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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
Antonio Bandeira
Antonio Dias
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Djanira da Motta e Silva
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Eduardo Sued
Eliseu Visconti
Ernesto de Fiori
Fábio Miguez
Fernando Botero
Flavio de Carvalho
Francisco Brennand
Francisco Rebolo
Francisco Stockinger
Frans Krajcberg
Franz Weissmann
Fulvio Pennacchi
Georges Mathieu
Geraldo de Barros
Gonçalo Ivo
Gustavo Rosa
Hélio Oiticica
Henrique Oliveira
Hércules Barsotti
Hermelindo Fiaminghi
Iberê Camargo
Ismael Nery
Ivald Granato
Ivan Serpa
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João Câmara
John Graz
José Leonilson
José Pancetti
José Resende
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Judith Lauand
Kazuo Wakabayashi
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Leda Catunda
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Lina Bo Bardi
Lothar Charoux
Luiz Sacilotto
Lula Cardoso Ayres
Lygia Clark
Manabu Mabe
Marcelo Grassmann
Maria Bonomi
Maria Leontina
Mariana Palma
Mário Gruber
Mario Zanini
Maurício Nogueira Lima
Milton Dacosta
Mira Schendel
Nelson Leirner
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Nina Pandolfo
Niobe Xandó
Nuno Ramos
Oscar Niemeyer
Pablo Picasso
Paulo Monteiro
Paulo Pasta
Regina Silveira
Renato Meziat
Reynaldo Fonseca
Rubem Valentim
Rubens Gerchman
Salvador Dalí
Samson Flexor
Sandra Cinto
Sérgio Camargo
Siron Franco
Tarsila do Amaral
Tikashi Fukushima
Tomie Ohtake
Tunga
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Victor Brecheret
Vik Muniz
Waltércio Caldas
Wega Nery
Wesley Duke Lee
Willys de Castro
Yolanda Mohalyi
Zhang Daqian
Alfredo Volpi
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
OBRAS DO ARTISTA
Fachada
Bandeira
BIOGRAFIA
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
Pintor.
Volpi mudou-se com os pais para São Paulo em 1897, ainda criança, estudou na Escola Profissional
Masculina do Brás. Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, torna-
se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e telas. Na década de 1930 passa a fazer parte do
Grupo Santa Helena com vários artistas, como Mário Zanini e Francisco Rebolo, entre outros. Em
1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e integra, em 1937, a
Família Artística Paulista - FAP. Sua produção inicial é figurativa, destacando-se marinhas executadas
em Itanhaém, São Paulo. No fim dos anos de 1930, mantém contato com o pintor Emídio de Souza.
Em 1940, ganha o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -
IPHAN, com trabalhos realizados com base nos monumentos das cidades de São Miguel e Embu e
encanta-se com a arte colonial, voltando-se para temas populares e religiosos. Realiza trabalhos para a
Osirarte, empresa de azulejaria criada em 1940, por Rossi Osir. Sua primeira exposição individual
ocorre em São Paulo, na Galeria Itá, em 1944. Em 1950, viaja para a Europa acompanhado de Rossi
Osir e Mario Zanini, quando impressiona-se com obras pré-renascentistas. Passa a executar, a partir da
década de 1950, composições que gradativamente caminham para a abstração. É convidado a
participar, em 1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém contato com artistas
e poetas do grupo concreto. Recebe, em 1953, o prêmio de Melhor Pintor Nacional da Bienal
Internacional de São Paulo, dividido com Di Cavalcanti; em 1958, o Prêmio Guggenheim; em 1962 e
1966, o de melhor pintor brasileiro pela crítica de arte do Rio de Janeiro, entre outros.
Comentário Crítico
Alfredo Volpi, filho de imigrantes italianos, chega ao Brasil com pouco mais de um ano de idade e
instala-se com a família no Cambuci, tradicional bairro de São Paulo. Ainda criança, estuda na Escola
Profissional Masculina do Brás e trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, aos
16 anos, inicia a carreira como aprendiz de decorador de parede, pintando frisos, florões e painéis de
residências. Na mesma época, começa a pintar sobre madeira e telas. Volpi freqüenta mostras no
centro antigo de São Paulo, entre elas a polêmica exposição de pintura moderna Anita Malfatti, de
1917, que se tornaria um marco do modernismo no Brasil. Sua primeira exposição coletiva ocorre no
Palácio das Indústrias de São Paulo, em 1925. Privilegia no período retratos e paisagens. Possui
grande sensibilidade para a luz e sutileza no uso das cores, por isso é comparado aos impressionistas.
No entanto, algumas obras da década de 1920, como Paisagem com Carro de Boi, pertencente à
Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp, pela movimentação curva da estrada e a árvore retorcida,
remetem a composições românticas, o que indica conhecimento da tradição e sua recusa à pintura de
observação. Em 1926, assiste em São Paulo à conferência do teórico do futurismoitaliano Filippo
Tommaso Marinetti (1876 - 1944).
Em meados dos anos 1930 se aproxima do Grupo Santa Helena. Formado por Francisco Rebolo,
Mário Zanini, Fulvio Pennacchi e Bonadei, entre outros, é assim denominado pelo crítico Sérgio
Milliet porque alugam salas para escritórios de pintura e decoração no edifício Santa Helena, na Praça
da Sé. Volpi não chega a se instalar no local, mas participa de excursões para pintar os subúrbios e de
sessões de desenho com modelo vivo junto ao grupo. Em 1936, toma parte na formação do Sindicato
dos Artistas Plásticos de São Paulo. Nesse ano, expõe com o Grupo Santa Helena. Em 1937, conhece
o pintor Ernesto de Fiori, recém chegado da Itália, importante no desenvolvimento de sua pintura.
Com De Fiori aprende que o assunto da pintura e suas possibilidades narrativas não são tão
importantes quanto seus elementos plásticos e formais. Certas soluções, como o uso de cores vivas e
foscas e um tratamento mais intenso da matéria pictórica, surgem de diálogos com o artista ítalo-
alemão. A partir de 1937, participa dos Salões da Família Artística Paulista - FAP, organizado por
Rossi Osir, pintor que reúne um grupo heterogêneo de artistas e intelectuais para conversar sobre arte.
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
Sem abandonar o trabalho de decoração de paredes, em 1939 inicia a série de marinhas e paisagens
urbanas realizadas em Itanhaém, litoral de São Paulo. Nessa época conhece o pintor naïf Emídio de
Souza, de quem adquire algumas telas. No início da década de 1940, seu trabalho passa por uma
rigorosa simplificação formal, mas a perspectiva sugerida no quadro não chega a representar a recusa
da planaridade da tela.
Casa-se com Benedita da Conceição (Judith) em 1942. Em 1944, realiza a primeira exposição
individual, na Galeria Itá, em São Paulo, e participa de coletiva organizada por Guignard, em Belo
Horizonte, ocasião em que visita Ouro Preto. A têmpera, na passagem da década de 1940 para os anos
1950, confere à sua pintura uma textura rala, como em Casa na Praia (Itanhaém), pertencente ao
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP. Nesse período, o caráter
construtivo de sua pintura se afirma entre os planos das fachadas, telhados e paisagem. Em 1950, viaja
para a Europa com Zanini e Rossi Osir. Passa por Paris, se instala em Veneza e faz visitas a Pádua
para ver o afresco de Giotto (ca.1266 - 1337) na capela dos Scrovegni. Seu interesse por pintores pré-
renascentistas confirma algumas soluções pictóricas que havia alcançado em seu trabalho. Encontra na
obra de Paolo Uccello (1397 - 1475) jogos de ilusão em que ora o fundo se opõe à figura e a projeta
para a frente, ora ambos se entrelaçam na superfície da tela. Volpi constrói assim um espaço
indeterminado que permite o surgimento de uma estrutura que se esvai, fluida, ressaltada pela têmpera,
e uma forte vontade de ordenação.
Participa das três primeiras Bienais Internacionais de São Paulo e, em 1953, divide com Di
Cavalcanti, o prêmio de Melhor Pintor Nacional. Da série das fachadas surgem as bandeirinhas de
festa junina, que, mais que um motivo popular, se tornam elementos compositivos autônomos.
Participa, em 1957, da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, mas nunca se prende ao rigor formal
do movimento. No Rio de Janeiro, realiza retrospectiva em que é aclamado por Mário Pedrosa como
"o mestre brasileiro de sua época", em 1958. No mesmo ano, pinta afrescos para a Capela da Nossa
Senhora de Fátima, em Brasília, e telas com temas religiosos. Nos anos 1960 e 1970 suas composições
de bandeirinhas são intercaladas por mastros com grande variação de cores e ritmo. A técnica da
têmpera lhe permite renunciar à impessoalidade do uso de tintas industriais e do trabalho
automatizado e mecânico, do qual os artistas concretistas se aproximam. A prática artesanal torna-se
para Volpi, uma resistência à automatização e, simultaneamente, afirmação de seu lirismo ao invés de
reiteração ingênua do gesto. A trajetória original e isolada de Volpi vai dos anos 1910 até meados dos
anos 1980. Todas as suas transformações são gradativas e brotam de seu amadurecimento e diálogo
com a pintura.
Críticas
"Volpi pinta vôlpis.
(...) atualmente, os vôlpis das "casas", das "bandeiras", das "fachadas", das "composições", são sempre
o resultado que volpi encontra ao usufruir, contemporaneamente, de sua experiência dentro do
figurativo, do abstrato ou do concreto. eis porque volpi pinta como volpi, enfrentando a prestidigitação
do gosto, com aquilo que ele argutamente sabe e acha, que deve pintar.
é, pois, facilmente, que descobrimos que cada quadro seu evidencia uma realidade, dimensionada em
um tempo sem começo e sem fim, onde cada qual faz brotar de si constantes informações de relatos,
racionalmente sem valor.(...)".
Willys de Castro
[texto escrito originalmente em 1960, para o catálogo da exposição individual de Alfredo Volpi
realizada na Galeria São Luís, em São Paulo]
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
VOLPI, Alfredo. A. Volpi: pinturas 1914-1972. Rio de Janeiro: MAM, 1972. p. 39.
"(...) Uma ampla exposição do desenvolvimento de Volpi, de seu trabalho atual em andamento, em
articulação com o que já fez antes é valiosa, sobretudo para que se possa apreciar a pintura de um
´artista inteiro´, ou dessa inteireza de Volpi, tão rara entre nós, como há dias frisava um seu admirador.
Volpi saiu do Brasil apenas uma vez, por alguns meses, para ir à Itália, sobretudo, em 1950. No
entanto, não se creia que isso seja indício de estacionamento, ao contrário, seu trabalho de agora
irradia frescor, sem relembrar retomadas nostálgicas. Era extremamente moderno também há vinte
anos, nos anos 50, para os concretistas, que nele viam um exemplo de construção e depuração. Como
nos anos 40, em plena fase de transfiguração de suas figuras e paisagens, táctil como um Rosai
(´lembra Rosai sem ter visto Rosai´, disse Willys de Castro), ou na apreensão da atmosfera nas suas
marinhas de Itanhaém, em fins da década de 30. É difícil explicar esta manutenção de atualidade de
Volpi, esse ´ser´ moderno, sem correr atrás de modas, mantendo, simultaneamente, sua singularidade
de expressão. (...)".
Aracy Amaral
AMARAL, Aracy. Alfredo Volpi. In: VOLPI, Alfredo. A. Volpi: pinturas 1914-1972. Rio de Janeiro:
MAM, 1972. p. 13.
"Nos primeiros anos da década de 40, as vistas e marinhas de Itanhaém mergulham numa atmosfera
ligeiramente irreal, que evoca algo da ´pintura metafísica´ - embora não se pareça em nada com ela - e
é obtida através do colorido severo e da economia de imagens voluntárias: em nenhuma obra
sobrevive qualquer elemento acessório. (...) (. . . ) No final da década de 40 para frente, a realidade já
não surge sequer como estímulo, mas apenas como um repositório de imagens, um repertório
iconográfico do qual Volpi retira formas avulsas existentes - portas, janelas, telhados, ruas, pátios,
barcos, gradis, linhas do mar ou do horizonte - como se fossem signos abstratos. (...) Daí em diante,
começa a série de fachadas; e com elas se abre a porta à pura abstração geométrica. (...) As condições
para que ele (Volpi) cumpra seu papel de mestre consumado, e ascenda à ímpar posição que hoje
ocupa, só se reúnem após 55. Data do pós-concretismo o Volpi definitivo, aquele que conseguiu fazer
o que muito poucos outros fizeram, o que pode competir no plano internacional da inventividade e
qualidade. (...)".
Olívio Tavares de Araújo
ARAÚJO, Olívio Tavares. Volpi: a construção da catedral. In: _______. VOLPI: a construção da
catedral. São Paulo: MAM, 1981. p. 14-15,19.
"Acho Volpi um dos nossos grandes coloristas. (...) Acho que Volpi chega a uma síntese incrível nos
portais e nas festas de São João. Sua pincelada, ao contrário, tem uma forte vibração. Nos trabalhos
iniciais, sua cor era mais chapada. Mas, no final de sua vida, ao pintar aquelas superfícies que parecem
bandeiras mas que já são enormes abstrações, dando cores extremamente vibrantes e mudando a
direção do pincel para conseguir uma certa vibração, parece que a cor está viva ali. Acho aquilo tão
sutil e tão rico, é pura luz! O fantástico é que, apesar da economia, ele chega ao cerne da expressão, à
essência da qualidade. Poucos artistas fizeram isso. Van Gogh o fez quando pintava o céu com uma
pincelada e os corvos com outra. Volpi o realizou sem nunca ter ouvido falar em Van Gogh".
Lygia Pape
LYGIA Pape. Rio de Janeiro: Funarte, 1983. p. 36.
"Para Volpi, ao contrário, o aspecto tosco de suas formas não é sinal de solidez, e sim de um desgaste
lento que conduziu o objeto a uma confiança natural. À semelhança dessas facas de sapateiro que com
o tempo vêem sua lâmina ganhar o desenho de uma meia-lua, ou nas peças de um carro de boi que
pelo atrito adquirem uma aparência lisa e polida, o que se observa não é tanto a resistência do material
ou a imposição de um contorno, mas antes o trabalho paciente do tempo, a acumulação amorosa de
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
uma atividade cujo ritmo escapa à temporalidade abstrata do capital. As formas gastas de Volpi, por
sua origem, são inacabadas. A qualquer momento elas podem voltar a ceder, e adquirir novos perfis. A
atualidade, nessa obra, não significa a conquista de um presente taxativo, que encontra expansão na
vigência indiscutível da cor ou estrutura. Ela se afirma na possibilidade de rearranjos constantes, que
se somam permanentemente."
Rodrigo Naves
NAVES, Rodrigo. Anonimato e singularidade em Volpi. In: _______. A forma difícil: ensaios sobre
arte brasileira. São Paulo: Ática, 1996. p.182
"Alfredo Volpi foi um homem quase iletrado, mas um pintor de grande cultura visual. As
particulariedades da história cultural do Brasil o levaram a percorrer um caminho que na Europa
demandaria várias gerações, da pintura romântica até a crise do modernismo. Num país caracterizado
por explosões artísticas de curta duração, produziu por quase setenta anos uma pintura de qualidade
elevada - por trinta anos, pelo menos, uma grande pintura. Sua arte nunca deu saltos: evoluiu por
modificações e incorporações graduais, que permitiram reduzir a uma linguagem original um leque
bastante considerável de influências. Nunca viajou, a não ser por um breve período em 1950, mas
dispôs de uma sensibilidade muito aguda para aproveitar o que estava à mão - e o que estava à mão,
afinal, não era tão pouco. Não foi um pintor de sistema, e sim de método: manipulou informações
díspares, que podiam ir dos macchiaioli a Albers, até encaixá-las em sua arte. Foi nessa digestão lenta,
mais do que na indigestão antropofágica, que veio à tona um modelo convincente de arte moderna
brasileira. O modernismo de Volpi é um modernismo da memória, afetivo e artesanal, de marcha lenta
e voz mansa. Não se projeta no futuro, nem pode dar conta dos cliques instantâneos e sem contornos
da vida contemporânea. Permanece no entanto, como um horizonte e uma promessa - como os poemas
de Bandeira e as canções de Caymmi".
Lorenzo Mammí
MAMMÍ, Lorenzo. Volpi. In: VOLPI. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. p. 39.
"Quando, no princípio da década de 1950, surgiram as primeiras pinturas de Volpi projetadas num
espaço plenamente bidimensional, não se tratava, então, de uma guinada ou de uma ruptura moderna
na trajetória do velho artista. Sabemos que desde a segunda metada da década de 40, mesmo antes do
advento pleno daquele espaço bidimensional, Volpi vinha lidando com a noção de superfície de uma
posição quase solitária no meio de arte brasileira. O campo da representação se revelava então
reduzido a um repertório de elementos constantes, cuja função narrativa o pintor pacientemente
limava, até que no abrir da década de 1950 eles viessem á tona em um jogo de elementos formais
móveis e permutáveis, embora nesse processo jamais se perdesse a referência afetiva do subúrbio e
não houvesse dúvida de que ali se tratava de uma retratada memória familiar de fachadas e janelas. A
cor já havia aflorado como elemento autônomo, estrutural; era como se Volpi, depois de quase três
décadas de recato intimista e comedimento cromático na arte brasileira, reabrisse um capítulo
engasgado na pintura nacional, retomando os planos francos e radiantes que haviam aturdido e
precocemente embotado a obra de Tarsila, e a noção de uma superfície contínua, que irradiava para a
vida na cidade".
Sônia Salzstein
SALZSTEIN, Sônia. Moderno subúrbio. In: ______. Volpi. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 2000. p.
38.
Depoimentos
"(...) A questão é que sempre pintei as minhas pinturas que 'saem', nunca fui atrás de corrente alguma.
Os concretistas me convidaram, fui expor com eles. . . mas nunca pensei em seguir alguém ou
qualquer corrente. . . Uma vez em 57 ou 58 fomos ver uma casa aqui perto, com o Mário Pedrosa,
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
tinha umas linhas geométricas minhas na fachada, ele achou fantástico, eram do 30 ou do 40. . .
Sempre pintei o que senti, a minha pintura aos poucos foi se transformando, começa com a natureza,
depois aos poucos vai saindo fora, às vezes, continua, eu nunca penso no que estou fazendo. Penso só
no problema da linha, da forma, da cor. Nada mais. . . Meus quadros têm uma construção, o problema
é só de pintura, não representam nada. Isso vem aos poucos, é uma coisa lenta, é um problema, toda a
vida foi assim".
Alfredo Volpi (1957)
SALZSTEIN, Sônia. Volpi. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 2000. p. 283.
Formação
Autodidata. Volpi jamais admitiu a influência de pintores ou movimentos sobre sua arte, mas alguns
críticos apontam referências do pintor italiano Ernesto de Fiori (1884 - 1945) em obras do fim da
década de 1930 e início da década de 1940
Cronologia
s. d. - São Paulo SP - Trabalha como marceneiro-entalhador e encadernador
1897/1988 - São Paulo SP - Vem para o Brasil com seus pais, fixando-se em São Paulo
1912 - São Paulo SP - Começa a trabalhar como pintor decorador de residências
1918 - São Paulo SP - Realiza com Orlando Duílio Tarquínio Rossi (1894 - 1970) trabalho de
decoração para o Hospital Militar, no bairro do Ipiranga. A pintura não foi preservada
1935 - São Paulo SP - Participa da formação do Grupo Santa Helena, ao lado de Francisco Rebolo
(1902 - 1980), Bonadei (1906 - 1974), Clóvis Graciano (1907 - 1988), Mario Zanini (1907 - 1971) e
Fulvio Pennacchi (1905 - 1992)
1936 - São Paulo SP - Participa da fundação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo
1937 - São Paulo SP - Recebe medalha de bronze do Museu Paulista de Belas Artes
1937/1938 - Piracicaba SP - Trabalha na decoração da capela da Usina de Açúcar de Monte Alegre,
com a colaboração de Aldorigo Marchetti e Mario Zanini
1937/1938 - São Paulo SP - Integra a Família Artística Paulista - FAP
ca.1938 - Itanhaém SP - Vai, durante três anos, toda semana para Itanhaém. Produz numerosas
marinhas e conhece o pintor Emídio de Souza (1868 - ca.1949)
1940/ca.1950 - São Paulo SP - Realiza trabalhos para a Osirarte, de Rossi Osir (1890 - 1959)
1941 - São Paulo SP - Recebe o prêmio de melhor trabalho para os monumentos de São Miguel e
Embu
1945 - São Paulo SP - Executa, com Rossi Osir, Zanini, Rebolo e outros, a decoração de um baile
carnavalesco, cuja renda é destinada à fundação do Clube dos Artistas e Amigos da Arte
1946 - São Paulo SP - Começa a pintar a série das "fachadas"
1949 - São Paulo SP - Executa duas pinturas murais no Hospital de São Luís Gonzaga
1950 - Europa - Realiza única viagem à Europa, acompanhado por Mario Zanini e Rossi Osir.
Permanece quase seis meses na Itália
1951 - São Paulo SP - Realiza pinturas murais e prepara os desenhos dos vitrais da Igreja do Cristo
Operário
1953 - Recebe o Prêmio de Aquisição da Unesco
1954 - Bahia - Viaja com Theon Spanudis (1915 - 1986)
1958 - Brasília DF - Realiza afrescos e desenha paramentos para a Capela de Nossa de Fátima dos
Pioneiros Sociais
1958 - Estados Unidos - Recebe o Prêmio Guggenheim
1959 - São Paulo SP - Membro do júri de seleção da representação brasileira na 5ª Bienal
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
Acervos
Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil - São Paulo SP
Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP - IEB/USP - São Paulo SP
Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP - São Paulo SP
Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP - São Paulo SP
Exposições Individuais
1944 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá
1945 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1946 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1955 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Tenreiro
1956 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1957 - Rio de Janeiro RJ - Alfredo Volpi: retrospectiva, no MAM/RJ
1960 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Luís
1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1969 - São Paulo SP - Vinte Anos da Pintura de Alfredo Volpi 1948/1968, Galeria Cosme Velho
1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
Exposições Coletivas
1925 - São Paulo SP - 2ª Exposição Geral de Belas Artes, no Palácio das Indústrias
1928 - São Paulo SP - Salão de Belas Artes Muse Italiche, no Palácio das Indústrias - medalha de ouro
1933 - Rio de Janeiro RJ - 40ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de bronze
1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto
1935 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Belas Artes, medalha de bronze
1936 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Belas Artes
1936 - São Paulo SP - Exposição de Pequenos Quadros, no Palácio das Arcadas
1937 - São Paulo SP - 1º Salão da Família Artística Paulista, no Esplanada Hotel de São Paulo
1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo
1938 - São Paulo SP - 4º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos
1939 - São Paulo SP - 2º Salão da Família Artística Paulista, no Automóvel Clube
1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, na Galeria Itá
1939 - São Paulo SP - 5º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1940 - Porto Alegre RS - 2º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel
1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1941 - São Paulo SP - 1º Salão da Osirarte, na Rua Barão de Itapetininga, 124
1941 - São Paulo SP - 6º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água Branca
1942 - Rio de Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1943 - Rio de Janeiro RJ - 49º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático - Palácio
Itamaraty
1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Azulejos da Osirarte, no MNBA
1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana
1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and
Museum
1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1944 - São Paulo SP - Nelson Nóbrega, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Clóvis Graciano, Hilde Weber e
Francisco Rebolo, na Galeria Jaraguá
1945 - Bath (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Victiry Art Gallery
1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art
Gallery
1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery
1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery
1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery
1945 - São Paulo SP - Alfredo Volpi, Bonadei, Carlos Prado, Quirino da Silva, Francisco Rebolo,
Mario Zanini e José Pancetti, na Galeria Benedetti
1945 - São Paulo SP - Anita Malfati, Virgínia Artigas, Clóvis Graciano, Mick Carnicelli, Oswald de
Andrade Filho, José Pancetti, Carlos Prado, Francisco Rebolo, Quirino da Silva, Alfredo Volpi, Mario
Zanini, na Galeria Itapetininga
1945 - São Paulo SP - Galeria Domus: mostra inaugural, na Galeria Domus
1946 - Buenos Aires (Argentina) - Osirarte, no Salón Peuser
1946 - São Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia - Prêmio
Mário de Andrade
1946 - São Paulo SP - Osirarte, na Galeria Benedetti
1947 - Mendoza (Argentina) - Osirarte, na Galeria Gimenez
1947 - São Paulo SP - 11º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticas, na Galeria Prestes Maia
1948 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Paulistas, no Ministério da Educação e Cultura
1948 - São Paulo SP - 12º Salão dos Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Domus
1948 - São Paulo SP - Mario Zanini, Rebolo, Sérgio Milliet e Volpi, na Galeria Domus
1949 - Rio de Janeiro RJ - Exposição da Pintura Paulista
1949 - Salvador BA - 1º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
1950 - São Paulo SP - Alfredo Volpi, Nelson Nóbrega, Zanini, Francisco Rebolo, na Galeria Domus
1950 - Veneza (Itália) - 25ª Bienal de Veneza
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ
1952 - São Paulo SP - Volpi, Zanini, Rossi, no Centro Cultural Ítalo-Brasileiro
1952 - Veneza (Itália) - 26ª Bienal de Veneza - prêmio aquisição
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados - prêmio de
melhor pintor nacional, dividido com Di Cavalcanti
1953 - São Paulo SP - Congresso Extraordinário da Associação Internacional de Críticos de Arte, no
Masp
1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais
1954 - Roma (Itália) - Exposição Brasileira, na Galleria Nazionale d'Arte Moderna
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São
Paulo, no MAM/SP
1954 - Veneza (Itália) - 27ª Bienal de Veneza
1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações
1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio
Governador do Estado
1956 - São Paulo SP - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/SP
1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no MAM/SP
1957 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/RJ
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, no
Kunsthaus
1959 - Nova York (Estados Unidos) - Guggenheim International Award: 1958, no Solomon R.
Guggenheim Museum
1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma
1959 - Tóquio (Japão) - 5ª Bienal de Tóquio
1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - São Paulo SP - Coleção Leirner, na Galeria de Arte das Folhas
1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1961 - Rio de Janeiro RJ - 1ª O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
1963 - Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, na Galeria Ibeu Copacabana
1963 - São Paulo SP - Galeria Novas Tendências: coletiva inaugural, na Associação de Artes Visuais
Novas Tendências
1963 - Stuttgart (Alemanha) - Mostra, na Galeria do Studium Generale
1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana
1964 - Veneza (Itália) - 32ª Bienal de Veneza
1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas - Hors Concours
1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
1966 - São Paulo SP - O Artista e a Máquina, no Masp
1966 - São Paulo SP - O Grupo do Santa Helena, Hoje, na Galeria 4 Planetas
1966 - São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap
1967 - São Paulo SP - A Família Artística Paulista: trinta anos depois, no Auditório Itália
1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - prêmio melhor pintor
nacional
1971 - Rio de Janeiro RJ - 9º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecendentes e conseqüências, no Masp
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 - São Paulo SP - Grupo Santa Helena: desenhos, na Azulão Galeria
1972 - São Paulo SP - Temática Brasileira, no Paço das Artes
1973 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - Oito Pintores do Grupo Santa Helena, na Uirapuru Galeria de Arte
1975 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no Centro Lume
1975 - São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado
de São Paulo
1975 - São Paulo SP - 40 Anos: Grupo Santa Helena, no MIS/SP
1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
Exposições Póstumas
1988 - Rio de Janeiro RJ - Hedonismo: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria Edifício Gilberto
Chateaubriand
1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada
M.O.A.
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu
Charlottenborg
1989 - Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses: pinturas e
desenhos, no Espaço Cultural Unifor
1989 - Rio de Janeiro RJ - Geometria sem Manifesto, no Gabinete de Arte Cleide Wanderley
1990 - São Paulo SP - Coerência - Transformação, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB
1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
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Alfredo Volpi - Obras, biografia e vida https://www.escritoriodearte.com/artista/alfredo-volpi
1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto
Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1998 - São Paulo SP - Teoria dos Valores, no MAM/SP
1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura: Acervo Banerj, no Museu do Ingá
1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ
1999 - Rio de Janeiro RJ - Volpi e Sued, na Galeria de Arte Ipanema
1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal
1999 - São Paulo SP - 26º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/SP
1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
1999 - São Paulo SP - Arte Brasileira, Século XX: diálogos com Dufy, no MAM/SP
1999 - São Paulo SP - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no MAB/Faap
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - O Brasil no Século da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
1999 - São Paulo SP - Os Ítalos e os Brasileiros na Arte do Entre Guerras, na Pinacoteca do Estado
1999 - São Paulo SP - Volpi: obras selecionadas, décadas de 40/50/60/70/80, no Escritório de Arte
Sylvio Nery da Fonseca
2000 - Belo Horizonte MG - Ars Brasilis, no Minas Tênis Clube. Galeria de Arte
2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da
Caixa
2000 - Fortaleza CE - 26º Panorama de Arte Brasileira, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo
Perdigão
2000 - Niterói RJ - 26º Panorama de Arte Brasileira, no MAC/Niterói
2000 - São Paulo - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
2000 - São Paulo SP - 7º Salão de Arte e Antiguidades, na Galeria A Hebraica
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Brasil Sobre Papel: matizes e vivências, no Espaço de Artes Unicid
2000 - São Paulo SP - Grupo Santa Helena, na Jo Slaviero Galeria de Arte
2000 - São Paulo SP - Os Anjos Estão de Volta, na Pinacoteca do Estado
2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio
Gonzáles
2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum
2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs
2001 - Rio de Janeiro RJ - Acervo da Arte Carioca, na Galeria de Arte Ipanema
2001 - São Paulo SP - 4 Décadas, na Nova André Galeria
2001 - São Paulo SP - A Cor na Arte Brasileira, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2001 - Uberlândia MG - Gravuras Brasileiras do Acervo do MUnA: anos 60, 70, e 80, no Museu
Universitário de Arte
2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa
2002 - Porto Alegre RS - Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, na Garagem de Arte
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia
da linguagem, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto,
Collección Cisneros, no MAM/RJ
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