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Volume 1, edição 1

Segurança do Trabalho—3SAARA

Cartilha Ergonômica do Soldador


Nesta Cartilha: O que faz o Soldador?
Riscos
Eles são
LER/DORT encarregados de
EPI/EPC ligar as peças
Crioterapia para criar uma
obra-prima.
Segurança na Soldagem

Problemas na Função
Soldador muito
Tendinite
geralmente Na maioria das vezes, calor produzido por arco
Bursite eles estão trabalhando elétrico ou outra fonte
trabalham com com equipamentos de calor, e materiais
Tenossinovite material pesado é pesados, utilizando diversos, para montar,
Hérnia de Disco
por isso que eles metais de qualidade. reforçar ou reparar par-
Ser um soldador não é
têm que estar tão fácil como pensam.
tes ou conjuntos
mecânicos:
fisicamente apto.
Solda peças de metal,
utilizando chama de Nº da CBO: 8-72.10
um gás combustível,

O que é Ergonomia?
Ergonomia é um conjunto de disciplinas que estudam o trabalho quando a interação entre os seres humanos e
maquinas, o principal objetivo da ergonomia é aplicar as técnicas de adaptação entre o homem e seu local de
trabalho, tendo eficiência formas e focando na segurança e na saúde do trabalhador.
-Derivado das palavras gregas: ergon (trabalho) e nomos (lei natural);

O medico italiano Bernardino Ramazzini foi o primeiro a manifestar estudos a respeito da ergonomia e as le-
sões relacionadas ao trabalho, já no século XIX Frederick Winslow Taylor lançou seu livro “Administração Cientí-
fica” com uma abordagem que buscava a melhor maneira de executar os trabalhos sem prejudicar o bem estar
dos trabalhadores.

Em 1900 outro pesquisador aprimorou as idéias de Taylor, Frank Bunker Gilbreth e sua esposa Lilian desenvol-
vendo o “Estudos de tempo e movimentos” tendo um melhoramento na abordagem da ergonomia no trabalho,
com a segunda guerra mundial a preocupação do tempo que os soldados ficariam em aviões também causou
mobilização a respeito, nascendo assim aviões com mais conforto para os pilotos.

O termo ergonomia foi introduzido no vocabulário inglês nos anos 50 onde foi fundado em Oxford a Associação
Internacional de Ergonomia (IEA) ,e em 1961 ocorreu na Suécia o primeiro congresso da Associação, já nos
EUA foi criado o termo Human Factors Society em 1957,levando o uso desse termo até os dias atuais.
PÁGI NA 2 C AR TI LHA ER GONÔMIC A DO SOLDAD OR

Como tratar o "flash de soldador"


O "flash de soldador", ou queimadura de flash, é
causado quando uma onda de luz UV(ultravioleta)
atinge os olhos, causando algo similar a uma
condição de "queimadura de sol" na córnea.
O "flash de soldador" é muito doloroso e é
freqüentemente acompanhado com olhos
lacrimejantes, inchaço, sensibilidade a luz e uma
sensação de areia debaixo das pálpebras.

De acordo com a "American Academy of


Ophthalmology" (Academia Americana de Oftal-
mologia), os ferimentos na córnea normalmente
se curam dentro de dois dias. Porém, há medidas
que você deve tomar para prevenir futuros danos
ao olho e que aumentarão a velocidade do tempo
de recuperação.

Tratando o "flash de soldador"


"Mais que de Feche seus olhos. Coloque compressas de Use óculos de sol com
máquinas, A primeira coisa que você gaze dentro de água proteção UV quando
precisamos de deve fazer quando você gelada. estiver exposto à luz do
sofre um "flash de solda- Torça o excesso de água sol ou a claridade.
humanidade"
dor" é fechar a olho afeta- e encontre um local
do e deixá-lo descansar. O esforço por claridade
Charlie Chaplin confortável para se
Mantendo o olho fechado pode retardar a cura do
deitar. Coloque as com-
você também estará olho com queimadura de
pressas de gaze frias so-
ajudando a protegê-lo de flash, bem como causar
bre o olho e mantenha-as
outros danos e ajudando uma dor adicional.
no lugar até se
a prevenir que bactérias
aquecerem.
entrem.

Veja um médico imediatamente se a dor estiver severa ou


se sua visão estiver turva. Estes dois sintomas podem ser
um indício de uma "queimadura de flash" mais séria que
necessita de atenção médica imediata. Um médico pode
prescrever gotas de antibiótico para seu olho para prevenir
infecção, bem como gotas especializadas chamadas "gotas
atropinas" que dilatam a pupila e ajudam a tirar o esforço
dos músculos do seu olho.
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SEGURANÇA NA SOLDAGEM

Todo profissional envolvido nos trabalhos de soldagem deve estar consciente das atividades
que precisa desempenhar como um todo e, também, conhecer os riscos decorrentes da
utilização dos equipamentos manuseados para a execução dessas atividades. É indispensá-
vel, ainda, que esse profissional se preocupe em adotar medidas de saúde e segurança
capazes de minimizar acidentes,e que vão permitir o desempenho de seu trabalho de forma
segura e eficaz. Por isso, vamos apresentar, nesta cartilha, uma série de conteúdos
relacionados aos perigos que a soldagem oferece

PROBLEMAS DE SAÚDE DO SOLDADOR

a) Distúrbios Musculoesqueléticos;
b) Problemas Respiratórios;
c) Efeitos da radiação UV;
d) Queimaduras por faíscas e
respingos de solda;
e) Ruído;
f) Vibração;
g) Acidentes;
h) Visão.
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Os postos de trabalho do soldador


A maioria dos postos de soldagem da empresa se encaixa em dois tipos
básicos: 1) com o uso de bancadas e 2) com o uso de gabaritos.

Em alguns postos, o trabalho do soldador é realizado predominantemente


na postura em pé, mas há momentos, dependendo do tipo de peça a ser
soldada, em que o soldador senta, ou poderia sentar, para trabalhar.
Porém, a maioria dos postos das empresas não disponibiliza espaço
suficiente para as pernas o que impossibilita a acomodação das pernas
fazendo, portanto, com que elas ficassem comprimidas contra o tampo da
bancada, durante o trabalho sentado. Também podem não existir
apoios de pé, e os soldadores acabam utilizando a estrutura das
bancadas ou dos assentos como apoio, não obtendo sustentação
segura que garanta seu equilíbrio sem exigir esforço.

Apesar da literatura em ergonomia fomentar a alternância de posturas,


poucos estudos avaliam os custos e benefícios do trabalho em
diferentes posturas durante uma jornada real de trabalho. A melhor
postura de trabalho é alternando, o que é assegurado com o projeto de
postos de trabalho que permitam ao usuário trabalhar tanto na postura
em pé como na sentada. Isto significa tratar o posto como um todo,
considerando que tanto o plano de trabalho quanto o assento estejam
adequados para a realização do trabalho em diferentes posturas. Assim,
a empresa provem espaço adequado para acomodação do corpo
e, portanto, para realizar suas atividades com conforto e segurança.
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Exemplo: ANÁLISE ERGONÔMICA NO SETOR DE SOLDA DE UMA METALÚRGICA


Introdução
A análise ergonômica de um local de trabalho visa à adaptação das condições de trabalho às carac-
terísticas psicológicas dos trabalhadores, com o intuito de proporcionar o máximo de conforto, segu-
rança e eficiência no seu desempenho. As condições de trabalho incluem todos os aspectos relacio-
nados ao trabalhador, ambiente de trabalho, material utilizado, as condições ambientais do posto de
trabalho, todos esses aspectos influenciam direta e indiretamente no desempenho do trabalhador
sendo que, o conforto e a segurança do trabalhador são aspectos que sofrem constantes melhorias
para garantir seu bem estar no ambiente de trabalho. Este estudo tem por objetivo de localizar os
pontos que possam oferecer risco ou dificuldades ao trabalhador ou que possam influenciar na sua
eficiência e desempenho do trabalho.

Objetivos
Localizar os pontos que possam oferecer risco ou dificuldades ao trabalhador ou que possa influenci-
ar na sua eficiência e desempenho do trabalho.

Metodologia
O trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica, entrevista com os colaboradores e estudo
de caso em uma metalúrgica de pequeno porte, localizada na região noroeste do estado do Rio
Grande do Sul, trabalha com estampagem de componentes metálicos, conformação de tubos, solda-
gem e pintura de conjuntos para indústria de equipamentos agrícolas e rodoviários. A coleta dos da-
dos na empresa foi através de conversas informais com os operadores dos equipamentos de solda,
seus supervisores e gerente de produção, os quais acompanham o processo produtivo.

Resultados
As dificuldades encontradas através de observações e entrevistas com colaboradores foram: cumprir
as metas; não uso dos EPI’s obrigatórios na execução das operações; alto grau de repetitividade.
Foram feitas algumas recomendações de melhorias aos postos de trabalho, para facilitar o desem-
penho do operador: gabaritos e mesas mais altas para realizar a solda; máscaras mais confortáveis;
utilização de talha. Alguns procedimentos devem ser tomados para evitar possíveis acidentes no
processo de solda e movimentação de materiais recomenda-se utilizar: calçado de segurança; pro-
tetor auricular; óculos de proteção; creme de proteção dermatológica para as mãos; luvas de raspa
de couro; avental de raspa de couro; peneira e mangote em raspa de couro; máscara para vapores
orgânicos; máscara de solda. Para manter a segurança e bem estar do operador torna-se necessá-
rio: alteração das repartições de compensado por material não inflamável; ventilação constante no
momento da realização da solda.

Conclusão
Concluiu-se que a solda é um processo com vários pontos de riscos, pois trabalha com diversos
elementos prejudiciais a saúde. Percebeu-se que os colaboradores sentem necessidade de
mudança em alguns pontos do setor que facilitariam o desempenho da atividade, com mais
segurança e menos esforço físico.

Trabalho realizado por:


ANA MARIA FABRICIO1, LEONI PENTIADO GODOY2, ADRIANE FABRICIO3, TAIS PENTIADO GODOY3,
MARCO AURELIO DOS SANTOS3, EDIO PATRIC GUARIENTI3
1
autor, 2 orientador, 3 co-autor
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Conhecendo os Problemas
Distúrbios Musculoesqueléticos— As posturas que o soldador adota durante a
execução de suas tarefas típicas são basicamente estáticas, com movimentos
curtos, sendo que ele pode adotar uma determinada posição por meia hora ou
até por um dia inteiro, o que representa um fator de estresse físico. Que aponta
as Lesões por Esforço Repetitivo – LER como responsáveis por 40% das doen-
ças ocupacionais dos soldadores. Doenças como Tendinite,Tenossinovite, Epi-
condilite e Síndrome do túnel de carpo, podem estar sendo causadas devido às
características do posto de trabalho do soldador.

Problemas respiratórios— Há numerosos riscos à saúde associados à exposi-


ção a fumos, gases e vapores liberados durante operações de solda, corte e
brasagem. Estes riscos variam dependendo do tipo de material e superfície de
solda. Os efeitos a longo prazo devem ser levados a sério. Febre dos fumos me-
tálicos, pneumonia, asma, bronquite, siderose, enfisema são algumas doenças
que podem surgir no decorrer do tempo.

Efeitos da radiação Ultravioleta – UV Ela é gerada pelos processos de solda-


gem que empregam arco elétrico, como MIG/MAG, TIG, e pode causar danos
tanto aos soldadores como aos demais trabalhadores dos postos vizinhos aos de
solda. São relatados danos à pele e aos olhos. Os locais mais comuns de sofre-
rem queimaduras por radiação UV são as laterais e a frente do pescoço. A pele
desprotegida ou mesmo coberta por tecido muito fino pode ficar avermelhada,
semelhante à que sofre queimadura provocada por raios solares, a radiação é
responsável por 23% dos danos aos olhos dos soldadores. A radiação UV
pode danificar a conjuntiva por desnaturação de proteína e resultar em uma
fotoqueratocunjuntivite (arc eye ou eye flash), acompanhada por sintomas como
dor, lacrimejo, sensação de areia nos olhos e fotofobia.

Queimaduras por faíscas e respingos de solda— Os respingos de solda são


pequenas porções de metal derretido que podem desprender-se do ponto onde
se realiza a solda. Em geral, estes respingos caem verticalmente, mas pode o-
correr que sejam projetados em outras direções, atingindo os soldadores. Em
postos de trabalho em que os soldadores trabalham sobre o próprio produto,
principalmente quando vários soldadores trabalham ao mesmo tempo, pode ser
bastante comum a ocorrência de queimaduras por respingos de solda pelo traba-
lho dos colegas. Dependendo do local do corpo atingido, da maneira como é
atingido e do tempo que o metal derretido fica em contato com a pele, os danos
podem ser mais graves.
As faíscas provenientes dos processos a arco elétrico saltam em várias direções
e podem atingir distâncias que ultrapassam os limites do posto de soldagem.
Estas faíscas podem atingir os olhos, causando queimaduras na conjuntiva.
Também podem atingir a pele descoberta ou mesmo a pele que estiver coberta
por tecidos menos espessos. As faíscas também podem se alojar dentro de do-
bras da roupa, entrar nos calçados dos soldadores ou atrás do cinto o que, consi-
derando o tempo necessário para retirá-las, pode resultar em queimaduras mais
graves
PÁGI NA 7 T ÍT ULO DO BOLET I M I NF OR MATI VO

Conhecendo os Problemas
Ruído— O soldador está exposto a um ambiente ruidoso, seja em conseqüência do
equipamento que utiliza, do emprego de ferramentas de acabamento, como
esmerilhos, que muitas vezes compartilham o mesmo posto de trabalho, seja pelo
uso de marretas na correção do posicionamento das peças eventualmente deforma-
das durante a soldagem, seja pelo ruído gerado nos outros postos de trabalho que
compartilham o mesmo ambiente. O ruído é considerado como o agente
responsável por 60% das doenças ocupacionais apresentadas por estes profissio-
nais. Além do risco de perda auditiva, o ruído no ambiente de trabalho também pode
interferir na comunicação entre os trabalhadores, perturbar ou distrair as pessoas
expostas ou alterar o desempenho de algumas tarefas, além de sérios problemas no
organismo como por exemplo: insônia, irritabilidade, falta de concentração, disfun-
ções gastrointestinais.

Vibração— Dependendo da ferramenta que utilizam, os soldadores podem estar


expostos à vibração, o que pode causar danos, principalmente nas extremidades em
contato com a ferramenta. Já houve relatos de alguns soldadores, em estudo com-
parativo, em um índice de 11% contra 1% do grupo de controle, de Síndrome de
Raynauld, ou Síndrome do Dedo Branco. Seus dedos ficavam brancos ou azuis em
dias frios, principalmente pela manhã, sendo que alguns apresentavam, também,
entorpecimento, formigamento ou dor nos dedos afetados.

Acidentes— Os soldadores estão sujeitos a sofrer acidentes de diversas naturezas,


como os do tipo ―impacto sofrido‖, quando um objeto é agente do impacto, ou do tipo
―impacto contra‖, quando o próprio trabalhador é o agente do impacto, além de cho-
ques elétricos e das doenças ocupacionais já comentadas.

Visão— Problemas com visão podem causar tontura e dor de cabeça, além de
diminuir a capacidade de realização de tarefas pelo soldador, pela sua menor
acuidade visual e conseqüente redução da atenção. Estes são fatores que também
podem contribuir para a incidência de acidentes com os soldadores, principalmente
quando estes estão fora de seus postos de trabalho. Entre os problemas de visão
encontrados nos soldadores, pode-se citar problemas de convergência, queratite por
UV, siderose ocular, corpos estranhos intra-ocultares. Além disso, os soldadores a-
presentam córnea embaçada e granular, podendo-se identificar um soldador pelos
olhos, principalmente aquele que atua por muitos anos na profissão.
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Equipamentos de proteção para soldador:


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Equipamentos de proteção para soldador:


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Equipamentos de proteção para soldador:


Riscos ambientais: Agentes físicos e químicos associados
ao ambiente de trabalho em soldagem

Agentes físicos – diversas formas de energia a que possam estar expostos os


trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o
ultrassom. Exemplos associados à soldagem: Radiação ultravioleta (UVA, UVB e
UVC), radiação infravermelha (IVA), superfícies aquecidas, outras.

Agentes químicos – substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no


organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, ga-
ses ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato
ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Exemplos associa-
dos à soldagem: Partículas sólidas e gases gerados a partir do metal de base, eletro-
do, diferentes fluxos e gases de proteção.

EPC’s - Equipamento de Proteção Coletiva

Para proteger as pessoas ao redor e o


ambiente de radiações e respingos,
é utilizado biombos de material não
inflamável, ou cortinas próprias para essa
utilização.

As cortinas vem ganhando espaço na


indústria pelo fato delas favorecerem a
visibilidade do trabalho realizado pelo
soldador sem afetar a saúde visual das
pessoas próximas.

Suas cores podem variar conforme a apli-


cação do serviço.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 14

Ruídos Excessivos

Os altos índices de ruído são comuns no ambiente de trabalho dos soldadores.


A utilização de esmeris, lixadeiras, martelos e as próprias fontes de soldagem,
são vilãs da audição dos mesmos.
O uso de protetores auriculares tipo plug, concha,
capacetes, para soldador entre outros, é obrigatório em ambientes com ruídos
acima de 80 decibéis.

Os protetores auriculares não eliminam completamente os ruídos dependendo do


modelo e das informações técnicas do EPI, os índices de redução podem variar.

A poluição sonora em muitas indústrias ou em linhas de produção obriga em alguns


casos a utilização de até dois pares de protetor auricular simultaneamente, sendo um
tipo Plug e o outro do tipo Concha
As fontes de energia
Choques elétricos para soldagem
trabalham com
Os riscos que o soldador passa por usar as fontes de correntes
para soldagem são inevitáveis, a utilização da energia elétrica é baixas tensões e
indispensável. Todos nós temos a consciência do que pode altas intensidades,
este fato traz um
ocorrer com o ser humano mediante uma descarga elétrica:
Risco enorme para o
•Formigamento pelo corpo; soldador
•Espasmo muscular;
•Taquicardia;
•Parada cardíaca podendo levar o indivíduo a óbito.

Precauções:
• Verificar as condições dos cabos e conectores das máquinas;
• Não fechar o circuito com corpo;
• Utilizar as vestimentas em raspa de couro para um bom isolamento;
• Usar botas de segurança adequadas;
• Não executar trabalhos se estiver molhado ou em ambientes da
mesma forma;
• Realizar a limpeza interna dos equipamentos com os mesmos des-
conectados da rede de alimentação.
•Verificar as condições dos cabos e conectores das máquinas;

Não executar trabalhos se estiver molhado ou em ambientes da


mesma forma;

• A água é um excelente condutor de eletricidade, portanto mesmo


que o soldador esteja totalmente protegido com todos os EPI’s possí-
veis, caso tenha contato com água a eliminação da função isolante
destes será imediata.
• Realizar a limpeza interna dos equipamentos com os mesmos des-
conectados da rede de alimentação.
• Durante a limpeza de equipamentos para soldagem, se faz necessá-
rio a utilização de Ar comprido seco

ELETRICIDADE MATA.
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LER/DORT

L.E.R. (Lesões por Esforço Repetitivo) não é propriamente uma doença. É uma síndrome constituída por um
grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho,
síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias -, que afeta músculos, nervos e ten-
dões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético. Esse distúrbio
provoca dor e inflamação e pode alterar a capacidade funcional da região comprometida. A prevalência é maior
no sexo feminino.

Também chamada de D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), L.T.C. (Lesão por Trauma
Cumulativo), A.M.E.R.T. (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho) ou síndrome dos movimentos repe-
titivos, L.E.R. é causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repetidos continuadamente ou
que exigem muita força na sua execução, até vibração, postura inadequada e estresse. Tal associação de ter-
minologias fez com que a condição fosse entendida apenas como uma doença ocupacional, e que existem pro-
fissionais expostos a maior risco: pessoas que trabalham com computadores, em linhas de montagem e de pro-
dução ou operam britadeiras, assim como digitadores, músicos, esportistas, pessoas que fazem trabalhos ma-
nuais, por exemplo tricô e crochê.

Diagnóstico

O diagnóstico é basicamente clínico. O mais importante é determinar a causa dos sintomas para eleger o trata-
mento adequado. Para tanto, muitas vezes, é preciso recorrer a uma avaliação multidisciplinar.

Sintomas

Os principais sintomas são: dor nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formiga-
mento, fadiga muscular, alteração da temperatura e da sensibilidade, redução na amplitude do movimento, in-
flamação.

É importante destacar que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados com uma atividade inade-
quada não só dos membros superiores, mas de todo o corpo, que se ressente, por exemplo, se houver com-
pressão mecânica de uma estrutura anatômica, ou se a pessoa ficar sentada diante do computador ou tocando
piano por oito, dez horas seguidas.

Tratamento

Nas crises agudas de dor, o tratamento inclui o uso de anti-inflamatórios e repouso das estruturas musculoes-
queléticas comprometidas. Nas fases mais avançadas da síndrome, a aplicação de corticóides na área da le-
são ou por via oral, fisioterapia e intervenção cirúrgica são recursos terapêuticos que devem ser considerados.

Os conhecimentos da ergonomia, ciência que estuda a melhor forma de atingir e preservar o equilíbrio entre o
homem, a máquina, as condições de trabalho e o ambiente com o objetivo de assegurar eficiência e bem-estar
do trabalhador, têm-se mostrado muito úteis no tratamento e prevenção da L.E.R.

Recomendações

* Procure manter as costas eretas, apoiadas num encosto confortável e os ombros relaxados enquanto estiver
trabalhando sentado. Cuide também para que os punhos não estejam dobrados. A cada hora, pelo menos, le-
vante-se, ande um pouco e faça alongamentos;

* Certifique-se de que a cadeira e/ou banco em que se senta para trabalhar sejam adequados ao tipo de ativi-
dade que você exerce;

* Não imagine que L.E.R. é uma síndrome que acomete apenas as pessoas que trabalham em determinadas
funções. Quem usa o computador, por exemplo, para o lazer durante horas a fio, também está sujeito a desen-
volver o distúrbio.
O que é Tendinite?
A tendinite é a inflamação, lesão e inchaço de um tendão, que é uma estrutura fibrosa que une o
músculo ao osso.
Causas
A tendinite pode acontecer como um resultado de lesão, excesso de uso ou envelhecimento, uma
vez que o tendão vai perdendo a elasticidade.

A tendinite pode surgir em qualquer tendão, mas alguns locais mais freqüentemente afetados in-
cluem:

Cotovelo
Calcanhar (tendinite de Aquiles)
Ombro
Pulso

Sintomas de Tendinite
Os sintomas mais comuns da tendinite são: -Dor e sensibilidade no tendão, geralmente perto de
uma articulação;Dor à noite;Dor que piora com movimentos ou atividade

Tratamento de Tendinite
Repouso ou imobilização dos tendões afetados é útil para a recuperação. Pode-se conseguir isso
utilizando uma tala ou um suporte removível. A aplicação de calor ou frio na área afetada pode
ajudar.

Fisioterapia que alongue e fortaleça o músculo e o tendão é essencial. Isso pode restaurar a
habilidade do tendão de funcionar corretamente, agilizar a cura e prevenir lesões futuras.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 18

O que é Tenossinovite?

Tenossinovite é a inflamação do revestimento da bainha que circunda um tendão (o cordão que une
o músculo ao osso).

Causas
A causa da inflamação pode ser desconhecida, ou pode ser resultado do seguinte:

Doenças que causam inflamação


Infecção
Lesão
Esforço excessivo
Distensão

Os pulsos, mãos e pés são normalmente afetados. No entanto, a condição pode ocorrer em qualquer
bainha de tendão.

Observação: Um corte infeccionado nas mãos ou pulsos que ocasione tenossinovite pode ser uma
emergência que requer cirurgia

Sintomas de Tenossinovite
Movimentação difícil de uma junta
Inchaço articular na área afetada
Dor e sensibilidade ao redor da junta, especialmente na mão, pulso, pé ou tornozelo
Dor ao movimentar uma junta
Vermelhidão no comprimento do tendão

Febre, inchaço e vermelhidão podem indicar uma infecção, especialmente se uma punção ou corte
tiver ocasionado esses sintomas.

Tratamento de Tenossinovite
O objetivo do tratamento é aliviar a dor e reduzir a inflamação. Descansar ou manter os tendões afe-
tados parados é essencial para recuperação.

Você pode usar uma tala ou cinta removível para ajudar a manter os
tendões imobilizados. Aplicar calor ou frio à área afetada deve ajudar a
reduzir a dor e a inflamação.
Depois de recuperado, faça exercícios para fortalecimento usando os
músculos ao redor do tendão afetado para ajudar a evitar a volta da
lesão.
O que é Bursite?
Bursite é a inflamação da bolsa cheia de líquido (bursa) que se localiza entre um tendão e a
pele ou entre um tendão e o osso. A doença pode ser aguda ou crônica.

Causas
As bursas são cavidades cheias de líquido próximas a articulações, onde tendões ou múscu-
los passam por cima de saliências ósseas. Elas auxiliam o movimento e reduzem o atrito en-
tre as partes móveis.

A bursite pode ser causada pelo uso excessivo crônico de articulações, trauma, artrite reuma-
toide, gota ou infecção. Algumas vezes, a causa não pode ser determinada. A bursite ocorre
normalmente nos ombros, joelhos, cotovelos e no quadril. Outras áreas também podem ser
afetadas, como o tendão de Aquiles e os pés.

A inflamação crônica pode ocorrer com lesões ou ataques de bursite repetidos.

Sintomas de Bursite
Você pode notar:

Dor nas articulações e sensibilidade ao pressionar ao redor da articulação


Rigidez e dor ao mover a articulação afetada
Inchaço, calor ou vermelhidão na articulação

Tratamento de Bursite
Seu médico poderá recomendar repouso temporário ou imobilização da articulação afetada.

Os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), como o ibuprofeno, podem aliviar a dor e a infla-
mação. A fisioterapia formal também pode ser útil.

Se a inflamação não responder ao tratamento inicial, poderá ser necessário extrair líquido da
bursa e injetar corticóides. A cirurgia raramente é necessária.

Os exercícios na área afetada devem começar assim que cessar a dor. Se houver atrofia
muscular (debilidade ou redução de tamanho), o médico poderá recomendar exercícios para
fortalecimento e aumento da mobilidade.

A bursite causada por infecção é tratada com antibióticos. Algumas vezes, a bursa infectada
deve ser drenada cirurgicamente.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 20

O que é Epicondilite lateral?


A epicondilite lateral também é conhecida como "cotovelo do tenista", mas não é um problema limita-
do a quem pratica esse esporte. Qualquer atividade que realize movimentos repetitivos do punho e
dedos para cima (extensão) podem gerar a epicondilite lateral, como movimentos no computador e
exercícios de musculação. Movimentos chamados de prono-supinação repetitivos, como os movi-
mentos para se usar uma chave de fenda, também são um fator de risco.

Causas
A parte do músculo que se liga ao osso é denominada tendão. Alguns músculos do antebraço ligam-
se ao osso na parte externa do cotovelo.

Ao usar esses músculos repetidamente, desenvolvem-se algumas fissuras no tendão. Com o tempo,
isso gera irritação e dor no local onde o tendão se une ao osso.

Sintomas da Epicondilite
Dor no cotovelo com piora gradual
Irradiação da dor da parte externa do cotovelo para o antebraço e para as costas da mão ao
segurar ou torcer alguma coisa.
Aperto fraco

Tratamento da Epicondilite
O primeiro passo é descansar o braço e evitar a atividade que causa os sintomas por, pelo menos,
duas a três semanas. Pode-se também:

Colocar gelo na parte externa do cotovelo de duas a três vezes por dia.
Tomar medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (como ibuprofeno, naproxeno ou aspirina).
Se seu cotovelo de tenista for decorrente de atividade esportiva, você pode desejar:

Perguntar sobre algumas mudanças que podem ser feitas na sua técnica.
Verificar se há alterações que possam ajudar com relação aos equipamentos esportivos que está
utilizando. Se você joga tênis, trocar o tamanho do cabo da raquete pode ajudar.
Reflita sobre a freqüência com que você joga e se é possível diminuí-la.
Caso seus sintomas estejam relacionados a atividades realizadas no computador, pergunte a seu
gerente se é possível fazer mudanças na sua estação de trabalho ou se alguém pode verificar o ajus-
te de sua cadeira, mesa e computador.

Um terapeuta operacional pode mostrar como se exercitar para alongar e fortalecer os músculo do
antebraço.

Você pode comprar uma cotoveleira especial para o cotovelo de tenista na maioria das drogarias.
Essa cotoveleira envolve a parte superior do antebraço e tira um pouco da pressão dos músculos.

Além disso, o médico pode injetar cortisona e um medicamento anestésico em torno da área onde o
tendão se liga ao osso. Isso pode ajudar a diminuir o inchaço e a dor.
O que é Hérnia de disco?
A hérnia de disco ocorre quando todo, ou parte, de um disco na espinha é forçado a atravessar uma
parte mais fraca do disco. Isso gera pressão nos nervos vizinhos.

Causas
Os ossos (vértebras) da coluna vertebral protegem os nervos que se originam no cérebro e descem
pelas costas formando a medula espinhal. As raízes dos nervos são nervos longos que se ramificam a
partir da medula espinhal e saem da coluna vertebral entre cada vértebra.

Os ossos são separados por discos. Esses discos protegem a coluna vertebral e deixam espaço entre
as vértebras. Os discos permitem que haja movimento entre as vértebras, o que permite a você se cur-
var ou se alongar.

Sintomas de Hérnia de disco


A dor lombar ou no pescoço pode ter sensações bem diferentes. Pode ser formigamento suave, dor
surda ou dor com queimação ou pulsante. Em alguns casos, a dor é tão forte que você não consegue
se mexer. Você também pode sentir dormência.

A dor da hérnia de disco ocorre mais freqüentemente em um lado do corpo.

Com uma hérnia de disco na região lombar, você poderá sentir uma dor aguda em uma parte da
perna, quadril ou nádegas, e dormência em outras partes. Você também pode sentir dor ou dormência
na parte posterior da panturrilha ou na planta do pé. Pode ainda haver fraqueza nessa mesma perna.
Com uma hérnia de disco no pescoço, talvez você sinta dor ao mover o pescoço, dor profunda pró-
xima à escápula, ou sobre ela, ou dor que se irradia para o braço, antebraço ou dedos (raramente).
Você também pode sentir dormência nos ombros, cotovelo, antebraço e dedos.
A dor da hérnia de disco em geral começa gradualmente. Ela pode piorar:

Depois de ficar em pé ou sentar


Durante a noite
Ao espirrar, tossir ou rir
Ao se dobrar para trás ou andar mais do que alguns metros
Você também pode sentir fraqueza em certos músculos. Às vezes, você pode até nem perceber até
que seu médico o examine. Em outros casos, pode ser difícil levantar a perna ou o braço, ficar na pon-
ta de um dos pés, apertar forte com uma das mãos ou outros problemas.

Em geral, a dor, a dormência ou a fraqueza provocada pela hérnia de disco desaparecem ou melhoram
muito em um período de semanas a meses.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 22

Tratamento de Hérnia de disco

O primeiro tratamento para a hérnia de disco é um período curto de repouso com medicamentos analgésicos,
seguido por fisioterapia. A maioria das pessoas que segue esses tratamentos se recupera e retorna a suas ati-
vidades normais. Poucas pessoas precisarão de mais tratamento, que pode incluir injeções de esteróides ou
cirurgia.

Medicamentos

As pessoas que sofreram um deslocamento de disco súbito causado por lesão (como um acidente de carro ou
levantamento de objeto pesado) receberão medicamentos anti-inflamatórios (AINEs) e drogas analgésicas nar-
cóticas se apresentarem dor forte nas costas e na perna.

Se você tiver espasmos nas costas, provavelmente receberá relaxantes musculares. Em raras ocasiões, po-
dem ser receitados esteróides, tanto em comprimidos quanto diretamente no sangue por via intravenosa.

Os AINEs são usados para controlar a dor a longo prazo, mas podem ser receitados narcóticos caso a dor não
responda aos anti-inflamatórios.

Mudanças no estilo de vida

Dieta e exercícios são cruciais para melhorar a dor nas costas de pacientes com excesso de peso.

A fisioterapia é importante para quase todas as pessoas com hérnia de disco. Os terapeutas ensinam como
levantar objetos, se vestir, caminhar e realizar outras atividades corretamente. Eles trabalham para fortalecer
os músculos que ajudam a sustentar a coluna. Você também aprenderá a aumentar a flexibilidade de sua colu-
na e das pernas.

Pode ser recomendável reduzir a atividade nos primeiros dias. Depois, retome lentamente suas atividades nor-
mais. Evite levantar muito peso ou torcer as costas nas primeiras seis semanas após o início da dor. Depois de
duas a três semanas, volte a se exercitar gradualmente.

Injeções

As injeções de esteróides nas costas na região da hérnia de disco podem ajudar a controlar a dor por vários
meses. Essas injeções ajudam a reduzir o inchaço ao redor do disco e a aliviar muitos sintomas. As injeções
espinhais normalmente são aplicadas no consultório médico, usando raio X ou fluoroscopia para localizar a á-
rea onde a injeção é necessária.

Cirurgia
A cirurgia pode ser uma opção para os poucos
pacientes cujos sintomas não desaparecem com
outros tratamentos e ao longo do tempo.
Crioterapia, seus benefícios e aplicação para alivio da dor
A crioterapia é a utilização do frio com fins terapêuticos. É conhecida também como terapia por frio. A
crioterapia é indicada nos casos de controle da inflamação, controle do edema, controle da dor, diminu-
ição do espasmo muscular e facilitação da contração muscular.

Essa terapia possui diversas aplicações, entre elas: bolsas de gelo, imersão em água gelada e os s-
prays muito utilizados nos esportes.

O tempo de aplicação varia de acordo com a área e tamanho da lesão, mas em geral são usados cer-
ca de 20 minutos de terapia. Em grandes porções musculares a crioterapia pode ser aplicada até em
40 minutos.

A fisiologia (ciência) dessa terapia consiste em:

- Diminuição da condução elétrica nervosa gerando alguns benefícios como analgesia (diminuição da
dor);

- Redução do edema (impede que o inchaço se instale após uma lesão imediata);

- Redução dos efeitos da hipoxia secundária: quando temos uma lesão tecidual, uma pancada por e-
xemplo, há naquele local, células que são destruídas pela lesão chamadas de hipóxia; o corpo ao ten-
tar reparar essa lesão, acaba destruindo as células que estão perto das lesadas e a esse fenômeno
damos o nome de hipóxia secundária;

- É um excelente estimulador e dessensibilizador: podemos usar o gelo para estimular uma área parali-
sada ou com hiper ou hiposensibilidade a fim de restabelecer a sensibilidade próxima do normal na-
quela região. Esse efeito de dessensibilização é muito usado em amputações a fim de diminuir a ―dor
em membro fantasma‖. Isso ocorre devido à hipersensibilidade causada pela ligação de várias termina-
ções nervosas que foram descontinuadas em um determinado ponto do membro. A estimulação pelo
gelo ajuda que as fibras nervosas parem de enviar impulsos elétricos de forma exacerbada. Ou seja,
ajuda a diminuir a condução do impulso nervoso, para que as informações cheguem ―bagunçadas‖ ao
cérebro, diminuindo esse efeito ―doloroso‖.

O universo de pesquisas que envolve essa terapia hoje é muito amplo com relação a alguns anos atrás
e vem derrubado alguns mitos.

É mito dizer que se fica gripado quando se usa crioterapia no ombro ou pés. Pelo contrário, para uma
torção de tornozelo o protocolo de criocinética (combinação de gelo e exercício) é excelente, garantin-
do uma boa recuperação em pouco tempo.

É mito dizer que em uma contusão (contração em um determinado ponto causando dores) o melhor é
o uso do calor. A terapia por frio tem seu efeito de relaxamento muscular comprovado em literatura, e é
muito eficaz a sua aplicação nesse tipo de lesão.

Outro mito é que a crioterapia só é usada em esportistas. A modalidade é utilizada em todas as pesso-
as, sejam elas atletas ou não, desde que não tenha nenhuma restrição fisiológica para o seu uso. Um
grande exemplo é o uso popular da ―faca de metal na testa para não criar ―galo‖, como dizia a vovó,
isso porque o metal é frio e não é isolante térmico, com isso mantém a temperatura fria retirando o
calor do local. Por isso a vovó já fazia crioterapia sem saber.

Protocolo de PRICE
O protocolo PRICE é uma sigla em inglês que significa proteção, repouso, gelo, compressão e eleva-
ção - colocar mesmo o membro lesado para cima. Ao levar a faca de metal à testa, a vovó fazia uma
ligeira compressão, justamente para impedir que o edema se instalasse. Esse protocolo de PRICE
consiste em proteger o local lesado, manter em repouso com gelo comprimindo a área machucada,
conservando-a em elevação.
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Ginástica Laboral para Soldadores

Ginástica laboral é a prática de atividades físicas, realizada por trabalhadores coletivamente, no


próprio local de trabalho, durante a sua jornada diária, visando melhorar a qualidade de vida e a
condição física do trabalhador. Tem como objetivo fortalecer determinadas musculaturas muito
exigidas durante a jornada de trabalho, o que faz prevenir problemas posturais e lesões que, além de
trazerem riscos aos funcionários, representam prejuízo para a empresa.

Esta ginástica não leva o trabalhador a fadiga, por ser de curta duração de 10 a 15min. A ginástica
laboral contribui para a prevenção e recuperação das chamadas "doenças do trabalho" (LER e
DORT) promovendo o bem estar e melhorando as relações interpessoais.

Quais os benefícios da Ginástica Laboral?


A ginástica laboral proporciona benefícios fisiológicos, psicológicos, sociais e empresariais:

Fisiológicos
- Promove a sensação de disposição e bem estar para o trabalho. Combate e previne doenças
profissionais, sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade.
- Melhora a flexibilidade, a coordenação e a resistência, promovendo uma maior mobilidade e
melhor postura.
- Diminui as inflamações e traumas.
- Diminui a tensão muscular desnecessária.
- Diminui o esforço na execução das tarefas diárias.

Psicológicos:
- Favorece a mudança da rotina.
- Reforça a auto-estima e melhora a auto-imagem.
- Mostra a preocupação da Empresa com seus funcionários.
- Melhora a capacidade de atenção e concentração no trabalho.
- Desenvolve a consciência corporal.
- Combate tensões emocionais.

Sociais:
- Desperta o surgimento de novas lideranças.
- Favorece o contato pessoal.
- Promove a integração social.
- Favorece o trabalho em equipe.
- Melhora as relações interpessoais.

Empresariais:
- Propicia maior produtividade por parte do trabalhador.
- Melhora a imagem da instituição perante os empregados e a sociedade.
- Diminui o número de queixas, afastamentos médicos, acidentes e lesões.
- Reduz os gastos com afastamentos e substituições de pessoal.
Modalidades da Ginástica Laboral

Quais os tipos de Ginástica Laboral?


A ginástica laboral pode ser realizada no início do expediente que seria uma ginástica
(preparatória), durante o expediente chamada ginástica de pausa ou (compensatória) e após o
trabalho (relaxamento).

Preparatória Realizada no início da jornada de trabalho. Tem como objetivo principal preparar o
trabalhador aquecendo os grupos musculares que serão solicitados nas suas tarefas e desper-
tando-os para que se sintam mais dispostos ao iniciar o trabalho.

Compensatória Realizada durante a jornada de trabalho. Interrompe a monotonia operacional,


aproveita as pausas para executar exercícios específicos de compensação aos esforços repeti-
tivos, e às posturas inadequadas solicitadas nos postos operacionais.

Relaxamento Realizado após o expediente de trabalho. Tem como objetivo reduzir a tensão
muscular criada pelas atividades realizadas no trabalho, para que estes músculos não desen-
volvam, aos poucos, micro lesões que irão acarretar em lesões maiores com o passar dos dias.

Quais os benefícios para a saúde?

Em termos de qualidade de vida e saúde, é possível alcançar:


• Redução dos fatores de riscos coronarianos;
• Melhora o sistema Cárdio Respiratório;
• Melhora da resistência muscular localizada;
• Melhora da flexibilidade articular;
• Melhora da qualidade do sono;
• Melhora da auto – estima;
• Melhora da capacidade de concentração;
• Redução do nível de stress;
• Atitudes mais positivas em relação ao trabalho;
• Melhora nos relacionamentos (maior sociabilização e integração social);
• Redução de traumas, inflamações e tensão muscular;
• Melhora no padrão postural, mobilidade articular.
Bibliografia

Para desenvolver este trabalho, foi utilizado informações das seguintes fontes;

Portal Educação
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/50168/a-historia-da-
ergonomia

Fabiano Cardos - Especialista em Solda Brasagem - Instrutor de Soldagem


MIG MAG at Invensys Controls - SENAI RS

Médico Dráuzio Varella


http://drauziovarella.com.br/letras/l/lesoes-por-esforcos-repetitivos-l-e-r-d-o-r-t/

Portal Minha Vida


http://www.minhavida.com.br/ - saude, alimentação e bem estar

Vya Estelar - Qualidade de Vida na Web


Publicações de Juliana Prestes Mancuso

DBC Oxigênio
Manual da Ginástica Laboral
Segurança do Trabalho

Winer Augusto da Fonseca

BOAS PRÁTICAS DE SEGURANÇA


Nunca inicie um trabalho sem que a área esteja liberada.
Avalie diariamente os riscos existentes nas atividades e cumpra as medidas para
eliminá-los.
Antes de iniciar qualquer trabalho, certifique-se das precauções necessárias.
Siga as recomendações de companheiros mais experientes (mas sem descumprir as
normas de segurança).
Avise ao seu supervisor sempre que observar alguma condição que possa causar um
acidente ou que ofereça riscos.
Comunique os (quase) acidentes e incidentes.
Mantenha sempre desobstruídas as rotas de fuga e acesso aos equipamentos de
segurança.
Ao sofrer qualquer lesão, por menor que seja, comunique imediatamente ao encarre-
gado, líder e segurança do trabalho e procure atendimento no ambulatório.
É obrigatório o uso de botas, capacetes, protetor auricular, óculos de segurança nas
áreas industriais e EPI específico para sua função ou atividade.
'' Cuide de você e dos companheiros de trabalho ''.
Nunca inicie uma atividade com dúvidas.
Procure os locais identificados onde é permitido fumar.
Fique atento quanto às placas de segurança e sinalização „'Respeitando-as Sempre''.
Conserve sua área de trabalho sempre limpa e arrumada (evite acidentes).
Mantenha sempre limpo seu local de trabalho.
Recolha o lixo e coloque-os nos recipientes apropriados de coleta-seletiva.
Não jogue copos descartáveis em qualquer lugar. Coloque-os nos coletores.
Só mexa em equipamentos de segurança (armários, hidrantes, mangueiras,
extintores) com a autorização do setor de segurança, salvo em caso de
emergência.
Não utilize adornos (anel, pulseira e cordão).
Compareça aos treinamentos (TDS) nos locais e hora predeterminados.
Certifique-se que existe uma (APR) para sua atividade, tome conhecimento e
cumpra a mesma.
Pare imediatamente um serviço que esteja sendo realizado de forma insegura

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