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PRIMEIRA IGREJA BATISTA JARDIM DA VIGA

DEPARTAMENTO DE MÚSICA DA PIBJV

PROJETO MÚSICA NA IGREJA

Criação da Escola de Música: Adorando em Espírito e em verdade


- Jo 4.24b

Projeto apresentado a Primeira Igreja Batista


Jardim da Viga por: Pr Guttember, Pr Enete,
Irmã Claudia e irmão Franklin

JAN/2019
INTRODUÇÃO

As origens e evolução da música na ótica secular, parte do conceito de que não se


pode estabelecer com precisão uma data. É interessante lembrar que os musicólogos são
unânimes em considerar que da dança e da Palavra cantada é que surgiu a sublime arte
da música. Maria Luisa (2005), em sua apreciação sobre o contexto histórico diz que
desde época remota temos a presença da música em todas as cerimônias religiosas,
quase sempre unida à dança, considerada pelos povos da antiguidade como arte sacra.
Dentre os documentos mais antigos está um baixo relevo caldeu, representando um
harpista encontrado nas escavações feitas entre os rios Tigre e Eufrates e um fragmento
de papiro, que se supõe, represente um trecho babilônico de notação musical de cerca do
ano 2000 a.C.
O Egito é a civilização mais antiga de que se tem conhecimento. Sabe-se que a
música e os músicos gozavam de grande consideração entre eles. Entre os seus
instrumentos, encontravam-se os instrumentos de corda, como a harpa e o alaúde. As
primeiras harpas egípcias eram pequenas e possuíam poucas cordas e também os de
percussão como: tambores de guerra, os címbalos (em forma de pandeiro) e o sistro
(Uma espécie de castanholas). Assim também, os Árabes que possuíam um sistema
musical com 17 notas. Possuíam o adulfe, a flauta, a harpa e desenvolveram um canto
especial para leitura em suas reuniões do Alcorão.
Entre os instrumentos dos assírios, babilônicos e caldeus estão: a lira, a flauta, as
trombetas, os tímpanos e o gongo.
A música não é uma invenção moderna nem qualquer criação do homem, mas uma
dádiva magnífica do nosso Criador, Senhor e Mestre. Basta examinarmos as Escrituras
Sagradas para confirmar esta afirmação. (ICHTER, 1995)
A Bíblia está cheia de referências que mostram claramente como a música ocupa
uma posição de verdadeiro destaque dentro da religião cristã, que vem dos Hebreus.
Dos 66 livros da Bíblia, 44 faz referência a música. É significativo observar que a
música é mencionada não somente no primeiro livro da Bíblia, como também no último.
São 575 referências à música, a cânticos, hinos e instrumentos para o culto devoto e
expressivo do povo de Deus e, que ao mesmo tempo, declara o poder e a majestade de
Deus. Somente Salomão escreveu 1005 cânticos.
Na história bíblica, logo depois da libertação do povo hebreu do cativeiro egípcio,
é que a música aparece pela primeira vez como parte de um culto ou de um louvor ao
Deus criador. Ao fazê-los passar a seco pelo meio do mar vermelho, sepultando logo em
seguida o exército de Faraó no meio do mar.
Em gratidão e reconhecimento ao grande poder de Deus, Moisés compôs uma bela
poesia em forma de cântico, que falava da experiência dele e do povo ao serem salvos
pelo grande Deus libertador (Êxodo 15. 1, 20). Vemos a música como expressão na
alegria de Miriã e das mulheres ao som dos tamborins.
Podemos ver, por exemplo: Is 30. 31,32 -“Porque com a voz do Senhor será feito em
pedaços a Assíria; com seu cetro a ferirá. Cada pancada que com a vara, o Senhor
desferir para castigar, será dada ao som de tambores e harpas, enquanto a estiver
combatendo, com os golpes do seu braço”. (O povo de Deus glorifica, exalta e adora ao
seu Rei pelas vitórias recebidas e pela fidelidade de Deus sobre o seu povo).
Os salmos eram os principais cantos sacros dos hebreus, e muitos atribuídos a Davi.
Onde podemos ver o tempo todo o povo sendo chamado a Glorificar exaltar ao Deus de
toda criação e da nossa salvação. “Tudo quanto tem fôlego Louve ao Senhor”. Era Davi
que acalmava Saul, rei de Israel, nos seus acessos, sempre que o espírito maligno se
apoderava dele, ao som dos acordes de sua harpa, Saul sentia alivio e melhorava e, o
espírito maligno o deixava (ISm 16.23).
Em II Reis 3.15: “Vemos que, enquanto o harpista estava tocando, o poder de Deus
veio sobre Eliseu e profetizou...”. É muito provável que esses tocadores fossem músicos
que vinham, tocavam e cantavam os salmos. Não é raro em nossos dias, encontrarmos e
vermos testemunho de pessoas que declararam que foram abençoadas por determinadas
músicas. Quando musicas são tocadas ou cantadas por um justo do Senhor, ela terá sim,
o poder de revigorar, curar e libertar.
Quando Davi sucedeu a Saul no trono de Israel, procurou elevar a cultura musical do
povo de Israel. Davi mandava reunir o povo na praça, convocava os instrumentistas,
cantores e corista para oferecerem uma boa musica para adorar a Deus. A qualidade era
a melhor possível, pois existia um sistema de formação desses músicos (Escola de
musica). Todos prontos para desenvolverem a musica para Deus seja nas procissões, nas
festas ou no culto sagrado (1Cr 6.31 a 48) (1Cr 15.16 a 16. 36)
Os estudiosos muito frequentemente afirmam que era um serviço diário, onde se
tinha vários coros, sob direção dos três cantores principais (Hemã, Asafe e Etã).
Reuniam-se na área onde o templo estava construído e ministravam a adoração e os
cânticos. Alguns até afirmam que isso era feito todos os dias ao amanhecer. Assim,
Jerusalém saudava, adorava e glorificava a Deus. Podemos ver O trabalho diário dos
músicos no templo no cap.16. 6: A palavra “continuadamente” significa tanto pela
manhã como à tarde, e justamente à hora dos sacrifícios da manhã e da tarde. Durante
todos os dias com exceção do sábado, que era o dia do descanso.
Os gregos legaram-nos fontes numerosas para o estudo da sua musica. É interessante
observar que todos os grandes filósofos e matemáticos gregos escreveram sobre musica,
isto porque na Grécia, país de filósofos, poetas e artistas a musica fazia parte integrante
da cultura intelectual, ocupando lugar de destaque como um dos principais fatores dos
meios “EDUCATIVOS”.
Por último At 16. 25,26: “Por volta da meia-noite Paulo e Silas estavam orando e
cantando hinos a Deus; os outros presos ouviam. De repente, houve um terremoto tão
violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se
abriram e as correntes de todos se soltaram”. O texto grego sugere que rompiam em
cânticos de vez em quando. Enquanto oravam, seu cântico era provavelmente um dos
salmos. Somos chamados a adorar e glorificar a Deus independente das circunstâncias
(a música relevantemente bíblica cumpri o seu papel).
A música tem o papel e a função de nos unir, ela é universal, ela deve produzir a
comunhão, ela tem o poder de nos conduzir a presença de Deus e para isso devemos
estar entronizados juntos em um mesmo caminho, afinado, harmônico numa mesma
língua em um mesmo sentido de devoção e de adoração. É como se fossemos uma
orquestra e o Espírito Santo, nos conduzindo na adoração ao Pai, ao nosso Senhor e
Salvador. Veja Efesios 5. 19, onde encontramos esta orientação do apóstolo Paulo para a
igreja de Deus, em relação aos cânticos que entoamos em nossas reuniões, como uma
forma agradável ao Senhor de maneira bíblica. Veja que na parte “b” do versículo, ele
nos exorta a seguir o modelo da Bíblia, formas e estilos de adoração desde o Antigo
Testamento.
Colossenses 3.16 diz: “ Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo;
instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a
Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso
coração.” Temos como saber a diferença entre o que é carnal (contendas) e o
que é espiritual (edificação).
Através de toda a história do cristianismo, é fácil verificar o papel importante
destacado da música na vida do povo de Deus.
O canto dos salmos, passou do canto israelita para o culto cristão e foi Ambrósio que
teve uma grande influencia na introdução da música litúrgica sendo adaptada à Igreja
católica.
Em meados do século XVI, vimos a inseparabilidade da Palavra e da música no
mundo dos reformadores. Lutero, Calvino e Wesley foram mestres na arte da pregação.
Junto com a destreza da pregação, todos eles aliaram a exposição da Palavra com a
música. Eles sabiam a força da música e a usaram como um poderoso veículo para
comunicar as verdades bíblicas. (Moraes, 2010)
O Dr Russell Shedd (2012), no seu livro “Adoração Bíblica” diz que: “A adoração
faz parte da vida do povo cristão. Todos os domingos nos preparamos para cultuar a
Deus. Após algum tempo, esta prática torna-se uma rotina, e deixamos de refletir sobre
a verdadeira adoração que alegra ao Senhor.
Vamos à Igreja para adorar a Deus, mas raramente paramos para pensar: o que é a
verdadeira adoração? Simplesmente repetimos a mesma fórmula de adoração domingo
após domingo. Se a nossa visão a respeito da adoração não for clara, certamente não
estamos adorando da maneira como Deus espera. Com a intenção de declarar o conceito
que temos sobre este tema tão importante para a vida cristã, torna-se mister a nossa
preocupação em desenvolver a musica sacra, através do conhecimento e da preparação
da matéria hora apresentada, pois não temos como separar a música da pregação bíblica.
(SHEDD, 2012)

JUSTIFICATIVA

Esta pequena introdução mostra a relevância e a necessidade do projeto apresentado.


Diante das dificuldades que temos para darmos suporte a todos os serviços de cultos e
reuniões da igreja, em atividades internas e externas na área da música. Vemos na
Escola de música e na criação desse departamento, a esperança de suprirmos essas
necessidades. Diante do exposto, acreditamos que para isso, requer qualificação de
quem se propõe a servir a Deus através do ministério da Música. A música como
instrumento da adoração, oração e da evangelização local e externa.
Mas como posso oferecer à Deus o nosso louvor e a melhor adoração através
da verdadeira música cristã?
Conhecimento, aprendizado e prática. Isaias 29.13, fala de uma adoração que não é
aceita por Deus e são palavras de Jesus repetidas aos Escribas e aos fariseus em Mt 15.
7-9: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em
vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”. (aqui pode ser algo
que se acrescente ou que seja, tirado da Palavra de Deus)
O apóstolo Tiago tem uma observação que nos chama atenção. Quando entendemos
a nossa responsabilidade pela qualidade da música, que é feita para Deus,e se não
fizermos, estaremos cometendo um erro. E uma das definições de pecado, é errar o alvo
(4.17).
Mas graças a Deus, podemos pela sua palavra discernir a verdadeira
adoração, a verdadeira oraçãoea verdadeira música cristã. Para tal, somos
dirigidos pelo Espírito Santo e é Ele que nos dá luz para os nossos pés e para o
nosso caminho, desvendando os nossos olhos para vermos a sua poderosa
direção sobre a Igreja de Cristo.

OBJETIVO PRINCIPAL

Criação do Departamento de Música da Igreja

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Formar e habilitar irmãos para desempenharem funções na música da Igreja;


 Instrumentistas: Instrumentos de sopro, de corda, percussão, teclados;
 Cantores;
 Vocalistas (coral);
 Regentes;

METODOLOGIA

Toda a preparação para formação dos candidatos, estará a cargo de professores


locais. Estaremos recrutando professores de outras Igrejas e ou denominações para
oferecer suporte em todas as especialidades de maneira gradativa e de acordo com a
demanda em cada área.
As aulas funcionarão de acordo com as necessidades e viabilidade de horários dos
professores e alunos (combinado).
Custo: à combinar.
Atividades extras; Working shopins; palestras, cursos, seminários e etc.
Obs: Todos os professores de fora, deverão passar pela aprovação da comissão
responsável pelo Projeto Música na Igreja.

CONCLUSÃO

Uma das principais função da Igreja de Cristo é a adoração, e esta deve ser contínua.
Ela não pode sofrer solução de continuidade e essa responsabilidade é nossa.
Existe um princípio que todos nós conhecemos: quando buscamos a Deus de todo o
nosso coração nós o encontramos; o Seu amor por nós é tão maravilhoso que na sua
misericórdia nos encheu do seu Espírito e da verdade ... e a esses , Ele procura.
É mister esse entendimento e conhecimento. Precisamos estar aptos pelo Espírito
Santo, para sermos achados pelos olhos de Deus e assim, sermos bênçãos para a Igreja.
A música na Igreja não é apenas um grupo de entretenimento, mas parte de um povo
que tem consciência da responsabilidade e do seu chamado para servir a Igreja.
A musica é para edificar a Igreja e assim, apresentá-la não só pelos lábios, mas uma
Igreja aprovada pelo seu coração adorador.
Portanto, é oportuna e urgente a implantação do projeto hora apresentado, face as
necessidades de criação do departamento de música da Igreja. Com isso, estaremos
dando oportunidades a todos àqueles que se sentirem chamados para esse fim.
Participando da adoração e louvor, através da música com sua voz ou de um
instrumento e assim, contribuírem para uma música de excelência para o nosso Deus e
Rei Jesus.
Que a multiforme Graça de Deus, opere em nossas vidas, para que possamos agradá-
lo com nossos lábios, mas também com todo o nosso coração, com toda nossa alma e
regozijo. Queremos glorificar louvar e adorar a Deus como uma Igreja relevantemente
bíblica pela música que vem do Senhor para o Senhor.

BIBLIOGRAFIA

Bíblia Sagrada
Bill H. I. A música na Bíblia
Russell S. Adoração Bíblica
Atilano M. Decolando nas asas do Louvor
Paul M. A Música na Bíblia
Jilton M. Púlpito pregação e música

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