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Belo Horizonte
Março/2017
ii
Belo Horizonte
Escola de Engenharia da UFMG
2017
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais, João e Sônia, pelo amor incondicional, por terem
investido na minha formação profissional e pessoal, pela disponibilidade e por
estarem sempre presentes em minha vida. Vocês sempre foram os meus grandes
exemplos. Agradecimento especial, ao meu pai, pelos ensinamentos profissionais
e à minha mãe, pelo apoio nas revisões ortográficas.
Ao meu filho, Rafael, pela alegria, carinho, brincadeiras, passeios divertidos que
me fazem esquecer o stress do dia a dia e por conseguir me levar de volta à
infância.
diretor da ndBIM, engenheiro António Ruivo Meireles, por toda atenção, suporte
na instalação do software Vico e pela realização de palestra sobre BIM e
minicurso sobre o Vico na UFMG.
RESUMO
ABSTRACT
The main objective of this master's research is the analysis of a BIM 5D model,
aiming to compare the results obtained through this new technology with those
from traditional budgeting methods. The results are referenced in the constructive
research method. With the creation of a BIM 5D model, the goal is to reduce the
problems of inaccuracy, high time demand for information generation and data
reliability of the traditional budgeting process, mainly concerning the automation of
tasks. The research involves the acquaintance of the problem, proposition,
solution implementation and testing, scope reflection, identification and
contribution analysis. The acquaintance of the problem covered BIM themes and
cost management, with a focus on budgeting. A BIM 3D parametric model is used
with elements and data referring to the architecture and structure of a four-story
building in self-supporting masonry. After the characterization and validation of this
model, it was exported from Revit 2015 software to Vico R5.2 software. The
results show that budgeting based on BIM models generates benefits such as the
automatic quantitative extraction, creation of a budget worksheet linked to the 3D
model, providing automatic updates and cost comparison of different design
solutions. However, to improve BIM 5D, problems related to the quality of the
model and lack of standardization of the information demand improvements in the
adequacy of modeling parameters of the objects. It is suggested that objects
follow the nomenclature of a Work Breakdown Structure and that the model is
designed with each layer/material represented by individual elements and
therefore separated from each other. The validation importance of the 3D model
by model checkers software along with a professional of costs can be inferred. In
conclusion, a workflow is proposed for the elaboration of a BIM 5D budgeting and
an analysis of the contributions of the new technology is made, as well as a
discussion about the new role of cost management professionals.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 1
1.1 Contextualização.................................................................................... 1
1.2 Objetivos ................................................................................................ 5
1.2.1 Objetivo geral do projeto ........................................................................ 5
2.1.5 Objetivos específicos do projeto ............................................................ 6
1.3 Justificativa ............................................................................................ 6
1.4 Estrutura do Trabalho ............................................................................ 9
1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
1
KNOLSEISEN, P. C. Compatibilização de orçamento com o planejamento do
processo de trabalho para obras de edificações. Dissertação (Mestrado) –
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2003.
4
2
DRUCKER, P. The information executives truly need. Harvard Business Review,
Boulder, v. 73, n.1, p. 54-62, jan/fev 1995
5
Nessa perspectiva, esta pesquisa também busca contribuir para a análise das
novas funções requeridas para os profissionais da área de custo, partindo-se da
hipótese de que esse profissional não será extinto com a implementação do BIM,
mas terá novas responsabilidades e atribuições em relação às etapas de
planejamento, orçamento e acompanhamento de obra, devido às mudanças
oriundas da tecnologia BIM.
1.2 Objetivos
1.3 Justificativa
3
Built to suit é uma expressão em língua inglesa utilizada pelo setor imobiliário para
identificar contratos de locação a longo prazo, no qual o imóvel é construído para atender
os interesses do locatário, já pré-determinado.
7
Succar (2009) afirma que mais investigações e publicações são necessárias para
o entendimento completo do conceito BIM. Segundo Wong4 et al. (2011 apud
SMITH, 2014a), apesar de existirem muitas publicações e pesquisas na área de
BIM, há uma grande escassez mundial de trabalhos com a perspectiva de
gerenciamento de custos. Dentro desse contexto, fica evidenciada a necessidade
de realização de pesquisas na área de BIM que extrapolem a etapa de
concepção e projeto. Wasmi e Lacouture (2016) afirmam que estimativas de
custos podem ser mais eficientes e eficazes com uso da tecnologia BIM. No
entanto, pesquisas precisam ser feitas para entender como deve ocorrer sua
implantação e aplicação e com o objetivo de quantificar os resultados.
4
WONG, K. A., WONG, F.K.; NADEEM, A. Building information modelling for tertiary
construction education in Hong Kong. Journal of information technology in
construction, Hong Kong, v. 16, p. 467-476, fev. 2011.
9
Por fim, foi analisada a aplicação do BIM dentro da área de gestão de custos,
com foco em orçamento. Foram estudados o conceito BIM 5D, a contribuição
desta nova tecnologia para estimativas de custos, como se relacionam as
estimativas de custos com o nível de detalhamento dos modelos, diretrizes para o
BIM como suporte ao levantamento de quantidades e orçamentação,
necessidade de parametrização da modelagem para extração automática de
quantidades, utilização do software Vico para o BIM 5D, benefícios e dificuldades
da utilização do BIM 5D e o novo papel dos profissionais da área de
gerenciamento de custos.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 BIM
Segundo Eastman et al. (2014) a tecnologia BIM foi desenvolvida com o intuito de
utilizar um modelo único, centralizando todas as informações e dados, durante
todo o ciclo de vida do projeto. Cada agente utilizaria a ferramenta da sua escolha
e, através de um formato comum, compartilharia os dados com o modelo central.
Na prática, problemas de interoperabilidade têm dificultado este fluxo e o BIM
está, em muitos aspectos, nos estágios iniciais de implementação (MCGRAW-
HILL, 2010). Como a implementação do BIM não está consolidada em todas as
fases do projeto, arquitetos, engenheiros, contratantes, proprietários e
fornecedores estão tentando encontrar a melhor maneira de trabalhar e de extrair
mais benefícios dos modelos BIM. Com isso, no cenário atual é mais correto
pensar em diferentes modelos BIM, ao invés de um modelo único (MONTEIRO e
MARTINS, 2012).
2.1.2 Interoperabilidade
O desenvolvimento do IFC teve início em 1997, ano em que foi lançada a versão
1.0. Conforme figura 2.2, até o ano 2000, as atualizações eram anuais (IFC1.5,
17
2.0 e 2x), mas depois começaram a ser mais espaçadas. Em março de 2013 foi
divulgada a versão mais atual do modelo.
Segundo Eastman et al. (2014), o IFC se baseia nos conceitos e linguagem ISO-
STEP EXPRESS. Ele foi projetado com uma estrutura extensível, pois seu
desenvolvimento inicial pretendia fornecer definições gerais amplas dos objetos e
dados para tarefas específicas, a partir das quais modelos mais detalhados
poderiam ser definidos.
5
LIEBICH, T. - IFC 4 - the new buildingSMART Standard. 2013.
18
MasterFormat
6
AMORIM, S. L. BIM – Uma tecnologia para o futuro imediato da construção. In: BIM –
Building Information Modeling 2011. Rio de Janeiro. Proceedings. 2011.
21
Uniformat
7
Pacotes de trabalho são os trabalhos definidos ao nível mais baixo da EAP para o qual
o custo e a duração podem ser estimados e gerenciados (PMI, 2013).
8
Estrutura Analítica de Projeto é uma decomposição hierárquica do escopo total do
trabalho a ser executado pela equipe do projeto a fim de alcançar os objetivos do projeto
e criar as entregas requeridas. A EAP organiza e define o escopo total do projeto (PMI,
2013).
22
Segundo Eastman et al. (2014), uma limitação do Uniformat é que sua estrutura
de especificação cobre áreas grandes com múltiplas aplicações possíveis, em um
dado empreendimento. Essa limitação restringe a administração da qualidade da
especificação. O CSI está decompondo a estrutura Uniformat para dar suporte ao
relacionamento bidirecional entre objetos do edifício e especificações. Esta nova
classificação chama-se OmniClass.
OmniClass
Uniclass
9
Elementos do modelo são componentes, sistemas ou montagem dentro do modelo e
devem ser representados através do sistema Uniformat de classificação (AIA 2013).
28
O LOD 300 (geometria precisa) apresenta uma evolução com relação ao LOD
200 por possuir especificações de materiais e quantitativos precisos. O modelo
pode ser utilizado para construção, possibilitando geração de documentação para
a obra, lista de compras, bem como anexar o cronograma da obra em uma
macroescala, sem detalhes de montagem.
Estágio 0 - pré-BIM
10
Definição das dimensões (“nD”) dos modelos BIM é abordada no subitem 2.1.7
33
AIA (2007), apesar de reconhecer não ser impossível a utilização do IPD sem o
BIM, acredita que a utilização do BIM é essencial para alcançar a efetiva
colaboração necessária para o IPD. Segundo Smith (2014a), BIM não envolve
apenas a utilização de uma tecnologia, mas uma mudança na maneira de pensar
e uma nova abordagem de gerenciamento de projetos. Um aspecto fundamental
é a mudança da maneira tradicional de trabalho fragmentado e sequencial para o
trabalho colaborativo, com os participantes compartilhando e trabalhando com a
mesma informação. O modelo BIM é a ferramenta primária para o trabalho da
equipe de projeto.
11
A técnica de linhas de balanço é um método gráfico de calendarização do fluxo de
trabalho, o qual representa os diferentes tipos de atividades executadas por frentes de
trabalho e por equipes.
36
Conforme tabela 2.6, o BIM traz benefícios para todas as fases do ciclo de vida
do projeto.
37
Além dos benefícios serem para todas as fases do ciclo do projeto, Eastman et al.
(2014) salientam que os benefícios são também para todos os agentes
envolvidos (stakeholders). Os proprietários recebem um modelo que facilita o
entendimento do empreendimento e serve como ferramenta para estudos de
viabilidade e simulações. Os profissionais do setor de AEC possuem uma
39
Outro país que surge como um dos líderes mundiais é Singapura. O Building and
Construction Authority (BCA), de Singapura, desenvolveu uma estratégia de
implantação de BIM largamente utilizada até 2015, com adoção do IFC como
padrão. O governo criou um fundo de 250 milhões de dólares para implantação
12
WONG, K. A., WONG, F.K.; NADEEM, A. Comparative roles of major stakeholders
for the implementation of BIM in various countries. Hong Kong, Polytecnic University,
2009.
43
Na Austrália, o uso do BIM ainda não está consolidado e até o momento não
ocorreu nenhuma iniciativa do governo para incentivar o seu uso. No entanto,
desde 2009, entidades e agentes envolvidos promoveram iniciativas de
divulgação e conscientização dos benefícios e vantagens competitivas da
implantação dessa tecnologia. Essas iniciativas incluem a criação de guias, como
o National BIM Guide criado pela National Specification (NATSPEC), o National
Guidelines for Digital Modelling criado pela Corporate Research Centre for
Construction Innovation (CRC-CI), o Australian and New Zealand Revit Standards
(ANZRS) e os guias e modelos BIM-MEPAUS.
Smith (2014b) cita que uma pesquisa internacional, feita com empreiteiras pelo
McGraw Hill (2014), concluiu que o uso do BIM é relativamente novo no Brasil e
que o país peca pela falta de liderança e medidas coordenadas por parte do
governo. Segundo Ferreira (2015), em 2011, o Governo Brasileiro lançou o
programa Plano Brasil Maior (PBM), com diretrizes estratégicas para estimular o
desenvolvimento e a inovação tecnológica na economia brasileira. No âmbito da
construção civil a tecnologia BIM é definida como meio de crescimento do setor.
A partir deste programa começaram a aparecer as primeiras intenções para
implementação do BIM.
Slack (2013, p. 524) define projeto como “conjunto de atividades com um ponto
de início e fim estabelecidos, as quais perseguem um objetivo definido e usam
um conjunto definido de recursos”. Na mesma linha o Project Management
Institute (PMI, 2013, p. 3) define projeto como “um esforço temporário
13
Disponível no site do Governo de Santa Catarina:
<dhttp://www.spg.sc.gov.br/index.php/visualizar-biblioteca/acoes/comite-de-obras-
publicas/427-caderno-de-projetos-bim/file> (acesso em 04/09/2015).
45
Para o PMI (2013), os programas juntamente com projetos e outros trabalhos são
agrupados em um portfólio e gerenciados de forma coordenada para atender as
estratégias da organização. Projetos individuais podem estar dentro ou fora dos
programas. Os projetos de um mesmo programa obrigatoriamente são
interdependentes. O foco deste estudo é em um projeto único, como o projeto 1
da figura 2.8.
Fonte: Autor
46
Entrada significa o que é necessário fazer antes do processo que será iniciado.
Saída significa o resultado esperado quando o processo é concluído (MULCAHY,
2013). As entradas alimentam os processos, que através das ferramentas e
técnicas geram produtos (saídas) esperados. Fazendo uma analogia, pode-se
entender que as entradas e saídas são a corrente que funciona em ciclo contínuo
conduzida pelas engrenagens (ferramentas e técnicas), conforme figura 2.11. As
saídas de um processo são utilizadas como entradas de outros. As ferramentas e
técnicas são responsáveis por unir todas as entradas e no final do processo
produzir saídas ou produtos, conforme exemplo da figura 2.12 do diagrama do
fluxo de dados do processo estimar os custos.
Fonte: Autor
14
Linhas de base são as versões aprovadas de um produto de trabalho (cronograma,
orçamento, escopo) usadas como uma base de comparação (PMI 2013).
50
15
Linha de base do escopo é a versão aprovada de uma especificação de escopo e de
uma EAP.
52
Estimar os custos
Determinar o orçamento
As saídas desse processo são: o orçamento final do projeto, que é utilizado como
referência para o monitoramento e controle dos custos durante a execução da
obra; o fluxo de caixa do projeto, obtido pela integração do orçamento com o
cronograma; a atualização nos documentos do projeto.
16
NBR 12.721/2006 determina o método de cálculo do CUB, sendo responsabilidade dos
sindicatos da construção civil, estaduais, calcular e divulgar este índice paramétrico.
17
DIAS, P. R. V. Engenharia de custos: uma metodologia de orçamentação para obras
civis. Itaperuna: Hoffmann, 2006.
59
Kern (2005) afirma que a medida que os projetos atingem níveis de detalhamento
superiores, as estimativas são substituídas por orçamentos convencionais e
executivos. Este autor acrescenta o conceito de orçamento executivo como um
produto de maior precisão do que o convencional, analítico ou detalhado. O
orçamento executivo preocupa-se com todos os detalhes de como a obra será
executada, considerando os métodos e durações das atividades de produção. Ele
se difere do orçamento convencional por considerar as situações na construção
nas quais os custos não são proporcionais à quantidade.
Mattos (2014) determina três fases e um total de doze etapas para o processo de
orçamento. A primeira fase é o estudo das condicionantes ou condições de
contorno e abrange as etapas 1 à 3. A segunda fase é a composição de custos e
abrange as etapas 4 à 9. A terceira e última fase é o fechamento do orçamento e
contempla as etapas 10 à 12. Esta classificação se baseia em obras públicas e
com regime de contratação à preço global, por se tratar da modalidade de
18
OTERO, J. A. Análise paramétrica de dados orçamentários para estimativas de
custo na construção de edifícios: estudo de caso voltado para a questão da
variabilidade. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Curso de Pós-
Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. 2000.
60
O custo total de uma obra é fruto do custo orçado para cada um dos serviços
integrantes da obra. Portanto, a origem da quantificação está na identificação dos
61
Para cada serviço é definida uma composição de custo, que contém os insumos
necessários para execução do serviço, com seus respectivos índices e custos
unitários. Segundo Cardoso (2014), a composição deve expressar a execução do
serviço no que diz respeito a todos os materiais e suas respectivas quantidades,
toda a mão de obra direta necessária, envolvida na execução da tarefa, seus
respectivos encargos sociais e equipamentos necessários, se for o caso. As
empresas podem possuir bancos de composições de custo próprios ou utilizar
publicações especializadas privadas ou de órgãos públicos, como as citadas na
tabela 2.10.
62
Mattos (2014) define custo indireto como todo custo que não foi considerado no
custo direto da obra: aqueles referentes à administração; financiamento;
impostos; equipamentos não considerados nas composições de custos dos itens
diretos; manutenção de canteiro; taxas; emolumentos; seguros; viagens;
consultoria; e todos os demais aspectos não orçados nos itens de produção.
Enquanto o custo direto é proporcional à quantidade produzida, o mesmo não
ocorre para o custo indireto.
63
Na etapa 10, a construtora define a lucratividade que deseja obter com a obra,
levando em conta fatores externos a organização como concorrência, riscos, e
fatores internos referentes ao gerenciamento do portfólio da empresa.
Eastman et al. (2014) definem BIM 5D como a modelagem 3D, com o acréscimo
dos dados de custo para obtenção instantânea de quantitativos e estimativas de
custo. O modelo 5D permite a avaliação de diferentes cenários e os impactos das
suas alterações. Outros autores apresentam definições mais amplas, nas quais o
conceito BIM 5D vai além dos processos de planejamento e abrange também os
processos de monitoramento e controle de custos. Ferreira (2015) define o BIM
5D como um modelo gerado por um conjunto de processos, a partir dos quais é
possível criar e desenvolver estimativas e controlar os custos de uma obra de
forma precisa ao longo de todas as suas etapas.
Vico (2015) afirma que o BIM 5D é mais do que estimativas de custos baseadas
em modelos 3D. Trata-se de uma nova forma de trabalhar com as partes
interessadas no projeto, que traz além da automatização e maior confiabilidade,
uma melhoria na comunicação com o cliente. Diferentes soluções podem ser
apresentadas e alterações no modelo geram informações referentes aos custos
em tempo real.
19
Segundo Salih (2013 apud Ferreira, 2015), embora a utilização do BIM 5D ainda
esteja em fase embrionária, especialistas acreditam que tudo está pronto para
esta alteração de paradigma, melhorando as funcionalidades e fornecendo
ferramentas para estimar os custos de forma mais precisa ao longo do ciclo do
projeto.
19
Salih, Jonas N. 5D BIM for Construction Companies. 2013. Disponível em WWW:
<http://www.bimhow.com/5d-bim-for-construction-companies/>. Acesso em: 09/12/2014.
67
20
DRUCKER, P. The information executives truly need. Harvard Business Review, Boulder, v. 73,
n.1, p. 54-62, jan/fev 1995
68
Softwares
Para terraplenagem, o volume de corte precisa ser modelado, apenas para efeito
do levantamento de quantidades, como um elemento temporário do modelo 3D.
Os revestimentos precisam ser modelados independentemente, ou seja, cada
elemento modelado deve representar uma camada/material separadamente.
Caso contrário, a extração dos quantitativos por outros elementos gerariam uma
grande margem de erro, devido a interferências com outros elementos.
Segundo Love et al. (1998), a maior parte dos custos para projetar e construir
uma edificação está associado às soluções de projeto. O gráfico da figura 2.17
demonstra que a medida que as fases do projeto evoluem, mais recursos são
comprometidos e o potencial de economia reduz exponencialmente. Assim, o
potencial de ganhos financeiros significativos se potencializa nas fases iniciais,
mais especificamente na fase de concepção, e, segundo Eastman et al. (2014),
pode ser melhor explorado com o trabalho colaborativo e com a tecnologia BIM,
devido à possibilidade de geração de informações em tempo real e da
antecipação de problemas que no método tradicional seriam detectados apenas
durante a construção.
Estabelecer as expectativas
Por outro lado, este método gera arquivos digitais que ocupam muito espaço em
disco rígido e que demandam mais tempo para processamento. O grande
problema desta abordagem são as aberturas, que normalmente, em um modelo
paramétrico, são inseridas no elemento parede e este se ajusta automaticamente.
Quando a parede deixa de ser um elemento único, mas uma série de elementos,
é necessário inserir manualmente os vãos com a mesma geometria nas camadas
adjacentes que possuí a janela ou porta, conforme figura 2.19. Assim, este
método de modelagem demanda mais tempo, tornando o modelo mais caro.
Este método gera uma margem de erro nos quantitativos, nos casos em que as
camadas que estão compondo um elemento único deveriam possuir alturas ou
largura diferentes. Como exemplo, a camada de reboco pode ter altura de piso a
teto, enquanto a camada de pintura de piso a forro.
2.21. A parede da figura 2.21 seria representada por duas composições com
alturas diferentes. Uma com os elementos que a composição 2 possui, indo do
piso ao forro e a composição 1, indo do forro ao teto. Este método minimiza, mas
não elimina por completo os problemas da primeira abordagem, de um modelo
que ocupa muito espaço em disco rígido e de processamento lento. Uma grande
desvantagem deste método é a propensão a erro. Uma janela pode ser
facilmente inserida na composição errada. Além disso, pode ser muito complexo
trabalhar com um número muito grande de composições diferentes de elementos.
O módulo Takeoff Manager faz uma análise da geometria dos objetos do modelo
para extração automática das quantidades. Este módulo possui filtros, que
permitem destacar elementos do modelo que fornecem determinado quantitativo
ou visualizar isoladamente este elemento. Estas ferramentas de visualização
facilitam o entendimento dos quantitativos extraídos automaticamente.
conforme figura 2.22. Assim, após a definição das fórmulas, revisões no modelo
geram atualizações automáticas das quantidades e orçamento.
Este módulo usa uma abordagem de estimativas evolutivas, que significa que as
estimativas/orçamento se tornam mais detalhadas e precisas com a evolução do
nível de detalhamento do modelo. Quanto maior o LOD do modelo, maior a
possibilidade de adicionar dados mais específicos referentes aos custos. Esse
conceito é tratado no Vico com a possibilidade de desmembramento da EAP
inicial do projeto.
Fonte: Autor
Eastman et al. (2014) afirmam que a figura do orçamentista não é substituída por
nenhuma ferramenta BIM. O papel do engenheiro orçamentista ou de custos vai
muito além da extração de quantidades e medidas. O orçamentista é responsável
por incluir os itens que não são obtidos diretamente do modelo, como despesas
indiretas e quantitativos referentes aos itens não modelados.
Segundo Smith (2014a), BIM não deve ser visto como uma ameaça para
profissionais que trabalham com gerenciamento de custos. A tecnologia BIM
agrega valor para a atividade de gerenciamento de custos, pois gera uma
capacidade de simulação de diversas soluções construtivas e soluções de projeto
com estimativas de custo em tempo real. Essas estimativas estão disponíveis
durante todo o ciclo de vida do empreendimento e coloca o gerente de custos em
uma posição chave para o gerenciamento de projetos.
Segundo Monteiro e Martins (2013), uma prática comum no mercado, que traz
imprecisão nos relatórios de desempenho dos projetos, é a medição do trabalho
executado por percentuais estimados. A imprecisão desta abordagem está na
ausência de critérios para definição destes percentuais, o que gera diferentes
interpretações. Nesse contexto, caso o modelo BIM seja concebido para a
finalidade de ser utilizado no monitoramento e controle de obras, a precisão das
quantidades extraídas pode resolver este problema.
21
Dynamo é um add-in de programação visual para Revit que permite automatizar
algumas operações baseadas em modelos BIM.
90
3 MÉTODO DE PESQUISA
- Revisão bibliográfica
Obter domínio prático e teórico do tópico
- Experiência prática do pesquisador
- Formulação teórica e prática para
Propor uma solução e desenvolver uma
automatização do orçamento de um
construção que solucione o problema
empreendimento a partir de um modelo BIM
identificado
3D
- Extração automática de quantidades
Implementar a solução e testar como ela
- Criação de um orçamento com a tecnologia
funciona
BIM 5D
- Validação do modelo BIM 3D, como base
para orçamentação
- Validação do levantamento de quantitativos
Verificar a aplicabilidade da solução automatizado por meio da comparação com o
processo tradicional;
- Validação da modelagem BIM 5D por meio
da comparação com o processo tradicional;
Identificar e analisar as contribuições
- Discussão teórica
teóricas
Fonte: Autor
Segundo Neiva Neto (2014), o ideal é que as pesquisas sejam feitas por acordos
entre o setor alvo, no caso a indústria de AEC, e o pesquisador, para
potencializar os benefícios das inovações. Como o maior potencial desta
pesquisa está na contribuição do BIM para o processo de orçamento, pressupôs-
se o interesse de construtoras e empresas especializadas em gerenciamento de
custos, devido a pouca utilização da tecnologia BIM e principalmente do BIM 5D.
Considerou-se que empresas de softwares de Modelagem da Informação da
Construção também teriam interesse na pesquisa.
94
Contudo, foi estabelecida uma parceria com esta empresa para fornecimento de
um modelo BIM 3D paramétrico que foi elaborado no software Revit 2014, figura
3.2. O modelo é referente a uma das torres de um empreendimento do Programa
Minha Casa Minha Vida do Governo Federal composto de 6 blocos e uma área
de implantação a ser urbanizada. A edificação em alvenaria estrutural possui
quatro pavimentos e quatro apartamentos por andar, totalizando 16
apartamentos. O modelo possui elementos e informações das disciplinas de
arquitetura e estrutura, não possui complexidade geométrica e apresenta
padronização dos pavimentos da edificação.
Fonte: Autor
Após a exportação do modelo 3D em Revit para o software Vico via plug-in foi
realizada uma análise de integridade dos elementos e informações. Na
sequência, realizaram-se o processo de extração automática de quantidades e a
comparação com os resultados obtidos pelo levantamento de quantidades
manual. Observou-se se as diferenças encontradas tiveram como causa erros
nos levantamentos de quantidades tradicional ou problemas no modelo 3D. Os
problemas detectados no modelo não foram corrigidos, por não ser escopo deste
trabalho e pela possibilidade de contorná-los na plataforma utilizada para
orçamentação 5D. O erro no levantamento manual foi corrigido para possibilitar a
comparação dos resultados finais. Nessa perspectiva, partiu-se do princípio que
os dados manuais seriam válidos para fins das análises comparativas, mesmo
sabendo que imprecisões podem ocorrer nessa etapa, pelo processo ser manual.
A explicação desse critério é pelo fato de que o modelo 3D, que faz parte de um
projeto piloto da construtora, não possuí todos os requisitos de um modelo virtual
de construção que possa ser utilizado para orçamentação de uma obra.
Fonte: Autor
De acordo com Lukka (2003), nesta fase, o pesquisador precisa lembrar como
era a situação, antes do trabalho empírico e do aprendizado que ele e a
organização passaram, para analisar os resultados e as condições existentes.
Caso a construção produza os resultados esperados, é interessante entender as
particularidades e as restrições para aplicação em outras organizações. Caso os
100
Pelo fato do orçamento da obra em estudo não ser objeto de licitação, não houve
a etapa de leitura e interpretação de edital. Outra etapa também não considerada
foi a visita técnica, pois o local da obra não foi informado pela construtora e as
condições locais não afetam a comparação dos dois métodos para o caso em
estudo, devido a simplicidade do modelo e do empreendimento. As etapas de
definição de encargos sociais e trabalhistas, definição de lucratividade, cálculo do
BDI e desbalanceamento da planilha de orçamento não têm relação com o
método de orçamentação.
22
As doze etapas para uma orçamentação executiva, segundo Mattos (2014), foram
explicadas no sub-item 2.2.5 desta dissertação.
101
4 RESULTADOS
Neste capítulo são apresentados os resultados desta pesquisa para cada passo
do fluxograma da figura 3.3. Primeiramente, o modelo BIM 3D utilizado na
pesquisa é caracterizado. Posteriormente, são apresentados os resultados: da
exportação do modelo do software de modelagem para uma plataforma que
trabalha orçamentação com a tecnologia BIM; da comparação da etapa de
levantamento/extração de quantidades entre os métodos tradicionais e BIM; da
comparação da elaboração e atualização da planilha orçamentária entre os dois
métodos.
A figura 4.1 mostra uma parede, que divide o quarto e a sala, com 15 cm de
espessura acabada, sendo 14 cm referente ao bloco estrutural, 0,3 cm de cada
lado referente ao revestimento de gesso liso e 0,2 cm de cada lado referente a
pintura.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
104
Conforme figura 4.3, o telhado é representado apenas pelas telhas, ou seja, não
há representação da estrutura de sustentação das telhas, calhas, rufos nem
chapins.
Fonte: Autor
O modelo utilizado pode ser classificado como um LOD 350 incompleto, pois
apresenta duas disciplinas modeladas e o modelo pode ser utilizado para
compatibilização e checagem de interferências. O modelo não tem todos os
elementos de arquitetura modelados nem as demais disciplinas envolvidas no
projeto.
contra-piso +
Reboco/ Cerâmica Incefra Reboco/ Cerâmica Incefra Porta Janela
Banheiro revestimento forro em PVC
Emboço 32x56 cm Emboço 32x56 cm 60x210 59x57
cerâmico
contra-piso + gesso liso +
Estar / Jantar Pintura interna Pintura interna Porta Janela
Gesso liso Gesso liso revestimento pint ura sem
apartamentos 01 e 02 branca branca 80x210 149x117
cerâmico massa
contra-piso + gesso liso +
Estar / Jantar Pintura interna Pintura interna Porta Janela
Gesso liso Gesso liso revestimento pint ura sem
apartamentos 03 e 04 branca branca 80x210 99x117
cerâmico massa
Quarto (entre cozinha e
contra-piso + gesso liso +
banho) com parede Pintura interna Pintura interna Porta Janela
Gesso liso Gesso liso revestimento pint ura sem
virada para Fachada branca branca 70x210 119x117
cerâmico massa
Norte
contra-piso + gesso liso +
Quarto (demais Pintura interna Pintura interna Porta Janela
Gesso liso Gesso liso revestimento pint ura sem
quartos) branca branca 70x210 119x117
cerâmico massa
contra-piso + gesso liso +
Reboco/ Cerâmica Incefra Reboco/ Cerâmica Incefra Janela
Cozinha revestimento pint ura sem -
Emboço 32x56 cm Emboço 32x56 cm 119x117
cerâmico massa
contra-piso + gesso liso +
Pintura interna
Circulação - - Gesso liso revestimento pint ura sem - -
branca
cerâmico massa
contra-piso + gesso liso +
Pintura interna Pintura interna Porta Janela
Hall do Térreo Gesso liso Gesso liso revestimento pint ura sem
branca branca 90x210 99x117
cerâmico massa
contra-piso + gesso liso +
Hall dos demais Pintura interna Pintura interna Janela
Gesso liso Gesso liso revestimento pint ura sem -
pavimentos branca branca 99x117
cerâmico massa
contra-piso + gesso liso +
Pintura interna Pintura interna
Escada Gesso liso Gesso liso revestimento pint ura sem - -
branca branca
cerâmico massa
Telhados e Coberturas
Fachada
Textura (apenas
Reboco
para parede da - - - - - -
Externo
Fachada Norte cobertura)
Demais pavimentos bloco de
-
concreto aparente
Fachadas Leste, Oeste Reboco
Textura - - - - - -
e Sul Externo
Fonte: Autor
Fonte: Autor
apropriados, pois serviços como instalar uma dobradiça e instalar uma porta
prancheta não podem ser separados. Não é possível assentar só a porta ou só a
dobradiça. Essas atividades além de simultâneas só podem ser realizadas em
conjunto. Outro problema seria a obtenção de uma EAP muito extensa, de difícil
compreensão e gerenciamento. PMI (2013) recomenda que a EAP seja
decomposta até um nível que ainda seja possível estimar e gerenciar os pacotes
de trabalho.
Entre as opções apresentadas por Eastman et al. (2014) para utilização do BIM
no processo de orçamento23, esta pesquisa adotou a conexão direta entre um
software de modelagem 3D, Revit 2015, e um software de gestão de custos em
plataforma BIM, Vico Office R5.2. Essa opção de modelagem da informação, por
meio de fluxo de dados entre plataformas que correlacionam geometria a dados
numéricos, é recomendada na medida que mantém as vantagens e
características de um projeto BIM. Nessa direção, essa pesquisa baseia-se no
princípio de que a modelagem 5D com essas características torna obsoleto os
processos tradicionais de orçamento baseados em modelos 2D e processos não
automatizados.
23
Subitem 2.3.2.
109
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Esse problema de mudança das informações das camadas não impede nem
prejudica a orçamentação para o modelo em estudo, pois todos as camadas
possuíam mesmas dimensões no Revit. Ou seja, apesar do Vico só reconhecer
um elemento parede, este elemento pode ser utilizado para alimentar as
quantidades das atividades referentes a todas as camadas/materiais que esse
elemento possuía no Revit. Como exemplo, o elemento “parede externa/banho”
do Vico será utilizado para fornecer quantitativos para cinco atividades: textura da
fachada; reboco externo; alvenaria estrutural; emboço interno; cerâmica de
parede. Essas cinco atividades, são as cinco camadas que esse elemento
possuía no software de modelagem.
24
Disponível em:< http://www.vicosoftware.com/ >.
111
Fonte: Autor
sétima informa a área das bordas dos elementos que é 21,57 m². A oitava
apresenta o quantitativo de 20,63 m² referentes a área dos vãos. A nona
representa o volume líquido dos elementos que é 50,37 m³. A décima informa o
volume bruto dos elementos de 52,22 m³. A diferença do volume líquido para o
bruto é o volume dos vãos. A partir da décima primeira linha os quantitativos são
referentes a elementos divididos em zonas. Este tipo de divisão não foi utilizada
nesta pesquisa.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
tecnologia BIM, pois o modelo contém a informação que não está explícita no
projeto 2D, conforme figura 4.10. Esse tipo de erro comprova que o levantamento
de quantidade tradicional está sujeito a erro humano oriundos da interpretação
dos projetos, ou mesmo devido a omissões e erros dos documentos 2D.
Alvenaria est rut ural em bloco de concret o de 14 cm, problemas na modelagem dos
9.1 m2 1.476,13 1.323,26 11,55%
com argamassa de assent ament o indust rializada element os paredes
Fonte: Autor
115
Fonte: Autor
Monteiro e Martins (2012), afirmam que apesar desta pequena margem de erro,
este tipo de modelagem é aceita devido ao custo-benefício, por gerar modelos
mais baratos e que ocupam menos espaço em disco rígido e que são mais
rapidamente processados.
Outro problema identificado que causou desvio nos quantitativos foi a falta de
critérios e padrões de modelagem. Na figura 4.11, o elemento destacado em
amarelo foi modelado com um critério no primeiro pavimento e outro nos demais.
Nos pavimentos dois, três e quatro, parte do trecho destacado em rosa, na figura
4.12, não foi incluído na área de fachada, pois faz parte da área lateral de outro
elemento parede. Isto gera um trabalho extra e não automatizado para obtenção
de áreas parciais de um elemento e dificulta a automatização do processo com
relação as entradas dos quantitativos dos serviços na planilha de orçamento.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
118
Fonte: Autor
119
Sobreposição de elementos
Fonte: Autor
120
Fonte: Autor
Utilizou-se o software Solibri Model Checker (SMC) que segundo Eastman et al.
(2014) permite identificar erros de modelagem como duplicação de elementos,
interferências e violações de regras, através da análise de um conjunto de regras.
O software possui templates padrões que podem ser customizados pelo usuário,
além da possibilidade de combinações de regras.
Vale destacar que o SMC foi utilizado na pesquisa com o objetivo único de
apontar algumas imprecisões que podem existir no BIM 5D. Isso porque foram
adotadas as regras de checagem “default” da plataforma, sem, portanto, haver
precisão de dados de verificações específicas de interferências.
paredes externas que ocupam o mesmo espaço físico das lajes, conforme figura
4.16.
Fonte: Autor
Figura 4.17 – Detecção pelo Solibri Model Checker de paredes com comprimento
muito reduzido
Fonte: Autor
122
Fonte: Autor
123
Fonte: Autor
Outra ferramenta útil do software Vico é um filtro que relaciona todos os objetos do
modelo que não geraram quantidades. Para o modelo em estudo, foi possível a extração
de quantidades de todos os objetos do modelo.
124
Fonte: Autor
25
O conceito de BDI foi abordado no subitem 2.2.5
125
Nesse contexto, esta pesquisa não pretendeu fazer um orçamento que refletisse
o custo real do empreendimento. O objetivo foi o desenvolvimento de um modelo
5D que permitisse sua comparação com o método tradicional de orçamentação,
visando descobrir as contribuições que o BIM pode gerar para o gerenciamento
de custos.
Fonte: Autor
127
GRUPO E
E1 Alimentação 13,03% 13,03%
E2 Café da manhã 6,11% 6,11%
E3 Vale-transporte 21,72% 21,72%
E4 Cesta Básica 6,36% 6,36%
E5 Seguro de vida e acidente em grupo 0,82% 0,82%
Total do Grupo E 48,04% 48,04%
GRUPO F
F1 EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) 2,45% 2,45%
Total do Grupo F 2,45% 2,45%
Figura 4.21 - Fluxo das informações entre o Cost Planner e o Takeoff Manager
Fonte: Autor
Para obtenção dos custos unitários dos serviços e dos insumos o processo foi
exatamente o mesmo do método tradicional. O mesmo banco de dados do
Compor foi cadastrado e utilizado no Vico para que os resultados pudessem ser
comparados.
Para esta pesquisa, optou-se por trabalhar com um orçamento mais completo
dentro do software de orçamentação. Desta forma as planilhas de orçamento do
Vico (Apêndice B), assim como a do método 2D (Apêndice A), contêm tanto os
itens referentes ao custo direto (itens 7 ao 20) quanto os referentes ao indireto
(itens 1 ao 6), conforme figuras 4.23 e 4.24. A planilha de orçamento completa do
Vico com as composições de custo unitário, quantitativos e preços por insumos
está disponível no Apêndice B.
Fonte: Autor
131
Fonte: Autor
26
Ver explicação no item 4.3
133
Nos dois métodos, os quantitativos e relação dos serviços diretos foram obtidos
através da definição de fórmulas que relacionam a planilha orçamentária ao
levantamento de quantidades, figura 4.25. Em ambos os métodos, os
quantitativos e relação dos serviços diretos foram obtidos do levantamento de
quantidades, os preços unitários dos serviços foram obtidos por meio de
composições e os preços unitários dos insumos foram obtidos por meio de
cotações. Em todas as maneiras de abordar o custo indireto, a tecnologia BIM
não traz benefícios nem desvantagens, pois os processos permanecem os
mesmos em comparação ao método tradicional.
Fonte: Autor
134
Fonte: Autor
Fonte: Autor
No método BIM 5D, o modelo revisado foi exportado e ativado no Vico. Após este
procedimento, o orçamento foi atualizado automaticamente. No método
tradicional, primeiramente foi necessário interpretar as alterações no modelo e
analisar os impactos no orçamento da obra. O estudo do modelo envolveu o
entendimento que a retirada da laje de cobertura do último pavimento implica em
alterações nos quantitativos de forma, escoramento, aço e concreto das lajes,
gesso liso aplicado sobre teto e pintura látex sem massa sobre gesso liso do teto.
Com relação aos resultados finais das planilhas de orçamento atualizadas nos
dois métodos, constata-se que os valores encontrados são praticamente os
mesmos, conforme Apêndices C e D e figuras 4.28 e 4.29. O custo da obra
atualizado no BIM é R$ 786.644,00 e R$ 786.701,45 no método tradicional. A
diferença de R$ 57,45 é justificada pelas diferenças acumuladas dos
arredondamentos na etapa de levantamento de quantidades.
27
Conforme figura 2.4 da revisão bibliográfica.
140
cerâmica nem pintura atrás dos espelhos. Este tipo de modelagem proporciona
ainda uma melhoria na visualização dos elementos, pois seria possível isolar
cada camada com a utilização dos filtros do software de orçamentação BIM.
Um modelo com este critério poderia ser integrado com a variável tempo (BIM
4D) e utilizado para monitoramento e controle de obra. As diversas camadas são
executadas em momentos distintos e são atividades diferentes, tanto na planilha
de orçamento como no cronograma. Estas atividades são referentes a cada
camada, ou seja, a alvenaria e as diversas camadas de revestimento são
executadas de maneira sequencial. No orçamento e cronograma de uma obra há
as atividades alvenaria, gesso liso, reboco, pintura, cerâmica e não uma atividade
parede, englobando todas as camadas que compõem uma parede.
Fonte: Autor
Segundo Solihin e Eastman (201528, apud Silva e Arantes 2016), a tradução dos
requisitos para uma linguagem que uma máquina consiga fazer uma verificação
não é uma tarefa simples. Em muitos casos, é necessária uma interpretação da
regra exigindo domínio do assunto. Para investigar se é possível a criação e
parametrização de regras que verifiquem a utilização de sistemas de
classificação, padronizações de modelagens e a modelagem de cada
camada/material separadamente, pesquisas específicas precisam ser
desenvolvidas.
28
SOLIHIN, W.; EASTMAN, C. Classification of rules for automated BIM rule checking
development. Autmation in costruction, Elsevier, 53, Georgia Institute of Technology,
United States, pg 69 a 82, mar 2015, journal homepage: www.elsevier.com/locate/autcon
144
analisado por um profissional da área de custos. Este profissional deve ser capaz
de identificar problemas que possam prejudicar a orçamentação com a tecnologia
BIM. No modelo em estudo, muitos dos problemas citados não prejudicam a
etapa de projeto da modelagem BIM nem a detecção de interferências, mas são
problemas para orçamentação.
5.3 Interoperabilidade
No entanto, conforme explicado no item 4.2, esse problema não impediu nem
prejudicou a orçamentação BIM para o modelo em estudo. Acredita-se que não
existiria problema de interoperabilidade se o modelo do Revit tivesse sido
concebido com o critério de modelar cada camada/material separadamente. No
entanto, para que isso seja confirmado, pesquisas com esse objetivo precisam
ser desenvolvidas.
Fonte: Autor
Alimentar banco de
dados do software
Extrair de orçamentação:
automaticamente os preços unitários dos
Modelo não quantitativos; insumos;
OK para o atualizações dos
BIM 5D índices das CPUs
OK: OK
Exportação
Associar elementos MODELO
MODELO Analisar e Avaliar do modelo com BIM 5D
BIM 3D Validar interoperabilidade serviços da planilha
orçamentária
NÃO OK
Inserir
Adotar outros
manualmente os
softtwares ou outra
quantitativos não
maneira de
extraídos do
importação
modelo;
Fonte: Autor
Com base nas três fases e doze etapas do processo de orçamento definidas por
29
Mattos (2014) , as contribuições do BIM para o processo de orçamento
específico desta pesquisa foram identificadas na segunda coluna da tabela 5.1.
Na terceira coluna são sugeridas novas investigações para verificar possíveis
contribuições do BIM que não puderam ser comprovadas nesta pesquisa.
Sugere-se também novos estudos para quantificar o potencial que esta nova
tecnologia pode oferecer para orçamentação de outros empreendimentos e
outros tipos de obra.
29
Ver sub-item 2.2.5.
150
A etapa de visita técnica não foi beneficiada pelo modelo em estudo, pois a área
de implantação, infraestrutura local, topografia do terreno não foram modeladas
e, consequentemente, as atividades referentes a estes itens não foram orçadas.
Para obras com modelos mais completos que possuam essas informações, o
modelo pode facilitar um melhor entendimento do local da obra, a identificação de
particularidades e a verificação da existência de infraestrutura de energia elétrica,
hidrossanitária, presença de árvores e outros.
- Melhorou o entendimento do
projeto, devido a geometria 3D,
ferramentas de visualização e a
Etapa 1: leitura e presença de mais de uma
interpretação do projeto e disciplina no modelo;
especificações técnicas - Facilitou a obtenção das
especificações técnicas;
- Reduziu a quantidade de horas
trabalhadas nesta etapa.
Etapa 2: leitura e
Não se aplica
interpretação do edital
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com relação a esses resultados, vale destacar que não foi considerado uma
visão global do projeto, que abrange projetação e orçamentação. O tempo de
concepção do modelo BIM 3D não foi considerado, por se tratar de um projeto
piloto da construtora, que demandou tempo para definição e otimização dos
processos. Todo projeto piloto passa por adequações até que a empresa atinja
maturidade para mudança de tecnologia.
benefícios do processo de orçamento com o BIM 5D. Acredita-se que este tipo de
revisão não será necessária após a consolidação do BIM 5D na indústria de AEC.
são válidos apenas para exportação do software Revit 2015, da Autodesk, para o
Vico Office R5.2, da Trimble.
157
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EASTMAN, C.; TEICHOLZ, P.; SACKS, R.; LISTON, K. Manual de BIM: Um Guia
de Modelagem da Informação da Construção para Arquittos, Engenheiros,
Gerentes, Construtores e Incorporadores. Porto Alegre: Bookman, 2014. 483p.
SMITH, P. BIM & the 5D Project cost manager. Procedia – Social and
Behavioral Sciences, Dubrovnik, v. 199, p. 475-784, mar. 2014.
VAN AKEN, J. E., 2004. Management research based on the paradigm of the
design sciences: the quest for field‐tested and grounded technological rules.
Journal of Management Studies, 41(2), pp.219-246.
PLANILHA DE ORÇAMENTO
Pág 1 de 3
165
PLANILHA DE ORÇAMENTO
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166
PLANILHA DE ORÇAMENTO
TOTAL 836.603,03
Pág 3 de 3
167
1/6
169
Project Name: BIM5D_CD_CI
Code Description Quantity Unit Unit Cost Total Price
CE3001 Concreto usinado 20 Mpa, lancamento manual 15,65 m3 32,29 6.317,51
IH3036 pedreiro 46,95 h 59,13 925,40
IH3040 servente 125,20 h 103,04 1.612,59
IM0604 concreto usinado 20 MPa convencional 16,43 m3 241,50 3.779,52
8.3 Concreto 30 MPa usinado e bombeado 73,37 m3 344,72 25.290,82
IH3036 pedreiro 73,37 h 19,71 1.446,05
IH3040 servente 146,73 h 25,76 1.889,91
IM0612 concreto 30 MPa usinado e bombeado 77,03 m3 262,50 19.258,64
IS7035 taxa de bomba de concreto 77,03 m3 36,75 2.696,21
8.4 Armação aço CA-50/60 6.602,96 kg 6,15 40.628,03
IH3012 armador 660,30 h 1,97 13.014,44
IH3040 servente 660,30 h 1,29 8.504,62
IM3003 aco CA 50/60 7.263,26 kg 2,75 18.158,15
IM3020 arame PG-7 198,09 kg 0,14 950,83
8.5 Escadas pré-fabricadas de concreto 20,75 m2 291,20 6.042,94
IS3076 Forma 20,75 m2 80,00 1.660,12
CE2001 Armação aço CA-50/60 456,53 kg 135,37 2.809,05
IM3020 arame PG-7 13,70 - 0,14 65,74
IM3003 aco CA 50/60 502,19 - 2,75 1.255,47
IH3040 servente 45,65 - 1,29 588,02
IH3012 armador 45,65 - 1,97 899,83
CE3010 Concreto 30 MPa usinado e bombeado 4,57 m3 75,84 1.573,76
IS7035 taxa de bomba de concreto 4,79 - 36,75 167,78
IM0612 concreto 30 MPa usinado e bombeado 4,79 - 262,50 1.198,40
IH3040 servente 9,13 - 25,76 117,60
IH3036 pedreiro 4,57 - 19,71 89,98
Forma para lajes, inclusive escoramento
8.2 751,29 m2 103,40 77.681,17
(utilização 4x)
IH3018 carpinteiro 1.690,40 h 44,35 33.317,85
IH3040 servente 751,29 h 12,88 9.676,62
IM2011 chapa mad. comp. plast. 14 mm 262,95 m2 7,81 5.869,08
IM2017 tábua de pinus espessura 2 cm 262,95 m2 5,08 3.812,80
IM2021 pontalete de pinus 8x8 cm 1.427,45 m 6,46 4.853,34
IM3054 prego 18x27 150,26 kg 1,00 751,29
CE1147 Escoramento em eucalipto (utilização 4x) 751,29 m3 25,82 19.400,20
IM2017 tábua de pinus espessura 2 cm 1.014,24 m2 6,53 14.706,51
IM2021 pontalete de pinus 8x8 cm 676,16 m 1,02 2.298,95
IM2024 eucalipto 845,20 m 0,56 1.267,80
IM3052 prego 225,39 kg 0,50 1.126,94
09 Vedações e Alvenaria Estrutural 1,00 - 80.198,37 80.198,37
Alvenaria estrutural em bloco de concreto de
9.1 1.476,13 m2 52,72 77.825,42
14 cm
IH3036 pedreiro 1.180,90 h 15,77 23.275,63
IH3040 servente 590,45 h 5,15 7.605,03
IM1044 bloco de concreto estrutural 14x19x39 cm 19.381,60 un 24,95 36.825,04
CB0030 argamassa assentamento alv. est. 19,93 m3 6,86 10.119,72
9.2 Drywall 29,66 m2 80,00 2.372,95
2/6
170
Project Name: BIM5D_CD_CI
Code Description Quantity Unit Unit Cost Total Price
101.843,7
10 Revestimento Interno de paredes 1,00 -
2
101.843,72
10.1 Reboco/Emboço 560,98 - 34,72 19.478,29
IH3036 pedreiro 448,78 h 15,77 8.845,51
IH3040 servente 448,78 h 10,30 5.780,32
IM0014 argamassa industrializada para revestimento 19.634,24 kg 8,40 4.712,22
IM3000 tela pinteiro 28,05 m2 0,25 140,24
10.2 Gesso liso 1.570,40 - 28,35 44.513,04
IH3023 gesseiro 1.727,44 h 21,68 34.047,88
IH3040 servente 471,12 h 3,86 6.068,03
IM0072 gesso 12.563,22 kg 2,80 4.397,13
10.3 Cerâmica cozinha e banhos 553,10 - 68,44 37.852,39
IH3036 pedreiro 829,65 h 29,57 16.352,35
IH3040 servente 829,65 h 19,32 10.685,86
IM0016 argamassa colante para ceramica de parede 2.488,94 kg 3,56 1.966,26
IM0029 rejunte para ceramica 105,09 kg 0,25 136,62
IM5014 ceramica para parede Incefra 32x56 cm 580,75 m2 15,75 8.711,30
11 Revestimento Externo de Paredes 1,00 - 28.730,01 28.730,01
11.1 Reboco Externo 681,11 - 42,18 28.730,01
IH3036 pedreiro 613,00 h 17,74 12.082,26
IH3040 servente 613,00 h 11,59 7.895,46
IM0014 argamassa industrializada para revestimento 35.758,41 kg 12,60 8.582,02
IM3000 tela pinteiro 34,06 m2 0,25 170,28
12 Revestimento Interno de Teto 1,00 - 18.180,98 18.180,98
12.1 Gesso liso 641,42 m2 28,35 18.180,98
IH3023 gesseiro 705,56 h 21,68 13.906,58
IH3040 servente 192,43 h 3,86 2.478,44
IM0072 gesso 5.131,34 kg 2,80 1.795,97
13 Piso 1,00 - 64.940,40 64.940,40
13.1 Contra-piso 681,72 m2 28,32 19.305,76
IH3036 pedreiro 545,38 h 15,77 10.749,43
IH3040 servente 272,69 h 5,15 3.512,24
IM0001 cimento 7.464,88 kg 4,60 3.135,25
IM0713 areia 27,27 m3 2,80 1.908,83
13.2 Cerâmica 681,72 m2 66,94 45.634,64
IH3036 pedreiro 1.022,59 h 29,57 20.155,19
IH3040 servente 1.022,59 h 19,32 13.170,92
IM0029 rejunte para ceramica 272,69 kg 0,52 354,50
IM0032 argamassa colante ACII 4.090,35 kg 3,36 2.290,59
IM5006 ceramica para piso 715,81 m2 14,18 9.663,44
14 Esquadrias de madeira 1,00 - 19.550,00 19.550,00
14.1 Porta 60x210 cm 14,00 un 250,00 3.500,00
14.2 Porta 70x210 cm 28,00 un 280,00 7.840,00
14.3 Porta 80x210 cm 24,00 un 300,00 7.200,00
14.4 Porta 108x210 cm 2,00 un 350,00 700,00
14.5 Porta 90x210 cm 1,00 un 310,00 310,00
3/6
171
Project Name: BIM5D_CD_CI
Code Description Quantity Unit Unit Cost Total Price
15 Esquadrias em alumínio com vidro 1,00 - 49.843,02 49.843,02
15.1 Janela 40x40 cm 8,00 un 72,80 582,40
15.2 Janela 59x57 cm 14,00 un 151,67 2.123,38
15.3 Janela 79x77 cm 2,00 un 273,74 547,48
15.4 Janela 99x117 cm 8,00 un 524,71 4.197,68
15.5 Janela 99x197 cm 8,00 un 885,47 7.083,76
15.6 Janela 119x117 cm 46,00 un 629,32 28.948,72
15.7 Janela 149x117 cm 8,00 un 794,95 6.359,60
16 Forros 1,00 - 794,35 794,35
16.1 Forro de PVC 39,72 m2 20,00 794,35
17 Instalações 1,00 - 69.500,00 69.500,00
17.1 Instalações Elétricas 1,00 vb 24.000,00 24.000,00
17.2 Instalações SPDA 1,00 vb 4.500,00 4.500,00
17.3 Instalações Hidrossanitárias 1,00 vb 22.000,00 22.000,00
17.4 Instalações de gás 1,00 vb 4.000,00 4.000,00
17.5 Instalações de Prvenção e Combate à Incêndio 1,00 vb 15.000,00 15.000,00
18 Pintura 1,00 - 59.622,69 59.622,69
18.1 Pintura látex sem massa 641,42 m2 15,02 9.633,13
IH3037 pintor 224,50 h 6,90 4.424,82
IH3040 servente 160,35 h 3,22 2.065,37
IM5513 lixa para pintura 160,35 un 0,30 192,43
IM5533 selador 128,28 l 1,10 705,56
IM5556 tinta PVA látex 224,50 l 3,50 2.244,96
18.2 Pintura látex com massa 1.578,28 m2 24,34 38.410,65
IH3037 pintor 946,97 h 11,83 18.664,76
IH3040 servente 473,48 h 3,86 6.098,48
IM5513 lixa para pintura 631,31 un 0,48 757,58
IM5533 selador 315,66 l 1,10 1.736,11
IM5556 tinta PVA látex 473,48 l 3,00 4.734,85
IM5577 massa corrida 1.104,80 l 4,07 6.418,87
18.3 Textura (fachada) 681,11 m2 17,00 11.578,91
19 Telhados e Coberturas 1,00 - 6.971,32 6.971,32
Telhado em telha de fibrocimento com
19.1 174,28 m2 40,00 6.971,32
estrutura metálica
20 Serviços Finais 1,00 - 2.800,00 2.800,00
20.1 Limpeza Final de Obra 1,00 vb 2.800,00 2.800,00
01 Projetos, Estudos Iniciais e Documentos Finais 1,00 - 21.000,00 21.000,00
IS1083 Projetos Diversos 1,00 vb 15.000,00 15.000,00
Manual de uso manutenção e operação do
IS1082 1,00 vb 4.000,00 4.000,00
imóvel
IS1087 As Built 1,00 vb 2.000,00 2.000,00
Consultorias, Controles Tecnológicos e
02 Programas
1,00 - 4.953,76 4.953,76
IS1094 Controle Tecnológico de concreto 73,37 m3 13,00 953,76
Programas (PCMAT, PCMSO, etc) e treinamento
IS1124 8,00 mes 500,00 4.000,00
de funcionários
03 Manutenção do Canteiro 1,00 - 18.420,00 18.420,00
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Project Name: BIM5D_CD_CI
Code Description Quantity Unit Unit Cost Total Price
IN0029 Consumo mensal de água e esgoto 8,00 mes 300,00 2.400,00
IN0030 Consumo mensal de energia elétrica 8,00 mes 500,00 4.000,00
IN0057 Impressos, plotagens e materiais de escritório 8,00 mes 80,00 640,00
IN0088 Materiais de limpeza 8,00 mes 80,00 640,00
IN0042 Fretes 8,00 mes 600,00 4.800,00
IN0137 Itens de segurança do canteiro de obras 1,00 vb 2.500,00 2.500,00
Sinalização e comunicação visual no canterio
IN0136 1,00 vb 800,00 800,00
de obras
IE0031 Caçambas 12,00 un 220,00 2.640,00
04 Canteiro de Obras 1,00 - 12.787,58 12.787,58
Montagem, mobilização/desmobilização de
IN0141 1,00 vb 8.000,00 8.000,00
canteiro de obra
IN0081 Manutenção do canteiro 8,00 mes 200,00 1.600,00
Instalações provisórias de água, esgoto e
IN0123 1,00 vb 2.500,00 2.500,00
energia
CS5006 Placa de Obra 2,00 - 343,79 687,58
IH3018 carpinteiro 2,00 hr 19,71 39,42
IH3040 servente 2,00 hr 12,88 25,76
IM2021 pontalete de pinus 8x8 cm 6,00 m 3,40 20,40
IM3193 prego 18x30 0,40 kg 5,00 2,00
IN0069 placa de obra 2,00 un 300,00 600,00
05 Pessoal Indireto 1,00 - 79.447,61 79.447,61
Mestre de obra (rateado por 6 torres e área
IH0039 8,00 mes 1.316,75 10.534,00
externa)
Engenheiro (rateado por 6 torres e área
IS0152 8,00 mes 1.448,00 11.584,00
externa)
Almoxarife/Chefe de escritório (rateado por 6
IH0002 8,00 mes 753,18 6.025,44
torres e área externa)
Vigia noturno (2 funcionários) (rateado por 6
IH0046 16,00 mes 452,96 7.247,36
torres e área externa)
Porteiro (2 funcionários) (rateado por 6 torres e
IH0041 16,00 mes 376,22 6.019,52
área externa)
Operador de betoneira (rateado por 6 torres e
IH0047 5,00 mes 555,67 2.778,35
área externa)
IH3050 Operador de guincho de coluna 4,00 mes 3.889,68 15.558,72
5.8 Equipe de Apoio 1,00 - 19.700,22 19.700,22
IH3047 Servente (serviços gerais) 1.529,52 hr 12,88 19.700,22
06 Equipamentos 1,00 - 35.985,49 35.985,49
IE0017 Betoneira (rateado por 6 torres e área externa) 5,00 mes 30,00 150,00
IE0171 Policorte (rateado por 6 torres e área externa) 5,00 mes 18,00 90,00
Conjunto vibrador (rateado por 6 torres e área
IE0071 10,00 mes 22,00 220,00
externa)
Serra Circular de bancada (rateado por 6 torres
IE0155 5,00 mes 23,00 115,00
e área externa)
IM0714 Disco para serra circular 1,00 un 300,00 300,00
IE0157 Serra mármore 8,00 mes 35,00 280,00
IM0715 Disco para serra mármore 4,00 un 25,00 100,00
IE0058 Compactador de solo CM30 1,00 mes 280,00 280,00
IE0118 Martelete 1,00 mes 200,00 200,00
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Project Name: BIM5D_CD_CI
Code Description Quantity Unit Unit Cost Total Price
IE0091 Furadeira 4,00 mes 300,00 300,00
IE0099 Guincho de coluna 4,00 mes 880,00 880,00
6.12 Andaime Fachadeiro 1,00 - 15.021,10 15.021,10
IS0143 Montagem/Desmontagem de andaime 1.746,90 m2 4,00 6.987,60
CZ0002 Assoalho para andaime 1,00 - 2.181,38 2.181,38
IH3036 pedreiro 10,92 hr 19,71 215,19
IH3040 servente 21,84 hr 12,88 281,25
IM2005 Chapa madeira resinada 14 mm 109,18 m2 14,40 1.572,19
IM2017 tábua de pinus espessura 2 cm 1,81 m2 14,50 26,28
IM2021 pontalete de pinus 8x8 cm 14,19 m 3,40 48,26
IM3052 prego 7,64 kg 5,00 38,21
IE0007 Locação de andaime fachadeiro 873,45 mes.m2 5,50 4.803,98
IM0725 Tela 873,45 m2 1,20 1.048,14
6.13 Bandeja de segurança primária 1,00 - 18.049,39 18.049,39
Assoalho para bandeja de segurança primária,
CS3019 1,00 - 17.841,39 17.841,39
com pintura
IM3054 prego 18x27 59,48 kg 5,00 297,38
IM2018 Tábua de madeira de lei 2 cm 158,60 m2 21,00 3.330,60
CD1007 Pintura látex sem massa 261,69 - 15,02 3.930,19
IM3233 Chumbador 79,30 un 5,00 396,50
IH3018 carpinteiro 198,25 hr 19,71 3.907,51
IH3040 servente 198,25 hr 12,88 2.553,46
IM2005 Chapa madeira resinada 14 mm 237,90 m2 14,40 3.425,76
IE0200 Locação de bandeja metálica primária 32,00 un.mes 6,50 208,00
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Fonte: Autor
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