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CONCRETO
95%
5%
A B
f ck f c (Resistência)
f cj f c (Resistência)
f cj f ck 1,65.S d
onde:
fcj é a resistência média do concreto à compressão, prevista para a idade de j
dias, em megapascais;
(NBR 12655 - item 6.4.3.2) Quando o concreto for elaborado com os mesmos
materiais, mediante equipamentos similares e sob condições equivalentes, o valor de
Sd deve ser fixado com no mínimo 20 resultados consecutivos obtidos no intervalo de
30 dias, em período imediatamente anterior.
(NBR 12655 - item 6.4.3.3) Se não for conhecido o desvio padrão Sd, o mesmo
será dado em função das condições de preparo (Tabela 1 da NBR 12655):
1.1.3. AMOSTRAGEM
onde:
m = n/2. Despreza-se o valor mais alto de n, se for ímpar;
f1, f2, ..., f m = valor das resistências dos exemplares, em ordem crescente.
Obs.: Não se deve tomar para fckest valor menor que 6 . f1, onde 6 é dado
pela tabela abaixo.
f ckest f m 1,65.S d
onde:
fm é a resistência média dos exemplares do lote, em megapascais;
Sd é o desvio-padrão do lote para n - 1 resultados em megapascais.
a) para n 20
f ckest f 1
b) para n 20
f ckest f i
onde:
i = 1+0,05n. Quando o i for fracionário, adota-se o número inteiro
imediatamente superior.
Ações corretivas
f tk f tj 1,65.S d
N (Freqüência)
95%
5%
f tk 1.65 Sn f tj fc (Resistência)
F .L
f tj
a3
2 .F
f tj 0,86.
..L
Na falta de ensaios para obtenção de fct,sp e fct,f, pode ser avaliado o valor de
fct médio ou característico por meio das seguintes equações:
f ck
f cd 1 (Para valores de 1 veja item 2.4.2)
c
c = 1,4 (para combinações de ações normais; ver tabela para demais casos);
Para execução de elementos estruturais com más condições de transporte,
adensamento manual ou concretagem deficiente pela concentração de
armadura deve ser adotado c multiplicado por 1,1.
Para elementos estruturais pré-moldados e pré-fabricados, deve ser
consultada a NBR 9062.
Admite-se, no caso de testemunhos extraídos da estrutura, dividir c por 1,1.
1.4. FATORES QUE INFLUEM NA RESISTÊNCIA DO CONCRETO
1.4.1.1. Água
Deve se apresentar isenta de resíduos industriais, detritos e impurezas que
prejudiquem as reações químicas do cimento.
1.4.1.2. Agregados
Concretos executados com seixos ou com britas de maior diâmetro produzem
concretos com menor exigência de água e, conseqüentemente, mais resistentes. Para
concretos de elevada resistência se dá preferência para agregados de menor
diâmetro. Os agregados devem estar isentos de impurezas para não prejudicar a
aderência com a pasta, apresentar resistência mecânica superior a pasta (para
concretos convencionais) e uma granulometria contínua, diminuindo o volume de
pasta de cimento.
1.4.1.3. Cimento
A composição química do cimento influencia na evolução da resistência dos
concretos. A finura também influencia na evolução da resistência (cimentos mais finos
fornecem maiores resistências iniciais).
1.4.1.4. Aditivos
São adicionados aos constituintes convencionais do concreto, durante a
mistura, quando se busca alguma propriedade especial, como aumento da
plasticidade, controle do tempo de pega e do aumento da resistência e redução do
calor de hidratação. Os tipos mais comuns são:
fck j 1 fck
Onde: 1 exp s 1 28 / t 1 / 2
S=0,32 para cimento CPIII e IV
S=0,25 para cimento CPI e II
S=0,20 para cimento CPV-ARI
aresta 10 15 20 30
c 0,80 0,80 0,83 0,90
Figura 2.9 - Dois corpos-de-prova cilíndricos com o mesmo diâmetro, mas com
alturas diferentes, irão apresentar resistências diferentes.
Na obra de José Carlos Süssekind “Estruturas de Concreto”, (1989), encontra-
se a seguinte expressão para relacionar empiricamente valores de resistência de c.p.
cilíndricos não padronizados para padronizados 15x30 cm:
0,81
c
0,697
0,56
0,0515 2 h
1.5. DEFORMAÇÕES
O concreto não é um corpo sólido, e sim um pseudo-sólido, logo pode
apresentar deformações não só quando submetido a ações externas, mas também
devidas a variações das condições ambientais (denominadas deformações próprias).
1.5.1. DEFORMAÇÕES PRÓPRIAS OU DEVIDAS À VARIAÇÃO DAS CONDIÇÕES
AMBIENTAIS
1.5.1.1. Retração
É a redução de volume do concreto, provocada pela perda de água existente
no interior do concreto através da evaporação. Para reduzir o efeito da retração no
concreto dispõe-se de algumas alternativas:
Lr cs .L
Valores mais precisos de cs do concreto, consultar a NBR 6118 no item 8.3.11, tabela
8.1, ou o anexo A da norma. Cabe observar, que no caso de uma peça de concreto
simples (sem armadura), o efeito da retração será maior.
L
Lr
t = 1,0x10-5/ o C
Lt ct .L
Lt t .T .L
1.5.2.1. Imediata
Observada no ato de aplicação das cargas externas, onde o esforço interno é
absorvido parte pelo esqueleto sólido do concreto e parte pela água confinada nos
poros. A deformação imediata será:
Li ci .L
ci = deformação imediata unitária
1.5.2.2. Lenta
Observada no decorrer do tempo, em concretos submetidos a cargas
permanentes. A água dos poros saturados se desloca e transfere o esforço que ela
absorvia inicialmente para o esqueleto sólido, aumentando a deformação inicial. A
água que chega na superfície evapora, aumentando as tensões nos poros capilares,
parcialmente preenchidos com água, e assim aumentado ainda mais as deformações.
A deformação lenta será:
Lc cc .L
cc = deformação lenta unitária
A deformação total na estrutura será:
Lct Li Lc
ct ci cc
c
cc
cc cc
ci
to Tempo
Instante de aplicação
da carga
Figura 2.12 - Gráfico deformação unitária x tempo para um concreto, mostrando
a deformação imediata no momento da aplicação do carregamento externo e a
fluência, que progride com o tempo.
1.6.1. TRABALHABILIDADE
1.6.2. DURABILIDADE
O concreto a ser especificado nos projetos, de acordo com a nova NBR 6118,
deverá apresentar uma resistência característica fck não inferior a 20 MPa. O concreto
pré-misturado deverá ser fornecido com base na resistência característica.
Figura 2.13 - O diagrama tensão x deformação acima mostra as curvas para dois
concretos: “A” de baixa resistência (c rup = 0,30 a 0,45%) e “B” de alta resistência (c rup
= 0,20 a 0,25%). Percebe-se que o concreto A apresenta uma deformação superior ao
concreto B na ruptura.
c
2
c 0,85. f cd .1 1
0,002
0,85f ck
t
s
Deformação
i
E ci tg i
E cs tg s
E ct tg t
E ci 5600. f ck (MPa)
E cs tg s 0,85.E ci
trans = -.long
(NBR 6118 – item 8.2.9) Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e
tensões de tração menores que fct, o coeficiente de Poisson “” relativo às
deformações elásticas no concreto pode ser considerado igual a 0,20 e o módulo de
elasticidade transversal Gc = 0,4Ecs.