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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS - DCIJUR


CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

Ramon Mota Oliveira

GLOSSÁRIO DE TERMOS JURÍDICOS

Ilhéus - Bahia
2018
Ramon Mota Oliveira

GLOSSÁRIO DE TERMOS JURÍDICOS

Trabalho redigido, apresentado ao Curso de


Graduação em Direito, como parte dos re-
quisitos necessários à obtenção de crédito
na disciplina.

Professor(a): Mª Raildes Pereira Santos


Disciplina: Redação Jurídica
Turma: T02

Ilhéus - Bahia
2018
Resumo

Assim como o título, o resumo e o abstract do seu trabalho é a porta de entrada


para o leitor, além de dar uma visão geral do seu trabalho, deve despertar o interesse
do mesmo. Como o resumo e abstract possui uma quantidade de texto limitada, muitas
pessoas tem dificuldade em elaborar um texto conciso e interessante. Desta forma,
vamos apresentar uma técnica para facilitar a elaboração do resumo e o abstract
que consiste em dividi-los em cinco partes: contexto, objetivo, método, resultados e
conclusão.
Para mais informações acesse nosso post sobre Abstract: https://blog.fastforma
t.co/5-passos-resumo-e-o-abstract/
Pavras-chave: Abstract. Resumo. ABNT.
[Este é apenas um texto explicativo. Altere através do menu esquerdo.]
Abstract

Assim como o título, o resumo e o abstract do seu trabalho é a porta de entrada


para o leitor, além de dar uma visão geral do seu trabalho, deve despertar o interesse
do mesmo. Como o resumo e abstract possui uma quantidade de texto limitada, muitas
pessoas tem dificuldade em elaborar um texto conciso e interessante. Desta forma,
vamos apresentar uma técnica para facilitar a elaboração do resumo e o abstract
que consiste em dividi-los em cinco partes: contexto, objetivo, método, resultados e
conclusão.
Para mais informações acesse nosso post sobre Abstract: https://blog.fastforma
t.co/5-passos-resumo-e-o-abstract/
Pavras-chave: Abstract. Resumo. ABNT.
[Este é apenas um texto explicativo. Altere através do menu esquerdo.]
Sumário

1 DOS FATOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 DA ARGUMENTAÇÃO 6

3 DA CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
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1 DOS FATOS

Um indivíduo praticou uma série de assaltos a residências, alguns com violência


a pessoas. Foi condenado a mais de cinquenta anos de reclusão. Ao completar trinta
anos de cumprimento de pena, finalmente obteve sua liberdade. Uma rede de televisão
preparou uma série de reportagens incessantes, recordando os crimes praticados pelo
ex-detento. O trabalho jornalístico era contrário à liberação, sob a consideração de
que o indivíduo se apresentava como pessoa perigosa para a coletividade. Sabedor
do conteúdo dessas reportagens, o recém liberado apresentou medida judicial para
impedir a sua divulgação. Alegou haver pago integralmente sua dívida com a sociedade,
tendo, por isso mesmo, direito à ressocialização, que ficaria amplamente prejudicada,
pois seria exposto à execração pública. Afirmou que os crimes haviam sido praticados
muitos anos antes, não subsistindo interesse público em sua rememoração. A empresa
de televisão respondeu que a proibição de exibir a pesquisa jornalística era censura,
vedada em termos absolutos pela Constituição. Por outro lado, tinha o dever de informar
a sociedade sobre a liberação de ex-detento e de recordar os delitos praticados para
alertar as pessoas e com a finalidade de formar a opinião pública no sentido de impedir
a repetição de libertações de outros indivíduos em situação semelhante.
6

2 DA ARGUMENTAÇÃO

No caso em tela, observa-se a concretização de uma atitude típica da sociedade


como um todo, crer veemente no sistema prisional como instrumento de punição
daqueles que cometem delitos, e ao mesmo tempo, a crença de que o indivíduo que
passa por tal instituição, não pode se tornar um cidadão melhor, arrependido de seus
crimes e com o pleno direito de se ressocializar. Tal ponto de vista evidencia uma clara
contradição social, vivida cotidianamente e que expressa o sentimento de repulsa e
ódio dos cidadãos livres para com os cidadãos encarcerados.
Outra questão relevante consiste no fato de que, a empresa de televisão, por
sua vez, contestou a proibição de exibição da matéria jornalística, levando o fato de
que, a proibição viria a ser, censura e que o delinquente, deveria novamente ser trazido,
à lembrança da sociedade, pelo fato de sua periculosidade e seu passado pregresso
criminoso.
Aqui entram em conflito dois direitos fundamentais; o da liberdade de informação
que se contrapõe ao direito à privacidade do indivíduo, e ao direito ao esquecimento do
passado do indivíduo.
Evidentemente, ainda que fossemos admitir, para satisfazer as pretensões
da empresa de televisão, a liberdade de informação, de comunicação, que estão
conjuntamente inscritas em nossa Carta Magna, cabe ressaltar, que de fato, o ex-
detento completou trinta anos do cumprimento de sua pena.
Logo, não seria juridicamente relevante, trazer-lhe novamente à lembrança de
seu passado obscuro, trazer a sociedade a lembrança de seus atos antepassados. O
que lhe causaria sofrimentos e transtornos constantes.
De toda forma, sua pena foi cumprida, ainda que não na sua integralidade, porém
trinta anos de prisão, é senão, uma punição, proporcionalmente dolorosa. Não se justi-
fica então, a predominância dos interesses midiáticos versus o direito ao esquecimento
do indivíduo.
Há de se destacar a necessidade de classificar os indivíduos presos, sejam
eles por delitos leves ou delitos mais graves, não como marginais, não como animais,
nem tampouco delinquentes, mas sim como cidadãos, como seres humanos. Assim, é
necessário salientar que não existe uma escala pela qual o nível de cidadania deva ser
medido, ou seja, não há de se afirmar que o fato de cumprir uma pena advinda de uma
sentença, faz com que o cidadão deixe de ser considerado como tal.
Dessa forma, faz-se necessário destacar que os Direitos Humanos, bem como
os direitos assegurados pela Constituição também devam ser observados para o caso
em epígrafe, já que o fato de ter cumprido uma pena, não quer dizer que o indivíduo
Capítulo 2. DA ARGUMENTAÇÃO 7

julgado não tenha direito sobre sua imagem, e mais especificamente sobre a ampla
divulgação negativa que será feita dela. Assim, é direito do indivíduo defender sua
imagem. É mister observar o que assegura a Constituição Federal de 1988 em seu art.
5º, inciso X, que:

“são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,


assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de
sua violação”.

Outro aspecto que deve ser observado no caso em comento, é o direito de


ressocialização do ex-detento, tendo em vista que após os trinta anos completos de
sua sentença, a sua reinserção na sociedade deve ser garantida, pois esse deveria ser
o papel fundamental de uma instituição como a prisão, o de preparar o indivíduo para
novamente viver em sociedade. Levando em conta tal afirmativa, a rede de televisão
em questão agiu de forma contrária a essa premissa, já que seu objetivo em realizar
tais matérias foi justamente retomar no imaginário popular o ódio ao cidadão em
voga, contribuindo para sua ruína social, pois é de porvir que o mesmo encontrará
dificuldades em ser empregado, estudar, se relacionar, enfim, retomar a sua vida de
forma digna. Deve ser levado em
conta também o papel da mídia enquanto um instrumento de divulgação em massa e
formação de opinião, ou seja, seu poderio frente a imagem do ex-detendo é discrepante,
desproporcional e injusto, já que ela pode construir uma imagem negativa que não
condiz com a realidade do acusado. Pois, seu lucro advém do medo que a população
herdará de suas reportagens, já que quando mais essa crendice for impulsionada,
maior audiência seu noticiário ganhará para estampar o rosto do ex-detento aos quatro
cantos do mundo. Assim, é válidos questionar se a rede de televisão em questão,
realmente se importa com a tarefa de levar a noticia aos cidadãos ou se nesse caso, a
busca incessante por um lucro as custas da imagem de outra pessoa, teve mais peso
na decisão.
Ademais, é importante frisar na contradição que o caso sub examine, apresenta,
pois na teoria o fato de cumprir a pena deveria garantir o cumprimento da “dívida”
que o ex-detento teria para com o Estado e a sociedade. Assim, urge salientar o
questionamento sobre qual é a importância concreta de vincular novamente a imagem
de um cidadão que cometeu crimes no passado com o seu presente, à uma sociedade
que, teoricamente, confia no sistema prisional? Não seria esse um impasse mais
importante a ser discutido do que o próprio caso em tela? Ao partir da premissa
que ele pode viver novamente de forma livre, não importa a ninguém o seu passado,
nem tampouco seu futuro, a sua vida deve ser preservada, sua dignidade deve ser
preservada, sua imagem deve ser preservada. Dessa forma, urge retomar a afirmativa
Capítulo 2. DA ARGUMENTAÇÃO 8

de que o recém liberto não deixou de ser um cidadão, e por isso, deve ter os seus
direitos resguardados.
9

3 DA CONCLUSÃO

Ante o exposto, impõe-se a conclusão de que a exposição midiática de uma ex-


detento contribui apenas para a manutenção da marginalização desses cidadãos, visto
que os índices de reincidência nos presídios são alarmantes devido ao preconceito
enraizado na sociedade para com eles. Denegrir a imagem de qualquer cidadão,
independe da situação em que ele se encontre, é imoral, injusto e inaceitável. Todos
devem ter o direito de gozar dos direitos que a Constituição assegura, de viver com
dignidade, e não ser importunado pelo sensacionalismo da mídia e pela perseguição
a seu nome. Todos tem o direito de viver de forma livre, respeitando os limites da
Constituição e por isso, uma afronta a essa liberdade é, no mínimo, inconstitucional e
passível de processos judiciais. A cidadania de ninguém deve ser medida de acordo
com a moralidade de um grupo de outros cidadãos, pois desde que seja cumprida as
leis do ordenamento jurídico, ninguém está acima de ninguém.

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