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Este artigo tem como objetivo analisar os impactos dos chamados “Paraísos
Fiscais” em uma economia capitalista subdesenvolvida (como o Brasil) e relacionar as
principais ideias do autor estudado na disciplina, Nurkse, sobre o tema. Começaremos
conceituando o que são paraísos fiscais, onde são localizados e como esta prática
beneficia a população mais rica e, consequentemente, prejudica os mais pobres.
Relacionando estes fatos, com a teoria de Desenvolvimento Econômico Equilibrado
por Nurkse, conhecido principalmente pelo seu paradoxo que dizia que “os países são
pobres porque são pobres”. Estaria a pratica de paraísos físico de acordo com a teoria
escrita pelo autor? E por fim, o liberalismo econômico, ideia tão ascendente a partir da
década de 70, como é a sua visão e suas criticas diante desta prática.
Desenvolvimento
Para o autor, Nurkse, muito conhecido pelo seu polêmico paradoxo de que “os
países são pobres porque são pobres”, o autor acredita que “o crescimento de um
determinado país fica limitado pelo tamanho de seu mercado interno. Como o
crescimento é pequeno (em termos de produção ou renda), os investimento ficam
muito restritos nos países subdesenvolvidos (pet economia UFPR)”. Um fator que
agrava a situação desses países é a insuficiência de recursos financeiros. Ou seja, os
baixos níveis de poupança e renda, a reduzida acumulação (para investimento) e
produtividade e insuficiente nível de renda per capita formam um “ciclo vicioso”, pois
os países não aumentam sua produção por não haverem meios de investimentos.
Dessa forma, os capitais deveriam se distribuir numa mesma proporção entre as
indústrias, haja visto o crescimento da demanda por diferentes bens, esta ideia ficou
conhecida como “Teoria do Crescimento Equilibrado”. Assim, as empresas cresceriam
juntas e gerariam renda para produziriam para outros bens que seriam adquiridos por
outros empregados, e quanto maior fosse o mercado, maior seria o crescimento e a
expansão da economia e dos investimentos. Ou seja, crescimento equilibrado tem por
fim de aumentar o tamanho do mercado e criar estímulos adicionais aos
investimentos.
Relacionando as ideias do autor com o fato e as consequências adquiridas das
praticas ocorridas em paraísos fiscais, é possível perceber que, mesmo que hoje em
dia há países essencialmente rurais e outros que houveram uma grande mudança
estrutural (principalmente no século anterior com a ascensão da industrialização), os
investimentos que para Nurkse, devem ser a força motora para gerar maior incentivo e
produtividade em setores industriais e posteriormente aumentar a renda do país, na
realidade atual não passa da primeira etapa. Ou seja, há incentivos (como no Brasil),
de qualificar a mão de obra e posteriormente essa mão de obra vai para os setores
produtivos (não levando em conta os grandes períodos de desemprego), desta forma
as empresas conseguem adquirir lucros obtidos da maior produtividade, porem, a
repartição desse “prêmio” é estagnada em paraísos fiscais. Na verdade, apenas uma
parte vai para o investimento ou consumo de bens dos empresários internamente, mas
em grande parcela (a que deveria ser recolhida pelo governo, para implementar
programas visando melhorias para toda a população), é perdida, gerando uma
concentração de renda abundante.
Pode-se dizer que esses autores, como Nurkse, Rodan, Lewis, que vêem na
industrialização a possibilidade de um arranco tecnológico, como meio para gerar
desenvolvimento, não previram que nem sempre, ou quase nunca, os detentores de
lucros (capitalistas/empresários) iriam decidir usar o dinheiro adquirido para beneficiar
a população mais necessitada e redistribuir de forma mais equitativa o ganho. Os
paraísos fiscais, são bons exemplos dessa situação. Mesmo sabendo que a pratica
esta em empresas criadas tanto em países subdesenvolvidos como em países
desenvolvidos, é possível perceber que essa evasão monetária, prejudica muito mais
as regiões mais pobres. Por isso hoje, é uma das grandes preocupações de órgãos
que se preocupam com a superação da pobreza e mais igualdade de renda per capita,
que esse tema seja debatido, estudado e regulamentado.
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/04/04/Para%C3%ADsos-fiscais-quando-
a-falta-de-transpar%C3%AAncia-%C3%A9-o-problema
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-41934552
http://www.bbc.com/portuguese/internacional/2016/05/160505_paraisos_fiscais_obstac
ulos_fim_rb
http://www.pet-economia.ufpr.br/banco_de_arquivos/00020_TRABALHaO.PDF
http://www.economia.ufpr.br/Teses%20Doutorado/22%20%20DANIEL%20NOJIMA.pdf
https://www.conpedi.org.br/publicacoes/66fsl345/edfu2sd2/9JDwl93Rsu4wx9g3.pdf
http://www.anpocs.com/index.php/encontros/papers/37-encontro-anual-da-anpocs/spg-
2/spg08-2/8714-os-paraisos-fiscais-diante-da-crise-financeira-regimes-internacionais-
e-perspectivas/file
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/18152/000686620.pdf
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/04/04/Para%C3%ADsos-fiscais-quando-
a-falta-de-transpar%C3%AAncia-%C3%A9-o-problema