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LUCIEN GOLDMANN * CIENCIAS HUMANAS E FILOSOFIA Que é a Sociologia? em Geografia! we) DIFEL Prof? Ricardo Mendes FLG 273 Iniciagdo a Pesquisa Texto \_ Le Copias I © PENSAMENTO HISTORICO E SEU OBJETO Ton sco sc. & un ft Hse ¢ tovenaneate se Bie da que a tra ea sali esters, eonen fendmens¢ se cas una dels copa um eer nag qu la deletes no poeta er nde medida cm quem for complete pels contribute da ite Ors, asap do shntato ao exccrco ne sean nando duns imagens pari, Nip se pode tte cnt mento real dot fotos manos remind seule psc ‘frhants de una sce celdbente © plop coe a polica ou bem simplemente pat No caso a que nos referimos, as abstra- 85 ndo sendo justificadas, sua sintese era impossivel. No se jologia e da historia, mas ae abandonar toda sociologia e toda histéria abstratas para ir @ uma ciéncia conereta dos fatos humanos que no pode © Seniio uma sociologia histéric ia sociotégica, E a tese que nos esforgaremos por sustentar no curso do presente estudo, ‘A sociologia nfo pode ser concreta se ni do mesmo modo, for Histéria, sociologi coloca um problema epis losofia da histéria, tudo isso -mol6gico prévio. Por que o homem D por REESSG Por cerlos fatas tntcos e tocaizados no tempo? ere 2 fmteressa pelo passado e sobretude ema cee ee imteressa no pastado? {oto de inicio a resposta parece simples: © objeto da his Run Eg conhecimento tBo rigorozo e tEo preciso quanto pense dof contecimentos, naquilo que t8m de especitico ¢ de por cular, sem qualquer consideracéo nem pelo interesse indivcel ou coletivo nem pela utilidade pratica, © historiader € um cieitista que procura a verdade que ¢ fim e nfo meio, e ndo hé $e 0 desinteresse, a erudislo, 0 espirito erttico, o devotarnente jure Sem falar cbviamente da capacidade de penettagto cia Caso se observe no entanto as coisas mais de perto, elas Savelam muito mais complexas. Tendo que se impor, nos 4 uma luta acirrada contra as intro. de toda natureza, a fisiea moderna sprezo as tentativas de ligar p.Bensamento cientifico & utilidade prética e as necessidades toe homens, Dirseia que a sociedade moderna resgatava as alice do passado compensando a dificuldades dos pioneitos da cide Gets eneracéo € pelo respeto bem mals’ promunciado por todos aqueles que continuassem ou pretendessem agora contineee "G) Acteditmes gue a futures, Mm, para evitar uma ciscuso que not pode alates SEED rege silane, ne soma For que o homem st intetesa pelo pasado A repos Caanett ura 06 fos histtcos pretentes oo fattas ia mbatea ot fatos patsados, presentes ) Sto inimeros 06 te ue fzemos quase sempre, a nio ser quando eta posivel soe Setettido, anurés de sxpressio incompeta,” Acteditnon doe one sompreeader a ncesidade dese iterpretagtes IN, Gor T 18 tarefa semelliante, Os resultados extremos deséa ideologia for FAB, sobretudo nas cléncias humanas, o numerosos erudites ue passam suas vidas acumulando © mézimo conkeclmens um pequeno dominio limitado e parcial, ac péloges, historiadores, linglistas, filésofos ete, No enfanto ¢ até mesmo nessas excrescéncias, essa atitude {eve ¢ tem ainda sua utilidade e sua justificacéo, 0 trabalhs exige ologia, mas que € capar para subordinéla, no A realidade dos fatos estudados, Ora, Me se exprimem na. exigéncia duma pes. es misteres. q uisa desinteressada, AA walorizagio da erudigio como tal também se justifies, £ 4 um duplo ponto de vista: primeira, na medida em que ¢ erudigdo, condligio indispensivel de toda pesquisa séria, tome Imente por ricochete um valor social e na medida em ue a valorizagio da erudigdo em si — exigéncia para os escri, tores de conhecer a fundo os assuntas sobre os quis escreve lim conjunto de fates. ainda inst mente explorados, Hi sem vida em certas pesquisas intelramente eruditas desper aicio ia, que faz parte porém dos gastos is do trabalho de exploracio, ea a toda pesquisa num ambiente erdade, sem ter desde o inicio presente sua € 9 atitude que melhor paga no proprio plano Tudo Isto néo deve entretanto mascarer a realidade epie femolégica fundamental, afirmada desde 1846 por Marx pas ‘ests sobre Feuerbach e vecentements de novo iuminada pelos investigagGes.psicolégicas e epistemol ensamento humano em geral e, im ‘mento clentifico que & um seu aspeeto p: esto estreita- ‘mente ligades as condutas humanas e as ages do homem no melo amblente. Fin tltimo para o investigador, o pensamento 1 |e para 2 humanie deste ponto de vista, a utilidade prética des cidnclas ‘oquimicas ¢ evidente. Constituem o fundamento de toda ‘técnica; 0 meio, nio apenas de prever, como queria A. Comte, mas também de produzir, dominar e transformar a natureza®, Mas essa prépria evidéncia coloca o problema do fundamento das ciéncias Para que serve 0 conhecimento de acontecimentos 3s homens como agir agora ou no futuro gue se propdem. # evidente que no mais das vezes as condigdes se alteram profundemente © que nfo se aprende na histéria das guerres puinicas como ganhar hoje uma batalha, nem na histéria da Revolugdo Francesa ou Inglesa como resolver os problemas propostes pelas revolusdes ontemporéneas. Deste ponto de vists, o valor pragmético das iéncias histérieas € quase nul sndose nelas ver 0 caso tae desinteressada, to que, se as vissemos dessa perspe amos 0 cardter necessariamente desinteressado da vestigagio individual com 0 cardter contrério, necessériame ligado a prética e a vide, de todo sistema de conhet carado em sua fungdo social. Some sociais procuram na histéria princi buindo caréter acessério aos meios, téenicas. | 0§ homens & os grupos lagBes do homem com seus semelhantes, problema que \6sofos contemporineos, partindo uma posigio car (3), B preciso actesenter ainda. que, em ntl, nos séeolos XVIT ¢ XVII, ides Jmportncia paz a flosofia. desee perodo, 20 ‘ana, designaram pelo nome de problema do “Out setis contudo designado de modo mai blema do “Nés". Este néo € vyras, mas um dos pontos de pa sofia moderna, les jogo de pale importante da filo- “Ego sum, ego existo", escrevia Descartes pondo em relevo este Ego que permanecerd o fundamento de toda através das ménades de sem sacdo dos empiristas, o eu de Fichte e até mesmo os atributos radicalmente separados uns dos outros de Espinosa; funda: mento presente ainda em nossos dias matica ginasiana, como se fosse 6b tem plural. Nés € eu et © primeiro dado fundament das relagbes entre os hom: mente © problema do “Outro”. Os “outros” homens sio 2 milados & realidade fisica © sensivel. Nio sio mais do que seres que vejo © ougo, como vejo uma pedra que cai e ougo sua queda. Néo ¢ de admirar a constatagdo que, se hé com efeito uma histéria exterior racionalista ou empitica, nfo hd lugar, no quadro dessas duas perspectivas, para uma jilosofia da histdria, & porque para elas o passado é ‘mente passado, no possuindo qualquer nem para o presente nem para o futuro. © pensamento dislético, a0 contra: frase talvez extremada mas que é quase um mani clamagio da mudanca radical que acaba de operarse. nv 9 pene samento filoséfico. Ao ego de Montaigne e de Descartes, Pas. cal responde: ‘o eu é detestdvel”; de Hegel a Marx os “ow wos" homens se tomam, cada vez mais, nfo seres que vejo ¢ ougo, mas aqueles com as quais ajo em comun, Néo se situem ¢ Hevur, Grammaire

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