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APRESENTAÇÃO
Vejam que são quatro mãos trabalhando com total dedicação para
ajudar vocês em busca da aprovação.
O nosso curso é totalmente direcionado para o concurso de
Auditor Fiscal – Auditoria e Fiscalização – SEFAZ SC, pois tomei como base
o Edital N° 001/SEF/DIAT/2018.
A matéria de Contabilidade Avançada juntamente com a disciplina
de Contabilidade de Custos possui um total de 25 questões de pesos 3,
representando 15% da prova objetiva.
Assim, o estudo dessa matéria é de extrema e fundamental importância
para sua aprovação. É uma das matérias que você deve PRIORIZAR o estudo.
Nesse curso, vou mostrar que Contabilidade não é tão difícil quanto dizem por
aí!!!
Este curso não aborda a parte de Contabilidade de Custos. Clique
aqui para acesso ao curso específico.
Vamos apresentar aqui a teoria de forma bem objetiva e didática,
utilizando-se de esquemas e tabelas, que você possa absorver o conteúdo de
forma mais fácil e rápida. Agregado a isso, irei comentar mais de 700
exercícios, principalmente da FCC, para uma melhor absorção do conteúdo e
para você conhecer como a banca aborda os assuntos em suas provas de
Contabilidade.
Comentarei todos os assuntos que costumam cair, bem como as
novidades e tendências que poderão ser cobradas em futuros certames, devido
à experiência adquirida após resolver e analisar provas de vários concursos das
mais diferentes bancas. Assim, vou direcionar você a aumentar
EXPONENCIALMENTE as suas chances de aprovação.
Questões Percentual
EPCLD 5 3,38%
Dividendos 4 2,70%
Instagram: @feliphearaujoprofessor
Esquematizando:
interromper
Teste de empreendimento ou
Recuperabilidade na Registra perdas de atividade; ou
Lei nº 6.404/76 valor do capital
aplicado quando:
não puderem recuperar
o valor do ativo.
2.1 Objetivo
O Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável
de Ativos tem por objetivo principal assegurar que os ativos das entidades
estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de
recuperação.
Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor
de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser
recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é
caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o
Pronunciamento Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para
perdas por desvalorização.
O valor recuperável é o MAIOR valor entre o valor em uso e o valor
de venda do ativo.
Se Valor Contábil > Valor Recuperável, temos que reconhecer um ajuste
para Perdas por Desvalorização.
2.2 Alcance
A Lei das S/A determina que apenas os bens e direitos do ANC
Imobilizado e Intangível estão sujeitos ao teste de recuperabilidade. No
entanto, o CPC 01 (R1) determina que todos os ativos estão sujeitos à
redução ao valor recuperável, exceto:
(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);
(b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir
contratos que devem ser reconhecidos de acordo com o CPC 47 – Receita
de Contrato com Cliente; (Alterada pela Revisão CPC 12)
(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos
sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance do CPC 48 –
Instrumentos Financeiros; (Alterada pela Revisão CPC 12)
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver
Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance
do Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola
que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de vender;
(Alterada pela Revisão CPC 08)
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos
contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro
II. Incorreto. De acordo a Lei nº 6404/76, art. 183, § 3º, somente estão sujeitos
ao impairment test os ativos imobilizado e intangível.
Lei nº 6404/76, art. 183, § 3o: a companhia deverá efetuar, periodicamente,
análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no
intangível, a fim de que sejam:
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver
decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam
ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para
recuperação desse valor; ou
2.3 Definições
Segue o significado de alguns termos que serão utilizados durante a aula:
Sabendo que a receita anual é realizada ao final de cada ano e que a taxa
de desconto seja de 10% ao ano, o valor em uso da máquina será de:
Resolução:
Fluxo de caixa futuros das receitas:
11.000,00 12.100,00 13.310,00
Gabarito: Letra C.
b) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito, desde que
não tenha perdas já reconhecidas no balanço.
Resolução:
2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC)
VC = Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada – Perdas por Desvalorização
Valor Contábil = 8.000.000 – 2.000.000 - 600.000 = 5.400.000,00
Nessa questão, o valor contábil é o valor contábil líquido e o custo de
aquisição é o valor contábil bruto.
Gabarito: Letra C.
Esquematizando:
um passivo se, e somente se, isso for exigido por outro Pronunciamento Técnico.
Aqui fica bem claro que outro Pronunciamento precisa exigir. Vamos ver
um exemplo desse caso.
Esquematizando:
Vamos praticar!!!!
O registro contábil complementar que deverá ser efetuado com relação a perda
do valor recuperável é:
a) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 30.000,00, Débito:
Patrimônio Líquido − Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável −
R$ 70.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00.
b) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 230.000,00 e Crédito:
Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 230.000,00.
c) Débito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00 e Crédito:
Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00.
d) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00 e Crédito:
Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00.
e) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 70.000,00, Débito:
Patrimônio Líquido − Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável −
R$ 30.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00.
Resolução:
De acordo com a nossa tabela, trata-se de um ativo reavaliado, em que a perda
de R$ 230.000,00 é maior que a reserva de reavaliação de R$ 200.000,00.
1. Registro da reavaliação:
D – Máquina (ativo)
C – Reserva de reavaliação (PL)
Exemplo 1
Uma entidade de mineração tem uma estrada de ferro particular para dar
suporte às suas atividades de mineração. Essa estrada pode ser vendida
somente pelo valor de sucata e ela não gera entradas de caixa que são, em
grande parte, independentes das entradas de caixa provenientes de outros
ativos da mina.
Não é possível estimar o valor recuperável da estrada de ferro privada porque
seu valor em uso não pode ser determinado e é provavelmente diferente do
valor de sucata. Portanto, a entidade deve estimar o valor recuperável da
unidade geradora de caixa à qual a estrada de ferro particular
pertence, isto é, a mina como um todo.
Exemplo 2
Uma empresa de ônibus fornece serviços, sob contrato, a um município que
requer a prestação de serviços mínima em cada uma das cinco linhas
operadas. Os ativos alocados a cada linha e os fluxos de caixa provenientes
de cada linha podem ser identificados separadamente. Uma das linhas opera
com prejuízo significativo.
Como a entidade não tem a opção de eliminar nenhuma das linhas operadas,
o nível mais baixo de entradas de caixa identificáveis que são
substancialmente independentes das entradas de caixa provenientes de
outros ativos ou grupos de ativos são as entradas de caixa geradas pelas cinco
linhas em conjunto. A unidade geradora de caixa para cada linha é a
empresa de ônibus como um todo.
(a) deve incluir somente o valor contábil daqueles ativos que gerem
entradas de caixa ou de futuras entradas de caixa utilizadas para determinar o
valor em uso da unidade geradora de caixa; e
(b) não deve incluir o valor contábil de qualquer passivo reconhecido, a
menos que o valor recuperável da unidade geradora de caixa não possa ser
determinado sem se considerar esse passivo.
4. Cálculo do Goodwill:
Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento 50.000,00
(-) Valor Justo do Investimento 30.000,00
= Goodwill 20.000,00
Resumindo:
Ágio Mais Valia = valor justo - valor contábil do investimento
Goodwill = valor pago – valor justo
O Goodwill (ou ágio por expectativa de rentabilidade futura) não está
sujeito à amortização, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade.
Exemplo:
Uma entidade vende por $ 100 uma operação que fazia parte de unidade
geradora de caixa na qual houve alocação de ágio pago por expectativa de
resultado futuro (goodwill). O ágio alocado à unidade não pode ser identificado
ou associado, exceto arbitrariamente, a um grupo de ativos em nível mais baixo
do que aquela unidade. O valor recuperável da parcela remanescente da
unidade geradora de caixa retido é de $ 300.
Como o ágio alocado à unidade geradora de caixa não pôde ser
identificado ou associado, de forma não arbitrária, a um grupo de ativos em
nível mais baixo do que aquela unidade, o ágio associado à operação alienada
é medido com base nos valores relativos da operação alienada e na parcela da
12.000.000
Gabarito: Letra C.
31/12/2012 um ativo intangível com vida útil indefinida registrado pelo valor
contábil de R$ 20.000.000,00, o qual era composto pelos seguintes valores:
− Custo de aquisição: R$ 24.000.000,00.
− Perda por desvalorização (“impairment”): R$ 4.000.000,00.
Em 31/12/2013 a empresa realizou novamente o teste de recuperabilidade
(“impairment”) para este ativo intangível e obteve as seguintes informações:
− Valor em uso do intangível: R$ 21.000.000,00.
− Valor justo líquido das despesas de venda do intangível: R$ 19.000.000,00.
Nas demonstrações contábeis do ano de 2013, a empresa
a) manteve o valor contábil de R$ 20.000.000,00 no Balanço Patrimonial de
31/12/2013.
b) reconheceu, no resultado do ano de 2013, um ganho no valor de R$
1.000.000,00 decorrente da reversão de parte da perda por desvalorização.
c) reconheceu uma perda por desvalorização, no resultado do ano de 2013, no
valor de R$ 1.000.000,00.
d) reconheceu, no resultado do ano de 2013, um ganho no valor de R$
4.000.000,00 decorrente da reversão da perda por desvalorização anterior.
e) reconheceu, no resultado do ano de 2013, uma perda por desvalorização no
valor de R$ 3.000.000,00.
Resolução:
Observação: os ativos intangíveis com vida útil indefinida não estão
sujeitos à amortização.
Método turbo para resolução no dia da prova:
1. Valor Contábil: R$ 20.000.000,00 (24.000.000 – 4.000.000)
2. Cálculo do valor recuperável: é o maior valor entre o valor líquido de
venda e o seu valor em uso.
Valor recuperável: R$ 21.000.000,00. (Valor em uso do intangível)
(D) 570.000,00.
(E) 580.000,00.
Resolução:
Questão bem elaborada.
Inicialmente, vamos calcular da depreciação do ano de 2012, lembrando que,
como houve reavaliação da vida útil, o valor contábil do ano anterior substituiu
o custo de aquisição para cálculo do valor depreciável. Agora, vamos aos
cálculos:
Depreciação 2012 = 600.000 – 50.000 = 110.000
5 anos
Valor contábil em 31/12/2012 antes do teste = 600.000 – 110.000
Valor contábil em 31/12/2012 antes do teste = 490.000
O valor recuperável é R$ 585.000,00 (maior entre o valor justo e o valor em uso).
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas já
registradas de exercícios anteriores, é preciso reconhecer uma reversão.
Porém, no caso desta questão, como se trata de reversão de perda para bens
com vida útil definida, ou seja, houve depreciação, precisamos aplicar o
item 117 do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
Portanto, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para
o ativo em anos anteriores, o valor contábil não deveria exceder a 570.000:
Depreciação 2012¹ (só para fins de análise) = 700.000 – 50.000 = 130.000
5 anos
Valor contábil = 1.000.000 – 300.000 – 130.000 = 570.000
1. Depreciação calculada apenas para verificar o limite da reversão. O valor da
depreciação foi calculado anteriormente e representa R$ 110.000,00.
períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo menos seu valor
residual (se houver) em base sistemática sobre sua vida útil remanescente.
Como houve reversão, o valor depreciável será diferente.
Depreciação 2013 = (570.000 – 50.000)/4 anos = 130.000
Valor contábil em 31/12/13 antes do teste = 570.000 – 130.000 = 440.000,00
O valor recuperável é R$ 485.000,00 (maior entre o valor justo e o valor em
uso).
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas já
registradas de exercícios anteriores, é preciso reconhecer uma reversão.
Porém, como se trata de reversão de perda para bens com vida útil definida, ou
seja, houve depreciação, precisamos aplicar o item 117 do CPC 01 – Redução
ao Valor Recuperável de Ativos.
Assim, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o
ativo em anos anteriores, o valor contábil não deveria exceder a 455.000:
Depreciação 2013 (só para fins de análise) = (590.000 – 50.000)/4 anos =
135.000
Valor contábil = 590.000 – 135.000 = 455.000
Como há perdas de exercícios anteriores e o valor contábil é menor que o valor
recuperável de 485.000, devemos registrar uma reversão de:
Reversão = 455.000 – 440.000 = 15.000,00
Assim, o saldo contábil apresentado para o equipamento, no Balanço
Patrimonial de 31/12/2013, foi, em reais, 455.000,00.
Custo de Aquisição ……………………………………. 1.000.000,00
(−) Depreciação Acumulada ………………...…… (540.000,00) = 410.000 + 130.000
(−) Perdas por redução ao valor recuperável (5.000,00) = 20.000 – 15.000
( = ) Saldo Contábil ………………………………….... 455.000,00
Diante disso, com o passar do tempo, o valor recuperável pode sim ser todo
revertido.
2ª Pergunta
ALUNO: Professor, resolvi fazendo a questão direto sem considerar as perdas
e cheguei a resposta da questão. Cálculo:
Depreciação 2012 = 700.000 – 50.000 = 130.000
5 anos
Valor contábil = 1.000.000 – 300.000 – 130.000 = 570.000 (Letra D)
Professor, observe que cheguei a mesma resposta. Está correto? Posso fazer
dessa forma toda vez?
PROFESSOR: Não é o correto, mas chega ao mesmo resultado neste caso.
Não é correto por que a depreciação acumulada depois é de 410.000 (300.000
+ 110.000) e não 430.000 (300.000 + 130.000), pois os 20.000 de diferença
são de perda por redução ao valor recuperável. Porém, o resultado do valor
contábil continua o mesmo.
Para analisar que nem toda vez dá certo, vamos supor a seguinte situação.
Utilizando os dados da questão, vamos substituir a vida útil de 5 por 6 anos. E
substituir o valor residual de 50.000 por 40.000.
Inicialmente, vamos calcular da depreciação do ano de 2012, lembrando que,
como houve reavaliação da vida útil, o valor contábil do ano anterior substituiu
o custo de aquisição para cálculo do valor depreciável. Agora, vamos aos
cálculos:
Depreciação 2012 = (600.000 – 40.000)/6 anos = 93.333,33
Valor contábil em 31/12/2012 antes do teste = 600.000 – 93.333,33 =
506.666,67
O valor recuperável é R$ 585.000,00 (maior entre o valor justo e o valor em
uso).
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas já
registradas de exercícios anteriores, é preciso reconhecer uma reversão.
Porém, no caso desta questão, como se trata de reversão de perda para bens
com vida útil definida, ou seja, houve depreciação, precisamos aplicar o item
117 do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
Reversão de perda por desvalorização para ativo individual
117. O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill), atribuível à reversão de perda por
desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado
(líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por
desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.
Portanto, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para
o ativo em anos anteriores, o valor contábil não deveria exceder a 590.000:
Depreciação 2012 (só para fins de análise) = (700.000 – 40.000)/6 anos =
110.000
Valor contábil = 1.000.000 – 300.000 – 110.000 = 590.000
Neste caso, vamos utilizar o valor recuperável de 585.000 (é menor que o valor
de 590.000 acima) como novo valor contábil.
Esquematizando:
3. Resumo da Aula
interromper
Teste de empreendimento ou
Recuperabilidade na Registra perdas de atividade; ou
Lei nº 6.404/76 valor do capital
aplicado quando:
não puderem recuperar
o valor do ativo.
c) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, será feito uma reversão, desde que
existam perdas já reconhecidas no balanço.
Lançamento de reversão de ativo não reavaliado:
D - Perdas com desvalorização de ativos (retificadora do ativo)
C - Reversão de Perda por desvalorização (receita)
4. Questões comentadas
FCC
01. (FCC/Analista de Gestão – Contabilidade – SABESP/2018) Em
31/12/2015 uma empresa adquiriu uma patente por R$ 10.000.000,00 e poderá
explorá-la pelo prazo de 20 anos. No final do prazo de exploração a patente
passa a ser de domínio público e, portanto, não terá valor residual para a
empresa. No final do ano de 2016 a empresa realizou o teste de redução ao
valor recuperável (teste de “impairment”) e obteve as seguintes informações
sobre a patente:
− Valor em uso da patente ................................................ R$ 8.750.000,00.
− Valor justo líquido das despesas de venda da patente ......... R$ 8.000.000,00.
Na demonstração do resultado do ano de 2016, a empresa deveria
(A) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 1.250.000,00,
apenas.
(B) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma
perda por desvalorização no valor de R$ 750.000,00.
(C) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma
perda por desvalorização no valor de R$ 1.500.000,00.
(D) não reconhecer nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não
deve ser amortizado.
(E) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00,
apenas.
Resolução:
Despesa de amortização = 10.000.000 / 20 anos = R$ 500.000,00
Valor Contábil = 10.000.000 – 500.000 = R$ 9.500.000,00
Valor Recuperável = R$ 8.750.000,00
Como o Valor Contábil é maior que o Valor Recuperável, temos que registrar
perda por desvalorização.
Perda por desvalorização = 9.500.000 - 8.750.000 = R$ 750.000,00
Gabarito: B.
(E) não reconhecer nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não
deve ser amortizado.
Resolução:
Método turbo para resolução no dia da prova:
Despesa de amortização em 2015 = 90.000.000 / 30 anos = R$ 3.000.000,00
Despesa de amortização em 2016 = 90.000.000 / 30 anos = R$ 3.000.000,00
1. Registro da amortização:
Observação: neste caso, como temos a vida útil em 5 anos definida pela
empresa, desconsidere as informações para cálculo da depreciação
acelerada.
Vida útil = 5 anos; Taxa de depreciação anual = 100%/5 anos = 20% a.a.
Data da aquisição: 30/06/2013
Como só são seis meses de depreciação (julho a dezembro de 2013), a taxa de
depreciação será de 10% (20%/2).
Depreciação em 2013 = R$ 600.000,00 x 10% = R$ 60.000,00
Valor Contábil = Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada
Valor Contábil = 1.000.000 - 60.000 = 940.000,00
c) 800.000,00.
d) 960.000,00.
e) 680.000,00.
Resolução:
Pessoal, vamos seguir os passos para identificar o valor recuperável e o valor
contábil do ativo intangível.
Observação: os ativos intangíveis com vida útil indefinida não estão
sujeitos à amortização.
1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor
líquido de venda e o seu valor em uso.
- Valor Recuperável = R$ 800.000,00
Gabarito: Letra E.
(A) 172.500,00
(B) 180.000,00
(C) 155.000,00
(D) 170.000,00
(E) 171.000,00
Resolução:
Pessoal, vamos seguir os passos para identificar o valor recuperável e o valor
contábil do ativo intangível.
1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor
líquido de venda e o seu valor em uso.
- Valor Recuperável = Valor em uso = R$ 170.000,00
2º Passo: Determinação do Valor Contábil
Os bens do ativo imobilizado devem ser apresentados pelo custo de aquisição
menos a depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
Depreciação Mensal = (Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em meses
Depreciação Mensal = (180.000,00 – 30.000,00) = R$ 2.500,00
5 anos x 12 meses
Depreciação Acumulada em 31/12/2012 = 2.500,00 x 3 meses = R$ 7.500,00
Valor Contábil = 180.000 - 7.500 = 172.500,00
3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil líquido
Como Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas
Perdas = 172.500,00 - 170.000,00 = 2.500,00
para fins fiscais, a vida útil é definida em 10 anos. No final do ano de 2015, a
empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável para o equipamento
(teste de impairment) e os valores obtidos em 31/12/2015 para a realização do
teste para o equipamento foram:
− Valor justo líquido de despesa de venda = R$ 9.200.000,00
− Valor em uso = R$ 9.300.000,00
Balanço patrimonial:
Custo de aquisição do ativo intangível ................. 700.000,00
(-) Perda por desvalorização ............................ (160.000,00)
= Valor Contábil ........................................... 540.000,00
Gabarito: Letra E.
16. (FCC/Analista – TRE – AP/2015) Uma marca foi adquirida por uma
empresa pelo valor de R$ 7.000.000,00. A aquisição ocorreu em janeiro de 2012
e, em 31/12/2012, a empresa contabilizou uma perda por desvalorização
(“impairment”) no valor de R$ 2.000.000,00 para esta marca.
Em 31/12/2013 a empresa obteve as seguintes informações para a realização
do teste de recuperabilidade (“impairment”):
− Valor em uso da marca R$ 5.400.000,00
− Valor justo da marca R$ 4.700.000,00
Tendo em vista que a marca apresenta vida útil indefinida, a empresa, nas
demonstrações contábeis do ano de 2013, deveria
(A) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 300.000,00 no
resultado do ano.
(B) manter o valor contábil de R$ 5.000.000,00 no balanço patrimonial.
(C) reconhecer, no resultado do ano, um ganho no valor de R$ 400.000,00
decorrente da reversão da perda por desvalorização.
Quando o valor recuperável (valor em uso, neste caso) é maior do que o valor
contábil e a empresa possui perda por desvalorização reconhecida em anos
anteriores (caso da questão), uma reversão da perda por desvalorização deveria
ser feita no valor de R$ 400.000,00 (5.400.000 – 5.000.000).
Portanto, a empresa deveria reconhecer, no resultado do ano, um ganho no
valor de R$ 400.000,00 decorrente da reversão da perda por desvalorização.
Gabarito: Letra C.
(C) 550.000,00
(D) 500.000,00
(E) 800.000,00
Resolução:
Método turbo para resolução no dia da prova:
Observação: os ativos intangíveis com vida útil indefinida não estão
sujeitos à amortização.
Com o teste de “impairment”, busca-se a determinação do Valor Recuperável,
ou seja, o maior valor entre o valor justo líquido das despesas de venda e o
seu valor em uso:
Ou seja, o Valor Recuperável é R$ 650.000.
Tendo em vista que o valor recuperável é superior ao contábil de R$ 500.000,
não haveria nada de ser feito no ajuste de recuperação.
Entretanto, lembremos que há um ajuste por “impairment” acumulado de R$
300.000 (valor máximo a ser revertido). Logo, podem ser revertidos R$
150.000, que é a diferença entre o valor contábil e o recuperável.
Reversão = 650.000 – 500.000 = R$ 150.000,00
Lançamento contábil:
D Ajuste por “impairment” R$ 150.000
C Reversão de impairment (DRE) R$ 150.000
Ao fim, temos:
Custo de aquisição ............R$ 800.000
(−) Ajuste por impairment R$ 150.000
(=) Valor contábil .........R$ 650.000
Gabarito: B
(B) 210.000,00.
(C) 230.000,00.
(D) 280.000,00.
(E) 160.000,00.
Resolução:
Um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas está
sujeito ao teste de recuperabilidade anualmente e sempre que existam
indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Teste de recuperabilidade em 31/12/2013
1. Valor Contábil = R$ 230.000,00 (280.000 – 50.000)
20.000 *
70.000
Contabilização da perda:
D - Reserva de reavaliação 200.000,00 Baixa a perda até a R. de Reavaliação
D - Perdas com ativo imobilizado (despesa) 100.000,00 Restante da perda
C - Perdas Estimadas com desvalorização (redutora do imobilizado)..300.000,00
Gabarito: Letra D.
Nesta questão, muito alunos erraram, porque consideraram que havia uma
perda por impairment reconhecida anteriormente, no valor de R$ 100.000,00,
e acabaram marcando a alternativa D como correta, revertendo tal perda.
Porém, o enunciado não diz em nenhum momento que houve reconhecimento
de perda por desvalorização.
ESAF
33. (ESAF/Especialista - ANAC/2016) Avalie as seguintes proposições.
I. Ativos Intangíveis com vida útil indefinida estão sujeitos ao teste de
recuperabilidade (impairment test).
II. Ativos Intangíveis com vida útil definida estão sujeitos ao teste de
recuperabilidade (impairment test).
III. O "Goodwill" (ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura) gerado
internamente não deve ser reconhecido como um ativo.
Assinale a opção correta.
a) I e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) Todas as proposições estão corretas.
e) Nenhuma proposição está correta.
Resolução:
Analisando cada item, temos que:
I. Correta. Os Ativos Intangíveis com vida útil indefinida não devem ser
amortizados, mas estão sujeitos ao teste de recuperabilidade (impairment
test).
II. Correta. Os Ativos Intangíveis com vida útil definida estão sujeitos a
amortização e ao teste de recuperabilidade (impairment test).
III. Correta. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill)
gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo.
Segundo o CPC 04 (R1), itens 48 e 49, temos que:
48. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado
internamente não deve ser reconhecido como ativo.
49. Em alguns casos incorre-se em gastos para gerar benefícios econômicos
futuros, mas que não resultam na criação de ativo intangível que se enquadre
nos critérios de reconhecimento estabelecidos no presente Pronunciamento.
Esses gastos costumam ser descritos como contribuições para o ágio derivado
da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente, o qual
não é reconhecido como ativo porque não é um recurso identificável (ou
FGV
36. (FGV/Contador - SEFIN RO/2018) Em 01/07/2014, um clube de futebol
adquiriu os direitos federativos de um jogador por R$ 200 milhões, assinando
um contrato de 4 anos. Em 31/12/2014, o clube recebeu uma oferta de R$ 400
milhões pelo jogador. O clube, no entanto, recusou a oferta. Em 2015, o jogador
sofreu uma contusão. Em 31/12/2015 os diretores do clube se reuniram e
constataram que não havia certeza sobre uma transferência. No entanto, o
clube poderia ganhar R$ 100 milhões até o final do contrato com publicidade,
caso o jogador permanecesse no clube. Em 2016, o jogador se recuperou. Em
31/12/2016, o clube recebeu uma proposta formal, pela compra dos direitos
federativos do jogador, de R$ 150 milhões. Assinale a opção que indica o valor
contábil do jogador, em 01/01/2017.
(A) R$ 60 milhões.
(B) R$ 75 milhões.
(C) R$ 90 milhões.
(D) R$ 100 milhões.
(E) R$ 150 milhões.
Resolução:
O valor recuperável, em 31/12/2014, é igual a R$ 400 milhões. Como este valor
já é superior ao custo de aquisição (sem considerar as amortizações) de R$ 200
Portanto, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para
o ativo em anos anteriores, o valor contábil não deveria exceder a R$ 75
milhões:
Depreciação 2016 (só para fins de análise) = 200 milhões = R$ 50 milhões
4 anos
Valor contábil = 200 – 75 – 50 = R$ 125 milhões
(A) R$ 280.000,00.
(B) R$ 310.000,00.
(C) R$ 320.000,00.
(D) R$ 480.000,00.
(E) R$ 490.000,00.
Resolução:
Cálculo da amortização até 31/12/2014:
Amortização anual = 800.000 / 10 anos R$ 80.000,00 por ano.
Amortização acumulada de 2012 a 2014 = R$ 240.000,00 (80.000 x 3 anos)
Valor contábil dos direitos autorais = 800.000 – 240.000 = R$ 560.000,00
Em 31/12/2014, o ativo foi reavaliado, tendo um valor recuperável de R$
490.000,00.
Como o valor recuperável é menor que o valor contábil do ativo, precisamos
registrar o valor das perdas com recuperabilidade.
Perdas estimadas = Valor Contábil Líquido - Valor Recuperável
Perdas estimadas = 560.000,00 - 490.000,00 = 70.000,00.
Lançamento:
D – Despesa – perda por desvalorização
C – Perdas estimadas por valor não recuperável .............. 70.000,00
Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial, em 31/12/2014, depois do
teste de recuperabilidade é:
Valor Contábil Bruto ..........................................800.000,00
(-) Amortização Acumulada..............................(240.000,00)
(-) Perdas estimadas por valor não recuperável....(70.000,00)
= Valor Contábil ...........................................490.000,00
De acordo com o CPC 26, item 63: Depois do reconhecimento da perda por
desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo
deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado
do ativo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo
de sua vida útil remanescente.
Portanto, o novo valor da base de cálculo da amortização é R$ 490.000,00.
Prazo restante de utilização do direito = 7 anos (10 anos – 3 anos)
Nova amortização anual = 490.000 / 7 anos = R$ 70.000,00 por ano
CESPE
A respeito de avaliação de itens patrimoniais diversos, julgue os itens
subsequentes.
41. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) A provisão para perda de
valor recuperável de ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) só
será revertida, em período posterior ao de sua constituição, se ficar comprovado
que houve recomposição das expectativas de rentabilidade.
Resolução:
Guardem isso: o goodwill não sofrerá reversão! Corroborando, de acordo com o
CPC 01, temos:
''124. A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.''
Gabarito: E.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Pessoal, vamos seguir os passos para identificar o valor recuperável e o valor
contábil do ativo.
1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: é o maior valor entre o valor
líquido de venda e o seu valor em uso.
- Valor justo líquido das despesas de venda = R$ 95.000
- Valor em uso = R$ 102.000
- Valor Recuperável = Valor em uso = R$ 102.000
2º Passo: Determinação do Valor Contábil Líquido (VCL)
Valor Contábil Líquido = R$ 100.000
3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil líquido
Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito, desde que
não existam perdas já reconhecidas no balanço.
Gabarito: Errado.
5. Lista de Exercícios
16. (FCC/Analista – TRE – AP/2015) Uma marca foi adquirida por uma
empresa pelo valor de R$ 7.000.000,00. A aquisição ocorreu em janeiro de 2012
e, em 31/12/2012, a empresa contabilizou uma perda por desvalorização
(“impairment”) no valor de R$ 2.000.000,00 para esta marca.
Em 31/12/2013 a empresa obteve as seguintes informações para a realização
do teste de recuperabilidade (“impairment”):
− Valor em uso da marca R$ 5.400.000,00
− Valor justo da marca R$ 4.700.000,00
Tendo em vista que a marca apresenta vida útil indefinida, a empresa, nas
demonstrações contábeis do ano de 2013, deveria
(A) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 300.000,00 no
resultado do ano.
(B) manter o valor contábil de R$ 5.000.000,00 no balanço patrimonial.
(C) reconhecer, no resultado do ano, um ganho no valor de R$ 400.000,00
decorrente da reversão da perda por desvalorização.
(D) reconhecer, no resultado do ano, um ganho no valor de R$ 2.000.000,00
decorrente da reversão da perda por desvalorização.
(E) reconhecer, no resultado do ano, uma perda por desvalorização no valor de
R$ 1.600.000,00.
(D) 480.000,00.
(E) 740.000,00.
(D) permanecer com o valor do investimento inalterado, uma vez que não se
deve fazer teste de perda de valor recuperável sobre investimento com ágio
decorrente de expectativa de rentabilidade futura.
(E) modificar o valor do investimento somente se houver dividendos distribuídos
pela empresa Dourados S.A., confirmando assim o ágio por expectativa de
rentabilidade futura.
c) 475.000,00.
d) 750.000,00.
e) 390.000,00.
b) R$ 25.000.
c) R$ 26.500.
d) R$ 27.000.
e) R$ 27.500.
6. Gabarito
1 B 13 E 25 D 37 B
2 A 14 E 26 E 38 C
3 B 15 A 27 B 39 C
4 E 16 C 28 C 40 A
5 B 17 B 29 A 41 E
6 D 18 A 30 C 42 E
7 B 19 D 31 E 43 E
8 B 20 D 32 B 44 E
9 C 21 B 33 D 45 E
10 E 22 B 34 C 46 C
11 E 23 C 35 D 47 C
12 D 24 E 36 B