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Psicolingüística
Disciplina: Teorias Lingüísticas II
Professor: Márcio Leitão
A interdisciplinaridade nas Ciências
Cognitivas (Gardner, 1987)
Nascimento da Psicolingüística
Etapa logográfica
Reconhecimento de padrões visuais (imagens).
Etapa alfabética
Estabelecimento da relação som e letra (ou fonema e
grafema). Estabelece-se a Consciência fonológica. Ex:
/s/ sala, paz, caçador, cacique, passo, externo. Letra
S pode ter som de /z/ em casa, /s/ sorriso e /∫/ em
festa (dialeto carioca).
Etapa ortográfica
As palavras já são decodificadas a partir de um léxico
mental organizado.
Aquisição da Linguagem
Argumentos relacionados ao inatismo.
Especificidade biológica: só a espécie humana tem linguagem
verbal.
Universalidade no processo: Todas as crianças adquirem uma
língua na mesma sucessão de etapas e aproximadamente no
mesmo tempo.
Pobreza de estímulo (ou problema de Platão)
Como saber tanto com tão poucas evidências ou com tão
pobres estímulos.
Os dados de input do ambiente são insuficientes para explicar a
rapidez e a complexidade do processo de aquisição.
(disfluências da fala)
Criatividade
Com recursos finitos criam-se estruturas infinitas.
A criança gera frases que nunca ouviu.
Supergeneralização
Crianças não são papagaios, por isso, generalizam regras
sintáticas e morfológicas. Ex: verbos irregulares eu sabo, eu
fazi.
Aquisição da Linguagem
Hipótese maturacional (Casagrande, 2007)
Hipótese continuísta
Afirma que a criança dispõe dos universais lingüísticos e da GU
desde sempre, razão pela qual um sistema em aquisição
contém somente estruturas que não violam as previsões da
GU.
Forte: Estruturas sintáticas de crianças em aquisição não ferem
nem princípios nem parâmetros da língua-alvo.
Fraca: Estruturas sintáticas de crianças em aquisição não
ferem princípios da GU, mas é possível que apareçam
estruturas possíveis em outras línguas.