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Anhanguera Educacional

Anhanguera Educacional
Faculdade de Indaiatuba
Faculdade de Indaiatuba

Integrantes do Grupo:
Integrantes do Grupo:
ClaudiaClaudia
Marques dosdos
Marques Santos RA-0916393734
Santos RA- 0901369735
Grazielle de Souza
Grazielle de SouzaRA-0919436225
RA-0919436225
Gisela Aparecida Rodrigues RA-0901384894
Gisela Aparecida Rodrigues RA-0901384894
Daiana Carla Ruiz RA- 0970361969
Daiana
ValeriaCarla Ruiz
de Couto RA- 0970361969
de Oliveira RA-0916393734
Valeria de Couto de Oliveira RA-0916393734

ATPS
ATPSReversa
Logística
Logística Reversa
Profº Alexandre
Profº Alexandre

Indaiatuba 2010

Indaiatuba 2010
Grazielle de Souza

ATPS- Atividade Praticas


Supervisionadas:
Logística Reversa

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Tecnólogo em
Logística da Faculdade de Indaiatuba da
Anhanguera Educacional S.A., como
requisito parcial para obtenção do título de
Tecnólogo em Logística
Orientador: Prof. Alexandre

Indaiatuba
2010

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RESUMO

Pesquisa sobre as funções do processo reverso das empresas, assim


compreendendo tecnologias associadas aos instrumentos, técnicas e estratégias
utilizadas na busca da qualidade, produtiva e competividade das organizações. Pois
a conscientização da importância da preocupação com o ciclo da vida dos produtos,
desde seu desenvolvimento, passando pela seleção de matéria- prima e processo
logístico de tratamento de devoluções, até o recolhimento dos produtos descartados
ou não. Enquanto a logística tradicional trata do fluxo de saída dos produtos, a
Logística Reversa tem que se preocupar com o retorno de produtos, materiais e
peças ao processo de produção da empresa. Devido a legislações ambientais mais
severas e maior consciência por parte dos consumidores, as empresas estão não só
utilizando uma maior quantidade de materiais reciclados como também tendo que se
preocupar com o descarte ecologicamente correto de seus produtos ao final de seu
ciclo de vida. Além disto, muitas firmas têm feito da Logística Reversa uma arma
estratégica em seu planejamento de negócios. Tudo isto vem fortalecer o
desenvolvimento da Logística Reversa nas empresas. E no caso brasileiro de
acordos a especialistas de logística reversa esta área vem sendo considerada como
um elemento importante no planejamento estratégico das organizações para
adequá-las à legislação do meio ambiente atual. O trabalho vem mostrar
oportunidades em redução de custos através do gerenciamento da cadeia de valor
da empresa, com o envolvimento de todos os componentes. O método utilizado é o
de estudo de caso em uma empresa do setor de refrigerantes.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.............................................................................................................08
Figura 2.............................................................................................................10
Figura 3.............................................................................................................13
Figura 4.............................................................................................................13
Figura 5.............................................................................................................14

SUMÁRIO

1. Lista de figuras.......................................................................................04
2. Introdução;..............................................................................................05
3. Etapa nº1;.................................................................................................05
3.1 Operadores logísticos;.........................................................................05
3.1.1 Consumo Consciente: Marcas já fazem a sua parte;.....................05
4. Etapa nº 2;................................................................................................07
5. Etapa nº 3;................................................................................................08
5.1 Descrições do produto;........................................................................08
5.2 Processo Reverso e prós e contras;..................................................09
5.2.1 Reciclagem;........................................................................................10
5.2.2 Emissão de carbono;.........................................................................11
5.2.3 Produtos e mercados;.......................................................................12
5.2.4 Estratégia de embalagem sustentável;............................................12
5.2.5 A evolução da PlantBottle™;............................................................13
5.3. Fluxograma processo reverso;...........................................................13
6. Etapa nº 4;................................................................................................13
6.1 Sugestões e plano de melhorias;........................................................13
7. Conclusão;...............................................................................................14
8. Referências;.............................................................................................15

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1. Introdução
O ciclo dos produtos na cadeia comercial não termina quando, após serem usados
pelos consumidores, são descartados. Há muito se fala em reciclagem e
reaproveitamento dos matérias utilizados. Esta questão se tornou foco no meio
empresarial, e vários fatores cada vez mais as destacam, estimulando a
responsabilidade da empresa sobre o fim da vida de seu produto.
Numa visão ecológica, as empresas pensam com seriedade em um cliente
preocupado com seus descartes, sendo estes sempre vistos como uma agressão à
natureza. Desta forma surge uma Logística Verde baseada nos conceitos da
Logística Reversa do Pós- consumo.
Numa visão estratégica, a preocupação fica por conta do aumento da confiança do
cliente, com políticas de Logística Reversa ou Administração de Devoluções. Desta
forma a empresa se responsabiliza pela troca imediata do produto logo após a
venda e também pela matéria prima utilizada de produtos naturais, assim
demonstrando o interesse ambiental e financeiro.

3. ETAPA № 1

3.1. Operadores Logísticos;


Analisando a tabela do Mercado Brasileiro de Operados Logísticos Frígorificados
2009, observa–se que alguns operadores ainda não possuem o serviço de logística
reversa, mas que o número de operadores que já estão utilizando este serviço ainda
é superior. De acordo com os dados são cerca de 69% contra 31% dos que ainda
não possuem o serviço.A tendência é que este número aumente ainda mais, pois
através da logística reversa é possível agregar diferentes valores ao produto, vindo a
ser uma estratégia competitiva.

3.1.1 Consumo Consciente: Marcas já fazem a sua parte;


O mercado já está se movimentando a favor de sustentabilidade. Não bastasse o
assunto ser tema de diversas palestras, campanhas, premiações e instituições -
como a Associação Paulista de Supermercados e a Associação Brasileira das
Indústrias de Café -, diversas marcas já utilizam e, principalmente, divulgam práticas
sustentáveis para manter e atrair consumidores.

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Para a AmBev, a Sustentabilidade e a Responsabilidade Social Corporativa devem
compor a engrenagem da empresa, permeando todas as suas atividades. Pensando
nisso, estabeleceu-se uma política de metas que monitora a evolução contínua da
eco eficiência da Companhia, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que foi
adotado há 17 anos e está presente em todas as unidades fabris. O consumo
sustentável de água, componente fundamental para a produção de bebidas, é parte
do Sistema de Gestão Ambiental da AmBev. A Companhia está preocupada com a
utilização racional deste recurso escasso e, para tanto, monitora a utilização da água
em cada estágio do processo produtivo, além de realizar treinamentos e campanhas
de conscientização para reduzir o consumo e aumentar a reciclagem e reutilização
da água. Desta forma, entre 2002 e 2008, a empresa reduziu o índice de consumo
de água em 23%, passando de 5,36 litros de água para cada litro de bebida
produzido para 4,11. Essa redução no ano equivale a um volume de 815 milhões de
litros de água, que seria suficiente para abastecer uma população de 150 mil
habitantes durante um mês. Além disso, o impacto positivo em tratamento de água e
efluentes obtido pela redução do índice de consumo nas fábricas foi de R$ 6,6
milhões.
O Grupo Pão de Açúcar dá mais um passo na direção da sustentabilidade e lança o
projeto de Logística Reversa Taeq. A ação, pioneira no varejo brasileiro, permite que
as embalagens descartadas nos postos de coleta da rede, possam ser recicladas e
retornem aos super e hipermercados da empresa em cartuchos que embalam os
produtos marca. Com o seu programa de logística reversa, o Grupo Pão de Açúcar
passa a monitorar a cadeia produtiva das embalagens Taeq: da coleta de materiais,
separação e produção de papel cartão, passando pela gráfica que imprime os
cartuchos e o fornecedor que os utiliza na etapa final da manufatura, fechando o
ciclo da produção: da arrecadação dos insumos até a fase final, a da embalagem
dos produtos e chegando até o consumidor final e o descarte dos resíduos
recicláveis. O Grupo Pão de Açúcar lançou, em 2008, o seu programa de reciclagem
pré-consumo: o “Caixa Verde”. Com esse programa, os clientes podem depositar as
embalagens dos produtos adquiridos nas lojas antes mesmo de levá-los para casa.
Exemplificando: ao invés de levar a pasta de dentes e sua respectiva caixinha, o
cliente descarta a embalagem para reciclagem no ato da compra e leva só o
produto.

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4. Etapa nº 2

São por alguns fatores que devemos considerar quanto à adoção da Logística
Reversa em uma empresa entre elas estão:
A questão ambiental, pois toda empresa deve tomar conta do ciclo de vida de seus
produtos não os deixando em lugares impróprios, agredindo assim a natureza,
sendo que muitas vezes os produtos afetam de uma maneira irreversível o nosso
meio ambiente. Para o nome da empresa isso é muito significativo, pois seus
clientes vão ver a iniciativa e saber que é uma empresa seria e ecologicamente
correta, hoje em dia isso faz uma grande diferença aos olhares com consumidores,
como por exemplo, o retorno de revistas que não foram vendidas, após triagem
voltam as bancas para serem vendidas como promoções, para a sociedade isso é
muito satisfatório, pois quanto menos lixo nos aterros sanitários , se reduz a
contaminação de lençóis freáticos .
Existe também uma economia para a empresa, sendo que as embalagens podem
ser reutilizadas, podendo até ocorrer o reaproveitamento de algumas matérias para
a fabricação de produtos novos.
Mas devemos considerar que o contrário também pode acontecer o que poderia ser
um ganho para a empresa pode acabar se tornando um prejuízo, é quando os
materiais voltam para a empresa por falhas na produção, pedidos emitidos em
desacordo com aquilo que o cliente havia pedido, troca de embalagens, dentre
outras,esse tipo de processo reverso acarreta alguns custos adicionais que muitas
vezes acabam se tornando alto de mais para as empresas, pois alguns processos
como armazenagem, separação ,conferência e distribuição serão feitos duas vezes,
e assim como os processos os custos também serão duplos
Dessa forma, quando as empresas que possuem um processo de logística reversa
bem feita, tendem a sobressair no mercado, uma vez que estas podem atender seus
clientes de forma melhor e diferenciada de seus concorrentes.
Algumas empresas já aderiram a Logística reversa e estão bem contentes com seus
resultados, mas ela ainda está na fase inicial e precisa ser melhorada.

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5. Etapa nº 3
5.1. Descrição do produto;
Figura 1
A Coca-Cola Brasil dá o primeiro passo rumo
à garrafa sustentável do futuro: PlantBottle™ é
de uma garrafa 100% reciclável e a primeira
feita parcialmente com material de origem
vegetal, o etanol da cana-de-açúcar. Os 30%
da nova embalagem à base de planta
substituem parte do petróleo usado como
matéria-prima,
diminuindo a dependência da empresa em
relação aos recursos não renováveis, podendo
reduzir em até 25% as emissões de CO2 e impulsionando o setor sucroalcooleiro do
Brasil. Sem mudança de cor, peso ou aparência em relação ao PET convencional,
PlantBottle™ começou a ser comercializada no Brasil em abril, inicialmente nas
embalagens de Coca-Cola de 500ml e 600 ml, nas capitais dos estados do Rio de
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
As garrafas PlantBottle™ são compostas por 30% de material vegetal e por 70% de
PET tradicional. A The Coca-Cola Company trabalhou com nossos parceiros para
desenvolver um processo de criação de garrafas PET que possuam uma
combinação desses componentes. Atualmente, o material vegetal é composto por
cana-de-açúcar e melado, um produto derivado do processamento da cana-de-
açúcar.
Eles estão comprometidos com a obtenção de fontes de materiais baseados em
plantas para PlantBottle ™ de produtores do melhor açúcar sustentável da classe,
com produção não derivada de alimentos.
A cana-de-açúcar e o melado atualmente usados nas embalagens PlantBottle™ têm
origem no Brasil, onde é principalmente produzido em terras abundantes cultiváveis
e com uso de água da chuva. A maioria dos produtores no Brasil utiliza processos
de reciclagem de água e cada vez mais usa fertilizantes orgânicos. Atualmente,
cerca de 50% da cana-de-açúcar na área de São Paulo, a principal região de
produção desta planta, é colhida mecanicamente, eliminando a necessidade de
queima de campos. Os produtores da região concordaram em parar toda a queima

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de campos até 2017. Além disso, 99,7% dos campos de cana-de-açúcar compõem,
pelo menos, 2 mil quilômetros da Amazônia.
Pois tem a importância da agricultura sustentável e estão trabalhando com várias
organizações, a fim de ajudar a implementar práticas de agricultura sustentável em
várias partes do mundo.
Eles trabalham com os parceiros no WWF (World Wildlife Fund / World Wide Fund
for Nature) em relação à Better Sugar Initiative, que promove melhorias nos
principais impactos sociais e ambientais do processamento primário e produção da
cana-de-açúcar. Também são unimos à Sustainable Agriculture Initiative, um grupo
do setor de alimentos que envolvem as partes interessadas junto com uma cadeia
de fornecimento agrícola, a fim de compartilhar conhecimento e apoiar o
desenvolvimento e a implementação de padrões aceitos para a agricultura
sustentável. Além disso, trabalham com Business for Social Responsibility, a fim de
explorar formas de melhorar as práticas de gestão de água na agricultura, na
produção de cana-de-açúcar na Índia.
À medida que a demanda aumenta para fornecer embalagens PlantBottle™ em
mercados adicionais, esforçam para continuar usando terras cultiváveis já em
produção, a fim de obter a matéria-prima para o material baseado em plantas.
À longo prazo, trabalham com os parceiros para avançar tecnologias para que
possam usar outros materiais de plantas em futuras gerações de embalagens
PlantBottle™. Outras possíveis matérias-primas, que teriam várias fontes em
diversas localizações geográficas, poderiam incluir lascas de madeira, espiga de
milha ou talos de trigo.
Por fim, a meta é desenvolver garrafas plásticas recicláveis compostas por resíduos
100% baseados em plantas, transformando resíduos em recurso.

5.2. Processo Reverso e prós e contras;


Atualmente, PlantBottle™ contêm até 30% de seu material baseado em plantas.
Esse material substitui aproximadamente um terço daquele baseado em petróleo,
que tradicionalmente é usado para produzir garrafas PET. A expectativa é que, em
2010, a produção das embalagens PlantBottle™ resulte na redução de uso de mais
de 5 mil barris de petróleo – equivalentes à emissão anual de CO2 de quase 1.600
brasileiros.

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Estão apenas começando a jornada em direção à Garrafa do futuro. À medida que
expandirem o número de mercados que usam PlantBottle™ e expandirem as
capacidades de manufatura e cadeia de fornecimento, esperam aumentar os uso de
recursos de resíduos de plantas e renováveis, diminuindo ainda mais as
dependência por recursos não renováveis.
A visão é oferecer ao mercado garrafas compostas de matéria-prima 100%
renovável e que sejam totalmente recicláveis como as garrafas PET atualmente. Por
fim, a meta é desenvolver garrafas plásticas recicláveis compostas por resíduos
100% baseados em plantas, transformando resíduos em um recurso.

5.2.1 Reciclagem; Figura 2

O investimento da Coca-Cola Brasil no


desenvolvimento de embalagens mais eficientes é
constante. Confira o histórico das iniciativas:
A Coca-Cola Brasil vem reduzindo o peso das
embalagens PET, empregando menor quantidade
de resina, há mais de dez anos. No último ano, por
exemplo, o peso da embalagem de dois litros foi
reduzido em 8%, e o da embalagem de 600 ml, em
22%. Com a implementação total do programa de
redução de peso das embalagens PET, a redução
total chegará a 13 mil toneladas/ano, o que é o
equivalente à não fabricação de 270 milhões de
embalagens de dois litros.
A reutilização de embalagens também é uma
realidade. No portfólio, há embalagens de consumo
individual e familiar, de vidro e de refpet, que são reutilizadas por muito tempo,
reduzindo assim a quantidade de embalagens produzidas.
Criado pela Coca-Cola Brasil em 1996, o Programa Reciclou, Ganhou, realizado em
parceria com os fabricantes autorizados, tem como foco principal o apoio material e
técnico a cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Desde 1996, o
programa já reciclou 4 milhões de quilos de embalagens. Graças a iniciativas como
esta, o Brasil é hoje o país com o maior índice mundial de reciclagem de alumínio
(91,5%) e um dos maiores em reciclagem de PET (54,8%).

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A Coca-Cola Brasil e o Wal-Mart Brasil, por meio de seus institutos socioambientais,
lançaram o programa conjunto de coleta de resíduos recicláveis. São recolhidos
metal, vidro e plástico. As Estações de Reciclagem serão instaladas em todas as
lojas da rede Wal-Mart.
Os programas de reciclagem apóiam 134 cooperativas em todo o Brasil.
A Coca-Cola Brasil foi uma das líderes do movimento pela aprovação do Bottle to
Bottle, projeto pelo qual se produz uma embalagem PET nova a partir da resina PET
reciclada. Em dezembro de 2007 – após quatro anos de debates e análises entre
empresas, especialistas do setor de alimentos e órgãos de governo, como a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) – o projeto foi aprovado e as estimativas
indicam que ele contribuirá com um incremento de 15% na reciclagem de PET no
País, transformando a embalagem usada numa matéria-prima de valor cada vez
maior, contribuindo para o desenvolvimento de toda a cadeia de reciclagem,
especialmente as cooperativas.
A Coca-Cola Brasil instituiu, em 2007, uma norma restringindo a utilização, por suas
marcas, de garrafas PET pigmentadas. Essas garrafas dificultam a reciclagem e,
agora, de acordo com a norma, a utilização eventual dessa modalidade deve ser
acompanhada, em seu planejamento, de uma ação compensatória.
Por meio de pesquisas e do desenvolvimento de novas tecnologias, a Coca-Cola
Brasil vem buscando cada vez mais usos para o PET reciclado, que agora serve de
matéria-prima para equipamentos utilizados na promoção de vendas de suas
bebidas. Os primeiros lançamentos foram o rack e o menu board (display para
exposição do cardápio em pontos de venda). Além disso, utilizamos o material em
todas as camisetas promocionais, cuja malha é feita com 50% de resina PET
reciclada.

5.2.2 Emissão de carbono;


A emissão de carbono de um produto é considerada uma medida da quantidade de
dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa emitidos durante toda a vida
desse produto - desde a obtenção de matérias-primas, através do processo de
manufatura, do uso do produto e, por fim, do descarte do produto. A emissão
também pode incluir a reciclagem e/ou reutilização do produto. Apenas através do
conhecimento de qual é a emissão de carbono e compreendendo os fatores que a
influenciam, podem fazer progressos em reduzi-la.

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A The Coca-Cola Company tem realizado avaliações durante o ciclo de vida de suas
embalagens há mais de quatro décadas, fornecendo dados para analisar os
impactos ambientais das embalagens, bem como ajudar a identificar oportunidades
para melhorar a emissão.

5.2.3 Produtos e mercados;


Na Dinamarca, a Coca-Cola, a Coca-Cola Light e a Coca-Cola Zero de 500ml e 2l
podem ser encontradas na embalagem PlantBottle™. Desde dezembro de 2009,
uma variedade de produtos, incluindo Coca-Cola® e Sprite®, entre outros, passaram
a ser vendidos com embalagens PlantBottle™ na região ocidental do Canadá. As
bebidas com gás também estão disponíveis em embalagens PlantBottle™ na região
do noroeste dos Estados Unidos.
No Brasil, PlantBottle™ começou a ser comercializada em abril de 2010,
inicialmente nas embalagens de Coca-Cola de 500 ml e 600 ml, no Rio de Janeiro,
São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre. Outros países estão
desenvolvendo planos para começar a usar a embalagem PlantBottle™ também em
2010. A meta é produzir, até o final deste ano, até 2 bilhões das inovadoras garrafas.
Identificação da PlantBottle™
A PlantBottle™ não traz mudanças de cor, peso ou aparência em relação ao PET
convencional e continua sendo tão reciclável quanto ela – isso porque é um PET.
Então, como saber se a garrafa que você tem é PlantBottle™? Procure pelo logotipo
ou por mensagens de PlantBottle™ na embalagem e os displays de vendas na loja
onde compra.

5.2.4 Estratégia de embalagem sustentável;


O objetivo de criar uma embalagem sustentável é reduzir a pegada ambiental ao
reduzir o uso de material, aumentar a reciclagem, usar mais conteúdo reciclado e
avançar em tecnologias inovadoras. PlantBottle™ ajusta-se bem a essa estratégia
mais ampla ao permitir reduzir a dependência de um recurso não renovável, o
petróleo, que é matéria-prima para o PET tradicional. A expectativa é que, em 2010,
a produção das embalagens PlantBottle™ resulte na redução de uso de mais de 5
mil barris de petróleo – equivalentes à emissão anual de CO2 de quase 1.600
brasileiros.

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5.2.5 A evolução da PlantBottle™
A visão é oferecer ao mercado garrafas PET feitas de material 100% renovável e
que sejam totalmente recicláveis, como são as garrafas PET existentes atualmente.
Também estão trabalhando com parceiros para avançar tecnologias a fim de permitir
que possam usar outros materiais de plantas para futuras gerações de embalagens
PlantBottleTM. Por fim, a meta é desenvolver garrafas plásticas recicláveis
compostas por resíduos 100% baseados em plantas, transformando resíduos em um
recurso.

5.3. Fluxograma processo reverso;


Figura 3

6. Etapa nº 4
Figura 4

6.1 Sugestões e plano de melhorias;


PlantBottle™ é a primeira garrafa plástica tipo
PET do mundo com origem parcialmente
vegetal, em que o petróleo é substituído pelo
etanol de cana-de-açúcar como matéria-prima.
Por ser 30% à base de planta, a novidade
reduz a dependência em relação aos recursos
não renováveis, podendo diminuir em até 25%
as emissões de CO2, além de fomentar a geração de empregos do Brasil com a

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modernização do setor sucroalcooleiro do País. As embalagens PlantBottle™ são
fabricadas por um processo inovador de transformação da cana-de-açúcar em um
insumo do processo de fabricação do polímero (plástico) PET.
Enquanto isso, a Coca- Cola tem parceiros no avanço de tecnologias a fim de que
possam usar outros materiais vegetais para futuras gerações de PlantBottle™.
Outros materiais podem ser usados como lascas de madeira, talos de trigo ou
espiga de milho. A meta desta empresa é usar a garrafa 100% reciclável, pois
sugerimos que poderia ser feito também com bagaço da cana de açúcar , folha de
bananeira, casca do côco, folha de diversos tipos de arvores e outros derivados
vegetais.
Entretanto não há muito para colocar como
sugestões de melhorias, pois a própria empresa
esta já analisando destes matérias para
substituir o plástico da pet (polímero) para que
seja fabricado 100% ecologicamente correto, e
isto não necessite de petróleo para a produção
do material.

Figura 5

7. Conclusão;

Este trabalho mostrou o desenvolvimento da Logística Reversa e o seu


enquadramento com parte da Administração de Recuperação de Materiais.
Passamos então para a importância estratégica e para a redução de custos dentro
das empresas, razão pela qual ela vem cada vez mais ocupando um lugar de
destaque dentro das empresas, muito embora ainda de maneira muito incipiente.
Tratamos então de custos logísticos e que, com a inclusão de um sistema de
Logística Reversa, necessita da abordagem do custeio do ciclo de vida total, já que,
com o retorno dos produtos às empresas, por qualquer que seja o motivo, esta
passa a ser responsável por seus produtos até o final de sua vida útil. Mostramos
também que existem poucos sistemas de informação já desenvolvidos e específicos
para lidar com Logística Reversa, daí a necessidade do desenvolvimento interno de
sistemas de informações.

14
O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é outro ponto fundamental para a
Logística Reversa. O conhecimento profundo de toda a cadeia onde se insere a
empresa e a participação ativa e consciente de todos os integrantes se torna pontos
críticos para o total desenvolvimento da Logística Reversa, sendo que sem isto tudo
pode se perder. Terminamos este trabalho com um caso de uma empresa
engarrafadora de refrigerantes onde todos os tópicos foram representados. O caso
mostra um grande campo para a implantação de um sistema de Logística Reversa,
onde a participação de todos os membros da cadeia de suprimento sendo de supra
importância. O caso apresenta possibilidades de reduções de custos em montantes
consideráveis, bastando a aplicação de um bom sistema reverso de logística.

8. Referências;
www.tecnologistica.com.br
www.grupopaodeacucar.com.br
www.ambev.com.br
www.cocacola.com.br

15

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