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Exemplos de Governos de Coalizão: O Brasil tem suas

raízes no ISMO! Veio o COLONIALISMO, depois o


ESCRAVISMO, instituiu-se o PATERNALISMO e este
firmou seus pilares no ASSISTENCIALISMO e no
CLIENTELISMO. Daí o COMODISMO!
 Alemanha: Governo Merkel II
 Finlândia: Governo Katainen
 Itália Governo de Enrico Letta
 Portugal: Governo de Passos Coelho
 Reino Unido Governo de David Cameron
 Dinamarca: Governo Helle Thorning-Schmidt II (2014–)
 Suécia: Governo Löfven (2014–)
 Grécia: Governo Tsipras (2015–)
 Brasil: Governo Dilma Rousseff (2011–2016)

 ALEMANHA: GOVERNO MERKEL II

Depois das eleições federais na Alemanha em 2009 que resultaram numa coligação
dos partidos CDU/CSU e FDP, o Governo Merkel II (17ª período da legislatura do
Bundestag) liderado pela Chanceler da Alemanha Angela Merkel foi estabelecido
em 28 de Outubro de 2009, sucedendo ao Governo Merkel I, e tendo o seu término
em 16 de Dezembro de 2013.

O novo governo reúne 16 políticos veteranos mas também jovens de carreira


meteórica - como Karl-Theodor zu Guttenberg (Defesa) e Philipp Rösler (Saúde).
Apenas quatro mulheres estão à frente de um ministério

 FINLÂNDIA: GOVERNO KATAINEN

O Governo Katainen (2011 - 2014) foi formado a partir das Eleições gerais na Finlândia em
2011, integrando inicialmente seis partidos: o Partido da Coligação Nacional, o Partido Social
Democrata, a Aliança de Esquerda, a Aliança dos Verdes, o Partido Popular Sueco, e o Partido
Democrata-Cristão.
Estes partidos tinham 126 dos 200 lugares do Parlamento da Finlândia.

 ITÁLIA GOVERNO DE ENRICO LETTA


Enrico Letta (Pisa, 20 de agosto de 1966) é um político italiano, foi primeiro-ministro
de seu país, de 2013 até 2014.[1]

Já ocupou em diversas legislaturas uma assento parlamentar na Câmara dos Deputados


da Itália. É filiado ao Partido Democrático (PD), já tendo sido seu vice-presidente.[2]
Enrico Letta, de centro-esquerda, é sobrinho de Gianni Letta, político de primeiro
escalão do partido O Povo da Liberdade (PDL), coalizão política de centro-direita.
Tomou posse o cargo de primeiro-ministro da Itália em 28 de abril 2013 como novo
chefe de governo e comandará um gabinete de coalizão com o PDL, grupo do ex-premiê
Silvio Berlusconi, e sucederá o tecnocrata Mario Monti.[3]

 PORTUGAL: GOVERNO DE PASSOS COELHO

O XIX Governo Constitucional de Portugal (21 de junho de 2011[1] - 30 de outubro


de 2015) foi formado com base nas eleições legislativas de 5 de junho de 2011, que o
PSD ganhou com maioria relativa.[2] O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva,
convidou, no dia 6 de junho, Pedro Passos Coelho a formar Governo com “apoio
parlamentar maioritário” e pediu-lhe urgência na sua formação, [3] no sentido de
“desenvolver de imediato diligências com vista a propor uma solução governativa que
disponha de apoio parlamentar maioritário e consistente”.[3]

Face aos resultados eleitorais, e na impossibilidade de formação de um governo com


apoio parlamentar maioritário de um só partido, o Partido Social Democrata (PSD),
liderado por Pedro Passos Coelho, negociou e estabeleceu um acordo de governo,[4]
assinado a 16 de junho de 2011, com o CDS - Partido Popular, liderado por Paulo
Portas, tendo o Governo tomado posse a 21 de junho de 2011. Cessou funções a 30 de
outubro de 2015, na sequência do termo normal da XII legislatura.

 REINO UNIDO GOVERNO DE DAVID CAMERON

O Primeiro-ministro do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte é o chefe


de governo do Reino Unido e encabeça o Governo de Sua Majestade, tendo as mesmas
prerrogativas dos demais primeiros-ministros da Commonwealth (que seguem a forma
constitucional chamada de sistema de Westminster) e exercendo, junto com os membros
de seu gabinete, o poder executivo do Governo britânico. O primeiro-ministro exerce os
poderes que pertencem, teoricamente, à Rainha.[1] A atual primeira-ministra é Theresa
May, do Partido Conservador.

Normalmente, o primeiro-ministro é o líder do maior partido político na Câmara dos


Comuns.

Theresa May anunciou em 24 de maio de 2019, que renunciará ao cargo no dia 7 de


junho de 2019, tal decisão se deu em função do fracasso na condução do Brexit.

 DINAMARCA: GOVERNO HELLE THORNING-SCHMIDT II (2014–)

O Governo Helle Thorning-Schmidt II é um governo de minoria, formado com base


nas Eleições legislativas dinamarquesas de 2011, constituído pelo Partido Social-
Democrata (SD) e pela Esquerda Radical (RV), depois da saída do governo do Partido
Popular Socialista (SF), em janeiro de 2014, que continuou contudo a dar apoio
parlamentar juntamente com a Aliança Vermelha e Verde.[1][2]

Entrou em funções em 3 de fevereiro de 2014, e apresentou a sua demissão em 19 de


junho de 2015, no dia seguinte às eleições legislativas na Dinamarca em 2015.[3]

 SUÉCIA: GOVERNO LÖFVEN (2014–)

Governo de coligação (português europeu) ou coalizão (português brasileiro) é um gabinete de um


governo sustentado por vários partidos políticos, que cooperam, o que reduz o domínio
de qualquer uma das partes dentro dessa coalizão. Normalmente, isso ocorre quando
nenhum partido político alcança maioria no parlamento, o que força uma aliança
política. Um governo de coalizão também pode ser criado em um momento de
dificuldade ou crise nacional, por exemplo durante guerras ou crises econômicas, para
dar ao governo um alto grau de percepção de legitimidade política ou de identidade
coletiva, desempenhando um papel na diminuição de conflitos políticos internos.[1]

 GRÉCIA: GOVERNO TSIPRAS (2015–)

Na sequência do resultado das eleições legislativas na Grécia em 2015, Alexis Tsipras -


líder do partido Syriza - foi empossado em 26 de janeiro de 2015 pelo presidente
Karolos Papoulias para dirigir um governo de coligação – compreendendo os partidos
Syriza e Gregos Independentes.[1]

Pela voz de Yanis Varoufakis, o governo de Tsipras iria ter três prioridades imediatas:
”enfrentar a crise humanitária”, ”lançar um programa de reformas estruturais para
impulsionar o crescimento” e ”renegociar a dívida”[2].

Em 20 de agosto de 2015, motivado pelo desacordo com membros do parlamento do


seu próprio partido, Tsipras renunciou e convocou eleições antecipadas. Um mês após,
em 20 de setembro de 2015, o SYRIZA alcançou 35% dos votos e habilitou-se, após
coalizão com o partido Gregos Independentes, a indicar Tsipras novamente para o cargo.

 BRASIL: GOVERNO DILMA ROUSSEFF (2011–2016)

O Governo Dilma Rousseff (2011–2016) é o período da história política brasileira que


se inicia com a posse de Dilma Vana Rousseff no cargo de presidente, em 1 de janeiro
de 2011, após derrotar o candidato do PSDB, José Serra, nas eleições de 2010;[1] passa
por sua reeleição em 2014,[2] que garantiu-lhe o direito a um segundo mandato
presidencial em 1 de janeiro de 2015 e termina com seu impeachment em 31 de agosto
de 2016.[3][4]

O período é marcado como um fato histórico, pois representa a primeira vez que uma
mulher assumiu a Presidência da República no Brasil. [5][6] O período correspondente ao
segundo mandato de Dilma Rousseff também foi marcado por uma grave crise
econômica com a maior queda do PIB brasileiro desde 1930-1931[7] e o PIB per capita
encolhendo mais de 9% entre 2014 e 2016[8]
Nos primeiros meses de governo, Dilma contrariou a vontade de setores do próprio
partido de regulamentar a imprensa e declarou que "a imprensa livre é imprescindível
para a democracia".[9] O Índice de Democracia, elaborado anualmente pela revista
britânica The Economist, colocou o Brasil em 2010, início do Governo Dilma, como o
47º país mais democrático do mundo.[10] No ranking de 2013, o Brasil apareceu na 44ª
colocação. Segundo a pesquisa, 11% da população mundial vivia em "democracias
completas", o que não era o caso do Brasil, ainda considerado uma "democracia
imperfeita".[11]

A expressão "presidencialismo de coalizão", criada pelo cientista político Sérgio


Henrique Abranches, caracteriza o padrão de governança brasileiro expresso na relação
entre os Poderes Executivo e Legislativo. [2] A noção sugere a união de dois elementos -
sistema político presidencialista mais a existência de coalizões partidárias. E, como
afirma Abranches: Por ser presidencialismo, esse regime de governança reserva à
presidência um papel crítico e central, no equilíbrio, gestão e estabilização da coalizão.
[3]

Palácio do Planalto, local de trabalho do Presidente do Brasil

As origens partidárias do presidente e do parlamento são desvinculadas. As eleições


parlamentares e presidenciais podem ocorrer em datas diferentes, ou, mesmo quando a
eleição é realizada na mesma data, como acontece no Brasil, o eleitor pode optar por
eleger um presidente de um partido e um representante parlamentar de outra
agremiação. Assim, o presidencialismo difere do parlamentarismo justamente pelas
origens distintas dos poderes executivo e legislativo. Ao passo que, no parlamentarismo,
o executivo surge da correlação de forças entre os partidos eleitos para o parlamento, no
presidencialismo o executivo deriva da eleição direta do presidente pela população.

A coalizão refere-se a acordos entre partidos (normalmente em torno da ocupação de


cargos no governo) e alianças (dificilmente em torno de ideias ou programas) entre
forças políticas para alcançar determinados objetivos. Na maioria das vezes a coalizão é
feita para sustentar um governo, dando-lhe suporte político no legislativo (em primeiro
lugar) e influenciando na formulação das políticas (secundariamente).

Em sistemas multipartidários, nos quais há mais do que dois partidos relevantes


disputando eleições e ocupando cadeiras no Congresso, dificilmente o partido do
presidente terá ampla maioria no Parlamento, para aprovar seus projetos e implementar
suas políticas. Assim, alguns partidos - ou muitos, dependendo da conjuntura política -
se juntam para formar um consórcio de apoio e sustentação ao chefe de governo. Essa
prática é muito comum no sistema parlamentarista, no qual uma coalizão interpartidária
disputa as eleições para o parlamento, visando obter a maioria das cadeiras e com isso
indicar ("eleger") o primeiro-ministro.

A peculiaridade do sistema político brasileiro deve-se ao fato de conjugar a ideia de


pacto interpartidário do parlamentarismo e a eleição direta para o chefe do governo,
traço típico do presidencialismo.
*Sérgio Henrique Hudson de Abranches: PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO: O
DILEMA INSTITUCIONAL BRASILEIRO

Sérgio Henrique Abranches nasceu em Curvelo, no interior de


Minas Gerais. É graduado em Socialogia pela UnB e Pós-doutor
em Ciência Política na Universidade Cornell (EUA). Atuou como
professor visitante do Instituto Coppead de Administração da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autor dos livros “Os
despossuídos: crescimento e pobreza no país do milagre”
(1985), “Crise e mudança: a nova cara do Brasil” (1994) e
“Copenhague: antes e depois” (2010).

HETEROGENEIDADE E PLURALIDADE DE INTERESSES

Verifica-se, portanto, o enfraquecimento da capacidade de governo, seja para


enfrentar crises de forma mais eficaz e permanente, seja para resolver os problemas
mais agudos que emergem de nosso próprio padrão de desenvolvimento.

Esta contradição aparente entre o crescimento e diversificação


das formas de intervenção do Estado e o enfraquecimento
simultâneo da capacidade de controle do governo sobre as
políticas públicas não é uma peculiaridade brasileira. Porém, ela
se agrava, neste caso, tanto em função das características de
nOSSQ padrão de desenvolvimento, quanto pelos efeitos do
autoritarismo sobre as pautas de relacionamento entre sociedade
e Estado, quanto, ainda, pela dinântica da transição do
autoritarismo para a nova ordem institucional, em formação. Ver,
a respeito da relação entre intervenção do Estado e controle das
políticas públicas, F. Lehner e K. Schubert, "Party Govemment and
the Control of Public Policy", European loumal 0/ Polítical
Research, n.12, 1984, pp. 131-46.

O dilema institucional brasileiro define-se pela necessidade de se encontrar um


ordenamento institucional suficientemente eficiente para agregar e processar as pressões
derivadas desse quadro heterogêneo, adquirindo, assim, bases mais sólidas para sua
legitimidade, que o capacite a intervir de forma mais eficaz na redução das disparidades
e na integração da ordem social.

O objetivo deste artigo é analisar alguns componentes desse dilema, especificamente no


que diz respeito ao arranjo constitucional que regula o exercício da autoridade política e
define às regras para resolução de conflitos oriundos da diversidade das bases sociais de
sustentação política do governo e dos diferentes processos de representação.

O conflito entre o Executivo e o Legislativo tem sido elemento historicamente crítico


para a estabilidade democrática no Brasil, em grande medida por causa dos efeitos da
fragmentação na composição das forças políticas representadas no Congresso e da
agenda inflacionada de problemas e demandas imposta ao Executivo.

A CRISE INSTITUCIONAL
Os riscos de crises institucionais cíclicas permanecem altos e praticamente inevitáveis.
Este é um problema sério, que tem raízes históricas, e que requer soluções de curto
prazo - para o período de trabalho constituinte - e de longo prazo, através de inovações
constitucionais, de responsabilidade da Assembléia Nacional Constituinte.
REGIMES DEMOCRÁTICOS E REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES

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