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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS – CAMPUS ALMENARA

ALANA PRATES DE OLIVEIRA


CIBELY SOUTO DE OLIVEIRA
LAÍS LORRANY MARQUES
ELIOMAR VIEIRA SANTOS
VANESSA NERIS DA SILVA
VICTORIA ALANA FAGUNDES DIAS
THAYS DIAS MEDINA

ALMENARA
2019
 TRANSPORTE

É a transferência do paciente de um local a outro, utilizando-se de maca ou cadeira de


rodas. Para se fazer o transporte ou remoção do paciente de um determinado lugar para outro,
nas dependências do hospital, exige-se que a pessoa que realiza o transporte tenha noções
básicas de como atuar de forma correta e adequada. O transporte do paciente deve ser feito com
muito cuidado, a movimentação malfeita pode provocar lesões, às vezes irreversíveis, para que
o transporte seja eficiente deve-se agir com rapidez e segurança, porém com cuidado. Observar
constantemente o estado geral do paciente durante o transporte, movimentos suaves ao
manipular o paciente diminuem as vibrações, solavancos, dor e desconforto. Não mova local
fraturado ou suspeito de fratura, nestes casos, uma pessoa deverá apoiar apenas este segmento
(perna, braço, etc.). Ao se movimentar ou transportar pacientes politraumatizados, os cuidados
devem ser redobrados: pacientes com trauma cranioencefálico devem ser movimentados com
máxima atenção, sem movimentos de flexão e rotação e com maior número de pessoas;

 MOBILIZAÇÃO

Os pacientes internados na UTI geralmente ficam em repouso no leito por um período


prolongado, o que gera efeitos deletérios em diversos sistemas, tais como o musculoesquelético,
cardiopulmonar, endócrino e metabólico. Com relação ao primeiro, os músculos são ativados
com menos frequência, por pequenos períodos de tempo e com cargas inferiores de trabalho, se
comparado com atividades da vida diária (AVD), podendo levar à fraqueza muscular adquirida
na UTI. A fraqueza adquirida na UTI significa uma fraqueza bilateral e simétrica dos membros.
Sua apresentação clínica mais comum é a tetraparesia flácida com hiporreflexia ou arreflexia.
Está associada à fraqueza muscular respiratória, dificultando o desmame da ventilação
mecânica invasiva (VMI) e aumentando o tempo de internação hospitalar.
A fase hospitalar da reabilitação cardíaca têm demonstrado benefícios na capacidade
de exercitar, perfis lipídicos, mudanças de peso, função autônoma, custos de hospitalização
subseqüente, e mortalidade e morbidade cardiovascular. Ainda há relatos de até 50% de redução
na prevalência de sintomas depressivos em pacientes cardíacos submetidos à reabilitação ativa.
A mobilização reduz os efeitos adversos da mobilidade, aumento dos níveis de consciência,
aumenta a independência funcional e melhora a aptidão cardiovascular e aumenta o bem-estar
psicológico. Alem disso, para pacientes criticamente doentes acelera a recuperação, diminui a
duração de VM, e reduz a estadia no hospital.

 IMOBILIZAÇÃO

A imobilização se refere ao uso de mecanismos mecânicos ou manuais para restringir


a movimentação do paciente quando este oferece riscos para si ou para terceiros. Trata-se de
uma conduta excepcional que deve ser cercada de todos os cuidados, para que a ação sobre o
paciente seja a menos lesiva possível e com o mínimo de interferência no tratamento/Projeto
Terapêutico. É procedimento largamente utilizado em unidades clínica, cirúrgicas, CTI,
urgências. Trata-se de prática comumente realizada em diversos países, variando a taxa de
ocorrência entre 0,25% a 59% em diversos estudos em pacientes psiquiátricos no setor de
emergência, apesar de não existirem evidências científicas sobre os benefícios e riscos desta
prática. Para a decisão do uso ou não da imobilização física no paciente psiquiátrico é
imprescindível que seja realizada uma avaliação rigorosa e global da situação deste, baseada no
julgamento clínico bem fundamentado, nas consequências e riscos para o paciente e a equipe
assistencial e sob prescrição médica, com o envolvimento da equipe multidisciplinar, do
paciente e quando possível, da família. A utilização deste procedimento não deverá ocorrer
como punição ou intimidação de pacientes.

A imobilização física deverá ser realizada, após discussão e avaliação da equipe


presente quando da situação de urgência, após prescrição médica no prontuário do paciente.
Em situações de urgência os técnicos de enfermagem acompanhados pelo Supervisor de
Enfermagem podem iniciar o processo de imobilização física, devendo, em seguida, ser
comunicado ao médico para avaliação e prescrição. Reavaliações frequentes (de trinta em trinta
minutos) visando identificar lesões e/ou edemas e a necessidade da manutenção da
imobilização. Se necessário alternar locais de contenção e comunicar intercorrências ao médico
plantonista.

Pacientes criticamente doentes geralmente são vistos como muito doentes para tolerar
atividade física na fase inicial de sua doença, ocorrendo assim, inevitavelmente, imobilização
prolongada. Isto pode desempenhar um papel no desenvolvimento de anormalidades
neuromusculares que complicam a evolução clínica de pacientes criticamente doentes e está
associada com o aumento do tempo de internação e das taxas de mortalidade.
 RESTRIÇÃO

A restrição de pacientes refere-se a qualquer dispositivo ou ação que interfere na


habilidade do cliente em tomar decisões ou que restringe sua capacidade de movimentar-se,
alterando sua capacidade de raciocínio, a liberdade de movimentos, a atividade física ou o
acesso normal ao seu corpo. O uso de restrição ou contenção somente deve ocorrer quando o
risco de seu emprego é superado pelo risco de não utiliza-lo. É utilizada para proteger o paciente
ou outras pessoa de lesões e traumas provocados por ele mesmo, ou para prevenir a interrupção
do tratamento a que vem sendo submetido. Assim, a aplicação de restrição somente deve ser
realizada quando outras medidas preventivas já foram consideradas ou utilizadas, não se
mostrando adequadas em proteger a pessoa que tem risco de lesionar-se ou a outros. Deve ser
baseada na premissa de minimizar o uso de restrição ou qualquer forma de contenção, com
vistas à promoção de praticas seguras. A decisão de uso deve ser baseada no julgamento clinico
de profissionais qualificados, em colaboração com a equipe multidisciplinar, com o cliente e
família.

A restrição é um procedimento terapêutico controverso e de eficácia duvidosa, já que


relatos sobre o aumento da agitação ou agressividade do paciente são frequentemente em
estudos na pratica clinica.
As principais indicações para o uso de restrições são:
1. Alto risco de agressividade contra outras pessoas e a si mesmo, que não melhoram
com intervenções menos restritivas;
2. Alto risco de degradação do ambiente como janela, diagnostico e tratamento
adequados, quando há risco de agitação psicomotora;
3. Por solicitação do próprio paciente e ou família para garantir diagnostico e
tratamento adequados, quando há risco de agitação psicomotora;
4. Para evitar quedas, seja em crianças, pacientes agitados semiconscientes,
inconscientes ou com convulsões;
5. Nos casos de agitação pós-operatória, com em craniotomia;
6. Doentes mentais em situação de agressividade;
7. Para alguns tipos de exames ou tratamentos; para pacientes não colaborativos na
manutenção de sondas, drenos, curativos etc.

 REFERENCIAS

SALLES, Carmen Lígia Sanches de; PEDREIRA, Mavilde. Restrição de Pacientes.


2009. Disponível em: <https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/Restri%C3%A7%C3%A3o%20de%20pacientes.pdf>. Acesso em:
26 maio 2019.
SCHWIDERSKI, Antonio Carlos; TCHAIKOVSKI JUNIOR, Osvaldo; MANZARRA,
Silvia. Protocolo de Procedimentos de Contenção Mecânica. 2012. Disponível em:
<http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/0caps/contencao_mecanica.pdf>. Acesso em: 23
jun. 2019.
MORAIS, S. A.; ALMEIDA, L. F. Por uma rotina no transporte intra-hospitalar:
elementos fundamentais para a segurança do paciente crítico. Revista HUPE, v. 12, n. 3, p.
138-146, 2013.
ALMEIDA, A. C. G et al. Transporte intra-hospitalar de pacientes adultos em estado
crítico: complicações relacionadas à equipe, equipamentos e fatores fisiopatológicos. Acta
Paul Enferm., v. 25, n. 3, p. 471-6, 2012.
ZUCHELO, L. T. S.; CHIAVONE, P. A. J Bras Pneumol., v. 35, n.7, p. 367-74, 2009.
LAMBLET, L.C.; TEIXEIRA, A. P, CORRÊA, A.G. Transporte intra-hospitalar de
pacientes graves. In: Knobel E. Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo: Atheneu. 2006. p.
85-92.

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