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O DESENVOLVIMENTO
ECONOMICO DO BRASIL
WERNER BAER
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Publicações - P'Clia de Botofogo, 186 _ caixa posto I 29 _ zC _ 02 _ Rio de Joneiro- GB .
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10
VÊZES!
é Oaumento do consumo per-capita de cimento-amianto
Brasilit nestes 25 anos!
A. esta a origem de todo o 00550 otimismo. Ai esta a base da nossa constante
polo"ca oxpanSlonlsta. Confiamos entusl3'iI'CBmflnte no BraSil. E. parl\ prova_lo,
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revenoedores.,. n05SOS no~os projetos de creSCimento: Nêsse espaço de tempo.
1942
14 KG DE BRASIUT
o c,menlo*am,anlo lornou-se ond,spenuvel na conslruciio bras,!elra. proporcIQ.
o~ndo produtOI t "nom,cos. de facll Inst.. laçaO, e mUito durave,!; - a tal ponlo que POR 100 BRASILEIROS
.~. s. A . TUBOS
Fabncas :
BRASILIT
~ miÍ~imo
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do p;)is çontribuem para o ob jetivo
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~\ms conhecidos
no mundo mte lro
Tôda ge nte sabe que nossO
negócio ê petróleo, ),la5 vamos
um pouco alem.
Po rque a Esso é isso:
EM INSTANTÂNEOS
produção física de alguns famo" para os quai!l foi pos~ívd a obtet'çiio d~ estatl~ticas. a
o
·..
comércio exterior caracterizou-re pelo conuôle tetal da taxa de er-mbio e pela mo-
pág. 45).
PANORAMA DO ANO
10 CONJUNTURA lCONOMOCA
EVOLUÇÃO DA CONJUNTURA ECONÔM ICA
B~SE "' l~ ~ ", cNSl.. DE 1'l~SolOO
FEVERIIRO / 1961 11
cruzeiros antigcs, representando 30,6 0/(' do saldo existente em 31
de dezembro de 1965. O fato de a emissão de papel mceda ter sido
proporcionalmente superior à expansão de meios de pagamentos se
explica pela qued a da relação depósito à vista / papel rnceda em
poder do público, de 4,2 vêzes em dezembro de 1965 para 3,5 vêzes
em dezembro de 1966. Verificou-se, em suma, uma m cdificação dos
hábi:..os do púhlico no sentido da maior preferência pela retenção de
moeda escrituraI.
12 CONJUNTURA ECONóM' CA
controles de preçcs vigorosamente mantidos pela SUNAB e pela
CONEP em 1965 foram liberados, ou pelo menos revistes no início
de 1966. Por último, a cperação automática das cláusulas de cor-
reção monetária em vários preços administrados (aluguéi~, tarifas
de serviços de utilidade pública etc.) contribuiu sensivelmente
para a alta de preços do ano. É de se netar que, com o aumento
de preços bem superior BC dos meios de pagamento~, se reduziu bas-
tante a liquidez real do sistema econômico. Essa parece ter sido
uma das causas das elevadas taxas de juros e das dificuldades que
o setor privado enfrentou no fim do ano.
FEVEREIR0/1967 u
cargos fi nanceiros, depósi tos compulsórios etc. Finalmente, o De-
creto-Lei n.o 63 determinou a extinção da categoria especial a par-
tir de março de 1967, conduzindo assim à completa unificação da
taxa de câmbio.
LEI A:
Eugenio Gudin
14 CONJUNTURA ICONOMICA
~! AGRICUL TURA
FEVIREIR0/1 967 1$
Cumpre lembrar que as esti- que muito contribuíram para que
mativas de 1966 estão sujeitas chegássemos a uma razoável
a retificação de vez que apenas aproximação do volume físico
algumas grandes colheitas foram produzido pela agrcpecuária.
incluídas nas estimativas do De-
partamento Econômico do Minis- ANÁL;SE SETORIAL
tério da Agricultura: arroz, cana-
-de-açúcar, milho, trigo, batata in- o índice do conjcnto constituÍ-
glêsa, feijão. laranja, mandioca, do pelas lavouras, em 1966, foi
banana, tomate, amendoim, soja, sensivelmente afetado pela redu-
juta, café, algodão, cacau, sisal e ção da safra cafeeim ( 30,0%).
fumo. Em virtude disso, tivemos Eliminada sua influência, verifi-
de lançar mão de outras fontes ca-se ligeira inversão no índice
de informações - tais como es- do quantum da agropecuária,
timativas parciais coligidas em istc é, a queda de 2~o antes men-
publicações especializadas, dadcs cionada, eliminada a colheita do
fornecidos por entidades dedica- café, passa a expressar um peque-
das à comercialização de produtos no aumento de 1 %, contra o ex-
agrícolas, contatos com pessoas cepcional incremento de 1S,6 ( (
ligadas à produção e distribuição em 1965, mantido o mesmo cri-
das safras - instrumentes êstes tério de cálculo. Em têrmcs
PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA
QUANTUM PRODUZIDO
Indice 1953 100
FXTRATIVA
A NOS TOTAl.
VEGETAL
flVIRIIR0 /1 967
pela agropecuária, sob o ângulo Dentre os gêneros alimentícios
d e sua comercialização (ver que mais contribuíram para a es-
QUADRO UI), mostra que o tagnação do grupo, cabe realçar
agregado dcs produtos para con- o arroz ( - 1 7, 1 5~ ) , feijã o
sumo interno acusa um reduzido ( 9 C é ) e milho (-2, 1% ).
aumento de 10/0, contra 15,9 0/0 Vários outros importantes ali-
em 1965. Os gêneros alimentí- mentos acusaram apenas ligeiros
cios que preponderam neste con- acréscimos, os quais não foram
junto não apresentaram incre- suficientes para superar a influ-
mento algum, enquanto na co- ência negativa exercida pelas re-
lheita anterior aumentaram SIg- duções mencionadas.
nificativamente, com uma taxa
de 11,7 % . Os produtos destina- No que respeita às matérias-
dos à indústria, contràriamente, -primas industriais, cumpre sa-
cresceram de 4,0 0/0 , avanço êste lientar os aumentos verificados
que representou apenas pouco nas safras de amendoim ( + 9 % ),
mais de 1/ 7 do registrado em b a b a ç u ( _L 5,5 % ) , f u m o
1965 (30.1 -:; ). ( + 5 ' ( ), borracha ( 4 % ) , so-
% + OU -
D ISCRIMINAÇÃO
1962 1963 1964 1965 1966· 11 - -1-96--;:
1965-
1963 1964
I) PRODUTOS PARA CONSUMO INTERNO 155,8 158,2 172.9 200,5 202,5 1,5 9,3 + 15,9 + 1,0
.) Para alimentação 152.3 157,5 165,0 184 ,3 184.3 3 ,4 4 ,S -t 11 ,7
b) Para indústria 176,8 161,3 210,4 273 ,7 284 ,7 - 8,8 + 30,4 + 30,1 + 4,_
2) PRODUTOS PARA EXPORTAÇ ÃO 162,8 147 ,5 124 ,9 167 ,9 144 ,6 - 9,4 -15 ,3 ; 34,4 - 13 ,9
TOTAL GERAL 157 ,9 156,5 163.8 195.1 19 1,2 0,9 4,7 19.1 2,.
Sem café .. .. . .. ..... .. .. 156.5 159,3 172,0 198,8 200.8 + 1,8 8,0 +- 15 ,6 + 1,0
~
I>ISCRIMINA ÇÃO 1965 1966* tõdo ° segu.onço denlro do.
mo,. moderno. ,.,ni(OI d, or,
°
• Sõbr. mercodorio depo.
"'0.10 poderá .er em",do
I) CONSUMO INTERNO um "worron," que. oce,IO
~
pelo. 80nco. e por Co",·
ponh,o. de InvuIo",en,oe
o) P a ro alimentação Finonóomento.
• OI leN;ço. GRUMEY in·
Arro~ com casca 19,5 17,1 duem Iron.bordo, corgo,
Cana.d t>.aç úcar + 14,2 -t 1,0 d"corgo, 'roMpor'e de
[!]
quolquer mercodo .. o e co-
Milho 28,7 - 2,1 locação de moqu,nÓflo pe.
Trigo 9,0 + 2,3 ,odo e'" .uo. bo .... O.
Tomate + 4 ,8 + 4 ,9 'olõ.. dep.socerlol,(odo
em;r;do. pelo nOUO bo.
Batat !i. ing!êsa \,4 f 5,9
Feijão + 17,4 9,0 lonço .ão o .. lto. em quol.
quer porre
Mandioca + 2,6 + 5,8
Carne b t vina + 4,2 + 5,2 • o. .....;ço. GRUME'I' di •.
põem de Um n.. lo de "r·
Carne suína 3,\ + 4,0 "'IÇO poro lub"l"oçôo em
Laticínios + 33,7 -1 4,1 quol,.u er'pode.c",",
Ovos 6,9 + 4 ,0
Banana 3,\ + 3,1
Laranja 11,2 t 1,9
b) Para indústria
PlVER!IR0 i1 967 21
v - PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA - QUANTUM PER-CAPITA
·0 OU
DISCRIMINAÇÃO
1962 1963 1964 1965 1966-
1963 1964 1965 1966
----
I ) PROOUTOS PARA CONSUMO INTERNO 117 .4 115,8 122,9 138.4 135.7 1.4 6.1 12 ,6 2,0
8) Para Qlimentação 114.8 1 15,3 117.3 12 7.2 123,5 0.4 1.7 8,4 - 2,9
b) Para indústria 133,2 118, 1 149,5 188,9 190.8 11.3 -+ 24,9 26,4 ·t 1.0
2) PROOUTOS PARA EXPORTAÇÃO 122,7 1()8.0 88,8 115.9 96,9 12.0 17 ,8 30.5 16,4
.) Café 116.1 84,9 52.1 88,9 60,5 - 26.9 38.6 70,6 32.0
b) Cacau 77.2 76,7 79.7 R1.0 85,8 0.6 r- 3,9 1.6 5.'
,) Outro, . 127,7 128,6 122.4 134.7 130,6 + 0,7 - 4,8 10.0 3.0
TOTAL GERAL 119,0 114,6 116,4 134,6 128,2 - 3,7 + 1,6 15,6 4.8
Sem cafê 117,9 116.6 122,2 137,4 134,6 -1, 1 + 4.8 12,4 - 2,0
(Milhões de Cr$)
1964
Julho .
Abril a junho
setembro
Outubro a dezembro
47809
94578
100513
14912
7551
14185
62721
102 129
114698
69025
141576
144937
2 1253
25684
23 785
90278
167260
168722
1965
julho , setembro 232374 1793 234 167 277 200 298848 307048
1966
Outubro a dezembro
FlVIRIIRO/ 1967 II
VIl - CRJ::DlTOS CONCEDIDOS À LAVOURA E À PECUÁR I A
PELO BAN CO DO B R ASIL - 1965 66
J ANE I R O A SETEMBRO
" AGRICULTURA
Custeio da entressafra
Algodão 55218 43910 44904 52810 10314 8900
Amendoim 4519 6135 7700 15661 3181 9526
Arroz 25 138 33682 26327 64252 -l- 1 189 + 30570
Batata inglesa 2471 3159 3197 8736 726 5577
Cacau 3352 7911 2794 7058 558 853
20973 7012 14290 - 1493 6683
Café 8505
Cana-de-aç.Jc3r 4142 22835 3370 41035 - 772 18200
Feijão 11876 10544 14179 13647 .1_ 2303 3103
Mandioco 13269 4441 13623 7 171 354 2730
Milho. 42635 36401 51 155 59335 8520 22934
Trigo 6569 17097 6547 24742 22 7645
Oulros 26722 16792 26083 28612 63. 1181 0
Custeio da extração .I ..
produtos vegeta is 780 1236 61. I 146 161 .,
Fundação d. lavouras 2852 2802 2546 3951 306 1149
M e lhoramentos das ex-
portaçõcs agrícol as 16193 14826 20715 33897 4522 f 19071
Aquisição de máqui-
nas, veículos e uten-
sílios agrícol89 17475 47457 27784 103471 10309 56014
Aplicações diven u 8529 3888 10932 81799 2403 77 911
TOTAL DA AGRICUL-
250245 294089 269487 561613 19242 267524
À PIiCUÁRIA
TOTAL GERAL 282147 338 467 320581 698 778 ~A 414 lfiO::\ll
FEVEREIR0/1967 2S
TINTAS YPIRANGA
AS MAIS VENDIDAS NO BRASIL
põem, em
cada lata, a
garantia dos seus
laboratórios!
RECUPERAÇÃO NO SETOR
FEVEREIRO / 1967 27
I _ CONSUMO INDUSTRIAL DE ELETR ICIDADE - RIO E SÃO PAULO
(1000 kWh)
1 9 6 4 1 9 6 5 1 9 6 6 VARIAÇÃO "'0
ESPECIFICAÇÃO
São P aulo Rio São P iulo Rio São P aulo Rio ---;:l--;:'-
Light Light Total Light Light Total Light Light Total 1-
1965
I 1964
Automóveis . 288108 14890 302298 329644 17473 347117 446722 18677 465399 +34,1 + 54,.
2ebidn 32532 27170 59702 37130 29471 66601 41315 31498 72 813 + 9,3 + 22,0
Cimento. 159914 29465 189379 137794 28577 166371 142293 30638 172931 + 3,9 - 8,7
Produtcs químicos 631 174 186564 817738 716214 161074 877 288 823989 180427 1004416 + 14.5 + ",8
Prcduto5 de argila .
Equipamento elétrico
88219
192179
27299
34533
115518
226712
89727
186561
29016
34175
118743
220736
88098
239860
30 195
424b9
11 8293
282329
- 0,.4
+ 27,9
+ 2,"
+ 24,5
Produtos alimentícios 211 202 35675 246877 223924 37544 261468 246084 39269 285353 + 9,1 + 15,6
Vidros 91285 20719 112004 92095 14722 1068 17 116041 20219 136260 +27,6 + 21,7
Curtumes 19120 10 151 29271 18192 12608 30800 17430 12 892 30322 - 1,6 + 3,.
Metalurgia 385077 39023 424100 384692 44027 428719 466455 57460 523915 -122,2 +23,5
Moinhos 45113 39379 84492 40089 40525 80614 46919 44984 91903 +,
14.0 + 8,8
Minas e pedreiras 29847 14394 44241 34289 15862 50151 38365 15958 54323 8,3 + 22,8
ÓleoJ e lubrificantes> 35326 3 164 38490 35384 4588 39972 17925 3077 21002 47,5 - 45,4
Papéis e ortes gnificas . 294374 72 894 367268 283167 76658 359825 316522 81857 398379 + 10.7 + 8,5
Borracha 120703 9018 12972 1 123218 4833 128051 155246 35 17 158763 24.0 +22,4
Siderurgia 619892 277 394 897286 526580 271316 797896 702379 287857 990235 24,1 + 10,4
Têxtil . 848669 127 743 976412 828317 137619 965936 879885 133496 1013381 4,9 + 3.8
Fumo 4374 2096 6470 6138 2880 9018 6555 3648 10203 . 13,1 + 57,7
Madeiras 73 281 4395 77 676 79303 4720 84023 87643 5544 93187 + 10,9 +20,0
Diversos 28062 40438 68500 32697 40237 72934 ':'0663 45805 86471 18,6 +26,2
TOTAL. 4198288 I 016368 5214656 4205156 998755 5203911 4920392 997073 5917465 -t 13,7 +13,5
II - CENTRAIS ELJ::.TRICAS DE M I NAS GERAIS S . A.
CONSUMO DE ENERGIA ELltTRICA DA CLASSE INDUSTRIAL,
SEGU NDO OS SETORES FABR IS
(Va!õres em 1000 kWh)
CONSUMO VARIA-
çl\O
ESPECiFICAÇÃO
~.
1965 1966
Vidros 3. 13 - 6 1,8
Outras indu5trillS
IV - PRODUÇÃO SIDERÚRGICA
1965 1966
( I 000 tcnelada!)
PRODUÇÃO ANUAL
VARIAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO ~,
1955 1956
la CONjUNTURA ICONOMICA
v - INDÚSTRIA AUTOMOBILfST:CA
1965 1966
Número de veículos
PRODUÇÃO
TI!> O VARIAÇÃO
%
1965 1966
Fonte: GE IMEC.
FEVIR~I R0 /1 96 7
cabe lembrar a precariedade dos o setor automobilístico, que
resultados, tal como inicialmente desde o 2.° semestre de 1965,
realçamos. com as medidas govern amentais
de redução do impâsto de consu-
Tomando-se apenas os ramos m o e o financiamento de a utomó-
de indústrias para os quais foram veis populares pelas Caixas Eco-
possíveis a obtenção de estatísti- nômicas Federais, vem au men-
cas de volume físico (já mencio- ta ndo o seu ritmo de a tivid ade.
nadas an teriormente) , o aumen- cem níveis reco rdes em 1966,
to de prcdução neste conjunto em pois o incremento percentual foi
1966 foi da ordem de 14 "'0. de 21,3% sôbre 1965 (ver
QUADRO v). Os m a i o r e s au-
ANÁ LISE SETORIAL mentos percentuais incid iram sô-
bre a produção de veículos utili-
A indústria d a construção ci- tários ( Jeep e similares) que! em
vil, que tem como seus fornece- última análise. são va liosos bens
dores diretos as indústrias d e ci- de produção, e sôbre os ca mi-
mento, m adeiras: vidros etc., além nh ões médics. êstes bem caracte-
de absorve r grande parte da mão- dzados como tal. O maior acrés-
-de-cbra não qualificada, experi- cimo quantitativo. como sempre,
mentou um a um en to de aproxi- ocorreu na fabricação de a utcrnó-
madamente 7 % . veis de passeio. Como veremcs
FEVlREIRO/ 1967 33
nuição das compras do mercado QUADRO VI ). Cumpre nota r tam-
exterior. bém que a produção da borracha
sintética, de 1963 para cá, vem
A mineração de carvão, que suplantando nitidamente a de
desde 1963 sofre reduções per- borracha natural.
centuais. obteve um aumento, não
atingindo no entanto os índices A siderurgia (vel QUADRO IV) t
quantitativos de 1962. que em 1965 acusaria peque-
no aumento, dinamizou as suas
A indústria de energia elétrica atividades e conseguiu atingir
apresentou incrementos satisfa- n í ve i s satisfatórios em 1966,
tórios, totalizando os sistemas no que tange à elaboração do
Rio e S. Paulo Ligth, CEMIG- ferro-gusa e do aço. No setor de
-Centrais Elétricas de Minas Ge- laminados, embcra só tenham03
rais S/ A e CHESF-Cia. H idro cs dados relativos à produção da
Elétrica do S. Francisco um au- Cia. Siderúrgica Nacional, o nível
mento de 6,60/0. de crescimento continuou fraco,
seguramente mais até do que em
A indústria da borracha, cujas 1965.
variações guardam certa relação
com a da indústria automobilís- A prcdução nacional de petró-
tica, teve bom incremento em leo bruto aumentou de 23,60/0
1966, após a queda de 1965 (ver (ver QUADRO IX) , passando a
VIII - MINERAÇÃO
1965 1966
PRODUÇÃO
(em tono métrica ! )
ESPECIFICAÇÃO VARIAÇÃO
%
1965 1966
14 CONJUNTURA ECONO"'ICA
IX - PRODUÇÃO DE ÓLEO, GÁS E DERIVADOS DO PETRÓLEO
1965/ 1966
VARIAÇÃO
ESPECIF:CAÇÃO %
1965 1956
r .;;nte; PETROBRÁS.
,.VIRIIR0/1 967 u
~
SIEMENS
Um rio
chamado
Siemens
1:: um afluente do rio Iguacu e se chama Sicmcns. Assim foi "p~ltizado" pelo engenheiro
Francisco Beltrão, que o descobriu quando fazia o levantamento topograflco da região· o
oeste paranaense • no principio deste secula. E um pequeno curso d agua, mas la esta.
correndo e assinalado nos mapas. Perto estão as cidades de Foz do Iguaçu. FranCISCO
Beltrão e Cascavel. tOdas dotadas de serviço telefônico Slemens. Não é cOinCidênCia. Ha
quase cem anos a Slcmens esta presente em todos os cantos do Brasil. participando do
desenyolvimento nacional com geradores. equipamentos elelncos industriais e sistemas de
telecomunicações. E se alguém se lembrou de Slemcns para denommar um aCidente geo-
graflco. certamente não fOI para homenagear J marca comercial. t. que Siemcns tem uma
significação que ultrapassa o nome proprio do grande inventor· e um nome assim como
Ampere ou Faraday, que, alias. são os nomes de outros rios vlzmhos descobertos pelo
mesmo engenheiro. 31EMENS DO BRASIL COMPANHIA DE ELETRICiDADE
São Paulo· 8rasllia • RIO de Janeiro · P6rto Alegre· Rec.fe - 8elo Hor zonte • Cuntlba • Salvador
COMÉRCIO
ALALCj66
FEVEREIR0 /1 967 37
Americana de Livre Comércio tística visam a eliminar os múl-
(NABALALC), cabendo ao Brasil tiplos entraves que dificultam a
o maicr número de concessões, consolidação das apurações e são
seguindo-se o Paraguai, México e responsáveis pelo atraso na di-
Argentina. vulgação das estatísticas, apesar
dos esferços da equipe encarre·
Das diversas seções que ccns- gada des trabalhos.
tituem a referida Nomenclatura,
a que recebeu maior número de Os últimos dadcs disponíveis
alterações de tratamento foi a de durante a Sexta Conferência re-
n.O XVI, onde se classificam as feriam-se apenas ao 1.0 semestre
máquinas, instrumentos mecâni- de 1966.
cos e equipamentos elétricos,
sendo o Brasil o maior outorgan- Se o comportamento do 2.°
te com 77 registros. semestre do ano passado fôr idên·
tico ao de igual período de 1965,
o QUADRO I apresenta, de ma- pedem-se prever, para 1966, as
neira global, os números de con- maiores cifras de comércio zonal:
cessões novas ou alterações de cêrca de 660 milhões de dólares
tratamentos, segundo as seções na exportação e 785 milhões na
da Ncmenclatura. importação.
I I I I I I I
SEÇÕES DA NABALALC I A I B I Co , Ch I E M I Pa Pe U I TOTAL
I I I I I I I I
1- Animais e produtos do
reino animal " 11 50 66
V- Produtos minerais
XI_Têxteis 16 24
XV-Metais comuns 3 14 1 10 45
XVII _ Veículos
,-I-I--
11 - ALALC
(USS I 000000)
EXPORTAÇÃO (FOB)
I IMPORTAÇÃO (CIF )
ANOS
% do I 1 % do
Global Zonal Zonal Global Zonal I Zonal
5 Global . ,Global
1_- __
1960 4733 340 5688 375
1961 4909 299 6012 360
1962 5175 354 5931 420
1963 5465 425 5746 525
1964 5881 558 5981 646 li
40 CONJUNTURA ECONOMICA
COMISSÃO ASSESSORA DE ORIGENS Do conc1ave resultaram várias
(19·7 a 19·8·66)
alterações na Resolução n.o 82 e
Quando o regimE" de ccmércio a aprovação de um questionário
de um país admite tratamentos contemplando tôdas as informa-
preferenciais p a r a importações ções que a Comissão julgou fun-
p r o v e n i e n t e s de determina-damentais para o estabelecimen-
das nações, surge a necessidade to dos citados requisitos.
de definir claramente a origem
Durante o ano de 1967, pro-
das mercadcrias beneficiadas, a
vàvelmente no 1.° semestre, de-
fim de evitar que outros países
verá ocorrer nova reunião da Co-
venham a se utilizar, indevida-
missão Assessora de Origens a
mente, das vantagens outcrgadas.
fim de examinar o material cole-
As definições de origem das tado e recomendar ao Comitê
mercadorias se fundamentam em Executivo Permanente, de Mon-
regras gerais, para produtcs na- tevidéu, as condições a serem
turais e semi-manufaturados, e exigidas na importação de cada
em requisitos particulares para mercadoria, para que esta possa
os de maior acabamento. gozar de tratamento preferencial
negociado na ALALC.
Na Asscciação Latino-Ameri-
cana de Livre Ccrnércio. já foram COMISSÃO ASSESSORA DE NOMEN.
estabelecidas as regras g e r a i s, CLATURA (27·10 a 15·11·66)
através da Resolução n.o 82, da
Segunda Conferência das Partes As Partes Ccntratantes do
Contratantes; todavia, no que se Tratado de Montevidéu, em sua
refere aos requisitos específicos. primeira conferência, aprovaram
os trabalhos ainda ~3 encontram a Resolução n.o 23 recomendan-
na fase de consulta. do a adoção da Nomenclatura
Aduaneira de B r u x e I a s, para
A reunião da Comissão Asses- apresentação das estatísticas 'do
scra de Origens, r e a I i z a d a em comércio zonal e identificação
1966, teve como objetivo melho- dos prcdutos negociados.
rar os instrumentos de critérics
gerais e aprovar um plano de Durante a Segunda Conferên-
tra b a I hú, a ser executado em cia, passou a ser adotada, aten-
1967, para a ccleta dos elemen- dendo ao que dispõe a Resolução
tcs necessários à fixação de re- n.o 42, a Nomenclatura Adua-
quisitos específicos para o maior neira para a Associação Latino-
número possível de produtos ne- Americana de Livre Comércio
gociados. (NABALALC), com cs mesmos
FEVEREIR0/1967 .,
objetivos assinalados na R esolu- Durante o ano de 1966, reu-
ção n.O 23, conservando o supor- niu-se a aludida Comissão para
te internacional, isto é, a Nomen- examinar as alterações que as
clatura Aduaneira de Bruxelas. Corrigendas 0.° 12 e n.o 18 in-
troduziram, respectivamente, nas
Considerando, porém, que a notas L egais e Explicativas, refe-
referida N omenclatura não é es- rentes aos Capítulos n.o 40 (Bor-
tática, devendo atualizar-se, pe- racha) e n. o 44 (Madeiras) da
riôdicamente, com vistas a aten-
Nomenclatura A d u a n e i r a de
der não só aos novos métodos de
Bruxelas.
produção como também aos no-
vos produtos que s u r g e m nos
mercados, os países membros da Do temário da referida Reu-
ALALC concordaram em incorpo-
nião constaram, também os se-
rar à sua Nomenclatura as cor- guintes assuntos: 1)- Corrigen-
recôes introduzidas na de Bruxe- da n. O 19, de BrLxelas; 11)-
las, quando aprovadas pelo Co- Código Latino-Americano de Ali-
mitê Executivo Permanente, por mentos; IH)- Nomenclatura
proposta da Comissão Assessora tarifária ccrnum para cs países
de Nomenclatura. da ALALC.
IH - ALALC
JANEIRO A JUNHO DE 1966
(USS 1 000 000)
PAISES r;, dn
'"., do
Global ZOl1al Z"'nlll GllJhal Zonal 7.'nal
s Global s,Global
42 CONJUNTURA ECONÓMICA
IV - ALALC
JANEIRO A JUNHO
(USS 1000000)
PA1SES
ou ou
1966 1965 1966 1966 1965 em 1966
Arg~ntina
Bra\il ..
105
H>
102
90 -5
103
79
li.
82
16
Colômbia
Chile
Equodor
13
21 25
10
- 3 .,
24 21
58
+3
México .. 22 17 17 12
, 5
P;uagu:li . +I
Peru
Uruguai ..
2S
13
2. 43
22 .
3. ~ 7
FEVEREIRO / 1967 .3
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COMERCIO
FEVEREIRO / 1967 45
reajusta:das, no que convier, pelo ram as exportaçõcr; de café, algo-
Conselho de PoIttica Aduaneira. dão, açúcar, arroz, mi lho, lã etc.
Também o Decreto-Lei n.o 37 Cabe também salientar que cer-
intrcduziu novos conceitos e criou tas exportações são cíclicas, cor-
figuras aduaneiras até agera não respondendo principalmente a
adotadas no Brasil - entre- períodos que se seguem às co-
postos, nevas tipos de isenções. lheitas e, ass im, aquelas que in-
extensão âo conceito de territó- cidiram com maiGr frequênci~
rio aduaneiro. trânsito etc. - nos orimeiros meses do ano Sp
depende de regulamentação em beneficiaram do reajustamento
sua quase totalidade, o que adia- cambial de novembro de 1965 e
rá até a publicaçãt. dêsse exten- nãc tiveram seus custos onerados
so regulamento sua execução de pela taxa inflacionária de 1966.
fato.
A estabilidade da taxa cam-
As~im, o ano de 1966, tendo
bial, conjugada com o recrudesci-
sido pródigo em legislação refe-
mento das atividades de certos
rente ao comércio exterior, não
setores da produção que mais
foi por ela influenciado.
diretamente teriam sido afetados
O mesmo não se poderá dizer em período anterior pela polí-
quanto à manutenção da taxa de tica anti inflacionária, determi-
câmbio. Tendo prosseguido o nou acréscimo substancial das
movimento inflacionário interno, impcrtações. Nos primeiros 10
embora mais amortecido, para- meses de 1966, enquanto a ex-
lelamente a uma política cam- portação aumentou em cêrca de
bial de estabilidade rigidamente 160 mi lhões de dólares corres-
mantida pelo govêrno, caíram as pondendo a 500 mil t, a importa-
exp::rtações de produtos manu- ção cresceu em quase 400 mi-
faturados que no ano anterior ha·· lhões de dólares. correspondendo
viam obtido incremento apreciá- a mais de 2 milhões de t . Foi subs-
vel. tancial o incremento na importa-
ção de trigo, só superado pelo pe-
Conservaram o nível anterior,
t r6leo cru. Foi também assinalá-
ou aumentaram, as exportações
\leIo incremento das compras ex-
des produtos tradkicnais - ma·
ternas de máquinas, tratores, ma-
térias-primas e produtos alimen-
térias-primas para ti indústria -
tícios - para os quais temos ca-
cobre, alumínio, ziucc, chapas de
pacidade de produção a preços aço, soda cáustica etc.
competitivos, com margem capa7
de suportar a ccntingência cam- Fazendo-se uma estimativa
bial enfrentada. Assim, c',-esce com base no movimento dos 10
46 CONJUN TURA ECONOMICA
primeiros meses do ano, a expor- ros meses de 1965 (91 milhões
tação em 1966 terá alcançado de dólares) para 5,30:'0 em igual
1 750 milhões de dólares e a im- perícdo de 1966 (78 milhões de
portação 1 450 milhões, o que dólares). Embora as estimativas
daria um sa ldo positivo de 300 ba~eadas no período possam
milhões de dólares. Êsse tipo de eventualmente apresentar mar-
estimativa pode, no entanto. em gem de êrro não desprezível, as
números absolutos, conduzir a tendências em geral são pouco
erros que ultrapassem a margem afetadas. Dessa maneira, é previ-
aceitável, porque as pressões in- sível que se mantenha no cômpu-
ternas e externas sôbre o merca- to final do ano as proporções as-
do nos 2 !11eSeS cujas estatísticas sinaladas; se assim fôr, a expor-
aind3 não estã,., disponíveis pc- tação global terá aumentadc, em
derão ter sido muito supericres 1966, pouco mais de 11 % sôbre
ou inferiores à média do ano, o a de 1965.
que falsearia a cálculo acima.
Embora a análise dos princi-
Admitindo, porém, que se te- pais produtos de exportação se
°
nham mantido, que parece cor- recomende no estudo do comér-
responder à realidade, o saldo po- cio exterior, seria necessário com-
sitivo de 1966 seria exatamente plementá-la com a pesquisa de
a metade do de 1965. outros produtos que, não tendo
Como se verifica pelas estatís- proporcicnalmente maior interês-
ticas dos 10 prinleiros meses se, estão surgindo ou ampliando
(ver QUADRO I) , a concentração sua participação na pauta de ex-
em tôrno de um pequeno grupo portação brasileira. Todavia, êsse
de produtos ainda é característi- trabalho não pode ainda ser de-
ca marcante das vendas do Brasil vidamente executado porque a
ao exterior. O grupo de 15 prin- ncmenclutura estatística se preo-
cipais produtos enumerados reú- cupa com os chamados grandes
ne aquêles que concorreram com números e só individualiza o pro-
1 % ou mais do valor tota l das duto quando êle já a tingiu nível
exportações, c o In exceção d o ponderável de exportação, in-
fumo cuja exportação caiu em cluindo os demais na classe de
1966. mas que habitualmente se não especificados. No futuro,
mantém acima daquele nível. O quando em obediência ao Decre-
conjunto dos 15 produtos, todos to-Lei n.o 37 tôd3 a estatística
primários, representou 750/0 do vier a ser apurada pela nomen-
valor total exportado. A partici- clatura aduaneira de Bruxelas,
pação dos produtos industrializa- haverá material mais farto para
dcs caiu de 7,O~ (, nos 10 primei- o pesquisador.
% S VALOR QUANTIDADE
VALOR FOB
TOTAl. DA ( T 1 .000)
(USS 1.000.000)
EXPORTAÇÃO
MERCADORIAS
fEVEREIR0/1967 49
II - PRINCIPAIS PRODUTOS lMPORTADOS
Carviio-de.pedra e betu-
minoso 12. 1 23,4 IA 1.. 686,0 1 403.0
SO CONJUNTURA lCON{)MICA
ção anterior, isto e, se mantêm de 7 ' ( e 90/0, respectivamente.
neutra o; em relação a nosso co- Essas cifras vêm demonstrar que
mércio externo, embora atual- a transfonnação da á rea de co-
mente reunidas. ' Podem-se classi- mércio livre em um mercado co-
ficar entre êsses o M ercado Co- mum, como previsto, esbarra de
mum Centro Americano e várias início com um obstáculo real-
áreas de c'o mérdo livre e merca- mente ponderável: o nível da ta-
dos comuns africanos que se têm rifa comUJn. Parece difícil que
projetado, instalado e dissolvido para atender às ielações econô-
nos últimos anos. Na África, a micas e comerciais com uma á rea
experiência das áreas de ccmér- que representa proporção ainda
cio ou de integração econômica pouco significativa no comércio
parece estar ainda em fase expe- global do pa ís, se possa modificar
rimental, com exceção, natural- tôda a estrutura tarifária com as
mente, da Associação dos Países conseqüências previsíveis sôbre a
Africanos e Malgache do Merca- produção e os den,ais mercados.
do Comum Europeu. ainda que diluído no tempo essas
Para a análise de comércio ex- modificações - 12 a 15 anos é a
terior do Brasil essas asseei ações média em geral adotada.
não apresentam interêsse no mo-
Essa posição relativa não é
rr.ento, sendo por isso eliminadas
apenas brasileira, mas se repete
dos QUADROS IH e IV , onde agru-
em maior ou menor proporção
pamos aque las áreas de que par-
nos demais países da Zona.
tici pam países representativos
em nosso intercâmbio, a lém, na- A análise 'do comportament o
turalmente. dos não pertencentes dos mercados integrantes da área
a qualquer dêsses tipos de asso- demonstra que, decorrida a me-
ciação mas que, isoladamen te, tade dos 12 anos do período de
têm posição preponderante. transição, O comérci o, embora
O exame, ainda que superfi- ampliado, continuará a fluir, de
cia l, dos QUADROS 111 e IV faz res- preferência entre aquelas nações
saltar, de início, a participação que já o tinham tra dicionalmente
relativa da ALALC ( Associação mais deo;;envolvido: Argentina,
Latino-Americana de Liv re Co- Brasil, Chile e Uruguai. Não obs-
mércio) no intercâmbio brasilei- ta nte deve-se salientar que países
ro - oscilando em tôrno de 11 o/c al!teriormente marginalizados no
na exportação e 15 0/0 na impor- comé rcio brasileiro. como Méxi-
tação, no último biênio - com co, Peru e Colômbia, já partici-
partici pação preponderante da pam dêle nos 2 sentidos, ainda
Argentina, oscilando em tôrno que em pequena proporção. A
FEVEREIRO / 1967 51
lU - EXPORTAÇAO BRASILEIRA - 1964-1966
(Em US$ 1.000.000, val_f FOB)
.,.
Alemanha Oneutal 14.7 15.0 15,6 1.0 1.0 1,1
Bulgária 3 .• 5.2 10,3 0.2 0.3 0,7
Hungria 9.2 11.2 0,5 O,. 0,8
Iugoslávia 12.8 12,3 15.9 O., 0.8 1.\
Polônia 7.' 11.0 7,9 O.• 0.7 0.5
Rumânia 5,5 3.7 2,2 O.• 0,2 0,2
Tcheco-Eslovoquiil 12.9 15,9 18,1 O,, 1,0 1,2
União Soviéotica 37.1 29.3 29.7 2.' 1.8 2.0
52 CONJUNTURA ECONôMICJ..
Associação está em vias de for- te, da transferência de importa-
mação e, conquanto atravesse no ções de matérias-primas para a
momento sua mais grave crise, os indústria, provocada pelo progra-
resu1ta~os já se mostram promis- grama de liberação da ALALC.
sQres. O saldo do Brasil na O Mercado Comum Europeu re-
ALALC, nos 10 primeiros meses presenta, em seu conjunto, a 4. a
de 1966, foi positivo em cêrca de parte do comércio internacional
6 milhões de dólares e tudo faz do Brasi1. o que vem salientar a
crer que assim se manterá até o importância das conseqüências do
fim do período. embora a expor- Tratado de Roma sôbre nossas
tação. em números absolutos, correntes de comércio. A Asso-
deva ter alcançado menor nível ciação dos Países Africanos e
que em 1965. devido, principal- Malgache aquele Mercado, por
me,nte, à retração na exportação exemplo, dado o pouco desenvol-
de manufaturados, dos quais a vimento dos seus componentes,
ALALC é um de nossos melhores apenas em alguns casos isolados
I}lercados. desviou para êles a preponderân-
cia na importação, pelos mem-
, . Com o Mercado Comum Euro- bros europeus da Comunidade, de
peu o saldo da balança comercial certas matérias-primas e produtos
favoreceu ao Brasil. nos 10 pri- tropicais. Não obstante, dada a
meiros meses de 1966. em cêrca ajuda fin anceira e técnica a êles
de 140 milhões' de dólares. sen- fornecida pelo MCE e consideran-
do previsível que essa quantia se do a reserva de mercado cons-
haja elevado até o fim do ano. tituída pelas facilidades de privi-
Naquela área a grande preponde- légios que lhes são concedidas, é
rância cabe à Alerr.anha Ocideo- previsível que, se lograrem alcan-
tal, embora o comércio dentro
çar certa estabilidade política, po-
dela esteja mais equilibrado que
derão atrair também maior vulto
na ALALC. A Alemanha Ociden-
de capitais particulares para o
ta:l representa .cêrca de 3. a parte
das exportações e metade das desenvolvimento de suas produ-
importações no comércio entre o ções. Isto alijará, na proporção
Brasil e ' a área. Em 'ordem ,de de aumento de sua capacidade
grandeza seguem-se a Itália e exportadora, os atuais fornece-
Holanda. Nosso. comércio com a dores latino-americanos e asiáti-
França vem apresentando ten- cos. No momento êsses fenôme-
dência à estagnação e mesmo à nos estão apenas esboçados, com
queda progressiva. Deve-se re- algumas exceções que já se fa-
conhecer que os saldos positivos zem presentes no movimento ex-
com essa área resultam, em par- portador de terceiros países. '
7,1
0,7
5,8
10,a
0,2
1,0
0,8
0,2
O,.
O,.
0,1
0,5
0,8
Rumânia 1,0 2,2 O,. 0.1 0,2 0,2
Tcheco.Eslovaqula
Uniiio SOViética
12.5
17,6
8,5
34.9 ','
29.2
O,,
2,2
O,,
3, 1
0,8
2,4
fEVEREIRO / 1967
diçôes normais de concorrência la e Arábia Saudita. Quanto ao
em seus mercados, havendo mar- primeiro, no próximo ano deverá
gem preferencial não desprezí- c o n s t a r dos participantes da
vel para os demais países da Co- ALALC, organização onde já in-
munidade. gressou sem ter, todavia, entrado
Restam os Estados Unidos e em negociações, o que constitui
Japão. A participação do primei- a fase final do processo e carac-
ro gira em tôrno de 33 ('"""r do teriza a participação efetiva na
valor da exportação brasileira, área. Com 8 Co da importação
apresentando maiores oscilações brasileira de petróleo, a Vene-
na importação que, por sua di- zuela, ao ingressar em definitivo
versidade, varia conforme nossa na ALALC. deverá inverter a p0-
própria capacidade importadora. sição estatística do Brasil naque-
Em 1965, forneceu 30 % do va- la associação. a menos que a ex-
lor das compras brasileiras do portação de 1967 se eleve em
exterior, tendo atingido nos 10 tal proporção que absorva tão
primeiros meses de 1966 a parti- elevada parcela. Não obstante
cipação relativa de 39 c o. A aquela inversão, se ocorrer, tra-
maior parte do aumento da im- duziria apenas o deslocamento
portação brasileira no último ano de uma parte das importações
concentrou-se naquele mercado, originárias da Zona.
devendo ter atingido, ao terminar Êsse jôgo de cifras absolutas
o período, 200 milhões de dóla- ou relativas a que nos leva a aná-
res, ou seja, cêrca de metade do lise do comércio internacional do
aumento geral previsto. No mer- país faz ressaltar um aspecto re-
cado japonês tão pouco existem levante dêsse movimeto - a vir-
preferências nem quaisquer ar- tual ausência de comércio entre
ranjos dêsse tipo. Não obstante, o o Brasil e os demais países não-
nível de sua taxação aduaneira -americanos, em desenvolvimen-
para os produtos de nossa expor- to, principalmente ria África. Êsse
tação, com algumas exceções, é é um setor pràticamente inexplo-
ainda alto e não propicia o au- rado para o comércio do Brasil.
mento do respectivo consumo. Embora estreitamente ligados por
Os demais países, não especi- círculos econômicos e financeiros
ficamente citados nos QUADROS às suas antigas metrópoles, os
UI e IV, têm participação em tôr- países novos que surgem no con-
no de 8 % na exportação brasi- tinente africano poderão ofere-
leira e 16 ')'0 na importação. En- cer, se nos dispusermos ao diálo-
tre êles colocam-se 2 grandes for- go e à pesquisa de suas necessi-
necedores de petróleo: Venezue- dades, um amplo campo à expor-
CONJUNTURA ECONôMICA
tação de manufaturas brasileiras, privilégio comercial das grandes
ampliando, assim, aquêle que só ootências, ao contrário dos demais
nos últimos anos vimos conquis- países subdesenvolvidos que go-
tando na América Latina. zam sempre de virtual reserva
de mercado por parte de suas an-
Conforme já salient amos no tigas metrópoles.
início dêste trabalho, o total da
importação brasileira, em 1966, Os indicadores disponíveis no
é estimado em 1450 milhões de momento tornam difíceis as es-
dólares, contra 1 750 milhões peculações sôbre o comércio ex-
para a exportação, resultando um terior em 1967. Como dissemos
saldo positivo de 300 milhões de no início dêste trabalho, várias
dólares. leis promulgadas no final de
1966 só se farão sentir no ano
Embora o comércio internacio- em c urso. A tarifa aduaneira que
nal do Brasil continue concentra- terá vigência na maior parte do
do em tôrno de grupos rel ativa- ano só será conhecida a 1.0 de
mente pequenos de mercados, as marco. pois até lá o Conselho de.
condições que regem a maioria Política Aduaneira deverá revê-
dêstes já não são mais nacionais -la corrigindo suas possíveis dis-
nem suscetíveis de modificações torções. A atuação do CONCEX,
através de entendimentos bilate- ainda não totalmente instalado e
rais. São agora resultantes de in- ccm nova composição decorrente
terêsses de vastas áreas econômi- no nôvo govêrno, não pode ser
cas e comerciais e teremos que prevista no momento. Um único
nos adaptar a um tipo diferente fato permite previsões - a ele-
de diálogo. muito mais técnico, vação da taxa do dólar recente~
porque a agressividade econômi- mente declarada. Parece eviden-
ca e comercial que está na gênese te que ela atuará favoràvelmente
dessas associações é pouco sensí- às exportações, pelo menos en-
vel a argumentos meramente po- quanto a taxa inflacionária não
líticos.
absorver a vantagem assim con-
cedida aos produtores de merca-
Dentro dessas novas fronteiras
comerciais que estão sendo deli- dorias exportáveis.
neadas através de associações de
país.es, a América Latina ocupa No início de um nôvo govêrno,
posição particularmente desvan- que ainda não traduziu em atos
tajosa. Sendo constituída por seus propósitos e aspirações, a
paises em desenvolvimento, não única atitude do observador terá
recebe qualquer vantagem ou que ser a de expectativa.
FEVEREIR0/1967 57
Experiência
ElA.NCO Dinam ismo
• -1
PREDIAL
~ Solidez
' Confiéln a
~
50 ano de atividade s voltadas para o
progress do pais e dà iniCiativa privada
CAFÉ -
MELHORARAM AS EX PORTAÇÕES
60 CONJUNTURA ECONÔMICA
mercado para o efeito de even- recia pouco provável, tanto mais
tual reajuste das cotas de expor- quanto, a partir de 1.0 de janeiro
tação dos países dêsse grupo. Os de 1967, o preço mínimo dos
15 dias findaram a 20 de dezem- cafés dêsse grupo será de 40,50
bro e como a média dos preços cents de dólar por libra-pêso e
no período fôsse de 39,76 cents não apenas 40 cents.
de dólar por libra-pêso, ou seja. A redução das cotas de expor-
inferior ao preço mínimo de 40 tação dos cafés dêsse grupo deve-
cents, a Junta Executiva da ria teóricamente ter o efeito de
Organização Internacional do firmar seus preços, caso os níveis
Café manteve a redução, imposta da oferta se tivessem tornado
nos têrmos do regulamento, pelo adequados à procura. É de temer-
d i r e t o r-executivo, de 233628 se no entanto que as exportações
sacas no conjunto das cotas dos ccntinuem a ser feitas sem res-
17 países do grupo, com efeito a peito às novas cotas, cemo já tem
partir de 26 de dezembro. Deve- 3.ccntecido, contribuindo assim
se considerar, ademais, que no para maiores baixas dos preços
fim do ano já estava em curso a e desmoralização da Organização
contagem de outro período de 15 Internacional do Café. E isto por-
dias sucessivos de mercado para que ainda não está em vigor na
o efeito de nôvo reajuste, caso as maioria dos países importadores
preços não reagissem, o que pa- sistema eficiente de fisca li zação
FEVEREIRO / 1967 61
das entrada5 de cale em seus li- ria o sistema de cotas atual com
mites territoriais. sem o que con- outro que estipulasse. com cotas
tinuarão as exportações irregula- ajustadas à procura, preços esta-
res. as quais no último ano cafeei- veis e suficientes para propiciar
ro foram de cêrca de 2.5 milhões aos países produtores receita que
de sacas. lhes permita taxa normal de de-
senvolvimento. Tais medir!~5 ~e
A baixa dos preços dos cafés riam complementadas lõgic.-:.-
despolpados levou o presidente mente pelo estabelecimento de
da Colômbia a dirigir-se aos pre- metas de produção destinadas a
sidentes dos Estados Unidos e da assegurar que o problema da su-
França e ao chanceler da Repú· perprodução não se agravaria.
blica federal alemã, fazendo-lhe ?
na qualidade de chefes dos go- A iniciativa d o presidente da
vernos dos 3 maiores países con- Colômbia, num ano em que o
sumidores de café, apêlo para Acôrdo atual deve ser renegocia-
que tomassem a iniciativa de do, causou estranheza nos cir-
abrir nova senda em direção à culas internacionais ligados ao
justiça econômica internacional. café, porque se sente que o Acôr-
Isto se faria através da convoca- do em vigor, embora longe da
cão pronta de nova conferência perfeição, começa a funcionar
dos pah:es produtores e consumi- com alguma eficiência. Esta ten-
dores de café para a realização de derá a aumentar na medida em
nôvo Acôrdo. Êste complementa- que os países importadores ado-
FEVEREIRO/ 1967 63
balho de Alto Nlvel, sob a chefia para concessão de Contratos de
do dr. Gerda Blau, da Organiza- Diversificação. Sempre de acôr-
ção de Agricultura e Alimenta- do com essas informações oficiais,
ção das Nações Unidas. O Grupo quando o programa estiver con-
estêve reunido em Washington n a cluído haverá redução de cêrca
sede do Banco Internacional pa- de 6 milhões de sacas de café na
ra a Reconstrução e o Desenvol- produção média anua l brasileira,
vimento. contando com a pre- completando-se destarte em 4
sença de representantes de ou- meses programa com duração es-
tras importantes organizações fi- timada em 2 anos.
nanceiras mundiais. O seu relató- Ponto interessante do progra-
rio procurara despertar a atenção ma brasileiro de diversificação
internacional sôbre as medidas consiste no fato de que o lBC e
urgentes para encorajar a diver- o Grupo Executivv de Racion ali-
sificação. Espera-se que em m ar- zação da Cafeicultura adquirem,
ço ou abril de 1967 os estudOs na qualidade de agentes da polí-
dêsse Grupo de Trabalho este- tica de preços mínimos, a produ-
lam concluídos de medo que o ção agrícola das emprêsas slibsti-
Conselho da Organização Inter- tutivas das de café e originárias
nacional do Café possa tomar de- das áreas objeto dos contrates de
cisões sôbre assunto de impor-
dlversificação.
tância tão relevante.
A diversificação, se reduzir a
EntretantO no Brasil, o pro-
j
produção média a nual a 24 mi-
grama de diversificação já está lhões de sacas, não oferece peri-
em pleno curso - o que vem go ao Brasil, porque disporá sem-
sendo reconhecido e assina lado pre de seu estoque que vai ser
no exterior - e segundo infor- convenientemente selecionado.
mações oficiais recentes, o lBC permitindo-lhe enfrentar even-
possuía em contratos prontos e tuais reduções de sua produção
acabados operações em curso pa- resultante de condições climáti-
ra 180 milhões de cafeeiros. de- cas adversas. Tão pouco se fará
vendo o volume dos contratos necessária a imposição de cotas
dessa natureza elevar-se. até o individuais de produção, previs-
fim de 1967, a 460 milhões de ta em Comunicado do Instituto,
cafeeiros. Em algumas regiões, co- do inicio da safra. medida que
mo na zona A do Paraná e no traria vantagens inegáveis à or-
Estado do Espírito Santo, o Ins- ganização da lavoura cafeeira.
tituto fixara prazo até 15 e 30 de
janeiro p. findo, respectivamente, Em outros palses, como Ugan-
para o recebimento de propostas da, Costa do Marfim, Angola, El
64 CONJUNTURA ECONôMICA
Salvador, Guatemala e vários ou- sendo violado por um ou mais
tros produtores menores, já fo- d aqueles países, em virtude da
ram iniciados, segundo informa- exportação de café solúvel para
ções oficiais norte-americanas, os Estados Unidos em base dis-
programas ativos de diversifi- criminatória para o comércio do
cação. café dos Estados Unidos. Acres-
centou que a NCA, conforme re-
No decorrer do 2.0 semestre, a solução de 17 de outubro, não
Organização Inter-Americana do procuraria os congressistas antes
Café reuniu-se em Abitljan, ten- de 31-12-66. Todavia, "se ne-
do-se ccnsiderado os desenvolvi- nhuma solução construtiva fôsse
mentos no mercado do café em alcançada até aquela data, aNCA
1966 e as perspectivas para a sa- deveria despender todas os esfor-
fra presente em relação com as ços, incluindo-se aí contatos com
preocupações dos produtores de congressist3s por intermédio da
café africanos, bem a s sim as NCA, para proteger seus interês-
questões pendentes dentro da Or- ses e os da ind ústria de café dos-
ganização Internacional do Café. Estados Unidos."
A assembléia definiu as diretri"
ZE'S de ação comum que a Orga-
Pronunciandc-se r .! ~~entemen
nização pretende seguir nos va- te a respeito do p roblema, o pre-
rias setores para assegurar fun- sidente do IBC declarou: j/Não
cionamento equitativo do Acôrdo. temos interêsse em impedir que
o solúvel do Brasil vá à compe-
Durante o semestre, sucede- tição no mercado e não estamos
ram-se nos Estados Unidos pro- querendo limitar d ação de nin-
testos contra a exportação para guém. O que queremos é que o
a li de café solúvel produzido em solúvel seja instrumento da po-
países produtores, notadamente lítica nacional do café e não um
no Brasil. elemento conflitante com e s s a
Há pouco tempo, o presidente política. M as creio existir uma
da National Coffee Association área de ajustagem perfeita e que
(NCA), em entendimento com
pcderemos, enquanto defende-
autoridades superiores do Depar- mcs a indústria, defender tam-
tamento de Estado, declarou-lhes bém o Brasi l."
que a NCA e os membrcs da in- Embora o volume de nossas
dústria norte-americana do café exportações de café solúvel seja
haviam cooperado com os esfos:- ainda modestíssimo, pa rece que
ços do govêrno para a judar os o motivo da inquietação da in-
países produtores, mas sentia que dústria norte-americana de café
o espírito dêsse esfôrço estava solúvel reside na melhor quali-
FEVEREIRO / 1967 65
dadE' do prcduto brasileiro. em do diretor-executivo da Organi-
confronto com o fabricado nos zação Internacicnal do Café, ao
Estados Unidos com misturas de qual compareceram peritcs em
cafés nas quais os robustas afri- promoção do consumo de café de
canos. relativamente mais bara- uma dúzia de países consumido-
tos. são no memento utilizados res, foram discutidos do ponto de
em larga escala. vista técnico os diverses aspectcs
da promoção do consumo do ca-
Tendo em conta que neste ano
fé. de modo que todos e cada um
deverá ser objeto de renegocia-
se beneficiassem do conhecimen-
ção, em Londres, o Ac:ôrdo I nter-
to já adquirido. para a elabora-
nacional do Café. podemos ccn-
ção dos planos futuros.
jeturar a natureza dos esforços
que os fabricantes norte-ameri-
O Comitê Mundial de Promo-
canos de café soiúvel irão fazer
ção do CafÉ da Organização ln-
junto ao Govêrno e ao Ccngres-
ternacicnal do Café aumenta rá
so para alcançar seu objetivo.
êste ano para 8 milhões de dó-
Em recente seminário realiza- lares os fundos para a ccndução
do em Londres. sob a p;.;sidência de campanhas em 13 países.
-I SALINA U Ni DOS
Produ...i(.) mJustn,lh:d .. ão c (omero.'[I:a ..·.io de- s.11
p.lrd todo~ os fm~
., CONJUNTUR A ECONõMICA
Pel'; é O Sel"ll Nolr Dame , ~'<.l "(fI)I!
E o bom gósto :!e'rl.:lC Jlmeoto <lprecl.:ld.:J.
Q bJrtl 90~!o qu," pe/:;on.lI:":J O fun<ol:lIl! de
FEVEREIRO / 1967
bre a possibilidade da aplicacão
de m edidas monetárias e creditt-
cias serviram para que as emprê-
sm:, a partir de abril, procurasselT
acaute la r-se. reduzindo os seus ,, ~~ ,
estoques. Em conseqllência, co- .....\~:~ ...) ........ ~\
.. ~ ~~>(.:/
meçou a diminuir a procura de , ,
pes~oa l e isso cada vez mais. à --.L. \ ,"---
medida que se verificava serem ~ \, "'"é
reais as intencões do govêr no. ne Ij:-:~"::i::il
sentido de impedir o recrud esci-
mento da inflação. O fato de a te
o fim do a ne nào ter sido possí- sucedia em épocas a nteriores, ela·
vel a lcançar um nível re lat iva- foram simultâneas com os dados
mente estável de preços e a fi rme, gerais do mercado. H á 1O ou 15
disposição de continuar a busca anos a reação dêste setor do mer-
da estabilizaçàe fiz eram com que cado era bem mais lenta e GS
a procura de pessoal se restrin gis- encomendas em carteira. depois
se ainda mais. tentando as firmas de um ponto a lto de vend as. exi-
trabalhar com estoques cada vez giam ai nd a. durante alguns me-
menores e a penas para ate nde r ses. cs trabalhos do pes~oal bu-
aos pedidos efetivêllnente em car- rocrát ico. O menor ciclo dos bens
teira. hoje em dia - quando, por
assim dizer, se trabalha da mão
No setor de pessoal ad minis-
para a bôca - faz com qu e t am-
trativo e burocrático (G RÁFICO
bém nesse setor se mostre bas-
11), essas tendências mostra-
tante rápida a reação às ccndi-
ram-se também evidentes, sendo
ções eccnômicas.
de notar que) ao contrário do que
Em comentários anteriore5,
manifestamos nossa estranheza
OFERTA DE EMPREGOS
em face da pouca sensibilidade
do setor de ve ndas diante das va-
riações da conjuntura. Um exame
~
_,
~
de novas indústrias - indepen-
dentemente do nível de vendas
dos bens de consumo - haven-
IF0i000I do, assim, contínl1u necessidade
! , ., ,
de pessoal produtivo. É de notar
FEVEREIRO / 1967 71
Que, até o fim do a no, a procura
dêsse pessoal caiu menos q ue a Qi'ERTA DE EMPREGOS TÉCNICOS
de pessoal de escr itório, em com-
paração com a crise de 1965, o
que, sem dúvida, é bom sinal.
É contraditório o comporta-
lT'ento do quarto setor (GRÁFI -
CO V L o de pessoal técnico. De
um nível recorde em fevereiro, a
procura caiu, no fim do ano. a um
ponto que não se verificava des-
de a crise de 1963. Ao que pa-
rece. continua forte a procura de a oferta de empregos caiu bas-
pessoal altamente qualificado. tante, o que parece indicar um
Mas no setor médio. do pessoa l com passo de espera por parte
ligado a projeto de produtos - uas emprêsas.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
NOVAMENTE SUPERAVITÁRIO
US$ MILHÕES
DlSCRIMINAÇAD
1964 1965 1966
C) -
D)
Erros .
Movimento d. capitaIS
Omissões
Alrasl'dos e Créditos Comercia is
-
92
126
57
67
32
182 -
158
71
42
E) Financiamento Oficial Conlpensatório 125 180 - 95
F) Superav i t ( ) ou Oeficit ( ) 68 362 137
FEVEREIR0 /1 967 7S
Para tanto, procurou-se esti- margem a um processo industrial
mular o movimento das exporta- mais ativo. com a natural neces-
ções, inclusive pela sua diversifi- sidade de 'b ens importados.
cação, sobressaindo neste parti- Também no setor de capitais
cular o fluxo de bens manufatu- autõnomos verificou-se melhoria,
rades. As importações já em notadamente na parte de emprés-
1966 apresentaram boa recupe- timos e financiamentos, cujos
ração, em conseqüência de maior ingressos líquidos se incrementa-
implementação do processo in-
ram bastante.
terno de consumo - natura l-
mente por um fluxo mais acen- Especificamente, cada grupa-
tuado de crédito c u mesmo pelo mento das contas do balanço de
a brandamento da política mone- pagamentos, em 1966, teve a
tária no setor creditício - da ndo ce m posição indicada a seguir:
USS M ILHOES
D ISC R tM INAÇAO
1964 1905 1966
76 CONJUNTURA ECONôMICA
MERCADO DE CÂMBIO
TAXAS MÁXI MA, MÉDIA E MINI MA NO RIO DE JAN EIRO
2.000~
1800
USS MiLHÕES
DISCRIMINAÇÃO
1964 1965 IQ66
nVEREIR0 l1 967 77
e de clima de maior estabiI:jade con~eguiu I'ara o pagamEnto das
político-administrativa gerado e dívidas externas do país.
impôsto pela revolução.
o superavit do USS 208 mi-
lhões obtido do conjunto das
o
nível constante das amorti- transe.ções ccrrentes e movimen-
zações de capital demcnstra. per to de capitais autóncrnos distri-
outlo lado. o crdenamento que se buiu-se como se segue-:
USS MILHÕES
DlSCRIMIN~.ÇÂO
1964 19ó5 1906
D1 SC RI !\LNAÇAO 19ó5
lO.
Fre tes bruto! lO.:? - 7i 95
Out ros - 10 - b li
S egures
R e ndas d e capita is
- II
191
- 10
- 268 -160
I nven lmentos d ire tos 5. _ I r_ 100
Outros Ir - 166 160
G ove-rn .. m e nta is não IIlcluldos em outros iten . - 74 55
S~ rv i ço! dive rsos - 137 - 115
"
80 CONJUNTURA ECONõMICA
c:afé para a Argent ina puderam tes para os constantes da cate-
ser feitas em dólares com prazos goria geral da mesma Lei. Um
de até 180 dias, para os saques, decreto da mesma data modifi-
sem despesas de desconto, desde cou transcendentalmente o tra-
que amparadas em cartas de cré- ta menta tarifário de importação
dito instituídas por banqueiros brasileira;
estabelecidos naquele país;
- Pela Resolução n .O 35, de - De acôrdo com a Resolução
17-9-66, aboliu-se o certificado n.o 42, de 7-12-66, as exporta-
de Cobertura Cambial (CCC) çôes?e couro verde, sêco, salga-
por terem as importações de pro- do, seco-s~lgado e ~splch~do, de
dutos classificados na Categoria ~ qu.al.quer tIpo ou ?f1gem, fIcaram
Geral sido dispensados da contra- sUJ~ltas a ur:n a ~hquota de 200/0
tação prévia do câmbio. Em a_titulo de l,mposto de. exporta-
substituição, criou-se a Guia de çao d: . carater ~Xcluslv~mente
Importação com as mesmas ca- m~n~tar.lO. . e ~ambla1. A. . ahqu~ta,
racterísticas do CCC para efeito cUJa mCldencla se faz sobre dlfe-
do visto consular e desembaraço rença do preç.? FOB do pro~uto~
aduaneiro. A Guia é de emissão segundo os termos da . Lel n.
da CACEX e tem prazo de vali- 5072, de 12-8-66, destma-se a:
dade de 120 dias para efeito de a) - reforçar os recursos do
embarque das mercadorias no ex- Fundo de Estabilização da Re-
terior. O desembaraço alfande- ceita Cambial, de que trata o De-
o
gário está subordinado à prova do ereto n. 57 383, de 3-12-65, que
fechamento de câmbio; regulamentou a Lei n.o 4770, de
15-11-65; e b) - servir de re-
- Com a Resolução n. o 37, de curso para reparar as variações
23-9-66, aboliu-se nas transfe- acidentais no mercado cambial.
rências financeiras para o exte-
rior, o encargo financeiro de 150/0 Ainda no referente a comércio
estabelecido na Resolução n.O 9 extericr, vale realçar a criação
de 13-11-65, item lII; através da Lei n. o 5025, de
10-6-66, do Conselho Nacional
- Por intermédio da Resolução do Comércio Exterior (CONCEX),
n. o 41, de 22-11-66, ficou deter- com a atribuição de formular a
minado que, a partir de 1-3-67, política de comércio exterior, bem
as importações dos prcdutas clas- como determinar, orientar e coor-
sificados na categoria especial da denar a execução das medidas
Lei de Tarifas processar-se-iam necessárias à expansão das tran-
de acôrdo com as normas vigen- sações comerciais com o exterior.
FEV EREIRO /1 96 7 81
+I •
)ISPONIVEL
B \:\('O
F'OItTO"'lEGU
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Em Depósito em Blncos
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2.832,908.721
209,350.310
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NAgapf~:al.~~~..........
Fundo de Reserva Ocral
Pundo de Prevldo ..... .
PASSIVO
.
..
5 000,000,000
2101.41 1 600
900.000.0011
~f:.ed~::ocfaodoS,Rem~~~~biU~~~Ã,,~a~biaAulrn~
Devedores Co nlrllt os Resotuçlo 21
Capital a Reallzar .......... .
23,913,610.941
111.m, 1$0 081
14.350.002,802
I Pundo de Reserva L egal •••••••...•.•...••
Pundo de Corrcçlo Mondárla do Ativo Ph.o
Pundo de Indcnlzaçllo Leis Trabalhlst.u O"
L.'<I01VEL
2BO,000.OOO
27.88658()
18,121453 8321425.732
2.500,000,001)
Tllulo!l CRmblnl~ c.Corrcçllo Mo-
Tltulos e ValOres Mobl1l1lrlo'l
Investimentos .•.•.•.
Devedores Diversos ...... , ' .... , " .... .
1.6111.474.5.1.1
1342638 520
63.1.097,165 I netária , ___ . ,
Titulos Cambiais o', ••••••
19.0J1.24h.427
5.91-1,005.000 2~ 9f! 1 251.121
"l.l·CRO~AA:Ii::;~~:~.
I
12t.'lmI971~'i Iflre' Segura'!os e CauçJo da Diretoria • • ••
DP.BITO = tl~~nITO
Custo Admln isl rativ o e Cu~lo Operacional
Impostos
Graliflca~Oes
a Dirttores e funcionáriOs
Reserva LeRal .
I ~ \95533
7~.9111t9
~36fooo.ooO
120.000.000
2 2"1 1 I~ fi"ll I Re ultado da' Opcraçõe~
CONSOLIDA-SE
,
O SETOR FINANCEIRO PUBLICO
FEVEREIR0 /1 967 83
tantes do custeio das atividades pendeu o Tesouro em 1966 cêrca
administrativas da União. Nesse de 650 bilhões de cruzeiros, con-
caso, no exercício recém-encerra- tra 550, 450, 300, 120, 60 e 20
do, as despesas em te la se have- bilhões. em 1965, 1964, 1963,
riam aproximado de 3,9 trilhõcs 1962, 1961 e 1960, respectiva-
de cruzeiros e as de investimen- mente. Maior parte dessa assis-
tcs de cêrca de 2,5 trilhões, consi- tência destinou-se pràticame nte
deradas nesses valôres as parcelas a cobrir despesas de custeio dos
pertinentes às atividades rod~ órgãos em referência.
viárias até então excluídas.
As despesas consignadas no
Mais uma vez efetivou-se a orçamento federal para o exercí-
conveniência de diminuir o volu- cio de 1966. em confronto com
me dos dispêndios atinentes aos os recursos e s t i m a dos (sem
investimentos, sem o que pouco computar as operações de crédi-
sucesso se obteria no que tange à to), indicavam um saldo negativo
pressão dos gastos do setor pú- de 338 bilhões de cruzeircs. A re-
blico sôbre a caixd das autorida- ceita e a despesa se situavam,
des monetárias. respectivamente, em 4381 e
47 19 bilhões. Entretanto, àquele
RESULTADO DA EXECUÇAO confronto inicial haveriam de ser
FINANCEIRA incorporadas outras importâncias
Como já se observou, o resul- relativas aos gastos equivalentes
tado da execução do exercício fi- a créditos adicionais transferidos
nanceiro da União pode ser apon- de anos anteriores e de autoriza-
tado como muito bom, mormente dos no exercício, cuja soma tota-
se considerarmos o aspecto nega- lizou cêrca de 390 bilhões de
tivo que estigmatiza.ra as finanças cruzeiros. Ainda se agregaram ao
públicas nas últimas décadas. potencial dos gastos a cargo do
Mesmo assim, contribuiu para o Tesouro Nacional, no me s m o
incremento dos dispêndios e agra- exercício: despesas pertinentes a
vamento do desequilíbrio finan- "restos a pagar" acumulados em
ceiro do Estado a permanente anos precedentes, em importância
assistência financeira prestada superior a 1 trilhão de cruzeiros,
pelo Govêrno Federal às entida- dos quais aproximadamente 350
des autárquicas de transporte bilhões oriundos do exercício de
(ferroviário, marítimo, fluvial e 1965 e resultantes da programa-
aéreo), às sociedades de economia ção financeira estabelecida para
mista, a governos estaduais e mu- êsse ano; as insuficiências de ver-
nicipais. Ccm êsses encargos des- bas de custeio; as suplementações
HVERflR0/1967 85
tos importaram em decrescer o deixando evidenci ado o se u alto
potencial das despesas do exer- nível:
cicio de aproximadame nte 900
bilhões de cruzeiros.
86 CONIUNTURA ECONôMICA
C,$
Bilhões
I - Despesa
I - Despesa escriturada
Orçamento sancionado e Orçamento e suplementação 5081
plementações (.) 3 935 a) - despesas correntes 3342
Créditos especiais transCeri4 b) - despesas de capital 1739
dos e abertos ( ) 800 À conta de créditos espe-
ciais e extraord inários (1) 1 05S
Despesas efiltuadas sem cré-
dito 400 Soma 6139
Liquidação de renol a pagar 400
11 - Receita contabilizada (2) 6007
Financiamentos 50
Assistencia financeira aos ES4 III Dencit orçamentário do exer4
lados 60 cício 132
Outras ( I) 670
( I) Inclusive despesas pagas em anos an 4
Soma 63 15 tedores através do artigo 48 do C.C.U.
e sOmente regularizadas em 1966 no
11 - ReceIta ( ) 5728 valor de 145 bilhões de cruzeiro,;
IH - Deficit de callca 587 (2) Inclusiva receita originária da colo-
cação de títulos públicos federais
(Obrigações Reajustáveis do Tesouro
(.) Exceto as despesas escrituradas como e Letras, no valor global de 860 mi4
resíduos passivos do exercicio e par 4 Ihões de crm:eir09. Inclui também re.-
celas relativas à regularização de de~ ceita proveniente de anulação de com4
pesas já realizadas em anos prece4 promissos do Tesouro N acio nal escri4
dentes ao de 1966: turados em "restos a pagar" nesse ano,
( •• ) Exceto receita resultante da ccloca4 no valor de 10 bilhõeS'.
çào de Obrigações ReaJustáveis do Te4 Obs.: ~ de nctllr-4e que a soma das despe4
souro Nacional. Inclui . por outro lado. sas escrituradas à conta do "orÇ84
a receita do impôsto único sôbre com 4 mento e suplementação" se apresenta
bustíveis carreada para a conta do Te 4 particularmente incrementada em re-
souro no Banco do Brasil a partir de lação à cifra global constante da Lei
1.0 de abril, no valor de cêrca de 750 de Meios do exercício, por duas prin 4
bilhões de cfu<l:eiros: cipa is razõe$: uma, em virtude do
( I) Valor decorrente de recursos do im4 acentuado volume das suple mentoçÕ&.!
pÔsto único recolhidos :i conta da re 4 solicitadas pelos ó rgãos federais para
ceita da Uniào no Banco do Brasil no o atendimento do custeio das ati4
per iodo de abril a de<l:embro. vidades administrativas; outra, em
decorrência de serem as vinculações
de verbas a receitas específica s recai-
No que tange à execução or- culadas com base em arrecadações efe4
hvas do exercício.
çamentária, de conformidade com
a sistemática contábil adotada
pela Contadoria Geral do Minis- Para suplementar a receita
tério da Fazenda, através da ordinária do exercício, o govêmo
qual são imputados ao exercício federal colocou substancial soma
financeiro todos os compromissos de títulos de sua emissão no mer~
pagos ou empenhados, eviden- cado de capital do país, apuran-
ciou-se o s e g u i n t e desdobra- do destarte recursos não-inflacicr
mento: nários vultosos,
nVEREIRO / 1967 87
Paralelamente c o m aquelas teso Com isso, a relação custeio/
operações de crétito, cooperaram investimento tornou-se a i n d a
para o fortalecimento dos recur- mais favorãvel para a maior ex-
sos à disposição da caixa do Te- pansão dêsses últimos, apesar da
souro em 1966 as reformulações sensível redução experimentada
tributárias salientadas pelo Po- pelas verbas de capital quando
der Executivo ao Congresso Na- da adoção do fundo de reserva e
cional desde abril de 1964. Delas da transferência de cêrca de meio
decorreram novos dispositivos sô- trilhão de cruzeiros do exercício
bre os mais produtivos impostos de 1966 para o de 1967. Levan-
federais, não obstante a adoção do em conta o resultado de caixa
de medidas anti-cíclicas represen- do exercício, que se apura através
tadas pela redução temporária de dos dados levantados no Banco
pagamento de tributos em épocas do Brasil e no Ministério da Fa-
de depressão registradas em al- zenda, os itens de despesas e de
guns setores da atividade econô- receita podem ser observados no
mica do país. Pode-se apontar, QUADRO I.
outrossim, como agente propicia-
dor de maior produtividade da re- O comportamento dos resulta-
ceita pública, a melhoria do apa- dos parciais da execução financei-
relho arrecadador e a descentra-
:a da União em 1966 evidenciou
lização do recolhimento da renda
da União através da rêde bancá- em grande parte de seu transcur-
ria. Outro elemento não menos so tendência de menor desequilí-
significativo de moderação da trio relativamente à do exercício
despesa no exercício decorreu do anterior. Basta observar que no
estabelecimento de taxas realísti- final do 1.0 semestre o deficit de
cas por ocasião do reajustamento caixa correspondia a uma impor-
salarial dos servidores públicos tância de 237 bilhões (cêrca de
federais. Contràriamente às nor- 60 0/0 mais reduzida que a de
mas anteriores, o processo adota- igual período de 1965). Ainda
do em 1966 não contribuiu para com uma acentuada carga de des-
o agravamento do surto inflacio- pesa, as medidas de conteção
nário. As taxas corretivas foram postas em vigor com a finalidade
estabelecidas d e conformidade de atenuar a pressão sôbre a cai-
com a política de combate à in- xa do Tesouro no 2.° semestre
flação e real capacidade de paga- puderam concorrer para que nes-
mento do Tesouro federal, sendo se período fôsse observada ten-
que em média alcançaram cêrca dência menos expansionista que
de 40 (' r sôbre os salários vigen- a dos 6 últimos meses de 1965 .
•e CONJUNTURA ECONÔMICA
I - EXECUÇÃO FINANCEIRA DO EXERC1CIO DE 1966
(Va lóres acumulados em CrS bilhões)
I
D ISCRIMINAÇÃO J 811. J an-Fev Jal1-Mar Jan-Abr Jal1.Ma i I Jan-Jun Jan-Jul Jan-Agô! J an-Sel i Jall-Out IJ anJNcv I Jao-D ez
, I I
A _ RECEITA 209,4 471,4 901,9 1 265,1 1721,S 2326,7 2768,0 3327,4 3961,9 4361,5 4959,1 5728,0
Impóslo d. consumo 31,5 77,6 155,4 250,1 474,8 574,6 825,8 1055,7 I 156,3 1351,1 1566,7 22 14,9
I mpó~to de fl"oda 9,.1 30,1 60,9 103,1 196,2 249,3 315,4 423,9 539,0 749,7 917,8 1339,3
Impó'lo de ~Io , 7,5 20,3 37,9 57,3 96,6 111.7 142,0 189,7 212,1 256,6 299,5 538,8
Iml)Ô~lo de Import9çao 16,9 39,8 75,1\ 10R,1 144,1 178,7 213.0 253,5 295,1 335,5 374,3 415,7
OUl l R'! (I) 14 3,2 303,6 572,9 746,5 808,9 1212,4 1271,R 1404,6 1 759,5 1668,6 1800,8 1219,3
B DI"~peses correntes 110,6 219,66 371},7 579,1 851\,6 1064,9 121}5,2 1543,2 1 730,6 1933,5 212Q,6 230 1,2
Transfer(.ncia'i correntes 30.8 110,4 174,8 243,1} 355.1 468.0 6111.6 179.0 Q57,ú I 122,5 1262.1 1451,1
D lJE"pl:"sas de capital 33.7 105,6 128.6 180,5 271.2 320,8 343,5 401,7 473.5 549.5 630.3 679,8
E Tran~f(>f;'Il('ias de capita l 85,S 162.3 22.1.2 :\31.5 441,5 600,0 710.2 990.0 I 132,5 1243,5 1448.0 1882.5
TOTAL DA DESPESA 260,6 597,9 905.0 1334.0 1925,4 2453,7 2 ?6~,5 3662.5 429°,6 1 '153,5 54ÚO,9 6314,6
G DEFICIT lA ,') 51.2 126,5 3, 1 fiM,9 20;\,1) 127.0 197,5 335, 1 337,7 492,0 501.8 586,fi
Bra~il 110
(l) Inclusive receita do impÓslo ú m co sôbre combustível! recolhida
Fnlltf': Comi~,ão de Programação Fin.nceira do Ministério da Fazrnda, " conta da UlHao no Bflnco do periodo de abnl a de<:t"1llbro
li EXECUCÂO FINANCEIRA DA UN I ÃO - 1965 1966
I 9 6 5 I 9 6 6
Janeiro 127,2 117,6 9,. 3,9 - 5,7 209.4 260.6- 51.2 5,8
Março 567.2 759.2 168.0 140,6 27,0 901.9 905.0 - 3.1 98,0
Abril 768.6 1016.0 247,4 204,6 42,8 1265.1 1 334.0 - 68.9 187,6
Maio 1006,7 1301,S 294.8 244.5 50,3 I 721.5 I 925,4 -203.9 170.7 j 176,0
Junho 1253.6 1617,4 363,8 300,8 63,0 2326.72453,7 - 127.0 170,7 202,4
Julho 1503,1 1975.9 472.8 363.2 109,6 2768.02965.5 - 197.5 170.7* 221.8
Agôsto 1 77 1,4 2272. 1 500,7 382,3 118,4 3327,43662,5 -335,1 218.6- 326,7
Setembro 2070,0 1. 589,8 519,8 389,3 130.5 3961.9 4299.6-337.7 218,6· 341,6
Outubro 2343,5 2922,3 578,8 422,2 156,6 4361,54853,5 -492.0 218,6* 380,3
Novembro 2630,7 3236,8 606,1 423.5 182,6 4959,15460,9 -501.8 218,6- 412,4
Dezembro 3140,4 3728,3 587,9 264.7 323,2 5 728,0 6314,6 - 586.6 218,6* 496,3
Nota: Elaborado com base na assistcncia financeira prestada. pelo Banco do Brasil (até
março de 1965) e Banco Central ao Tesouro Nacional. Inclui despesas orçamentárias e
eJl[tra-orçamentórias. A execução financeira acima apresentada é exclusivamente apurada
através da contabilidade do Banco do Brasil, uma vez que o sistema contábil adotado pela
União é o de exercício, o que de certo modo dificulta a apuração do deficit de caixa do
Tesouro Nacional atravélt de sua contabilidade. O excesso observado relativamente à soma
e financiamento e importância d o deficit de caixa do Tesouro Nacional corresponde,
grosso modo, ao sa ldo de depÓsitos a disposição de entidades federais no Banco do Brasil.
(-) Inclusive 170,7 bilhões de cru:l;ciros referentes a empréstimo externo do AIO.
( •• ) Exclusive as Obrigações da Resolução 21.
90 CONIUNTURA ECONôMICA
IH - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DO TESOURO NACIONAL -
EXERCtCIO DE 1966
MESES
I
RECEITA DESPESA I SALDO
I Previsão
I
Execução Previsào Execução Previsao I Execuça~
DISCR I MINAÇÃO JAN. JUN. JUL. AGÓ. SET. OUT. TOTAL PREvrSÃO SALDO
ev.ioal . 154 ,3 240,7 144,4 332.6 312,7 234,1 186,3 173,2 225.8 218,5 264,7 292,0 2779,3 2950,0 170,7
réditos e~peciais O,, U 1,0 1,7 1,5 3,9 5.1 5,6 5,5 9,2 14 ,5 5,5 55,1 46,0 9,1
ransferéncias de 1965 107.9 82,4 73,5 38(, lf),5 S., ',2 0,8 0,8 0.4 340,0 34ú,O
Qspesa~ sem crédito 4,6 4,1 3,1 67 8,4 7,1 50,5 22,0 15,3 17.5 27,0 .VI.2 202,5 100,0 102,5
eHos a pagar 0,0 2,9 1,8 12,4 8,0 7,9 12,2 7,0 23,8 12,3 0,5 5,3 94,7 tJO,O 34,7
2,3 I O,.~ 11.5 7,2 • ,5 9,7 28J.. 50,! 3,7 15,8 ',5 151 ,2 40,0 111 ,2
dívido
19,1 15 . 1 150,0 184 ,2 100,0 84,2
epó"iloS 30,2 49,4 3 1,5 0,7 8,3 2,j 2,'" 2,6 1.8 2,1 2, 1 0.4 133 ,8 0,0 133,8
SOMA 313,2 436,2 3 15,7 516,3 543,7 431.1 454,9 390, 1 429,3 434,4 47g,ú ú67,4 5410,9 96 ,0
REVISTO 180,4 380,4 449,4 424,4 JH5,~ 40X,O 460,0 461,0 461,0 539,0 554,9 611,0 5314,9
SALDOS 132,8 55,8 1133,7 9 \.9 158,3 23, 1 15, 1 70,9 3 1,7 \04.6 176,3 -56,4 - 96,0
•• CONJUNTURA ECONôMICA
cio de 1968. Destarte, novos va- C r$ b ilhões
F!VERlIR0 /1 967 os
ATENDIMENTO DO DESEQUILIBRIO DÊBITO PÚBLICO FLUTUANTE
RESIDUAL
Ainda que substancial o de- Tendo em vista os resultados
ficit de caixa estilnado para o das gestões financeiras do setor
exercício financeiro de 1967. no público, em 1966, e em parti-
que tange ao setor federal, sua cular a do govêrno federal, foi
pressão sôbre o crçamento mo- significativamente acrescido no
netário nào deverá ser maior que ano recém-findo o níve l da dívida
no ano precedente. Da mesma publica flutuante governamental.
forma que em 1966, espera-se Considerando os compromissos
que a colocação de Obrigações íinanceiros de correntes de ope-
Reajustáveis do Tesouro Nacio- rações de crédito a curto e mé-
nal atinja nc corrente ano expres- dio prazos e a sistemática pro-
siva importância. Para a cober- cessual do empenho de verbas
tura do deficit residual pode-se orçamentárias de que resulta o
admitir que a quase totalidade adiamento dos respectivos paga-
do respectivo financiamento pro- mentos para exercícios futuros, o
venha dessa fonte de recursos saldo do débito público flutuante
não inflacionários, devendo a teria sido major&.do. em 1966, de
parcela restante, se houver, ser aproximadamente 2 trilhões de
originária de recursos oriundos cruzeiros. Dês s e incremento,
do Banco Central, através de to- pelo mencs a metade proveio do
mada por êste de títulos de emis- aumento líquido de resíduos pas-
são do govêrno federal. de valor sivos ( "restos a pagar" ), cujo
igual ao saldo remanescente. Só saldo continua a elevar-se parti-
no que se r e f e r e às Obri- cularmente em decorrência dos
gações Reajustaveis, é de admi- processos de contenção de despe-
tir-se que as novas colocações ve- sas ditados pelos planos de eco-
nham a alcançar 500 bilhões de nomia postos em prática pelo gc-
cruzeiros, deixando, assim. uma vêrno. Assim, da expansão de
pequena parcela do deficit de cêrca de 1 trilhão de cruzeiros,
caixa previsto de 554 bilhões couberam ao govêrno da União
para ser financiado com recursos 800 bilhões como restos a pagar
disponíveis ou não no Banco da execução orçamentária do
Central. Ainda que provenientes ane. e os restantes 200 bilhões.
de emissão de papel-moeda, a oa execução dos orçamentos dos
modicidade do seu nível, não re- Estados e Municípios. Entre
presentará quase ameaça alguma essas Unidades, a maior sema
ao processo de combate à infla- originou-se do govêrno de São
ção a ser mantido pelo nôvo go- Paulo. cujo orçamento equivale
vêrno. a 50 r ( do conjunto dos orça-
n VEREIRO/ 1967 97
DivIDA INTERNA CONSOLIDADA lhôes e, em 1966 c valor recorde
de 743 bilhões, com a expansão
De conformidade com c dispcs- média anual de 275°b. A parti-
to pela lei que dispõe sôbre o rea- cipação da subscrição voluntári3
parelhamento econômico (adicio- foi sempre crescente: 370/0.
nal do impôstc de renda destina- 63 ' ( e 84 010, respectivamente.
do ao Banco Nacional do D esen- em 1964. 1965 e 1966.
vclvimento Econômico) e pela
Lei n.O 4.357 64 pertinente às
Obrigações R eajustáveis do Te-
souro Nacional, o saldo da dívida CrS
consolidada teria sido razoàvel- BilhÕ;)$
mente grande em 1966. É de
crer-se que tal incremento haja
Vclulllário~:
alcançado cêrca de 800 bilhões
de cruzeiros, os quais incorpcra-
dos ao saldo de fim de 1965.
elevaril:: m o níve l dessa dívida em
Praz.:: de
'"
... 1 jur_s
400
P.a;;:!)d. 2 anos juras
31-12-66 a cêrca de 1,5 trilhão, SC'c a.lI. 63
atsim distribuídos grosso mod c : Pnu:o ~up. 1 ano juros
União (85 % ); Estados (10 ', ) 6'. n.a. SO
e Municípics (5' I ). Prazo d.
juros
táril)
. 6 meses (~em
corre.ão mone-
6"
No ano recém-findo, as opera-
ções decorrentes do processo de
lançamentc de emissões de Obri- 11 A-lern"l,va d. tributo ,
gações Reajustáveis do Tescuro Correâi ~I,VO imobilize.do 6.1
Nacional assim se distribuíram
entre os tomadcres compulsóric~
e voluntários: ITI Coo-pulsoria:
Fundo de Indenização Tra-
o significativo incremento ex- balhi~la (prazo ,n::lefilll-
91 CONJUNTURA ECONOMICA
duais e municipais, cujo valor tiva mente, em 1965, 1964 e
global acercava-'e dos 120 bi- 1963) da com petência dcs Esta-
lhões de cruzeiros em fins de dos; e fina lmente 3/ 50, (contra
1965, evidenciou ligeira altera· 1 '2 0, 1/10 e 1 6 nos ancs de
çao para mais, te ndo em vi s t~f 1965, 1964 e 1963) de respon-
alguns incrementos resultantes sabilidade dos Municípios.
de nevas emissões e consolidação
de certos débitos. Sem atrativc3 Considerada a gra ndeza dêsse
maiores que os decorrentes dcs débito, a participação dos Esta-
Jeságios que oferecem, diminuto dcs pcuco se a lte rc u em 1966,
sucesso apresentou a colocação mantendo-se S. P a ulo com 1/ 3,
dêsses papéis no ano recém-findo. Ri e Grande do Sul com I 5,
Além do pn:cáric serviço que pro- Minas Gerais com 1 '7 e Bahia
porcionam, dada a diminuta so- ce m 1/ 10. Na esfera municipa l
ma das dotações orçamentária.s a m3ior parcela coube à Prefei-
destinadas a essa finalidade, os tura da Cidade de S. Paulo
governos dos Estadc s e Municí- (8 0 %), seguida da de Belo Ho-
pios encontram também sérias di- rizonte e Salvador.
ficuldades ao ccmpetirem com o
govêrno federal na área do cré- DIV.DA EXTERNA CONSOLIDADA
iJ ito público, mormente após o
lançamento das conhecidas Obri- Como nos anos precedentes, o
gações Reaj ustáveis. Assim, bem serviço da dívida em questãc foi
modesto se apresentou o merca- mantido rigorm amente atualiza-
do dcs títulos dêsses governos do. Tanto os pagamentos de ju-
no ano passado, pois de aproxi- ros cemo de amortizações trans-
madamente 40 bilhões, em fin s correram dentro dos esquemas
de 1957, o saldo da dívida em pré-estabelec:dcs. Juros e amor-
exame alcançou no final de 1966 tizações, num valor global de
pouco mais de 100 bilhões de cêrca de 7 milhões de dólares,
cruzeiros. foram pontualmente pr::::cessa-
dos. Com is~o, o saldo devedor
D o saldo d o débito público em moeda americana teria sido
consolidado, levando em conta reduzido no fim de 1966 a me-
os 3 n í v e i s de govêrno, em ncs de 17 milhões de dól a res;
31-12-66 cêrca de 4/5 (contra enquanto a. dívida referente a li-
3/4 em 1965 e aproximadamen- bras atingira a casa dos 5 mi-
te metade em 1964) eram de lhões, contra 5,5 t' 23,5 milhões,
respcnsabilidade d a União : 7 ' 50 respectivamente, 11CS fins dos
(contra 1 10, 1/ 5 e 1 / 3, respec- anos de 1965 e 1964.
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I
FINANCAS
,
MOEDA E CREDITO
MODERADO CRESCIMENTO
DOS MEIOS DE PAGAMENTO
(b)
1(c = b)11
-------~-
19M:
1 02 CONJUNTURA ECONÕMICA
FATORES DETERMINANTES DAS
EMISS ES DE PAPEL-MOEDA
I JDez.
•• .! I JDez.
•• .! Do..
Dez.
__- L_
1--;';:-;-\
_ _ C___________ \ ~;/ I {;~: \ Dez. I {;:/
I • Cajll:a em moeda corrente 28,1 1'" 5,8 - 12,9 - 2,3 I _ Recursos próprios (inclu~ive
Il . Agências e correspondentes no saldo líquido das contas de
erterior 12,2-'- 7,6 _ + 17,5 re~ultado pendente) . 1- 107,1 + 219,0 + 132,8 + 442,3
11 - Débito junto ao tistema ban-
III • Outros contas vinculad~s a
câmbio ....... . cuno:
509.1 1276,0 - 51,8 784,6
1. No Pais:
IV - Empréstimos em couta cor-
rente c títulos descontadc.'i:
lo. Junto ao Banco Central 502,3 + 621,1 + 196,6 + 522,0
1. Ao setor governamental 804,5 L 498,2 + 97,3 - 48,4 b. Depósitos de bancos, in-
a. Tesouro Nacion::.1 ('aldo clusive os à ordem do
liquido das Opcriu;ões fi- Banco Centra l , ....... -/- 349,8 79 1.0 + 238,3 + 264,2
nAnceiras) .......... . 748,2 264,7 + 89,9 42,8 2.No Exterior
b. Autarqui:os, g:>vernos es- a. Corre~pondentes c Agên-
taduais c municipais c cias no exterior
outras entidades pública3 .J. 56.3 f 233,5 -l- 7,4 9 1.2 b. Fundo Monetário Inte r-
cional (re' pon:çabilidade
2. Ao setor privado . . , .. 543,4 282,5 + 140.3 899.2 líquida) 0,5 - 1.0 0,7
a. Cartt'i ra de Crédito Geral 261,0 -+ 188,8 + 59,5 L 424,1
lI! - n"pósitM:
1 1)0 setor privado 291.5 24.1,7 - 15,8 -/- 125,1
b. Cllrteira de C r é d i to
93,7 +
2. Do s('tor governamental
Agrícola e I ndu-tria l 282,4 ~ 80,8 475,1 (I'xclu,ive Tesouro) I- 276,2 365,0 - 270,2 -I- 213,5
3. Ao setor bancário 2,1 6,5 V,, I V - Recursos dM In,truções 204
V - Compra e venda de produtos
e 205 da SUMOC (.) .+. 180,4 ~~ 51,7 + J,4 + 306,3
V. Df'pósitos compul~ório, vin-
de f'Xp' rtn;ii.... e importação C'ulado, a o{X'raçõe,. cam-
(exclusive café) 77,4 106,1 + 58,4 + 5.2 biai, c'*) ' .... to 219.7 90.1 0.1 <17,0
VI - Outros contn (!It**) 127.1 352,8 -+ 134.4 I 354,0 VI - Outras conta! (U ) ...... t· 148,8 !- 425,5 t- 82,7 36,8
TOTAL 2075.3 2522.5 365.7 2012,5 T O T A L ........ ' +2 075.3 t-2 522.5 + 365,7 -f 2 012,5
("') Inclui o s21do liquido da extinta conta "Ági:s e Bonificações", dada a mesma natureza dasse, reCUr!oS,
("'''') I nclusive utru do Banco do B~a·il e Lf>tra do Tesouro "Série B" tomada, por importadores.
( •• "') Residuws das demais centas 1'1.10 comtantcs dê~te quadro: as contas interdepartamentais lia tomadas por soldo liquido.
FONTE: Balancetes do B.nco do Brasil, publicado. na imprensa,
DI - BANCOS COMERCIAIS - RECURSOS E APLlCAÇOES
Absoluta :
1964
;.-
I
Ab'O:· 1
1965
0/0
I
Ab,olula
196'
-I 0/0
I- AT IVO
1) Caixa c 44 2,5 + ". 5 + 966,7 + 88,8 298,4 + 14 ,5
a) Em moeda cor-
94.9 ...L 69,5 ~ 111 ,1 + 4 7,8 40,3 + 11 ,7
b) Em depósitos
no Ba nco do Bra-
s il 34 7,6 -, 68,3 855,6 99,9 t 258,1 + 13,6
2) Empréstimos ao
Setor Privado . 1 0 18,0 !- 84,1 t-t711 ,2 .1 76,8 ~ I 043,9 -'- 26,S
Total -+ I 460,5 + 78,7 --L 2677 ,9 --L HO,7 +1 342,3 + 224
lI -PASSIVO
.
1) Depósitos à vista
curto prazo
2) Depósitos a prazo
+ 1 365,6
+ 58 ,9
-'- 80, 1
+ 65,9
+ 2730, 1
+ 93.4
-'- 88,9
-I- 63,0
+
+
590,3
454,3
+
-t
10,2
187,9
3) Redc!contos + 94.4 -!- 102,4 -t 30,5 L 16,3 + 136,9 + 63, 1
4) Dcmnis contas
(líquido ) 57,4 - 197,6 176,1 199,8 ~ 160,8 + 155.5
T otal 1 460.5
" "8,4 + 2677,9
" 80,7 + 1 342,3 -l- 22,4
COMPORTAMENTO DOS
COMPORTAMENTO DO PÚBLICO LANCOS COMERCIAIS
!)ATAS
.m
Papel-m eda
poder
dJ público
!'.Ice<la
escriturai b •
PaRamento em
cheque: moeda
e~critural
Enc~ix('
livre
Enceilo:('
livre depó-
(b) s itos
(,) 195.'\ 100
~
i . ., I '
de pelo sistema bancário, co rno fôsse bem menor do que em
sua contrapartida no passivo das 1965.
emprêsas sob a forma de emprés- Ao contrá rio do que ocorrera
timcs recebidos do:; bancos. em 1965, a expa nsão dos emprés-
timos ao setor privado do Banco
Ê sse Q U A D R O, apresenta o do Brasil superou a dos ba ncos
incremento de 36,3% no papel- com erciais, em 56,80/0 e 26, 5 70 ,
m ceda em poder do público, re- respect ivamente. Com a menor
fletindo a política de contenção taxa de expan são dos meios de
do govêrno, já que em 1965 se pagamento, a velocidade de cir-
expandiu de 49,7% . Ê ste fat or cu lação da n1r:eda a celerou-se,
e a m en cr preferência por depó- p artindo de 2 12,4 em fim de
sitos ba ncários fizera m com que 1965 para 256,6 em dezembro
o ritmo dos meios de pagamento d e 1966.
A T I V O P ,\ S S I V O
FEVEREIR0/1967 109
Dinheiro precisa ser visado?
Todo mundo :;abe que não. Assim tambem o E o quI" parece incri .... el C quI" \'("1('('0 não
fheque Vcrdr, que tem aceltaç;i.o ~ar:mtlda preçlsa ser mrlionarlo para poder u<;j,-Io -- b(l<.tll
porqut' ('qUlvale a um ch~ue visado. Por ISSo. ser idôneo. Desde que toi lançado. o f'heque
o C/leque Verde c aceito em qualquer lugar. Verde conquistou mIlhares de currentlsta~
O BF.G t,:lI"antc o \)a~l\mcnto ao portado!" \>3ra o BEG que "e tornou hOJe um dos
ati.> NCr$ 50.00 por ch('quc (c!nqUcnta Iml bancos mflls sólido. do pais e quo:' ('ontnbul
crU7.elro<, antu.:o~l (' cada lal;10 tem de maneira decisi\' .. \):11'3 o progresso da
10 ChCqUf' Qualquer ag~ncla do UEG Guanab..'u·a. ChCql.l(' V('rdc. sim' quem Já
desconta o Cheque Vtrde na hora precisou, algum dia, \"Isar. dmhelro~
..0.'0 t. 5&<>,., 1,:.... . $, ~ru\a . 1. cn"o,·.u · T>j~~. ' \',1.0 ... bol e •• 1I>II...IU S. I'.~j~. U IIwu",,' •• 1<11......
.i6ffBSj~
· ~._.__. ~____~FI~N=A~N~C~A~S___ ~
MERCADO DE TíTUlOS --
FRACO EM 1966
FEVEREIR0 /1 967 11 1
-l
OBRIGAÇÕES REAJUSTÁVEIS DO TESOURO
I
M= j
22000 1-__+_---'---'_-+_-+_+___+ ___+-:;;
.•....••
I
i oc,~~
1 ••••• 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I.
~ r" -l-
:: C. . f ·l:: I 'U •
~~'~'''I
travam que em 1966 não havia ram ao programa do govêrno de
melhora na situação inflacionária estabilizaçãe de preços foram se-
em ccmparação com 1965, as riamente afetados. Os benefícios
vendas e a produção das emprê- concedidos em impostos não com-
sas particulares em geral não re- pensaram os prejuízos resultantes
gistraram quaisquer aumentos da manutenção da estabilidade
significativos. Isto se deveu prin- dos preços, uma vez que os custes
cipalmente às dificuldades credi- continuaram a subir.
tícias causadas pelas restrições do
Em vista da situação acima e
govêrno e à política rigorosa de
da carência de capital de giro, in-
crédito adotada pelos bancos e
vestidores não podiam esperar
companhias de financiamento, em
dividendos compatíveis com as
vista do volume crescente de
taxa.s oferecidas em papéis de ju-
protestos de títulos, conccrdatas
€. falências.
ros fixos, as quais continuaram
elevadas a despeito dos esforços
Além do mais, as dificuldades
do govêrno para reduzi-la.
econômicas e financeiras e os es-
forços ccntÍnucs para conter a in- Nestas condições, investidores
flação causaram redução geral continuaram a dar preferência a
nos ganhos das sociedades. Os lu- Letras de Câmbio, a 6 ou 12
cros das companhias que aderi- meses, e a outros papéis cem ju-
AGUA TÔNICA
DE
QUININO
P u ra ou com tim ã o,
dá um nôvo A n i mo,
ANTARCTICA ~
114 CO NJUNTURA ECONôMICA
D
-
\ U \\ \\ \\ \ \\
l1li ""
IndUl trl • • Co mercIo
A. P. ",:lO73 24 Indl' (CO"I""'" N., ,onll) Til
"'1 Plulo ,,.. R". Ar. "P<>tto .01119,",36 oi"
T <128030 R d. J.",,'ro OB
Banco da Província do Rio Grande do Sul S. A. Fundado em 1858
I nscrição no Cadastro Geral de Contribuintes ~ob 11.° 92659 168
Sede - Pôrto Alegre - Ru a 7 de Setembro, 1177
CAPITAL : Cr$ 16.000 ,000.000 RESERVAS : Cr$ 10.218.088 .254
CONTROLE ACIONARIO DOS SEGUINTES BANCOS: Bane!} de Curili/la S. A. (com 19 casa!> no Paranã).
Hanco MUj[ulll{iCS Fronco S. A. (COI1l sede em I~ ccife e IIH;II em Campina Gra nde , 11:1 Pllraiba): Hanco Pro(/,
VO SL'QnctIlQ$ Ir. S. A. (com sede e n~",!ncia no Hio de Janeiro, OS, e filial em Aracaju, Seu:lpc).
RE~UMO DO BALANÇO EM 30 DE DEZEMBRO DE 1966
Cc, Cc,
A - O/SPOSIVEL F - SAO E.'I./O/l'EI.
Cal~a e Banco do Brasil S. A 11.S42829.UJ2
B - REALlZAVEL Capilal ............... 16.000.000.00Q
Uepósilo~ em dinheIro Fundos de Reserva Le·
no B.1nco Central .. 13 .532.700.850 gal e Estatut,~rlo 5,200,000.000
Ol.lrlg~,Õcs rcajustáveis 01l1r.1S Heser\'l1~ :>.011;1.088.254 ~h 21~O~R.25~
do T esouro Nacional, IJ
ordem do Banco Cell- a - Ex/aNEL
trai ................. 1.695.319.400 Oel'(\~ilos:
Apólices c Obrigações avista ea curto prazo õO ,157.i2'9.24!l
Federais deposltad:lS no 11 I,rnzo ............. 3,209.54ol,4ti3
O. B .. A ordem do Outras Re~ponsahi1id3-
l'I<1n~o CClltrRI ....... . 011;1 .893.55$ dcs .............. 2RI18.\J57.652
Emprtstimos Rurais em Allência~ no I' Ris. 1$.815.316.RS6
clc e c/cor. nlOnet.. 9.917.0 16.855 IJi\'hJendos <I P~gar 945.914.620 1~1 ~·17.462.Sl.ib
TÍ!u!os descontados, In-
cluSive FUNAGRI .... 45 ,376.2015.797
Agencias no P.1is .. 15.005.400,4 12
Oulros CrCd!tos.. 2~.407.095:W!
Imóveis .............. 825702,879
~
Titulos e ValOres .\\0-
hiliários: Obrigações
Fed .. Apól . Ações e
Debêntures .......... 4.4·1 I.fi90,255
Outros ValOres 157.92·1771 117 .007990, 125
~-
C - /M OB/UZAI)O ......... ..... 1$,8.!I!i.299 91<;
f) - RESULTADOS PEl\'DE.""Tr:S .. 509.007.528
E - CO.\'TAS DE COMPE'\'SACÁO lOS 935."iB!ôl43Q
257.1R071:ín39 257.1t1O.715.0j'l
D~B 1T O I CR~D1TO
Des]'lesõlS cl Pess., Au~l!. e Medica· l~eccltu de Oper:1ções B:1ndr!:1~. Juros .
mCr110~, Conlrib. p/ BNII, COla pl Comissücs. Descontos (menos os do
Fundo AssisL De~cmpr., Fundo Iml, e"erciclo sCl1:uinle). Lucro em Ope-
Tr;l[)., lAPR. IAPETC. Cotõl pl INDA, rações de Cr~dito. PrO\'cnlos de Tí tu-
LBA, SalÁr!(l Educ" Scp;llros Diversos los c ValOres Mobiliários c outros 1i ;18.549.666
])O:lÇV~S c Contrib. à Ass. doS Fllnc. Remias de C<lpltais não empregados em
do Banco ............. , ... ,... ...... 6 ..152. 193.221 operações sociais . IlU71.30U
Honorários da Dirclori., e Conselho
Fiscal............ 2.j.87!j.OOO
~
Outras De5pes:ls ." 1.252. 162.4.11
0:15105 de Malerial .................. 129.164.204
Imp oslOs - Juros :lbl)nt\(los e redes~
contos _ Outras cont.1S _ Al11 l)rtl.
7.ação do Atil'o ... . 2.026.626. 106
Fundos de Re5en';J ..... . 312.085.380
~-
Oívldendl) <105 õlcionistas .. 945,914.620
Porcentagem estatutária a pagar
Diretores e !(1I1cil)nfirlos 592.000,000
11 .735.Q20.972 11.7J5.020.9n
FEVEREIRO/1967 117
t - EMISSÓES DE CAPITAL - 1966
TOTAL ... 6057705,3 124946,5 5932758,8 1664 501,3 966313,3 226 10 1,3 2768310,2 307 522,7
li - EMISSÕES DE CAPITAL - 1966
(Em milhóes de cruzeiros)
RAMOS DE ATIV I DA D E
UNIDADES BANCOS E SEGUROS COME RCIAL IMOBrLIÁRIO INDUSTRIAL I SERVIçoS PÚB LICOS DIVERSO'
F E DERADAS
Nova, IAw:;anto Nova.! Au,;;.nto Nov!, IAu,;;:n!O NOV."! Au,;;:n'o NOV!.! Au,;;:n'o Nov.as IAumanto
d.
emprês9s ~ 1
caplta emprêJas ('ap~al empresa. capital empresas capital I empresas capital empresas caPital .
Alagoas 8,1 100,0 687,6 65,2 183,5 10 606,0 2546,8 100,0 1566,3
Amu:ona1> 160,0 8863,4 192,5 99.9
Bahia 2270,0 2422,6 30,0 200,0 392,0 19722,3 1557,8 150,0 1447.0
Ceará 1257,4 185,0 1101,5 83,3 819,0 20133,7 155,0 8185,0 976,0
D illtrito Federal 500,0 19510,0 1152,1 100,0 13,1 340,2 209132,5 27,0 186,7
E sp lnto Santo . 480.0 370,0 1068,4 96,3 820,0 2090,0 0,7 3355,0 100,0 1506,0
GOla. 569,2 564,3 4535,6 31411,0 1144,3
Guanabara . . 600,0 53898,6 1378,0 62412,0 5625,1 9798,4 4507,5 1 146471 ,1 5210,0 462717,6 2323,2 86740,8
Maranhão 400,0 1079,0 631,0 6886,4 300,0 5457,2 303,0 112,3
Mato Grosso 200,0 220,0 273,6 189,0 390,0 100,0 204.0
MIn" Gerais. 320,0 26425,3 830,0 8386,3 60,0 83 1,6 2219,0 77 925,8 1002,0 214490,0 1897,9 15716,4
Pará 800.0 875,1 16,0
Paraíba 368.0 240,1 323,0 4414,2 2164,3 2420,4 13,0 110,0
Paraná 200,0 11 755,6 2776,6 20116,3 600,0 782.1 4694,0 36627,2 76810,0 5073,0 7617,5
Pernambuco 9415,3 725,0 8709,9 625,7 917,0 38899,3 177,4 9117,5 3462,1 4202,9
Rio de Janeiro 10307,0 110,0 2739,3 280,0 I 106,1 32291,9 4,2 25062,2 1152,0 4310,8
R G. do Norte 25,0 1690.5 200.0 595,0 10173,7 4164,9 1600,0 no,o
R. G. do Sul .• 49111,4 501,0 22193,1 394,0 1957,5 90871,8 108,0 144462,7 1215,5 10209,0
Santa Catarina 6236,0 205.0 3866,9 1042,5 1 393,0 47528,2 802,0 4508,6 665,0 1787,4
Vi ... Plulo . 12900,0 104 116,5 12586,0 116277,4 5097,5 3196,5 16003,4 1 565 343,4 4699.0 706870,1 8869,0 182140,9
Serll:ipe 1835,0 134,0 346,0 2081,9 102,0 337,1 100,0 149,1
TOTAL ..•. 14 520,0 298988.4 19986,6 255274,9 1i 512,6 17608,7 37096,0 3 127070,0 16680,6 t 912 798,9 27150,7 321017.3
I ,- ,.' ,.. .. I
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I '%' I ,,~
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,.lOO.O ,,600.11
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"91.1M '027,) '0&011.0 33679.11 2501 •• U '023'.1 "91~U I)O-lU,$
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71100,) 9~<W,O ~OO,U 351.0 71194.3 1761,1 ~ 6'0.' 6! ~19.0 '96'.0 500,0 l~ 1&'.< 145M
M,"".,io
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19790.7
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7335.0
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P.lt6'.. 359700,9
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11M J19S9M '9<)0,0 '130,.0 1<3603,1
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3'56.1
..
41093 ..
, "914:%.9
6163<.9
0116(1"
no '''.0
"14IU
16"'~
I
U NIDAD ES FEDERADA S AUMENTO FUNDAÇÕES I TOTAL
I
Al agoas 44 53
Amazonas 9
Bahia 83 10 93
Ceará. 88 11 99
Distrito Federal 34 4 38
Espírito Santo 56 13 69
Goiás 40 40
Guanabara 1 R87 135 2022
Maranhão 37 10 47
M eto Grosso 4 13
M inas Gerai ~ 410 46 456
Pará 8 1 9
Paraíba 36 10 46
Paraná 461 S8 519
Pernambuco 228 30 258
Rio de Janeiro 223 20 243
Rio Grande do N orte 48 8 56
R io Grande do Sul 649 25 674
Santa Catarina 380 16 396
São P aulo 2752 262 3 0'14
Sergi p ~ 29 6 35
SOCIEDADES
ANTIGO
AUMENTO DE CAPlTAL
__
I,
NOVO
Incorpora- CAP ITAL
Subscrição ção de Outras
I
em dinheiro
I reservfls
e C:C
operações
ALAGOAS
NOVAS EMPR~SAS:
AMAZONAS
BAHIA
NOVAS EMPRÊSAS:
CEARÁ
NOVAS EMPR~SAS:
v _ PRINCIPAIS OPERAÇÕES REALiZADAS DURANTE O ANO DE 1966
(Em milhões de cruzeiros)
AUMENTO DE CAPITAL
NÔVO
SOCIEDADES
I In<o"",,,"1
CAPITAL
Subscrição ção de Outras
em ~inheiro I r:e~i~ CJA!raçóes I
Ceará Pescas S. A. - Compa-
nhia de Desenvolvimento
CEPESCA ......... . 500,0
Algodão e Óleos Vegeteis 200,0
DISTRITO FEDERAL
NOVAS EMPR1!:SAS:
ESPiRITO SANTO
NOVAS EMP~SAS:
G O I Á S
GUANABARA
Petróleo Brasileiro S. A. -
PE1'ROBRÁS 60000,0 45 000,0 2400(){l,0 345000,0
Rio Light S. A. - Serviços de
Eletricidade 8000,0 144000,0 152000,0
Rêde Ferroviária Federal S. A. 170893,4 91 792,4 262 685,8
Cia. Hidro-Elétrica do S. Fran-
cisco 59322,1 12657,2 1176,3 23908,3 97063.0
Cia. Pauli<ta de Fôrça e Luz . 59640,0 11 845,0 8315,0 14910,0 94710.0
eia. Cervejaria Brahma 50000,0 2937,0 22063,0 75000,0
NOVAS EMPRtSAS:
AUMENTO DE CAPITAL
NÔVO
SOCIEDADES
CAPITAL Incorpora·
Sub,n'ção ção de Outras
em dinheiro reserv'H operações
I e c.e
MARANHÃO
NOVAS EMPR1!:SAS:
MATO GROSSO
NOVAS EMPR1!:SAS :
M INAS GERAIS
NOVAS EMPR1!:SAS:
PA R A
Banco do Estado do Pará S. A. 500,0 500,0 1000.0
1Mi Ind. e Com. S. A. 670,0 305,0 975,0
v _ PRINCIPAIS OPERAÇÕES REALIZADAS DURANTE O ANO DE 1966
(Em milhões de cruzeiros)
AUMENTO DE CAPITAL
ANTIGO NOVO
SOCIEDADES
Incorpora- I CAPITAL
Subscrição ção de Outras
em dinheiro
I reservu
,. C : C
operações
PARAIBA
S. A. Eletrificação da Paraíba
- SAELPA 1850,8 2420,4 4271,2
IMENSA S. A. - Ind. Meta-
lúrgica do Nordeste 800,0 500,0 1300,0
NOVAS EMPRtSAS :
PARANÁ
Cia. Paranaense de Energia Elé-
trica - COPEL 40000.0 27 532,9 2467.1 iO 000,0
Central Elétrica Capivari - Ca-
choeira S. A 7 500,0 i 500,0 15000,0
Hermes M acedo S. A. - Im-
pcrt e Com. 4000,0 115,9 1665.4 4178,7 9960,0
C ia. Telecomunicação do Para
ná - TELEPAR 1 000.0 3000,0 4000.0
NOVAS EMPRftSAS:
PERNAMBUCO
Cia. Telefônica de Pernambuco 475.0 7 125,0 7600,0
Emprê,<a J ornal do Commercio
S. A. 20,0 89,8 6990,2 7100,0
Cia. Desenvolvimento de Per·
nambuco - Crédito, Financ.
e Invest. 1000.0 4000,0 5000,0
Cia. de Produtos Pilar S. A . 3600,0 2520,0 6120,0
NOVAS EMPRftSAS:
Una Administração S. A. 2359,1
eia. de Desenvolvimento de Per-
nambuco 1000,0
Com. e lnd. Borba S. A. -
Import. e Export. 500,0
v - PRINCIPAIS OPERAÇÕES REALIZADAS DURANTE O ANO DE 1966
(Em m ilhões de cruzeiros)
AUMENTO DE CAPITAL
NÓVO
SOCIEDADES
CAPITAL Incorpora.
Subscrição ção de Outras
em di nheiro reserva! operações
e CC
R I O DE JANEIRO
Centrais Eletricas Fluminens"
S. A 15000,0 16564,3 3435,7 35000,0
Banco Predial do Estado do Rio
de Janeiro S A 4300.0 2150,0 644,7 3405,3 10540,0
Inds. Químicas Rezende S. A. 19067.2 42 58,0 24225,2
Verolme - E<taleiros Reunidos
do Brasil S. A 7480,3 3 313,0 10793,3
NOVAS EMPRtSAS:
NOVAS EMPRtSAS:
Potengi Industrial Agro.lndu·,
trial _ Pecuória S. A. 1160,0
R Freire - Ind. e Com. S. A 420,0
NOVAS EMPR~SAS:
Fábrica de P apel Três P erto'J
S A 7S0,O
Laticínios Dockhorn S . A . 400,0
v - PRINCIPAIS OPERAÇÕES REALIZADAS DURANTE O ANO DE 1966
(Em milhões de cru:teiros)
ANnGO N6vo
SOCIEDADES CAprrAL
Incorpora- I
Subscrição ção de Outra_r
em dinheiro \ reservas operaçoes
e CI C
A T I V O PAssrvo
Laha. i:I~",O ";0 3rJ&,' ~ .... cp ~m "lnh~,f <J ., L.\pll~1 c Rc.~rl'us 17.Uk5.IJ5.7-10
!lu BAN(;E~TR'\I. l i ~,.II In IJIIi [)~/lO,ill,. Jol2.~d",.21;!j.691
Realllávcl . ...... . '1.1 "71,'I"Ii.I,Y7
117 '1n . .!!1 nhrICil~"~ I'.r ncllnand rntnlu :l71.!t'.!l.JJ-I
DevelJorc~ por Rc~pon~abj\uJ;"Jc ,",c \(chnancl.lnICIII"
Correspondentes no I:>\url"r • ' •.I~ 'I/:! !I"') flutr.,~ I/~ 11Il'I~ahIHd;ol" .\" ..0Iíi8,46-1
! h 111 ~Il. ~~:I
~:\~~~~,. '"'~:d~f~~~OaS d~··i. "o . ~;). ·Ú"IIL~·. :\\.llul .. i d'~ E\fl~di~nl~ t:or,~ pon,'enlH nn 1"ltti",
R(\uIUdlll I'cnlJ~nlt 5
72,221,911
n2,41.\.1!71
elnSlalações l!'.ll~.f~I.tilJ'J
Resullauos I'c"dc"I~5 ... 11,71H.91J9 (;"nl.l" d~ (;tn"pCl1 i,lÇ ';O IJ~, 1:!~.11!1:I.559
(;onlas de Compcnsa~'ão 'J.! I ~". ~1I'1. $!;!J
INSOLVENCIAS - ATENUARAM-SE
AS DIFI CULDADES DOS DEVEDORES
AUMENTQ
1964 65
.O~-------+------------+---~~----~--------,130
000
""/1<;-0000000/100
FEVEREIRO/1967 137
NÚMERO DE INSOLV~N C IAS que, por exemplo, em 1964 um
REQUERIDAS lNFERIOR ligeiro aumento de títulos não
AO PREVISTO amortizados foi acompanhado de
regular incremento de falências
Em várias ccasiões demonstra- e concordatas solicitadas e de
mos que a incidência de falências crescimento bastante módico de
e concordatas depende quase ex- insolvências decretadas / deferi-
clusivamente da quantidade de das. Isto traduz maior vulnera-
títulos protestados. Aumentando bilidade de indústria, comércio
o protesto de títulos, também etc., mas revelou um risco redu-
costumam ser mais freqüentes os zido de insolvência efetiva. É que
insucessos comerciais. Quanto à p r e dom i n a r a m , por larga
variação percentual da falta de margem, as dificuldades apenas
liquidação de obrigações venci- passageiras de firmas afetadas.
das, bem como de insolvências No período seguinte se observa-
pedidas, respectivamente decre- ram variações bem mais pronun-
tadas ou deferidas, cabe lembrar ciadas dos 3 medidores. No ano
SEGURANCA ESERVICOS
COMPLETOS
Conlu,Coirentes Pa rticulares e Comerciais. _ Dep65itos a Prazo Fixo. •
Custódia de Valores. - Descontos, Empréstimos e Financiamentos. _ Co-o
brançu - no Brasil e no Exterior. • Ordens de Pagamento, T ra nsferências,
Cheques Visados, Serviços de Mobi liu çAo Monetária. _ Informações Come~
ciais e Ca dastrais - do Brasil e do Exterior. _ CAmbio - Remessa,s, Co-
branças, Cartas de Crédito. Financiamento de Importações e Exportações.
TraveJJers' Cheques. Bancos As soeiatlos e Correspondentes em todo o Mundo.
RECIFE
TH': CHA:"::=::::N~ ~~G NA ~...
RIO DE JA~E,RO
SALVAOOR •
•
• SÃO PAULO •
NITEROr •
CURITIBA •
SA"ITOS •
PORTO ALEGRE
FORT AL EZA
•
•
CA MP' ''I AS
BRASILlA •
VITÓRI/\, •
•
....,
SANTO A NDRÉ
BELO HORI Z ON T E
SÃO BE RNARDO DO CAM PO
•
AUMENTO c.
(I'c)
DOS DEVF:DORES
RAMOS DE ATIVIDADE
1966
N. O 0P.l IN SOLVÊNCIAS
Requeridas
1965
Decret. defer.
1966 1965
1- ".~:~ [~ (%)
Decrct defer.
RISCO 0& INSOLVÊNCIA
1966
EFETIVA
(%)
1965
(5)
I 1965 6 1964 5 1965 6 1964 ' 5 (')
(2) (3)
--- ------ ---
(1) (2) (3 ) (') ( 5) (6 ) (7) (8) (9) (lO) ( 11 )
FEVEREIRO / 1967
ser descontados. Mais tarde êste Criar-se-ia ainda a cédula in-
prazo seria sucessivamente redu- dustrial pignoratícia. Finalmen-
zido. Haveria, outressim, um de s. ~ te, estava prevista uma dilatação
dobramento em duplicatas de do prazo para apresentação de ti-
venda a prestação de bens de tules de crédito a protesto.
consume, bens de produção, du- Tôdas estas inovações certa-
plicatas de venda mercantil e de mente repercurtirão sôbre a sol-
fornecimentos de serviços. vabilidade futura.
NÃO IMPORTA
QUE ALGUÉM
ESTEJA SÓ.
DE
CERTA MANEIRA,
SHELL TAMBÉM
ESTA PRESENTE.
Você
não perde
nenhum dia
e (oferecida pelo serviço\
\de bordo da Pioneira)
SANTIAGO
C
O
NSU"V ÃD
I i'i G (g; ,~.
A MAIOR EMPRI':SA AEREA DA AMÉRICA LATINA
BANCO MOREIRA SALLES S. A.
CADAST RO GERAL DE CONTRIBUINTES - INSCRiÇÃO N.O 23.639.974 - Matril: : POÇOS DE CALDA$
BALANCETE ENCERRADO EM 3 DE FEVEREIRO DE 1967 (Compreendendu Motriz, Sucu rsais e Agências)
ATIVO r--- PASSIVO
DISPO:·;JVU. c •• c •• I I _ ,0.;/(0 f'XIOIVr'L CrS CrS
A1XA Capllal ....... ' ... . 15/)lIIJ04IOOUII
m moeda corrente ." ......... . fi.069~79S8 Aumentll de Capilal ... 1~.flIl004NJ04III
m depósito no Banco do Jlrasl1 . tn8t19,2flO.R90 Fundo de rCHr\'a legal 1,:!5Il000.1lO11
m oulras esp~cle5 3,062 150313 :W021 Uiol9 191 Fundo de previsão ........ " , ' 7200.000.0011
- REALfZAVEI. Res, E~fI Lei 2/;"J7 ~rt Ll'~ 1'1 720.000.000
lepól;ito em dinheiro no Banco I-undodc indenlzaçJlo trablllhlst.l .J1~.032.717
Central da República do Bras,1 .. :.n 9~~ 1982Jl C(lrreçllo monetllrla do ;Iti\'O 2!167. 139.3n
Ibrlgaç6es Reajustáveis do T eSOlHO) Outrlls reservas 102J .. :l.520 2~.3J~ 3~31in
Nacional i ordem do Banco Central li _ I .XIGIVEiL
no ,-alor nominal de Cr$ ...•.. UEPOSITOS
11 724.398180 - Resoluçlo n~ ::;. 8.721 J9" 180 a l'lsta e a (UIIII pr~l(l
~Pg~. BCra~~rIX' o~~~m (~igot~~, COcn~rC~: De POllhes Pllhllco~ ..
de Autarquias .
:.! 2Ii·' 1fi.J nR~1
II02" .. 7!'J(1H
tia Rcp. tio Bra ... IL no valor nom. em C.C sem limite 990tn.455fi:U
ue Cr.$ 4:;876.111111 _.'". _. _..... 1~ 4~.~ 4<11 11; illl 051902 em C C p(lflullIre, ~191f1706 rf.lll
)cpósito no Banco tio .... nrdt~te d" - - - - t111 C C de 3vi~0 153,7012111
Brasil S. A. , à ordem dl. SUOENE R70,5 ~I OIJO nutros depósito I ~74.~63 111 1S9 111 :mll,1I
'mp ri:stlmos em conla correnle .. 1 2.15606.611 11 pr370
ritul oS descon'ados ............. '. 117 73~~!)~~ de I'od~re~ l'u!'lícn' . •
MERCADO IMOBILlARIO-
INICIOU-SE A RECUPERAÇÃO
1965 1964
C ATEGORIA I 1966
--
N -.O- - : : -
N .O Valo r N .O Va lor
I
I
------------------------------.-----
OU VENDEOORES 1966 1965 1966 1965
Bancos 15 27 18 16 782 41
" 17
;J
Cias. de Srguros
Capit alização
.
Instituições beneficente;
d.
69 17 65 15
36
58
63
36
36
63
92
I nst ituições de Pre\ idên_
eia Social 116 102 138 96
Out ros 23 229 19 171 18 45 23 48
PESSOAS FISICAS 3416 13064 367 1 7831 2689 12194 2878 7494
FEVEREIRO / 1961 15 3
imobiliária. urna vez que contri- amortização dos novos débitos
buiu com 66 % da soma global assumidos no período (ver QUA-
aplicada em hipotecas, contra DRO VIII), As hipotecas com du-
51 % no ano anterior. Para se ração até 5 anos passaram de
ter idéia do desenvolvimento des- CrS 4 bilhões em 1965 para
ta carteira, basta verificar que a CrS 19 bilhões em 1966, Ao con-
tais operações se destinaram em trário do que ocorria há anos, não
1965 menos de CrS 6 bilhões e foram m ais os financiamentos
110 ano seguinte CrS 25 bilhões. restituíveis em cêrca de 20 anos
Os demais credores hipotecários que constituíram o grosso das
atribuíram no período analisado transações. Mesmo os emprésti-
aos empréstimos em foco Cr$ 13 m es amortizáveis em 6 a 15
bilhões, contra quase CrS 6 bi- anos} que ainda em 1965 ocupa-
lhões no ano precedente e ass im vam o primeiro lugar, passaram
expandiram as operações em es- em 1966 para o segundo plano,
cala menos espetacular do que Em virtude da orientação gover-
a Caixa Econômica. namental e da introdução da cor-
reção monetária, aplicável sôbre
Observa-se, c utrossim, radical o saldo devedor, processaram-se
modificação quanto ao prazo de as alterações aci ma resumidas. A
1966 1965
CREDORES
1966 1965
PRAZO
( anos) I
N .· Valor N .O Valor
I
Até 5 191 3 19 324 1 367 3 997
FEVEREIR0/1967 155
de 49% (1966) das novas hipo- dife rença dos resultados supra.
tecas, cêrca de 65% (1965) O principa l enunciado dos valô-
eram amortizadas em prazo supe- res acima reside na sua tendên-
rior e 5 an OS. cia alti5ta.
.. Escritórios de representação.
•
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
serviço de publicações
Pra" de Botafogo 186, ZC-05, C. Postal 408t, RIO - GB
A TE NDEM O S PELO REEMBOLSO
B A N CO D A AMAZô N IA S. A.
RAtA 'CO E.\l 31) Dr DEZE.\\RRO DF. 19M
,Cnmprftnd~nd" Ma/ri: t' AJ!inciQj)
End~r~ç,.; _ Praça \"1~cOnllc do Rio Flrane" n' SI)
Carta Pacentc n~ 3369
-::c==::::-_____--'.A'-T'-' V 0,---_ _ _ _ _ _ _ _ --:--...,.-:-::-:==.,-____ P A 5 5.:..'.:.v-'O,--_ _ _ _ _ _ __
C
DISPONIVEL
a I )( a........... .... 1 910RH ~92
I c.;_N.\O i E.\IG1\'EI
li [I t 11 I , •.•..•. 1.'iO.OflOOOfI
Ranco dn Bra~il S. A. 51.3AA.29R 321 YI m 11581 j Fundo de Rc~cn'a I.cjl:al . __ " 1 395,893.65 1
4011279,012
REAtI ZA\'EL Fundo dr lmlcnl1açflu Trabalht~ta ..
De[lo ... Uado no Banco (",n1r.ll Em Dinheiro 3 /i3~ 295 fl71 Outr~'"RC~Cr\·.l~ c Fundn~ 47002.7fi5.1~ 499HiQ37 RIU
Tltulos Descontados . . - . o.. ~ 521.327.51111 EXIGIVEI.
P.mprt~llmn'" rm Cont~ (;Ilfrcnle J7,I79 ~1_"1n l)rl""')~ilnS
Im!)",.ls .. - .. -.... 2127.3!l5I1H ... n~ta .•. 311 :17~ 3JfI 546
C)utra~ Apllcaç/'ies 1fi9 9R2 3H LlI) 272 II.~,OJ.~ 1U:! 11 I'rlllo . ___ . __ .. ~1 l fili 21>J.O ~ 5
1,\I OR IL 1ZAOO ()utrA~ E,i,l:lhi1idllllr ...
Edlllcl05 de l"!1O . !lOO3105~fI T,luln~ Rcdc~conl,Hlns ... 22.:I:i:l929.h!.lh
:~,~::~~ÇOf~ni;lIi~~ÇÕ~~··. Ã~~ ~I"~ ;i~ 6'H.~57 :l~"l Outr~s I..:onl~, 170 7()Q IIt;! filO 276 fiO I 31.\ 191
I 2
CO~TA f)E RE~L'1 TAf)OS I'ENDE~TES ." HI~ 704 'i~)() CO~TA IH: IH.SlI.TA[)OS P F l\nF~TFS 21136 130.77r.
I..:O:'>õT.\ DE C().\'PE~SAÇ\I) I.H 27Ui59 311; U~;'I:TA DE Ul.\\PE~SAç,\n 13.\ 27 1 1i!W.3 16
.
:2 n2A. de 1 1 de de,eo'h'o d .. 19·10, '"',;10~ comunle.1' .1n~ .... n"n ... ~ adn"I .. '" .. qu .... ".mlnam"... COm'" on. cnmpele o Ihla"," r d c"nl.1 " '- uelo~ e 1'... d.1lõ", ,rrr.role " "
!: ,:;.:,,; ;:',e~:':. 'I~~;f; '.• r~r~~~,;:~~:~~ "~!~.~~7:~·~ r<·'f~Y~~~~~ :.~,~~~~~t~. ~,,~::~ ~~::~~~:E;;'~~~~,;~ '~J:~~~ ~~:,~"~,:,,!,,<I.,'~ I~!'v~.. ,:'~,I ::'."':;;~~.~'" ~ '::'1,": ~~;~, ~Jn" :::::I>I!~~ 'be...~: I"Ô. : lnT:•• d e
FINANÇAS
RAMO
I 'N ' ERSÕES
IMOBD.IZAOO EXIGíVEL
T ot ais P róp ri os
SETOR DE ATIVIDADE
ACRÉSCIMO
(%)
1964 1965
Comércio
Indú<tria
Tra nsportes
Outro, Ramos
.S e rviços Públicos
2 17.0
97 1.9
9 1.0
16, 1
420.2
1443.7
145.0
36 ,7
93.6
4 8.5
59.3
128,0
LUCRO JU·:NTA8lLIDADE
(Em milhões> de CrS) S INVERSÕES PRÓPRIAS
~=;=F~:;:=::;:=::;:=:I
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I. &... I ~". . '~".;' I '"'' '~~, ";;::..~ I ,,~:::
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17.1
"
É de observar-se que nas mais De um lado, os transportes
atingidas, como têxteis, elétrica, com fortíssima redução de renta-
vestuário e vidros e cerâmica, o bilidade em 1965, fato que não
lucro foi pràticamente igual nos desestimulou o investimento de
2 anos em análise, significando 148,8 bilhões de cruzeiros de ca-
uma queda superior a 30 0/0 em pital de origem externa (ver
valôres deflacionados. QUADRO VII), o que, adicionado
às incorporações de origem inter-
Em virtude de representarem
na, proporcionou um aumento de
êstes ramos apenas 30 (( do con-
108,7 % na rubrica.
junto de tôdas as atividades in-
dustriais, tais resultados pouco De outro lado, o ramo de ccr
influiram no cômputo geral, que municações, cujos prejuízos se-
sofreu uma queda de rentabilida- guidos provocaram um fato pela
de sôbre inversões apenas da p:imeira vez observado em nossas
ordem de 3"'0. Procedida à eli- publicações de análise de balan-
minação da influência das reava- ços: o de um conjunto represen-
liações, chegaremos à conclusão tativo de um ramo de atividade
de que as rentabilidades de 1965 apresentar-se na coluna de "Re-
feram pràticamente iguais às de servas e Provisões" com o sinal
1964, observadas no conjunto negativo, o que significa em últi-
dessas atividades. ma análise prejuízos acumulados
que já estão minando o capital
Dentre os ramos que melhores
. r e sul t a dos apresentaram em social.
1965, temos a destacar: o quí- Êstes prejuízos se situam prin-
mico e farmacêutico c'Om 123, 1 cipalmente nas companhias tele-
bilhões de cruzeiros de lucro em fônicas, cuja estagnação dos sis-
1965, contra 60,6 bilhões em temas, face à impossibilidade
1964; o de mineração com 107 econômica de desenvolvê-los a
bilhões contra 45,9 bilhões, e a fim de atender à extraordinária
de borracha com 36 bilhões, con- e crônica demanda dêste meio de
tra 16,6 bilhões, respectivamente. comunicação, está gerando difi-
TRANSPORTES E SERViÇOS
culdades de operar com lucro.
PÚBLICOS
Finalmente, temos o ramo de
Aspectos completamente dis- energia elétrica, o qual, após uma
tintos apresentam os 3 setores série de ancs pouco favoráveis,
que compõem êst~ grupamento, parece ter atingido fase melhor,
embora todos apresentem o saindo de um prejuízo de 9,7 bi-
mesmo defeito estrutural: a imo- lhões de cruzeiros em 1964 para
bilização excessiva. um lucro de 123 bilhões em
Banco da Lavoura
352 AGllNCIAS EM DE ~DNAS GERAIS S. A. FUNDADOR,
TODO O BRASIL E CLEMENTE DE PARIA
UMA NO EXTERIOR UM AMIGO EM TODA PARTE CARTA PAT. N· 1:469
(Nova York) FUNDADO EM 1925
~ed~_ BELO HORIZONTE _ AV, Afana0 Pena. 726 Caua Postal. 144 FlLlAIS- RIO DE
JANElRO. Av. Rio Br:l.Ilco. 70. CaiXa Postal. 1679 SAO PAULO. Rua Boa \·\.>ta. ~'<I. C.uu
Postal. 5766 _ PORTO ALEGRE. AV, Borges de Medelroe. 29<1. Caixa Po~t;l.', IJI
No Exterior: NE\V YORK. 680 F'1fth A\'enue - E!!tAdos Unidos dA AmérlC;"1
U.\LA NÇO GERAL E..,t 30 DE OEZC\lBRO D E 1966
.Compreendendo Matriz. FIliais e A~encl~.
\ T I \ f) r A :-- S I \ n
UllM ,
blllãrlos, Oulro§ Cro!-
ReGll1tado~
dc~. C{)TTc'pondentc~
,
Depósito~ E~peclal~ de
Pendente, "lO 2~ 5100 C;'\mbio Rc~ullados
Im(lbllludo 11.0701 17_I"I9f; lO.17~ Pendentes 101."15.1 1911 14 26.0013
6ô 925 11 3 11) 1 1402fi<l r,.;rl""i 14026.'1
NO ESTRANGEIRO
FEVEREIRO/1967 173
compradores no mercado de au- 452 em 1957. Em parte foram
tomóveis, os produtores conti- fusões e concentrações de com-
nuaram muito otimistas, especi- panhias que já figuravam antes
almente no que respeita ao mer- entre as mais importantes, sobre-
cado europeu. Algumas emprê- tudo na indústria siderúrgica, on-
sas americanas já controlam boa de se realizou a fusão das socie-
parte das fábricas européias no dades Usinor e Lorraine-Escaut,
velho mundo. A General Motors, e na indústria automobilística,
que já é grande produtora na In- onde a Renault, pertencente ao
glaterra e Alemanha, decidiu sê-lo Estado, e a Peugeot, emprêsa
também na França, com uma privada, concluíram uma asso-
fábrica cuja construção custará ciação. Enquanto na Europa o
74 milhões de dólares. A Chrys- movimento de concentração foi
ler já controla o estabelecimento favorecido peles governos, as bôl-
da Simca, na França, e está em sas e a opinião pública tomaram,
negociações para adquirir o con- ncs últimos meses do ane, uma
trôle acionário da Rootes, numa atitude mais crítica. consideran-
transação de 20 milhões de li- do que as fusões e associações le-
bras. As operações dessa espécie vavam a uma racionalização que
não são privilégio das firmas es- era freqüentemente a principal
trangeiras. Ainda que os investi- justificativa dessa operação mas
mentos destinados à expansão que terminava por conduzir a
industrial tenham declinado na uma redução do emprêgo. Cer-
Europa, a tendência ao cresci- tamente esta não foi a única cau-
mento das emprêsas pela via de sa da deterioração da conjuntu-
concentração se manifesta por ra. O desemprêgo tecnológico,
tôda parte. Sob êste ângulo. o por fôrça da simplificação admi-
ano de 1966 bateu todos os re- nistrativa, da redução da concor-
cordes. Nos Estados Unidos rea- rência e, às vêzes também, da
lizaram-se 2377 fusões e outras melhoria do equipamento técni-
f o r mas de associação de em- co, coincidiram com fatos de or-
prêsas, contra 2 125 no ano an- dem psicológica. Como sempre
terior. Na Europa ocidental o depois de um período de prospe-
movimento foi similar. Na Fran- ridade, houve decisões p o u c o
ça, o n d e durante muito tempo acertadas de investimentos, fun-
predominou tendência o p os t a, damentadas numa super-estima-
1 603 operações dêsse tipo se ção da capacidade do mercado.
produziram nos 8 primeiros me- Foi sobretudo isto que aconteceu
s(::s do ano passado, contra 1131 no mercado da construção resi-
no mesmo período de 1965 e dencial. Na França, país onde a
A. ALIMENTiCIO
1 3
Trigo 2 hard. ci.if. bushel 2,18- 2,02-
2 8
5 1
Milho. 2 yellow 1,59- 1,52-
8 4
1 3
Aveia 2 whitc 0,98- 0,97-
2 8
1
Centeio 2 westem c.i.f. 1,64-- 1,67-
2 4
3 3
Cacau Accra 0,26--- 0,23-
4 8
3 3
Café. Santos 4- 0,39- 0,43-
4 4
B. METArs
Aço Billets. Pitts. 86,00 84,00
1 1
EHenho Straits 1,54-- 1,74-
2 2
1 I
Zinco E St. L basis Ú,14- 0,14-
2 2
C. OUTROS
Algodão Mid. 1 inch 0,239 0,314
Borracha Standard 0,227 0,249
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VÁRIAS NOTíCIAS
FEVEREIRO/1967
lI1
OURO PRODUZIDO NO OCIDENTE A situação resu lta de um au-
ESTÁ TODO COM PARTICULARES E
RESERVAS ENTRAM EM CRISE mento mais rápido do consumo
do metal - com grande utiliza-
Todo o ouro produzido pelo ção na cunhagem e, principal-
Ocidente em 1966, calculado em mente, na indústria de compo-
U S S 1,5 bilhão, foi absorvido por nentes eletrônicos e em liga de
particulares, um têrço na indús- metais - em relação à produ-
tria e usos artísticos, dois têrços ção, sendo a diferença coberta
em investimentos do tipo tradi- pelas reservas do Tesouro.
cional no Leste, contra a contí-
nua dc:-prl.!ciação de moedas, e nas EDlTÓRA JosÉ OL YMPIQ EM
especulações quanto a um possí- CRESCIMENTO ACELERADO
vel aumento do preço do metal. Com a afirmação de que Hlivro
provocando uma escassez nas re- não é mais artesanato nem dile-
servas monetárias governamen- tantismo; é indústria, é negócio
tais. Nos últimos dez anos, mais e bom negócio", a Livraria José
de USS 10 bilhões em curo des- Olympio Editôra SA decidiu de-
viaram-se para setores privados, mocratizar o seu capital, convi-
prevendo-se nesta situação, sem dando os amigcs e simpatizantes
paralelos na moderna história da sua obra editorial, de mais de
monetária, uma série de negocia- 35 anos, a ampliá-lo pela subscri-
ções intergovernamentais com o ção de ações preferenciais, assa-
objetivo de, se necessário, criar- ciando-se assim à Organização.
se nova m oeda mundial, com va-
lor igual aó de ouro. Trata-se de iniciativa pioneira,
que vem obtendo ampla reper-
cussão no mercado editorial e nos
RESERVA S DE PRATA NO TESOURO meios culturais. Pretende a tra-
DOS ESTADOS UNIDOS CAEM
200 MILHÕES DE ON ÇAS
dicional Editôra, cujo aumento de
vendas alcançou a média de
80 0/0 nos últimos três anos, ex-
Os estoques de prata no Te- pandir ainda mais o âmbito de
souro dos Estados Unidos caíram seus negócios, de acôrdo com o
a 600 milhões de onças em no- ritmo de desenvolvimento da
vembro de 1966, menos 200 vida brasileira através do lança-
j