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Trocadores de Calor

Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira


Trocadores de Calor

Os trocadores de calor são equipamentos que facilitam a


transferência de calor entre dois ou mais fluidos em
temperaturas diferentes.
Foram desenvolvidos muitos tipos de trocadores de calor para
emprego em diversos níveis de complicação tecnológica e de
porte como:
• usinas elétricas a vapor;
• usinas de processamento químico;
• aquecimento e condicionamento de ar em edifícios;
• refrigeradores domésticos;
• radiadores de automóveis,etc.
Trocadores de Calor – Classificação
CLASSIFICAÇÃO DOS TROCADORES DE CALOR:
Os trocadores de calor são feitos em tantos tamanhos, tipos,
configurações e disposições de escoamento que uma
classificação, mesmo arbitrária, é necessária para o seu
estudo.
Na discussão seguinte serão consideradas as classificações de
acordo com:
• o processo de transferência;
• a compacticidade;
• o tipo de construção;
• a disposição das correntes;
• o mecanismo da transferência de calor.
Trocadores de Calor – Classificação
pelo Processo de Transferência
Os trocadores de calor podem ser classificados como de contato direto e de contato indireto.
No tipo de contato direto, a transferência de calor ocorre entre dois fluidos imiscíveis, como um gás e
um líquido, que entram em contato direto. As torres de resfriamento (figura), condensadores com
nebulização para vapor de água e outros vapores, utilizando pulverizadores de água, são exemplos
típicos de trocadores por contato direto.
Nos trocadores de calor de contato indireto, como nos trocadores de calor casco e tubos (figura), os
fluidos quente e frio estão separados por uma superfície impermeável, e recebem o nome de
trocadores de calor de superfície. Não há mistura dos dois fluidos.

Contato
direto

Contato indireto
Trocadores de Calor – Classificação de
acordo com a compacticidade
A razão entre a área da superfície de transferência de calor, num dos
lados do trocador de calor, e o volume pode ser empregada como
medida da compacticidade do trocador de calor:
Um trocador de calor com densidade de área superficial, em um dos
lados, maior do que cerca de 700 m2/m3 é classificado,
arbitrariamente, como trocador calor compacto, independentemente
de seu projeto estrutural. Por exemplo, os radiadores de automóvel,
com uma densidade de área superficial da ordem de 1.100 m2/m3, e os
trocadores de calor de cerâmica vítrea, de certos motores a turbina de
gás, que têm uma densidade de área superficial da ordem de 6.600
m2/m3, são trocadores de calor compactos. Os pulmões humanos, com
uma densidade de área da ordem de 20.000 m2/m3, são os trocadores
de calor e de massa mais compactos. O miolo do regenerador do
motor Stirling, de finíssima estrutura, tem uma densidade de área que
se aproxima da densidade de área do pulmão humano.
Trocadores de Calor – Classificação
pelo tipo de construção
Os trocadores de calor também podem ser
classificados de acordo com as características
construtivas. Por exemplo, existem trocadores
tubulares, de placa, de placa aletada, de tubo
aletado e regenerativos..
Trocadores de Calor – Classificação
pelo tipo de construção
• Trocadores de calor tubulares.
Os trocadores de calor tubulares são amplamente usados e fabricados
em muitos tamanhos, com muitos arranjos de escoamento e em
diversos tipos. Podem operar em um extenso domínio de pressões e
de temperaturas. A facilidade de fabricação e o custo relativamente
baixo constituem a principal razão para seu emprego disseminado nas
aplicações de engenharia.
Trocadores de Calor – Classificação
pelo tipo de construção
• Trocadores de calor de placa. Como o nome indica, os trocadores
de calor são geralmente construídos de placas delgadas. As placas
podem ser lisas ou onduladas. Já que a geometria da placa não
pode suportar pressões ou diferenças de temperaturas tão altas
quanto um tubo cilíndrico, são ordinariamente projetados para
temperaturas ou pressões moderadas. A compacticidade nos
trocadores de placa se situa entre 120 e 230 m2/m3.

http://www.wermac.org/video/plate_heat_exchanger1.html
Trocadores de Calor – Classificação
pelo tipo de construção
• Trocadores de calor de placa aletada. O fator de
compacticidade pode ser aumentado
significativamente(até cerca de 6.000 m2/m3) com
os trocadores de calor de placa aletada.
Trocadores de Calor – Classificação
pelo tipo de construção
• Trocadores de calor de tubo aletado. Quando se precisa de um trocador que opere em alta
pressão, ou de uma superfície extensa de um lado, utilizam-se os trocadores de tubo aletado. A Fig.
8.6 ilustra duas configurações típicas, uma com tubos cilíndricos e outra com tubos chatos. Os
trocadores de tubo aletado podem ser utilizados em um largo domínio de pressão do fluido nos
tubos, não ultrapassando cerca de 30 atm, e operam em temperaturas que vão desde as baixas, nas
aplicações criogênicas, até cerca de 870°C. A densidade máxima de compacticidade é cerca de
330 m2/m3, menor que a dos trocadores de placa aletada.
Os trocadores de calor de tubo aletado são empregados em turbinas de gás, em reatores nucleares, em
automóveis e aeroplanos, em bombas de calor, em refrigeração, eletrônica, criogenia, em
condicionadores de ar e muitas outras aplicações.

https://www.youtube.com/watch?v=CRqmn-5E_yA
Trocadores de Calor – Classificação
pelo tipo de construção
• Trocadores de calor regenerativos. Os trocadores de calor regenerativos podem ser ou estáticos ou
dinâmicos. O tipo estático não tem partes móveis e consiste em uma massa porosa (por exemplo,
bolas, seixos, pós etc.) através da qual passam alternadamente fluidos quentes e frios. Uma válvula
alternadora regula o escoamento periódico dos dois fluidos. Durante o escoamento do fluido
quente, o calor é transferido do fluido quente para o miolo do trocador regenerativo. Depois, o
escoamento do fluido quente é interrompido, e principia o escoamento do fluido frio. Durante a
passagem do fluido frio, transfere-se calor do miolo para o fluido frio. Os regeneradores de tipo
estático podem ser pouco compactos, para o uso em alta temperatura (900 a 1.500°C), como nos
pré aquecedores de ar, na fabricação de coque e nos tanques de fusão de vidro. Podem, porém, ser
regeneradores compactos para uso em refrigeração, no motor Stirling, por exemplo.

https://www.youtube.com/watch?v=roImOiIxrjo https://www.youtube.com/watch?v=c_ZDZUVINQA
Trocadores de Calor – Classificação
Segundo a Disposição das Correntes
• Correntes paralelas. Os fluidos quente e frio
entram na mesma extremidade do trocador
de calor, fluem na mesma direção, e deixam
juntos a outra extremidade.
Trocadores de Calor – Classificação
Segundo a Disposição das Correntes
• Contracorrente. Os fluidos quente e frio
entram em extremidades opostas do trocador
de calor e fluem em direções opostas.
Trocadores de Calor – Classificação
Segundo a Disposição das Correntes
• Correntes cruzadas. No trocador com
correntes cruzadas, em geral os dois fluidos
fluem perpendicularmente um ao outro, como
está na figura. Na disposição com correntes
cruzadas, o escoamento pode ser misturado
ou não misturado, dependendo do projeto.
Trocadores de Calor – Classificação
Segundo a Disposição das Correntes
• Escoamento multipasse. A configuração de escoamento com passes múltiplos é
empregada frequentemente no projeto de trocadores de calor, pois a
multipassagem intensifica a eficiência global, acima das eficiências individuais. É
possível grande variedade de configurações das correntes com passes múltiplos. A
Fig 8.10 ilustra disposições típicas. O trocador de calor da (a) tem "um passe no
casco e dois passes nos tubos", e recebe o nome de trocador de calor "um-dois". A
Fig. (b) mostra a configuração "dois passes no casco, quatro passes nos tubos", e a
Fig. (c), a configuração "três passes no casco, seis passes no tubo".
Trocadores de Calor – Classificação
pelo Mecanismo de Transferência de

Calor
As possibilidades para o mecanismo de transferência de calor
incluem uma combinação de quaisquer dois entre os seguintes:
1. Convecção forçada ou convecção livre monofásica;
2. Mudança de fase (ebulição ou condensação);
3. Radiação ou convecção e radiação combinadas
• Em todos os casos discutidos anteriormente, consideramos a
convecção forçada monofásica em ambos os lados do trocador de
calor. Condensadores, caldeiras e radiadores de usinas de força
espaciais incluem mecanismos de condensação, de ebulição e de
radiação, respectivamente, sobre uma das superfícies do trocador
de calor.
Trocadores de Calor –Trocadores de
Calor com Mudança de Fase
• Condensadores. Os condensadores são utilizados em
várias aplicações, como usinas de força a vapor de
água, plantas de processamento químico e usinas
nucleares elétricas de veículos espaciais. Os principais
tipos incluem os condensadores de superfície, os
condensadores a jato e os condensadores
evaporativos. O tipo mais comum é o condensador de
superfície, que tem a vantagem de o condensado ser
devolvido à caldeira através do sistema de alimentação
de água.
Trocadores de Calor –Trocadores de
Calor com Mudança de Fase
• Condensadores.
Trocadores de Calor –Trocadores de
Calor com Mudança de Fase
• Condensadores: A Fig. 8.11 mostra um corte através de um condensador
de superfície, de dois passes, de uma grande turbina a vapor em uma
usina de força. Uma vez que a pressão do vapor, na saída da turbina, é de
somente 1,0 a 2,0 polegadas de mercúrio absolutas, a densidade do vapor
é muito baixa e a vazão do fluido é extremamente grande. Para minimizar
a perda de carga, na transferência do vapor da turbina para o
condensador, o condensador é montado ordinariamente abaixo da turbina
e ligado a ela. A água de resfriamento flui horizontalmente no interior dos
tubos, enquanto o vapor flui verticalmente para baixo, entrando por uma
grande abertura na parte superior, e passa transversalmente sobre os
tubos. Observe que há dispositivo de aspiração do ar frio das regiões que
ficam exatamente acima do centro do poço quente. Este dispositivo é
importante, pois a presença de gás não condensável no vapor reduz o
coeficiente de transferência de calor na condensação.
Trocadores de Calor –Trocadores de
Calor com Mudança de Fase
• Caldeiras. As caldeiras a vapor de água constituem
uma das primitivas aplicações dos trocadores de calor.
O termo gerador de vapor é muitas vezes aplicado às
caldeiras nas quais a fonte de calor é uma corrente de
fluido quente em vez de produtos da combustão. Uma
enorme variedade de caldeiras já foi construída.
Existem caldeiras em pequenas unidades, para
aquecimento doméstico, até unidades gigantescas,
complexas e caras, para as modernas usinas de força.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Trocador de calor em contracorrente no qual a
elevação da temperatura do fluido frio é igual à queda
da temperatura do fluido quente. A diferença de
temperatura ΔT, entre o fluido quente e o fluido frio, é
constante, em todos os pontos.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Fluido quente se condensa e transfere calor
para o fluido frio, fazendo com que sua
temperatura se eleve ao longo do percurso.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Líquido frio evapora e resfria o fluido quente
ao longo do seu percurso.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Configuração de escoamento paralelo, na qual
ambos os fluidos se deslocam na mesma direção,
com o fluido frio experimentando uma elevação
de temperatura e o fluido quente, uma queda de
temperatura.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Configuração em contracorrente na qual os
fluidos se deslocam em sentidos opostos.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplo para 1 Passe
no Casco e 2 Passes no Tubo
1 passe no casco e 2 passes no tubo.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplo para Correntes
Cruzadas
Correntes cruzadas com fluidos não misturados.
Diferença de Temperatura Média
Logarítmica -DTML
• MÉTODO DTML PARA ANÁLISE DOS TROCADORES DE CALOR
Na análise térmica dos trocadores de calor, a taxa total de transferência de calor Q
através do trocador é uma quantidade de interesse primordial. Concentraremos nossa
atenção nos trocadores de calor de passe único, que têm configuração de escoamento
do tipo ilustrado na Fig. 8.15. É evidente, segundo esta figura, que a diferença de
temperatura D T, entre os fluidos quente e frio, não é em geral constante; varia com a
distância ao longo do trocador de calor.
Na análise da transferência de calor nos trocadores de calor, é conveniente
estabelecer uma diferença ΔTm, entre o fluido quente e o frio, de modo que a taxa
total de transferência de calor Q entre os fluidos possa ser determinada pela seguinte
expressão simples:

Q =AU Δ Tm
Diferença de Temperatura Média
Logarítmica -DTML
Diferença de Temperatura Média
Logarítmica -DTML
Coeficiente Global de Transferência de
calor em trocadores de calor
Nas aplicações de trocadores de calor, o coeficiente global de transferência de
calor é, ordinariamente, baseado na superfície externa do tubo de diâmetro
externo Do e interno Do, levando em conta os coeficientes de convecção (hi e
ho) a condutividade térmica do material do tubo (k) e os fatores de
incrustação (Fi e Fo):

U0 = 1/{(Do/Di)(1/hi)+DoFi/Di+[Do/(2k)]ln(Do/Di)+Fo+1/ho}

Intervalos típicos de Uo:


Trocadores de calor de água para óleo: 60 a 350 W/(m² °C);
Trocadores de gás para gás: 60 a 600 W/(m² °C);
Condensadores de amônia: 800 a 1400 W/(m² °C);
Condensadores de vapor de água: 1500 a 5000 W/(m² °C).
Fator de incrustação
Coeficiente de convecção - correlações
As tabelas resumindo as correlações para convecção forçada
no escoamento no interior de dutos, para a convecção forçada
no escoamento sobre corpos. Uma relação comumente
utilizada para a determinação do coeficiente de convecção (ou
de película) no interior dos tubos em trocadores de calor é a
equação de Dittus-Boelter (válida para 0,7<Pr<160;
Re>10000; L/D>60 e tubos lisos:

Nu=hD/k=0,023Re0,8Prn
n = 0,4 no aquecimento; n = 0,3 no resfriamento
Re=4m./(D)

Outras correlações podem ser vistas nas Tabelas 7.5 e 8.6 do


livro de transferência de calor do Ozisik.
Correção da Diferença de Temperatura
Média Logarítmica - Correntes
Cruzadas e Multipasse
• A diferença de temperatura média logarítmica (DTML
ou LMTD), não se aplica à análise da transferência de
calor em trocadores de correntes cruzadas e
multipasse. As diferenças efetivas de temperatura
foram determinadas nos escoamentos de correntes
cruzadas e também multipasse, mas as expressões
resultantes são muito complicadas. Por isso, nessas
situações, é costume introduzir um fator de correção F
de modo que a DTML simples possa ser ajustada para
representar a diferença efetiva de temperatura ΔTcorr
para a disposição de correntes cruzada e multipasse na
forma:
Tcorr = F  Tln (contracorrente)
Correção da Diferença de Temperatura
Média Logarítmica - Correntes
Cruzadas e Multipasse
• Fator de correção (um passe no casco e dois
nos tubos): Tcorr = F  Tln
Correção da Diferença de Temperatura
Média Logarítmica - Correntes
Cruzadas e Multipasse
• Fator de correção (dois passes no casco e
quatro passes nos tubos, ou múltiplos de 4
passes nos tubos):
Correção da Diferença de Temperatura
Média Logarítmica - Correntes
Cruzadas e Multipasse
• Fator de correção (correntes cruzadas, um só
passe e fluidos não misturados):
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Se as temperaturas de entrada e de saída do fluido quente e do
fluido frio, assim como o coeficiente da transferência de calor
global, forem especificadas, o método da DTML, com ou sem a
correção, pode ser empregado para resolver o problema do cálculo
térmico ou do dimensionamento.
• Em algumas situações são dadas apenas as temperaturas de
entrada e as vazões dos fluidos quente e frio, e o coeficiente de
transferência de calor global pode ser estimado. Em tais casos, a
temperatura média logarítmica não pode ser determinada, pois as
temperaturas de saída não são conhecidas. Por isso, o método da
DTML na análise térmica dos trocadores de calor envolverá
iterações tediosas para se determinar o valor próprio da DTML que
satisfaça a exigência de o calor transferido no trocador de calor ser
igual ao calor arrastado pelo fluido.
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• A análise pode ser significativamente simplificada se
usarmos o método ε−NUT ou o método da efetividade,
desenvolvido originalmente por Kays e Londor.
• Neste método, a efetividade e é definida como:
Q
=
Qmax
• A taxa máxima possível de transferência de calor Qmax é
obtida num trocador em contracorrente se a variação
de temperatura do fluido que tiver o valor mínimo de
mcp for igual à diferença entre as temperaturas de
entrada dos fluidos quente e frio.
Q max = ( mc p ) (T
h , af . − Tc ,af . )
min
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Relação ε-NUT.
• Neste método, a efetividade e é definida como:
• Por conveniência, nas aplicações práticas, define-se um
parâmetro adimensional, o númerode unidades de
transferência (de calor) (NUT ou N) como sendo a relação
entre a capacidade calorífica do trocador e a capacidade
calorifica das correntes:
AU m
N=
Cmin

• Onde A é a área de transferência de calor, Um é o


coeficiente médio de transferência de calor e Cmin é o valor
mínimo de mcp, sendo C=mcp.
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Gráficos ε-NUT
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Gráficos ε-NUT
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Gráficos ε-NUT
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Gráficos ε-NUT
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Relações ε-NUT
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS
PROJETO TÉRMICO – CONDIÇÕES DE PROCESSO

• Condensadores: trocadores nos quais o vapor de processo é, total


ou parcialmente, liquefeito. Normalmente o fluido frio utilizado é
água de resfriamento.
• Resfriadores/Aquecedores: trocadores de calor em que um fluido
de processo é resfriado/aquecido sem mudança de fase.
• Evaporadores: utilizados com a finalidade de concentrar soluções
aquosas pela evaporação de parte da água da solução.
• Vaporizadores: finalidade principal de converter líquidos em
vapores. Os refervedores se constituem na principal fonte de
suprimento de calor de vaporização para a maioria das torres de
destilação, e as caldeiras de recuperação.
• Refervedores: podem atuar como vaporizadores totais (caldeiras)
ou parciais termosifão.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS
TEMPERATURAS DE OPERAÇÃO

• Determinadas pelas condições de processo.


• Para a água salgada e água doce costuma-se
adotar como temperaturas máximas
recomendáveis, 50 a 55 °C (120 a 130 °F),
respectivamente.
• a escolha dos materiais a serem utilizados na
construção do trocadores de calor dependerá das
temperaturas de operação e das características
dos fluidos.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS

PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FLUIDOS


• Propriedades físicas mais importantes:
viscosidade e condutividade térmica;
• Outras propriedades necessárias: calor
específico e densidade;
• Normalmente, são considerados os valores
das propriedades físicas nas temperaturas
médias dos fluidos.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS
PERDAS DE CARGA
As perdas de carga normalmente recomendadas variam
conforme o tipo de fluido:

• Para gases e vapores costuma-se adotar valores entre


0,15 a 0,7 bar para pressões de operação
intermediárias e altas.
• Para gases e vapores operando em vácuo, ou pressões
próximas da atmosfera costuma-se adotar valores
entre 0,02 a 0,15 bar.
• Para líquidos os valores admissíveis são mais elevados,
variando entre 0,7 a 1,7 bar.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS
VELOCIDADES DE CIRCULAÇÃO DOS FLUIDOS
Velocidades mínimas: definidas para evitar problemas de
deposição de sólidos que possam ocorrer nos fluidos de
trabalho.
Velocidades máximas: definidas visando minimizar os
problemas de erosão e corrosão.
• Líquidos: velocidades máximas de 3 a 4,5 m/s, e
mínima de 0,9 m/s, sendo normal a utilização de 1,5 a
1,8 m/s.
• Gases ou vapores: velocidades recomendadas maiores,
sendo normais a utilização de velocidades de
25 a 30 m/s.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS
LOCAÇÃO DOS FLUIDOS NO TROCADOR
Levando em conta fatores econômicos e a facilidade de manutenção e
limpeza, o fluido com a característica em posição mais alta na lista seguinte é
geralmente, locado dentro dos tubos:
• água de resfriamento.
• fluidos corrosivos, ou fluidos que possam provocar depósitos e
incrustações.
• o fluido menos viscoso.
• o fluido operando à temperatura e pressão mais elevadas.
• o fluido com menor vazão.
• vapores de água condensando; no entanto, para outros vapores, dá-se
preferência à sua circulação pelo casco.
• se a diferença entre as temperaturas de entrada e saída de um fluido for
muito elevada (maior que 150 °C), este fluido usualmente circulará pelo
casco, se houver mais que um passe no lado dos tubos. Este procedimento
minimizará os problemas de construção, causados por expansão térmica.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS
LOCAÇÃO DOS FLUIDOS NO TROCADOR
Levando em conta fatores econômicos e a facilidade de manutenção e
limpeza, o fluido com a característica em posição mais alta na lista seguinte é
geralmente, locado dentro dos tubos:
• água de resfriamento.
• fluidos corrosivos, ou fluidos que possam provocar depósitos e
incrustações.
• o fluido menos viscoso.
• o fluido operando à temperatura e pressão mais elevadas.
• o fluido com menor vazão.
• vapores de água condensando; no entanto, para outros vapores, dá-se
preferência à sua circulação pelo casco.
• se a diferença entre as temperaturas de entrada e saída de um fluido for
muito elevada (maior que 150 °C), este fluido usualmente circulará pelo
casco, se houver mais que um passe no lado dos tubos. Este procedimento
minimizará os problemas de construção, causados por expansão térmica.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS

COEFICIENTES TRANSFERÊNCIA DO LADO DO TUBO


• calculados de acordo com correlações usuais
apresentadas na literatura de operações unitárias
e de transferência de calor;
• deve ser estimado e avaliado em primeiro lugar
se a resistência do lado do tubo é dominante;
• o cálculo inicial dos coeficientes do lado do tubo
pode eliminar os procedimentos complexos para
a estimativa do lado do casco.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS
COEFICIENTES DO LADO DO CASCO
• Não podem ser obtidas com exatidão, mesmo a partir das
correlações apresentadas na literatura;
• deve ser determinado inteiramente a partir de dados experimentais
(trajetória do fluido continuamente mutável devido a presença de
chicanas e a variações nas áreas de escoamento);
• No caso da necessidade de se estimar o coeficiente do lado do
casco, várias correlações são apresentadas na literatura, essas
correlações são baseadas, em sua maioria, na literatura: Tinker, T.
Proceedings of general discussion on heat transfer, IME-ASME
(1951), pp. 89-116.
• Uma metodologia para a estimativa dos coeficientes no lado do
casco está apresentada em:
http://www.essel.com.br/cursos/03_trocadores.htm
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS
DISPOSIÇÃO DOS TUBOS

Não podem ser obtidas com exatidão,


mesmo a partir das correlações
apresentadas na literatura;
• Quadrangular: facilita a limpeza externa
dos tubos, menor turbulência o que
reduz a perda de carga, porém também
reduz o coeficiente de transferência de
calor;
• Triangular: aumenta turbulência ->
maior coeficiente de transferência de
calor, porém maior perda de carga e
maior dificuldade de limpeza da
superfície dos tubos.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS
ESTIMATIVA COEFICIENTES E FATOR DE ATRITO
DO LADO DO CASCO
Como dito anteriormente, várias correlações são
apresentadas na literatura. O livro “Princípios de
operações unitárias” (Foust et al., 2015)
apresenta um exemplo de gráfico para a
estimativa dos coeficientes e do fator de atrito,
que pode vir a ser útil no projeto de trocadores
de calor casco e tubos.
PROJETO TERMO-HIDRÁULICO DE TROCADORES
DE CALOR TIPO CASCO E TUBOS

Simulação computacional
Diversos simuladores para vários tipos e
configurações de trocadores de calor estão
disponíveis. Existem simuladores específicos e
mais genéricos. Alguns softwares de simulação
de processos, como o Aspen Plus e o Aspen
Hysys apresentam blocos de simulação de
trocadores de calor casco e tubos...
Trocadores de calor de placas
Trocadores de calor de placas
Um trocador de calor de placa gaxeta consiste de
uma pilha de chapas finas espaçadas presas
juntas a um quadro.

Aplicações

•Operações rápidas;
•Operações com água do mar;
•Indústria de alimentos;
•Indústria de polímeros.
Trocadores de calor de placas
Vantagens

•Fácil de montar e desmontar;


•Fácil limpeza química e
mecânica;
•Ocupa menos da metade do
espaço ocupado por um TC
casco-tubos;
•Permite mudança de
operação variando apenas o
número de placas.
Trocadores de calor de placas

Desvantagens

•Alta perda de carga;


•Pressão > 300 psi;
•Não opera com suspensões
de partículas grandes;
•Má distribuição dos fluidos se
operado com baixas vazões;
•Temperatura limitada a
250°C.
Especificações de trocadores de calor de placas

• As placas têm normalmente entre 0,5 e 3 mm de


espessura e o espaço entre elas é de 1,5 a 5 mm.
• As áreas da superfície da placa variam de 0,03 a
1,5 m², com uma relação largura da placa:
comprimento de 2,0 a 3,0
• A vazão máxima do fluido é limitada a cerca de
2500 m³/ h.
• A disposição básica e o arranjo de fluxo para um
trocador de calor de placa com junta são mostrados
na próxima página.
Operação de um trocador de calor de placas
Sistema de passes
Sistema de passes
Sistema de passes

Fluido
quente
Sistema de passes

Fluido
quente
Sistema de passes

Fluido
quente
Sistema de passes

Fluido
quente
Sistema de passes

Fluido
quente
Sistema de passes

Fluido frio

Fluido
quente
Sistema de passes

Fluido frio

Fluido
quente
Sistema de passes

Fluido frio

Fluido
quente
Sistema de passes

Fluido frio

Fluido
quente
Sistema de passes

Fluido frio

Fluido
quente

Número de passes
quente / frio :

1/1
Sistema de passes

Fluido frio
Fluido
quente

Número de passes
quente / frio :

2/2
Sistema de passes

Fluido frio
Fluido
quente

Número de passes
quente / frio :

2/2
Sistema de passes

Fluido frio
t2
Fluido t1
quente
T1 T2

Número de passes
quente / frio :

2/2
Sistema de passes

Fluido frio
t2
Fluido t1
quente
T1 T2

Número de passes
quente / frio :

2/2
Sistema de passes

Fluido frio
t2
Fluido t1
quente
T1 T2

Número de passes
quente / frio :

2/2
Sistema de passes

Fluido frio
t2
Fluido t1
quente
T1 T2

Número de passes
quente / frio :

2/2
Sistema de passes

Fluido frio
t2
Fluido t1
quente
T1 T2

Número de passes
quente / frio :

2/2
Projeto de trocadores de calor de placas

• Não é possível fornecer métodos de projeto


exatos para trocadores de calor de placas.
Normalmente, os métodos mais precisos
pertencem aos fabricantes proprietários, sendo
normalmente necessária a consulta prévia desses
fabricantes.
• Informações sobre o desempenho dos vários
padrões de placa utilizados geralmente não estão
disponíveis.
• O método aproximado para dimensionar um
trocador de placas leva em conta a comparação
com trocadores de calor casco e tubos.
Projeto de trocadores de calor de placas
O procedimento de projeto é semelhante ao dos trocadores de casco e
tubo.
1. Calcular a taxa de transferência de calor necessária.
2. Se a especificação estiver incompleta, determinar a temperatura
desconhecida do fluido ou a taxa de fluxo do fluido a partir de um
balanço de energia.
3. Calcular Tln.
4. Determine o fator de correção F;
5. Calcular a diferença de temperatura média corrigida;
6. Estimar o coeficiente global de transferência de calor (ver tabela a
seguir;
7. Calcular a área total requerida;
8. Calcular o número de placas = Atotal/Aplaca;
9. Decidir o arranjo e o sistema de passes (considerando perda de carga
e taxa de transferência de calor).
Projeto de trocadores de calor de placas

Coeficientes globais de transferência de calor em trocadores


de placas.
Projeto de trocadores de calor de placas
Estimativa do fator de correção (NTU=Tm/ Tln)
Tm maior diferença de temperatura em uma das correntes de fluido,
diferença entre entrada e saída da corrente.
Projeto de trocadores de calor de placas
10. Calcular os coeficientes de convecção (ou coeficientes de película).
A equação para transferência de calor convectiva forçada em conduítes
pode ser usado para trocadores de calor de placas:
𝑐
ℎ𝐷 𝜇
𝑁𝑢 = = CRe𝑎 𝑃𝑟 𝑏
𝑘 𝜇𝑤
O valor das constante C, a, b e c dependem do tipo de placa usado.
Valores típicos são apresentados na equação:
0,14
ℎ𝐷 𝜇
𝑁𝑢 = = 0,26Re0,65 𝑃𝑟 0,4
𝑘 𝜇𝑤
No caso dos trocadores de calor de placas: o diâmetro hidráulico (D) é
𝐺𝐷
considerado como o dobro o espaçamento entre as placas; 𝑅𝑒 = =
𝜇
𝜌𝑢𝐷
; G=m/As ; m = fluxo mássico por canal (kg/s); As=área da seção (m²);
𝜇
𝑚
𝑢= é a velocidade no canal (m/s); Pr = número de Prandtl, Nc é o
𝜌𝐴𝑁𝑐
número de canais (Nc=(Nplacas-1)/2 -> para 1 passe, corrigir se necessário para
obter número inteiro).
Projeto de trocadores de calor de placas

Obs.

• As ondulações nas placas aumentam a área da placa


projetada e reduzem o intervalo efetivo entre as placas. Para
o dimensionamento aproximado, em que o projeto real da
placa não é conhecido, esse aumento pode ser
negligenciado.
• A largura do canal é igual ao passo da placa menos a
espessura da placa.
• Não há transferência de calor através das placas terminais,
portanto, o número de placas efetivas será o número total
de placas menos duas.
Projeto de trocadores de calor de placas

• 11. Calcule o coeficiente global, permitindo fatores de


incrustação.
1
𝑈=
1 𝑒 1
+ 𝐹1 + + 𝐹2 +
ℎ1 𝑘 ℎ2

Fatores de incrustação em trocadores de placas:


Fluido 1/F (W/m2 °C) F (m2 °C/W)
Água de processo 30000 0,00003
Água de reúso leve 15000 0,00007
Água de reúso pesada 6000 0.00017
Água de refrigeração 8000 0.00012
Água do mar 6000 0.00017
Óleo Lubrificante 6000 0.00017
Orgânicos leves 10000 0.0001
Fluidos de processo 5000-20000 0.0002-0.00005
Projeto de trocadores de calor de placas

• 12. Compare a taxa de transferência de calor com a


desejada para o processo. Se satisfatório. Se insatisfatório,
retorne ao passo 8 e aumente ou diminua o número de
placas.
• 13. Verifique a queda de pressão para cada fluxo (perda de
carga).
Perdas de pressão

A perda de carga (pressão) distribuída pode ser estimada a


partir da equação:
8𝑓𝐿𝜌𝑢2
∆𝑃𝑑 =
2𝐷
Onde f é o fator de atrito, L é o comprimento do percurso
do fluido (comprimento da placa*numero de passes). O fator
de atrito depende das condições de projeto. Como uma
primeira aproximação pode-se utilizar a seguinte correlação
para fluxo turbulento:
𝑓 = 0,6𝑅𝑒 −0,3
Perdas de pressão
A perda de carga (pressão) localizada nas entradas dos passes pode ser
estimada a partir da equação:
1,3𝜌𝑢𝑒2 𝑁𝑝
∆𝑃𝑙 =
2
Onde 𝑢𝑒 = 𝑚/(𝜌𝐴𝑒 ) é a velocidade nas entradas de cada passe é o
fator de atrito, 𝐴𝑒 = 𝜋𝑑𝑒 /4 é área de entrada de cada passe de é o
diâmetro do canal de entrada década passe e Np é o número de passes.
• A transição do fluxo laminar para turbulento ocorrerá normalmente
em um número de Reynolds de 100 a 400, dependendo do projeto da
placa. Com alguns projetos, a turbulência pode ser alcançada com
números muito baixos de Reynolds, o que torna os trocadores de calor
de placas muito adequados para uso com fluidos viscosos.
• A queda de pressão devido às perdas de contração e expansão através
dos orifícios nas placas deve ser adicionada à perda de atrito para se
obter a perda de pressão total no trocador de calor.
Exemplo
• Investigue o uso de um trocador de calor de placa com junta.
Refrigeração de metanol usando água salobra como refrigerante. Placas
de titânio devem ser especificadas, para resistir à corrosão pela água
salgada.
• Resfriar 100.000 kg / h de metanol de 95 ° C a 40 ° C, carga térmica
4340 kW.
Temperatura de admissão da água de refrigeração 25 ° C e temperatura
de saída 40 ° C.
Vazões: metanol 27,8 kg / s, água 68,9 kg / s.
• diferença de temperatura média logarítmica 31 ° C.
• área de placa efetiva de 0,75 m2, comprimento efetivo de 1,5 m e
largura de 0,5 m; estas são dimensões típicas da placa;
• espaçamento entre placas de 3 mm, diâmetro de abertura das
entradas das placas de 100 mm.
Propriedades: Metanol Água
Densidade, kg/m³ 750 995
Viscosidade, Pa*s 0.00034 0.0008
Prandtl 5.1 5.7
Solução

• NTU, com base na diferença máxima de temperatura:


NTU= Tm/ Tln=(95-40) /31=1.8
• Tentando um arranjo de 1: 1.
Da Figura 2, F = 0,96
• Na Tabela 3, tomar o coeficiente global, água orgânica leve, como
sendo 2000 Wm-2 0C-1.
• Então, área requerida
At=Q/(UF Tln)=(4340 * 103) / (2000 * 0,96 * 31) = 72,92 m²
• Selecione uma área de placa efetiva de 0,75 m2, comprimento efetivo
de 1,5 m e largura de 0,5 m; estas são dimensões típicas da placa. O
tamanho real da placa será maior para acomodar a área e as entradas.
Número de placas = área total de transferência de calor / área efetiva de
uma placa
Nplacas=At/Ap=72,92 / 0,75 = 97 placas
Solução

• Não há necessidade de ajustar isso, 97 fornecerá um número par de canais


por passagem, permitindo uma placa final.
• Número de canais por passagem Nc=(Nplacas-1)/2= (97 - 1) / 2 = 48
• Tome o espaçamento entre placas como 3 mm, um valor típico, então:
• área transversal do canal=largura*espaçamento = 3 * 10-3 * 0,5 = 0,0015 m2
•e diâmetro médio hidráulico D = 2*espaçamento= 2 * 3 *10-3 = 6 * 10-3 m
Solução

Coeficientes de convecção:

• Metanol
𝑚 27,8
• Velocidade do canal = 𝑢 = = = 0,51m/s
𝜌𝐴𝑁𝑐 750∗0.015∗48
𝜌𝑢𝐷 750∗0.51∗6∗10−3
• 𝑅𝑒 = = = 6750
𝜇 0,34∗10−3
ℎ𝐷 0,65 0,4 𝜇 0,14
• 𝑁𝑢 = = 0,26Re 𝑃𝑟 = 0,26 ∗ 67500,65 5,10,4 = 153,8
𝑘 𝜇𝑤
• h = 153,8 *0,19 / 6 * 10-3 = 4870 Wm-2 oC-1

• Água salobra
𝑚 68,9
• Velocidade do canal = 𝑢 = = = 0,96m / s
𝜌𝐴𝑁𝑐 995∗0.015∗48
𝜌𝑢𝐷 995∗0.96∗6∗10−3
• 𝑅𝑒 = = = 6876
𝜇 0,8∗10−3
ℎ𝐷 0,65 0,4 𝜇 0,14
•𝑁𝑢 = = 0,26Re 𝑃𝑟 = 0,26 ∗ 68760,65 5,70,4 = 162,8
𝑘 𝜇𝑤
• h = 162,8 * 0,59 /6 * 10-3 = 16009 Wm-2 oC-1
Solução

Coeficiente global:

• A partir da Tabela 1, tome os fatores de incrustação (coeficientes) como: água


salobra (água do mar) 6000 Wm2 oC-1 e metanol (orgânico leve) 10.000 Wm2 oC-1.
• Considerações: a espessura da placa como 0,75 mm; condutividade térmica do
titânio 21 Wm-1 oC-1.
1
𝑈=
1 𝑒 1
+ 𝐹1 + + 𝐹2 +
ℎ1 𝑘 ℎ2
1
=
1 0,75 ∗ 10−3 1
+ 0,00017 + + 0,0001 +
4870 21 16009

U = 1744 Wm-2 oC-1


Q=1744*72,92*31=3893 kW muito menor que 4340 deve-se aumentar a área.
At > 4340000/(1744*31)>80m² supondo 90,75 m²
Nplacas=At/Ap=90,75/ 0,75 = 121 placas, Nc=(121-1)/2=60 canais
Solução
• Então, velocidade do canal de metanol = 0,51 * (48/60)
= 0,41 m / s e Re = 6750*0.41/0,51=5426.
ℎ𝐷
𝑁𝑢 = = 0,26 ∗ 54260,65 5,10,4 =133,5
𝑘
h = 133,5 *0,19 / 6 * 10-3 = 4227,5 Wm-2 oC-1
• Velocidade do canal de água de resfriamento = 0,96 * (48/60) = 0,77
m/s e Re = 6876*0,77/0,96=5501.
ℎ𝐷
𝑁𝑢 = = 0,26 ∗ 55010,65 5,70,4 =140,8
𝑘
h = 140,8 *0,59 / 6 * 10-3 = 13846 Wm-2 oC-1
1
𝑈=
1 0,75 ∗ 10−3 1
+ 0,00017 + + 0,0001 +
4227,5 21 13846
• Que dá um coeficiente global de 1627 Wm2 oC-1.
Q=1627*90.75*31= 4577 kW mais próximo e maior que 4340 kW
O conjunto com 121 placas satisfaz os requisitos de transferência de
calor.
Solução

• quedas de pressão
Metanol
f = 0,60 * (5400) -0,3 = 0,046
Comprimento do caminho = comprimento da placa = número de passes
= 1,5 * 1 = 1,5 m.
ΔPd = 8 * 0,046 * (1,5 / 6 * 10-3) * 750 * ((0,412) / 2) = 5799N / m2
• Perda de pressão localizada, tome o diâmetro da entrada como 100
mm,
área = 0,00785 m2.
• Velocidade através da entrada = (27,8 / 750) / 0,00785 = 4,72m / s,
• ΔPl = 1,3 * ((750 * 4,722) / 2) = 10860 N / m2
• Queda de pressão total = 5799 + 10,860 = 16,659 N / m2, 0,16 bar.
Solução

• quedas de pressão
Água
• f = 0,60 * (5501) -0,3 = 0,045
• Comprimento do caminho = comprimento da placa * número de
passes = 1,5 * 1 = 1,5 m.
• ΔPd = 8 * 0,045 * (1,5 / 6 * 10-3) * 995 * (0,772 / 2) = 26547N / m2
• Velocidade através da porta = (68,9 / 995) /0,0078 = 8,88 m / s
• ΔPl = 1,3 * (995 * 8,88) / 2 = 50999N / m2
• Queda de pressão total = 26.547 + 50.999 = 77.546 N / m2, 0,78 bar
• Poderia aumentar o diâmetro da porta para reduzir a queda de
pressão.
• O projeto do teste deve ser satisfatório, portanto, um trocador de calor
a placas pode ser considerado para esta tarefa.
Material para aprofundamento dos
estudos/projetos envolvendo
trocadores de calor de placas
• http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-
22102003-093322/publico/Tese_Jorge_A_W_Gut.pdf
• https://sistemas.eel.usp.br/bibliotecas/monografias/2014/
MIQ14020.pdf

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