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Produção puxada e empurrada: entenda a diferença!

Aprenda aqui o que é produção puxada


e empurrada, suas definições e as principais vantagens e desvantagens de cada sistema de produção.

Em momentos de crise é que surgem as oportunidades de inovar, por isso focar em otimizar e
entender os processos de produção é cada vez mais importante para quem quer potencializar seus
ganhos. Nesse sentido, saber as diferenças entre produção puxada e empurrada vai fazer com que o
gestor aumente a produtividade, reduza estoques e a falta de produtos, e além disso, é claro, reduzir
seus custos operacionais. Aqui neste artigo, você vai encontrar os conceitos de produção puxada e
empurrada, suas definições e diferenças e as principais vantagens e desvantagens de cada uma delas.

O que é produção empurrada?


Produção empurrada, do inglês “push system” é um processo produtivo planejado baseado em uma
previsão da demanda (MRP, ordens de produção), onde cada processo produz uma determinada
quantidade independente do consumo do processo seguinte. Achou complicado? Calma que vou
explicar em detalhes. A produção empurrada é um dos modelos de produção clássicos que teve
origem na Revolução Industrial. Sua base é fundamentada para que, na linha de montagem, cada item
seja produzido e empurrado para a próxima etapa.

Esse tipo de produção é caracterizado por produzir, estocar e só então vender o estoque aos clientes.
Ela é recomendada para empresas que precisam de quantidade de produtos, que não têm
interferência de sazonalidade, como a indústria de bebidas, por exemplo. Para manter o processo de
produção empurrada, é necessário grande eficiência dos gestores pois se houver superprodução vai
ser necessário estocar ou caso seja produzido menos do que o consumo vai gerar insatisfação no
fornecimento. Por isso, para amenizar os desperdícios relacionados com estoque surgiu o sistema
MRP, criado por Joseph Orlick. Abaixo vamos entender melhor como ele funciona.

O que é produção puxada? A produção puxada ou do inglês “pull system” é um sistema de


produção onde cada ciclo da fabricação “puxa” a etapa do processo anterior, na qual a ordem de
produção sai a partir da demanda dos clientes para só então ser produzida.

Desse modo, diferente da produção empurrada, aqui é levado ao pé da letra o conceito de produção
“Just in Time”, ou seja, o modo de produzir é realizado de forma a entregar ao cliente o que ele precisa,
na quantidade e na hora que ele deseja. Ao tempo decorrido desde o pedido pelo cliente até a entrega
final do produto ou serviço, chamamos de Lead Time.

Desse modo, em uma produção puxada, só existe produção se houver demanda, tornando
desnecessário o uso do MRP para as etapas da produção. Então, o controle do estoque na produção
puxada é feito pelo operador Kanban que fica responsável pelo gerenciamento das demandas. Para
explicar de forma rápida, o Kanban é usado para que cada processo receba instantaneamente a
informação exata da quantidade necessária para ser produzida conforme o fluxo puxado solicitado.
Agora, consegue imaginar qual seria esse modelo de produção que busca combater desperdícios e
trabalha de forma puxada? Se você pensou no Lean Manufacturing, acertou! Também conhecido
como Sistema Toyota de Produção (STP), é um dos principais sistemas de produção puxados usados
no mundo todo. Agora que você já entendeu o funcionamento dos sistemas de produção puxada e
empurrada, vou falar um pouco sobre as diferenças entre eles.

Vantagens e desvantagens da produção puxada e empurrada: Todos os sistemas


naturalmente têm pontos fortes e fracos e a produção puxada e empurrada não seria diferente. Para
elucidar melhor as duas metodologias, vamos comparar alguns pontos-chaves para facilitar o
entendimento da melhor aplicação de cada produção:

Produção empurrada - vantagens:


• Estático em relação à demanda;
• Apresenta melhor resultado pela produção repetitiva;
• Cumprimento de prazos, pois é possível controlar o tempo de produção e também há
formação de estoques;
• Maior controle da produção pela centralização do Planejamento e Custo da Produção (PCP);
• Tem maior aceitação na variabilidade dos produtos;
• É mais fácil lidar com estruturas complexas.

Produção empurrada - desvantagens:


• Alta dependência de estoques, tanto de matéria-prima quanto entre processos;
• Requer controle sofisticado de Software como SAP;
• Não há uma comunicação entre os processos;
• Devido a concentração no PCP, pois como todos os dados estão sendo gerados por ele, o
controle e a responsabilidade também ficam centralizados;
• Maior custo operacional, pois é comum que haja desperdícios de superprodução, que
também agrega a mão-de-obra, formação dos estoques e de produção;
• É mais difícil identificar e corrigir as falhas dos processos, pois como se produz em excesso,
essas falhas são muitas vezes ignoradas.

Produção puxada - vantagens:


• Dinâmica em relação à demanda;
• Reduz ou elimina estoques;
• Sistema de controle Kanban; Com o Sistema Puxado evitamos excessos, superprodução e
encurtamos o Lead Time.
• Uma premissa importante é garantir a qualidade! Uma etapa anterior do processo não
entrega para a etapa posterior um “produto” com defeitos.
• Diminui o custo operacional do PCP;
• Ganho na qualidade;
• Flexibilização da produção;
• Mais confiabilidade do sistema.

Produção puxada - desvantagens:


• Pode gerar ciclos ociosos quando houver baixa demanda;
• Vulnerabilidade da produção a fontes internas e externas;
• É dependente da qualidade de entrega dos fornecedores;
• Pode ocorrer atrasos na entrega do produto ou até a falta dele se houver demanda acima do
normal;
• Restrição de variabilidade de produtos.

Entendendo: o que é o MRP? O MRP, do inglês “Material Requirement Planning”, significa


Planejamento da Necessidade de Materiais. É um sistema de planejamento e controle de uma linha
de produção, que na produção empurrada é utilizado para atender as necessidades de fornecimento
dos materiais. Ele é usado para definir os materiais necessários, suas quantidades e o tempo certo que
devem ficar disponíveis durante a produção. Tudo isso relacionado à matéria prima e a composição
do produto. Se você quiser saber em detalhes como funciona o MRP, o MRP II e o ERP, temos um
artigo que explica tudo sobre eles.

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