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Roteiro para aulas práticas de Micologia - 2009 1

DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E
IMUNOLOGIA
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS – UNESP,
BOTUCATU

Microbiologia Humana

Curso de Medicina Humana

Roteiro de Aulas Práticas de Micologia


Turma A

PROFESSORES
Eduardo Bagagli
Maria Fátima Sugizaki
Sandra de M. G. Bosco

TÉCNICO
Isaltino Onório de Oliveira

Botucatu - 2009

Departamento de Microbiologia e Imunologia – IBB/ UNESP


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Listas de culturas fúngicas empregadas e respectivas velocidades de


crescimento.

Cultura (designação Espécie Fúngica Velocidade de

por Letra) crescimento

A Aspergillus sp rápido

B Saccharomyces sp rápido

C Trichosporon beigelii médio

D Hortae werneckii lento

E Microsporum canis médio

F Sporothrix schenckii médio

G Phialophora verrucosa lento

H Cladophialohora carrionii lento

I Fonsecae pedrosoi lento

J Pythium insidiosum rápido

K Paracoccidioides brasiliensis lento

L Histoplasma capsulatum lento

M Candida albicans rápido

N Cryptococcus neoformans rápido

O Aspergillus fumigatus rápido

P Aspergillus flavus rápido

Q Aspergillus niger rápido

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NORMAS DE SEGURANÇA E RECOMENDAÇÕES QUE DEVERÃO SER
OBSERVADAS NO LABORATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE MICROBIOLOGIA

1) É obrigatório o uso de avental. O avental deve ser de preferência comprido, com


mangas longas e deve permanecer abotoado;
2) Quem tiver cabelo comprido é necessário prende-los antes da execução das
atividades práticas;
3) Não é permitido comer, beber ou fumar no laboratório. Evite levar à boca qualquer
objeto ou substância (lápis, caneta, instrumentos de trabalho, corantes, etc.);
4) O material pessoal (bolsas, livros, mochilas estojos, etc.) deve ser mantido longe das
bancadas de trabalho. Deixar as bolsas sob as bancadas;
5) Não inicie uma prática sem que tenha lido cuidadosamente as instruções no roteiro e
compreendido os objetivos e modo de execução das experiências;
6) Checar sempre o nome dos reagentes químicos e culturas microbianas em uso;
7) Manter qualquer líquido inflamável longe do bico de Bunsen;
8) A bancada deve ser desinfetada com álcool 70% antes e após o experimento;
9) Lavar bem as mãos antes e após a realização do trabalho em bancada;
10) Não inalar qualquer substância diretamente;
11) Em caso de acidentes (derramamento de culturas, quebra de tubos e/ou placas,
respingo de cultura, ferimentos, etc):
11.1) Comunicar imediatamente o pessoal técnico responsável pela aula prática;
11.2) Colocar papel toalha com álcool 70% sobre o material contaminado.
12) Descarte do material:
12.1) Material contaminado (pipetas, zaragatoas (“swabs”) e lâminas preparadas
pelos alunos, devem ser colocados nos recipientes próprios para descarte).
12.2) Lâminas e tubos com cultura fornecidos pelos professores deverão ser
deixados sobre a bancada e nas estantes, respectivamente.
12.3) Vidros quebrados devem ser descontaminados separadamente dos demais.
12.4) Fósforo riscado, algodão e papel utilizado, colocar nas caixas de lixo.
13) Culturas, lâminas, reagentes e outros materiais não devem ser removidos do
laboratório sem a autorização do responsável;
14) O microscópio é um instrumento valioso e deve ser manipulado e usado
cuidadosamente. Qualquer dano ou defeito deve ser comunicado ao professor. No
fim de cada aula, limpar a lente ocular e as objetivas com papel macio;
15) Identificar todo o material com o número do grupo e a data e anotar cuidadosamente
os resultados de seu trabalho. Essas anotações servem de base para o aprendizado;
16) Guardar o avental, lavar as mãos e passar álcool 70% nas mãos antes de sair do
laboratório.

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EQUIPAMENTOS E MATERIAIS COMUMENTE UTILIZADOS EM LABORATÓRIOS DE
MICROBIOLOGIA

1. Alça e agulha de platina


2. Bico de Bunsen
3. Placas de Petri e tubos de ensaio
4. Meios de cultura
5. Solução salina estéril
6. Pipetas Pasteur, zaragatoas (“swabs”)
7. Lâminas e lamínulas para microscopia
8. Corantes
9. Microscópio
10. Estufa
11. Banho-maria
12. Autoclave
13. Forno Pasteur

CUIDADOS PARA SE EVITAR CONTAMINAÇÃO DE CULTURAS

1) A alça e agulha de platina devem ser flambadas, isto é, aquecidas na chama do bico
de Bunsen até se tornarem vermelhas, antes e depois de qualquer procedimento de
semeadura. A flambagem é mais facilmente e eficientemente conseguida mantendo-
se a agulha ou alça num ângulo de 45º em relação à mesa de trabalho. Antes da
coleta do material, deve-se resfriar o instrumento, na parede do tubo, no próprio meio
estéril, ou simplesmente aguardando o seu desaquecimento natural por alguns
segundos.

2) Em relação às semeaduras procedidas em tubos de ensaio, exige-se flambar a boca


dos mesmos após a retirada e antes da colocação do tampão de algodão. O tampão
de algodão deve ser segurado pelo dedo mínimo da mão oposta à que segura o tubo e
nunca deixado sobre a bancada.

3) As pipetas são previamente esterilizadas e embrulhadas em papel. Para sua utilização


e ao mesmo tempo evitar que se contaminem, deve-se torcer o papel na região central
da pipeta, retirar primeiramente a parte superior do papel e depois a inferior (ponta da
pipeta). Depois de utilizada, a pipeta deverá ser colocada dentro de um recipiente
apropriado, contendo solução desinfetante.

4) Todo recipiente (placas de Petri ou tubos de ensaio) com cultura ou meio estéril
deverá ser manuseado com cuidado de modo a não ficarem abertos e expostos ao
ambiente. Com esta medida e mais a exigência de abri-los somente próximo ao bico
de Bunsen em tempo suficiente para a semeadura, colheita do material ou simples
inspeção, será evitada a sua contaminação por microrganismos do ar. Uma vez
semeados, devem ser incubados em estufa. As placas de Petri devem ser envolvidas
por filme plástico (tipo Magipack) antes de ser colocadas na estufa e devem
permanecer com as tampas voltadas para baixo.

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OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS AO MICROSCÓPIO

Nos exercícios de:

 bacteriologia, as lâminas contendo esfregaços de material fixado e corado


sempre serão observadas através de objetiva de imersão;
 micologia, em geral as lâminas são inicialmente observadas no menor
aumento e a seguir nos aumentos maiores, sem necessariamente empregar a objetiva de
imersão. As lâminas de esfregaços de levedura são examinadas como em bacteriologia.
Após a observação das lâminas de esfregaços, estas deverão ser colocadas em
recipiente com detergente, especificamente destinado a este fim. As lâminas
permanentes deverão ser deixadas sobre a bancada.
Depois de utilizados, os microscópios deverão ser limpos e devidamente
guardados.

ASPECTOS GERAIS DA CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA DAS COLÔNIAS


FÚNGICAS

A cultura de um microrganismo refere-se à capacidade que este tem de crescer em


meios nutritivos artificiais. Esse crescimento é evidenciado macroscopicamente pela
formação de uma unidade estrutural, denominada colônia.
As colônias de determinados fungos geralmente apresentam morfologias típicas,
quando estes são semeados em meios com a mesma composição química e submetidos
às mesmas condições de incubação. Através dos seus aspectos macro-estruturais de
uma colônia, é possível sugerir a espécie fúngica presente na cultura. Sendo assim, o
conhecimento do aspecto macro-morfológico das colônias é de extrema utilidade para a
sugestão da identificação preliminar de determinada espécie fúngica.
Na observação das características culturais de determinado fungo, pode-se
considerar alguns aspectos, resumidos abaixo, os quais podem também ser encontrados
no livro de SIDRIM, JJC, BRILHANTE, RSN, ROCHA, MFG. (Cap. 8 - Aspectos Gerais
de fungos filamentosos e dimórficos na apresentação filamentosa. In: SIDRIM, JJC,
ROCHA, MFG. Micologia Médica ‘a luz de autores contemporâneos. Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 2004, p. 83-86). São estes:

a) tamanho da colônia: pode ser bastante variável na dependência da quantidade e


qualidade de substrato ofertado e da espécie fúngica. Por exemplo, os fungos
zigomicetos apresentam velocidade de crescimento rápido e suas colônias tendem a
ocupar toda a superfície da placa. O mesmo ocorre com as espécies do gênero
Aspergillus quando cultivadas a 35oC. Já o fungo Piedraia hortae apresenta crescimento
muito lento, sendo sua colônia restrita ao centro da placa de Petri.

b) bordas: na periferia das colônias fúngicas podem ser observados muitos desenhos
que vão desde morfologias bem delimitadas até achados de projeções irregulares que
lembram franjas. Além disso, também pode ser observada, nas bordas das colônias uma
variação da coloração em relação ao centro. Esse achado é peça-chave para indicar o

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possível patógeno implicado, como por exemplo, nas colônias de Sporothrix schenckii,
onde se observa que as bordas tornam-se escuras com o envelhecimento da cultura.

c) textura: é, talvez, o mais importante achado utilizado na caracterização de uma


colônia fúngica. A textura descreve a altura das hifas aéreas. As colônias podem ser
classificadas quanto à textura em diversos tipos:
colônias algodonosas: aquelas que se assemelham com algodão,
colônias furfuráceas: aquelas que lembram um punhado de substância farinácea
espalhada em uma superfície,
colônias penugentas: aquelas nas quais se evidenciam estruturas que lembram
penas de aves dispersas na superfície do meio,
colônias arenosas ou pulverulentas: aquelas que lembram areia de praia,
colônias veludosas: aquelas que apresentam o aspecto de tecido aveludado,
colônias membranosas: aquelas que são bem aderidas à superfície do meio de
cultura, recobrindo-o como uma película,
colônias glabrosas: aquelas com aspecto compacto, coriáceo, podendo ter
superfície lisa ou irregular e sempre com ausência de
filamento, ou seja, não algodonosa,
colônias cremosas: aquelas que apresentam aspecto visual cremoso, sendo
comumente observados no grupo das leveduras e da
maioria das colônias bacterianas.

d) relevo: diz respeito à topografia da colônia e pode ser:


colônias cerebriformes: apresentam topografia de altos e baixos, fazendo
circunvoluções que lembram as observadas no cérebro,
colônias rugosas: nada mais são do que variações da cerebriforme, porém as
pregas topográficas são menos evidentes, sendo as
vezes radiais partindo do centro da colônia,
colônias apiculadas: caracterizam-se pela presença de uma saliência na parte
central lembrando um pequeno cume,
colônias crateriformes: são aquelas que se aprofundam no meio de cultura,
assumindo o aspecto de cratera.

e) pigmentação: quando se fala em pigmentação de uma colônia fúngica deve-se levar


em consideração alguns aspectos primários:
- se o pigmento é encontrado na superfície da colônia ou no reverso,
- se o pigmento é encontrado tanto na superfície quanto no reverso da colônia,
- se o pigmento é ou não difusível no meio de cultura,
- se o pigmento está presaente apenas nos esporos e ausente nas hifas, como
observado na maioria das espécies de Aspergillus e Penicillium, ou em ambos (hifa e
esporos), como observado nas espécies de fungos causadores de cromoblastomicose
(Ex. Fonsecae pedrosoi).
Observa-se uma grande variedade de cores na pigmentação fúngica que passam
pelos tons de verde, amarelo, vermelho e castanho até ao preto.

Importante ressaltar que esta caracterização fenotípica da colônia visando a


auxiliar na identificação de determinada espécie fúngica apresenta algumas limitações,
principalmente devido à ocorrência de variações destas características dentro de uma
mesma espécie, devido tanto a efeito ambiental, como também da subjetividade do
observador. Dessa forma, deve-se sempre ter em mente que, embora a colônia fúngica

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possa sugerir, indicar e muitas vezes até acertar o caminho da identificação, não se
deve, contudo, considera-la como única ou principal forma de identificação fúngica.
Quando empregada como único critério pode levar a diagnósticos pouco precisos ou
errôneos.

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PRÁTICA 1

ASPECTOS MACROSCÓPICOS DE CULTURAS DE FUNGOS

a) finalidade: auxiliar na identificação das colônias fúngicas


b) fundamento: Os estudos macroscópicos devem ser baseados nas seguintes
características: tamanho, bordas, textura, relevo (no verso e reverso da colônia) e
pigmentação

Descrever as características coloniais das culturas A e B.

Cultura A (Aspergillus sp)


1. velocidade de crescimento: rápida

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

Cultura B (Saccharomyces sp)


1. velocidade de crescimento: rápida

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

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PRÁTICA 2
COLORAÇÃO COM LACTOFENOL AZUL ALGODÃO

a) finalidade: O método de coloração com Lactofenol Azul Algodão é usado


para preparar exame microscópico de colônias de fungos. É uma técnica que
tem a finalidade de visualizar o micélio vegetativo e reprodutor de um fungo
filamentoso, como também as características da célula vegetativa e
reprodução por brotamento de leveduras.

b) técnica:

1. Colocar uma gota de lactofenol azul-algodão sobre a lâmina.


2. Retirar pequeno fragmento da cultura de bolor ou uma alíquota da
cultura de levedura, utilizando alça ou fio de platina.
3. Colocar o fragmento da cultura ou a alíquota de levedura sobre a gota
de lactofenol.e homogeneizar.
4. Cobrir com lamínula e examinar ao microscópio nas objetivas de 10 e
40 vezes.

Desenhar as estruturas observadas:

Cultura A (fungo filamentoso) Cultura B (fungo leveduriforme)

c) interpretação

Na coloração com lactofenol azul algodão é possível observar que existem dois
tipos morfológicos de fungos: as leveduras e os filamentos (bolores ou micélios).
As leveduras são unicelulares e podem ter diferentes formatos (oval, circular,
naveta, etc) e se reproduzem por brotamento ou por fissão.
Os bolores são fungos filamentosos possuindo hifas septadas ou não septadas.
Na sua reprodução assexuada, é possível visualizar no micélio vegetativo os
clamidósporos e artrósporos, e no micélio reprodutor, os esporos endógenos
(esporangiósporos) em esporângios (estrutura fechada) e esporos exógenos

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(conidiósporos, também denominados simplesmente conídios ou conídias) em
conidióforos.
A vantagem desta técnica é de ser fácil e rápida a sua preparação, e a
desvantagem é que em muitos fungos não se observa os órgãos de frutificação.

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PRÁTICA 3
3.1 - PESQUISA DE Malassezia furfur POR CULTURA EM MEIO SABOURAUD
ADICIONADO DE CLORANFENICOL, ACTIDIONE E 1% DE AZEITE DE OLIVA.

a) Finalidade: este meio enriquecido com substrato lipídico é utilizado para


pesquisar o fungo Malassezia furfu, causador da micose superficial Pitiríase
versicolor. Pesquisa de portadores assintomáticos (couro cabeludo)

b) Coleta do Material Clínico


1. De Lesão de Pele: raspar com lâmina de bisturi, ou com pinça estéril,
coletando o material sobre lâmina de microscopia ou placa de Petri
(preferencilamente pelas bordas da lesão); Do couro cabeludo: coletar
esfregaço da pele com uso de Swab previamente embebido em salina
estéril.
2. Acondicionar os materiais (raspados) em placas de Petri estéreis, ou em
tubos estéreis (swabs) até o momento da cultura;
3. Encaminhar o material para o laboratório.

c) Cultura do Material Clínico


1. Abrir cuidadosamente a placa próximo ao bico de Bunsen,
2. Com o auxílio de uma pinça, colocar os materiais em contato com o meio
de Sabouraud mais cloranfenicol (inibe bactérias), actidione (inibe fungos
contaminantes) e 1% de azeite de oliva,
3. identificar as placas.
4. Vedar as placas com filme plástico.
5. Incubar as placas em estufa à 35ºC, durante uma semana.

d) Interpretação

Observar as placas semeadas com o material a 35ºC, por 7-14 dias e


verificar se houve o crescimento de microrganismos, e proceder a sua
identificação por preparo de lâminas direta coradas com Lacto-fenol azul
algodão. Observar ao MO e desenhar.

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3.2 - OBSERVAÇÃO DE CULTURAS E LÂMINAS JÁ PREPARADAS DE


FUNGOS CAUSADORES DE MICOSES SUPERFICIAIS E RASPADO DE PELE
COM PITIRÍASE VERSICOLOR

1. Examinar ao microscópio material de pele de pacientes com Pitiriase versicolor:


Desenhar as estruturas observadas.

2. Descrever as características coloniais da Cultura C.

Cultura C: (Trichosporon beigelii)

1. velocidade de crescimento: média

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

3. Descrever as características coloniais da Cultura D (Hortae werneckii)


1. velocidade de crescimento: lenta

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

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4. Observar ao microscópio e desenhar as estruturas da Cultura D (Hortae


werneckii)

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PRÁTICA 4
CULTURA DE AMOSTRAS CLÍNICAS EM PLACAS COM MYCOSEL OU DTM
(Dermatophyte Test Medium) PARA PESQUISA DE DERMATÓFITOS.

a) Finalidade: esta técnica é utilizada para pesquisar fungos causadores de


micoses superficiais e/ou cutâneas, presentes na pele, pêlos e unhas do
hospedeiro (homem ou animais).

b) Coleta do Material Clínico


1. De Pêlos: com auxílio de pinça estéril, coletar os pêlos da área afetada
(preferencilamente pelas bordas da lesão); De Lesão de Pele: raspar
com lâmina de bisturi, ou com pinça estéril, coletando o material sobre
lâmina de microscopia ou placa de Petri (preferencilamente pelas bordas
da lesão); De Unha: coletar com espátula material mais interno da lesão.
2. Acondicionar os mesmos em placas de Petri estéreis até o momento da
cultura;
3. Encaminhar o material para o laboratório.

c) Cultura do Material Clínico


1. Abrir cuidadosamente a placa próximo ao bico de Bunsen,
2. Com o auxílio de uma pinça, colocar os materiais em contato com o meio
de cultura Mycosel ou Dermatophyte Test Medium (DTM) – ambos meios
contém cloranfenicol (inibe bactérias) e actidione (inibe fungos
contaminantes),
3. identificar as placas.
4. Vedar as placas com filme plástico.
5. Incubar as placas em estufa à 25ºC, durante uma semana.

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d) Interpretação

Observar as placas semeadas com o material a 25ºC, por 7-14 dias e


verificar se houve o crescimento de microrganismos, e proceder a sua
identificação por preparo de lâminas direta e por microcultivo (PRÁTICA 5).

DTM Mycosel Agar

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PRÁTICA 5
IDENTIFICAÇÃO DOS FUNGOS ISOLADOS PELA CULTURA DAS AMOSTRAS
CLÍNICAS (Continuação da Prática 4)

a) CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS DAS COLÔNIAS

Nas culturas positivas para fungos, selecionar colônias suspeitas de


dermatófitos e fazer sua descrição macroscópica (seguir orientação da Prática
nº 1)

Colônia 1 Colônia 2

b) CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS DAS COLÔNIAS

Fazer a coloração com Lactofenol azul algodão de fragmentos das colônias


selecionadas (seguir orientação da Prática nº 2). Observar ao microscópio e
desenhar.
Colônia 1 Colônia 2

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PRÁTICA 6 (Não será realizada em aula)


CULTURA EM LÂMINA PARA FUNGOS FILAMENTOSOS

a) finalidade: Utiliza-se este método quando há necessidade de se obter orgãos de


frutificação em boas condições para estudo morfológico detalhado.

b) fundamento: A cultura cresce na lâmina e na lamínula, aparecendo os órgãos


bem separados e intactos quando se retira o bloco de ágar, permitindo estudo
minucioso da micromorfologia.

c) material:
- Placas de Petri com lâminas dispostas sobre bastão de vidro em “U” ou “V”,
esterilizadas;
- Lamínulas;
- meio de cultura;
- Água destilada esterilizada;
- Algodão;
- Formol;
- Lactofenol azul algodão;
- Culturas: - suspeita de dermatófitos ou outro filamentoso

d) técnica (Método de Riddel)

1. Cortar o meio de cultura em pequenos fragmentos (± 1 cm2);


2. Colocar, com assepsia, um fragmento sobre a lâmina esterilizada;
3. Semear o fungo em cada lado do fragmento do meio de cultura;
4. Colocar uma lamínula limpa e previamente flambada sobre o referido
meio;
5. Adicionar, à placa, algodão embebido em água destilada, a fim de manter
a umidade no meio;
6. vedar a placa com filme plástico;
7. Incubar à temperatura ambiente e observar diariamente o crescimento;
8. Quando houver desenvolvimento satisfatório, submeter à ação do formol
(adicionar 1,0 mL sobre o algodão e deixar agir por 1 hora);
9. Retirar a lamínula e o fragmento do meio;
10. Corar a lâmina, colocando-se uma gota de lactofenol-azul-algodão;
11. Depositar a lamínula e fechar com esmalte;
12. Observar ao microscópio e desenhar os órgãos de frutificação.
Colônia 1 Colônia 2

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Cultura E
(fungo dermatófito – Microsporum canis)

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PRÁTICA 7
FUNGOS DE MICOSES SUBCUTÂNEAS

1. Observar o dimorfismo colonial da Cultura F e descrever as suas características


macroscópicas.

Cultura F (Sporothrix schenckii)


Forma M (micelial)
1. velocidade de crescimento: média

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:
Forma L ou Y (levedura)
1. velocidade de crescimento: rápida

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

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2. Observar ao microscópio e desenhar as estruturas visualizadas da Cultura F


(Sporothrix schenckii).

Forma M Forma L ou Y

3. Descrever as características coloniais das Culturas G, H, I e J:

Cultura G (Phialophora verrucosa)

1. velocidade de crescimento: lenta

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

Cultura H (Cladophialophora carrionii)

1. velocidade de crescimento: lenta

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

Cultura I (Fonsecae pedrosoi)

1. velocidade de crescimento: lenta

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2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

Cultura J (Pythium insidiosum)

1. velocidade de crescimento: rápida

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

4. Observar ao microscópio e desenhar as estruturas das Culturas G, H, I e J

Cultura G Cultura H

Cultura I Cultura J

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PRÁTICA 8
FUNGOS DE MICOSES SISTÊMICAS – PATOGÊNICOS DIMÓRFICOS

1. Observar o dimorfismo colonial da Cultura K e descrever suas características


macroscópicas.

Cultura K (Paracoccidioides brasiliensis)


Forma M
1. velocidade de crescimento: lenta

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

Forma L ou Y
1. velocidade de crescimento: média

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

2. Observar ao microscópio e desenhar as estruturas visualizadas da Cultura K


(forma L ou Y).

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3. Observar o dimorfismo colonial da Cultura L e descrever respectivas


características coloniais.

Cultura L (Histoplasma capsulatum)

Forma M
1. velocidade de crescimento: lenta

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

Forma Y ou L

1. velocidade de crescimento: média

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

4. Observar ao microscópio e desenhar as estruturas visualizadas da Cultura L.

Forma M Forma L ou Y

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PRÁTICA 9
FUNGOS CAUSADORES DE MICOSES OPORTUNISTAS

1. Descrever as características coloniais da Cultura M.

Cultura M (Candida albicans)

1. velocidade de crescimento: rápida

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

2. Observar ao microscópio e desenhar as estruturas visualizadas de esfregaço da


Cultura M corada pelo método de Gram.

3. Filamentação e produção de Clamidósporos pela Candida albicans:

a) finalidade: estudo morfológico e identificação de levedura.


b) fundamento: A filamentação das leveduras e os clamidósporos da C.
albicans podem ser observados em meios ricos em polissacarídeos.
c) material:
- Placa de Petri com lâminas dispostas sobre bastão em “U” ou “V”,
esterilizadas;
- Lamínulas;
- Corn-meal ágar + 1% Tween 80;
- Água desilada esterilizada;
- algodão
- Cultura de Candida.

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Roteiro para aulas práticas de Micologia - 2009 20

d) técnica:
1. Fundir e colocar sobre a lâmina uma fina camada do meio corn-meal ágar
+ Tween 80;
2. Esperar solidificar;
3. Semear a lâmina contendo o meio de cultura em 3 estrias paralelas com a
Cultura de Candida;
4. Colocar uma lamínula limpa e previamente flambada sobre o referido
meio;
5. Adicionar à placa algodão embebido em água destilada, para manter a
umidade do meio;
6. vedar a placa com filme plástico;
7. Incubar à temperatura ambiente por mais ou menos 5 dias;
8. Observar ao microscópio e desenhar as estruturas visualizadas.

4. Formação de tubos germinativos pela Candida albicans:

Dentre as várias espécies do gênero Candida, a C. albicans e a C.


stellatoidea são as únicas capazes de produzir tubo germinativo em presença de
soro, a 37º C.

Para verificar a formação de tubos germinativos, utiliza-se a seguinte técnica:

1. Pipetar 1,0 ml de soro de coelho para tubo de ensaio;


2. Semear pequeno inóculo de uma cultura de 24 horas para o tubo contendo
soro;
3. Incubar a 37ºC por um período máximo de 4 horas;
4. Após incubação, homogeneizar, colocar uma gota da suspensão sobre
uma lâmina de microscopia e cobrir com lamínula;
5. Observar ao microscópio e desenhar as estruturas visualizadas:

Departamento de Microbiologia e Imunologia – IBB/ UNESP


Roteiro para aulas práticas de Micologia - 2009 21

5. Descrever as características coloniais da Cultura N.

Cultura N (Cryptococcus neoformans)

1. velocidade de crescimento: rápida

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

6. Observar ao microscópio e desenhar as características do Cryptococcus


neoformans em uma lâmina corada com tinta da China (tinta nankin).

7. Desenhar as características coloniais das Culturas O, P e Q.

Cultura O (Aspergillus fumigatus)

1. velocidade de crescimento: rápida

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

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Roteiro para aulas práticas de Micologia - 2009 22

Cultura P (Aspergillus flavus)

1. velocidade de crescimento: rápida

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

Cultura Q (Aspergillus niger)

1. velocidade de crescimento: rápida

2. borda:

3. textura:

4. relevo (no verso e reverso da colônia):

5. pigmentação:

8. Observar ao microscópio e desenhar as características das Culturas O, P e Q.

Cultura O (Aspergillus fumigatus) Cultura P (Aspergillus flavus)

Cultura Q (Aspergillus niger)

Departamento de Microbiologia e Imunologia – IBB/ UNESP

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