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NO LIMIAR DO
TERCEIRO MILÊNIO
INTRODUÇÃO
Caro Leitor:
CAPÍTULO I
FUNDAMENTOS DO MEDIUNISMO
O SER HUMANO E OS SERES DE OUTRA NATUREZA
O MUNDO E AS DIMENSÕES
A RELAÇÃO INTERDIMENSIONAL
DEFINIÇÃO DE MÉDIUM
MEDIUNIDADE E MEDIUNISMO
MEDIUNISMO E PARAPSICOLOGIA
NO LIMIAR DO TERCEIRO MILÊNIO FLS. 8
A ORGANIZAÇÃO CRÍSTICA
MEDIUNISMO E RELIGIÃO
MEDIUNISMO E CIÊNCIA
CAPÍTULO II
A VIDA FORA DO MUNDO FÍSICO
A ENCARNAÇÃO
GUIAS E MENTORES
A RECEPTIVIDADE MEDIÚNICA
O DESENCARNE
agrega o acervo recebido. Isso explica certas moléstias cármicas, que têm
origem na existência anterior.
Se o desencarne se deu por outros meios que não a moléstia, digamos
num desastre, o mecanismo é mais ou menos o mesmo. A diferença é que o
desencarne se processa antes do ato traumático. A pessoa que dirige um
carro que irá chocar-se dali a alguns instantes (ou mesmo horas), já tem o
seu desencarne feito.
Livre do envoltório físico, o espírito é encaminhado a um lugar no
espaço que, em nossa corrente, é chamado de Pedra Branca. Nesse lugar
dimensional ele fica entregue a si mesmo, durante um tempo equivalente a
sete dias da Terra. Ali ele chora, maldiz, rejubila-se, alegra-se ou se
entristece, na medida em que vai tomando conhecimento do que lhe
aconteceu. Seu despertar é o momento solene do exame de consciência
sem as distorções do mundo sensorial e dinâmico.
Após esse período, em se tratando de uma criatura comum, o Mentor o
apanha na saída e o traz para a superfície, em busca do fluído necessário
para a viagem ao destino merecido.
Esse é o momento crítico do recém-desencarnado.
Se cumpriu seu destino e exauriu seu carma, ele abandona o plano
físico e é levado para uma estação intermediária do etéreo, conforme a
falange ou família espiritual a que pertence. Nessas casas transitórias ele
se prepara para voltar ao planeta de origem, onde estava antes de vir à
Terra.
Devido às condições difíceis desse período, o espírito é chamado de
sofredor. Esse estado pode durar apenas alguns dias ou séculos. Isso
depende somente dele. Se o Mentor não consegue encaminhá-lo logo após
a volta de Pedra Branca, ele o deixa entregue ao próprio destino, pois
terminou sua missão junto àquele espírito. Esse se torna, assim, um espírito
errante, que vai, aos poucos, perdendo a identidade, atraído por outros
espíritos nas mesmas condições, para as macumbas e ambientes
semelhantes.
Há, pois, duas maneiras básicas de um espírito cumprir seu destino na
Terra. A normal é a luta como ser vivo, com suas tramas, conflitos, reajustes,
vitórias e derrotas, até a exaustão de todos os compromissos. A outra é a da
fuga, do suicídio lento e ausência do aproveitamento das oportunidades
evolutivas. Isso leva ao parasitismo e à dependência do meio ambiente, que
resulta no desencarne com dívidas ainda por saldar.
Nessa condições, o desencarnado é obrigado a permanecer na Terra,
e se torna um sofredor. Mas a misericórdia divina, ainda assim, lhe dá novas
oportunidades, pois ninguém é abandonado nesse mundo de Deus.
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ESPÍRITOS SOFREDORES
EXUS E OBSESSORES
o meio ambiente onde opera. Seus fins são sempre dirigidos para o enredo
normal da vida humana e falta, na sua caridade, a sublimação evangélica.
Eles se agrupam em falanges, como quaisquer outros espíritos, e
formam linhas, conforme suas especialidades. Certos tipos de exu
pertencem a escolas e universidades e manipulam tremendas forças
invisíveis.
Dessas bases, eles comandam sua ação junto aos seres humanos,
sempre segundo sua maneira de ver e conceituar, como os seres humanos
deveriam ser ou fazer. São eles os inspiradores de doutrinas estranhas, de
guerras e demandas, sempre, porém, pautadas pela não aceitação da Lei do
Perdão.
Obsessor é um espírito que mantém um relacionamento direto com
um ser humano encarnado, por afinidade. Essa afinidade, em geral, decorre
de um relacionamento estabelecido quando ambos habitavam o mesmo
plano.
Obsidiar significa perseguir, assediar, manter o cerco. O obsessor é um
espírito que persegue, assedia um encarnado, para cobrar uma dívida da
qual se acha credor, num sentimento de ódio ou amor mal interpretado.
A categoria do obsessor varia ao infinito e cada caso de ser examinado
à parte. O mecanismo da obsessão é sempre o mesmo: troca de energias
entre o obsessor e o obsedado, de forma mais ou menos constante. Um
sofredor ou vários podem passar pela nossa vida sem serem obsessores,
pelo simples fato de não termos relações pessoais com eles.
O obsessor é, sempre, um inimigo pessoal. Um sofredor pode ser
afastado com um simples trabalho mediúnico e, às vezes, até sem ele. Mas,
para que haja o afastamento de um obsessor, é necessário que a razão do
assédio seja resolvida, a dívida saldada. Afastamentos feitos sem as devidas
cautelas resultam pior do que a própria obsessão.
ESPÍRITOS DE LUZ
MISSÃO
CAPÍTULO III
PREPARAÇÃO DOS MÉDIUNS
FISIOLOGIA DO MÉDIUM
O CARMA
O ESPÍRITO E A MEDIUNIDADE
TIPOS DE MEDIUNIDADE
O MÉDIUM DOUTRINADOR
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O MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO
FUNÇÕES MEDIÚNICAS
NO LIMIAR DO TERCEIRO MILÊNIO FLS. 33
EVANGELIZAÇÃO
A ACULTURAÇÃO DO MÉDIUM
AS CORRENTES
CAPÍTULO IV
A CURA ESPIRITUAL
ORIGEM DAS DOENÇAS
Ele programa um corpo e, para ele, certas doenças. Para isso são
feitas miríades de combinações, impossíveis de serem entendidas ou
concebidas em nossa mente humana. Os genes são manipulados a partir
dos pais ou, talvez, dos avós. Não esqueçamos que o tempo do plano
espiritual não é o mesmo que o nosso. Não esqueçamos, também, que os
espíritos programam suas encarnações um função de outros espíritos, e que
famílias inteiras se relacionam por acordo mútuo, muito antes do encontro.
Chegado o momento propício, a doença aparece – ou não –, na
dependência da maneira que esse espírito tenha vivido até esse ponto.
Mesmo encarnado, o espírito sabe o que programou. Mas sua alma, sua
psique, apenas pressente. O corpo nada sabe: é apenas o executivo, a base
material. A luta se passa no Eu, no campo consciencional, entre a alma e o
espírito. Uma boa alma pode pagar o débito energético de um espírito, sem
precisar da dor. Mas, isso só pode acontecer no ser humano adulto, quando
a alma tem capacidade de decisão.
Disso podemos tirar inúmeras conclusões. Por exemplo, a doença de
uma criança causa mais dor aos pais do que a ela mesma. Os adultos têm
mais consciência da dor que as crianças. A morte de uma criança em nada
afeta seu espírito, mas atinge muito o espírito dos pais.
O ser humano, enquanto não se torna adulto, não tem vida mediúnica,
da mesma forma que não tem autonomia sócio-econômica. Deduz-se, daí,
que o aspecto cármico das doenças, embora tenha nas crianças um
instrumento, se refere mais aos adultos. Só eles têm seu livre arbítrio em
condições de viver uma dor, ou evitar essa dor pelo trabalho espiritual.
O trabalho mediúnico, qualquer que seja sua modalidade, no âmbito
doutrinário ou não, pode evitar uma doença, nos adultos ou nas crianças da
sua dependência. Isso tanto pode acontecer antes ou depois de a doença se
manifestar.
Portanto, as doenças cármicas são as programadas.
Mas, não existem, apenas, doenças cármicas. Os desatinos, tanto no
plano físico como no psíquico, causam, talvez, mais doenças do que os
carmas. Também, a doença pode ser, apenas, um fato correlato com o
carma de uma pessoa. Há miríades de possibilidades de um ser humano
apanhar doenças apenas como decorrência de outros fatores cármicos,
como, por exemplo, viver numa região insalubre ou trabalhar em condições
que provoquem doenças.
Deve-se, por conseguinte, distinguir os fatos que são parte integrante
da Natureza, em que o fator cármico é natural, sendo a Terra um planeta de
retificação dos espíritos e os destinos particulares de cada espírito.
NO LIMIAR DO TERCEIRO MILÊNIO FLS. 41
Conclui-se que cada caso deve ser examinado de per si, não se
podendo estabelecer generalizações em torno das doenças. A mesma
terapêutica aplicada em indivíduos diferentes produz resultados diferentes.
DIAGNOSE MEDIÚNICA
as duas coisas. Para que esse processo possa ser entendido, é apenas
necessário que se admita as origens dos estímulos, que são do campo físico,
psíquico ou espiritual.
Lembremo-nos, apenas, que mediunizar-se, isto é, colocar-se em
estado receptivo às emanações vibratórias de campos de forças diferentes,
não é privilégio exclusivo de alguns. Qualquer ser humano pode fazê-lo,
principalmente o médico. Percebida a causa fundamental do incômodo do
paciente, o problema se resume na interpretação correta dos dados
fornecidos.
DISTÚRBIOS MEDIÚNICOS
LICANTROPIA E CÂNCER
MÉDIUNS CURADORES
CIRURGIA INVISÍVEL
A MEDICINA E O MEDIUNISMO
AS DOENÇAS DO FUTURO
CAPÍTULO V
AS OBSESSÕES
O FENÔMENO
Diz-se que uma pessoa é obsidiada quando tem uma idéia fixa, ama ou
odeia descontroladamente alguém ou algo, e é assediada por essa idéia,
pessoa ou coisa. Isso, na linguagem comum, é uma obsessão, um defeito da
personalidade, uma anormalidade de comportamento. Caracterizadas, no
indivíduo, sob a forma de vícios, hábitos estranhos, marginalização social,
revoltas, etc., são resultantes do conflito natural da gama vibratória
psicofísica, e, até certo ponto, faz parte da vida normal.
Ao ser registrado no âmbito do Mediunismo, o fenômeno adquire outra
dimensão, primeiro pela admissão, pelo paciente, da existência de fatos
estranhos na sua vida, e, segundo, porque o diagnóstico abrange os fatores
transcendentais da anormalidade.
O Mediunismo situa, sempre, o problema em termos de presença de
espíritos, e a maior ou menor influência no fenômeno obsessivo. Porém,
considera obsessão somente quando o indivíduo perde a liberdade, total ou
parcial, para outro espírito.
Entretanto, para se compreender o fenômeno em toda a sua extensão,
é preciso que se tenha em mente o processo reencarnatório.
O espírito, ao encarnar, ocupa um corpo submisso às leis físicas.
Nesse corpo atuam todas as leis naturais – do mineral, do vegetal e da
química do carbono. Este, por sua vez, é comandado pela alma, que
obedece às leis psicossociais que regem o meio onde vive.
O espírito é regido por leis de outra dimensão, de aspecto
transcendente. Ao encarnar, ele subordina-se às leis que regem o organismo
que ocupa, e visa, com isso, obter determinado fim. Esse objetivo é
inteiramente particular, da mesma forma que o organismo ocupado é
inteiramente seu, de sua escolha.
Temos, assim, uma certa dualidade, o corpo e a psique
compromissados com seu ambiente, e o espírito com suas obrigações
transcendentais. A luta entre os dois – personalidade e espírito – cada qual
procurando atender às demandas de seu ambiente, forma a eterna dualidade
que se reproduz em todos os homens. À personalidade repugna qualquer
interferência e, para isso, dispõe do seu mecanismo de defesa. O espírito, a
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OBSESSÃO LICANTRÓPICA
OBSESSÃO EPILÉTICA
A epilepsia tanto pode ter sua origem num ou mais elítrios, como em
outras causas. Ela é obsessiva quando existe a presença de elítrios junto ao
cérebro do paciente. Nesse caso, os sintomas são mais localizados pelos
órgãos, pois, que entram em convulsão; pode-se, eventualmente, determinar
a região do cérebro que está sendo afetada (pequeno mal).
Há, porém, outras causas espirituais que produzem a epilepsia. Um
espírito, endividado com muitos outros espíritos, não teria condições de
sobrevivência na Terra se todos lhe cobrassem na obsessão comum. Os
Mentores os conservam em seus mundos invisíveis, e o devedor encarnado
recebe a cobrança indireta.
Estabelece-se, então, uma ligação vibracional entre esses espíritos e o
devedor encarnado, em parte diluída pela distância. A onde vibratória é
detectada pelo cérebro do paciente. A intensidade de cada onda é diferente,
e atuam nas células cerebrais. produzindo a convulsão e outros sintomas
típicos da epilepsia.
Nessa relação complexa e variável, cada paciente apresenta condições
diferentes. Os fatores comuns da epilepsia são as fases típicas, os estágios
da moléstia e a tendência dos ataques em horários mais ou menos certos. A
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OBSSESSÃO POSSESSIVA
OBSESSÃO RELIGIOSA
OBSESSÃO ALCOÓLICA
A DESOBSESSÃO
CAPÍTULO VI
A PRÁTICA DO MEDIUNISMO
INFRA-ESTRUTURA CRÍSTICA
A MOTIVAÇÃO
O GRUPO SOCIAL
importa se a pessoa é boa ou má, bonita ou feia, pobre ou rica. Importa, isso
sim, se ela manifestar sua mediunidade, e o exercício dessa qualidade
produzir o efeito desejado, se ela cura, alivia e consola, enquanto está
mediunizada.
O comportamento só deve ser preconizado para o médium como
participante do conjunto. O que ele faz ou deixa de fazer fora do trabalho
mediúnico é de sua alçada, e o grupo nada tem a ver com isso.
Ninguém se torna melhor ou pior porque se ache que assim deva ser,
ninguém modifica ninguém. Mas, no exercício constante da mediunidade, no
contato regular que o médium tem com seu próprio espírito, ele se modifica
efetivamente, de dentro para fora. Nenhuma pessoa se torna boa médium
porque é boa. Quase sempre, essas pessoas se tornam bons organizadores,
solícitos e serviçais, mas, raramente, bons médiuns.
De modo geral, o candidato a bom médium é aquele sofrido, maltratado
pela vida e que já experimentou os altos e baixos de sua existência. Esse
está em melhor condição de perceber a autenticidade e de se realizar
através da mediunidade. A heterogeneidade do grupo proporciona muito
mais oportunidades aos participantes de exercer sua tolerância, sua
humildade e seu amor.
IDENTIFICAÇÃO DA MISSÃO
POSIÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA
O AMBIENTE E O RITUAL
Cada falange de espíritos tem o seu próprio sistema, por isso deve ser
evitada a imposição de um determinado ritual. Deixem que os Mentores o
determinem. Procurem, apenas, simplificar o problema, evitando agregar
hábitos doutrinários ou religiosos de outros grupos. Também, não se
preocupem se o ritual que irá nascer se parece com o de outros grupos.
Existe um ritual básico do Cristianismo que é comum a qualquer grupo. Por
exemplo, a estrela de seis pontas é um símbolo iniciático universal do carma.
A cruz sempre representou o ser humano encarnado. A água sempre foi o
veículo da cura. O defumador não pertence a religião alguma, em particular.
E assim por diante, desde os cantos, música ambiente, cores, uniformes, etc.
A LIDERANÇA
alguma com o grupo, nem mesmo doutrinária. O grupo, porém, sempre tem
obrigação com as pessoas.
ALIMENTAÇÃO DOUTRINÁRIA
SALVE DEUS!