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EIXO HURTH TIPO 176/50

MANUAL DEMANUTENCÃO E REPARO

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INTRODUÇÃO

A eficiência e operação contínua de partes mecânicas dependem da manutenção constante


e correta, e também de trabalhos eficientes de reparo.

As instruções neste manual foram feitas a partir de uma completa vistoria na unidade.
Entretanto ficará a cargo do mecânico decidir se é ou não necessário desmontar os
componentes individuais quando for preciso.

o manual fornece um guia rápido e seguro, com o uso de fotografias e diagramas ilustrativos
com as várias etapas das operações, permitindo a realização de um trabalho preciso.

Portanto, todas as informações necessárias para uma desmontagem correta, respectivas


medidas e montagem dos componentes, foram consideradas.

Para a remoção do diferencial da máquina, os manuais fornecidos pelo fabricante da máquina


deverão ser consultados. Nas informações descritas a seguir presume-se que o diferencial
já foi removido.

IMPORTANTE: Para a realização das várias etapas do serviço de manutenção e aconselhável


o uso de ferramentas e ou dispositivos especiais assim como: cavaletes,
bancadas, martelos de borracha, alavancas apropriadas, extratores, chaves
especiais ou torqu/metros, assim o trabalho será mais fácil e o mecânico,
bem como o equipamento, estarão seguros.

Antes de iniciar a desmontagem é aconselhável que se faça a limpeza da unidade, removendo


sujeiras e graxas acumuladas ou encrustadas, e então retirar o óleo pelos bujões de dreno:

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• LOCTITE 270
CONSIDERAÇOES INICIAIS

Todas as unidades mecânicas que forem desmontadas deverão ser limpas com produtos
ap ropri adas.

Em particular, deve-se fazer uma checagem minuciosa de todas as partes móveis (rolamentos,
engrenagens, eixos) e itens de vedação, (Anéis 1/01/, retentores) que estão submetidos aos
maiores esforços e desgastes. Em qualquer caso deve-se substituir os selos toda vez que algum
componente for reparado ou revisado. Durante a montagem os anéis de vedação devem ser lu-
brificados. Quando se tratar de coroa e pinhão a substituição de um, exige a substituição
do outro.

Durante a montagem, a tensão correta e folga de cada parte devem ser mantidas.

o uso de instrumentos de precisão assim como, relógio comparador, paquímetro, micrômetro,


cálibre, blocos de precisão são recomendados.

Para ajustes sob pressão recomenda-se o uso de instrumentos manuais sensíveis, mais adequados
que os hidráulicos.

IMPORTANTE: Consulte e respeite o torque recomendado de porcas e parafusos,


mencionados neste manual.

5
INDICE página

t ntrodução 2
Manutenção, lubrificação 7
Inspeção 8
Manutenção preventiva 9

A 1 Discos de freio - Desmontagem 10


A 2 Discos de freio - Montagem 12
A 3 Freio de emergência - Desmontagem 15
A 4 F reio de emergência - Montagem 17
A 5 Cubo da roda - Desmontagem 21
A 6 Cubo da roda - Montagem 25
A 7 Carcaça do pinhão cânico - Desmontagem 27
A 8 Carcaça do pinhão cânico - Montagem 30
A 9 Diferencial com NO-SPIN - Desmontagem 36
A 10 Diferencial com NO-SPIN - Montagem 39

Especificações de serviço 51
Especificações de torques de aperto 52
Ajuste de coroa e pinhão 52
Anexo 53

6
MANUTENÇÃO, LUBRI FICANTES

Verificar o nível: Diferencial Mensalmente


Planetárias a cada 400 horas

Troca de óleo: Diferencial 100/1500 horas


Planetárias 100/1500 horas

Engraxar: Sob uso normal Mensalmente


Sob uso pesado Semanalmente

Torque de parafusos: a cada 200 horas

Lubrificantes: MIL L-2105/B


APl GL 5
SAE 90 EP (extrema pressão)

Graxa: Multiuso
Base de lítio

Circuito de freio Usar somente SHELL TELLUS 68.


de emergência Verificar se os selos do cilindro
estão ajustados para este óleo.

7
PRESSURIZAR
REVISÃO
~ DE 15· 20 bar ~

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~Iitros
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BUJAO DE ABASTECIMENTO \

BUJÃO DE NIVEL

ITENS A CHECAR:

- FUNCIONAMENTO DO FREIO DE EMERG~NCIA

- TORQUE RESISTIVO DO EIXO HURTH

RESPIRO

A. Motor hidráulico
B. Conexão para operação dos discos de freio
C. Redução planetária
E

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o. Conexão para operação do freio de emergência (pressão 11/25 bar)


E. Parafusos para soltar o freio de emergência (comp. normal 45 mm)
F. Tomada do velocrmetro
G. Parafusos para sangramento dos freios

~ 10,5 litros

BUJÃO DE NIVEL F BUJÃO DE CARGA

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BUJÕES DE DRENO BUJÃO DE NIVEL

8
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Deve ser feito antes e depois de feito o serviço de reparo.

1) Cheque os freios de emergência separadamente:

Freio de emergência esquerdo

a) Pressurize o circuito direito com 15/20 bar.

b} Verifique o momento torçor no pinhão cânico (Foto na tab. revisão).


O momento ideal sem lubrificante é:
Com discos novos: mino 480 Nm
Com discos usados: mino 400 Nm
Com engrenagens cônicas a redução é 6 : 43.
Se em algum momento, for verificado torçor menor, ajuste o freio de
emergência como descrito nos itens A 3 e A 4.

Freio de emergência direito

a} Pressurize o circuito esquerdo com 15/20 bar.

b) Proceda como no item 1 b.

Depois de realizado o serviço de reparo, cheque o funcionamento dos freios de ambos


os lados, para que os componentes do freio se acomodem obtendo um funcionamento
real; feito isto, opere o freio algumas vezes, pressurizando e liberando o circuito.

2) Cheque o momento torçor da transmissão:

a) Pressurize o freio de emergência de ambos os lados com 15/20 bar.

b} Verifique o momento torçor no pinhão cânico (Foto na tab. revisão).


O momento ideal é:
Com componentes novos: mino 600/800 Ncm
- Com componentes usados: mino 100/160 Ncm

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• LOCTITE 270
Drene o óleo.

1. Libere os freios dando a partida na máquina, ou se o eixo já tiver sido removido, use ar
comprimido com pressão de 15/20 bar.

2. Retire as porcas e puxe horizontalmente o compartimento do eixo.

3. Libere a pressão do circuito do freio de emergência. o

4. Retire as porcas 16, parafusos 19 e molas 18. (fig. 3)

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• LOCTITE 270
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Fig. 3
5. Retire o espaçador 14 (15), discos de freio 22 e discos intermediários 23.

NOTA: Não mude a posição dos discos de freio e discos intermediários, para manter
o mesmo efeito de frenagem.

6. Somente retire os pistões 27 se for absolutamente necessário. (Fig. 10)

Fig. 10

A - 2 DISCOS DE FREIO - Montagem (Fig. 4)

Para fazer a montagem, inverta o procedimento descrito no item A - 1, trocando todos


os anéis.

NOTA: a) Quando os pistões de freio estão fora, deve-se ter o cuidado de não
danificar os cilindros e superf/cies dos pistões.

b) Mesmo se os pistões não tenham sido retirados verifique se eles estão


totalmente inseridos nos cilindros.

c) Faça uma pré-montagem dos discos de freio alinhando os furos, para


assegurar uma perfeita circulação do lubrificante. Os discos de freio
devem ser reutilizados até uma espessura m/nima de 4,50 mm.

12
d) Verifique se os parafusos que disconectam mecanicamente o freio de emergência estão
projetados a 45 mm para evitar o mal funcionamento do freio de emergência. (F ig. 11)

Fig. 11

13
e) Verifique se as carcaças do eixo estão paralelas antes de apertar as porcas. (Fig. 3)

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Ajuste dos discos de freio

Depois de apertar os parafusos 19 (F ig. 4) no sentido a nti -horário a 15 Nm,


0
desaperte-os 5/8 de volta, num ângulo de 225 , obtendo assim a disposição correta
dos discos com aproximadamente 0,60 mm de folga.

Aperte as porcas 16. (Fig.4)

Reabasteça o eixo com óleo até o nível correto.

A - 3 FREIO DE EMERGENCIA - Desmontagem

Proceda como no item A - 1 e prossiga da seguinte maneira:

1. Retire os parafusos 3 e tampas 4.

2. Retire a alavanca 28 (29) e guarde os rolamentos de agulha 6, espaçadores 7, anéis


internos 8 e pinos 11.

3. Retire o prisioneiro 14 e a tampa intermediária (Fig. 13) e retire o bujão do furo de '
ajuste do freio de emergência. (Fig. 14).

Fig. 13 Fig.14

15
4. Retire o parafuso 38 e chapa de trava 37.

5. Retire a tampa do cil indro 36 (Fig. 15) e retire as molas 35, pistão 1 e bujão 33.

Fig. 15

6. Retire o suporte do pinhão e o conjunto do diferencial.

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• LOCTITE 270
1. Coloque novos anéis "0" 2 e 32 no bujão 33.

2. Coloque o bujão 33 por inteiro no cilindro do freio de emergência.

3. Coloque um novo anel 110" 34 no pistão 1 e instale-o no cilindro do freio de emergência.

4. Coloque vinte e uma molas 35 em cada cilindro do freio de emergência, verifique a


posição das molas, aperte a tampa do cilindro 36 no cilindro do freio de emergência até o
cilindro atingir uma profundidade de 22,5 mm (Fig. 16)

22,5 mm

Fig. 16

5. Engraxe os rolamentos de agulha 6 e coloque-os nas tampas 4.

6. Se necessário o ajuste do freio de emergência, destrave as porcas 31.

Faça uma pré-montagem dos anéis internos 8 e arruela de fricção 7 na alavanca 28


(29) e monte na carcaça intermediária.

- Monte cuidadosamente as tampas 4 e aperte os parafusos 3.

- I nstale os pinos 11 com novos anéis 110" 12.

18
7. Continue no item A - 2 mas monte provisóriamente a tampa intermediária na carcaça
do eixo. (Fig. 18)

Fig. 18

8. Pressurize o circuito do freio de emergência com 15/20 bar para destravar o freio.

9. Aperte parafusos 30 com 5 N m.

NOTA: E imperativo apertar-se os dois parafusos com o mesmo torque.

- Libere a pressão do circuito do freio de emergência e repressurize duas vezes para


acomodar as hastes do freio.

10. Com o circuito pressurizado desaperte os parafusos 30 num ângulo de 225~


5/8 de volta. (Fig. 19 e 20)

Fig. 19 Fig. 20

19
11. Libere o freio de emergência e verifique o curso do pistão como mostra a Fig. 21

45mm 15,0 -:- 15,5 mm 22,5 mm


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Fig.21

- O curso correto é de 15,0 a 15,5 mm.


É imperativo que de ambos os lados os pistões tenham exatamente o mesmo curso.
Quando verificam-se cursos diferentes, quer dizer que os parafusos de ajuste 30 não
estavam ajustados adequadamente.

E.G.: curso do pistão superior 15,4 mm


curso do pistão inferior 15,7 mm
Reaperte o parafuso interior 30 aprox. 15/20° e verifique o curso do pistão
novamente.

E.G.: curso do pistão superior 15,4 mm


curso do pistão inferior 15,4 mm

- Porca de trava 31 apertada a 60/70 Nm.

20
12. Comprimir o bujão no furo para ajuste do freio de emergência. (Fig. 22)

Fig. 22

13. Monte chapa de trava 37 e aperte o parafuso 38.

o procedimento acima descrito deve ser realizado nos dois lados.

Complete a montagem do eixo.

Complete com óleo até o nível correto.

A - 5 CUBO DA RODA - Desmontagem (Fig. 3)

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• LOCTITE 270
2. Desmonte a tampa 15 com as planetárias completas. (Fig. 23)

Fig. 23

3. Solte os parafusos 23, guarde a chapa 22 e desmonte a tampa das planetárias 15


(Fig. 24) e retire os componentes.

Fig. 24

23
4. Retire os pinos 13.

5. Trave o freio de maneira que os discos não caiam e retire o semi eixo 10.

6. Solte os parafusos 9 e retire a arruela 24, engrenagem 25 e engrenagem 28. (Fig. 25)

Fig. 25

7. Remova o cubo da roda (Fig. 26) e guarde o rolamento 30.

Fig. 26

8. Retire o rolamento 30 e do anel 32 da carcaça do eixo.

Remova o anel 5 e troque os selos 4.

24
A - 6 CUBO DA RODA - Montagem (Fig. 3)

1. Verifique se os rolamentos dos cubos das rodas não estão danificados, substitua-os se
necessário.

- Substitua os selos 4 e coloque o anel 5.

2. Coloque um novo anel"Q" 31 no anel 32 e monte-os na carcaça do eixo.

Monte o rolamento 30 na carcaça do eixo.

3. Monte um novo anel 33 no cubo da roda 7.

4. Monte o cubo da roda 7 no eixo e monte o rolamento 30.

5. Coloque a engrenagem 25 na engrenagem 28 com o anel27 e monte-os na carcaça do


eixo.

- Monte os pinos 26 (Fig. 27), coloque a chapa 24 e aperte os parafusos


9 (Fig. 28)

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Fig. 27 Fig. 28

25
6. Coloque novos anéis "O" 14 e anéis 11 nos pinos 13 e introduza-os na carcaça 15
(Fig. 29)

Fig. 29

7. Monte a arruela da fricção 12, previamente engraxada, rolamentos de agulha 20,


planetárias 21 e arruelas de fricção 12 nos parafusos 13.

- Monte os anéis 11 nos pinos 13 e monte a tampa das planetárias 15.


NOTA: Verifique a posição correta da montagem.
- Introduza os pinos 19, coloque as chapas 22 e aperte os parafusos 23.

8. Introduza o semi-eixo 10 cuidadosamente, evite danificar os selos4.

9. Monte a tampa 15 com as planetárias no cubo da roda.

NOTA: Observe posição correta de montagem.

10. Aperte os parafusos 17.

Reabasteça com óleo até o nível correto.

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1. Solte os parafusos 13 e retire a carcaça do pinhão cânico 17, guarde os calços 18.

2. Fixe a carcaça do pinhão cânico numa bancada (Fig. 30) e desaperte a porca 15
(Fig. 31).

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Fig. 30 Fig. 31

3. Usando ferramentas adequadas (1 e 2 (Fig. 5) solte porca 15. (Fig. 32)

Fig. 32

28
4. Tire o pinhão cânico do suporte (Fig. 33) guarde o rolamento 14, espaçador 12 e
calço 19.

Fig. 33

5. Remova as pistas externas do rolamento de rolos cônicos.

29
A - 8 CARCAÇA DO PINHAO CÓNICO - Montagem (Fig.2)

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30
1. Monte as pistas externas dos rolamentos 14 e 20 na carcaça 17.

2. Coloque o rolamento 20 e verifique a medida IJA": distância entre a superfície do


rolamento 20 e superfície do cantata da carcaça 17. (Fig. 34)

Fig.34

3. Ajuste da pré-carga dos rolamentos 14 e 20. (Fig. 35 e 36)

Fig. 35 Fig. 36

31
Usando um mancai reta, verifique: (ver desenho do mancai nos anexos)

Medida B, sem o espaçado r 12 (Fig. 37); lembre-se de rodar a carcaça do pinhão


para ajustar o rolamento de rolos cônicos.

Obs.:Co\ocar uma carga de 10 kgf/cm2 sobre os rolamentos para fazer a medida.

Fig. 37

- Medida C, com o espaçador 12. (Fig. 38)

Obs.: Colocar uma carga de 10 kgf/cm2 sobre os rolamentos para fazer a medida.

Fig. 38

32
Fórmula para determinar a espessura do calço 19 (5 1):

S1 B- C + 0,10/0,12::: mm
E.G.: 51 116,61 - 114,71 + 0,10 = 1,90 mm

* Valor para ajuste dos novos rolamentos; a variação é para a seleção dos calços
padron izados.

NOTA: Usando um relógio comparador a diferença B - C pode ser diretamente


obtida.

E.G.: S1 =8 -C + 0,10/0,12 mm
= 1,80 + 0,10 mm
= 1,90 mm

4. Monte o rolamento 20 no pinhão 7.

5. Monte os calços 19, previamente determinado S 1, e espaçador 12.

6. I ntroduza o pinhão 7 pré-montado na carcaça 7.

7. Monte o rolamento 14 no pinhão côn ico 7.

8. Aperte a porca 15 (500/700 Nm.)

9. Verifique o torque resistivo (Fig. 39), deverá ser 120/150 Ncm.

NOTA: Para ajustar a pré-carga considere que um aumento de 0,01 mm na espessura


do calço corresponde a uma queda de pré-carga de aproximadamente 10 Nem.
A pré-carga ideal poderá ser obtida apenas através de testes práticos.

Fig. 39

33
10. Monte o anelllQ" 21 na carcaça 17.

11. Determinação dos calços 18 (5 2):


- Faça a leitura da medida marcada no pinhão 7.
E.G.: A 27 (135)
II A 27" é o número que relaciona o pinhão cânico com a corôa cânica.
11(135)" indica que este pinhão cânico tem uma distância entre a
superfície de cantata (estampada no pinhão) da capa do rolamento no
pinhão até a base da corôa cônica de 135,00 mm.
Esta é a med ida I" II

Verifique a medida IID" no menor ponto da carcaça do eixo (Fig. 42).

Fórmula para obter o valor 115 2" do jogo de calços 10:


S2 =E + F - G (Fig. 42)
E = medida liA" (Foto 28) - 28,00 - (0,05/0,08)* mm
Valor para o ajuste de um novo rolamento.3 variação é para seleção de calços
, padronizados.
F = 31,00 - medida IID"
G =136,00 - medida III"
E.G.: S 2 =E + F - G
= ( (28,80 - 28,00 - (0,07)) + (31,00 - 30,98) -
(135,00 - 135,00) mm
= 0,73 + 0,02 mm
= 0,75 mm.

Orientação prática: A espessura dos calços pode ser determinada subtraindo-se 28,00
do número estampado na carcaça dos rolamentos. Se o número no pinhão for
diferente de 136,00 proceda como se segue: exemplo 135,1 adicione 0,1 mm ao
pacote de calços; 134,9 subtraia 0,1 mm do pacote de calços).

51 A

Fig.42

D
52

34
005342-2
® DETER,.,1INACÃO DA ESPESSURA DAS ARRUELAS-{005343-/
005344-9
005345-7
Tomar o medida C que es fa' gravada no mancai 005218- J na
superf(cie indicada. Somar com a medida 150 e subtrair da
medida 170. O resultado sera' a espessura necessária de arruelas.
Obs:As medidas 150 e 170 são nominais.

Qualquer alteração nes tas medidos serão gravados no cob~a do


pinhão, com o valor que 'a medida 150 variou para mais ou
mf:fiOS J no coso da medida 170 serd gravada no carcaça 005208-6
o valor qu,: ficou ()(J medida deverd se"
I paro mais.

,Medida C medido do face do rolamento


---~---~
ate' a face do mancaI.

A medirb C sera' ravada


nesta superftéie.

--t- SOà70 K m.
Loctite 24/.
00090/-6

\'-1~----0052IB-3

000907-5
Arruelas dt1 r ula em 000908-3
000909-/
0009/0-5
150 \ 005342-2
~uelas de regUlage~005343-1
005344-9
170 .005345-7
1- medida da carcaça
12. Monte a carcaça do pinhão cânico com 0,75 mm de calços 18 na carcaça do eixo.

13. Coloque a porca do pinhão cânico (Fig.31)

Fig. 31

Reabasteça a unidade com óleo até o nível correto.

35
456 »
I
3 c.c
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2
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10 16 Z
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3

16 15
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c.c

10
.. Â
14 13
I
... LOCTITE 242
• LOCTITE 270
1. Comece no capítulo (A - 1) pontos 1,2 e 3.

2. Solte os prisioneiros 14 (Foto 37) e remova as carcaças intermediárias 2 e 11, sustente


a carcaça do diferencial durante a desmontagem.
3. Retire o anel elástico 9 e tampa 8. fl
c:9
Agora veja Fig. 2 M

C\JC\JO
C\Jvf'....
C\JC\JC\J
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37
4. Retire os parafusos 1, chapa 2, porca 3 e pistas externas dos rolamentos 4.

5. Extraia os rolamentos 4 do diferencial.

6. Solte parafusos 9 e demonte a côroa cônica.

7. Libere a unidade NO-SPI N com a ferramenta mostrada na fig. 1, pg 12, manual do


proprietário entregue com eixos com NO-SPIN faturados por DYNEER TRACTECH INC..

8. Retire parafusos 5 e tampa do diferencial, retire a unidade NO-SPI N.

9. Repare o NO-SPIN de acordo com o manual acima mencionado.


oLOCTITE 222
 LOCTITE 242
• LOCTITE 270
código 90 07 26 »
I

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10 L.

código 90 07 28

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16 15 lI.. 13


[]3

60-70 Nm
W
<.O
1. Lubrifique todas as pistas de fricção.

2. Introduza o conjunto NO-SPIN travado com a ferramenta como mostra a Fig. 31

..J.tir.. ':!.""~I2,.

~
....
,.';~~',

.' :,.~~
~l-"",
Fig. 31

NOTA: Não se esqueça de introduzira espaçador 11 se o conjunto NO-SPIN tiver


que ser reparado ou substituido.

3. Monte a tampa (fig. 44) e aperte os parafusos 5.

Fig. 44

40
4. Retire a ferramenta de bloqueio do NO-SPI N.

5. Monte a coroa 7 na carcaça do diferencial 10 e aperte os parafusos 9 com arruelas 8.

6. Monte as pistas internas dos rolamentos 4 no conjunto do diferencial e as externas


nas carcaças intermediárias.

Aperte as porcas 3.

Agora veja Fig. 1

41
2 DIREITO
4 5 6

10

11 ESQUERDO
10 16

• Â
12 1J

16 15

11
c.c

10

.. LOCTITE 242
• LOCTITE 270
7. Introduza o diferencial premontado na carcaça central 3.

8. Coloque novos anéis "O" 1 na união das carcaças 2 e 11, lembrando sempre de
limpar o alojamento dos anéis.

9. Aperte os prisioneiros 12 na carcaça.

Monte as carcaças intermediárias 4 e 11 na carcaça central, acoplando cuidadosamente


os rolamentos.

Ajuste as carcaças intermediárias com os prisioneiros 14.

10. Aperte as porcas (Fig. 45) sem pré-carga nos rolamentos e até obter-se a mínima folga
entre os dentes do jogo de engrenagens cônicas. (Fig. 46)

Fig. 45 Fig. 46

Folga = 0/ 15/0/20 mm para redução 6 : 43 (Fig. 5)

43
MODELO DF~ COf\JTATO

EXEMPLOS DO CaNTATa MOVIMENTE AS ENGRENAGENS p/


INCORRETO OBTER O CONTATe CORRETO

NAO USE PARES DE ENGRENAGEt~s


t--------------~ QUE APRESEf\lTEM (JS CONTATQS
8
AO LADO (7 e 8 )

j
Fig. 5

44
11. Verifique o torque necessário para girar o diferencial sem pré-carga nos rolamentos.

E.G.: 160 Nem (Fig. 47)

SEM PRÉ CARGA N 160 Nem


COM PRÉ CARGA 190-:-200 Nem

Fig. 47

12. Aperte a porca do lado oposto da coroa cônica, fazendo uma pré-carga no rolamento
até que se perceba um aumento de torque para girar o diferencial de cerca de 30/40 Ncm.

- Ajuste os rolamentos girando-os no sentido horário e anti-horário e verifique o torque.

E.G.: 190/200 Ncm.

13. Verifique o cantata padrão do jogo de engrenagens cônicas.

45
MODELO DE: COt'~TATO

EXEMPLOS DO CaNTATa MOVIMENTE AS ENGRENAGENS p/


INCORR::TO OBTER o CONTATQ CORRETO

3
t · c:z

)
Fig.5

46
- Pinte alguns dentes da coroa cânica marcando a combinação. (Fig. 48)

Fig.48

14. Gire o jogo de engrenagens cânicas no sentido horário e anti-horário para obter o
aspecto de contato nos dentes em ambas as superfícies.

- Para modificar o padrão de contata obtido proceda da seguinte maneira:

Na fig. 5 são mostrados alguns exemplos de cantata incorreto e como corrigi-los.


Também são mostrados padrões corretos de contato dos dentes.

a) Aproxime ou afaste a coroa cânica do pinhão cânico girando as porcas. (Fig. 5)

b) Movimente axialmente o pinhão cânico adicionando ou retirando calços entre a


carcaça do pinhão e a carcaça central.

47
ASPECTO DO CaNTATa ~
MODELO DE cor'\jTAID
CORRETO ~

EXEMPLOS DO CONTATO MOVIMENTE AS ENGRENAGENS p/


INCORRETO OBTER O CaNTATa CORRETO

1
--c=7

2 .. ,..-----p --

Fig. 5

48
15. Verifique a folga do jogo cônico.

Para ajustar a folga gire as porcas, solte a do lado da coroa e aperte a outra em igual
medida quando a folga for muito pequena, e vice-versa quando a folga for muito
grande.

16. Quando terminar o ajuste, trave as porcas 3 com as chapas 2 na posição ideal usando
os parafusos 1.

- Este item se refere a Fig. 2

49
01
O

o LOCTITE 222
código 90 07 26 Â LOCTITE 242
• LOCTITE 270

1
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2
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i l

código 90 07 27

6 7
8 •9

I
10 11

10 4
código 90 07 28

...
15 14 13

[]3
' - - - - - - 60-70 Nm
17. Monte novos anéis "O" 7 na tampa 8 e monte-os na carcaça usando o anel 9.

18. Continue no capítulo A - 2

ESPECI FI CAÇÕES DE SERVI ÇO

TORQUE RESISTIVO

Rolamento do pinhão cônico: 120/150 Ncm


Rolamento do diferencial: 190/200 Ncm

FOLGA DO JOGO DAS ENGRENAGENS CÔNICAS:

Redução 6: 43 0,15/0,20 mm

ABRASÃO DOS DISCOS DE FREIO IMERSOS EM ÓLEO:

Espessura do disco novo: 4,9 mm


Máx. abrasão permitida: 0,4 mm

MANUTENÇÃO, LUBRIFICAÇÃO:

Verificar nível diferencial mensalmente


planetárias cada 400 horas

Trocar o óleo diferencial 100/1500 horas


planetárias 100/1500 horas

Reapertar pa rafusos cada 200 horas

51
ESPECI FICAÇOES DE TORQUES DE APERTO (Nrn)

TORQUES DE APERTO:

Tamanho e qualidade Torque (Nm)

M8 8,8 25
M10 8,8 49
M12 8,8 86
M12x1,25 10,9 135
M14 8,8 135
M16 x 1,5 10,9 315
M 18 x 1,5 10,9 460
A22 8,8 550

171.07.018.01 (porca 31, Tab. D) 60/ 70 porca de ajuste do freio


176.04.005.01 (porca 15, Tab. B) 500/700 porca do pinhão

52
FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS PARA O EIXO 34 8500

Para facilitar os reparos nos novos eixos, as ferramentas e dispositivos abaixo podenl
ser comprados do departamento de peças da Dynapac.

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(2), (3)
(1)---

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I"""--"'-t _-/

CÓDIGO DESCRIÇAo QTDE. OBSERVAÇOES

122191 Dispositivo (1) 1 Necessário


500093 Parafuso M16 x 40 (2) 2 Encontrado na praça
61 5046 Arruela cânica Dia 17 x 39 (3) 2 Encontrado na praça
12 21 98 Chave fixa pias porcas do freio 1 Necessário
12 21 99 Pino guia pias molas do freio 1 Recomendável
12 22 00 Ferramenta pi as molas 1 Necessário
9007 26 Ferramenta pia porca das planetárias 1 Necessário
9007 27 Ferramenta p/o pinhão 1 Necessário
9007 28 Dispositivo 1 Recomendável

As peças acima podem ser compradas no kit 90 07 30

53
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: [I" I
III~
I
L=.~ .'_'-_. - .. _.

SISTEMA HIDR ÃULICO DO FREIO


CORTE DO EIXO

(]I
(]I
DIFERENCIAL
DIFERENCIAL
82

065
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053
0'92
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40
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32,85+33
H11
040

FERRAMENTA PARA APERTO DA PORCA DO PINHAO

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