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(8) Técnicas para o desenvolvimento da aprendizagem em aula? endo tratado da aprendizagem como o ponto central em 10 do qual devera gravitar a aco docente, e considerando que jetivos a serem alcancados deverao permitir 0 desenvolvi- lo dos aprendizes nas areas de conhecimentos, habilidades atitudes ou valores, 0 assunto deste capitulo se reveste de importancia. verdade que muitos dos docentes do ensino superior tem atitude com relagao as técnicas: superexigentes no conhe- ito, no uso e na atualizacdo de suas técnicas cirurgicas e rtante consultar: “Técnicas diferenciadas colaboram para a aprendizagem genharia?” apud Masetto (2007). MARCOS TARCISO MASETTO diagndsticas, de avalia¢éo ¢ planejamento, no uso € dominio de lingua estrangeira e de informatica, na interpretacao dos cédigos, nos mais variados tratamentos de satide, na coleta e interpreta- a0 dos dados de qualquer fendmeno social. Quanto a sua acao docente, porém, um descaso total com a tecnologia, acreditando ser suficiente 0 dominio de um contetido para entrar em uma sala de aula e conseguir que os alunos aprendam. Chegam mesmo a apelidar de “perfumaria” qualquer tentativa de trabalhar tecnica- mente em educagao. Atualmente, em sua grande maioria, os docentes do ensino superior preocupados em transmitir informagoes e experiéncias utilizam-se praticamente de aulas tedricas expositivas ¢ prati- cas. Nestas, procura-se ou demonstra-se 0 que se disse na aula tedrica ou exige-se que o aluno faga aquilo que foi ensinado na aula expositiva. Muitas vezes, para a aula expositiva sao usados alguns recursos audiovisuais, como retroprojetor e transparén- cias (que em geral substituem 0 quadro-negro), que servem para o professor ler suas anotagoes. Ao tratar das técnicas possiveis de ser usadas em aulas para colaborar com a aprendizagem, é preciso, em primeiro lugar, dizer que se entende por “técnica” o sentido que lhe atribui 0 Diciondrio Larousse Cultural: 0 conjunto de recursos e “meios materiais utilizados na confeccdo de uma arte”. Nesse caso, na realizagio de uma arte que se chama docéncia. Sao exemplos de técnicas: recursos audiovisuais, dindmicas de grupo, aulas expositivas e praticas, uso do quadro-negro, internet, ensino por projetos, leituras, pesquisa, estudos de caso, visitas tecnicas e outros. Dificilmente serao encontrados autores de didatica usando os mesmos termos com 0 mesmo significado em tecnologia educacional. Nao ha interesse de padronizar os termos e seus COMPETENCIA PEDAGOGICA DO PROFESSOR UNIVERSITARIO ignificados, mas deixar claro para os leitores 0 sentido em que e usa cada um deles. Assim, entende-se que o termo “estratégia” ou “metodologia” efere-se ao conjunto de todos os meios e recursos que 0 pro- ssor pode utilizar em aula para facilitar a aprendizagem dos unos. Procurando conceituar de maneira mais formal, pode- -se dizer que as estratégias para a aprendizagem constituem-se uma arte de decidir sobre um conjunto de disposigdes que orecam 0 alcance dos objetivos educacionais pelo aprendiz, lesde a organizacao do espaco sala de aula com suas carteiras ité a preparacio do material a ser empregado, como recursos diovisuais, visitas técnicas, internet etc., ou uso de dinamicas le grupo ou outras atividades individuais. Ja por “técnica” ou “método” entende-se uma atividade que se liza obedecendo a determinadas regras metodoldgicas visando cangar algum objetivo de aprendizagem, como, por exemplo, ainel integrado, Grupo de Observacio e Grupo de Verbalizagao OGV), aula expositiva, grupos de oposi¢ao e outras. “Recursos” sao instrumentos necessarios para se realizar as nicas, como PowerPoint, quadro branco e pincéis, transparén- is, cadeiras em circulo, cartolinas, videos, filmes etc. Essencial no conceito de técnicas e estratégias é a caracteristica le instrumentalidade. Todas as técnicas sao instrumentos e como is necessariamente precisam estar adequadas a um objetivo e ser icientes para ajudar na consecucao deste. Trés consequéncias decorrem imediatamente dessa afirma¢ao: - Como no processo de aprendizagem se trabalha com varios objetivos (conhecimento, habilidades e competéncias, afe- tivo-emocionais e atitudes ou valores), é logico que devem ser ~ usadas multiplas técnicas. Em outras palavras, nao é possivel querer ajudar os alunos a conseguir tantos objetivos usando 100 MARCOS TARCISO MASETTO. apenas uma ou duas técnicas. Ha necessidade do conheci- mento das diferentes técnicas que sejam mais adaptadas a este ou aquele objetivo. 2. A segunda consequéncia é: cada turma de alunos, ou classe, é nica. Para o mesmo objetivo, determinada técnica pode ajudar um grupo e nao servir para outro pelas mais diferen- tes razdes. Por exemplo, devido ao turno da aula (manha, tarde ou noite), 4 composigao do grupo, a energia pessoal do proprio professor, ao estado fisico ou motivacional do aluno, ao clima estabelecido na classe, a incidentes criticos com determinado grupo, a fatos supervenientes, e assim por diante. Isso alerta para a necessidade de conhecer e dominar varias técnicas que possam ser utilizadas tendo em vista 0 mesmo objetivo. 3. A necessidade de variar as técnicas no decorrer de um curso, © que se faz oportuno pois sao um forte elemento de atuacao sobre a motivacao dos alunos, assim como a necessidade de pro- por claramente os objetivos a serem alcancados. Dependendo do que é solicitado ao aluno no decorrer das aulas e de como se planejam as técnicas, eles se sentirao mais ou menos envol- vidos, responsaveis, participates, capazes para aprender. Da propria experiéncia como alunos, pode-se lembrar de profes- sores que eram excelentes especialistas em seus contetidos € também capazes de estabelecer um clima de descontra¢ao em sala de aula, de didlogo com os alunos, dois fatores altamente favoréveis para uma aprendizagem significativa. Entretanto, talvez desinformados ou nao dando valor as estratégias, repe- tiam uma Unica maneira de dar aula, do comego ao fim do ano. Dois ou trés meses depois, a produgao da classe decai, nao sendo o desafio unicamente intelectual suficiente para mantet os alunos em estado de alerta. E como se a classe comegasse @ c OMPETENCIA PEDAGOGICA DO PROFESSOR UNIVERSITARIO. se sentir “cansada” daquelas aulas, embora sejam reconhecid sua validade e o bom nivel do contetido fornecido. -_ A variagdo das técnicas permite que se atenda a difere gas individuais existentes na turma de alunos: enquant " aprendem mais ouvindo, outros aprendem dees fig. pogando, Ha outros que realizam atividades individuais ou coletivas durante o tempo de aula. Uma tinica maneira de d: aulas favorecerd e prejudicara sempre os mesmos. 7 A variacd ce variacao de técnicas favorece o desenvolvimento de diver- sas facetas dos alunos. Por exemplo. se um curso todo é dad sob iti a : ’ a de aulas expositivas, nao aperfeigoard a habilidade le tre A alhar em grupo, se expressar, resolver problemas, ape. sar ; : : le estar desenvolvendo a capacidade de ouvir e receber informacées. Tambéi i em para 0 professor, a variacdo na metodologia traz vant : tagens: para ele 0 curso se torna dinamico, desafiador, na i a igi : medida em que sio exigidas renovacao, informagao sobre estratégias, flexibilidade, criatividade. A diferenciaga i écni renciacao e variedade de técnicas quebrama rotina das aulas Bs din ami . s dindmicas durante 0 periodo das mesmas aulas, levando aprendi: i it a prendizes a sairem de uma situa¢ao passiva de espectadores ‘4 acao individual do professor. ifer técnicas permitem e exploram le recur: ~Herentes técnicas permiter ploram o uso d ursos ecnologi: 01 logias de Informacao e Comunicagao que pertencem 101

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