Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Segurança do Trabalho—3SAARA
Problemas na Função
Soldador muito
Tendinite
geralmente Na maioria das vezes, calor produzido por arco
Bursite eles estão trabalhando elétrico ou outra fonte
trabalham com com equipamentos de calor, e materiais
Tenossinovite material pesado é pesados, utilizando diversos, para montar,
Hérnia de Disco
por isso que eles metais de qualidade. reforçar ou reparar par-
Ser um soldador não é
têm que estar tão fácil como pensam.
tes ou conjuntos
mecânicos:
fisicamente apto.
Solda peças de metal,
utilizando chama de Nº da CBO: 8-72.10
um gás combustível,
O que é Ergonomia?
Ergonomia é um conjunto de disciplinas que estudam o trabalho quando a interação entre os seres humanos e
maquinas, o principal objetivo da ergonomia é aplicar as técnicas de adaptação entre o homem e seu local de
trabalho, tendo eficiência formas e focando na segurança e na saúde do trabalhador.
-Derivado das palavras gregas: ergon (trabalho) e nomos (lei natural);
O medico italiano Bernardino Ramazzini foi o primeiro a manifestar estudos a respeito da ergonomia e as le-
sões relacionadas ao trabalho, já no século XIX Frederick Winslow Taylor lançou seu livro “Administração Cientí-
fica” com uma abordagem que buscava a melhor maneira de executar os trabalhos sem prejudicar o bem estar
dos trabalhadores.
Em 1900 outro pesquisador aprimorou as idéias de Taylor, Frank Bunker Gilbreth e sua esposa Lilian desenvol-
vendo o “Estudos de tempo e movimentos” tendo um melhoramento na abordagem da ergonomia no trabalho,
com a segunda guerra mundial a preocupação do tempo que os soldados ficariam em aviões também causou
mobilização a respeito, nascendo assim aviões com mais conforto para os pilotos.
O termo ergonomia foi introduzido no vocabulário inglês nos anos 50 onde foi fundado em Oxford a Associação
Internacional de Ergonomia (IEA) ,e em 1961 ocorreu na Suécia o primeiro congresso da Associação, já nos
EUA foi criado o termo Human Factors Society em 1957,levando o uso desse termo até os dias atuais.
PÁGI NA 2 C AR TI LHA ER GONÔMIC A DO SOLDAD OR
SEGURANÇA NA SOLDAGEM
Todo profissional envolvido nos trabalhos de soldagem deve estar consciente das atividades
que precisa desempenhar como um todo e, também, conhecer os riscos decorrentes da
utilização dos equipamentos manuseados para a execução dessas atividades. É indispensá-
vel, ainda, que esse profissional se preocupe em adotar medidas de saúde e segurança
capazes de minimizar acidentes,e que vão permitir o desempenho de seu trabalho de forma
segura e eficaz. Por isso, vamos apresentar, nesta cartilha, uma série de conteúdos
relacionados aos perigos que a soldagem oferece
a) Distúrbios Musculoesqueléticos;
b) Problemas Respiratórios;
c) Efeitos da radiação UV;
d) Queimaduras por faíscas e
respingos de solda;
e) Ruído;
f) Vibração;
g) Acidentes;
h) Visão.
PÁGI NA 4 C AR TI LHA ER GONÔMIC A DO SOLDAD OR
Objetivos
Localizar os pontos que possam oferecer risco ou dificuldades ao trabalhador ou que possa influenci-
ar na sua eficiência e desempenho do trabalho.
Metodologia
O trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica, entrevista com os colaboradores e estudo
de caso em uma metalúrgica de pequeno porte, localizada na região noroeste do estado do Rio
Grande do Sul, trabalha com estampagem de componentes metálicos, conformação de tubos, solda-
gem e pintura de conjuntos para indústria de equipamentos agrícolas e rodoviários. A coleta dos da-
dos na empresa foi através de conversas informais com os operadores dos equipamentos de solda,
seus supervisores e gerente de produção, os quais acompanham o processo produtivo.
Resultados
As dificuldades encontradas através de observações e entrevistas com colaboradores foram: cumprir
as metas; não uso dos EPI’s obrigatórios na execução das operações; alto grau de repetitividade.
Foram feitas algumas recomendações de melhorias aos postos de trabalho, para facilitar o desem-
penho do operador: gabaritos e mesas mais altas para realizar a solda; máscaras mais confortáveis;
utilização de talha. Alguns procedimentos devem ser tomados para evitar possíveis acidentes no
processo de solda e movimentação de materiais recomenda-se utilizar: calçado de segurança; pro-
tetor auricular; óculos de proteção; creme de proteção dermatológica para as mãos; luvas de raspa
de couro; avental de raspa de couro; peneira e mangote em raspa de couro; máscara para vapores
orgânicos; máscara de solda. Para manter a segurança e bem estar do operador torna-se necessá-
rio: alteração das repartições de compensado por material não inflamável; ventilação constante no
momento da realização da solda.
Conclusão
Concluiu-se que a solda é um processo com vários pontos de riscos, pois trabalha com diversos
elementos prejudiciais a saúde. Percebeu-se que os colaboradores sentem necessidade de
mudança em alguns pontos do setor que facilitariam o desempenho da atividade, com mais
segurança e menos esforço físico.
Conhecendo os Problemas
Distúrbios Musculoesqueléticos— As posturas que o soldador adota durante a
execução de suas tarefas típicas são basicamente estáticas, com movimentos
curtos, sendo que ele pode adotar uma determinada posição por meia hora ou
até por um dia inteiro, o que representa um fator de estresse físico. Que aponta
as Lesões por Esforço Repetitivo – LER como responsáveis por 40% das doen-
ças ocupacionais dos soldadores. Doenças como Tendinite,Tenossinovite, Epi-
condilite e Síndrome do túnel de carpo, podem estar sendo causadas devido às
características do posto de trabalho do soldador.
Conhecendo os Problemas
Ruído— O soldador está exposto a um ambiente ruidoso, seja em conseqüência do
equipamento que utiliza, do emprego de ferramentas de acabamento, como
esmerilhos, que muitas vezes compartilham o mesmo posto de trabalho, seja pelo
uso de marretas na correção do posicionamento das peças eventualmente deforma-
das durante a soldagem, seja pelo ruído gerado nos outros postos de trabalho que
compartilham o mesmo ambiente. O ruído é considerado como o agente
responsável por 60% das doenças ocupacionais apresentadas por estes profissio-
nais. Além do risco de perda auditiva, o ruído no ambiente de trabalho também pode
interferir na comunicação entre os trabalhadores, perturbar ou distrair as pessoas
expostas ou alterar o desempenho de algumas tarefas, além de sérios problemas no
organismo como por exemplo: insônia, irritabilidade, falta de concentração, disfun-
ções gastrointestinais.
Visão— Problemas com visão podem causar tontura e dor de cabeça, além de
diminuir a capacidade de realização de tarefas pelo soldador, pela sua menor
acuidade visual e conseqüente redução da atenção. Estes são fatores que também
podem contribuir para a incidência de acidentes com os soldadores, principalmente
quando estes estão fora de seus postos de trabalho. Entre os problemas de visão
encontrados nos soldadores, pode-se citar problemas de convergência, queratite por
UV, siderose ocular, corpos estranhos intra-ocultares. Além disso, os soldadores a-
presentam córnea embaçada e granular, podendo-se identificar um soldador pelos
olhos, principalmente aquele que atua por muitos anos na profissão.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 8
Ruídos Excessivos
Precauções:
• Verificar as condições dos cabos e conectores das máquinas;
• Não fechar o circuito com corpo;
• Utilizar as vestimentas em raspa de couro para um bom isolamento;
• Usar botas de segurança adequadas;
• Não executar trabalhos se estiver molhado ou em ambientes da
mesma forma;
• Realizar a limpeza interna dos equipamentos com os mesmos des-
conectados da rede de alimentação.
•Verificar as condições dos cabos e conectores das máquinas;
ELETRICIDADE MATA.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 16
LER/DORT
L.E.R. (Lesões por Esforço Repetitivo) não é propriamente uma doença. É uma síndrome constituída por um
grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho,
síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias -, que afeta músculos, nervos e ten-
dões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético. Esse distúrbio
provoca dor e inflamação e pode alterar a capacidade funcional da região comprometida. A prevalência é maior
no sexo feminino.
Também chamada de D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), L.T.C. (Lesão por Trauma
Cumulativo), A.M.E.R.T. (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho) ou síndrome dos movimentos repe-
titivos, L.E.R. é causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repetidos continuadamente ou
que exigem muita força na sua execução, até vibração, postura inadequada e estresse. Tal associação de ter-
minologias fez com que a condição fosse entendida apenas como uma doença ocupacional, e que existem pro-
fissionais expostos a maior risco: pessoas que trabalham com computadores, em linhas de montagem e de pro-
dução ou operam britadeiras, assim como digitadores, músicos, esportistas, pessoas que fazem trabalhos ma-
nuais, por exemplo tricô e crochê.
Diagnóstico
O diagnóstico é basicamente clínico. O mais importante é determinar a causa dos sintomas para eleger o trata-
mento adequado. Para tanto, muitas vezes, é preciso recorrer a uma avaliação multidisciplinar.
Sintomas
Os principais sintomas são: dor nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formiga-
mento, fadiga muscular, alteração da temperatura e da sensibilidade, redução na amplitude do movimento, in-
flamação.
É importante destacar que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados com uma atividade inade-
quada não só dos membros superiores, mas de todo o corpo, que se ressente, por exemplo, se houver com-
pressão mecânica de uma estrutura anatômica, ou se a pessoa ficar sentada diante do computador ou tocando
piano por oito, dez horas seguidas.
Tratamento
Nas crises agudas de dor, o tratamento inclui o uso de anti-inflamatórios e repouso das estruturas musculoes-
queléticas comprometidas. Nas fases mais avançadas da síndrome, a aplicação de corticóides na área da le-
são ou por via oral, fisioterapia e intervenção cirúrgica são recursos terapêuticos que devem ser considerados.
Os conhecimentos da ergonomia, ciência que estuda a melhor forma de atingir e preservar o equilíbrio entre o
homem, a máquina, as condições de trabalho e o ambiente com o objetivo de assegurar eficiência e bem-estar
do trabalhador, têm-se mostrado muito úteis no tratamento e prevenção da L.E.R.
Recomendações
* Procure manter as costas eretas, apoiadas num encosto confortável e os ombros relaxados enquanto estiver
trabalhando sentado. Cuide também para que os punhos não estejam dobrados. A cada hora, pelo menos, le-
vante-se, ande um pouco e faça alongamentos;
* Certifique-se de que a cadeira e/ou banco em que se senta para trabalhar sejam adequados ao tipo de ativi-
dade que você exerce;
* Não imagine que L.E.R. é uma síndrome que acomete apenas as pessoas que trabalham em determinadas
funções. Quem usa o computador, por exemplo, para o lazer durante horas a fio, também está sujeito a desen-
volver o distúrbio.
O que é Tendinite?
A tendinite é a inflamação, lesão e inchaço de um tendão, que é uma estrutura fibrosa que une o
músculo ao osso.
Causas
A tendinite pode acontecer como um resultado de lesão, excesso de uso ou envelhecimento, uma
vez que o tendão vai perdendo a elasticidade.
A tendinite pode surgir em qualquer tendão, mas alguns locais mais freqüentemente afetados in-
cluem:
Cotovelo
Calcanhar (tendinite de Aquiles)
Ombro
Pulso
Sintomas de Tendinite
Os sintomas mais comuns da tendinite são: -Dor e sensibilidade no tendão, geralmente perto de
uma articulação;Dor à noite;Dor que piora com movimentos ou atividade
Tratamento de Tendinite
Repouso ou imobilização dos tendões afetados é útil para a recuperação. Pode-se conseguir isso
utilizando uma tala ou um suporte removível. A aplicação de calor ou frio na área afetada pode
ajudar.
Fisioterapia que alongue e fortaleça o músculo e o tendão é essencial. Isso pode restaurar a
habilidade do tendão de funcionar corretamente, agilizar a cura e prevenir lesões futuras.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 18
O que é Tenossinovite?
Tenossinovite é a inflamação do revestimento da bainha que circunda um tendão (o cordão que une
o músculo ao osso).
Causas
A causa da inflamação pode ser desconhecida, ou pode ser resultado do seguinte:
Os pulsos, mãos e pés são normalmente afetados. No entanto, a condição pode ocorrer em qualquer
bainha de tendão.
Observação: Um corte infeccionado nas mãos ou pulsos que ocasione tenossinovite pode ser uma
emergência que requer cirurgia
Sintomas de Tenossinovite
Movimentação difícil de uma junta
Inchaço articular na área afetada
Dor e sensibilidade ao redor da junta, especialmente na mão, pulso, pé ou tornozelo
Dor ao movimentar uma junta
Vermelhidão no comprimento do tendão
Febre, inchaço e vermelhidão podem indicar uma infecção, especialmente se uma punção ou corte
tiver ocasionado esses sintomas.
Tratamento de Tenossinovite
O objetivo do tratamento é aliviar a dor e reduzir a inflamação. Descansar ou manter os tendões afe-
tados parados é essencial para recuperação.
Você pode usar uma tala ou cinta removível para ajudar a manter os
tendões imobilizados. Aplicar calor ou frio à área afetada deve ajudar a
reduzir a dor e a inflamação.
Depois de recuperado, faça exercícios para fortalecimento usando os
músculos ao redor do tendão afetado para ajudar a evitar a volta da
lesão.
O que é Bursite?
Bursite é a inflamação da bolsa cheia de líquido (bursa) que se localiza entre um tendão e a
pele ou entre um tendão e o osso. A doença pode ser aguda ou crônica.
Causas
As bursas são cavidades cheias de líquido próximas a articulações, onde tendões ou múscu-
los passam por cima de saliências ósseas. Elas auxiliam o movimento e reduzem o atrito en-
tre as partes móveis.
A bursite pode ser causada pelo uso excessivo crônico de articulações, trauma, artrite reuma-
toide, gota ou infecção. Algumas vezes, a causa não pode ser determinada. A bursite ocorre
normalmente nos ombros, joelhos, cotovelos e no quadril. Outras áreas também podem ser
afetadas, como o tendão de Aquiles e os pés.
Sintomas de Bursite
Você pode notar:
Tratamento de Bursite
Seu médico poderá recomendar repouso temporário ou imobilização da articulação afetada.
Os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), como o ibuprofeno, podem aliviar a dor e a infla-
mação. A fisioterapia formal também pode ser útil.
Se a inflamação não responder ao tratamento inicial, poderá ser necessário extrair líquido da
bursa e injetar corticóides. A cirurgia raramente é necessária.
Os exercícios na área afetada devem começar assim que cessar a dor. Se houver atrofia
muscular (debilidade ou redução de tamanho), o médico poderá recomendar exercícios para
fortalecimento e aumento da mobilidade.
A bursite causada por infecção é tratada com antibióticos. Algumas vezes, a bursa infectada
deve ser drenada cirurgicamente.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 20
Causas
A parte do músculo que se liga ao osso é denominada tendão. Alguns músculos do antebraço ligam-
se ao osso na parte externa do cotovelo.
Ao usar esses músculos repetidamente, desenvolvem-se algumas fissuras no tendão. Com o tempo,
isso gera irritação e dor no local onde o tendão se une ao osso.
Sintomas da Epicondilite
Dor no cotovelo com piora gradual
Irradiação da dor da parte externa do cotovelo para o antebraço e para as costas da mão ao
segurar ou torcer alguma coisa.
Aperto fraco
Tratamento da Epicondilite
O primeiro passo é descansar o braço e evitar a atividade que causa os sintomas por, pelo menos,
duas a três semanas. Pode-se também:
Colocar gelo na parte externa do cotovelo de duas a três vezes por dia.
Tomar medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (como ibuprofeno, naproxeno ou aspirina).
Se seu cotovelo de tenista for decorrente de atividade esportiva, você pode desejar:
Perguntar sobre algumas mudanças que podem ser feitas na sua técnica.
Verificar se há alterações que possam ajudar com relação aos equipamentos esportivos que está
utilizando. Se você joga tênis, trocar o tamanho do cabo da raquete pode ajudar.
Reflita sobre a freqüência com que você joga e se é possível diminuí-la.
Caso seus sintomas estejam relacionados a atividades realizadas no computador, pergunte a seu
gerente se é possível fazer mudanças na sua estação de trabalho ou se alguém pode verificar o ajus-
te de sua cadeira, mesa e computador.
Um terapeuta operacional pode mostrar como se exercitar para alongar e fortalecer os músculo do
antebraço.
Você pode comprar uma cotoveleira especial para o cotovelo de tenista na maioria das drogarias.
Essa cotoveleira envolve a parte superior do antebraço e tira um pouco da pressão dos músculos.
Além disso, o médico pode injetar cortisona e um medicamento anestésico em torno da área onde o
tendão se liga ao osso. Isso pode ajudar a diminuir o inchaço e a dor.
O que é Hérnia de disco?
A hérnia de disco ocorre quando todo, ou parte, de um disco na espinha é forçado a atravessar uma
parte mais fraca do disco. Isso gera pressão nos nervos vizinhos.
Causas
Os ossos (vértebras) da coluna vertebral protegem os nervos que se originam no cérebro e descem
pelas costas formando a medula espinhal. As raízes dos nervos são nervos longos que se ramificam a
partir da medula espinhal e saem da coluna vertebral entre cada vértebra.
Os ossos são separados por discos. Esses discos protegem a coluna vertebral e deixam espaço entre
as vértebras. Os discos permitem que haja movimento entre as vértebras, o que permite a você se cur-
var ou se alongar.
Com uma hérnia de disco na região lombar, você poderá sentir uma dor aguda em uma parte da
perna, quadril ou nádegas, e dormência em outras partes. Você também pode sentir dor ou dormência
na parte posterior da panturrilha ou na planta do pé. Pode ainda haver fraqueza nessa mesma perna.
Com uma hérnia de disco no pescoço, talvez você sinta dor ao mover o pescoço, dor profunda pró-
xima à escápula, ou sobre ela, ou dor que se irradia para o braço, antebraço ou dedos (raramente).
Você também pode sentir dormência nos ombros, cotovelo, antebraço e dedos.
A dor da hérnia de disco em geral começa gradualmente. Ela pode piorar:
Em geral, a dor, a dormência ou a fraqueza provocada pela hérnia de disco desaparecem ou melhoram
muito em um período de semanas a meses.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 22
O primeiro tratamento para a hérnia de disco é um período curto de repouso com medicamentos analgésicos,
seguido por fisioterapia. A maioria das pessoas que segue esses tratamentos se recupera e retorna a suas ati-
vidades normais. Poucas pessoas precisarão de mais tratamento, que pode incluir injeções de esteróides ou
cirurgia.
Medicamentos
As pessoas que sofreram um deslocamento de disco súbito causado por lesão (como um acidente de carro ou
levantamento de objeto pesado) receberão medicamentos anti-inflamatórios (AINEs) e drogas analgésicas nar-
cóticas se apresentarem dor forte nas costas e na perna.
Se você tiver espasmos nas costas, provavelmente receberá relaxantes musculares. Em raras ocasiões, po-
dem ser receitados esteróides, tanto em comprimidos quanto diretamente no sangue por via intravenosa.
Os AINEs são usados para controlar a dor a longo prazo, mas podem ser receitados narcóticos caso a dor não
responda aos anti-inflamatórios.
Dieta e exercícios são cruciais para melhorar a dor nas costas de pacientes com excesso de peso.
A fisioterapia é importante para quase todas as pessoas com hérnia de disco. Os terapeutas ensinam como
levantar objetos, se vestir, caminhar e realizar outras atividades corretamente. Eles trabalham para fortalecer
os músculos que ajudam a sustentar a coluna. Você também aprenderá a aumentar a flexibilidade de sua colu-
na e das pernas.
Pode ser recomendável reduzir a atividade nos primeiros dias. Depois, retome lentamente suas atividades nor-
mais. Evite levantar muito peso ou torcer as costas nas primeiras seis semanas após o início da dor. Depois de
duas a três semanas, volte a se exercitar gradualmente.
Injeções
As injeções de esteróides nas costas na região da hérnia de disco podem ajudar a controlar a dor por vários
meses. Essas injeções ajudam a reduzir o inchaço ao redor do disco e a aliviar muitos sintomas. As injeções
espinhais normalmente são aplicadas no consultório médico, usando raio X ou fluoroscopia para localizar a á-
rea onde a injeção é necessária.
Cirurgia
A cirurgia pode ser uma opção para os poucos
pacientes cujos sintomas não desaparecem com
outros tratamentos e ao longo do tempo.
Crioterapia, seus benefícios e aplicação para alivio da dor
A crioterapia é a utilização do frio com fins terapêuticos. É conhecida também como terapia por frio. A
crioterapia é indicada nos casos de controle da inflamação, controle do edema, controle da dor, diminu-
ição do espasmo muscular e facilitação da contração muscular.
Essa terapia possui diversas aplicações, entre elas: bolsas de gelo, imersão em água gelada e os s-
prays muito utilizados nos esportes.
O tempo de aplicação varia de acordo com a área e tamanho da lesão, mas em geral são usados cer-
ca de 20 minutos de terapia. Em grandes porções musculares a crioterapia pode ser aplicada até em
40 minutos.
- Diminuição da condução elétrica nervosa gerando alguns benefícios como analgesia (diminuição da
dor);
- Redução do edema (impede que o inchaço se instale após uma lesão imediata);
- Redução dos efeitos da hipoxia secundária: quando temos uma lesão tecidual, uma pancada por e-
xemplo, há naquele local, células que são destruídas pela lesão chamadas de hipóxia; o corpo ao ten-
tar reparar essa lesão, acaba destruindo as células que estão perto das lesadas e a esse fenômeno
damos o nome de hipóxia secundária;
- É um excelente estimulador e dessensibilizador: podemos usar o gelo para estimular uma área parali-
sada ou com hiper ou hiposensibilidade a fim de restabelecer a sensibilidade próxima do normal na-
quela região. Esse efeito de dessensibilização é muito usado em amputações a fim de diminuir a ―dor
em membro fantasma‖. Isso ocorre devido à hipersensibilidade causada pela ligação de várias termina-
ções nervosas que foram descontinuadas em um determinado ponto do membro. A estimulação pelo
gelo ajuda que as fibras nervosas parem de enviar impulsos elétricos de forma exacerbada. Ou seja,
ajuda a diminuir a condução do impulso nervoso, para que as informações cheguem ―bagunçadas‖ ao
cérebro, diminuindo esse efeito ―doloroso‖.
O universo de pesquisas que envolve essa terapia hoje é muito amplo com relação a alguns anos atrás
e vem derrubado alguns mitos.
É mito dizer que se fica gripado quando se usa crioterapia no ombro ou pés. Pelo contrário, para uma
torção de tornozelo o protocolo de criocinética (combinação de gelo e exercício) é excelente, garantin-
do uma boa recuperação em pouco tempo.
É mito dizer que em uma contusão (contração em um determinado ponto causando dores) o melhor é
o uso do calor. A terapia por frio tem seu efeito de relaxamento muscular comprovado em literatura, e é
muito eficaz a sua aplicação nesse tipo de lesão.
Outro mito é que a crioterapia só é usada em esportistas. A modalidade é utilizada em todas as pesso-
as, sejam elas atletas ou não, desde que não tenha nenhuma restrição fisiológica para o seu uso. Um
grande exemplo é o uso popular da ―faca de metal na testa para não criar ―galo‖, como dizia a vovó,
isso porque o metal é frio e não é isolante térmico, com isso mantém a temperatura fria retirando o
calor do local. Por isso a vovó já fazia crioterapia sem saber.
Protocolo de PRICE
O protocolo PRICE é uma sigla em inglês que significa proteção, repouso, gelo, compressão e eleva-
ção - colocar mesmo o membro lesado para cima. Ao levar a faca de metal à testa, a vovó fazia uma
ligeira compressão, justamente para impedir que o edema se instalasse. Esse protocolo de PRICE
consiste em proteger o local lesado, manter em repouso com gelo comprimindo a área machucada,
conservando-a em elevação.
VOLUME 1, EDI Ç ÃO 1 PÁGI NA 24
Esta ginástica não leva o trabalhador a fadiga, por ser de curta duração de 10 a 15min. A ginástica
laboral contribui para a prevenção e recuperação das chamadas "doenças do trabalho" (LER e
DORT) promovendo o bem estar e melhorando as relações interpessoais.
Fisiológicos
- Promove a sensação de disposição e bem estar para o trabalho. Combate e previne doenças
profissionais, sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade.
- Melhora a flexibilidade, a coordenação e a resistência, promovendo uma maior mobilidade e
melhor postura.
- Diminui as inflamações e traumas.
- Diminui a tensão muscular desnecessária.
- Diminui o esforço na execução das tarefas diárias.
Psicológicos:
- Favorece a mudança da rotina.
- Reforça a auto-estima e melhora a auto-imagem.
- Mostra a preocupação da Empresa com seus funcionários.
- Melhora a capacidade de atenção e concentração no trabalho.
- Desenvolve a consciência corporal.
- Combate tensões emocionais.
Sociais:
- Desperta o surgimento de novas lideranças.
- Favorece o contato pessoal.
- Promove a integração social.
- Favorece o trabalho em equipe.
- Melhora as relações interpessoais.
Empresariais:
- Propicia maior produtividade por parte do trabalhador.
- Melhora a imagem da instituição perante os empregados e a sociedade.
- Diminui o número de queixas, afastamentos médicos, acidentes e lesões.
- Reduz os gastos com afastamentos e substituições de pessoal.
Modalidades da Ginástica Laboral
Preparatória Realizada no início da jornada de trabalho. Tem como objetivo principal preparar o
trabalhador aquecendo os grupos musculares que serão solicitados nas suas tarefas e desper-
tando-os para que se sintam mais dispostos ao iniciar o trabalho.
Relaxamento Realizado após o expediente de trabalho. Tem como objetivo reduzir a tensão
muscular criada pelas atividades realizadas no trabalho, para que estes músculos não desen-
volvam, aos poucos, micro lesões que irão acarretar em lesões maiores com o passar dos dias.
Para desenvolver este trabalho, foi utilizado informações das seguintes fontes;
Portal Educação
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/50168/a-historia-da-
ergonomia
DBC Oxigênio
Manual da Ginástica Laboral
Segurança do Trabalho