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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI......................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
CONCEITO DE PROJETOS, DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E A ECONOMIA DE SERVIÇOS.... 9
CAPÍTULO 2
PROJETOS DE TECNOLOGIA E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL......................................................... 22
UNIDADE II
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI.................................................................................................. 27
CAPÍTULO 1
O USO EFETIVO DA TI NAS EMPRESAS...................................................................................... 27
CAPÍTULO 2
A GESTÃO DE PROJETOS EM TI................................................................................................ 32
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 58
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos
e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
5
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
6
Introdução
Quando falamos de projetos, pensamos logo em grandes empreendimentos. Essa ideia
está equivocada, pois um projeto pode estar relacionado com pequenas atividades do dia
a dia. Podemos citar alguns exemplos na resolução de problemas internos, negociação
com fornecedores, entrega de produtos, implantação de sistemas e implantação de
estratégias.
Os gestores devem ficar atentos aos fatores que demonstram a necessidade de uma boa
gestão de projetos, iniciada pela analise da competitividade, verificando as margens de
lucros– se está dentro do patamar das estratégias– analisando as exigências dos clientes,
os avanços tecnológicos e outros fatores que trazem a possibilidade de implantar e
gerenciar um projeto para trazer os benefícios para o crescimento da empresa.
Objetivos
»» Apresentar os conceitos de Projetos.
7
»» Analisar o contexto econômico atual, a sociedade de serviços, e os fatores
a serem considerados no gerenciamento de projetos de TI.
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CONCEITOS E
DEFINIÇÕES DE UNIDADE I
PROJETOS E TI
CAPÍTULO 1
Conceito de projetos, da tecnologia da
informação e a economia de serviços
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UNIDADE I │ CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI
»» construir um edifício;
Todo e qualquer projeto deve ser elaborado por meio de metodologia estruturada,
moderna, inteligente e que ofereça uma documentação completa. Seja qual for o
tamanho e o tipo da organização, deve ter uma metodologia objetivando a efetividade,
continuidade, perenidade, segurança e transparência (DENNIS, 2003).
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI │ UNIDADE I
Segundo Baumol, Blackman e Wolff (1985), o setor de serviços contém algumas das
atividades mais dinâmicas da economia. Além da emergente questão tecnológica, o
setor de serviços tem uma importância fundamental para o emprego em todo o mundo.
Segundo Drejer (2004), 75% da força de trabalho dos Estados Unidos estão classificadas
nos setores de serviços.
A visão negativa sobre o setor de serviços tem suas origens delineadas desde os
economistas clássicos. Conforme aponta Meirelles (2006), Adam Smith não considerava
as atividades de serviços como produtivas. Para Karl Marx, apenas as atividades de
comunicação, de transporte e de armazenamento de mercadorias eram consideradas
relevantes no setor de serviços. Para os utilitaristas, por sua vez, todos os serviços–
visto que criadores de utilidade– são considerados produtivos.
De acordo com Kon (2004), as definições mais recentes de serviços podem ser resumidas
em quatro linhas principais:
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UNIDADE I │ CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI
A Pesquisa Anual de Serviços, do IBGE, que investiga empresas com fins lucrativos,
classifica os serviços em: prestados às famílias; prestados às empresas; de informação;
transportes, serviços auxiliares e correios; atividades imobiliárias e aluguel de
veículos, máquinas, equipamentos e outros serviços.
Ao longo das duas últimas décadas, uma série de preocupações tem motivado a
investigação a respeito das particularidades da produtividade do setor de serviços e
seu impacto no crescimento econômico. Entre essas motivações, pode-se destacar
o chamado “Paradoxo de Solow”, Solow (1987), segundo o qual, apesar das grandes
somas de investimentos em Tecnologia da Informação (TI) realizados nos Estados
Unidos, ao longo das décadas de 1970 e 1980, o crescimento da produtividade desse
país vinha mostrando uma contínua desaceleração desde 1973, para só mostrar
então uma significativa recuperação a partir de 1995 Esse fato foi, por diversas vezes,
identificado com o aumento da participação do setor de serviços – supostamente
menos dinâmico do que o industrial – no Produto Interno Bruto (PIB) desse país. As
indagações que surgem dessa questão são evidentes: seria realmente o setor de serviços
menos propenso a incrementos de produtividade do que a indústria? Seria essa uma
característica reversível?Ou poderia ser apenas um problema de mal mensuração dos
produtos e insumos desse setor?
Uma segunda preocupação diz respeito à tendência de o setor industrial adquirir cada vez
mais receita a partir de serviços complementares a seus produtos. Esse fenômeno acabaria
por criar incentivos para o deslocamento de recursos em direção a atividades prestadoras
de serviço, em detrimento das atividades tradicionais, supostamente mais produtivas.
12
CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI │ UNIDADE I
13
UNIDADE I │ CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI
A globalização dos mercados mundiais tem sido, em grande parte, impulsionada pelo
rápido crescimento do setor de serviços. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, os serviços colaboram aproximadamente com dois terços
da atividade econômica mundial e contribuem com mais de 60% para o PIB brasileiro.
14
CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI │ UNIDADE I
Segundo Kotler (2005), “um serviço é qualquer ato ou desempenho que uma parte pode
oferecer a outra e que seja essencialmente intangível e não resulta na propriedade de
nada. Sua produção pode ou não estar vinculada a um produto físico.”
Como podemos ver pela definição apresentada acima, toda empresa, de alguma forma,
oferece serviços. Mesmo que seja uma empresa predominantemente industrial, na hora
em que estiver vendendo seus produtos ao consumidor ou ao revendedor, ela estará
prestando um serviço, portanto, essa interação na hora de concretizar a venda, será
percebida pelo cliente ou revendedor, como um serviço de boa ou má qualidade. Um
serviço normalmente é percebido de forma subjetiva. Existem formas abstratas para
dizer o que é um serviço, geralmente, para descreve-los, os clientes utilizam expressões
como experiência, confiança, tato e segurança. Portanto, pode-se dizer que os serviços
são classificados como produtos intangíveis. Entretanto, muitos serviços incluem
elementos bem tangíveis como, por exemplo, a comida de um restaurante e as peças de
reposição utilizadas em uma oficina de automóveis.
Embora ainda predomine uma visão mais técnica, quando se pensa nas Teorias da
Administração e não se enxergua, logo de início, a relação mais próxima e até mesmo a
aplicação dessas teorias aos serviços– sendo pouco lembradas na literatura e nos cursos
voltados a serviços– é importante refletir sobre algumas questões. Por exemplo, a
influência das pessoas que prestam o serviço na qualidade final do serviço pode ser bem
explicada pela Teoria das Relações Humanas e pela Comportamental. A necessidade
de organizar e padronizar processos para que o desempenho nos serviços seja mais
homogêneo pode obter grande contribuição da Administração Científica, da Teoria
Burocrática, (calma, nem tudo na burocracia é ruim, veremos isto) e da Teoria Clássica.
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UNIDADE I │ CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI
Vamos juntos neste capítulo, estudar de forma bem direta e objetiva, embora
superficial (pois seria impossível nos aprofundarmos) como integrar os conhecimentos
tradicionais das Teorias da Administração aos conceitos de marketing de serviços, às
características dos clientes (mais importantes do que nunca) para obter o desempenho
desejado, começando por entender como a Administração se tornou a ciência que hoje
é tão fundamental para a gestão das organizações.
Não obstante, ao longo de todo o tempo em que o ser humano habita este planeta,
pode-se afirmar ter havido, em menor ou maior grau, atividades administrativas
diversas: mesmo o homem das cavernas precisava de atividades mínimas de logística e
suprimentos para prover sua própria subsistência, “administrava” seus parcos e difíceis
recursos visando obter o máximo possível. A definição de localização de uma tribo
indígena, por exemplo, pode ser considerada como tipicamente uma decisão estratégica.
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI │ UNIDADE I
Assim a administração entendida como gestão, mesmo não sendo uma atividade
sistematizada e estruturada, sempre existiu; a Administração como Ciência é que só
começou a desenvolver-se a partir do final do século dezenove.
Tentemos explicar como foi possível construir obra tão monumental, em tempos tão
antigos, com tantas dificuldades e tamanha escassez de recursos, inclusive tecnológicos.
Já se chegou até a considerar participação de extraterrestres na empreitada. Para quem
lida no seu dia a dia com a ciência, no entanto, a explicação é simples: gestão, e só. Em
outras palavras, a prática administrativa e especialmente da gestão sempre estiveram
presentes na história da humanidade.
Mas foi somente com a Revolução Industrial – RI e a preocupação capitalista pelo aumento
da produtividade que as raízes da ciência Administrativa começaram, efetivamente, a
surgir. A Revolução Industrial teve como origem a invenção da máquina a vapor por
James Watt (1736-1819) em 1776 e sua posterior aplicação à produção. Costuma-se
dividir a RI em primeira Revolução Industrial (1780 a 1860) caracterizada pelo uso do
carvão e do ferro, quando máquinas grandes e pesadas substituíram o trabalho humano,
e em segunda Revolução Industrial (1860 a 1914), quando predominou a utilização do
aço e da eletricidade.
17
UNIDADE I │ CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI
A RI tornou a Inglaterra o país mais rico e poderoso do mundo já em meados do século IXX.
Claro que essa revolução trouxe profundas mudanças sociais, alterando radicalmente a
sociedade britânica, o que levou ao crescimento de grandes cidades industriais devido ao
êxodo da população campesina. Como resultado, houve a proliferação indiscriminada
de baixos salários, habitações precárias, exploração do trabalho feminino e da mão de
obra infantil, além de uma série de diversos outros problemas econômicos e sociais que
explodiram.
Esta conjunção de fatores propiciou que após a década de 1850 a maioria das empresas
que até então eram negócios familiares passassem a ser grandes empreendimentos não
só do setor industrial e comercial, mas também de construção de grandes obras de
engenharia, estradas de ferro, comunicações e transporte.
Tudo isto confluiu para que as empresas adotassem estratégias de Integração vertical e
combinação horizontal, surgimento de federações, holdings, fusões e oligopólios. Tinha
sido dado mais um passo importante também no processo que hoje convencionamos
chamar de globalização, que levou ao aprofundamento e disseminação do conhecimento
tecnológico, o qual proporcionou um número ainda mais crescente de novas e grandes
empresas e de nações concorrentes nos mercados mundiais.
Neste cenário, desenvolveu-se a Administração, que por ser muito nova, pôde apropriar-
se do conhecimento de várias outras ciências mais antigas e tradicionais e absorver
a contribuição de inúmeros filósofos, matemáticos, físicos, economistas, políticos,
empresários, engenheiros, empreendedores, historiadores, psicólogos, instituições e
organizações diversas, tornando-se talvez, uma das mais ecléticas ciências modernas.
Convém destacar a importante contribuição das Ciências Sociais, especialmente da
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI │ UNIDADE I
A gestão– por sua vez, para ser eficaz–recorre ao conhecimento científico gerado pela
Administração e pode ser compreendida como a administração na prática, dessa forma,
ela não só está fundamentada na Ciência Administrativa, como ainda pode recorrer a
inúmeros outros campos do conhecimento de forma acessória.
A ciência na prática
Vamos explorar mais alguns conceitos, talvez ainda novos para o leitor, por isso, não
hesite em recorrer à bibliografia do capítulo, caso sinta necessidade de se aprofundar
em um tópico ou outro que lhe desperte maior interesse.
Ora, não há nada errado nisso, porém, não podemos deixar de ter em vista que o
progresso e o desenvolvimento chegam a nós unicamente pelos meios da ciência, assim,
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UNIDADE I │ CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI
mesmo que estejamos interessados unicamente na prática, não podemos nos dissociar
totalmente da teoria. Como dizia o planejador Pawel Sulmicki: “Não há nada mais
prático que uma boa teoria”. Assim é a Administração, uma ciência que não tem sentido
quando se divorcia da prática.
Método é um termo usado tanto nas Ciências como na prática, pois designa um
procedimento, uma técnica ou ainda um meio de se fazer alguma coisa, de acordo
com um processo organizado, lógico e sistemático de execução. Trata-se, de modo
simplificado, de um conjunto de regras e normas que regulam a prática de uma arte
ou ciência. Métodos de gestão são também normalmente chamados de processos ou
práticas de gestão, pois na rotina das organizações, nada mais são que as atividades
executadas regularmente consoantes padrões, regras e diretrizes de gestão.
Talvez um exemplo seja útil: para se atingir a Qualidade Total podemos usar o método
de Deming que prevê técnicas de gestão de pessoas e de processos além de várias
ferramentas, tais como diagrama de Pareto, diagrama de causa e efeito, estratificação,
folha de verificação, histograma, diagrama de dispersão e gráfico de controle.
Assim, enquanto a Ciência produz teorias, a prática impõe que se produzam também
métodos, técnicas e ferramentas que tornem o conhecimento teórico útil e aplicável,
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI │ UNIDADE I
Dificilmente veremos alguém desobedecendo esta lei (embora ocorra), porém quando
precisamos verificar se a causa e o efeito estão relacionados (chamamos isto de
covariância), são frequentes erros crassos de não observação e certificação que quando
ocorre o fenômeno A, também ocorre uma mudança em B. Neste caso, é preciso fazer
testes simples como o das diferenças médias ou de coeficientes de correlação para
determinar se existe realmente uma relação. É neste momento que o gestor precisa ceder
lugar ao administrador profissional ou exercer seu lado mais científico em detrimento
do homem prático que só executa e faz acontecer.
Com base na leitura do Capítulo 1, descreva com suas palavras o que são
projetos?
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CAPÍTULO 2
Projetos de tecnologia e
estratégia empresarial
A tecnologia da informação e a
gestão empresarial
Segundo Meirelles (1994), inicialmente, o uso de sistemas de informação nos negócios foi
motivado pela busca de soluções de problemas organizacionais junto ao departamento
contábil-financeiro. Posteriormente, outros departamentos perceberam o potencial dos
sistemas e se tornaram clientes de soluções de informática daquele departamento. Com
o passar do tempo e com o aumento da demanda, houve a necessidade de desvincular
os serviços de informática do departamento financeiro transformando-o em staff. Na
época, os computadores automatizaram funções repetitivas, como o processamento
de ordens e lançamentos. Finalmente, a Tecnologia de Informação e as aplicações
de Comércio Eletrônico se tornaram uma ótima opção estratégica e passaram a
desempenhar o papel de arma competitiva nas empresas passando a ser considerada
na definição das estratégias empresarias. O executivo de TI passou a ser chamado de
CIO (Chief Information Officer) e ocupou lugar junto à alta administração em muitas
empresas que hoje figuram entre as que mais faturam e são ranqueadas pelas revistas
de negócios.
Stair (2002) cita os seguintes episódios como marcos históricos no uso de computadores
em proveito dos negócios.Vejamos:
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI │ UNIDADE I
»» final dos anos 90: o data warehousing desponta como sistema capaz
de apoiar a tomada de decisão sob todos os aspectos e em níveis
hierárquicos diferenciados, por meio de geração de base de dados
integrada e orientada a assuntos de interesse da organização como
um todo, estabelecendo base de conhecimento que permite diferentes
associações e derivações. Como exemplo tem-se o monitoramento
do comportamento de clientes no uso de cartões de crédito que as
operadoras praticam sistematicamente.
Oportunidades do uso da TI
A convergência das novas tecnologias de informação e comunicação criou uma maneira
de fazer negócios, chamada comércio eletrônico (CE). De acordo com Albertin (2002),
o comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio
num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação
e de informação, atendendo aos objetivos de negócio, em que os processos podem
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UNIDADE I │ CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI │ UNIDADE I
»» desenvolvimento de fornecedor;
Cadeia de Suprimentos:
»» solicitação de suprimentos;
»» recebimento de suprimentos;
»» Rrealização de pagamento.
Produção:
»» planejamento de produção;
»» controle de produção;
»» expedição.
Atendimento a cliente:
»» recebimento de pedido;
»» processamento de pedido;
»» aceitação de pagamento;
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UNIDADE I │ CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PROJETOS E TI
Vale lembrar que os benefícios oferecidos pela tecnologia de informação aos negócios,
para terem de fato valor, devem contribuir para o desempenho empresarial. Logo sua
adoção não deve ser acidental, mas proposital, ou seja, deve ser parte da estratégia
empresarial e tratada como um recurso essencial para o planejamento estratégico
uma vez que ao tomar a decisão pelo uso de recursos de TI as empresas esperam obter
diversos benefícios.
Para lograr êxito no uso da tecnologia da informação, é fundamental que sua adoção e uso
façam parte das decisões tomadas durante o planejamento estratégico e é indiscutível
a relevância da participação dos gestores de TI nessas atividades, com postura ativa e
competente.
Quando tais atitudes e comportamentos estão presentes pode-se dizer que se está
diante da Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação (GETI). A GETI é a
atividade realizada pela alta administração da empresa, por meio da adoção de
técnicas de planejamento e controle, com o propósito de maximizar o uso dos recursos
tecnológicos para o alcance de objetivos estratégicos organizacionais”.
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GERENCIAMENTO UNIDADE II
DE PROJETOS DE TI
CAPÍTULO 1
O uso efetivo da TI nas empresas
O emprego dos recursos de TI nas organizações deixou de ser assunto da área técnica
e passou a ser pauta da alta administração na condução dos negócios. As decisões de
investimento em TI devem atender às necessidades estratégicas da empresa de se
manter no mercado, no qual buscará adotar o padrão tecnológico, e àquelas que visam
obter vantagens competitivas, adotando uma postura de investimentos mais agressiva,
na qual ser o primeiro é mais importante.
A adoção de qualquer TI para compor um SI não irá assegurar a obtenção dos benefícios
potenciais de seu uso sem a adoção de práticas de gestão e padrões de trabalho
que privilegiem o gerenciamento da informação e, por consequência, a busca pelo
aprimoramento dos processos de negócios com o uso da tecnologia.
27
UNIDADE II │ GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI
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GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI │ UNIDADE II
Para tal, são utilizadas duas abordagens principais: a da cadeia de valor agregado das
operações da empresa e a de sistemas de valor de Porter (1985), em que a primeira
trata da integração de processos internos e a outra de processos de relacionamento com
clientes e fornecedores e são conhecidas como aplicações B2C e B2B.
A cadeia de valores é um instrumento que propicia uma forma sistemática para examinar
todas as atividades executadas por uma empresa e o modo como elas interagem de tal
forma a possibilitar a análise das fontes da vantagem competitiva.
O modelo consiste na discriminação das atividades específicas das empresas. Cada tarefa
realizada na empresa deve agregar valor ao bem produzido ou ao serviço prestado. O
desdobramento das atividades da empresa em atividades primárias (logística interna,
operações, logística externa, marketing e vendas e atendimento ao cliente) e atividades
de suporte (infraestrutura, recursos humanos, desenvolvimento tecnológico, obtenção
de recursos) permitem uma visualização dos processos existentes. Com essa visão é
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UNIDADE II │ GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI
possível atuar sobre os problemas detectados, eliminando atividades que não agreguem
valor e desenvolvendo aquelas que possam aumentar o valor percebido pelos clientes.
Porter e Millar (1985) realizaram um trabalho sobre como a informação pode dar
vantagem competitiva para uma organização, em que concluíram que o gerenciamento
cuidadoso das ligações na cadeia de valor é frequentemente uma poderosa fonte de
vantagem competitiva, por causa da dificuldade dos concorrentes em percebê-la.
A cadeia de valor para uma empresa em uma indústria particular está encaixada em
uma corrente maior de atividades que os autores chamam de “sistema de valor”.
Ge e Helfert (2008) citam que os SI incluem uma cadeia de informação que distribui e
compartilha dados entre as suas entidades ou subprocessos. Os dados compartilhados
são usados por operações de negócios internalizadas em cada uma das entidades, para
a tomada de decisão e para o gerenciamento da estratégia organizacional.
Verifica-se– por meio do entendimento dos conceitos de cadeia e sistema de valor e das
possibilidades de integração e otimização de processos decorrentes do livre fluxo de
informação– que existe um amplo espectro de possibilidades de aplicações de comércio
eletrônico e do uso dos recursos de TI por parte das empresas para configurar seus
modelos de negócio.
A análise da intensidade com que o CE tem permeado as organizações deve ser realizada
por meio do estudo da absorção da TI e de CE nos seus processos de negócio, de forma
aderente e coerente com a própria definição de CE.
30
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI │ UNIDADE II
Nesse artigo, o professor nos convida a refletir com ele como as tecnologias
causam grande impacto nas sociedades num primeiro momento, mas depois
se tornam algo trivial, incorporado na sociedade, mas deixa de fazer a diferença.
Você concorda com o Prof. Nicholas, ou acredita que a TI continuará fazendo a
diferença?
<http://www.nicholasgcarr.com/articles/matter.html>
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CAPÍTULO 2
A Gestão de projetos em TI
Fonte: <www.cursomultiplus.com.br>
32
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI │ UNIDADE II
Para pessoas com pouca experiência em gerenciamento de projetos, que seja iniciantes
na área e até mesmo estudantes de graduação ou pós-graduação que tenha interesse na
área, podem adquirir a certificação CAPM (Certified Associate in Project Management),
que beneficia profissionais de todos os ramos e ajuda estes profissionais a liderarem
em suas organizações. Outras certificações que o PMI oferece são PgMP (Program
Management Professional), PMI-SP (Scheduling Professional) e PMI-RMP (Risk
Management Professional).
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UNIDADE II │ GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI
Para evitar a maioria dos problemas aqui apontados, algumas medidas simples podem
ser tomadas logo no início dos projetos, conforme demonstramos a seguir:
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GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI │ UNIDADE II
Específico - O objetivo deve ser suficientemente específico para que seja possível
avaliar, quantitativamente, se ele está sendo alcançado. Evitar objetivos genéricos
demais, tais como “Melhorar o processo de desenvolvimento”.
Sua Ação - Idealmente, todas as ações definidas para alcançar o objetivo devem estar
sob o controle do gerente do projeto. Devem ser elaborados planos de contingência, a
fim de que os objetivos possam ser alcançados independentemente de fatores fora do
controle do projeto. Os riscos devem ser avaliados e controlados.
35
UNIDADE II │ GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI
coletados deverão ser tais que permitam efetuar comparações com a linha de base –
a situação existente imediatamente antes do início do projeto – e com os objetivos
pretendidos, isto é, a situação que se almeja alcançar. É importante que o processo
de medição seja uma parte integrante das atividades do projeto e não algo externo a
ele. Para tanto, as medidas deverão ser obtidas como parte do trabalho normalmente
executado pelos desenvolvedores. Deve ser evitada, ao máximo, a criação de trabalho
adicional por conta do processo de medição.
Avaliação após a Conclusão - Há projetos que são encerrados sem que haja uma
avaliação formal dos resultados alcançados. Em certos casos não ocorre sequer a
conclusão formal do projeto; ele vai tendo suas atividades lentamente paralisadas, só se
percebendo o encerramento muito tempo depois de ocorrido. De fato, compreende-se
que seja difícil encerrar um projeto sem ter como avaliá-lo. E é impossível avaliá-lo se
não tivermos um objetivo (onde queríamos chegar), uma situação anterior que permita
comparação (onde estávamos), nem medidas do que foi realizado (até onde chegamos).
No entanto, a teoria ensina que deve existir uma avaliação formal de um projeto
concluído (às vezes denominada post-mortem), a fim de que se possa determinar o que
se obteve, as práticas que funcionaram, as que não funcionaram e as respectivas causas.
Em outras palavras, a avaliação permite que sejam aprendidas as lições oferecidas pelo
projeto.
36
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI │ UNIDADE II
Com isso, não só é mais fácil alcançar o sucesso, mas principalmente saber que ele
foi alcançado.
Os atrasos na conclusão dos projetos são normalmente danosos a eles, pois, além
de quase sempre comprometer o custo, retardam a entrega dos seus produtos e,
consequentemente, a disponibilidade de iniciar a utilização deles e/ou de entrarem em
operação. Por isso pode-se afirmar, genericamente, que o custo de um equipamento
parado, sem produzir, é muito maior que o custo do gerenciamento do projeto para
viabilizar a sua entrada em operação.
A pergunta chave, inerente ao tempo de execução dos projetos, que é normalmente feita
é: “Por que nenhum projeto consegue terminar no prazo previsto?”.
Embora essa questão, conforme colocada acima, seja apenas um paradigma da execução
de projetos, o que se observa na prática é que não deixa de ser uma verdade que um
número significativo de projetos realmente é concluído com atraso. Num estudo feito
37
UNIDADE II │ GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI
pelo Standish Group Internacional, avaliando projetos de TI, foi levantado que 88%
dos projetos apresentam atrasos no cronograma, sendo que, a média do atraso em
relação ao cronograma inicial é de 222% (PMnetwork, abril/2002).
O problema com o prazo de execução é que ele está essencialmente ligado a uma
“previsão” feita, que pode ser “prazo previsto”, “prazo estimado”, “prazo planejado” etc.
Estas previsões são feitas durante a fase de planejamento do projeto, ou seja, antes da
execução efetiva do projeto. Sabemos que as “previsões”, como o próprio nome indica,
estão sujeitas a não ocorrerem 100% da forma esperada e que, mesmo para os mais
experientes planejadores, o acerto total é pouco provável de ocorrer.
Quanto maior for o tempo gasto com planejamento em todas as fases do ciclo de vida
do projeto, maiores as chances de sucesso deste (CLELAND, 1999). Assim, elaborar a
programação do projeto ou o cronograma do projeto, como é mais conhecido, é uma
atividade que deve demandar tempo e esforço condizentes com sua importância para
os projetos.
O cronograma deve ser elaborado com criterioso cuidado e a partir de previsões que
sejam as mais fundamentadas possíveis; o que nem sempre ocorre, pois, muitas vezes,
os cronogramas são elaborados considerando marcos contratuais de faturamento ou
de entrega, pré-acordados, sem que seja feita uma análise adequada para verificar a
viabilidade real da sua execução.
Nestes casos, os planejamentos esboçam muito mais um desejo ou uma meta a ser
perseguida, ou até mesmo imposta, não sendo necessariamente uma estimativa
consciente e viável de ser alcançada e o seu cumprimento pode tender a ser um insucesso.
Quanto mais audaciosos forem os prazos estimados em um projeto, tanto maior será a
possibilidade de haverem atrasos. Portanto, deve-se evitar considerar no planejamento
prazos excessivamente justos e/ou arrojados.
38
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI │ UNIDADE II
A seguir, resumimos algumas considerações e ações importantes, que podem ser úteis
para auxiliar nos planejamentos e estimativas dos projetos.
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UNIDADE II │ GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI
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GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI │ UNIDADE II
Caso não haja uma boa gestão de custos, o projeto pode não ser concluído, porque no
meio do seu desenvolvimento ele será interrompido por falta de recursos, por melhor
que tenham sido executadas as demais áreas de gerenciamento de projetos.
Uma das ferramentas de gestão de custos mais utilizada pelas empresas é o sistema
ABC de custeio baseado em atividades. Essa ferramenta empresarial tem como
objetivos principais medir e melhorar as atividades que compõem os processos de
negócios e calcular com precisão os custos dos produtos. Uma empresa, representada
por uma sucessão de processos de negócios, que utiliza o sistema de custeio baseado
em atividades, consegue identificar quais os recursos e as atividades consumidas por
cada produto da empresa, conseguindo alocar de forma coerente os custos indiretos
consumidos por cada produto.
Entretanto, nos dias de hoje é muito difícil fazer estimativas adequadas e cumpri-las,
por causa das inúmeras mudanças a que os projetos são submetidos. Muitos deles já
iniciam com um orçamento predeterminado, resultado de um estudo de viabilidade
que permitiu sua aprovação, e devem adequar o seu escopo e os recursos que serão
utilizados a ele.
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UNIDADE II │ GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI
possível estabelecer uma linha de base dos custos de projeto bem próximo da realidade,
diante do cenário no qual está inserido.
Como estimativas são construídas com base em históricos e por meio da utilização de
ferramentas e técnicas disponíveis, é importante que sejam reconhecidas como são:
estimativas. Estimativas não podem antecipar o futuro, e sim orientar a respeito das
expectativas de custos de projetos.
Uma projeção de custos assertiva ou, pelo menos, bem próxima da realidade, pode ser
um dos itens mais desafiadores de um projeto porque deve prever e incluir todos os
possíveis cenários aos quais o projeto pode estar sujeito e, dessa forma, definir em quais
circunstâncias esse mesmo projeto não seria viável ou considerado arriscado.
A utilização de níveis de confiança para estimativas pode refletir uma melhor suposição
a ser considerada pelo gerente de projeto, assim como a utilização de análise estatística
extensiva baseada em ferramentas avançadas do risco, tal como análises de Monte
Carlo. De maneira que, o gerente de projeto esgote as possibilidades de variações que
possam vir a ocorrer em seu projeto e possa, de antemão, preparar um plano de ação
para cada um dos cenários / possibilidades levantadas.
Não menos importante que o planejamento adequado dos custos de um projeto é o seu
acompanhamento e controle. Fazer um bom planejamento não é suficiente. É necessário
o controle frequente e minucioso dos custos de um projeto, a fim de respeitar as
premissas previstas no orçamento e evitar variações de grande magnitude que possam
colocar em dúvida a continuidade do projeto.
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É importante que o projeto tenha bem definidas algumas informações, tais como:
definição de política de qualidade, normas, padrões e diretrizes, regulamentação de
órgãos governamentais, banco de dados históricos, lições aprendidas de projetos
anteriores, registros de riscos de ameaças e oportunidades, procedimentos e diretrizes
organizacionais de qualidade, medidas de desempenho de prazos e custos etc.
Nesta fase é necessário que a organização defina uma diretriz para o projeto, já a
responsabilidade de divulgá-lo é da alta gerência executiva, que descreve as políticas de
qualidade que serão adotadas para o projeto realizado na empresa. O Planejamento da
Qualidade tem como objetivo estabelecer como serão realizados os procedimentos e os
métodos de forma padronizada para usar as ferramentas e técnicas no Gerenciamento
da Qualidade.
A partir da meta estabelecida pela alta gerência, definem-se os meios as serem utilizados
para manter o foco no resultado esperado. Esta fase ocorre antes de iniciar qualquer
atividade relacionada à execução do projeto. O planejamento da qualidade descreve
como serão realizadas as inspeções para identificar os padrões de qualidade e menciona
quais os tipos de documentos serão utilizados para garantir que o projeto proporcionará
a satisfação dos clientes com relação a tempo, custos e os recursos utilizados para cada
tarefa do projeto, identificar os requisitos que precisam ser atendidos pelo produto ou
serviço, definir as responsabilidades de cada membro da organização e saber qual o
custo benefício. Essa ferramenta pode ser utilizada como uma estratégia que determina
a aceitabilidade do produto ou serviço no mercado e assim garantir a sobrevivência da
organização e muito mais do que isso, promover seu crescimento de forma organizada
e estruturada.
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Gráficos de controle: É por meio deste que é possível determinar se um processo esta
dentro dos limites aceitos pelo contratado em relação ao desempenho e requisitos
acordados com as partes interessadas. Os gráficos de controle permitem que a equipe de
gerenciamento faça uma análise do desempenho para prever a tendência do andamento
do projeto e /ou de uma atividade e com base nessa resposta é possível desenvolver
ações preventivas para evitar a ultrapassem de limites comprometedores à qualidade
do projeto.
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“As pessoas são o mais importante ativo das organizações. Elas deixaram de ser
consideradas recursos humanos para serem tratadas como parceiras. Os objetivos da
gestão de pessoas passaram a ser estratégicos e os seus processos são: agregar, aplicar,
recompensar, manter, desenvolver e monitorar pessoas.” Idalberto Chiavenato.
Para Verma (1996), “O gerente deve dar direções, realizar reuniões e transmitir
informações e ideias para o time de projeto, superiores, clientes, contratados, gerentes
funcionais e outros gerentes e funcionários de fora do projeto; além de ser um ótimo
ouvinte. O objetivo é alcançar alta performance por meio de uma comunicação aberta,
desenvolvendo confiança e orientação efetiva.”
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O Ser Humano, como agente ativo deste processo de mudança de melhoria da qualidade
de vida não está só, mas insere-se numa relação de interdependência – as equipes – a
unidade fundamental de uma organização, na perspectiva de uma visão sistêmica – que
deve ser um alvo lógico para aumentar a eficácia da empresa.
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Somente com uma melhor gestão da comunicação, é possível garantir a geração, coleta,
distribuição, armazenamento, recuperação e destinação final das informações sobre o
projeto de forma oportuna e adequada.
A prática evidenciada em um escritório e/ou agência ratifica a máxima dita por muitos
autores especializados em gerenciamento de projetos: o responsável pela comunicação
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interna e externa é o gerente de projetos. E para que o ruído não esteja no meio do
caminho, faz-se necessário o estabelecimento de um padrão, de um cronograma a ser
seguido e, claro, de um planejamento, já pensando em prevenir uma possível falha na
comunicação. E isto poderia causar atraso, gasto excessivo para o cliente e até uma
interrupção total ou parcial do escopo.
É ainda no planejamento (plano de comunicação) que se define como será feita esta
comunicação (seu formato e conteúdo), isto é, se será feita via telefone, e-mail, intranet,
como serão os tipos de relatórios internos, comunicados à imprensa etc.,e aindaestando
sob a responsabilidade de alguém da equipe previamente nomeado pelo gerente.
Riscos – Muitos consideram um desperdício alocar verba para tratar riscos, talvez
porque o primeiro brainstorm de Identificação dos Riscos, às vezes apresente algumas
ideias sem muita utilidade, mas exatamente por isso os riscos devem ser analisados e
priorizados antes que se elaborem os planos de resposta.
Porque riscos tratados podem ter seu impacto reduzido, ou pelo menos monitorados.
Mas riscos “ignorados” têm impacto completamente desconhecido e isso pode causar
prejuízos irreversíveis ao projeto.
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Para fazer o gerenciamento dos riscos, o PMBOK define um conjunto de boas práticas.
Segundo a ISO 31.000, uma gestão de risco eficaz deve atender os seguintes princípios:
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Na gestão de risco, a priorização dos riscos por perda (ou impacto) e sua probabilidade
de ocorrência devem ser tratados em primeiro lugar dentro de um determinado
contexto definido pela organização. A gestão de risco deve identificar riscos intangíveis
que são ignorados pelas organizações devido à falta capacidade de entendimento do
risco. Muitas vezes, a existência do risco é decorrente de vários fatores que não são
correlacionados pela organização e, desta forma, não identificados.
No mundo globalizado e informatizado em que as empresas vivem, cada vez mais nota-se
a importância da utilização de novas tecnologias de compras e da implantação de técnicas
mais vantajosas que busquem a integração entre clientes e fornecedores, para melhorar
a qualidade de serviços e/ou produtos. Agora que as facilidades de comunicação estão
cada vez mais presentes em todo o mundo, as empresas podem adquirir tecnologia,
bens e informações com maior facilidade, apenas acessando um sistema informatizado.
No entanto, aspectos como a localização geográfica e a atuação em conjunto também
representam facilidades quando se fala na aquisição de produtos ou matérias-primas,
o que significa também maior poder de barganha e maior competitividade no mercado.
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»» Administração da demanda.
»» Atendimento de pedidos.
»» Compras / Suprimentos.
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Fonte: PMBOK
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»» tevisões do gerenciamento;
»» gerenciamento da configuração;
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Para (não) Finalizar
No final da Unidade 1, você pensou num projeto de tecnologia da informação para sua
empresa? Um projeto que possa melhorar o resultado da empresa, um sistema que
facilite o trabalho das pessoas?
Agora que você conhece todas as fases de planejamento de um projeto (escopo, tempo,
custos, recursos humanos, qualidade, comunicação, riscos, aquisições e integração do
projeto), elabore um projeto de TI e apresente para essa empresa. Se ofereça para ser o
gestor desse projeto de TI.
Boa sorte!
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Referências
ALBERTIN, A.L. Comércio Eletrônico: Modelos, aspectos e Contribuições de sua
Aplicação. São Paulo: Atlas, 4a ed. 2002.
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REFERÊNCIAS
SOLOW, R. M. We’d better watch out. New York Times Book Review, n. 36, 1987.
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