Вы находитесь на странице: 1из 12

http://contabilidadereligiosa.blogspot.com.br/2015/02/registrar-e-legalizar-igreja.

html

"ESTATUTOS"
CAPÍTULO I

Da Denominação, Sede, Finalidade e Atividade Principal

Artigo 1º - A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA_______________ ,


entidade sem fins lucrativos, que terá sua duração por tempo indeterminado.
Artigo 2º - A Igreja Evangélica __________________, terá sua sede (provisória
ou definitiva) à Rua ............................................. na cidade de Campinas, SP.
Artigo 3º - A Igreja tem por finalidade prestar culto a Deus, em Espírito e
Verdade.
Artigo 4º - A Igreja Evangélica ___________________, tem por atividade
principal: Pregar o Evangelho – de Nosso Senhor Jesus Cristo, batizar os
conversos, ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática da Escritura do Antigo
e Novo Testamento, na sua pureza e integridade.
CAPÍTULO II.
Dos Membros – Admissão, Direitos e Deveres
Artigo 5º - Serão admitidos na qualidade de crentes em Nosso Senhor Jesus
Cristo, pessoas de ambos os sexos, nacionalidades e cor, batizados com bom
testemunho público, tendo unicamente a Bíblia Sagrada por sua regra de fé e
governo.
Artigo 6º - São direitos dos membros:
a-) Votar e ser votado;
b-) Tomar parte nas Assembléias Gerais, Ordinárias e Extraordinárias.
Artigo 7º - São deveres dos membros:
a-) Cumprir os presentes Estatutos e as decisões dos órgãos de Administração
da Igreja;
b-) Comparecer as Assembléias Gerais, Ordinárias e Extraordinárias;
c-) Zelarem pelo Patrimônio moral e material da Igreja;
d-) Se eleitos, para os cargos de direção, desempenhar os seus serviços
desinteressadamente e sem pretender ou exigir qualquer remuneração;
e-) Prestar ajuda e colaboração a Igreja, quando para tanto for solicitado,
sempre gratuitamente.
EXCLUSÃO
Artigo 8º - Serão excluídos do Rol de Membros da Igreja, os crentes que
cometerem grave infração dos deveres estipulados no presente Estatuto, ou
deixarem as doutrinas e preceitos bíblicos que são recomendados como regra
e ensinamento.
PARÁGRAFO ÚNICO: Pela saída, abandono ou qualquer outro motivo, da
Igreja, a nenhum membro será lícito pleitear ou reclamar indenizações, sob
qualquer forma ou pretexto, por possuir apenas a condição de membro ou
outro cargo oficial, bem como: Pastor, Evangelista, Presbítero, Diácono e
Obreiro do Evangelho, sendo que são consideradas vocações especiais de
Deus conforme consta em Romanos 1: 1 e em I Coríntios 12: 28 da Bíblia
Sagrada.
CAPÍTULO II.
Caráter dos Recursos e Modo de Aplicação
Artigo 9º - Os recursos da Igreja são obtidos por dízimos, ofertas e doações
voluntárias e outras receitas permitidas por lei.
Artigo 10º - Os recursos da Igreja são aplicados integralmente no País e na
manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais, conforme Lei 5.172 de
25 de Outubro de 1966, do Código Tributário Nacional.
Artigo 11º - A Igreja como pessoa jurídica não remunera seus dirigentes e não
distribui lucros ou vantagens de seu Patrimônio a mantenedores ou membros a
qualquer título.
CAPÍTULO VI
Das Assembléias Gerais
Artigo 12º - Haverá duas Assembléias Gerais – Ordinárias e Extraordinárias,
sendo que a convocação da Assembléia Geral Ordinária só poderá ser feita
pelo Pastor Presidente da Igreja Evangélica _______, com sede à Rua
__________________.
Artigo 13º - A Assembléia Geral Ordinária poderá ocorrer no início do ano, a
cada 2 (dois) anos, para eleição do Vice- Presidente, primeiro e segundo
secretários, primeiro e segundo Tesoureiros, prosseguidos por votos ou
escrutínio secreto, sendo certo, que a mesma deverá ser feita sempre com a
convocação e presença do Pastor Presidente da Igreja Evangélica Assembléia
de Deus do Estado de São Paulo, por quem a mesma é supervisionada.
PARÁGRAFO ÚNICO: O Presidente da Igreja será sempre nomeado pelo
Pastor Presidente da Igreja ___________________________, sendo que
perderá o seu cargo se cometer faltas consideradas incompatíveis com o
exercício de sua função, ou ainda, no caso do Artigo 8º e seu Parágrafo Único
do presente Estatuto.
Artigo 14º- A Assembléia Geral Extraordinária, reunir-se- à para tratar de
assuntos urgentes, a juízo da Diretoria, sempre que necessário, exceto no
caso de assuntos referentes a eleição da Diretoria, mudança de quaisquer
cargos oficiais ou mudança ou alteração de qualquer artigo do presente
Estatuto.
CAPÍTULO V
Da Diretoria e Comissão de Conta
Artigo 15º - A Igreja para manter a eficiência e para estar de acordo com a
providência e a vontade de Deus, terá uma Diretoria eleita composta de 6
(seis) membros:
Presidente – Que é o Pastor da Igreja, nomeado na forma do Parágrafo Único
do artigo 13º deste Estatuto;

Primeiro e Segundo Secretário ;


Primeiro e Segundo Tesoureiro – É alheio a esta Diretoria uma Comissão de Contas, composta
por 3 (três ) membros.
Parágrafo 1º: Os membros da Diretoria terão mandato de 2 (dois) anos, exceto o Presidente
que é por tempo indeterminado.

Parágrafo 2º: Os membros da Diretoria serão empossados após a eleição.


Artigo 16º - Ao Presidente Compete
a-) Representar a Igreja em juízo ou fora dele;
b-) Cumprir e fazer cumprir todos os artigos, parágrafos e alíneas deste
Estatuto;
c-) Zelar pelo bom funcionamento da Igreja e prestar informações;
d-) Zelar pela parte espiritual da Igreja.
PARÁGRAFO ÚNICO: É vedado ao Presidente convocar Assembléias
Ordinárias, bem como alterar qualquer artigo, alíneas ou parágrafo do presente
Estatuto.
Artigo 17º - Ao Vice- Presidente Compete:
a-) Substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos;
b-) Superintender as comissões que lhe forem determinadas pelo Presidente;
c-) Auxiliar o Presidente no que for necessário.
PARÁGRAFO ÚNICO: É vedado ao Vice-Presidente, como também ao
Primeiro e Segundo Secretário e aos Primeiro e Segundo Tesoureiro, fazer em
reforma ou alterar qualquer artigo, parágrafo ou alíneas deste Estatuto.
Artigo 18º - Ao Primeiro Secretário Compete:
a-) Redigir as Atas das reuniões e das Assembléias Gerais e ler para
aprovação;
b-) Organizar e Ter em boa ordem o Arquivo da Igreja;
c-) Assinar com o Presidente, quando for o caso, as correspondências e notas
oficiais;
d-) Ler anualmente o relatório geral da secretaria.
Artigo 19º - Ao Segundo Secretário Compete:
a-) Substituir o Primeiro Secretário em seus impedimentos ou fatos;
b-) Auxiliar o Primeiro Secretário no que for necessário.
Artigo 20º - Ao Primeiro Tesoureiro Compete:
a-) Superintender os serviços gerais da Tesouraria;
b-) Arrecadar as receitas gerais da Igreja;
c-) Fazer todos os pagamentos em geral mediante recibos ou notas fiscais;
d-) Ter em boa ordem e feita com clareza, as escriturações das receitas e
despesas da Igreja, de maneira que possa fazer fé em juízo ou fora dele;
e-) Ler anualmente o relatório financeiro da tesouraria.
Artigo 21º - Ao Segundo Tesoureiro Compete:
a-) Substituir o Primeiro Tesoureiro, em seus impedimentos ou faltas;
b-) Auxiliar o Primeiro Tesoureiro no que for necessário.
Artigo 22º - Compete a Comissão de Contas:
a-) Examinar os livros da Tesouraria;
b-) Conferir as somas e os lançamentos com as notas fiscais ou recibos;
c-) Anualmente dar o parecer dos serviços prestados pelos tesoureiros,
fiscalizando – os em suas gestões financeiras ou denunciar fraudes, crimes e
apresentar sugestões para corrigir.
CAPÍTULO VI
Dos Bens
Artigo 23º - Os bens da Igreja Evangélica ________________________, serão
administrados pela Diretoria, cujo Presidente com o Tesoureiro representarão
ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente, assinando todos os documentos
oficiais, bem como escrituras públicas, contratos e títulos em geral, inclusive
levantamento de dinheiro para movimentação de fundos da Igreja junto ao
Banco do Brasil S/A, ou em outra instituição financeira ou bancária.
Parágrafo Primeiro: A Igreja como pessoa jurídica autônoma, responde com
seus bens pelas obrigações por elas contraídas, e não os seus membros,
individual ou subsidiariamente com os seus bens particulares.
Parágrafo Segundo: A Igreja não responde subsidiariamente pelas
obrigações contraídas pelos seus membros, sem que haja para isso uma
prévia autorização por escrito, assinada pelo Presidente e Tesoureiro.
CAPÍTULO VI
Do Patrimônio
Artigo 24º - A Igreja terá por Patrimônio, quaisquer bens, móveis e imóveis,
semoventes, que possua ou venha possuir, os quais serão escriturados em
nome da Igreja Evangélica __________________________, e, só poderão ser
vendidos em uma Assembléia Geral Extraordinária, convocada especialmente
para esse fim, com a presença de (2/3) dos seus membros em comunhão e do
Presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus do Estado de São Paulo.
CAPITULO VII

Da Igreja Sede Matriz e Suas Congregações


Artigo 25º - Com o propósito de defender os interesses da Igreja, tomar ciência das
deliberações doutrinarias, a Igreja Sede Matriz fará parte das Convenções Gerais.

Artigo 26º - A Igreja sede matriz poderá abrir congregações no Estado de Mato
Grosso, vinculada a esta.
Artigo 27º - Considera-se Congregações vinculadas a esta Igreja, as que são
sustentadas e supervisionadas pela Matriz de Campinas, inclusive as que
vierem a unir-se.
Artigo 28º - Aplica-se as Congregações todas as normas estabelecidas por
este Estatuto.
Artigo 29º - Para que assegure força estatutária, será lavrada em Ata da Igreja
Matriz, em Assembléia Geral, todos os dados das Congregações que se
filiarem, tais como: Ano de fundação, Endereço completo, Bairro, Município e
Estado, inclusive as que se fecharem ou no caso de alteração de endereço.
CAPÍTULO IX
Evangelização
Artigo 30º - A Igreja Evangélica __________________, terá o seguinte trabalho
de Evangelização:
a-) Pregar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, a todos os povos,
inclusive, aos japoneses radicados no Brasil;
b-) Escolas primárias e outros graus;
c-) Asilos para órfãos e inválidos;
d-) Cursos teológicos;
e-) Outras instituições que se fizerem necessárias.
CAPÍTULO X
Das Disposições Gerais
Artigo 31º - O presente Estatuto só poderá ser reformado no todo ou em parte,
ou alterados qualquer capítulos, artigos, parágrafos ou alíneas, por
determinação e a presença de dois terços do seus membros em comunhão em
duas Assembléias Gerais Extraordinárias, convocadas para este fim e
presidida pelo Pastor Presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus do
Estado de São Paulo.
Artigo 32º - Conforme parágrafo 28 do artigo 153 da Constituição Federal, a
Igreja ________________________________, só poderá ser extinta por
sentença judicial, depois de pago seus débitos ou por decisão da Assembléia
Geral Extraordinária, convocada para esse fim, e, com a presença de dois
terços dos seus membros em comunhão.
Artigo 33º - No caso de dissolução o destino dos bens patrimoniais da Igreja,
reverterá em benefício de outra entidade congênere, com sede no território
nacional, ou que a Assembléia determinar , após obedecidas as formalidades
legais.
Artigo 34º - Os casos omissos deste Estatuto, serão resolvidos em Assembléia
Geral Extraordinária, ficando, desde já, eleito o Fórum local, para dirimir
quaisquer dúvidas resultantes do presente, registrando-se nas respectivas
Atas.
Artigo 35º - O presente Estatuto após aprovado pela Assembléia Geral, será
registrado no órgão competente, entrando em vigor a partir do registro.

Localidade, _______de ________________________de 20XX

______________________________________
NOME DO PRESIDENTE
Presidente

______________________________________
Visto de advogado com indicação do Nº da OAB

Como criar "juridicamente" uma


igreja?
Fundação, Registro e Constituição perante os órgãos
públicos competentes

A igreja, enquanto entidade religiosa, para existir no mundo


jurídico precisa se materializar por intermédio de
procedimentos definidos pela legislação pertinente, a qual
exige básica e fundamentalmente: a) o Registro de sua
Fundação e Constituição da perante o Cartório de Registro de
Pessoa Jurídica e b) o Credenciamento de Cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica (CNPJ) perante a Receita Federal.
No que toca ao registro, a Lei dos Registros Publicos,
Lei 6.015/73 é quem rege a matéria, especialmente, do registro
dos atos das organizações religiosas, inclusive, a sua fundação
e alterações posteriores.
Assim, na melhor prática, respeitando a transparência das
relações sociais e religiosas, moralidade, sobretudo, a
transcorrência adequada de lisura do processo de criação da
igreja, sugere-se que, primeiro seja realizado a comunicação
dos frequentadores das reuniões e cultos, sejam de forma
verbal nas ditas reuniões e mediante edital de convocação, a
ser inserido no local de avisos, indicando o convite especifico e
claro para a finalidade de constituiçãoe fundação formal da
respectiva igreja, ou ainda, registrando o convite em lista
simples, com nome completo dos frequentadores. Vale dizer
que, o edital pode ser simples, sem maiores preocupações com
o conteúdo ou formalidades, todavia, deve constar
necessariamente o assunto e finalidade da respectiva reunião
ou assembleia, qual seja, “constituição e fundação da entidade
religiosa”, com a indicação do horário e data.
Feito isto. A assembleia ou reunião que promoverá a fundação
e constituiçãoda igreja deve se debruçar sobre:
1. Definição e aprovação da diretoria e nomeação de seu
presidente ou diretor
2. Definição do nome da igreja;
3. Definição e aprovação do Estatuto da Igreja.
Superado as resoluções atinentes aos assuntos retro-
mencionados, sendo definidas em assembleia única ou ainda
em assembleia bipartida, se houver necessidade, enfim, a
referida assembleia que promove as ditas deliberações deve ser
resumida a termo, através de um secretário ad hoc[1],
mediante ata de constituição e fundação da igreja, a qual deve
ser assinada pela diretoria eleita, inclusive ou presidente-
diretor e pelo secretário ad hoc, com firma reconhecida do
presidente ou diretor, no cartório competente. Por amor a
técnica burocrática, aconselha-se que os membros eleitos da
diretoria e seu presidente ou diretor máximo juntem à
respectiva ata de constituição e fundação a cópia autenticada
de seus documentos pessoais (cédula de identidade e CPF).
Neste particular, o art. 46, inciso II da Lei 10.406/02 deve ser
observado, por isso, a imprescindibilidade da confecção de lista
geral dos presentes à reunião ou assembleia de fundação
e constituição da respectiva igreja. Na lista mencionada deve
constar a qualificação completa dos presentes, a saber: nome
completo sem abreviações, nacionalidade, estado civil,
profissão, endereço residencial, número da cédula de
identidade e CPF, bem como os presentes devem assina-la, sem
a necessidade do reconhecimento de firma.
Enfim, com a ata de fundação e constituição, lista geral dos
presentes e estatuto da igreja levasse a registro perante o
Cartório de Pessoa Jurídica da Jurisdição do local onde
funcionará a igreja, geralmente pelo presidente ou diretor
eleito.
Após análise minuciosa pelo oficial de cartório, se não houver
equívocos (incoerências de ordem lógica, vícios e erros
grosseiros de português, correta nominação das qualificações
das documentações pessoais, entre outros apontamentos que
podem ocorrer) nos respectivos documentos, ocorrerá
normalmente o registro da igreja.

Em caso de ocorrer apontamentos infundados é possível


utilizar-se da via judicial a fim de que o registro seja levado a
efeito. Cita-se, a guisa de exemplificação, como ato infundado
do oficial de cartório para indeferir o registro de fundação
e constituição da igreja, exigência de nº mínimo de membros
da diretoria, exigência de alternância de poder, proibição de
cargo vitalício, entre outros. Infelizmente, é recorrente a
interferência desmotivada e ilegal de oficiais de cartório de
Registro de Pessoa Jurídica, num abuso do exercício de seu
direito regular, o que acaba ferindo princípios constitucionais
consagrados, como já dito anteriormente (fl...), dentre os quais
a liberdade religiosa. Destarte, a via judicial inevitavelmente
resolverá favoravelmente aos interesses e vontade expressa da
igreja, considerando a aplicabilidade de princípios
constitucionais, como já de fato ocorreu, em julgados recentes
em nosso Poder Judiciário.
A partir daí a igreja está formalmente criada, todavia, ainda,
para concluir o estabelecimento de sua existência jurídica, na
esfera de suas múltiplas e inevitáveis relações, inclusive,
facilitando sua identificação perante órgãos públicos
(Município, Estados, União, Autarquias, entre outros) e
privados (pessoas, instituições bancárias, entre outros)
necessariamente deverá providenciar o credenciamento de seu
cadastro perante a Receita Federal, o qual emitirá o nº do
famigerado CNPJ.

A expedição do nº do CNPJ é procedimento interno da Receita


Federal do Brasil, operacionalizado em qualquer agência da
entidade fiscal, com prazo médio de 30 (trinta) dias para a
emissão definitiva.

A par disso, a organização religiosa deverá habilitar inscrição


no Cadastro de Contribuinte Municipal (CCM) a ser promovido
perante a prefeitura do município do local onde se pretende
funcionar a igreja ou onde já se realiza os cultos e reuniões
religiosas.
A liberação do respectivo Cadastro perante a Prefeitura
Municipal obedece a regras próprias e distintas de cada cidade,
inclusive, há municípios criam condicionantes especificas, por
exemplo, aprovação do alvará do Corpo de Bombeiros do local
(imóvel) onde se realizará os cultos. Ou seja, sem a aprovação
da liberação do uso do local pela entidade competente pelo
órgão fiscalizador da segurança do ambiente não se libera
o CCM, consequentemente, sem o referido documento e se
ainda assim se estabelecer, funcionalizar a igreja, está
irregular, sujeita as sanções administrativas e fiscais (multa),
nos termos da lei
Atualmente, no afã da propagação da fé e das verdades da
bandeira da igreja multiplicam-se a existência de igrejas
irregulares, em estado de contrariedade e em plena
inobservância de normas legais.

Muito embora, a explicação que não justifica é o excesso de


burocracia dos sistemas públicos, principalmente, no que toca
ao local de funcionamento, exigindo-se, alvará de
funcionamento emitido pela prefeitura municipal e a
aprovação do Corpo de Bombeiros competente, em razão da
segurança do ambiente (local de fuga, prevenção de incêndios e
acidentes, etc), acessibilidade (do idoso e deficiente), ambiente
acusticamente adequado, em respeito à lei do silêncio e o Plano
Diretor do município).
No entanto, este cenário deveria mudar, pois, a igreja
tradicional e naturalmente prega e vive a lei de Deus também
deve obedecer à lei dos homens, até porque, nesse particular
não há nenhuma controvérsia doutrinária que justifique a
desobediência de leis administrativas, sem qualquer afronta a
princípios de fé.

Conclui-se, a igreja deve dar o exemplo de conduta ética,


transparente, respeito à lei e a ordem social, enfim, não há
nada que justifique irregularidades e infrações legais
cometidas por entidades religiosas sem qualquer tentativa de
soluciona-las.

[1]Sugere-se que o respectivo secretário seja advogado, por


tratar-se de profissional habilitado, principalmente, para
retratar com fidedignidade o que ocorreu na assembleia ou
reunião, no uso de palavras sem dupla interpretação, numa fiel
narrativa da realidade e da intenção dos constituidores da
igreja.

MODELO DE ESTATUTO PARA


ABRIR UMA IGREJA

Nós explicamos nesse post como abrir uma igreja protestante legalizada aqui no
Brasil. Um dos principais documentos que você deverá fazer é o Estatuto.

O estatuto é um documento que você terá que registrar em cartório contendo todos
os dados da sua nova igreja. Muita gente que quer abrir uma igreja protestante não
sabe por onde começar, então nós decidimos separar aqui um modelo bem básico
para você se inspirar.

Lembre-se que este modelo é bem básico, você precisa adequar o estatuto de
acordo com as diretrizes que a sua igreja vai seguir, é sempre bom ter um
advogado por perto para poder tirar algumas dúvidas que vão surgindo durante o
desenvolvimento do estatuto.

ESTATUTO PARA ABRIR UMA IGREJA

CAPÍTULO I – DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

Art. 1o. – A Igreja, doravante neste estatuto denominada Igreja “JESUS É MEU
SALVADOR” é uma comunidade religiosa, com sede na rua…, na cidade de
Maceió – Alagoas e compõem-se de número ilimitado de membros, sem distinção
de sexo, idade, nacionalidade, tendo sido organizada em….

Art. 2o. – A igreja reconhece como seu único cabeça e suprema autoridade
somente Jesus Cristo, e para seu governo, em matéria de fé, culto, disciplina e
conduta, rege-se pela Bíblia e pelos preceitos do Pastor-presidente.

Art. 3o . – A igreja existe para os seguintes fins:


a) Reunir-se regularmente para o culto de adoração a Deus, estudo da Bíblia,
pregação do Evangelho e Ação Social;
b) Promover por todos os meios e modos ao seu alcance o estabelecimento do
reino de Deus na terra, cooperando com as demais igrejas nessa missão.

CAPÍTULO II – DA ADMINISTRAÇÃO E REPRESENTAÇÃO


Art. 4o. – A administração dos negócios da igreja será exercida pelo Pastor-
presidente. A diretoria da igreja, que se comporá de um presidente, um vice-
presidente, dois secretários (1o e 2o ) e dois tesoureiros (1o e 2o), que exercerão
suas funções de acordo com os deveres atribuídos a cada um, descritos em
regimento interno.

§ 1o. – O presidente, que será por força do seu cargo o pastor da igreja, será
vitalício e os demais membros da diretoria serão indicados por ele.
§ 2o. – Ao presidente cabe, além dos deveres atribuídos ao cargo, representar a
igreja em juízo e fora dele, e em geral nas relações para com terceiros, e junto
com o 1o e 2o (primeiro e segundo) tesoureiros assinar escrituras de compra,
venda ou hipoteca, recibos, contratos e quaisquer outros documentos alusivos a
esses atos, abrir, movimentar e liquidar contas para a igreja, em bancos ou
instituições similares, passar procurações e substabelecê-las.

Art. 5o. – Para a gerência de seus negócios, em geral, a diretoria se reunirá sob a
direção e orientação do Pastor-presidente.

§ 1o. – Perderá todo e qualquer direito o membro que deixar de fazer parte da
igreja, quer a pedido, quer por deliberação da diretoria da igreja.

Art. 6o. – Os assuntos abaixo só podem ser tratados em reuniões, especialmente


convocadas pelo Pastor-presidente, com sua diretoria

a) Reforma deste Estatuto;


b) Aprovação ou reforma de Regimento Interno;
c) Mudança de sede da igreja;
d) Mudança de nome da igreja;
e) Aquisição, oneração ou alienação de bens imóveis.

Parágrafo único – As alterações deste Estatuto não poderão eliminar os Artigos 2o.
e 3o. e suas alíneas.

CAPÍTULO III – DA RESPONSABILIDADE DOS SEUS MEMBROS


Art. 7o. – A diretoria e os seus membros não respondem individual, nem mesmo
subsidiariamente, pelas obrigações contraídas por qualquer membro, não sendo
forma deste Estatuto.

CAPÍTULO IV – DA EXTINÇÃO DA IGREJA E DESTINO DO SEU PATRIMÔNIO


Art. 8o. – O patrimônio da igreja é constituído de bens móveis, imóveis,
provenientes de contribuições voluntárias, doações e legados, que serão
registrados em seu nome, e será aplicado todo na manutenção de seus fins.

Parágrafo único – Os membros da Igreja, em virtude dos objetivos da mesma, não


participam do seu patrimônio.

Art. 9o. – A igreja se constitui por tempo ilimitado e só poderá ser dissolvida por
deliberação do Pastor-presidente.

§ 1o. – No caso de dissolução da igreja, será liquidado o seu passivo e o saldo, se


houver, entregue ao Pastor-presidente, que deliberará sobre o seu fim.

Вам также может понравиться