vimento da documentação e da informação des-
portiva, visando a divulgação e o fomento junto SECÇÃO I
Direcção e Coordenação do Ministério
das comunidades em geral e, em especial, dos
jovens, de forma a criar o interesse pela prática ARTIGO 4.°
do desporto; (Ministro e Secretários de Estado)

k) Garantir a manutenção das infra-estruturas desporti- O Ministério da Juventude e Desportos é dirigido por um
vas, assegurando o acompanhamento e fiscalização Ministro que no exercício das suas competências é coadjuvado
das respectivas obras; por dois Secretários de Estado, a quem subdelega poderes para
l) Elaborar e aprovar dentro dos limites da sua com- coordenar, executar tecnicamente e controlar a actividade do
petência normas e métodos de administração do subsector sob sua dependência no Departamento Ministerial.
património juvenil e desportivo; ARTIGO 5.º
m) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei (Competências do Ministro)

ou determinadas superiormente. 1. Ao Ministro da Juventude e Desportos compete, na


generalidade e com base no princípio da direcção individual
CAPÍTULO II
e responsabilidade pessoal, assegurar e promover, nos termos
Organização em Geral
da lei, a coordenação e a fiscalização das actividades de todos
ARTIGO 3.º os órgãos e serviços do Ministério.
(Órgãos e serviços)
2. O Ministro da Juventude e Desportos, no exercício das
O Ministério da Juventude e Desportos compreende os suas funções, tem as seguintes competências:
seguintes órgãos e serviços: a) Assegurar sob responsabilidade própria a execução
1. Órgãos de Apoio Consultivo:
das leis e outros Diplomas legais, bem como tomar
a) Conselho Consultivo;
as decisões necessárias para tal fim;
b) Conselho de Direcção;
b) Orientar, coordenar e fiscalizar toda a actividade do
c) Conselho Superior da Juventude;
Ministério, nos termos da lei e de acordo com as
d) Conselho Superior do Desporto.
deliberações superiores;
2. Serviços de Apoio Técnico.
c) Dirigir e superintender a actividade dos Secretários
a) Secretaria Geral;
de Estado;
b) Gabinete de Recursos Humanos;
d) Dirigir e superintender a actividade dos directores
c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística;
nacionais e equiparados;
d) Gabinete de Inspecção;
e) Gerir o orçamento do Ministério;
e) Gabinete Jurídico;
f) Gabinete de Intercâmbio; f) Orientar a política de quadros em coordenação com
g) Gabinete de Tecnologias de Informação; os órgãos nacionais competentes;
h) Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa. g) Coordenar as acções de concepção e elaboração da
3. Serviços de Apoio Instrumental: política juvenil e desportiva do Estado;
a) Gabinete do Ministro; h) Assegurar a coordenação inter-ministerial e inter-
b) Gabinetes dos Secretários de Estado. -sectorial das questões atinentes à materialização
4. Serviços Executivos Directos: dos programas para a Juventude e para o Desporto;
a) Direcção Nacional da Juventude; i) Exercer as demais competências estabelecidas por
b) Direcção Nacional do Desporto; lei ou determinadas superiormente.
c) Direcção Nacional de Infra-Estruturas Juvenis e ARTIGO 6.°
Desportivas. (Competências dos Secretários de Estado)

5. Órgãos Superintendidos: 1. Os Secretários de Estado, por subdelegação do Ministro,


a) Casa da Juventude; têm competências para propor medidas e executar acções
428 DIÁRIO DA REPÚBLICA

referentes às matérias relativas às atribuições específicas do estratégias do Estado para a juventude e de coordenação de pro-
subsector sob sua dependência no Departamento Ministerial. gramas e projectos interdisciplinares que envolvem diferentes
2. Os Secretários de Estado têm as seguintes competências: organismos do Estado e de Organizações da Sociedade Civil.
a) Coadjuvar o Ministro nas áreas que lhes forem 2. O Conselho Superior da Juventude é presidido pelo
subdelegadas; Ministro da Juventude e Desportos e tem a seguinte composição:
b) Substituir, por designação expressa, o Ministro nas a) Secretário de Estado para a Área da Juventude;
suas ausências e impedimentos; b) Director Nacional da Juventude;
c) Propor ao Ministro medidas que visem melhorar o c) Director e Directores Adjuntos do Instituto Angolano
desenvolvimento das actividades do Ministério; da Juventude;
d) Apoiar o Ministro no desempenho das suas funções; d) Directores Nacionais e Equiparados;
e) Exercer as demais competências estabelecidas por e) Consultores do Ministro e do Secretário de Estado
lei ou determinadas superiormente. para a Área da Juventude;
SECÇÃO II f) Chefes de Departamento da Área da Juventude;
Órgãos de Apoio Consultivo
g) Técnicos Superiores;
ARTIGO 7.º h) Presidente do Conselho Nacional da Juventude;
(Conselho Consultivo)
i) Representantes dos organismos estatais ligadas às
1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta em maté- questões da juventude;
ria de concepção, programação, coordenação e execução das j) Representantes das organizações juvenis e associa-
actividades do Sector. ções estudantis;
2. O Conselho Consultivo é presidido pelo Ministro da k) Os Directores e Chefes de Departamento Provinciais
Juventude e Desportos e tem a seguinte composição:
para a Área da Juventude.
a) Secretários de Estado; 3. O Ministro pode, quando entender necessário, convi-
b) Directores Nacionais e Equiparados; dar quadros vinculados às associações juvenis e estudantis,
c) Consultores do Ministro e dos Secretários de Estado; bem como outras entidades não pertencentes ao quadro do
d) Chefes de Departamento; sector, mas cuja participação se reconheça conveniente e útil.
e) Técnicos Superiores. 4. O Conselho Superior da Juventude, reúne-se ordina-
3. O Ministro pode, quando entender necessário, convi- riamente de 2 (dois) em 2 (dois) anos e extraordinariamente
dar quadros vinculados às associações juvenis e estudantis, sempre que o Ministro o convocar.
associações desportivas, bem como outras entidades não
ARTIGO 10.º
pertencentes ao quadro do Sector, mas cuja participação se (Conselho Superior do Desporto)
reconheça conveniente e útil.
1. O Conselho Superior do Desporto é o órgão de consulta
4. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente 2 (duas)
para as tarefas de concepção e elaboração das políticas e das
vezes por ano e extraordinariamente sempre que o Ministro
estratégias do Estado na área do desporto e de coordenação de
o convocar.
programas e projectos interdisciplinares que envolvem diferentes
ARTIGO 8.º
(Conselho de Direcção)
Organismos do Estado e de Organizações da Sociedade Civil.
2. O Conselho Superior do Desporto é presidido pelo
1. O Conselho de Direcção é o órgão de consulta periódica
Ministro da Juventude e Desportos e tem a seguinte composição:
do Ministro na coordenação e execução das atribuições espe-
a) Secretário de Estado para a Área do Desporto;
cíficas de gestão corrente dos serviços e órgãos do Ministério.
b) Director Nacional do Desporto;
2. O Conselho de Direcção é presidido pelo Ministro da
Juventude e Desportos e tem a seguinte composição: c) Directores Nacionais e Equiparados;
a) Secretários de Estado; d) Chefes de Departamento da Área do Desporto;
b) Directores Nacionais e Equiparados. e) Técnicos Superiores;
3. O Ministro pode, quando entender necessário, convocar f) O Presidente do Comité Olímpico Angolano;
quadros do Ministério e dos órgãos sob superintendência, para g) O Presidente do Comité Paralímpico Angolano;
participar nas reuniões do Conselho de Direcção. h) Os Presidentes das Federações Desportivas Nacionais;
4. O Conselho de Direcção reúne-se ordinariamente uma i) Os Directores e Chefes de Departamento Provinciais
vez por trimestre e extraordinariamente sempre que o Ministro para a Área do Desporto;
o convocar. j) Outros agentes desportivos.
ARTIGO 9.º 3. O Ministro pode, quando entender necessário, convi-
(Conselho Superior da Juventude) dar quadros vinculados às associações desportivas, bem como
1. O Conselho Superior da Juventude é o órgão de consulta outras entidades não pertencentes ao quadro do Sector, mas
para as tarefas de concepção e elaboração das políticas e das cuja participação se reconheça conveniente e útil.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 429

4. O Conselho Superior do Desporto reúne-se ordinaria- c) Departamento de Contratação Pública.


mente de 2 (dois) em 2 (dois) anos e extraordinariamente 4. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral
sempre que o Ministro o convocar. com a categoria de Director Nacional.
SECÇÃO III ARTIGO 12.°
Serviços de Apoio Técnico (Gabinete de Recursos Humanos)

ARTIGO 11.° 1. O Gabinete de Recursos Humanos (GRH) é o serviço


(Secretaria Geral) responsável pela concepção e execução das políticas de ges-
1. A Secretaria Geral (SG) é o serviço de coordenação e tão dos quadros do Ministério, nomeadamente nos domínios
apoio técnico e administrativo que se ocupa na generalidade do desenvolvimento pessoal e de carreiras, recrutamento,
das questões administrativas comuns a todos os órgãos do selecção, enquadramento, formação e superação técnico pro-
Ministério da Juventude e Desportos, do orçamento, do patrimó- fissional, aos funcionários do Ministério.
nio, das relações públicas e do expediente e da documentação. 2. O Gabinete de Recursos Humanos tem as seguintes
2. A Secretaria Geral tem as seguintes competências: competências:
a) Promover, em estreita cooperação com os organismos a) Assegurar, em colaboração com os outros servi-
competentes da administração pública, a execução ços do Ministério, a gestão integrada do pessoal
de medidas conducentes à inovação e moderni- afecto aos diversos serviços, nomeadamente em
zação administrativa, bem como a melhoria da matéria de provimento, promoção, transferência,
eficiência dos órgãos e serviços do Ministério da exoneração, aposentação e outros;
Juventude e Desportos; b) Controlar e manter um registo da efectividade dos
b) Organizar e orientar tecnicamente o sistema de funcionários, bem como gerir o quadro do pessoal;
documentação administrativa comum aos órgãos c) Avaliar o desempenho e propor a promoção ou o
e serviços do Ministério; estímulo dos funcionários e agentes administra-
c) Elaborar o projecto de orçamento do Ministério e tivos em efectivo serviço, conforme a legislação
controlar a sua execução de acordo com as orien- laboral em vigor;
tações metodológicas do Ministério das Finanças; d) Elaborar o mapa anual de férias dos funcionários e
d) Assegurar a gestão do património, garantindo o agentes administrativos do Ministério e controlar
fornecimento de bens e equipamentos necessá- o seu cumprimento;
rios ao funcionamento dos órgãos e serviços do
e) Registar nos processos individuais as sanções dis-
Ministério, bem como a protecção, manutenção e
ciplinares dos funcionários e agentes administra-
conservação dos bens móveis e imóveis;
tivos que eventualmente violem os seus deveres
e) Assegurar o eficiente funcionamento dos serviços
funcionais ou cometam infracções disciplinares;
de protocolo e relações públicas e organizar os
f) Promover seminários de capacitação e workshops
actos ou cerimónias oficiais;
internos e externos;
f) Elaborar o relatório e a conta anual de gerência a
g) Prestar informações sobre as propostas de nomeação
submeter à apreciação das entidades competentes;
e exoneração que superiormente são encaminhadas
g) Estudar e propor normas, circuito e modelos de
para o referido Gabinete;
funcionamento administrativo e contabilístico de
h) Propor a implementação de incentivos, subsídios,
uso geral dos órgãos do Ministério;
prémios e outros, a favor dos funcionários e agen-
h) Apoiar, fiscalizar e controlar as associações juvenis
tes administrativos;
e desportivas nos planos administrativos, contabi-
i) Prever lugar no quadro de pessoal, para realização
lístico e financeiro de acordo com o determinado
dos concursos públicos de ingresso e acesso, bem
na legislação vigente;
como para admissão de pessoal para contrato a
i) Exercer as demais competências estabelecidas por
lei ou determinadas superiormente. termo certo;
3. A Secretaria Geral tem a seguinte estrutura: j) Elaborar sempre que solicitado o relatório de pres-
a) Departamento de Gestão do Orçamento e Adminis- tação de contas do Gabinete;
tração do Património, constituído por: k) Sensibilizar os funcionários a cumprirem com a pon-
Secção de Orçamento, Finanças e Contabilidade; tualidade e assiduidade, bem como a deontologia
Secção de Administração do Património. da função pública;
b) Departamento de Relações Públicas e Expediente, l) Assegurar e controlar o cumprimento da política
constituído por: sobre protecção, segurança e higiene no trabalho;
Secção de Relações Públicas e Protocolo; m) Gestão do fundo salarial e de formação de quadros;
Secção de Expediente. n) Celebrar contratos de trabalho por tempo determinado;
430 DIÁRIO DA REPÚBLICA

o) Exercer as demais competências estabelecidas por h) Organizar e manter actualizado o sistema de bases
lei ou determinadas superiormente. de dados estatísticos;
3. O Gabinete de Recursos Humanos tem a seguinte i) Promover e realizar eventos de caracter nacional
estrutura: sobre estatísticas da juventude e desporto;
a) Departamento de Gestão por Competências e Desen- j) Exercer as demais competências estabelecidas por
volvimento de Carreiras; lei ou determinadas superiormente.
b) Departamento de Formação e Avaliação de 3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem
Desempenho; a seguinte estrutura:
c) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de Dados. a) Departamento de Estudos e Estatística;
4. O Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um b) Departamento de Planeamento;
Director Nacional, cuja nomeação é antecedida de parecer c) Departamento de Monitoramento e Controlo.
prévio do titular do departamento ministerial responsável 4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é diri-
pela Administração Pública. gido por um Director com a categoria de Director Nacional.
ARTIGO 13.º ARTIGO 14.º
(Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística)
(Gabinete de Inspecção)
1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística (GEPE) 1. O Gabinete de Inspecção (GINSP) é o serviço de apoio
é o serviço de apoio técnico responsável pela preparação de que acompanha, fiscaliza, monitora e avalia a aplicação dos
medidas de política e estratégia global, bem como pela elabo- planos, programas e projectos aprovados, bem como o cumpri-
ração de estudos e análise regular sobre a execução geral das mento dos princípios e normas de organização e funcionamento
actividades dos serviços e a orientação e coordenação da acti-
dos serviços e órgãos superintendidos.
vidade de estatística do Ministério no domínio da Juventude
2. O Gabinete de Inspecção tem as seguintes competências:
e do Desporto.
a) Contribuir para a educação e consciencialização dos
2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem
funcionários e agentes administrativos do Minis-
as seguintes competências:
tério, no que se refere à observância rigorosa das
a) Realizar estudos, diagnósticos e elaborar projec-
normas orientadoras da actividade dos serviços
tos sobre o enquadramento da política juvenil
e órgãos sob superintendências, ao aumento da
e desportiva na estratégia do desenvolvimento
eficiência e da eficácia e excelência dos serviços
económico do País;
prestados e à utilização parcimoniosa e criteriosa
b) Estudar e analisar o processo de desenvolvimento
dos bens públicos;
global da Área da Juventude, seus projectos e
grau de participação desta camada social na sua b) Inspeccionar e fiscalizar os serviços e órgãos superin-
aplicação; tendidos, no que concerne à eficiência e à eficácia
c) Estudar e analisar o processo de desenvolvimento da gestão administrativa, financeira e patrimonial,
global e sectorial do sistema desportivo nacional, com o objectivo de se apreciar a legalidade e o
emitir pareceres sobre o mesmo e propor soluções mérito dos actos e avaliar o desempenho da gestão;
alternativas ou medidas complementares com vista c) Fiscalizar o cumprimento rigoroso das leis, regu-
a sua melhoria; lamentos, contratos, despachos e instruções do
d) Elaborar estudos e propostas sobre a estrutura Ministro, visando a preservação dos princípios
organizacional do Ministério da Juventude e da legalidade e do interesse público;
Desportos e outras instituições com responsa- d) Propor a instauração de processos disciplinares e de
bilidades no campo juvenil e desportivo, bem inquéritos, averiguações, sindicâncias e vistorias,
como propor metodologias, sistemas, normas e em decorrência das denúncias recebidas ou como
processos, visando aumentar a eficiência do seu resultado da actividade inspectiva, e instruir aqueles
funcionamento; que são determinados pelo Ministro;
e) Organizar e apreciar tecnicamente os processos de e) Catalogar e controlar o cumprimento das decisões
concurso para adjudicação das obras realizadas ou proferidas nos variados processos de inspecção;
comparticipadas pelo Ministério da Juventude e f) Assegurar o cumprimento rigoroso dos princípios
Desportos, bem como acompanhar a sua execução; legalmente estabelecidos relativos à estruturação
f) Coordenar a elaboração dos planos anuais de acti- dos serviços, à observância do quadro do pessoal,
vidade do Ministério da Juventude e Desportos e à contratação e selecção do pessoal, aos moldes
proceder a avaliação global do seu cumprimento; de avaliação do desempenho dos funcionários e
g) Organizar e manter actualizado o Atlas Desportivo agentes administrativos e aos critérios utilizados
Nacional; no acesso e promoção nas carreiras;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 431

g) Propor a adopção de medidas que visem prevenir, d) Emitir pareceres técnicos da sua especialidade sobre
corrigir e eliminar as insuficiências e irregula- contratos, protocolos, acordos, convénios e outros
ridades cometidas pelos funcionários e agentes documentos de natureza contratual de âmbito
administrativos, no exercício das suas funções; nacional ou internacional, bem como participar
h) Receber e dar o devido tratamento às denúncias, nos trabalhos preparatórios de discussão e elabo-
queixa e reclamações apresentadas por eventuais ração de tais documentos;
irregularidades ou insuficiências no funcionamento e) Assessorar os órgãos e demais serviços em questões
dos serviços ou na actuação dos funcionários e de natureza jurídica relacionadas com a actividade
do Ministério e dos órgãos superintendidos;
agentes administrativos;
f) Dar tratamento às questões contenciosas referentes
i) Fiscalizar a utilização de dinheiros públicos concedidos
às atribuições do Ministério;
ao associativismo juvenil, estudantil e desportivo,
g) Velar, em especial colaboração com o Gabinete de
através do Ministério, para a materialização de
Inspecção, pelo cumprimento das leis e demais
programas, projectos e outras acções similares;
normas que disciplinam a actividade do Ministério;
j) Emitir, no âmbito das suas atribuições, e quando h) Propor legislação normativa ou regulamentadora
solicitado pelo Ministro, pareceres sobre pro- dos diferentes aspectos da vida do Ministério;
jectos de diplomas legais, programas, projectos, i) Exercer as demais competências estabelecidas por
relatórios e outros documentos ou questões de lei ou determinadas superiormente.
interesse institucional; 3. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director com a
k) Assegurar a relação metodológica e de colaboração categoria de Director Nacional.
com a Inspecção Geral da Administração do Estado ARTIGO 16.º
e a Inspecção Geral de Finanças, bem como uma (Gabinete de Intercâmbio)
ligação funcional com outros órgãos do Sistema 1. O Gabinete de Intercâmbio (GI) é o serviço de apoio
de Controlo Interno da Administração Pública, encarregue da realização das tarefas nos domínios das rela-
no âmbito das funções que lhe são legalmente ções internacionais e cooperação externa.
atribuídas, visando garantir o princípio da soli- 2. O Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes competências:
dariedade institucional e a eficiência e eficácia a) Desenvolver relações de intercâmbio com organiza-
da actividade inspectiva; ções estrangeiras e internacionais especializadas,
l) Exercer as demais competências estabelecidas por ligadas a actividade do Ministério, mantendo os
lei ou determinadas superiormente. contactos necessários ao desenvolvimento dos
3. O Gabinete de Inspecção tem a seguinte estrutura: laços de cooperação;
a) Departamento de Inspecção; b) Elaborar propostas com vista a assegurar a parti-
b) Departamento de Estudos, Programação e Análise. cipação da República de Angola na actividade
4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector dos organismos internacionais nos domínios da
Juventude e do Desporto;
Geral com a categoria de Director Nacional.
c) Participar nas negociações para a celebração de
ARTIGO 15.º
(Gabinete Jurídico)
acordos ou protocolos de cooperação e assegurar
a sua execução e acompanhamento;
1. O Gabinete Jurídico (GJ) é o serviço de apoio técnico
d) Estudar e analisar as matérias a serem discutidas no
encarregue de superintender toda a actividade jurídica de
âmbito das comissões mistas, assistir às reuniões
assessoria e a elaboração de estudos nos domínios legislati-
desta e veicular os pontos de vista e interesse do
vos, regulamentar e do contencioso.
Ministério;
2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências:
e) Acompanhar e promover estudos sobre assuntos
a) Emitir parecer, prestar informações e proceder formulados pelos organismos internacionais que
estudos jurídicos sobre quaisquer assuntos que sejam considerados de interesse do Ministério;
sejam submetidos à sua apreciação pelos órgãos f) Exercer as demais competências estabelecidas por
e serviços que integram o Ministério da Juventude lei ou determinadas superiormente.
e Desportos; 3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director
b) Investigar e proceder a estudos de direito compa- com a categoria de Director Nacional.
rado com vista a elaboração ou aperfeiçoamento ARTIGO 17.º
da legislação do Sector; (Gabinete de Tecnologias de Informação)
c) Coligir, anotar e divulgar a legislação em vigor, 1. O Gabinete de Tecnologias de Informação (GTI) é o
relacionada com a actividade do Ministério e velar serviço técnico responsável pelo desenvolvimento das tecno-
pela sua correcta aplicação; logias e manutenção dos sistemas de informação com vista
432 DIÁRIO DA REPÚBLICA

a dar suporte às actividades de modernização e inovação do d) Colaborar na elaboração da agenda do titular do


respectivo Departamento Ministerial e seus serviços. Departamento Ministerial;
2. O Gabinete de Tecnologias de Informação tem as seguin- e) Elaborar os discursos, os comunicados e todo o tipo de
tes competências: mensagens do titular do órgão a que esteja adstrito;
a) Coordenar a gestão da base de dados dos distintos f) Divulgar a actividade desenvolvida pelo órgão e
órgãos do Ministério; responder aos pedidos de informação dos órgãos
b) Coordenar, gerir e supervisionar os projectos de
de comunicação social;
desenvolvimento do sistema de informação no
g) Participar na organização de eventos institucionais
âmbito das TIC’s;
do seu Departamento Ministerial;
c) Coordenar o processo de informatização do Minis-
h) Gerir a documentação e a informação técnica e ins-
tério e garantir a exploração e conservação dos
titucional, veicular e divulgá-la;
meios informáticos;
i) Actualizar o portal de internet da instituição e de
d) Promover a difusão e manutenção das redes internas
e externas do Departamento Ministerial (cabo, toda a comunicação digital do órgão;
Wi-fi) e acessos ao serviço de internet; j) Produzir conteúdos informativos para a divulgação
e) Analisar e apoiar a resolução dos vários problemas nos diversos canais de comunicação, podendo para
técnicos a nível das tecnologias; o efeito contratar serviços especializados com a
f) Assegurar a gestão de políticas de segurança e do devida autorização do Titular do Departamento
armazenamento da informação e adoptar medidas Ministerial;
de protecção; k) Participar na organização e servir de guia no acom-
g) Promover formações externas e internas para acom- panhamento de visitas a instituição;
panhamento da evolução informática e das TIC’s, a l) Definir e organizar todas as acções de formação na
todos os funcionários, em especial aos operadores sua área de actuação;
de equipamentos e do sistema; m) Propor e desenvolver campanhas de publicidade e
h) Emitir informações sobre os projectos tecnológicos marketing sobre o órgão, devidamente articuladas
e a selecção dos equipamentos e materiais a ser com as orientações estratégicas emanadas pelo
utilizados; Ministério da Comunicação Social;
i) Coordenar o processo de informatização do Minis- n) Exercer as demais competências estabelecidas por
tério e garantir a exploração e conservação dos
lei ou determinadas superiormente.
meios informáticos;
3. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa é
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
dirigido por um Director com a categoria de Director Nacional,
lei ou determinadas superiormente.
nomeado pelo Titular do respectivo Departamento Ministerial,
3. O Gabinete Técnico de Informação é dirigido por um
Director com a categoria de Director Nacional. após consulta ao Ministério da Comunicação Social.
SECÇÃO IV
ARTIGO 18.º
Serviços de Apoio Instrumental
(Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa)

1. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa ARTIGO 19.º


(Natureza)
(GCII) é o serviço de apoio técnico, responsável pela elaboração,
implementação, coordenação e monotorização das políticas 1. Os Serviços de Apoio Instrumental visam o apoio directo
de Comunicação Institucional e Imprensa do Departamento e pessoal ao Ministro e Secretários de Estado, no desempe-
Ministerial. nho das suas funções.
2. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa, 2. Os Serviços de Apoio Instrumental são os seguintes:
tem as seguintes competências: a) Gabinete do Ministro;
a) Apoiar o Departamento Ministerial nas áreas de b) Gabinetes dos Secretários do Estado.
Comunicação Institucional e Imprensa; SECCÃO V
b) Elaborar o Plano de Comunicação Institucional Serviços Executivos Directos

e Imprensa em consonância com as directivas ARTIGO 20.º


estratégicas, emanadas pelo Ministério da Comu- (Direcção Nacional da Juventude)
nicação Social; 1. A Direcção Nacional da Juventude (DNJ) é o serviço
c) Apresentar planos de gestão de crise, bem como executivo encarregue de propor e implementar as acções
propor acções de comunicação que se manifes- para a materialização das políticas e estratégias do Estado
tem oportunas; para a juventude.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 433

2. A Direcção Nacional da Juventude tem as seguintes b) Estudar e propor objectivos a prazo e as grandes
competências: linhas de participação do desporto angolano no
a) Conceber e propor medidas e políticas que contribuam sistema desportivo internacional;
para o desenvolvimento da Juventude; c) Regular a actividade desportiva nacional nas vertentes
b) Fomentar a participação activa da Juventude no de recreação e de rendimento e propor a adopção
desenvolvimento socioeconómico do País e con- de métodos modernos para a sua organização e
tribuir para a sua formação integral; desenvolvimento;
c) Realizar estudos e propor medidas, visando garantir d) Acompanhar o desenvolvimento do desporto escolar;
à juventude as melhores oportunidades em matéria e) Coordenar e acompanhar as actividades das Federa-
de educação, formação profissional e emprego; ções Nacionais como órgãos executivos da política
d) Apoiar a execução de programas, projectos e outras desportiva nacional e zelar pelo cumprimento dos
iniciativas visando a solução dos grandes proble- respectivos programas;
mas sociais da juventude; f) Estabelecer e apoiar o desenvolvimento da prática
e) Propor legislação adequada à integração dos jovens desportiva na vertente do rendimento, em espe-
na sociedade e de acordo com as necessidades cial, da alta competição como expoente máximo
do País; da prestação desportiva;
f) Promover iniciativas que contribuam para a educa- g) Analisar e propor medidas de prevenção, irradicação
da violência e outras atitudes socialmente negativas
ção da Juventude para o cumprimento dos seus
em todas as actividades desportivas;
deveres sociais cívicos e patrióticos;
h) Incentivar e apoiar as actividades desportivas dos
g) Promover e dinamizar o desenvolvimento do asso-
órgãos directores do desporto para pessoas com
ciativismo juvenil como forma de assegurar a
deficiência, do desporto na escola, na universi-
melhor participação e integração da Juventude
dade, no local de trabalho e nas Forças de Defesa
na sociedade;
e Segurança;
h) Orientar o processo de formação de gestores asso-
i) Apoiar o desenvolvimento da prática desportiva na
ciativos, animadores juvenis e especialistas para
vertente de recreação e, em especial, das pessoas
o trabalho com a juventude;
com deficiência, como garantia do fomento do
i) Dinamizar e apoiar a cooperação e o intercâmbio
desporto para todos;
associativo juvenil com outros Países;
j) Promover formação aos agentes que desenvolvam
j) Dinamizar o voluntariado no seio da Juventude;
actividades desportivas ou profissões associadas
k) Exercer as demais competências estabelecidas por ao desporto, habilitando-os do ponto de vista
lei ou determinadas superiormente. científico, técnico e pedagógico;
3. A Direcção Nacional da Juventude tem a seguinte k) Promover o estudo e a sistematização dos jogos
estrutura: tradicionais e assegurar a sua divulgação;
a) Departamento de Associativismo e Tempos Livres l) Controlar e assegurar o cumprimento integral da
da Juventude; legislação desportiva vigente por parte dos Agentes
b) Departamento de Promoção e Participação da Desportivos, Associações Desportivas e demais
Juventude; pessoas singulares e colectivas;
c) Departamento de Formação e Informação Especia- m) Registar os acontecimentos dignos de constar nas
lizada para a Juventude. estatísticas do desporto nacional;
4. A Direcção Nacional da Juventude é dirigida por um n) Exercer as demais competências estabelecidas por
Director Nacional. lei ou determinadas superiormente.
ARTIGO 21.º 3. A Direcção Nacional do Desporto tem a seguinte estrutura:
(Direcção Nacional do Desporto)
a) Departamento do Desporto Federado;
1. A Direcção Nacional do Desporto (DND) é o órgão do b) Departamento do Desporto de Recreação;
Ministério da Juventude e Desportos encarregue da materia- c) Departamento de Formação de Agentes Desportivos.
lização das políticas do Estado para o Desporto. 4. A Direcção Nacional do Desporto é dirigida por um
2. A Direcção Nacional do Desporto tem as seguintes Director Nacional.
competências: ARTIGO 22.º
a) Elaborar e propor as orientações metodológicas (Direcção Nacional de Infra-Estruturas Juvenis e Desportivas)
da aplicação da política de construção de infra- 1. Direcção Nacional de Infra-Estruturas Juvenis e
-estruturas no domínio desportivo; Desportivas (DNI) é um serviço técnico encarregue do
434 DIÁRIO DA REPÚBLICA

acompanhamento, gestão e materialização das políticas de ARTIGO 23.°


(Órgãos superintendidos)
construção de infra-estruturas nos domínios da Juventude e
do Desporto. 1. Os órgãos superintendidos pelo Ministério da Juventude
2. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Juvenis e e Desportos têm estruturas próprias, com autonomia adminis-
Desportivas tem as seguintes competências: trativa, financeira e de gestão.
a) Elaborar e propor as orientações técnicas no domínio
2. São órgãos superintendidos pelo Ministério da Juventude
da construção de infra-estruturas para o desporto
e juventude; e Desportos:
b) Apoiar acções de formação e investigação no domí- a) Casa da Juventude;
nio da gestão das infra-estruturas; b) Complexo da Cidadela Desportiva;
c) Orientar a organização e permanente actualização c) Complexo de Piscinas do Alvalade;
do cadastro das infra-estruturas;
d) Galeria dos Desportos;
d) Assegurar a supervisão das instalações desportivas
e juvenis integradas no Ministério, ou outras que, e) Centro Nacional de Medicina do Desporto;
por lei lhe sejam adstritas; f) Fundo de Apoio à Estádios e Pavilhões Desportivos
e) Dinamizar a utilização das instalações referidas a Nacionais;
alínea anterior, designadamente no âmbito da g) Instituto Angolano da Juventude.
formação, estágio, e aperfeiçoamento dos prati-
cantes, técnicos e dirigentes juvenis e desportivos; CAPÍTULO IV
f) Propor normas e métodos para administração e ges- Disposições Finais
tão do património afecto ao ministério reserva
ARTIGO 24.º
de espaços para construção de instalações, asse- (Quadro de pessoal e organigrama)
gurando o acompanhamento e fiscalização das
respectivas obras; 1. O quadro de pessoal e o organigrama do Ministério da
g) Celebrar, com instituições congéneres, nacionais ou Juventude e Desportos são, respectivamente, os constantes
estrangeiras, públicas ou privadas, em colaboração dos Anexos I, II, III, IV e V do presente Estatuto, de que são
com os órgãos ministeriais competentes, protocolos partes integrantes.
que permitam o intercâmbio e utilização de outras
instalações juvenis e desportivas; 2. Para a realização de tarefas pontuais específicas o Ministro
h) Exercer as demais competências estabelecidas por da Juventude e Desportos poderá autorizar a contratação de
lei ou determinadas superiormente. especialistas nacionais e estrangeiros fora do quadro do pes-
3. Direcção Nacional de Infra-Estruturas Juvenis e soal do Ministério.
Desportivas tem a seguinte estrutura:
ARTIGO 25.º
a) Departamento de Infra-Estruturas Juvenis; (Regulamentos internos)
b) Departamento de Infra-estruturas Desportivas.
4. Direcção Nacional de Infra-Estruturas Juvenis e Os regulamentos internos dos órgãos e serviços que com-
Desportivas é dirigido por um Director com a categoria de põem as estruturas orgânicas do Ministério são aprovados por
Director Nacional. Despacho do Ministro da Juventude e Desportos.

ANEXO I
Quadro de pessoal a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º do presente Estatuto
Grupo De Pessoal Carreira/Categoria Formações Indicativas Número de Lugares
Director Nacional 18
Direcção e
Chefe de Departamento 22
Chefia
Chefe de Secção 4
Assessor Principal
Primeiro Assessor Economia, Arquitectura Direito
Assessor Matemática
Técnico Superior 80
Técnico Superior Principal Comunicação Social
Técnico Superior de 1.ª Classe Contabilidade e Finanças
Técnico Superior de 2.ª Classe Engenharia Civil
Técnico Especialista Principal Psicologia
Técnico Especialista de 1.ª Classe Educação Física
Técnico Especialista de 2.ª Classe Administração Pública
Técnico 15
Técnico de 1.ª Classe Gestão de Recursos Humanos
Técnico de 2.ª Classe Sociologia
Técnico de 3.ª Classe
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 435

Grupo De Pessoal Carreira/Categoria Formações Indicativas Número de Lugares


Técnico Médio Principal de 1.ª Classe
Técnico Médio Principal de 2.ª Classe Ciências Económicas-Jurídicas
Técnico Técnico Médio Principal de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças
50
Médio Técnico Médio de 1.ª Classe Informática
Técnico Médio de 2.ª Classe Gestão
Técnico Médio de 3.ª Classe
Oficial Administrativo Principal
1.º Oficial
2.º Oficial
Administrativo 39
3.º Oficial
Aspirante
Escriturário-Dactilógrafo
Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de 1.ª Classe 1
Tesoureiro de 2.ª Classe
Motorista de Pesados Principal
Motorista de Pesados de 1.ª Classe
Motorista de Pesados de 2.ª Classe
6
Motorista de Ligeiros Principal
Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe
Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe
Auxiliar
Auxiliar Administrativo Principal
Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe 6
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe
Auxiliar de Limpeza Principal
Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 10
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe
Encarregado
Operário Qualificado Operário Qualificado de 1.ª Classe 10
Operário Qualificado de 2.ª Classe
Encarregado
Operário não Qualificado Operário não Qualificado de 1.ª Classe 10
Operário não Qualificado de 2.ª Classe
Total Geral 271

ANEXO II
Quadro de Pessoal da Carreira Especial de Inspecção a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º
Grupo de Especialidade/
Carreiras Categoria N.º de Lugares
Pessoal Formação
Inspector Assessor Principal
Inspector 1.º Assessor
Direito, Gestão Pública,
Inspector Técnica Inspector Assessor
Economia, Gestão RH, Contabili- 6
Superior Superior Inspector Superior Principal
dade, Finanças
Inspector Superior de 1.ª Classe
Inspector Superior de 2.ª Classe
Inspector Especialista Principal
Inspector Especialista de 1.ª Classe
Direito, Gestão Pública,
Inspector Especialista de 2.ª Classe
Inspector Técnica Economia, Gestão RH, Contabili- 2
Inspector de 1.ª Classe
dade, Finanças
Inspector de 2.ª Classe
Inspector de 3.ª Classe
Subinspector Principal de 1.ª Classe
Subinspector Principal de 2.ª Classe
Subinspector Principal de 3.ª Classe
Subinspetor Subinspetor 2
Subinspector de 1.ª Classe
Subinspector de 2.ª Classe
Subinspector de 3.ª Classe
Total 10
436 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO III
Quadro de Pessoal do Regime Especial da Carreira Médica a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º
Grupo de Pessoal Carreiras Categoria/Cargo Especialidade/Formação N.º de Lugares
Chefe de Serviço
Assistente Graduado
Cardiologia, Ortopedia,
Assistente
Médicos Médica Medicina do Desporto, 8
Complementar I
Clinico Geral, Urologia
Complementar II
Interno Geral
Total 8

ANEXO IV
Quadro de Pessoal da Carreira Especial dos Técnicos de Diagóstico e Terapêutica
a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º
Grupo de N.º
Carreiras Categoria Especialidade/ Formação
Pessoal de Lugares
Técnico de Diagóstico e Terapêutica Assessor Principal
Fisioterapia,
Técnico de Diagóstico e Terapêutica 1.º Assessor
Estomatologia,
Técnicos Técnica Técnico de Diagóstico e Terapêutica Assessor
Psicologia Clínica, 8
Superiores Superior Técnico de Diagóstico e Terapêutica Principal
Radiologia, Nutricionista,
Técnico de Diagóstico e Terapêutica de 1.ª Classe
Análises Clinicas
Técnico de Diagóstico e Terapêutica de 2.ª Classe
Fisioterapia,
Técnico de Diagóstico e Terapêutica Especialista Principal
Técnica Estomatologia,
Técnicos Técnico de Diagóstico e Terapêutica Especialista 5
Radiologia, Análises
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Principal
Clínicas
Técnicos Técnica Técnico Médio de Diagóstico e Terapêutica de 1.ª Classe
Análises Clínicas 2
Médios Média Técnico Médio de Diagóstico e Terapêutica de 2.ª Classe
Total 15
ANEXO V
Organigrama a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018

O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.


437
438 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Decreto Presidencial n.º 40/18 5. Na afectação dos recursos para a realização das acções
de 9 de Fevereiro constantes dos planos têm prioridades os encargos seguintes:
Havendo necessidade de se melhorar a organização do a) Despesas com pessoal;
Sistema de Gestão das Finanças, a nível local, no quadro b) Despesas mínimas obrigatórias do serviço de saúde
do actual processo de desconcentração e descentralização e da assistência social;
administrativas; c) Despesas mínimas obrigatórias dos serviços de
Considerando que o Regime Financeiro Local, aprovado educação;
pelo Decreto Presidencial n.º 30/10, de 9 de Abril, encontra- d) Encargos contratuais.
-se desajustado face à realidade actual; 6. Todos os recursos financeiros provenientes das fontes
Tendo em atenção que a Lei n.º 15/16, de 12 de Setembro, de financiamento referidas no n.º 1 do artigo 7.º do presente
da Administração Local do Estado, não densifica as matérias Diploma, integram a globalidade das receitas destinadas às
respeitantes ao regime financeiro local, urge a necessidade Administrações Municipais na Lei do Orçamento Geral do
de aprovar um quadro normativo para boa execução daquele Estado e destinam-se igualmente à cobertura do conjunto das
Diploma Legal;
despesas fixadas nos respectivos orçamentos.
O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
7. O orçamento do Distrito Urbano encontra-se integrado
nea l) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da
no orçamento do respectivo Município.
Constituição da República de Angola, o seguinte:
CAPÍTULO III
CAPÍTULO I Regime do Financiamento Local
Disposições Gerais
ARTIGO 5.º
ARTIGO 1.º (Regime financeiro)
(Objecto)
As Administrações Municipais, enquanto órgãos executi-
O presente Diploma estabelece o Regime de Financiamento
vos locais desconcentrados da administração central, dispõem
dos Órgãos da Administração Local do Estado.
de orçamento próprio, com base no qual lhes são afectados
ARTIGO 2.º recursos financeiros do Orçamento Geral do Estado, tendo,
(Âmbito)
no âmbito da estrutura do Orçamento Geral do Estado, a
As disposições constantes do presente Diploma são aplicá- categoria de Unidades Orçamentais e Órgãos Dependentes.
veis aos Governos Provinciais e às Administrações Municipais,
ARTIGO 6.º
enquanto Órgãos Executivos Desconcentrados da Administração (Fundo de Equilíbrio Nacional)
Central.
1. É criado o Fundo de Equilíbrio Nacional, abreviadamente
CAPÍTULO II designado FEN, regido por diploma próprio, com objectivo
Planeamento e Orçamentação de garantir equilíbrio na afectação da receita aos órgãos da
ARTIGO 3.º
Administração Local do Estado.
(Planos Municipais e de Distrito Urbano) 2. O Fundo de Equilíbrio Nacional (FEN) é gerido pelo
1. As acções a desenvolver pelas Administrações Municipais Titular do Departamento Ministerial responsável pelas Finanças
e pelos Distritos Urbanos devem constar dos respectivos Públicas, em articulação com o Departamento Ministerial res-
Planos, aprovados nos termos da lei. ponsável pela Administração do Território e Reforma do Estado.
2. Os Planos dos Distritos Urbanos integram os Planos 3. O FEN é financiado com base numa percentagem das
Municipais. receitas consignadas, nos termos do n.º 2 do artigo 9.º
3. Os Planos Municipais integram os Planos Provinciais. 4. Aos Ministros das Finanças e da Administração do
Território e Reforma do Estado compete, definir os meca-
ARTIGO 4.º
(Orçamentos) nismos de articulação referidos no n.º 2 do presente artigo.
1. Os orçamentos das Administrações Municipais são ARTIGO 7.º
(Fontes de financiamento)
elaborados com base nos respectivos planos, sendo neles ins-
critas as acções com desembolso financeiro no ano a que os 1. Para acorrer às despesas decorrentes da realização das
orçamentos dizem respeito. acções da sua responsabilidade, nos termos dos correspon-
2. O orçamento do Distrito Urbano integra o orçamento dentes planos e nos limites fixados no Orçamento Geral do
do respectivo Município. Estado, as Administrações Municipais e de Distrito Urbano
3. A inscrição das acções nos orçamentos, obedece às prio- dispõem das seguintes fontes de financiamento:
ridades estabelecidas e a sua hierarquização. a) Recursos do Orçamento Geral do Estado especial-
4. Na elaboração do orçamento devem ser observados os mente consignados;
princípios da anualidade, unidade e universalidade, estabe- b) Taxas Municipais — Recursos Próprios das Admi-
lecidos na Lei do Orçamento Geral do Estado. nistrações Municipais e de Distrito Urbano;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 439

c) Recursos do Orçamento Geral do Estado provenientes e) 20% do Imposto sobre Sucessões e Doações;
de impostos e taxas a si consignados, com base na f) 30% do Imposto de Sisa;
arrecadação feita nas respectivas circunscrições; g) 10% do Imposto sobre o Rendimento do Petróleo;
d) Afectações da Administração Central, nomeada- h) 10% dos Impostos sobre o Rendimento aplicável a
mente por compensação, por bom desempenho na Sector Mineiro, nos termos do Código Mineiro;
promoção do desenvolvimento económico local i) 30% da taxa de circulação e fiscalização do trânsito;
e na geração de receitas locais; j) 10% do valor das multas aplicadas por transgressões
e) Donativos eventualmente recebidos directamente. administrativas, deduzido o valor atribuído aos
2. Para efeitos do número anterior, as receitas provenien- autuantes nos termos da lei.
tes das fontes de financiamento referidas nas alíneas a) e c) 3. Para efeitos do disposto no presente artigo, considera-se
do número anterior, são afectadas a nível Municipal. o Município destinatário da receita, aquele em cujo território
se exerce regularmente a actividade, ou se verificou o facto
CAPÍTULO IV
gerador da receita.
Regime das Receitas
4. Para efeitos de afectação da receita resultante da cobrança
SECÇÃO I da taxa de circulação, é beneficiário o Município de residên-
Taxas Municipais
cia habitual do proprietário da viatura.
ARTIGO 8.º 5. A consignação de receita resultante da taxa de circu-
(Receitas dos serviços municipais) lação e fiscalização de trânsito para o Fundo Rodoviário é
1. Constituem receitas próprias da Administração Local, actualizada para 40%.
o produto da cobrança de taxas, de licenças diversas e da SECÇÃO III
prestação de serviços, que dão entrada na Conta Única do Transferências
Tesouro Nacional. ARTIGO 10.º
2. As receitas referidas no número anterior dão entrada na (Competência para a definição dos valores das transferências)
SUB-CUT Provincial da Conta Única do Tesouro, enquanto 1. Aos titulares dos Departamentos Ministeriais responsá-
não for criada a SUB-CUT Municipal. veis pelas Finanças Públicas e pela Administração do Território
SECÇÃO II e Reforma do Estado compete propor ao Titular do Poder
Receitas Consignadas Executivo a fixação da percentagem da afectação aos orçamen-
ARTIGO 9.º tos das Províncias e dos Municípios os recursos consignados ao
(Receita fiscal consignada) FEN, a que se refere o n.º 2 do artigo 9.º do presente Diploma,
1. Para efeitos da alínea c) do n.º 1 do artigo 7.º, são consig- com base em determinados critérios, tais como:
nados às Administrações Municipais, os recursos financeiros a) Maior percentagem para as províncias com maior
provenientes dos impostos seguintes: densidade populacional;
a) 70% do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho b) Potenciar as províncias com elevado índice de pobreza;
por conta própria; c) Desenvolver as zonas de difícil acesso, tendo em
b) 70% do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho atenção a sua localização geográfica;
por conta de outrem; d) Encargos de contingência.
c) 50% do Imposto Industrial do grupo B; 2. Para efeito do presente Diploma, consideram-se encargos
d) 70% do Imposto Predial Urbano; de contingência, as despesas sociais extraordinárias, resul-
e) 80% do Imposto sobre as Sucessões e Doações; tantes de eventos como catástrofes, desastres naturais, ou
f) 70% do Imposto de SISA; qualquer outro acontecimento imprevisível que o justifique.
g) 100% do Imposto de Consumo (com excepção do 3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, na afectação
imposto de consumo arrecadado nas importações); das receitas consignadas referentes à exploração de recursos
minerais, nomeadamente, o petróleo, o diamante e os outros
h) 30% da taxa de circulação e fiscalização do trânsito;
mineiros, são priorizadas as Províncias e os Municípios nos
i) 90% do valor das multas aplicadas por transgressões
quais se desenvolve a actividade de exploração.
administrativas, deduzido o valor atribuído aos
autuantes nos termos da lei. CAPÍTULO V
2. Revertem a favor do Fundo de Equilíbrio Nacional (FEN): Elaboração do Orçamento
a) 30% do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho ARTIGO 11.º
por conta própria; (Elaboração da proposta)
b) 30% do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho 1. A elaboração da proposta orçamental dos Governos
por conta de outrem; Provinciais e Administrações Municipais, faz-se com base em
c) 50% das receitas do imposto industrial do grupo B; instruções emanadas pelo Titular do Poder Executivo para a
d) 30% do Imposto Predial Urbano; elaboração do Orçamento Geral do Estado.
440 DIÁRIO DA REPÚBLICA

2. A estrutura, as classificações e as definições dos orça- 2. Compete às Delegações Provinciais de Finanças, enquanto
mentos dos Governos Provinciais e Administrações Municipais unidades financeiras, a elaboração da programação financeira
são as do Orçamento Geral do Estado, excepto quanto ao uso trimestral a nível local, bem como dos planos de caixa mensal,
de rubricas do classificador orçamental reservadas para os para efeito do qual os Governos Provinciais e as Administrações
encargos centrais do Estado. Municipais, enquanto Unidades Orçamentais, estão obriga-
3. Os Governos Provinciais e as Administrações Municipais dos a submeter os elementos que, nos termos da legislação
devem identificar nas propostas orçamentais, as despesas a em vigor, são exigíveis, designadamente, a necessidade de
realizar com todas as fontes de financiamento, inclusive as recursos financeiros e a revisão de arrecadação de receitas.
receitas consignadas. 3. A programação financeira trimestral a nível local, con-
ARTIGO 12.º forme aprovado, é submetida pelas Delegações Provinciais
(Consolidação da proposta) de Finanças ao Governador Provincial para aprovação, até
1. A proposta orçamental observa dois níveis de consolidação: ao dia 20 de cada mês anterior ao de cada trimestre a que a
a) A nível da Unidade Orçamental - Administração programação financeira diz respeito, com excepção da pro-
gramação do primeiro trimestre, que deve ser submetida até
Municipal, que consolida as propostas prelimi-
ao dia 15 de Janeiro e cuja aprovação deve ocorrer nos (5)
nares elaboradas pelos órgãos dependentes a ele
cinco dias úteis seguintes ao do prazo limite de submissão.
subordinados, até ao dia 31 de Julho de cada ano;
4. Os planos de caixa mensal são elaborados a nível local
b) A nível do Governo Provincial, que procede a uma
pelas Delegações Provinciais de Finanças e submetidos para
avaliação preliminar das propostas das Unidades
aprovação do Governador Provincial até ao dia 5 de cada
Orçamentais e consolida a proposta do Governo mês a que dizem respeito, cuja aprovação deve ocorrer nos
da Província, como órgão orçamental. 3 (três) dias úteis seguintes ao do prazo limite de submissão.
2. A proposta consolidada preliminar da província é reme- 5. Os prazos para a remissão das necessidades de recursos
tida ao órgão central responsável pelo Orçamento Geral do financeiros às unidades financeiras pelos Governos Provinciais
Estado, até ao dia 31 de Agosto de cada ano. e as Administrações Municipais são os seguintes:
CAPÍTULO VI a) Até ao dia 30 de Dezembro, para o primeiro trimestre;
Execução do Orçamento b) Até ao dia 10 do mês anterior ao início do trimestre,
para o segundo, terceiro e quarto trimestre.
SECÇÃO I
Programação Financeira
6. A programação financeira trimestral local deve prever a
arrecadação de receitas e o pagamento de encargos no período
ARTIGO 13.º considerado, a partir da consolidação de dados dos Governos
(Programação financeira do Tesouro Nacional)
Provinciais e das Administrações Municipais, incluindo os
1. A programação financeira do Tesouro Nacional consti- seus órgãos dependentes.
tui o instrumento pelo qual se executa o Orçamento Geral do 7. Para efeitos do número anterior, os órgãos dependentes
Estado, sendo elaborada com um horizonte temporal, anual e dos Governos Provinciais e das Administrações Municipais
trimestral, derivando destes os planos de caixa mensal. devem submeter a estes, com uma semana de antecedência
2. As Delegações Provinciais de Finanças, enquanto uni- aos prazos referidos no n.º 3 do presente artigo, as corres-
dades orçamentais, estão obrigadas a submeter ao Tesouro pondentes necessidades de recursos financeiros e a Previsão
Nacional os elementos que, nos termos da legislação em de Arrecadação de Receitas, conforme modelos aprovados.
vigor, são exigíveis para efeitos da programação financeira 8. A disponibilização das quotas financeiras mensais, limi-
do Tesouro Nacional, designadamente a necessidade de recur- tes trimestrais de cabimentação e derivadas da programação
sos financeiros e a previsão de arrecadação de receitas dos financeira trimestral e do plano de caixa mensal, respectiva-
órgãos locais. mente, é feita pela Delegação Provincial de Finanças, enquanto
3. Os prazos para a remissão dos planos de necessidades unidade financeira ao nível de cada província.
de recursos financeiros pelas unidades financeiras ao Tesouro SECÇÃO II
Nacional, são os seguintes: Execução da Despesa
a) Até 20 de Dezembro para o primeiro trimestre; ARTIGO 15.º
b) Até ao dia 5 do mês anterior ao início do trimestre, (Despesa)
para o segundo, terceiro e quarto trimestres. 1. A execução orçamental das despesas dos Governos
ARTIGO 14.º Provinciais é feita no SIGFE, através da subconta provincial
(Programação financeira local) da Conta Única do Tesouro, sendo a homologação das Ordens
1. Os Governos Provinciais e as Administrações Municipais de Saque feita pela Delegação Provincial de Finanças.
devem executar os seus orçamentos com base numa programa- 2. A execução orçamental das despesas das Administrações
ção financeira, que deve ser elaborada numa óptica trimestral, Municipais é feita no SIGFE, através da SUB-CUT Provincial,
devendo destas, derivarem os planos de caixa mensal. enquanto não for criada a SUB-CUT Municipal, sendo a
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 441

homologação das Ordens de Saque feita pelo Delegado CAPÍTULO VIII


Provincial das Finanças. Responsabilidade Financeira
3. A execução orçamental das despesas dos Governos ARTIGO 20.º
Provinciais e Administrações Municipais observa sucessi- (Responsabilidade pela execução orçamental)
vamente as etapas da cabimentação, liquidação e pagamento.
1. Os responsáveis, funcionários e agentes administrati-
4. Nenhuma despesa pode ser autorizada ou paga sem
vos dos Governos Provinciais, Administrações Municipais
que disponha de inscrição orçamental, tenha cabimento na
programação financeira e esteja adequadamente classificada. e de Distritos Urbanos, são responsáveis disciplinar, finan-
5. O pagamento da despesa é efectuado mediante a emis- ceira, civil e criminalmente pelos seus actos e omissões de
são do documento de Ordem de Saque, devidamente assinado que resulte a violação das normas de execução orçamental,
pelo responsável máximo da unidade orçamental. ou outras graves irregularidades.
ARTIGO 16.º 2. A realização de despesas não inscritas no orçamento, ou
(Dívidas de exercícios findos)
que excedam as dotações orçamentais, bem como a aplicação
São consideradas dívidas de exercícios findos dos Governos destas em fim diverso daquele para o qual foi autorizado, é
Provinciais, Administrações Municipais, aquelas que tenham sancionada com o reembolso ao Estado, mediante descontos
sido liquidadas no SIGFE e não pagas até ao encerramento
nos salários mensais dos responsáveis pela despesa, ou apli-
do exercício financeiro.
cação irregular, até ao limite mensal de 1/3 dos seus salários,
CAPÍTULO VII sem prejuízo da aplicação de outras mediadas.
Prestação de Contas ARTIGO 21.º
ARTIGO 17.º (Publicidade)
(Documentos e prazo) Os Governos Provinciais, as Administrações Municipais
Os Governos Provinciais e as Administrações Municipais, e de Distritos Urbanos devem providenciar a publicação
como órgãos locais do Sistema Contabilístico do Estado, no dos documentos que se revelem necessários para assegu-
âmbito da elaboração da Conta Geral do Estado, devem reme- rar a adequada divulgação e transparência dos respectivos
ter, até ao dia 31 de Março de cada ano, à Direcção Nacional orçamentos, nomeadamente no âmbito dos correspondentes
de Contabilidade Pública: Conselhos de Auscultação da Comunidade e Conselhos de
a) A lista de responsáveis, assinada pelo titular da Concertação Social.
Unidade Orçamental; CAPÍTULO IX
b) O relatório sobre os resultados da gestão orçamen- Disposições Finais
tai, financeira e patrimonial do período, contendo
ARTIGO 22.º
informação sobre a análise do comportamento da (Revogação)
receita e da despesa, indicadores de gestão de per- É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
mitam aferir a eficiência, eficácia e efectividade presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial
da acção administrativa, levando-se em conta os n.º 30/10, de 9 de Abril e o Capítulo VI do Decreto Presidencial
resultados quantitativos e qualitativos alcançados n.º 208/17, de 22 de Setembro.
e demonstrativos da gestão patrimonial, com des- ARTIGO 23.º
taque para o inventário do património do Estado. (Dúvidas e omissões)
ARTIGO 18.º As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e apli-
(Incumprimento e responsabilização)
cação do presente Decreto Presidencial são resolvidas pelo
Quando as contas não tiverem sido apresentadas nos prazos Presidente da República.
estipulados ou não forem efectuadas de acordo com as regras
ARTIGO 24.°
e modelos estabelecidos, o ordenador da despesa e o respon- (Entrada em vigor)
sável pela área de administração e finanças, ficam sujeitos à
O presente Diploma entra em vigor na data da sua
responsabilização administrativa, civil e criminal, bem como
publicação.
às sanções previstas na legislação em vigor.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27
ARTIGO 19.º
(Fiscalização)
de Dezembro de 2017.
Publique-se.
A observância das disposições contidas neste Diploma
está sujeita à fiscalização dos órgãos de controlo interno da Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018.
gestão das finanças públicas e da Administração do Território, O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
nos termos da lei. Lourenço.
442 DIÁRIO DA REPÚBLICA

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Província de Luanda, titular do Bilhete de Identidade n.º


0000834889LD019, passado pelos Serviços de Identificação de
Luanda, aos 5 de Novembro de 2013, residente nesta cidade,
Despacho n.º 33/18 na Rua n.º 11 D.ª José Maria Antónia, Maianga, Luanda,
de 9 de Fevereiro
enquanto Associada Fundadora;
Considerando que o Despacho n.º 189/07, de 16 de E
Fevereiro, autorizou a constituição do Fundo de Pensões do A Gestão de Fundos, S.A., sociedade anónima de direito
Banco Sol e aprovou o respectivo contrato de constituição, privado com o capital social de kwanzas equivalente a
que foi alterado pelo Despacho n.º 3/09, de 19 de Janeiro; USD 12.000.000,00 (doze milhões, dólares dos Estados
Tendo sido presente ao Ministério das Finanças um pro- Unidos da América), com sede em Angola, na Rua Eduardo
cesso de alteração do contrato de Constituição do Fundo de Mondlane, n.os 77-79, Contribuinte Fiscal n.º 5401042434,
Pensões dos Trabalhadores do Banco Sol; registado na Conservatória do Registo Comercial de Luanda
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente sob o n.º 09/609/LD/99, Certificado de Licença n.º 01/ISS/
da República, nos termos do artigo 137.º da Constituição da MF/99, de 12 de Janeiro de 2000, neste acto representada pelo
República de Angola e de acordo com as disposições combina- seu Presidente do Conselho de Administração, Francisco da
das dos n.os 1 e 3 do Despacho Presidencial n.º 289/17, de 13 Silva Cristóvão, casado, de nacionalidade angolana, portador
de Outubro, da alínea d) do n.º 1 do artigo 4.º do Estatuto do Bilhete de Identidade n.º 000021729BO028, emitido pelo
Orgânico do Ministério das Finanças, aprovado pelo Decreto Arquivo de Identificação de Luanda, aos 22 de Dezembro de
Presidencial n.º 299/14, de 4 de Novembro e do artigo 21.º 2004, residente em Luanda, na Rua Cónego Manuel das Neves,
do Regulamento sobre os Fundos de Pensões, aprovado pelo Casa n.º 74, Bairro Ingombota e pelo seu Administrador para
Decreto n.º 25/98, de 7 de Agosto, determino: os Serviços Financeiros e Técnico - Actuariais, Arlindo de
1.º — É autorizada a conversão do Plano de Pensões de Sousa e Silva, casado, de nacionalidade angolana, portador
Benefício Definido para Plano de Contribuição Definida do do Bilhete de Identidade n.º 00000290VIP014, emitido pelo
Fundo de Pensões dos Trabalhadores do Banco Sol, com efei- Arquivo de Identificação de Luanda, aos 21 de Dezembro de
tos a partir de 1 de Janeiro de 2017. 2005, residente em Luanda, na Rua Gamal Abdel Nasser, n.º 14,
2.º — É aprovado o Contrato de Constituição do Fundo de Zona 7, Bairro Patrice Lumumba, enquanto Entidade Gestora.
Pensões dos Trabalhadores do Banco Sol, anexo ao presente Considerando que:
Despacho, sendo dele parte integrante. i) Pelo Despacho n.º 3/09, do Ministro das Finanças,
3.º — As dúvidas e omissões resultantes da aplicação publicado em Diário da República, I série, n.º 11,
e interpretação do presente Despacho são resolvidas pelo de 19 de Janeiro de 2009, foi aprovado o Contrato
de Constituição do Fundo de Pensões do Banco
Ministro das Finanças.
Sol, celebrado entre o Banco Sol (na qualidade
4.º — O presente Despacho entra imediatamente em vigor.
de Associada Fundadora) a AAA Pensões, S.A.
Publique-se. (na qualidade de Entidade Gestora);
Luanda, aos [...] de Maio de 2017. ii) O referido Fundo de Pensões é financiado por um
O Ministro, Archer Mangueira. Plano de Pensões de Benefício Definido, e há
muito que as responsabilidades assumidas pela
ALTERAÇÃO INTEGRAL AO CONTRATO Associada a respeito de tal regalia social, se tor-
DE CONSTITUIÇÃO DO FUNDO DE PENSÕES naram numa preocupação do seu o Conselho de
DOS TRABALHADORES DO BANCO SOL Administração;
iii) O Conselho de Administração da Associada deli-
Entre: berou a alterar o Plano de Pensões de Benefício
Banco Sol, SARL, sociedade anónima de direito privado Definido para um Plano de Pensões de Contri-
com o capital social de AOA 5.000.033.000,00 (cinco mil buição Definida com a data de corte de 31 de
milhões e trinta e três mil kwanzas), com sede social em Dezembro de 2016;
Luanda, na Rua Dr. Frederic Welwitchia, n.º 47, Província iv) As espectativas dos trabalhadores da Associada
de Luanda, Contribuinte Fiscal n.º 5410003136, registado na Fundadora referentes à este Plano de Pensões
Conservatória de Registo Comercial sob o n.os 13-14, represen- são salvaguardadas através da constituição de
tado pelo Presidente do Conselho de Administração, Coutinho um Aporte Inicial nas contas individuais consti-
Nobre Miguel, casado, natural de Malanje, titular do Bilhete tuídas em seu nome ao abrigo do novo Plano de
de Identidade n.º 0000235VP017, passado pelos Serviços de Contribuição Definida;
Identificação de Luanda, aos 17 de Novembro de 1999, resi- v) O montante daquele Aporte Inicial é igual ao valor
dente nesta cidade, Rua Kiteculo Mengo, s/n.º, Maianga e das responsabilidades por serviços passados cal-
pela Administradora para Área Administrativa e Pessoal, Ana culadas de acordo com as regras, metodologias,
Edite de Andrade Teles Carreira, solteira, natural de Luanda, pressupostos e premissas actuariais utilizadas
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 443

na Avaliação Actuarial com referência à 31 de 3. Beneficiários: — são as pessoas singulares com


Dezembro de 2016; direito às prestações pecuniárias estabelecidas
vi) Não existem participantes em gozo do benefício, no Plano de Pensões, sejam ou não participantes.
isto é, o Fundo não tem responsabilidades com o 4. Contrato: — significa o presente Contrato de Cons-
pagamento de pensões; tituição e os respectivos anexos.
vii) O actual Plano de Benefício Definido deverá ser 5. Contrato de Gestão: — significa o contrato celebrado
encerrado, a partir da data da aprovação da sua
entre a Associada e a Gestora, o qual estabelece os
conversão para o Plano de Contribuição Definida;
termos e condições de gestão técnica, administra-
viii) A Associada pretende também que Fundo de Pen-
tiva, actuarial e financeira do Fundo de Pensões.
sões do Banco Sol financie o Plano de Pensões
6. Contrato de Depósito: — significa o Contrato cele-
de Contribuição Definida para os Participantes
brado entre a Entidade Gestora e a Instituição
Activos (aqueles que ainda se encontrem ao ser-
viço à data da aprovação da alteração do Plano Depositária do Fundo, o qual estabelece os termos
de Pensões de Benefício Definido para o Plano de e condições do depósito dos activos do Fundo de
Pensões de Contribuição Definida) com contrato de Pensões.
trabalho com a Associada anterior a 1 de Janeiro 7. Empregados: — significa os trabalhadores da Asso-
de 2017, assim como para aqueles que venham a ciada que à data de constituição do Fundo de
aderir após essa data. Pensões ou posteriormente hajam celebrado um
ix) Não existe, assim, qualquer impedimento para que contrato de trabalho por tempo indeterminado
seja encerrado o Plano de Benefício Definido; com a Associada, tenham completado o período
x) A Entidade Gestora está devidamente constituída e experimental e estejam no activo.
foi autorizada através do Certificado de Licença 8. Entidade Gestora: — significa a GF — Gestão de
n.º 01/ISS/MF/99, de 12 de Janeiro de 2000, a Fundos, S.A., os seus sucessores ou cessionários.
exercer a actividade de gestão de fundos de pen- 9. Formulário do Beneficiário: — significa o formulário
sões e cumpre com todos os termos e condições a ser preenchido por cada Participante de forma a
exigidos pelo Decreto n.º 25/98, de 7 de Agosto
identificar, com exactidão, os seus beneficiários.
e suas normas regulamentares, nomeadamente, o
10. Instituição Depositária: — significa a instituição
Decreto Executivo n.º 16/03 e o Despacho n.º 9/03,
de crédito com sede e/ou representação em ter-
ambos de 21 de Fevereiro;
ritório nacional e que gere os activos do Fundo
xi) É acordado, livremente aceite e reduzido à escrito a
de Pensões dos Trabalhadores do BANCO SOL.
presente alteração integral ao Contrato de Consti-
tuição do Fundo de Pensões do Banco Sol, o qual 11. Partes: — significa a Associada e a Gestora em
se passará a reger pelos considerandos anteriores conjunto.
e nos termos e condições das cláusulas seguintes, 12. Parte: — significa qualquer das Partes individualmente.
a cujo integral cumprimento as Partes reciproca- 13. Participante: — significa o Trabalhador do BANCO
mente se obrigam; SOL, que tenha celebrado um contrato de traba-
É celebrada a presente Alteração do Contrato de Constituição lho por tempo indeterminado e todas as pessoas
do Fundo de Pensões do Banco Sol («Contrato»), que subs- nomeadas, por diploma legal, em comissão de
titui integralmente o Contrato de Constituição, publicado no serviço, para exercer os cargos do Conselho de
Diário da República em 19 de Janeiro de 2009, aprovado pelo Administração, sendo ou não trabalhadores do
Ministro das Finanças por Despacho n.º 3/09, e que passa a BANCO SOL e que estejam inscritos e validados
ter a seguinte redacção:
nos termos do Plano de Pensões.
CLÁUSULA 1.ª
(Definições)
14. Património: — significa os activos do Fundo de
Pensões.
Neste Contrato, os termos seguintes terão os significados
15. Plano de Pensões de Contribuição Definida (PPCD):
abaixo enunciados:
1. Fundo de Pensões dos Trabalhadores do BANCO — significa o Plano no qual o valor do benefício é
SOL: — significa a designação genérica atribuída calculado, em função das contribuições aportadas
ao Fundo de Pensões. pelos Participantes e pela Associada, previamente
2. Plano de Pensões: — significa o Plano ao abrigo definidas no Anexo I do presente Contrato, capi-
dos quais são atribuídas as pensões e benefícios talizadas, contabilizadas e registadas em contas
sociais conexos aos empregados, constante do individuais para cada Participante, e será adiante
Anexo I, sendo dele parte integrante. designado PPCD.
444 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CLÁUSULA 2.ª CLÁUSULA 7.ª


(Denominação, duração e data aniversário do Fundo de Pensões) (Cancelamento da inscrição do Participante)

1. O Fundo de Pensões previsto neste Contrato adopta a 1. A cessação do vínculo laboral do participante inscrito
denominação de «Fundo de Pensões dos Trabalhadores do no PPCD antes da situação de reformado não determina a
Banco Sol» e será adiante designado por «Fundo». desvinculação imediata do Participante do Plano de Pensões,
2. O Fundo é constituído por tempo indeterminado. assegurando-lhe o direito ao recebimento do benefício de
3. As garantias previstas no Plano de Pensões de Benefício reforma, desde de que à época da cessação do vínculo labo-
Definido e no Plano Técnico Actuarial anexo do Contrato ral seja elegível ao referido benefício.
de Constituição aprovado pelo Ministro das Finanças por 2. Considera-se cessação do vínculo laboral do partici-
pante inscrito no PPCD:
Despacho n.º 3/09, reportam-se a 31 de Julho de 2006.
a) A rescisão do Contrato de Trabalho celebrado entre
4. As garantias previstas no Plano de Pensões de Contribuição
o trabalhador e a Associada;
Definida reportam-se a 31 de Dezembro de 2016 que coincide
b) A exoneração da pessoa que tenha sido nomeada,
com a data de corte para o Plano de Pensões de Contribuição
por diploma legal, em comissão de serviço, para o
Definida.
cargo de Administrador ou membro do Conselho
5. A data de aniversário do Fundo de Pensões é 1 de Janeiro
de Administração, sendo ou não trabalhador do
de cada ano. BANCO SOL.
CLÁUSULA 3.ª 3. A cessação do vínculo laboral do Participante inscrito
(Objectivo do Fundo)
no PPCD antes da situação de reformado não determina a
1. O objectivo do Fundo é de servir de suporte financeiro desvinculação imediata do Participante do Plano de Pensões,
a garantia do PPCD de constante no Anexo I do presente o mesmo poderá:
Contrato, e que dele é parte integrante. a) Permanecer no plano, se assim o manifestar por carta
2. Não existem participantes com o direito adquirido à e continuar a contribuir voluntariamente também
pensão de reforma por velhice nos termos do anterior Plano com a parte da Associada para a constituição da
de Pensões de Benefício Definido. sua própria Pensão de Reforma;
CLÁUSULA 4.ª b) Conservar no Fundo de Pensões a totalidade das
(Autonomia patrimonial do Fundo) contribuições que realizou, bem como aquelas
O Fundo de Pensões terá um património autónomo exclu- realizadas em seu benefício pela Associada, até
sivamente afecto à realização do respectivo Plano de Pensões. a data que cumpriria as condições estabelecidas
CLÁUSULA 5.ª no Plano, caso não tivesse havido a cessação do
(Complementaridade) vínculo laboral com a Associada.
O presente Fundo de Pensões tem a natureza de um sis- c) Solicitar o cancelamento de sua inscrição no PPCD
tema privado de pensões constituído nos termos do Decreto e efectuar o resgate das contribuições que realizou
n.º 2/99, de 19 de Março, e regulado pelo Decreto n.º 25/98, para o Fundo de Pensões.
de 7 de Agosto, sendo os benefícios concedidos complemen- 4. Solicitar a transferência para outro Fundo de Pensões
tares relativamente aos do Sistema de Segurança Social. da totalidade das contribuições que realizou, bem como aque-
las realizadas em seu benefício pela Associada, nas condições
CLÁUSULA 6.ª
(Participantes e Beneficiários do Fundo) estabelecidas no PPCD.
5. O Participante poderá requerer, a qualquer momento,
1. São Participantes do Fundo os Trabalhadores da Associada
independentemente da cessação prévia do vínculo laboral, o
que satisfaçam os termos e condições de elegibilidade pre-
cancelamento de sua inscrição no PPCD, mediante preenchi-
vistos nas regras do Fundo de Pensões constantes do PPCD,
mento de formulário específico.
anexo ao presente Contrato.
6. O cancelamento da inscrição do Participante, nos termos
2. Os Beneficiários do Fundo de Pensões são as pessoas
do n.º 4 desta cláusula, implicará automaticamente o cance-
singulares, Participantes ou não, com direito a receber os lamento da inscrição de seus beneficiários, bem como enseja
benefícios previstos nas regras do PPCD, anexo ao presente imediata cessação de sua elegibilidade aos benefícios do PPCD.
Contrato. 7. O cancelamento de inscrição com base no n.º 4 desta
3. Na data da presente alteração do contrato de Constituição cláusula confere ao Participante, exclusivamente, o direito de
do Fundo não existe nenhum trabalhador que tenha adquirido resgatar as contribuições que realizou para o Fundo de Pensões.
o direito à pensão de reforma por velhice ao abrigo do Plano 8. As contribuições realizadas pela Associada em nome do
de Pensões de Benefício Definido, agora encerrado. Participante que resgatar as contribuições que realizou para
4. A adesão dos Trabalhadores ao Plano de Pensões é o Fundo de Pensões devem retornar aos cofres da Associada
voluntária, e feita de acordo e nos termos do PPCD. no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 445

CLÁUSULA 8.ª CLÁUSULA 10.ª


(Representação da Associada, dos Participantes e dos Beneficiários) (Atribuição dos benefícios)

1. Os interesses da Associada, dos Participantes e dos 1. Os benefícios constantes do Plano de Pensões são atribuí-
Beneficiários são representados junto do Fundo pelo órgão de dos de forma voluntária, unilateral e livre e serão concedidos
gestão competente denominado Comissão de Acompanhamento até ao limite do património do Fundo, com observância da
do Fundo de Pensões — CAFP, do qual os representantes da afectação exclusiva dos fins deste.
Associada e dos Participantes farão parte. 2. Os benefícios são pagos no momento da Reforma por
2. A Associada deverá, durante o primeiro ano de vigência do Velhice, ou do Falecimento do Participante, com o acordo
Fundo de Pensões, constituir a Comissão de Acompanhamento da Associada.
do Fundo de Pensões — CAFP. 3. Por determinação da Associada, serão garantidos aos
3. A instituição do Comité deverá se guiar pelos seguintes Participantes, nos termos do Plano de Pensões, os direitos ao
critérios a seguir nomeados: recebimento dos benefícios ainda que o vínculo laboral cesse
a) A Comissão de Acompanhamento do Fundo de por outras circunstâncias que não seja a Reforma por Velhice,
ou Morte, correspondendo, neste caso, esses benefícios aos
Pensões — CAFP é responsável pela definição
definidos no Plano de Pensões.
da política geral de administração do Fundo e de
4. Os valores adstritos aos Participantes poderão ser
seus Planos de Pensões.
transferidos para outro Fundo de Pensões com as mesmas
b) A composição da Comissão de Acompanhamento
características e requisitos do presente Fundo, na forma esta-
do Fundo de Pensões — CAFP, integrado por no
belecida no Plano de Pensões.
máximo quatro membros, deverá seguir a seguinte
CLÁUSULA 11.ª
estrutura: (Património do Fundo)
Dois representantes indicados pela Associada;
1. O património inicial do Fundo é de AOA 1.026.000.000,00,
Um representante dos Participantes ainda em activo
correspondente ao valor ao do património do Fundo em 31
na Associada; de Dezembro de 2016.
Um representante dos Participantes Reformados. 2. O património do Fundo passará a integrar também o valor
c) Caberá à Associada, a indicação do Presidente da amortização das responsabilidades por serviços passados.
da Comissão, que terá, além do seu, o voto de 3. O património do Fundo é alocado de acordo com as
qualidade. seguintes regras:
d) A escolha dos representantes dos Participantes em a) Crédito nas contas individuais de cada participante
activo e dos Participantes Reformados dar-se-á por (trabalhador activo), no montante equivalente ao
meio de eleição directa entre seus pares. valor das responsabilidades por serviços passa-
e) O mandato dos membros da Comissão será de cinco dos, decorrentes do Plano de Benefício Definido,
anos, permitida uma recondução. calculadas tendo em consideração o método actua-
f) O membro da Comissão somente perderá o mandato rial e os pressupostos usados na última avaliação
em virtude de renúncia, de condenação judicial actuarial à 31 de Dezembro de 2016.
transitada em julgado ou processo administrativo b) Crédito nas contas individuais de cada participante
disciplinar. (trabalhador activo), do montante equivalente ao
g) A instauração de processo administrativo discipli- valor das contribuições da Associada e do Parti-
nar, para apuração de irregularidades no âmbito cipante a partir da data do início do Plano.
de actuação da Comissão, poderá determinar o 4. O património do Fundo relativa será ainda integrado por:
afastamento do membro até sua conclusão. a) Contribuições a realizar pela Associada Fundadora
h) O afastamento de que trata a alínea g) acima não e pelos Participantes.
implica prorrogação ou permanência no cargo b) Rendimentos das aplicações do Património do Fundo;
além da data inicialmente prevista para o término c) Produto da alienação e reembolso de valores que
do mandato. o constituem;
d) Outras receitas de qualquer natureza ou proveniên-
CLÁUSULA 9.ª
(Plano de Pensões) cia que nos termos legais e contratuais possam
O Plano de Pensões que passa agora a vigorar, com efei- ou devam ficar adstritas ao Património do Fundo.
tos a partir de 1 de Janeiro de 2017, contido no Anexo I 5. O Plano de Pensões aqui instituído terá um património
ao presente Contrato é deste parte integrante é o Plano de autónomo e exclusivamente afecto à realização das suas res-
Pensões de Contribuição Definida (PPCD). pectivas obrigações.
446 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CLÁUSULA 12.ª 3. Idêntica faculdade de denúncia dos respectivos con-


(Financiamento)
tratos de Gestão é reconhecida à Gestora, tendo a Associada
1. O financiamento do Plano de Pensões de Contribuição direito, em caso de inobservância do prazo previsto no n.º 2,
Definida fica à cargo da Associada Fundadora e dos Participantes, à remuneração de gestão dos últimos seis (6) meses de vigên-
nos termos Definidos no Plano I. cia do Contrato.
2. O Património do Fundo de Pensões é representado por 4. O primeiro período de vigência do Contrato de Gestão
Unidades de Participação (UP’s), internas e fraccionadas, não deverá ser inferior a 1 (um) ano a contar da data do presente
sendo o seu valor determinado pela Entidade Gestora, após Contrato, sendo prorrogável por períodos anuais e sucessivos
a presente alteração do Contrato de Constituição. se não for denunciado.
3. A subscrição da UP não dará lugar à emissão de títulos CLÁUSULA 16.ª
representativos, operando-se em sua substituição um registo (Alteração do Contrato)
informático de UP’s desmaterializadas. A Entidade Gestora man- Com observância da legislação aplicável, nomeadamente,
terá registos individualizados das contribuições da Associada o Decreto n.º 25/98, de 7 de Agosto e o Decreto Executivo
Fundadora e das contribuições dos Participantes. n.º 16/03, de 21 de Fevereiro, a Associada e a Gestora pode-
4. O valor de cada UP será o quociente entre o valor líquido rão, por comum acordo, alterar o presente Contrato desde
global do respectivo sub-fundo (valor dos activos que o inte- que as alterações:
gram, valorizados de acordo com o normativo legal, deduzidos a) Não reduzam o valor das pensões que se encontrem
dos encargos efectivos ou pendentes e acrescidos de todos os em pagamento;
seus créditos) e número total de UP’s existentes. As casas deci- b) Não prevejam a restituição a favor da Associada da
mais utilizadas para descrever o valor de cada UP e o número totalidade ou de parte do Património do Fundo;
de UP’s serão, no mínimo, em número de quatro. c) Não modifiquem o objectivo e a afectação do Patri-
5. O valor da UP será calculado diariamente. mónio do Fundo;
6. As UP’s não são transmissíveis a favor de outrem, excepto d) Sejam previamente aprovadas pelo Ministério das
em caso de morte do Participante. Finanças, ouvido o Ministro da Administração
CLÁUSULA 13.ª Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social.
(Administração do Fundo)
2. O presente Contrato constitui o acordo total das Partes
1. As regras de gestão financeira do Fundo serão defini- relativamente aos assuntos neles versados. Qualquer altera-
das no Contrato de Gestão no qual as obrigações do Gestor ção ou modificação do mesmo apenas será válida e eficaz se
são, na generalidade, as legalmente exigíveis a um gestor constar de documento escrito assinado pelas Partes.
diligente, e na especialidade, as regras de segurança, rendi- CLÁUSULA 17.ª
bilidade, diversificação e liquidez das respectivas aplicações. (Causas de extinção do Fundo)
2. As regras de administração do Fundo deverão ainda 1. O Fundo extinguir-se-á:
obedecer as orientações e normas regulamentares que vie- a) Por realizar o seu objectivo ou por este se tornar
rem a ser emanadas pelo Governo da República de Angola. impossível;
3. A Gestora poderá subcontratar serviços especializa- b) Por falta significativa de meios financeiros que
dos para a gestão dos activos afectos ao Fundo, sempre com determine a impossibilidade do Fundo garantir o
a prévia autorização por documento escrito da Associada. cumprimento das respectivas obrigações;
CLÁUSULA 14.ª c) Nos casos especialmente previstos na lei.
(Empréstimos aos Participantes)
2. A extinção será formalizada por escritura pública,
O Fundo não prevê a concessão de empréstimos aos seguindo-se a respectiva liquidação nos termos legais e con-
Participantes. tratuais, mediante a intervenção do órgão competente do
CLÁUSULA 15.ª Governo da República de Angola, competindo a uma comis-
(Mudança de Gestora e de Entidade Depositária) são liquidatária a execução das competentes operações sendo,
1. A Associada tem a faculdade de, nos termos previstos com as devidas adaptações, aplicável o regime estipulado no
nos Contratos de Gestão e de Depósito, transferir a gestão e n.º 1 da Cláusula 17.ª, se outra não for imposta por lei.
o depósito dos valores do Fundo para, respectivamente, outra 3. Em caso de extinção do Fundo, dissolução ou cessação
Gestora e outra Entidade Depositária, contudo deve comuni- da actividade da Associada, observar-se-á o disposto, respec-
car à Gestora, com pelo menos, seis meses de antecedência tivamente, nas cláusulas 17.ª e 18.º
relativamente ao termo do período contratual. CLÁUSULA 18.ª
2. A denúncia sem observância do aviso prévio estipulado (Dissolução ou cessação de actividade da Associada)
dará à Gestora o direito de receber da Associada, a título de 1. Em caso de dissolução ou cessação da actividade da
cláusula penal, a importância correspondente à remuneração Associada, o Fundo responderá até ao limite da sua capacidade
de gestão dos últimos seis (6) meses de vigência do Contrato. financeira, em primeiro lugar, por todas as responsabilidades
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 447

respeitantes aos Beneficiários e, em segundo lugar, pelos ANEXO I


direitos dos Participantes, sob condição suspensiva, às pen- FUNDO DE PENSÕES DOS TRABALHADORES
sões de reforma. DO BANCO SOL
2. Verificando-se insuficiência patrimonial face às respon- PLANO DE PENSÕES DE CONTRIBUIÇÃO
sabilidades assumidas, proceder-se-á a rateio dos referidos DEFINIDA — (PPCD)
direitos, sendo autonomizados os correspondentes activos, ARTIGO 1.º
aos quais será dado o destino que os liquidatários ou sucesso- (Objectivo do Plano de Pensões)
res da Associada determinem, ouvidas as partes interessadas. 1. O presente Plano de Pensões tem por objecto definir
CLÁUSULA 19.ª os termos, condições e procedimentos para a concessão de
(Cessão de actividades, fusão ou cisão da Associada) benefícios de Reforma por Velhice e Subsídio Por Morte.
Em caso de cessão de actividades, fusão ou cisão da 2. Os benefícios a atribuir ao abrigo do presente Plano de
Associada a nova entidade adquirente assume activa ou pas- Pensões serão de acordo com o Capital Líquido Acumulado na
sivamente os direitos e obrigações da Associada. Conta individual de cada Participante resultante das contribui-
CLÁUSULA 20.ª ções mensais da Associada e dos Participantes, capitalizadas
(Dissolução ou cessação da actividade da Gestora) em função dos rendimentos líquidos gerados pelo Fundo de
1. A dissolução ou cessação de actividade da Gestora Pensões, até ao momento da sua atribuição.
deverá ser por esta notificada à Associada, num prazo mínimo ARTIGO 2.º
(Contribuições regulares)
de 90 dias, anteriores a data em que se pretende dissolver ou
cessar a actividade da Entidade Gestora, cabendo-lhe asse- 1. As contribuições serão pagas mensalmente pelos
gurar a transferência de gestão do Fundo para outra entidade Participantes e pela Associada.
designada pela Associada. 2. As contribuições mensais dos Participantes e da Associada
2. A dissolução, extinção ou cessação de actividade da para o Plano de Pensões serão efectuadas mediante a entrega
Gestora não produzirão a extinção do Fundo, mas a transferên- de uma percentagem sobre o Vencimento Base Mensal do
cia da sua gestão ou depósito para outras entidades habilitadas. Participante.
CLÁUSULA 21.ª
3. As percentagens determinantes dos valores das contri-
(Confidencialidade) buições dos Participantes e da Associada serão as seguintes:
As Partes acordam em manter confidencial o teor do presente Contribuições
Contrato e a observar o mais estrito sigilo, salvo a necessi- Contribuição do Participante Contribuição da Associada
dade de divulgação por imperativos legais. 4% 10%
CLÁUSULA 22.ª
(Lei aplicável) 4. As contribuições regulares da Associada a favor do
Participante cessam logo que este atinja a idade de reforma,
O presente Contrato será interpretado e regulado de acordo
i.é. aos 60 (sessenta) anos ou por cessação do vínculo labo-
com a legislação vigente na República de Angola.
ral com a Associada.
CLÁUSULA 23.ª
(Arbitragem) ARTIGO 3.º
(Contribuições Extraordinárias)
Quaisquer litígios, divergências ou reclamações emer-
1. A Associada pode realizar a qualquer momento
gentes ou relacionadas com o presente Contrato ou com a Contribuições Extraordinárias a favor dos Participantes, de
sua violação, resolução ou invalidade e que não tenha sido acordo com um critério objectivo e idêntico para todos.
possível solucionar amigavelmente, serão decididos defini- 2. Os Participantes poderão realizar a qualquer o momento
tiva e exclusivamente mediante arbitragem, nos termos da contribuições extraordinárias que deverão ser efectuadas direc-
legislação aplicável. tamente junto do Banco Depositário do Fundo de Pensões,
Em testemunho do acordo das Partes, o presente Contrato devendo apresentar o justificativo de contribuição à Entidade
é assinado em dois exemplares de igual teor e valor jurídico, Gestora.
ficando cada Parte com um exemplar. 3. Os participantes poderão transferir, a qualquer momento,
para sua Conta Individual neste Fundo, recursos provenientes
Luanda, aos 11 de Julho de 2017.
de outro Fundo de Pensões, desde que o façam directamente
Pela Associada Banco Sol, Coutinho Nobre Miguel, junto do Banco Depositário do Fundo, devendo apresentar o
Presidente do Conselho de Administração. justificativo da transferência à Entidade Gestora.
Ana Edite de Andrade Teles Carreira, Administradora. 4. As contribuições extraordinárias da Associada a favor dos
Pela Sociedade Gestora Gestão de Fundos, SA, Francisco Participantes cessam logo que este atinja a idade de reforma,
da Silva Cristóvão, Presidente do Conselho de Administração.  i.é. aos 60 (sessenta) anos ou por cessação do vínculo labo-
Arlindo de Sousa e Silva, Administrador. ral com a Associada.
448 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 4.º relacionados com entradas ou admissões, alterações na rela-


(Unidades de Participação)
ção jurídico-laboral ou extinção da mesma.
1. Os recursos previstos nos artigos 2.º e 3.º deste Plano 3. A comunicação de actualização deverá ser feita à Entidade
serão transformados em Unidades de Participação (UP) e que Gestora por escrito em impresso próprio para o efeito, ou em
serão registadas nas Contas Individuais dos Participantes defi- ficheiro electrónico, pela Associada com conhecimento do
nidas no artigo 17.º Participante.
2. O valor inicial da Unidade de Participação, a vigorar 4. Os dados de natureza pessoal, tais como alteração do
a partir de 1 de Janeiro de 2016 será definido pela Entidade estado civil e nascimento de filhos, entre outros, podem ser
Gestora. actualizados directamente pelo Participante, através de impresso
3. O valor da Unidade de Participação (UP) deverá ser próprio para o efeito.
actualizado mensalmente de forma a reflectir a rentabilidade 5. A Entidade Gestora emitirá para cada participante do
líquida gerada pelo investimento dos recursos patrimoniais Plano o «Certificado de Participação», que deverá indicar os
do Fundo vinculado a este Plano de Pensões. requisitos que regulam a adesão e a manutenção da qualidade
ARTIGO 5.º de participante, bem como os requisitos de elegibilidade e
(Vínculo laboral) forma de cálculo dos benefícios.
Considera-se vínculo laboral para efeito das disposições 6. A Entidade Gestora emitirá para cada participante do
contidas neste Plano: Plano o «Cartão do Participante», que deverá conter, pelo
a) A celebração de um contrato de trabalho por tempo menos, as seguintes informações:
indeterminado com a Associada. a) O nome do participante;
b) A nomeação em comissão de serviço, para o cargo b) O número da matrícula do participante no plano;
de Administrador ou membro do Conselho de c) O tipo de participação (Fundador/Não Fundador);
Administração da Associada, sendo ou não tra- d) A situação do participante no plano (Activo/
balhador do BANCO SOL. Reformado);
ARTIGO 6.º e) A data de adesão do participante ao Plano;
(Elegibilidade) f) A data de admissão do trabalhador na Associada;
1. São considerados Participantes Fundadores do PPCB g) A data de início da reforma, quando for o caso.
todos os Trabalhadores que até a data de 31 de Dezembro de ARTIGO 8.º
2016 tenham estabelecido vínculo laboral com a Associada, (Conservação de direitos, portabilidade
e susceptibilidade de transmissão de direitos)
que estejam no activo e que venham a aderir ao PPCD até à
data da sua aprovação. 1. Aplicar-se-á a este Plano de Pensões o princípio da con-
2. São considerados Participantes Não Fundadores todos servação dos direitos adquiridos e dos direitos em processo
os Trabalhadores que venham a estabelecer vínculo laboral de aquisição, sempre que o Participante seja elegível ao rece-
com a Associada após a data da sua aprovação e que venham bimento de benefícios nos termos do Artigo 6.º
a aderir ao referido Plano. 2. A Entidade Gestora poderá recepcionar a transferência
3. Todos os trabalhadores que satisfaçam os requisitos do saldo de um Participante proveniente de outro Fundo de
previstos nos n.os 1 e 2 do presente artigo, assim como qual- Pensões, legalmente constituído. A importância recebida por
quer outra pessoa que tenha direito a qualquer outro benefício transferência será adicionada à Conta Individual do Participante.
previsto no presente Plano de Pensões, serão considerados 3. O Capital Líquido Acumulado do Participante poderá
Beneficiários do Plano de Pensões e terão direito a todos os ser transferido para outro Fundo de Pensões, contanto que
benefícios aqui previstos. este último se encontre sujeito aos mesmos termos e requisi-
4. Os valores dos benefícios previstos no presente Plano tos que o presente Fundo de Pensões.
de Pensões baseiam-se exclusivamente no Capital Líquido 4. O trabalhador mantém o direito às prestações pecuniá-
Acumulado para cada Participante. rias do Plano ainda que transfira a sua residência do território
nacional para o estrangeiro.
ARTIGO 7.º
(Inscrição, validação e actualizações) ARTIGO 9.º
(Cessação do vínculo laboral)
1. Para os trabalhadores que aderiram voluntariamente ao
Fundo, é obrigatória a inscrição na base de dados e a validação, 1. Considera-se cessação do vínculo laboral:
por assinatura do trabalhador na sua Ficha de Identificação de a) A rescisão do Contrato de Trabalho celebrado entre
Participante, dos seus dados pessoais e profissionais. o trabalhador e a Associada.
2. É igualmente obrigatória a actualização imediata, no b) O fim do mandato da pessoa que tenha sido nomeada,
prazo máximo de 30 (trinta) dias após a alteração da situação, em comissão de serviço, para o cargo de Adminis-
dos dados pessoais e profissionais de cada trabalhador que trador ou membro do Conselho de Administração
aderiu voluntariamente ao Fundo, nomeadamente os dados do Banco Sol.
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 449

2. A cessação do vínculo laboral antes da situação de refor- 3. Se, à data do falecimento do Participante, nenhum dos
mado não determina a desvinculação imediata do Participante beneficiários designados estiver vivo ou se o Participante
do Plano de Pensões. não tiver indicado nenhum beneficiário, o pagamento do
3. Após cessação do vínculo laboral e se o Participante Subsídio por Morte será repartido, em partes iguais, pelos
não tiver passado à situação de reformado, o mesmo poderá herdeiros legais.
optar por uma das seguintes opções: ARTIGO 11.º
a) Permanecer no Fundo, se assim o manifestar por carta (Direito à Pensão de Reforma por Velhice)

e continuar a contribuir voluntariamente também 1. Adquire o direito à Pensão de Reforma de Velhice, o


com a parte da Associada para a constituição da Participante do Fundo de Pensões dos Trabalhadores do Banco
sua própria Pensão de Reforma; Sol que tenha prestado, no mínimo, 5 (cinco) anos de vínculo
b) Conservar o Capital Líquido Acumulado até o laboral, que tenha contribuído nos termos do artigo 2.º e que
momento da rescisão contratual para a consti- tenha atingido a idade de 60 (sessenta) anos.
tuição da sua Pensão de Reforma, até a data que 2. Para os Participantes que optaram pelo disposto nas alí-
cumpriria as condições estabelecidas no artigo 11.º, neas (a) ou (b) do n.º 3 do artigo 9.º, será considerado Tempo
caso não tivesse rescindido o Contrato de Trabalho de vínculo laboral o período decorrido entre a data de cessação
com a Associada.
do Vínculo Laboral e a data em que alcançarem as condições
c) Solicitar o cancelamento de sua inscrição no PPCB
estabelecidas no n.º 1 deste artigo.
e efectuar o resgate das contribuições que realizou
ARTIGO 12.º
para o Fundo de Pensões. (Opção de Reforma Antecipada)
d) Solicitar a transferência do seu Capital Líquido
Os participantes podem optar pela reforma antecipada,
Acumulado para um outro Fundo de Pensões,
uma vez cumpridos os requisitos definidos nos termos da
desde que tenha no mínimo 5 (cinco) anos de
legislação da Protecção Social Obrigatória.
vinculação a este Plano de Pensões, excepto para
ARTIGO 13.º
recursos transferidos de outro Fundo de Pensões. (Opções de pagamento da Pensão de Reforma de Velhice)
4. O Participante poderá requerer, a qualquer momento,
1. O valor da Pensão de Reforma de Velhice será atri-
independentemente da cessação prévia do vínculo laboral, o
buído de acordo com o Capital Líquido Acumulado na Conta
cancelamento de sua inscrição no PPCB, mediante preenchi-
Individual do Participante.
mento de formulário específico.
5. O cancelamento da inscrição do Participante, nos ter- 2. O Participante que tiver direito a receber a Pensão de
mos do n.º 4 desta cláusula, implicará automaticamente o Reforma por Velhice, correspondente à transformação de 100%
cancelamento da inscrição de seus beneficiários, bem como (cem por cento) do Capital Líquido Acumulado, poderá optar
enseja imediata cessação de sua elegibilidade aos benefícios por receber até 25% (vinte e cinco por cento) do saldo de sua
do Plano I. Conta de Participante, na forma de pagamento único no ato
6. O cancelamento de inscrição com base no n.º 4 desta da concessão da Pensão, desde que o saldo remanescente em
cláusula confere ao Participante, exclusivamente, o direito de sua Conta de Participante, transformado em renda de acordo
resgatar as contribuições que realizou para o Fundo de Pensões. com uma das opções descritas no Item 3 abaixo, resulte em
7. As contribuições realizadas pela Associada em nome do benefício superior a 10 (dez) Unidades de Participação (UP).
Participante que resgatar as contribuições que realizou para 3. Respeitado o estipulado no n.º 2 do presente artigo, o
o Fundo de Pensões devem retornar aos cofres da Associada saldo remanescente do Capital Líquido Acumulado na Conta
no prazo máximo de 30 (trinta) dias. de Participante será transformado em renda mensal, de acordo
ARTIGO 10.º com uma das opções descritas nas alíneas seguintes:
(Beneficiários elegíveis em caso de morte do participante)
a) Renda certa mensal, pelo período de, no mínimo,
1. O Participante poderá designar os Beneficiários em caso 60 (sessenta) meses e, no máximo, 240 (duzen-
de morte, definindo as respectivas percentagens da reparti-
tos e quarenta) meses, em número constante de
ção do Subsídio por Morte referido no artigo 14.º do presente
Unidades de Participação;
Plano de Pensões. Estas percentagens poderão ser alteradas
b) Renda mensal decorrente da incidência de uma per-
pelo Participante, por comunicação à Entidade Gestora, atra-
vés de impresso próprio para o efeito. centagem, variando de 0,5% (meio por cento) até
2. Se, à data do falecimento do Participante, algum dos 1,5% (um e meio por cento), em cada mês, sobre
beneficiários designados não estiver vivo, a parte do Subsídio o total de Unidades de Participação existente no
Por Morte que lhe seria atribuída será repartida, em partes saldo remanescente do Capital Líquido Acumulado
iguais, pelos restantes beneficiários designados. na Conta de Participante;
450 DIÁRIO DA REPÚBLICA

c) Renda mensal vitalícia, que será assegurada através da ARTIGO 18.º


(Contas individuais dos Participantes)
aquisição de seguros de rendas vitalícias em nome
do participante e com sua expressa concordância. 1. Será constituída e mantida, para efeitos contabilísticos,
4. Quando o maior valor do benefício que seria pago ao uma conta individual para cada Participante, na qual serão
Participante, for inferior a 10 (dez) Unidades de Participação devidamente registados todos fluxos financeiros gerados pela
(UP) vigente na época do recebimento, o saldo total da Conta execução do presente Plano de Pensões, em especial as con-
do Participante será pago em prestação única. tribuições efectuadas pelos Participantes e pela Associada, os
5. Sempre que sejam pagas com periodicidade mensal, rendimentos, os benefícios pagos e as despesas e encargos.
as pensões serão pagas em 13 (treze) prestações mensais em 2. Cada Participante terá uma «Conta Individual de
cada ano civil, pagas no final de cada mês. Participante» aberta em seu nome, a qual incluirá três sub-
ARTIGO 14.º contas, nomeadamente:
(Requisito para o pagamento da Pensão)
a) Subconta destinada a registar e acumular as contri-
1. A pensão será devida a partir do mês seguinte àquele buições efectuadas pelo Trabalhador;
em que o Participante adquire o direito. b) Subconta destinada a registar e acumular as contri-
2. De modo a que sejam iniciados os pagamentos da pen-
buições efectuadas pela Associada;
são, é obrigatório preencher e assinar o formulário próprio,
c) Subconta destinada a registar os recursos transferi-
no qual são definidos os termos da situação do pensionista.
dos de outro Fundo de Pensões pelo trabalhador;
Os referidos termos incluirão, entre outros elementos, o valor
3. O Capital Líquido Acumulado será equivalente à soma
da pensão, a periodicidade dos pagamentos e as formas de
dessas três subcontas, acrescido dos respectivos rendimentos,
pagamento.
3. Os pensionistas são obrigados a prestar todos os anos positivos ou negativos, gerados até a data de reforma.
a prova de vida, nos termos indicados pela Entidade Gestora. 4. As contribuições voluntárias adicionais serão depositadas
4. O pagamento da pensão será suspenso caso não seja na Conta Individual do Participante e farão parte do Capital
prestada a prova de vida. Líquido Acumulado para efeitos de atribuição dos benefícios.
ARTIGO 15.º 5. A Entidade Gestora emitirá e entregará, semestralmente, a
(Direito em caso de falecimento do Participante) cada Participante o «Extracto da Conta Individual», que deverá
1. Em caso de morte do Participante em actividade ou do discriminar, em Unidades de Participação e em Kwanzas,
Participante Reformado, será pago ao(s) seu(s) beneficiário(s) pelo menos:
designado(s) o saldo do seu Capital Líquido Acumulado, a título
a) O valor do saldo da Conta Individual do Participante
de Subsídio por Morte, como pagamento único em dinheiro.
2. O Subsídio por Morte devido aos beneficiários em caso no último dia do semestre imediatamente anterior
de morte do Participante no activo ou do reformado, será pago ao de referência;
no mês seguinte após a apresentação de toda a documentação b) Os valores creditados e debitados na Conta Individual
necessária para o efeito. do Participante durante o semestre de referência; e
ARTIGO 16.º c) O valor do saldo da Conta Individual do Participante
(Regras de financiamento e capitalização)
ao final do semestre de referência.
1. As contribuições para o Fundo serão efectuadas em
ARTIGO 19.º
simultâneo, em regime de financiamento antecipado. (Empréstimos aos Participantes e Beneficiários)
2. As contribuições dos Participantes serão retidas na O Plano não prevê a concessão de empréstimos aos seus
fonte, no momento do pagamento dos salários por parte da Participantes ou aos seus Beneficiários.
Associada, a qual transferirá as referidas contribuições para
ARTIGO 20.º
a conta do Fundo, juntamente com as suas, desde que no (Autonomia patrimonial do Fundo de Pensões)
momento da adesão ao Fundo de Pensões estejam de acordo,
1. O Fundo de Pensões do Banco Sol tem a natureza de
devendo assinar o formulário próprio fornecido para o efeito.
3. Os benefícios concedidos ao abrigo do presente Plano um património autónomo, exclusivamente afecto à execução
de Pensões serão geridos em termos de capitalização. do Plano de Pensões aqui estabelecido.
2. O património do Fundo de Pensões será composto pelas
ARTIGO 17.º
(Limite das prestações) contribuições mensais dos Participantes e da Associada, assim
A Pensão de Reforma Por Velhice e o Subsídio por Morte como:
concedidos no presente Plano de Pensões serão pagos até ao a) Pelo rendimento gerado das aplicações de investimento;
limite do Capital Líquido Acumulado para a constituição da b) Pelo produto da venda e reembolso dos valores que
Pensão de Reforma. o constituem;
I SÉRIE – N.º 19 – DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018 451

c) Por outras receitas de qualquer natureza ou prove- e à Associada sobre a situação actuarial e financeira actuali-
niência, que nos termos legais ou contratuais, zada de cada Participante e Beneficiário.
devam (ou possam) ficar adstritos ao património 3. A Entidade Gestora publicará, anualmente, o Relatório e
do Fundo de Pensões. Contas Fundo para conhecimento dos Beneficiários do Fundo
ARTIGO 21.º de Pensões.
(Informação e aconselhamento financeiro)
4. Os Participantes têm direito de obter informações
1. A Associada publicará um Guia do Plano de Pensões de sobre a situação do Fundo e a consultarem o seu extracto
Contribuição Definida para conhecimento dos seus Beneficiários.
de conta.
2. A Entidade Gestora prestará ao Participante informações,
aconselhamento e esclarecimentos sobre o Plano de Pensões, O Ministro, Archer Mangueira.

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