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Resumo 1

A IDÉIA DE PROPRIEDADE PRIVADA, NÃO FIXA, MAS


VARIÁVEL

Segundo John Stuart Mill, não seria possível a renovação completa


do tecido social, substituindo a concorrência e a propriedade privada pelos
ideais do socialismo de propriedade coletiva e cooperação, até que as
qualidades morais e intelectuais para tal fossem desenvolvidas na maioria
das pessoas e testadas na maioria, e que isto não poderia ser feito pela força
da lei, mas trabalhado ao longo de muito tempo. Segundo ele, mesmo que
em algum país os socialistas revolucionários assumam o comando, a
instituição da propriedade privada continuará a existir e seria ou aceita por
eles ou restaurada por sua expulsão, pois as pessoas não abrirão mão da sua
garantia de susbsistência e segurança até que haja um substituto para ela
em condições operacionais.

Mesmo que a propriedade privada ainda vá durar muito tempo, não


significa que ela deva existir sem modificações, ou que todos os direitos
que se consideram próprios da propriedade pertençam intrisecamente a ela
e deveram existir enquanto ela durar. O autor argumenta que é tanto
interesse como dever daqueles que se beneficiam mais diretamente das leis
de propriedade dar conotação mais imparcial à todas as propostas de tornar
essas leis menos onerosas para a maioria, afim dificultar as frequentes
tentativas de implatação de sociedades socialistas de forma prematura.

Um dos erros mais comuns nos assuntos humanos, é o de supor que o


mesmo nome sempre represente o mesmo agregado de ideias. A palavra
propriedade foi a que mais sofreu esse tipo de mal-entendido. Ela
representa os mais amplos poderes de uso e controle exclusivo das coisas
que a lei ou costume concede, mas esses poderes podem variar
grandemente entre os diferentes sistemas sociais.

Os direitos ou a propriedade das mesmas coisas têm extensão


diferente em diferentes países, eles também são exercidos sobre coisas
diversas. Em todos os países, em tempos passados, e ainda hoje em alguns
deles, o direito de propriedade se estendia e se estende até a propriedade de
seres humanos. Frequentemente houve a propriedade privada de encargos
públicos, como os cargos judiciários.
O direito de propriedade é diferentemente interpretado, e
considerado de extensão diferente, em diferentes épocas e lugares; que a
concepção sustentada dele é uma concepção variada, foi frequentemente
revisada e pode admitir ainda outras revisões. Deve-se também observar
que as revisões a que até agora foi submetido durante o progresso da
sociedade foram geralmente aperfeiçoamentos.

A idéida de propriedade não é uma coisa idêntica longo da história e


não passível de alteração. É variável como todas as outras criações da
mente humana. Em qualquer época ela é uma expressão breve que denota
os direitos sobre coisas conferidos pela lei ou pelo costume de alguma dada
sociedade daquela época.

Uma reforma proposta de leis ou costumes não é necessariamente


condenável porque sua adoção implicaria, não a adaptação de todos os
negócios humanos à ideia existente de propriedade, mas a adaptação das
ideias de propriedade ao crescimento e ao aperfeiçoamento dos negócios
humanos.Isto é dito sem prejuízo da justa reivindicação de serem os
proprietários compensados pelo Estado por tais direitos legais de natureza
proprietária de que venham a ser desapropriados para benefício público.
Esta justa reinvindicação, suas bases e seus justos limites são um tema em
si, e como tais serão discutidos mais adiante.

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