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PLANO DA OPERAÇÃO

ELÉTRICA 2014/2015
PEL 2013

RELATÓRIO EXECUTIVO

Operador Nacional do Sistema Elétrico


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ONS RE-3-063/2013

PLANO DA OPERAÇÃO
ELÉTRICA 2014/2015
PEL 2013

RELATÓRIO EXECUTIVO

SETEMBRO 2013

PEL2014-2015-Relatório_Executivo.docx
Sumário

1 Introdução 7

2 Objetivo 9

3 Evolução da Capacidade das Interligações Regionais 11

3.1 Limites e Fatores Limitantes na Interligação Sul – Sudeste 13

3.2 Limites e Fatores Limitantes Relativos às Interligações Norte-


Sul, Norte-Nordeste e Sudeste-Nordeste 16

3.3 Considerações Relevantes 20

a) Impacto das Lógicas de Corte de Unidades Geradoras da


Usina de Itaipu 60 Hz no Desempenho da Interligação Norte
– Sul e na Área Goiás/Brasília. 20

b) Impacto da Perda do Bipolo 1 Coletora Porto Velho -


Araraquara 2 no Desempenho da Interligação Norte – Sul e
na Área Goiás/Brasília 22

4 Conexão de Grandes blocos de Geração e Novos Sistemas ao SIN 23

4.1 Usinas do Rio Madeira 23

4.1.1 Evolução do Sistema 23

4.1.2 Desempenho do Sistema de Integração e Evolução dos Limites


do Sistema de Escoamento 27

4.1.2.1 Reflexos na Operação do Sistema de Corrente Contínua e nos


Estados do Acre e Rondônia 27

4.1.2.2 Reflexos no Sistema de 500 e 440 kV da Região Sudeste 30

4.2 Integração do Sistema de Escoamento do Complexo Teles


Pires 37

4.3 Integração dos Sistemas Isolados de Manaus e Macapá ao


SIN 40

5 Geração Térmica Necessária Devido a Restrições Elétricas 45

5.1 UTEs Presidente Médici e Candiota 3 46

5.2 UTE Sepé Tiaraju 48

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5.3 UTE Jorge Lacerda 50

5.4 UTE Araucária 51

5.5 UTE Barbosa Lima Sobrinho e UTE Santa Cruz 52

5.6 UTE Governador Leonel Brizola 53

5.7 UTE Termonorte II 54

5.8 Geração Térmica em Manaus 55

5.9 UTE Santana - Amapá 56

6 Necessidade de Definição de Soluções Estruturais 58

6.1 Região Sul - Área Rio Grande do Sul 58

6.2 Região Sul - Área Santa Catarina 59

6.3 Região Sul - Área Paraná 59

6.4 Região SE/CO - Área São Paulo 60

6.5 Região SE/CO - Área Rio de Janeiro/Espírito Santo 60

6.6 Região SE/CO - Área Minas Gerais 61

6.7 Região SE/CO - Área Goiás/Distrito Federal 61

6.8 Região SE/CO - Área Mato Grosso 62

6.9 Região Norte - Áreas Pará/Amapá/Amazonas 63

6.10 Interligação Sul - Sudeste 63

6.11 Interligação Madeira 64

7 Ações de Aceleração de Outorgas 65

7.1 Região Sul - Área Rio Grande do Sul 65

7.2 Região Sul - Área Santa Catarina 65

7.3 Região Sul - Área Paraná 65

7.4 Região Sul - Área Mato Grosso do Sul 66

7.5 Região SE/CO - Área São Paulo 66

7.6 Região SE/CO - Área Rio de Janeiro/Espírito Santo 67

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7.7 Região SE/CO - Área Minas Gerais 67

7.8 Região SE/CO - Área Goiás/Distrito Federal 67

7.9 Região Nordeste - Área Sul 68

7.10 Região Nordeste - Área Norte 68

7.11 Região Nordeste - Área Oeste 68

7.12 Região Norte - Áreas Pará/Amapá/Amazonas 69

7.13 Interligação Sul - Sudeste 69

7.14 Interligação Madeira 69

8 Ações para Obras já Outorgadas 70

8.1 Região Sul - Área Rio Grande do Sul 70

8.2 Região Sul - Área Santa Catarina 74

8.3 Região Sul - Área Paraná 74

8.4 Região Sul - Área Mato Grosso do Sul 76

8.5 Região SE/CO - Área São Paulo 76

8.6 Região SE/CO - Área Rio de Janeiro/Espírito Santo 78

8.7 Região SE/CO - Área Minas Gerais 79

8.8 Região SE/CO - Área Goiás/Distrito Federal 83

8.9 Região SE/CO - Área Mato Grosso 85

8.10 Região SE/CO - Área Acre/Rondônia 85

8.11 Região Nordeste - Área Sul 85

8.12 Região Nordeste - Área Sudoeste 86

8.13 Região Nordeste - Área Leste 87

8.14 Região Nordeste - Área Norte 90

8.15 Região Nordeste - Área Oeste 91

8.16 Região Norte - Áreas Pará/Amapá/Amazonas 91

8.17 Interligação Sul - Sudeste 92

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8.18 Interligações com a Região Nordeste 93

8.19 Interligação Madeira 94

8.20 Interligação Teles Pires 94

9 Ações de Caráter Operativo - SEPs 95

9.1 Região Sul - Área Rio Grande do Sul 95

9.2 Região Sul - Área Paraná 95

9.3 Região SE/CO - Área São Paulo 96

9.4 Região SE/CO - Área Rio de Janeiro/Espírito Santo 97

9.5 Região SE/CO - Área Minas Gerais 97

9.6 Região SE/CO - Área Goiás/Distrito Federal 98

9.7 Região SE/CO - Área Acre/Rondônia 98

9.8 Região Nordeste - Área Sul 98

9.9 Região Nordeste - Área Sudoeste 99

9.10 Região Nordeste - Área Norte 99

9.11 Interligação Sul - Sudeste 100

9.12 Interligação Tucuruí - Manaus 100

9.13 Interligação Madeira 100

10 Demais Ações de Caráter Operativo 101

10.1 Região SE/CO – Área Mato Grosso 101

10.2 Região Norte - Áreas Pará/Amapá/Amazonas 101

Lista de figuras e tabelas 102

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RELATÓRIO EXECUTIVO
1 Introdução

O Ciclo Anual de Planejamento da Operação do SIN é um processo composto


por estudos de médio prazo da operação elétrica, consubstanciados no Plano de
Operação Elétrica - PEL, cujo horizonte de análise é de janeiro do ano
subsequente a sua edição a abril do segundo ano (dezesseis meses), e dos
estudos de médio prazo da operação energética, consubstanciados no Plano da
Operação Energética – PEN, cujo horizonte de análise é de maio do ano em
curso a sua edição a dezembro do quinto ano a frente (cinco anos).

Nesse contexto, no Ciclo de Planejamento da Operação de 2013 foram


elaborados o Plano da Operação Elétrica 2014/2015 - PEL 2013, que avalia o
desempenho dos sistemas elétricos do SIN no horizonte de janeiro de 2014 a
abril de 2015, em conformidade com os critérios e padrões estabelecidos nos
Procedimentos de Rede - Submódulo 6.2, e o Plano da Operação Energética
2013/2017 – PEN 2013, que avalia o desempenho energético dos subsistemas
elétricos do SIN no horizonte de maio de 2013 a dezembro de 2017, em
conformidade com os critérios e padrões estabelecidos nos Procedimentos de
Rede - Submódulo 7.2.

O PEL 2013 é composto deste Relatório Executivo e de outros quatro relatórios:

Volume I: “Obras Prioritárias do SIN”, que tem como objetivo apresentar um


conjunto de obras previstas para o período analisado, identificadas como
prioritárias, que merecem, de acordo com os critérios de seleção estabelecidos,
tratamento especial, tanto do Poder Concedente e do Órgão Regulador, como
dos Agentes Concessionários, bem como ações especiais que envolvem órgãos
e secretarias de governo para solucionar problemas no intuito de obter licenças
ambientais;

Volume II: “Desempenho das Interligações Regionais”, que contempla em


detalhes as análises da integração ao SIN das usinas de Santo Antônio e Jirau,
no rio Madeira, das usinas do rio Teles Pires e da integração dos sistemas de
Manaus e Macapá, além do Desempenho das Interligações Regionais e as
recomendações associadas;

Volume III: “Principais Aspectos do Desempenho do SIN e Recomendações”,


que apresenta todos os resultados das avaliações do desempenho do SIN para
as áreas geoelétricas, as recomendações relacionadas, e a geração térmica
devido a restrições elétricas nas usinas do SIN; e

Volume IV: “Atendimento às Cidades-Sede da Copa do Mundo de 2014”, que


excepcionalmente neste Ciclo Anual de Planejamento de 2013 foi elaborado para

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contemplar as avaliações do desempenho dos sistemas de suprimento às
capitais que irão sediar a Copa do Mundo de Futebol em junho de 2014.

As avaliações realizadas neste PEL 2013 têm como referência as previsões de


carga informadas pelos Agentes e consolidadas pelo ONS, bem como o
programa de obras apresentado nos relatórios intitulados Plano de Ampliações e
Reforços da Rede Básica - PAR 2013/2015 e Consolidação de Obras de Rede
Básica - Período 2014 a 2016, com as datas atualizadas pelo Departamento de
Monitoramento do Setor Elétrico - DMSE para os cronogramas das obras de
transmissão e geração autorizadas pela ANEEL.

Os estudos do PEL 2013 foram desenvolvidos visando avaliar principalmente o


desempenho das interligações regionais, a necessidade de geração térmica
decorrente de restrições na transmissão e o atendimento às áreas elétricas do
Sistema Interligado Nacional - SIN.

A partir dessas avaliações, os principais resultados dos estudos do PEL 2013


são:

 Limites de transmissão inter-regionais;

 Montantes de geração térmica mínima necessária para assegurar operação


dentro dos padrões estabelecidos;

 Propostas de adequação do cronograma das obras programadas (linhas de


transmissão, transformadores, etc.) às necessidades do SIN;

 Indicação de medidas operativas, tais como: a implantação de Sistemas


Especiais de Proteção - SEP e a mudança de topologia da rede como, por
exemplo, abertura de barramentos. Essas soluções provisórias ou
mitigadoras se justificam como recursos operacionais em última instância, até
que se viabilizem a execução dos reforços e ampliações estruturais
identificadas pelos estudos de planejamento da expansão do sistema;

 Efeitos no desempenho elétrico do SIN decorrente da entrada em operação


das obras previstas para o horizonte de estudo; e

 Estratégias operativas que serão utilizadas na operação eletroenergética do


SIN neste horizonte, a serem detalhadas e atualizadas nos estudos elétricos
quadrimestrais e mensais, bem como, no que se aplica, aos estudos
energéticos de médio prazo.

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2 Objetivo

O objetivo deste Relatório Executivo é apresentar os principais pontos relevantes


de interesse gerencial, de forma resumida, buscando-se sempre a simplificação
de conclusões e apontando algumas recomendações importantes, todas elas
detalhadas no estudo completo do PEL 2013, consolidado em 4 volumes
descritos anteriormente.

O Item 3 deste Relatório Executivo está apresentada a evolução da capacidade


das interligações inter-regionais, com um resumo das situações que impõem
limites de intercâmbios, assunto de relevância para a segurança operativa do
SIN

No Item 4 está apresentada a evolução das conexões ao SIN de grandes blocos


de geração e novos sistemas, que deverão ocorrer dentro do horizonte de
análise do PEL, tais como a integração das usinas dos rios Madeira e Teles
Pires, e a integração dos sistemas de Manaus e Macapá.

No Item 5 é avaliada a expectativa de geração térmica necessária para


assegurar a operação dentro dos padrões preconizados nos Procedimentos de
Rede. Nos casos de atraso de obras da transmissão, ou até mesmo de
inadequação da rede em função de crescimento da demanda, poderá ser
necessária geração térmica devido a razões elétricas, com impactos diretos nos
custos operativos e, portanto, relevantes para a modicidade tarifária.

Posteriormente são apresentadas nos itens 6 a 9 as principais recomendações


para as áreas elétricas do SIN, com destaques para ações de caráter gerencial
por parte do Poder Concedente, da Agência Reguladora ou do próprio Operador,
de forma que sejam mantidos os critérios e padrões operativos do SIN em
conformidade com os Procedimentos de Rede. Nestes itens são apontadas:

 Item 6 - Necessidade de ações gerenciais (EPE/MME-ONS), visando à


definição de soluções estruturais para problemas importantes, com impactos
diretos na segurança e/ou custo operativo do SIN;

 Item 7 - Necessidade de ações da ANEEL, referentes à agilização de outorgas


que devem ser priorizadas em função de benefícios diretos para o
desempenho das interligações regionais e/ou para os sistemas de suprimento
às áreas elétricas analisadas;

 Item 8 - Necessidade de ações gerenciais (CMSE, Secretarias de Energia,


Órgãos Ambientais e Empreendedores), para implantação antecipada ou, no
mínimo, dentro dos prazos contratuais, de obras já outorgadas pela ANEEL;
e
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 Item 9 - Necessidade de ações de caráter operativo pelo ONS e Agentes,
para implantação e/ou adequação de Sistemas Especiais de Proteção - SEP,
em função das alterações topológicas do SIN ou crescimento de carga.

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3 Evolução da Capacidade das Interligações Regionais

Nos estudos do PEL 2013 foram efetuadas análises do desempenho das


interligações regionais, avaliando-se a influência das obras a serem incorporadas
ao SIN no período de janeiro de 2014 até abril de 2015, buscando-se definir as
máximas transferências de energia entre os subsistemas segundo critérios que
garantem a operação do SIN com segurança.

Na definição dos limites são considerados cenários energéticos caracterizados a


partir da diversidade hidrológica entre as bacias hidrográficas. Para cada cenário
energético procurou-se definir os máximos intercâmbios entre os subsistemas
sem que houvesse violação nos critérios de desempenho, tanto em regime
permanente como em regime dinâmico de operação. Estes limites são valores
referenciais que deverão ser atualizados nos estudos de mais curto prazo
(quadrimestrais e mensais), podendo vir a serem modificados por situações
conjunturais, com o objetivo de melhor explorar a capacidade de exportação e/ou
importação das interligações regionais. A Figura 3-1, a seguir, apresenta os
principais pontos de interesse das interligações regionais e os Itens 3.1 e 3.2
apresentam os limites de transmissão e suas variações associadas às obras ou
fatos relevantes nas interligações Sul-Sudeste e Norte-Sul, Norte-Nordeste e
Sudeste-Nordeste, respectivamente.

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Figura 3-1: Limites de Intercâmbio Sul/Sudeste/Norte/Nordeste – MWmed

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3.1 Limites e Fatores Limitantes na Interligação Sul – Sudeste

Embora não entre reforços na interligação Sul-Sudeste no horizonte deste PEL,


estão previstos reforços internos que podem melhorar o desempenho desta
interligação. Para o horizonte de análise desse PEL, os eventos que apresentam
alguma influência nos limites de transferência de energia entre as regiões Sul e
Sudeste são a integração do 2° Bipolo CC Porto Velho – Araraquara 2 ±600 kV
de escoamento da potência instalada nas usinas do rio Madeira, a LT 500 kV
Araraquara 2 – Taubaté e a entrada do segundo circuito da LT 525 kV Salto
Santiago – Itá – Nova Santa Rita. Desse modo, foram estabelecidas duas
configurações básicas para a análise do desempenho da interligação Sul-
Sudeste, quais sejam, a configuração prevista para dezembro de 2013,
contemplando todos os equipamentos com previsão de entrada em operação até
outubro de 2014, e a partir de novembro de 2014, considerando a entrada em
operação das obras mencionadas.

A Tabela 3-1 apresenta os limites nas interligações Sul-Sudeste e Limites de


geração na UHE Itaipu 60 Hz com o sistema completo, bem como seus fatores
limitantes.

Tabela 3-1: Limites nas Interligações Sul/Sudeste e Limites de Geração em Itaipu 60 Hz

Limites de RSUL (MW)

Carga Carga Carga


Configurações Fator Limitante
Pesada Média Leve

Evitar oscilações de tensão pouco


amortecidas decorrentes da contingência
Todo o Período 7.500 7.700 6.860 do circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna –
Bateias e problemas de tensão na
região de Curitiba.

Limites de RSE (MW)

Carga Carga Carga


Configurações Fator Limitante
Pesada Média Leve

Configuração 1: Atual
9.500 9.500 9.300 Evitar oscilações de tensão mal
Até Outubro de 2014
amortecidas decorrentes da contingência
Configuração 2: 2° Bipolo e do circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna –
LT Araraquara 2-Taubaté 9.600 9.600 9.300 Bateias.
Novembro/2014 a Abril/2015

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Limites de FSUL (MW)

Carga Carga Carga


Configurações Fator Limitante
Pesada Média Leve
Evitar oscilações de tensão mal
amortecidas decorrentes da contingência
Todo o período 5.800 5.800 5.650
do circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna –
Bateias.

Limites de GIPU (MW)

Configurações Todas as Cargas Fator Limitante

Todas as configurações 7.200 -

Para possibilitar o aproveitamento dos limites apresentados na Tabela 3-1 cabem


algumas considerações com relação aos SEPs e restrições no sistema descritas
a seguir:

Para GIPU

Com a presença da LT 525 kV Foz – Cascavel Oeste o barramento definitivo da


SE Foz do Iguaçu 500 kV, a geração da UHE Itaipu 60 Hz, pode ser plenamente
aproveitada desde que:

 Esteja em operação o SEP de redução de geração da UHE Itaipu 60 Hz para


controle de carregamento da transformação 765/500 kV – 4 X 1.650 MVA da
SE Foz do Iguaçu, quando da contingência de um dos quatro transformadores
dessa subestação ou ainda da LT 525 kV Foz do Iguaçu – Cascavel Oeste;

 Estejam em operação as demais lógicas do CLP do tronco de 765 kV, as


quais efetuam corte de unidades geradoras na UHE Itaipu 60 Hz, de forma a
garantir a manutenção do sincronismo dessa usina com as demais usinas do
SIN na situação de contingências múltiplas de circuitos do tronco de 765 kV.

Para RSE

 Utilizar a lógica 9 provisória do CLP do tronco de 765 kV, que efetua o corte
de até três unidades geradoras na UHE Itaipu 60 Hz para eliminar
sobrecargas acima da máxima capacidade admissível de curta duração dos
transformadores remanescentes 765/345 kV da SE Tijuco Preto, quando da
contingência de um dos transformadores da referida subestação, mesmo
considerando-se a presença do 4º transformador de 1.500 MVA desta SE;

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 Utilizar as demais lógicas do CLP do tronco de 765 kV, as quais efetuam
corte de unidades geradoras na UHE Itaipu 60 Hz, de forma a garantir a
manutenção do sincronismo dessa usina com as demais usinas do SIN na
situação de contingências múltiplas de circuitos do tronco de 765 kV.

Para RSUL

 Respeitar um fluxo máximo no circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna – Bateias


(Fin-ba), da ordem de 2.000 MW, de modo a evitar possibilidade de
oscilações de tensão pouco amortecidas na contingência dupla da referida
linha de transmissão;

 Antes da entrada do segundo circuito da LT 525 kV Salto Santiago – Itá


prevista para maio de 2014, utilizar a Lógica 3 do ECE do Rio Grande do Sul,
a qual promove, para fluxos superiores a 1.500 MW na LT 525 kV Salto
Santiago – Itá, corte de carga no Rio Grande do Sul em até 4 estágios, de
forma a evitar a ocorrência de oscilações de tensão mal amortecidas na
região de Curitiba decorrentes da contingência simples da LT 525 kV Salto
Santiago – Itá;

 Respeitar uma configuração mínima de unidades geradoras sincronizadas


nas usinas da região Sul, a fim de dotar o sistema da região Sul da inércia
necessária para evitar oscilações de tensão pouco amortecidas nas situações
de contingência;

 Utilizar as demais lógicas do CLP do tronco de 765 kV, as quais efetuam


corte de unidades geradoras na UHE Itaipu 60 Hz, de forma a garantir a
manutenção do sincronismo dessa usina com as demais usinas do SIN na
situação de contingências múltiplas de circuitos do tronco de 765 kV.

 Utilizar o SEP de alteração de topologia da rede atualmente instalado na


SE Chavantes, o qual efetua a abertura local da LT 230 kV Chavantes –
Assis, tape Salto Grande, a fim de contornar os problemas de sobrecarga
inadmissível na LT 230 kV Chavantes – Figueira decorrentes da contingência
do circuito duplo da LT 500 kV Ibiúna – Bateias, em situações hidrológicas
desfavoráveis nas usinas da região, notadamente na UHE Mauá;

 Utilizar o SEP de alteração de topologia da rede atualmente instalado na


SE Cascavel Oeste, o qual efetua a abertura local do circuito 1 da LT 230 kV
Cascavel – Cascavel Oeste, a fim de eliminar contornar os problemas de
sobrecarga inadmissível nesse circuito, quando da contingência dos circuitos
2 e 3 desta LT, os quais compartilham a mesma torre;

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 Utilizar a configuração de segregação do barramento de 138 kV da SE Andirá
para evitar sobrecargas em condições normais de operação na
transformação 130/88 kV – 20 MVA da SE Andirá;

Para FSUL

 Utilizar o SEP de corte de geração da UHE Salto Osório para controle de


carregamento da LT 230 kV Foz do Chopim – Salto Osório, quando da
contingência da LT 230 kV Salto Osório – Cascavel ou da
LT 525 kV Cascavel Oeste – Salto Caxias.

3.2 Limites e Fatores Limitantes Relativos às Interligações Norte-Sul, Norte-


Nordeste e Sudeste-Nordeste

Embora não entre reforços nestas interligações no horizonte deste PEL 2013,
estão previstos reforços internos nas regiões Nordeste e Norte que podem
melhorar o desempenho dessas interligações. A entrada em operação em 2013
das UTEs Maranhão III, IV e V e Nova Venécia representou um aumento na
capacidade de exportação da região Norte e sua geração poderá ser plenamente
utilizada se a prioridade da exportação da região Norte for para a região
Nordeste, além de uma melhora no desempenho dinâmico do sistema. As obras
que apresentam alguma influência nos limites de transferência de energia entre
as regiões são listados na Tabela 3-2, a seguir.

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Tabela 3-2: Obras nos Sistemas Norte e Nordeste que Podem Influenciar os Limites

Instalações Agente Data Prevista


SE Sapeaçu
CHESF Julho/2013
1 CE (-150; +250) Mvar /230 kV
SE Milagres
Compensação série de 240 Mvar na LT 500 kV São Iracema Transmissora de
Janeiro/2014
João do Piauí – Milagres C1 no terminal de Energia S.A.
Milagres

SE Igaporã III
CHESF Julho/2014
2 autotransformadores 500/230 kV – 750 MVA

Integração Maranhense
LT 500 kV Açailândia – Miranda II Junho/2014
Transmissora de Energia S.A.

LT 500 kV Recife II - Suape II C2 CHESF Junho/2014

LT 500 kV Camaçari IV – Sapeaçu C2 CHESF Setembro/2014


SE Garanhuns Interligação Elétrica Garanhuns
Dezembro/2014
1 autotransformador 500/230 kV – 600 MVA S.A.

Interligação Elétrica Garanhuns


LT 500 kV Garanhuns – Pau Ferro Dezembro/2014
S.A.
SE Pau Ferro Interligação Elétrica Garanhuns
Dezembro/2014
1 autotransformador 500/230 kV – 600 MVA S.A.

Interligação Elétrica Garanhuns


LT 500 kV Luiz Gonzaga – Garanhuns C2 Dezembro/2014
S.A.

Observa-se que ao longo de 2014 estão previstas várias obras dentro do sistema
Nordeste que individualmente não trazem ganho em limite. Entretanto, o
conjunto destas obras proporcionou pequenos ganhos em algumas das
grandezas monitoradas.

Portanto, para o horizonte de análise do PEL 2013 foram estabelecidas duas


configurações básicas para a análise dos limites de recebimento e exportação da
região Nordeste, quais sejam, a configuração prevista para dezembro de 2013,
contemplando todos os equipamentos com previsão de entrada em operação até
o fim do ano de 2013, e a configuração prevista para Janeiro de 2015,
considerando a entrada em operação de todas as obras para 2014, mencionadas
e listadas na Tabela 3-2.

A Tabela 3-3 apresenta os limites de Norte exportador e Sudeste exportador com


o sistema completo, bem como seus fatores limitantes.

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Tabela 3-3: Limites nas Interligações - dos Cenários Norte Exportador e Sudeste Exportador

Limites em MW
Intercâmbios Regionais Fator Limitante
Pesada Média Leve

Cenário Configuração
5.100 4.900 4.500 Estabilidade Angular entre os sistemas
Norte 1
Norte e Nordeste na perda da LT 500 kV
Exportador Configuração
5.400 5.400 4.800 Tucuruí - Marabá C2.
(a) 2

Controle de tensão da interligação


Sudeste-Nordeste;
Desempenho dinâmico na perda da
Cenário A 4.300 4.300 4.300
interligação Sudeste – Nordeste para evitar
variação de tensão na Interligação Norte –
Nordeste
RNE
Desempenho dinâmico na perda da
Cenário interligação Sudeste – Nordeste para evitar
Sudeste variação de tensão na Interligação Norte –
Exportador Nordeste e elevada solicitação de potência
reativa nas UHEs Serra da Mesa e
Cenário B 3.400 4.000 4.000 Lajeado;
Sobrecarga nos capacitores série em
situações de contingência em um dos
circuitos de 500 kV no eixo Serra da Mesa
– Colinas, notadamente no trecho
Miracema – Colinas.
Este valor é o limite dinâmico quando a
prioridade dessa exportação é para a
EXPN 5.400 5.500 5.500
região Nordeste, associado ao RNE para
este cenário.
Controle de tensão da interligação
Sudeste-Nordeste;
Desempenho dinâmico na perda da
Cenário A 4.300 4.300 4.300
interligação Sudeste – Nordeste para evitar
variação de tensão na Interligação Norte –
EXPSE Nordeste.
Sobrecarga nos capacitores série em
situações de contingência em um dos
Cenário B 5.000 5.000 5.000
circuitos de 500 kV entre Miracema –
Colinas.
Sobrecarga nos capacitores série em
regime normal ou em situações de
contingência (com SEP) em um dos
FNS 4.100 4.100 4.100
circuitos no trecho entre as subestações de
Gurupi/Peixe II e Serra da Mesa/Serra da
Mesa II.
Sobrecarga nos capacitores série em
situações de contingência em um dos
FMCCO 4.000 4.000 4.000
circuitos de 500 kV entre Miracema –
Colinas.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 18 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Limites em MW
Intercâmbios Regionais Fator Limitante
Pesada Média Leve

Carga do Norte menos 5 Número mínimo de unidades na UHE


RECN
geradores na UHE Tucuruí Tucuruí.

Cenário Energético A: Exportação Sudeste com ênfase para o Nordeste sem contribuição do Norte (EXPN=0);
Cenário Energético B: Máxima Exportação Sudeste com ênfase para o Nordeste.
(a) Até 30 de novembro de 2013 o RNE ficara limitado a 4.200 MW em todos os períodos de carga em função de
sobrecarga em regime normal de operação na LT 230 kV Banabuiú – Russas, quando entrará em operação o segundo
circuito de 230 kV Banabuiú – Mossoró II, que eliminará essa restrição.

Para possibilitar o aproveitamento dos limites de exportação da região Sudeste


(EXPSE) e máximo recebimento da região Nordeste (RNE), apresentados na
Tabela 3-3, será necessário atender as condições de controle de tensão da
interligação Sudeste – Nordeste em regime normal e suportar a perda dessa
interligação.

A Tabela 3-4 apresenta os limites de Nordeste exportador com o sistema


completo, bem como seus fatores limitantes para duas configurações.

Tabela 3-4: Limites de Exportação do Nordeste - EXPNE

Períodos de EXPNE
Condição
análise Fatores Limitantes
de carga (MW)
Configuração
Carregamento nominal de curta duração no circuito 2 da
Pesada 3.600 LT 500 kV Sobradinho – São João do Piauí na perda do circuito
1.
Carregamento nominal de curta duração no circuito 2 da
Configuração 1: LT 500 kV Sobradinho – São João do Piauí na perda do
Média 3.900
Não considera as circuito 1. Carregamento diurno na LT 230 kV Paulo Afonso –
obras de 2014 Bom Nome na perda da LT 500 kV uiz Gonzaga – Milagres
Carregamento nominal de curta duração no circuito 2 da
LT 500 kV Sobradinho – São João do Piauí na perda do circuito
Leve 4.500 1.
Carregamento nominal de curta duração da LT 500 kV Paulo
Afonso - Luiz Gonzaga na perda da LT 500 kV Xingó – Jardim.

Pesada 3.600
Configuração 2: Carregamento nominal de curta duração no circuito 2 da
Com todas as Média 4.200 LT 500 kV Sobradinho – São João do Piauí na perda do circuito
obras de 2014 1.
Leve 4.800

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ONS 19 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
3.3 Considerações Relevantes

a) Impacto das Lógicas de Corte de Unidades Geradoras da Usina de Itaipu


60 Hz no Desempenho da Interligação Norte – Sul e na Área
Goiás/Brasília.

Nas situações operativas nas quais estiverem selecionadas para corte pelo CLP
do 765 kV, 3 ou 4 unidades geradoras de Itaipu, o fluxo na interligação Norte –
Sul, deve ser monitorado para se evitar riscos de queda de tensão em Brasília e
perda de sincronismo das usinas do Acre/Rondônia, independente do ECE de
corte de unidades em Tucuruí estar ou não ligado (chave 43 on/off ligada ou
desligada). As análises apontam para necessidade de se manter a limitação dos
fluxos na interligação Norte-Sul (FNS) e fluxo Serra da Mesa (FSM), onde:

FSM = Geração na UHE Serra da Mesa + geração na UHE Cana Brava +


geração na UHE São Salvador + FNS + FSENE.

A Tabela 3-5 e a Tabela 3-6, a seguir, apresentam esses limites estando o


esquema de Tucuruí, respectivamente LIGADO e DESLIGADO, para as
situações de corte de 3 ou 4 máquinas em Itaipu: (Chave 43 ON/OFF fechada e
aberta, respectivamente).

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ONS 20 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Tabela 3-5: Limites de FNS e FSM – SEP Ligado

SEP de corte de 2 UGs na UHE Tucuruí LIGADO

UHE Itaipu 60 Hz com 03 unidades UHE Itaipu 60 Hz com 04 unidades


geradoras selecionadas para geradoras selecionadas para corte
Condição de corte pelo ECE pelo ECE
Carga no SIN (MW)
Limite de FNS Limite de FSM Limite de FNS Limite de FSM
(MW) (MW) (MW) (MW)

65.000 < SIN 4.100 5.100 4.100 5.100


62.000 < SIN ≤
4.100 4.800 4.000 4.600
65.000
60.000 < SIN ≤
4.100 4.600 3.900 4.400
62.000
53.000 < SIN ≤
4.000 4.500 3.900 4.200
60.000
49.000 < SIN ≤
4.000 4.500 3.800 4.100
53.000
46.000 < SIN ≤
4.000 4.300 3.600 3.900
49.000

SIN ≤ 46.000 3.900 4.200 3.400 3.700

OBS: Considera a UHE Itaipu 60 Hz com 03 ou mais unidades geradoras selecionadas para corte pelo ECE e com o ECE
de corte de 02 UGs na UHE Tucuruí LIGADO (Chave 43 ON/OFF fechada).

Tabela 3-6: Limites de FNS e FSM – SEP Desligado

SEP de corte de 2 UGs na UHE Tucuruí DESLIGADO


UHE Itaipu 60 Hz com 03 unidades UHE Itaipu 60 Hz com 04 unidades
Condição de geradoras selecionadas para corte geradoras selecionadas para corte
Carga no SIN pelo ECE pelo ECE
(MW) Limite de FNS Limite de FSM Limite de FNS Limite de FSM
(MW) (MW) (MW) (MW)

65.000 < SIN 3.700 4.700 3.400 4.200

49.000 < SIN ≤


3.400 4.000 3.200 3.600
65.000
46.000 < SIN ≤
3.100 3.600 2.900 3.250
49.000

SIN< 46.000 2.900 3.200 2.500 2.600

OBS: Considera com a UHE Itaipu 60 Hz com 03 ou mais unidades geradoras selecionadas para corte pelo ECE e com o
ECE de corte de 02 UGs na UHE Tucuruí DESLIGADO (Chave 43 ON/OFF aberta).

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ONS 21 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
b) Impacto da Perda do Bipolo 1 Coletora Porto Velho - Araraquara 2 no
Desempenho da Interligação Norte – Sul e na Área Goiás/Brasília

Nas situações a partir de um despacho de 2.000 MW no Bipolo 1 (situação com


apenas um Bipolo), haverá necessidade de se monitorar o fluxo na interligação
Norte – Sul e o fluxo FSM, para evitar riscos de atuação da PPS da referida
interligação, com objetivo de evitar colapso de tensão na região de Brasília. A
Tabela 3-7, mostrada a seguir, apresenta os limites de acordo com o despacho
do Bipolo e condição de carga.

Tabela 3-7: Limites de FNS e FSM com Um Único Bipolo entre Coletora Porto Velho e
Araraquara 2

Bipolo único Porto Velho-Araraquara 2


>2.000 MW
Condição de Carga no SIN (MW)
Limite de FNS Limite de FSM
(MW) (MW)
3.400 4.500
Leve
3.100 4.900

Bipolo único Porto Velho-Araraquara 2

>2.350 MW
Condição de Carga no SIN (MW)
Limite de FNS Limite de FSM
(MW) (MW)
3.700 4.700
Pesada e Média
3.600 5.100

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ONS 22 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
4 Conexão de Grandes blocos de Geração e Novos Sistemas ao
SIN

4.1 Usinas do Rio Madeira

4.1.1 Evolução do Sistema

As primeiras unidades geradoras da UHE Santo Antônio (casa de força da


Margem Direita) foram conectadas ao sistema Acre/Rondônia em março de
2012, através de um transformador provisório 500/230 kV – 465 MVA, dois
circuitos simples em 230 kV entre as subestações de Porto Velho e Coletora
Porto Velho (17,3 km) e dois circuitos simples em 500 kV entre a usina (Margem
Direita) e a SE 500 kV Coletora Porto Velho (12,5 km).

Atualmente, o transformador provisório está em operação paralela a uma das


estações conversoras Back-to-Back, ambos na SE Coletora Porto Velho, e
deverá permanecer em operação até a entrada em operação do 3° circuito em
230 kV entre as subestações de Jauru e Porto Velho, previsto para maio de
2014.

No mês de junho de 2013 encontravam-se em operação 14 unidades geradoras


na UHE Santo Antônio, sendo que 1 máquina estava em teste e 3 unidades
estavam indisponíveis para a operação.

Para janeiro de 2014, início do horizonte de análise deste PEL 2013, é previsto
que estejam em operação 23 e 13 unidades geradoras nas UHEs Santo Antônio
e Jirau, respectivamente, conectadas ao SIN através do sistema Acre/Rondônia,
juntamente com o primeiro Bipolo de corrente contínua.

Em abril de 2015, final do horizonte de análise deste estudo, deverão estar


presentes 37 das 44 unidades geradoras na usina de Santo Antônio (2.637 MW)
e as 50 unidades da usina de Jirau (3.750 MW), perfazendo uma geração total
de 6.500 MW, interligadas ao SIN através do sistema Acre/Rondônia pelas duas
conversoras Back-to-Back (2 x 400 MW), entre as subestações Coletora Porto
Velho (RO) e Porto Velho (RO) e através de dois Bipolos de corrente contínua (2
x 3.150 MW, ± 600 kV), entre as subestações Coletora Porto Velho (RO) e
Araraquara 2 (SP), em uma extensão aproximada de 2.375 km.

Os cronogramas das máquinas de Santo Antônio e Jirau são apresentados na


Figura 4-1 e na Figura 4-2, a seguir.

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ONS 23 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Figura 4-1: Cronograma de Geração da UHE Santo Antônio

3200 43 44 44
42
3100 41 42
3000 40
2900 39 40
38
2800 37 38
2700 36
35 36
2600 34
2500 33 34
2400 32 32 32 32 32 32 32
2300 32
30
2200 29 30
2100
2000 28
26
1900

unidades geradoras
26
1800 23 24
MW

1700
1600 21 22
1500
20
1400 18
1300 18
16 16 16 16
1200 16
1100 14
13 14
1000 12 12
900 12
800 10 10
700 10
8
600 8
500 6
5 6
400 4 4 4
300 3 4
2
200
2
100
0 0

Santo Antôno Unidades

Figura 4-2: Cronograma de Geração da UHE Jirau

3800 50 50
3700 47
3600 48
3500 44 46
3400
3300 44
3200 40 40 40 42
3100 39
3000 38 40
2900 36 38
2800
2700 36
2600 33 34
2500
2400 30 32
2300 30
28 28
unidades geradoras

2200
2100 28
MW

2000 25 26
1900
1800 24
1700 21 22
1600
1500 20
1400 18
1300
1200 16
1100 13 14
1000
900 12
800 9 10
700 7
600 8
500 6
400 4
300 2 2 4
200 1 2
100
0 0

Jirau Unidades

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ONS 24 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Os cronogramas apresentados anteriormente tiveram como base o programa de
obras de geração com concessão da ANEEL, atualizado pelo acompanhamento
das usinas em construção realizado pelo MME/DMSE, na reunião de setembro
de 2013 e informações dos agentes, ressaltando-se que não levam em
consideração as limitações da rede para escoamento da potência das
respectivas usinas.

A Figura 4-3, a seguir, apresenta um diagrama eletrogeográfico das linhas de


transmissão que integrarão a rede de interligação das usinas do Rio Madeira e
as linhas de escoamento da potência gerada, na região Centro-Oeste, a partir de
Rondônia e na região Sudeste, em Araraquara 2.

Figura 4-3: Sistema de Interligação das Usinas do Rio Madeira

A Tabela 4-1, a seguir, apresenta o programa e as datas previstas de entrada em


operação das obras dessa interligação. Destaca-se que a data que consta no
DMSE de setembro de 2013 para o primeiro Bipolo é 31 de julho de 2013.
Entretanto, o início dos testes (com duração de 1 mês) e posteriormente, a
entrada em operação comercial, depende de um número mínimo da máquinas
sincronizadas no Complexo do Madeira. Dessa forma, a previsão para operação
desse equipamento é a partir de novembro de 2013. Em relação ao segundo
Bipolo CC, a data de setembro de 2014 já considera 1 mês para os testes.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 25 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Tabela 4-1: Programa e Datas Previstas de Entrada em Operação da Geração e das Obras da
Interligação das Usinas do Rio Madeira

Obras de Transmissão

Escoamento das usinas rio Madeira (São Paulo):


2013
Bipolo 1, 3.150 MW, ±600 kV – Coletora Porto Velho – Araraquara 2 (Novembro/13)

Escoamento das usinas rio Madeira (Acre – Rondônia – Mato Grosso)


LT 230 kV Jauru - Vilhena – Pimenta Bueno – Ji-Paraná –Ariquemes – Samuel - Porto Velho C3
(Maio/2014)
2014
Bipolo 2, 3.150 MW, ±600 kV – Coletora Porto Velho – Araraquara 2 (Setembro/2014)
LT 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu C1 (Junho/2014)
LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté C1 (Novembro/2014)

A Figura 4-4 ilustra a conexão atual e a evolução prevista para as conexões das
usinas do rio Madeira ao SIN.

Figura 4-4: Evolução das Configurações de Conexão das UHEs Santo Antônio e Jirau até a
Entrada em Operação do 3° Circuito de 230 kV entre as Subestações de Jauru e Porto Velho

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ONS 26 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
4.1.2 Desempenho do Sistema de Integração e Evolução dos Limites do
Sistema de Escoamento

4.1.2.1 Reflexos na Operação do Sistema de Corrente Contínua e nos Estados


do Acre e Rondônia

a) Configuração Intermediária 1: Back-to-Back em Paralelo com o


Transformador Provisório

Com a configuração atual (até agosto de


2013) é possível escoar uma potência das
usinas do complexo do Madeira até
520 MW, sendo que 400 MW pelo Back-to-
Back e 120 MW pelo transformador
provisório.

Também existem restrições internas ao


sistema Acre e Rondônia, são elas: a
capacidade de transferência entre os
circuitos Samuel - Ariquemes e o fornecimento de energia pelos circuitos Jauru-
Vilhena (FACRO), limitados a 310 MW e 200 MW, respectivamente. O
detalhamento dos estudos referentes à configuração em questão está descrito no
relatório “ONS RE-3-208-2011- Estudos Operativos para Integração da UHE
Santo Antônio até a entrada em operação do 1° Bipolo – Volume 5 – Conexão
Através da Estação Conversora do Back-to-Back”.

b) Configuração Intermediária 2: Transformador Provisório em Paralelo com o


1º Bipolo

A primeira etapa de integração do 1°


Bipolo está sendo caracterizada por um
número reduzido de unidades geradoras
nas UHEs de Santo Antônio e Jirau. Para
viabilizar a transmissão de potência no
sistema CC é necessário um número
mínimo de filtros e de unidades geradoras
que devem estar associados a um
Controle Mestre. Esse controle tem como
principais funções garantir a integridade
dos equipamentos (compatibilizando o número de filtros com o número de
máquinas em operação) e a segurança do sistema (compatibilizando a potência
transmitida no sistema CCAT com a geração sincronizada no Complexo Gerador
do Rio Madeira).

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 27 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
O fato de nessa etapa não ser possível contar com o Controle Mestre, devido ao
atraso na implantação dos Generator Station Coordinators (GSC), equipamento
responsável pela transmissão de informações das usinas ao Controle Mestre,
conduziu a limitações de potência no Bipolo. Nessa configuração somente foi
possível viabilizar a operação monopolar com retorno metálico do Bipolo e
apenas um filtro de 263 Mvar na subestação de 500 kV Coletora Porto Velho,
limitado ao fluxo máximo no sistema de Corrente Contínua de 700 MW. Além
dessa limitação, será necessário desligar os filtros de 500 kV associados ao
Back-to-Back e consequentemente o próprio Back-to-Back, de modo a evitar
risco de auto excitação nas máquinas de Santo Antônio e Jirau.

Para viabilizar a operação nessa configuração também foi necessária a


implantação de um SEP, que promoverá o desligamento do transformador
provisório, quando do bloqueio do Bipolo. A máxima potência injetada pelo
complexo do Madeira no SIN será da ordem de 1.100 MW, sendo 700 MW pelo
Bipolo e 400 MW pelo transformador provisório.

c) Configuração Intermediária 3: Transformador Provisório em Paralelo com o


1º Bipolo e Back-to-Back (Implantação do GSC)

A partir de dezembro de 2013 até a entrada


do terceiro circuito 230 kV entre as
subestações de Porto Velho e Jauru, com o
Controle Mestre e a instalação dos
Generator Station Coordinators (GSC) das
usinas de Santo Antônio e Jirau, é
esperada a operação do 1º Bipolo na
condição bipolar e com os dois blocos do
Back-to-Back em operação. Para essa
situação, o 1º Bipolo estará limitado em
função da sua capacidade nominal (3.150 MW). Entretanto, a partir de 1.000 MW de
despacho no Bipolo serão necessárias ações de controle de carregamento da
LT 440 kV Araraquara 2 - Araraquara para que seu fluxo não atinja o atual limite de
1.105 MVA.

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ONS 28 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
d) Configuração Intermediária 4: 1º e o 2º Bipolo e Back-to-Back
Com a entrada do terceiro circuito de
230 kV entre as subestações de Jauru e
Porto Velho, previsto para maio de 2014, a
máxima injeção pelo Back-to-Back poderá
alcançar 750 MW, na ponta, podendo
sofrer restrições principalmente durante o
período de carga leve ou de elevada
geração nas usinas de Samuel e Rondon.
Após a entrada do 2° Bipolo, prevista para
setembro de 2014, a capacidade para
escoar a energia das usinas do Complexo
do Rio Madeira diretamente para São
Paulo passará a ser limitada apenas pela
capacidade nominal dos dois Bipolos, ou
seja, 6.300 MW.

Entretanto, é importante destacar que as


LTs 500 kV Araraquara 2 - Itatiba e
Araraquara 2 - Fernão Dias não obtiveram
proponentes no último leilão realizado em
10/05/2013 e a LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté, que ainda não tem licença de
instalação, está prevista para janeiro de 2015. Esses fatos poderão trazer
limitações ao escoamento da potência dos Bipolos, conforme detalhado no
subitem a seguir.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
4.1.2.2 Reflexos no Sistema de 500 e 440 kV da Região Sudeste

O sistema planejado para o escoamento dos 6.300 kV é mostrado na Figura 4-5,


a seguir.

Figura 4-5: Sistema Receptor do Madeira

A partir de dezembro de 2013, com a presença de 1 Bipolo e o GSC, o sistema


da região Sudeste, notadamente o centro consumidor da área São Paulo, poderá
receber um montante de energia de 3.150 MW associado ao cronograma de
entrada de máquinas no Complexo Gerador do Rio Madeira. A entrada em
operação do 2º Bipolo Porto Velho - Araraquara 2, com previsão para setembro
de 2014, possibilitará a elevação da transferência de energia para a região
Sudeste, para um total de 6.300 MW.

O cronograma de entrada em operação do sistema de escoamento da potência


transmitida pelos 2 Bipolos de CC entre Porto Velho e Araraquara 2, na região
de São Paulo sofreu um grande atraso. A LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté, já

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 30 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
licitada, porém ainda sem licença de instalação, está prevista para operação em
janeiro de 2015, e as LTs 500 kV Araraquara 2 - Itatiba e Araraquara 2 - Fernão
Dias, assim como os compensadores estáticos de Santa Bárbara e Itatiba,
ambos de 300 Mvar, não obtiveram proponentes no último leilão realizado em
10/05/2013.

Esses atrasos irão implicar em restrições à operação do SIN no horizonte de


análise deste PEL. O despacho pleno de potência dos 2 Bipolos poderá sofrer
restrições, de modo a evitar sobrecargas no sistema de escoamento, em regime
normal de operação, na LT 500 kV Araraquara – Campinas, LT 500 kV
Araraquara 2 - Araraquara e, principalmente, nos dois circuitos da LT 440 kV
Araraquara -Araraquara 2 e LT 500 kV Araraquara - Campinas.

Destaca-se que cada um dos dois circuitos desta LT 440 kV, que estão em
operação desde de junho de 2012, possuem uma capacidade definida no edital
de licitação de 1.105 MVA, em regime normal de operação.

De modo a mitigar possíveis limitações, o ONS está em entendimentos junto ao


Agente proprietário da linha para a alteração do valor de capacidade destes
circuitos. Assim, neste relatório foram realizadas análises considerando além da
capacidade definida pelo Edital de Licitação (1.105 MVA), a possibilidade da
alteração do valor de capacidade nominal de cada um dos circuitos citados para
1.668 MVA, valor este indicado pelas primeiras análises realizadas pelo Agente
proprietário.

Considerando as questões anteriores, procurou-se pesquisar e mapear diversos


cenários de geração de bacias e intercâmbios entre subsistemas, com o objetivo
de identificar possíveis restrições ao escoamento da potência transmitida pelos
Bipolos de corrente contínua, e os pontos de operação nos quais será possível a
operação dos 2 Bipolos sem restrições.

As análises mostraram que uma geração elevada nas usinas conectada à rede
em 440 kV contribui para aliviar o carregamento nas LT 440 kV Araraquara -
Araraquara 2 C1 e C2, entretanto eleva o carregamento na LT 500 kV
Araraquara – Campinas e da LT 500 kV Araraquara 2 - Araraquara. Outra
conclusão foi que poderá ser necessária uma restrição ao recebimento pela
região Sul para reduzir a limitação à geração nas usinas ligadas ao sistema em
440 kV ou ao fluxo nos Bipolos CC do Madeira.

A seguir estão apresentados os resultados mostrando as restrições operativas


esperadas em função da evolução cronológica da rede, ou seja:

Configuração 1  com a presença apenas de um Bipolo CC sem a LT 500 kV


Araraquara 2 – Taubaté;

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 31 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Configuração 2  com a presença dos dois Bipolos CC sem a LT 500 kV
Araraquara 2 – Taubaté; e

Configuração 3  com dois Bipolos CC e com a LT 500 kV Araraquara 2 –


Taubaté.

Para todas as configurações esperadas ao longo do período de análise do PEL


2013, foi feita uma sensibilidade considerando-se a capacidade dos circuitos da
LT 440 kV Araraquara 2 – Araraquara elevada de 1.105 para 1.668 MVA.

a) Configuração 1: com a presença apenas do 1 0 Bipolo CC sem a LT 500 kV


Araraquara 2 – Taubaté

Nessa configuração, com a capacidade da LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2


mantida em 1.105 MVA por circuito, serão necessárias ações de controle de
carregamento de forma a evitar sobrecarga em regime normal de operação da
LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2, para valores de despacho no Bipolo CC a
partir de 1.000 MW.

Nesta configuração será possível o despacho pleno do Bipolo 1, com 3.150 MW,
desde que sejam controlados o RSUL e a geração nas usinas ligadas ao 440 kV,
conforme mostrado na Figura 4-6, a seguir.

Figura 4-6: Área de Operação Permitida com 1 Bipolo (3.150 MW)

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 32 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Da análise da Figura 4-6 verifica-se que na medida em que se aumenta o
recebimento Sul deverá ser elevada a geração nas usinas conectadas à rede em
440 kV.

Levando em consideração a possibilidade de elevação da capacidade da


LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2 para 1.668 MVA o Bipolo 1 poderá ser
despachado em sua capacidade plena, 3.150 MW, sem qualquer restrição de
cenário de intercâmbio entre subsistemas, para uma geração superior a
4.000 MW nas usinas ligadas ao 440 kV.

b) Configuração 2: com a presença dos dois Bipolos CC sem a LT 500 kV


Araraquara 2 – Taubaté

Nessa configuração como não foi alterada a rede de escoamento (capacidade da


LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2 mantida em 1.105 MVA por circuito),
permanecerão necessárias ações de controle de carregamento de forma a evitar
sobrecarga em regime normal de operação da LT 440 kV Araraquara –
Araraquara 2, para valores de despacho a partir de 1.000 MW.

O despacho máximo nos dois Bipolos para esta configuração será da ordem de
4.500 MW, desde que sejam controlados o RSUL e a geração nas usinas ligadas
à rede em 440 kV, conforme Figura 4-7, a seguir.

Figura 4-7: Área de Operação Permitida com 2 Bipolos (4.500 MW)

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Verifica-se que para este despacho nos Bipolos, a operação do sistema ficará
restrita, dificultando a prática de intercâmbios para a região Sul.

Com a capacidade da LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2 elevada para


1.668 MVA por circuito, serão necessárias ações de controle de carregamento de
forma a evitar sobrecarga em regime normal de operação da LT 440 kV
Araraquara – Araraquara 2, para valores de despacho no Bipolo CC a partir de
4.500 MW.

Nesse contexto o máximo valor de despacho nos dois Bipolos será de 5.300 MW,
conforme pode ser verificado na Figura 4-8 Figura 4-8.

Figura 4-8: Operação Permitida com 2 Bipolos (5.300 MW)

Operação permitida com 2 Bipolos (5.300 MW)


e sem a LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté
10000

Operação em Sobrecarga na LT
9000 500 kV Araraquara - Araraquara 2
(1.255 MVA)
Geração no 440 kV

8000

7000

6000

5000
Operação em Sobrecarga na LT 440 kV
Araraquara - Araraquara 2 (1.668 MVA)
4000
-3000 -2000 -1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
RSUL

Limite nos 2 Bipolos 5.300 MW Limite de geração no 440kV (9.890 MW)

Observa-se que para este nível de despacho nos Bipolos, além do problema de
sobrecarga na LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2, aparecem situações de
risco de sobrecarga nas LTs 500 kV Araraquara 2 –Araraquara a partir de
valores de geração nas usinas conectadas ao sistema em 440 kV de 7.000 MW.

c) Configuração 3: com dois Bipolos CC e com a LT 500 kV Araraquara 2 –


Taubaté.

Nessa configuração, com a capacidade da LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2


mantida em 1.105 MVA por circuito, as ações de controle de carregamento de

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
forma a evitar sobrecarga em regime normal de operação na referida
LT continuarão sendo necessárias, porém somente para valores de despacho a
partir de 3.500 MW. Ressalta-se que nesta configuração será possível um
despacho máximo nos dois Bipolos no valor de 5.600 MW de acordo com a
Figura 4-9, a seguir.

Figura 4-9: Operação Permitida com 2 Bipolos (5.600 MW)

Observa-se na Figura 4-9, que a partir do momento que houver transferências


para o Sul (RSUL) a geração nas usinas conectadas à rede em 440 kV deverá
ser superior a 8.500 MW.

Com a capacidade da LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2 elevada para


1.668 MVA por circuito, serão necessárias ações de controle de carregamento de
forma a evitar sobrecarga em regime normal de operação da LT 500 kV
Araraquara – Araraquara 2, para valores de despacho no Bipolo CC a partir de
5.500 MW.

O máximo valor de despacho nos dois Bipolos será de 6.300 MW, conforme pode
ser verificado na Figura 4-10, a seguir.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Figura 4-10: Operação Permitida com 2 Bipolos (6.300 MW)

Destaca-se que o despacho máximo nos Bipolos, além do problema de


sobrecarga na LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2, aparecem situações de
risco de sobrecarga nas LTs 500 kV Araraquara 2 – Araraquara a partir de
valores de geração nas usinas conectadas ao sistema em 440 kV de 5.500 MW.

Cabe ainda lembrar que para as situações de despacho a partir de 5.600 MW


nos Bipolos com valores de intercâmbio a partir de 6.400 MW para a região Sul e
fluxos elevados para o Rio de Janeiro, deve-se monitorar o fluxo na LT 500 kV
Araraquara-Campinas, a fim de evitar sobrecargas nesta LT.

Analisando os resultados pode-se concluir que a geração do Complexo do Rio


Madeira poderá ser explorada na sua totalidade, no entanto conforme mostrado
em todas as figuras acima apresentadas, medidas de controle de geração, que
tem por consequência perda de flexibilidade operativa nas usinas conectadas ao
sistema de 440 kV e possível limitação no intercâmbio para a região Sul terão
que ser efetuadas em todos os cenários avaliados. Essas situações indicam ser
imprescindível a alteração da capacidade nominal dos circuitos de 440 kV e
500 kV das LT Araraquara 2 – Araraquara e a entrada em operação da
LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté, o mais breve possível, além das LT 500 kV
Araraquara 2 - Fernão Dias e LT 500 kV Araraquara 2 – Itatiba, ainda não
licitadas, que fazem parte do sistema de escoamento planejado.

A Tabela 4-2, a seguir mostra um resumo dos resultados apresentados.


RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
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RELATÓRIO EXECUTIVO
Tabela 4-2: Resumo dos Valores Limites dos Despachos nos Bipolos

Fluxo nos Bipolos (MW)


Capacidade em Regime
Normal da LT 440 kV Máximo para evitar
Configuração A partir do qual são
Araraquara 2 - sobrecarga na
necessárias
Araraquara (MVA) LT 440 kV Araraquara 2
medidas operativas
– Araraquara
(1)
Sem a LT 500 kV 1.105 1.000 4.500
Araraquara 2 - (2)
Taubaté 1.668 4.500 5.300

Com a LT 500 kV 1.105 3.500 5.600


Araraquara 2 - (2), (3)
Taubaté 1.668 5.500 6.300

(1) Com um Bipolo o Limite é 3.150 MW


(2) Risco de sobrecarga na linha 500 kV Araraquara 2 – Araraquara.
(3) Risco de sobrecarga na linha 500 kV Araraquara – Campinas.

As restrições de despacho nos Bipolos serão eliminadas a partir da entrada da


LT 500 kV Araraquara 2-Itatiba ou da LT 500 kV Araraquara 2-Fernão Dias,
ainda sem outorga.

Destaca-se que as limitações apresentadas neste item, são referenciais e podem


variar com o montante e a distribuição da carga do SIN.

4.2 Integração do Sistema de Escoamento do Complexo Teles Pires

O complexo de geração de Teles Pires é formado pelas usinas de São Manoel


(700 MW), Foz de Apiacás (230 MW), Sinop (400 MW), Teles Pires (1.820 MW) e
Colíder (300 MW), totalizando um montante de geração de 3.450 MW.

O início da integração deste complexo gerador está previsto para o primeiro


semestre de 2015, com as usinas de Teles Pires e Colíder sendo interligadas ao
SIN através um sistema de 500 kV partindo da subestação de Ribeirãozinho e
composto pelas subestações de Paranatinga, Cláudia e Paranaíta, num total de
aproximadamente 1.000 km. Na Figura 4-11 é apresentado o diagrama unifilar do
sistema integração das usinas de Teles Pires e Colíder ao sistema de transmissão
da região Mato Grosso.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Figura 4-11: Diagrama Unifilar de Integração das UHEs Teles Pires e Colider

O programa de obras e as respectivas datas previstas de entrada em operação do


complexo Teres Pires, de acordo com o acompanhamento do Departamento de
Monitoramento do Setor Elétrico – DMSE, tendo como referência a reunião de
setembro de 2013, estão apresentados na Tabela 4-3 e na Tabela 4-4, a seguir.

Tabela 4-3: Complexo Teres Pires: Empreendimento de Geração

Usina Unidade Data Prevista Potência (MW)


1 Março/2015 364,0

2 Março/2015 364,0

3 Abril/2015 364,0
UHE Teres Pires
4 Junho/2015 364,0

5 Julho/2015 364,0

Total 1.820,0

1 Fevereiro/2015 100,0
2 Abril/2015 100,0
UHE Colíder
3 Junho/2015 100,0
Total 300,0
Total (Teres Pires + Colíder) 2.120,0

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ONS 38 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Tabela 4-4: Complexo Teles Pires: Empreendimentos de Transmissão

Empreendimento de Transmissão Data Prevista


LT 500 kV Paranaíta - Cláudia - Paranatinga - Ribeirãozinho, circuitos 1 e 2
LT 500 kV Ribeirãozinho - Rio Verde Norte, circuito 3
Compensador Estático de Paranatinga (-200/200 Mvar)
Janeiro/2015
Compensador Estático de Rio Verde Norte
LT Rio Verde Norte - Marimbondo II, circuitos 1 e 2
Compensação Série na LT 500 kV Ribeirãozinho – Rio Verde Norte, circuitos 1 e 2

De acordo com os cronogramas de geração e transmissão apresentados acima,


foi possível transmitir toda a geração das UHEs Colíder e Teles Pires, num total
de 2.120 MW, mesmo considerando as contingências duplas na rede de 500 kV
ou 230 kV na rede do Mato Grosso.

No entanto, esses empreendimentos de transmissão não permitem um aumento


na capacidade de exportação da geração das UHEs (Dardanelos, Juba, Jauru,
Guaporé) e PCHs da região, escoadas pela SE Jauru, atualmente limitada pelo
somatório dos fluxos nas linhas de 230 kV Jauru – Coxipó, Jauru – Várzea
Grande e no circuito de 500 kV Jauru – Cuiabá, no valor de 750 MW. Essa
limitação também poderá impor restrições à exportação pelo sistema Acre e
Rondônia, uma vez que esta será concorrente com as gerações do Mato Grosso
citadas anteriormente.

Quanto às possíveis mudanças no cronograma da transmissão, não se observou


novas limitações caso ocorra o atraso na entrada em operação da LT 500 kV
Ribeirãozinho – Rio Verde Norte C3 ou dos compensadores série dos circuitos 1 e
2, desta linha.

Porém, o atraso na entrada em operação da LT 500 kV Rio Verde Norte –


Marimbondo II CD poderá causar restrição de cerca de 1.000 MW na geração do
sistema de Rondônia e de Mato Grosso, incluindo as usinas de Teles Pires e
Colíder, devido às sobrecargas nas transformações da SE Itumbiara ou na
LT 500 kV Itumbiara - São Simão, em situação de contingência da transformação
500/345 kV da SE Itumbiara ou dos circuitos de 500 kV entre Itumbiara - Rio Verde
Norte, Itumbiara - Samambaia ou Itumbiara – Marimbondo.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 39 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
4.3 Integração dos Sistemas Isolados de Manaus e Macapá ao SIN

O estado do Amazonas foi integrado ao SIN, em julho de 2013, através de um


sistema de transmissão em 500 kV em circuito duplo de mesma torre, pela
margem esquerda do rio Amazonas, com compensação série de 70% em cada
trecho de linha de 500 kV, partindo do barramento de 500 kV da subestação de
Tucuruí, com quatro subestações intermediárias de 500 kV nas proximidades de
Xingu, Jurupari, Oriximiná, no estado do Pará e Silves (antiga Itacoatiara) no
estado do Amazonas. A partir da SE Oriximiná está previsto o atendimento às
comunidades da margem esquerda do rio Amazonas.

A interligação do sistema de Manaus ao SIN é na subestação de Lechuga (antiga


Cariri) através de uma transformação 500/230 kV – 3 x 600 MVA.

O sistema elétrico do Amapá interligará ao SIN a partir de abril de 2014, pois


apesar do sistema em 230 kV, que permitirá a conexão desse sistema ao SIN a
partir da SE Jurupari, através de um transformador 500/230 kV – 2x450 MVA e
da LT 230 kV Jurupari – Laranjal – Macapá, em circuito duplo de mesma torre
estar previsto para novembro de 2013, as obras de responsabilidade da CEA que
permitirão a integração desse sistema estão previstas para abril de 2014.

Estão previstos para outubro de 2013 os compensadores estáticos de +200/-


200 Mvar na SE Jurupari e +300/-200 Mvar na SE Oriximiná. O CE de +300/-
200 Mvar da SE Silves tem grande probabilidade de não entrar em operação no
ano de 2013 e ainda não tem uma data definida para 2014.

Esse empreendimento foi dividido por três empresas, com seus respectivos lotes
descritos, a seguir:

 Lote A - LT 500 kV Tucuruí – Xingu – Jurupari - licitado à Linhas de Xingu


Transmissora de Energia – LXTE;

 Lote B - LT 500 kV Jurupari – Oriximiná e LT 230 kV Jurupari – Laranjal –


Macapá, - licitado à Linhas de Macapá Transmissora de Energia – LMTE;

 Lote C - LT 500 kV Oriximiná – Silves (antiga Itacoatiara) – Lechuga (antiga


Cariri) - licitado à Manaus Transmissora de Energia – TEM.

A Figura 4-12, a seguir, apresenta o diagrama eletrogeográfico dessa


interligação

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Figura 4-12: Diagrama Eletrogeográfico da Interligação Tucuruí – Macapá - Manaus

Inicialmente, o sistema de Manaus foi integrado ao SIN, com uma configuração


provisória, onde a SE 230 kV Lechuga seccionou apenas a LT 230 kV Manaus –
Cristiano Rocha, permanecendo em operação a LT 230 kV Manaus – Balbina,
conforme apresentado na Figura 4-13, a seguir.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Figura 4-13: Diagrama Simplificado Configuração Inicial – Etapa 1 – Julho/2013

Dessa forma, considerando a vulnerabilidade dessa configuração, para evitar


problemas no sistema de Manaus frente a contingências simples ou duplas,
principalmente a perda da LT 230 kV Lechuga – Manaus ou Manaus - Balbina
deve-se controlar o somatório dos fluxos entre os circuitos de 230 kV Balbina –
Manaus e Lechuga – Manaus em 350 MW.

Em relação à interligação Tucuruí – Macapá – Manaus, considerando as


incertezas quanto ao número de desligamentos desse novo sistema (curva da
banheira), é recomendável operar com fluxos em torno de 100 MW nos períodos
de carga pesada e média e de 50 MW nos período de carga leve, de forma evitar
que a perda dessa interligação provoque corte de carga por atuação do ERAC.

A partir de Dezembro de 2013, o sistema Manaus deverá operar com uma


configuração intermediária, que contempla o seccionamento completo de 230 kV
Manaus – Balbina e Manaus – Cristiano – Rocha (dezembro/2013), as linhas
entre Lechuga e Jorge Teixeira e a SE Mutirão (novembro/2013) e o
transformador de 230/138 kV de Manaus e a SE Cachoeira Grande
(outubro/2013) e conforme indicado na Figura 4-14, a seguir.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 42 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Figura 4-14: Diagrama Simplificado Configuração Intermediária–Etapas 2 e 3 e 4

Com a entrada das obras anteriormente mencionadas, são solucionados os


problemas relacionados à perda simples de linhas de 230 kV entre as
subestações de Balbina, Lechuga e Manaus. Entretanto, ainda é necessário
controlar o somatório de fluxo nas linhas de 230 kV entre as subestações de
Lechuga e Manaus em 400 MW, para evitar colapso de frequência na perda
dupla de circuitos de 230 kV.

Após o término da fase inicial de operação da interligação Tucuruí – Macapá –


Manaus e considerando um desempenho favorável em relação aos
desligamentos, é possível operar com fluxos de até 400 MW nessa interligação,
tendo como fator limitante a perda da própria interligação, desde que respeitando
o limite de 400 MW nos circuitos Manaus - Lechuga conforme mencionado
anteriormente.

Em Janeiro de 2014 está prevista a expansão de sistema receptor de Manaus,


com mais um ponto de suprimento, ou seja, a subestação de Mauá 3 230/138 kV
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
ONS 43 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
- 3x150 MVA e 138/69 kV-3x150 MVA que irá ser interligada com o sistema de
69 kV já existente, conforme Figura 4-15, a seguir.

Figura 4-15: Diagrama Simplificado Configuração – Janeiro/2014

Para a configuração final, o limite dinâmico na interligação TMM, medido no


trecho entre as subestações de Tucuruí e Xingu é da ordem de 50% da carga
dos sistemas de Macapá e Manaus, o que garante que na perda da interligação
não haverá colapso de frequência, uma vez que a geração térmica, em conjunto
com a geração hidráulica, atenderá os remanescentes 50% da carga. Este valor
de fluxo máximo está associado à atuação de um Esquema Regional de Alívio de
Carga por subfrequência (ERAC).

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
5 Geração Térmica Necessária Devido a Restrições Elétricas

A identificação dos valores de geração mínima necessária a serem despachados


nas usinas térmicas do SIN, por razões elétricas para o atendimento aos critérios
e padrões operativos definidos nos Procedimentos de Rede é importante para a
estimativa anual da conta de Encargos de Serviço do Sistema – ESS, buscando
retratar adequadamente os custos financeiros a serem imputados nas tarifas das
distribuidoras.

No caso das usinas que consomem carvão nacional, estas não participam da
conta de ESS, uma vez que têm seus custos de operação subsidiados pelos
recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE. A identificação das
restrições de geração mínima é importante para que o ONS possa estimar, para
o MME e ANEEL, a geração térmica com o uso de carvão nacional a ser
custeado pela CDE.

Cabe destacar que os valores apresentados neste trabalho são estimativas


determinadas para as condições mais críticas esperadas para o pior mês de
cada um dos três ciclos característicos do horizonte de análise do PEL, quais
sejam, o ciclo do verão de 2014, do inverno de 2014 e do verão 2014/2015. Os
valores de geração mínima por restrições elétricas cumprem os objetivos
apresentados nos dois parágrafos acima e são atualizados nos estudos de
diretrizes para operação elétrica com horizonte quadrimestral e posteriormente,
mais uma vez, são refinados pelos estudos mensais de Planejamento da
Operação Elétrica do SIN.

Destaca-se também que os valores de geração mínima consideram o ciclo de


operação diário de cada usina, ou seja, mesmo que o montante indicado nas
avaliações pudesse ser menor do que o necessário foi considerado a
impossibilidade de modulação na geração devido às restrições operativas.

A necessidade de geração térmica devido a restrições elétricas no horizonte do


PEL 2013 está restrita às seguintes usinas:

a) UTEs Presidente Médici, Candiota 3, Araucária e Jorge Lacerda até o final do


horizonte analisado;

b) UTE Sepé Tiaraju até a entrada em operação do segundo circuito da


LT 525 kV Itá - Nova Santa Rita, previsto para maio de 2014;

c) UTEs Barbosa Lima Sobrinho e Santa Cruz até a entrada em operação da SE


Zona Oeste, prevista para abril de 2014;

d) UTE Governador Leonel Brizola, até o final do horizonte analisado e

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
e) UTEs de Manaus até o final do horizonte analisado e UTE Santana até a
entrada em operação das UHEs Santo Antônio do Jari e Ferreira Gomes.

Nos Volumes II e III deste PEL 2013 são informadas detalhadamente para cada
usina de Manaus e Macapá, as considerações para definição dos montantes de
geração térmica apresentados.

5.1 UTEs Presidente Médici e Candiota 3

A UTE Presidente Médici é composta por quatro geradores, dos quais dois
pertencem ao grupo A e dois ao grupo B. A capacidade total do grupo A
(unidades 1 e 2) é de 126 MW e do grupo B (unidades 3 e 4) é de 200 MW. A
UTE Candiota 3 é composta por um único gerador com potência nominal de
350 MW.

Os despachos mínimos necessários nas UTEs Presidente Médici e Candiota 3


no horizonte do PEL 2013 são apresentados na Figura 5-1, a seguir,
considerando o ciclo diário de operação da instalação. Esses despachos foram
definidos para evitar restrições ao atendimento nas situações de contingências
de caráter sistêmico e local.

Figura 5-1: Despachos Mínimos nas UTEs Presidente Médici e Candiota 3 por Razões
(1)
Elétricas – Ano de 2014 e verão 2014/2015 – Todos os Patamares de Carga

600
Total=550 Presidente Médice Candiota 3
500
350
400
(1C)

300

200 200
(2B) (2)
100(1B) 100
100

(1) Considera o Ciclo de Operação Diário da Instalação.


(2) No caso da indisponibilidade despachar a UTE Candiota 3 (210 MW)

Os valores indicados na figura acima consideram geração nula na UTE


Uruguaiana, bem como nas unidades A da UTE Presidente Médici (conforme
declarado pelo agente). A Eletrobrás CGTEE também informou da redução

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 46 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
temporária da capacidade operativa das unidades 3 e 4 (máquinas do grupo B)
da UTE Presidente Médici, de 160 MW para 100 MW. A empresa declarou
inflexibilidade de 210 MW para a UTE Candiota 3 e de 155 MW para a UTE
Presidente Médici.

No período de verão, de janeiro a março, foi considerada geração nula nas


usinas eólicas do Rio Grande do Sul, além de hidrologia desfavorável no estado,
com despacho de geração nas usinas do Rio Jacuí, Passo Fundo e das Antas,
da ordem de 45% da capacidade instalada.

No período de inverno, de abril a outubro, foi considerada hidrologia favorável no


estado, com despacho de geração nas usinas do Rio Jacuí, Passo Fundo e das
Antas, da ordem de 95% da capacidade instalada.

Em todo o período de análise o despacho mínimo sistêmico foi determinado para


evitar a ocorrência de corte de carga por atuação do SEP da SE Gravataí, por
subtensão, quando de contingência das linhas de transmissão de 525 kV de
interligação do Rio Grande do Sul com o SIN, notadamente a LT 525 kV Campos
Novos – Nova Santa Rita.

O requisito total de despacho térmico nas UTEs Presidente Médici e Candiota 3


é de 550 MW no verão 2013/2014, determinado por restrições sistêmicas
(atendimento pelo sistema de 525 kV). Para tanto também é requerido despacho
de 160 MW na UTE Sepé Tiaraju. Mesmo assim, haverá risco de corte de carga
de até 200 MW na área da grande Porto Alegre, por atuação do SEP de
Gravataí, quando da contingência da LT 525 kV Campos Novos – Nova Santa
Rita.

A implantação da LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita C2, licitada à Transmissora


Sul Brasileira de Energia S.A., com previsão contratual para maio de 2014,
reduzirá significativamente o montante de geração térmica necessária para evitar
o corte de carga em contingência simples no sistema de 525 kV. Com a
operação da nova linha de 525 kV, no verão 2014/2015, será necessário o
despacho de 100 MW (1B) na UTE Presidente Médici ou 210 MW (1C) na UTE
Candiota 3, não havendo necessidade do despacho da UTE Sepé Tiaraju.

Cabe observar também que o requisito de geração térmica nula no período de


junho a outubro de 2014 tem como base o despacho de 95% da capacidade
instalada nas usinas hidráulicas do Rio Grande do Sul. Atrasos na implantação
das obras de transmissão previstas ou a ocorrência de cenários hidrológicos
mais críticos no período de inverno devem requerer o despacho de ao menos
uma das máquinas da UTE Presidente Médici ou da UTE Candiota 3.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Quanto às restrições elétricas locais, as contingências mais severas
correspondem à perda das LTs 230 kV Presidente Médici – Quinta, Presidente
Médici – Pelotas 3 e Pelotas 3 – Quinta. Essas contingências são agravadas
pelo crescimento da carga na região do porto de Rio Grande, que é suprida pela
SE Quinta 230 kV, e também pela ocorrência da carga de levante hidráulico
(irrigação) na área sul do Rio Grande do Sul.

Para atendimento à carga de levante hidráulico durante o verão 2013/2014, a


ocorrência das contingências críticas acima citadas resulta em subtensão nas
barras de 230 kV das subestações Quinta e Pelotas 3, mesmo com o despacho
pleno nas usinas Presidente Médici e Candiota 3. Na indisponibilidade das
respectivas linhas de 230 kV, o maior corte de carga é estimado em 40 MW.
Também há risco de corte de carga de até 25 MW na perda da UTE Candiota 3.
Esses montantes de corte de carga podem ser reduzidos com o despacho das
máquinas A da UTE Presidente Médici.

A implantação da LT 230 kV Nova Santa Rita – Camaquã 3 – Quinta e do


seccionamento da LT 230 kV Guaíba 2 – Pelotas 3 na nova SE Camaquã 3
230/69 kV – 2 x 83 MVA, licitadas à Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A.,
com previsão contratual para maio de 2014, e do banco de capacitores de
25 Mvar/230 kV na SE Quinta, autorizado à CEEE-GT com previsão para junho
de 2014, mitigará a necessidade de geração térmica para evitar corte de carga
por restrições locais na rede de 230 kV, requerendo valores de despacho
inferiores ao requisito por restrição sistêmica.

Também contribuirá para a redução do requisito térmico local a implantação do


sistema de 525 kV entre as subestações Nova Santa Rita, Povo Novo,
Marmeleiro e Santa Vitória do Palmar. Este sistema, definido para permitir o
escoamento da geração dos parques eólicos do sul do Rio Grande do Sul, será
conectado à rede de 230 kV na SE Povo Novo 525/230 kV – 672 MVA,
seccionando a LT 230 kV Quinta – Camaquã 3, o que melhorará o controle de
tensão na região.

Após a implantação destas obras, licitadas à Transmissora Sul Litorânea de


Energia S.A., com previsão contratual para agosto de 2014, a contingência local
mais crítica passa a ser a perda da LT 230 kV Povo Novo – Quinta.

5.2 UTE Sepé Tiaraju

A UTE Sepé Tiaraju conta com um turbogerador a gás de 160 MW,


correspondente à primeira fase da termoelétrica. A implantação da segunda fase
está prevista para julho de 2014. A ampliação da planta compreende um
turbogerador a vapor de 88 MW, que será integrado em ciclo combinado com o

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
turbogerador da primeira fase, resultando numa capacidade instalada total de
248 MW.

Os despachos mínimos necessários por razões elétricas na UTE Sepé Tiaraju


são apresentados na Figura 5-2, a seguir, considerando o ciclo diário de
operação da instalação. Esses despachos foram dimensionados para suportar
contingências no sistema de 525 kV que atende ao Rio Grande do Sul.

Figura 5-2: Despachos Mínimos na UTE Sepé Tiaraju por Razões Elétricas – Ano 2014 e Verão
2014/2015 - Todos os Patamares de Carga

Para o verão 2013/2014, mesmo com o despacho de 160 MW na UTE Sepé


Tiaraju, além dos 550 MW despachados nas UTEs Presidente Médici e
Candiota 3, há risco de atuação do SEP de Gravataí na contingência da
LT 525 kV Campos Novos – Nova Santa Rita. A solução estrutural para este
problema consiste na duplicação da LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita, prevista
para maio de 2014.

Com a implantação dessa linha não há necessidade de despacho na UTE Sepé


Tiaraju, no verão 2014/2015.

Dada sua importância para o atendimento ao Rio Grande do Sul, o ONS solicitou
à transmissora outorgada para a implantação da LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita
C2 a antecipação do empreendimento para dezembro de 2013.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
5.3 UTE Jorge Lacerda

A UTE Jorge Lacerda é composta por sete unidades. A capacidade das unidades
A1 e A2 (P) é de 2 x 50 MW, das unidades A3 e A4 (M) de 2 x 66 MW, das
unidades B5 e B6 (G) de 2 x 131 MW e da unidade C7 (GG) de 363 MW,
totalizando 857 MW de potência instalada neste complexo térmico.

Os despachos mínimos necessários por razões elétricas da UTE Jorge Lacerda


são apresentados na Figura 5-3, considerando o ciclo diário de operação da
instalação.

Figura 5-3: Despachos Mínimos na UTE Jorge Lacerda por Razões Elétricas Locais e
Sistêmicas – Ano 2014 e 2015 – Todos os Patamares de Carga

(1) Considera o Ciclo de Operação Diário da Instalação.

Os requisitos de geração mínima foram definidos para suportar a configuração


elétrica mais crítica na região de influência desse parque termoelétrico, que
nesse ciclo de estudos do PEL, é a contingência simples da LT 230 kV
Forquilhinha – Lajeado Grande, caracterizada como restrição elétrica local. Os
mesmos despachos suportam também a indisponibilidade da maior máquina do
da UTE Jorge Lacerda (Unidade C7 – 363 MW).

Ressalta-se que a inflexibilidade declarada pela Tractebel não cobre o despacho


mínimo por razões elétricas nos meses do verão.

A configuração das máquinas atende a ordem de mérito econômico das unidades


(valores de referência do PMO de Março/2013).

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Cabe ainda observar que não há solução estrutural pelo planejamento da
expansão que permita a total paralisação desse complexo termoelétrico. O
assunto está sendo tratado com a ANEEL.

5.4 UTE Araucária

A planta da UTE Araucária compreende um turbogerador a vapor de 160 MW


(máquina V), integrado em ciclo combinado com 2 turbo geradores a gás
(máquinas G) de 161 MW. A Figura 5-4, a seguir, apresenta os despachos
mínimos devido a razões elétricas nas UTE Araucária, para o período de análise
do PEL 2013.

Figura 5-4: Despachos Mínimos na UTE Araucária por Razões Elétricas – Ano 2014 e Verão
2014/2015 – Todos os Patamares de Carga

400 360 (2G+1V) 360 (2G+1V)

300
(MW)

200

100

0
ago/14

dez/14
nov/14
jan/14

fev/14

mar/14

jan/15

fev/15
mai/14

jun/14

jul/14

mar/15
abr/14

out/14

abr/15
set/14

Para fazer frente à perda dupla da LT 500 kV Ibiúna – Bateias C1 e C2, para um
nível de recebimento pela região Sul superior a 4.000 MW, no período de carga
média de verão, será necessário despachar a UTE Araucária no valor de
235 MW (1G+1V), visando amenizar afundamento de tensão na região
metropolitana de Curitiba. Para intercâmbios da ordem de 7.000 MW, na mesma
condição de carga, será necessário despacho de 360 MW (2G+1V) para suportar
a mesma contingência.

Para garantir suporte adequado de tensão na região metropolitana de Curitiba na


perda da LT 525 kV Areia – Curitiba, no período de carga média de verão, em
situações de níveis de recebimento pela região Sul superiores a 4.000 MW, será
necessário despachar a UTE Araucária no valor de 180 MW (1G+1V). Para
recebimento pela região Sul superiores a 7.000 MW, na mesma condição de

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
carga, será necessário despacho de 235 MW (1G+1V) para suportar a mesma
contingência.

A operação com o despacho acima dimensionado anteriormente atende inclusive


às perdas duplas de linhas de 230 kV de circuito duplo na região metropolitana
de Curitiba.

Nessa análise não foi considerado o despacho da unidade C (GG) da UTE Jorge
Lacerda até o verão 2014-2015.

A entrada em operação da LT 500 kV Itatiba – Bateias, com implantação prevista


fora do horizonte do PEL, deverá amenizar os problemas de desempenho acima
descritos nas contingência citadas.

5.5 UTE Barbosa Lima Sobrinho e UTE Santa Cruz

Os despachos mínimos necessários para o verão de 2014 nas UTEs Barbosa


Lima Sobrinho (8 x 45,6 MW) e Santa Cruz (2 x 220 + 2 x 200 + 2 x 84 MW) são
apresentados na Figura 5-5, a seguir, e foram definidos para permitir o
atendimento à carga prevista em todos os períodos, tanto em condição normal
de operação, quanto para suportar qualquer contingência simples, de forma a
controlar o carregamento na transformação 345/138 kV – 5 x 225 MVA da SE
Jacarepaguá.

Figura 5-5: Despachos Mínimos nas UTEs Barbosa Lima Sobrinho e Santa Cruz por Razões
Elétricas – Ano 2014 e Verão 2014/2015 – Todos os Patamares de Carga

800

600 350
400

200 364

0
ago/14
fev/14

mar/14

jun/14

dez/14

fev/15
nov/14

mar/15
jan/14

abr/14

jul/14

jan/15

abr/15
mai/14

set/14

out/14

UTE B. Lima Sobrinho UTE Santa Cruz

No período analisado, a contingência mais severa para esta transformação é a


perda da LT 500 kV Adrianópolis – Grajaú. A solução estrutural para este
problema é a entrada em operação da SE Zona Oeste com transformação

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RELATÓRIO EXECUTIVO
500/138 kV – 900 MVA e obras associadas, licitada à Furnas e atualmente
prevista para junho de 2014.

5.6 UTE Governador Leonel Brizola

Os despachos mínimos necessários para o verão 2014 na UTE Governador


Leonel Brizola (8 x 120 + 1 x 184 MW), são apresentados na Figura 5-6, a seguir,
e foram definidos para permitir o atendimento à carga prevista em todos os
períodos, tanto em condição normal de operação, quanto para suportar qualquer
contingência simples, de forma a controlar o carregamento na transformação
500/138 kV – 4 x 600 MVA da SE São José.

Figura 5-6: Despachos Mínimos na UTE Governador Leonel Brizola por Razões Elétricas –
Ano 2014 e Verão 2014/2015 – Todos os Patamares de Carga

No período analisado a contingência mais severa para esta transformação é a


perda de uma unidade dessa transformação. A solução estrutural para este
problema é a entrada em operação da SE Nova Iguaçu 500/345 kV – 1 x
900 MVA e 500/138 kV – 1 x 900 MVA, em conjunto com a LT 500 kV Taubaté –
Nova Iguaçu, licitada à ISOLUX, atualmente prevista para dezembro de 2014. No
período de junho/2014 a abril/2015, a contingência mais severa para essa
transformação passa ser a perda da transformação 500/138 kV - 1 x 900 MVA da
SE Nova Iguaçu. A geração térmica na UTE Governador Leonel Brizola continua
sendo necessária em função da postergação de migração do consumidor CSN -
Complexo de Volta Redonda para Rede Básica, prevista somente para
junho/2015.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
5.7 UTE Termonorte II

Tendo em vista que, nos estudos de Planejamento Energético, o sistema Acre e


Rondônia é representado no subsistema Sudeste, os despachos necessários da
UTE Termonorte II por razões elétricas são dimensionados considerando-se as
restrições existentes quanto à importação de energia desta área.

A UTE Termonorte II possui três unidades a gás de 76,6 MW e uma unidade a


vapor de 115 MW, totalizando 345 MW.

A partir de dezembro de 2013, é prevista a entrada em operação do Controle


Mestre e dos Generator Station Coordinators (GSC) das usinas de Santo Antônio
e Jirau. Assim será possível operar o 1º Bipolo e o Back-to-Back com maior
segurança, atendendo os requisitos de filtragem e desempenho harmônico.

Na operação do 1º Bipolo na configuração monopolar com ordens de potência de


até 700 MW, em paralelo com dois blocos do Back-to-Back e o transformador
provisório, será necessário manter no mínimo 16 unidades geradoras
sincronizadas no Complexo do Madeira, um filtro de 263 Mvar e dois filtros de
142 Mvar.

Para que se possa explorar a plena capacidade do polo (1.575 MW) será
necessário utilizar dois filtros de 263 Mvar, com um ou dois filtros de 142 Mvar,
conforme sejam utilizados um ou dois blocos do Back-to-Back, o que demandará
um mínimo de 20 ou 24 unidades geradoras sincronizadas no Complexo do
Madeira. A Tabela 5-1, a seguir, resume estas alternativas, após a instalação do
GSC.

Tabela 5-1: Alternativas para Operação do Sistema de CCAT

Ordem de Back-to-Back Nº
Potência Potência Disponível no
Filtros mínimo
do Bipolo Complexo Madeira
1 2 (Mvar) de
(operação (MW)
Bloco Blocos unidades
monopolar)
x 263 + 142 12 840
até 700 MW
x 263 + 284 16 1.120
x 526 + 142 20 1.400
de 700 a 1.575 MW
x 526 + 284 24 1.680

Assim, a partir do momento em que for possível contar com 16 máquinas no


Complexo do Madeira, com o transformador provisório operando com fluxos

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
próximos de zero e os dois blocos do Back-to-Back com uma injeção máxima de
600 MW, o sistema Acre – Rondônia apresentará um desempenho adequado de
acordo com os padrões definidos nos Procedimentos de Rede.

Dessa forma, a partir de dezembro de 2013, não será necessário o despacho de


geração na UTE Termonorte II, por razões elétricas, desde que sejam
considerados os seguintes condicionantes:

 A presença do transformador provisório;


 Estarem instalados e comissionados os GSC nas usinas do Complexo do
Madeira e
 Estarem sincronizadas pelo menos 16 unidades geradoras nas usinas do
Complexo do Madeira.
 Operação com Back-to-Back

Destaca-se que a presença do transformador provisório garante um nível mínimo


de curto-circuito reduzindo o risco de falha de comutação no Back-to-Back em
caso de perda da interligação em 230 kV com o Mato Grosso.

Tendo em vista o exposto e considerando o cronograma de entrada em operação


de unidades geradoras em Jirau e Santo Antônio e do GSC, não se prevê
geração térmica na UTE Termonorte II por razões elétricas dentro do horizonte
de análise deste PEL.

5.8 Geração Térmica em Manaus

A geração térmica necessária por razões elétricas para esse sistema está
diretamente relacionada com a implantação das obras planejadas para expansão
do sistema receptor de Manaus. O cronograma das obras de responsabilidade
da Eletrobrás Amazonas Energia (EAME) está com atrasos nas principais
instalações planejadas para esse sistema, acarretando várias configurações
operativas ao longo do ano de 2013, com previsão de conclusão das principais
obras em janeiro de 2014.

O dimensionamento dessa geração térmica considera a maior carga prevista por


patamar para o sistema Manaus e a geração hidráulica da UHE Balbina para
cada mês no horizonte de janeiro de 2014 a abril de 2015.

A Figura 5-7, a seguir, apresenta os despachos mínimos necessários de geração


térmica por razão elétrica.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Figura 5-7: Geração Térmica Mínima do Sistema Manaus - Janeiro de 2014 - Abril de 2015

Pesada Média Leve Inflexibilidade Geração Máxima


1400 1280
1180
1200 1085

1000
1100
800 910
560
600
400
200
0
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15
Pesada 520 499 486 437 412 473 549 634 665 672 690 660 581 560 549 500
Média 522 512 505 460 450 493 577 656 682 688 688 661 583 574 569 523
Leve 515 490 497 469 453 493 552 615 641 666 673 667 574 548 558 530
Inflexibilidade 560 560 560 560 560 560 560 560 911 911 911 911 911 911 911 1100
Geração Máxima 1180 1180 1180 1180 1180 1180 1180 1180 1085 1085 1085 1085 1085 1085 1085 1280

Cabe ressaltar que a geração máxima de 1.180 MW até agosto de 2014,


considera toda a geração térmica a óleo (470 MW UTEs alugadas + 150 MW da
UTE Mauá bloco 4) além de 560 MW da inflexibilidade das usinas a gás. Essa
geração reduz para 1.085 MW a partir de setembro de 2014 uma vez que a
geração térmica a óleo alugada (470 MW) será desativada com a entrada em
operação da UTE Mauá 3 (com duas unidades a gás totalizando 375 MW). A
partir de abril de 2015, com a entrada da máquina a vapor da UTE Mauá 3, este
montante atinge 1.280 MW.

Nos meses em que a geração térmica mínima necessária por razão elétrica é
menor que a geração por inflexibilidade é esperado que não haja atuação de
todos os estágios do ERAC quando da perda dupla da interligação.

5.9 UTE Santana - Amapá

O elenco de obras mínimo, de responsabilidade da CEA, que irá permitir a


integração do sistema Macapá ao SIN está previsto para abril de 2014, o que
implica na permanência em operação de todo o parque térmico desse sistema
até esta data.

O dimensionamento dessa geração térmica considera a maior carga prevista por


patamar para o sistema Amapá para cada mês no horizonte de abril de 2014 a
abril de 2015, levando em consideração a geração hidráulica da UHE Coaracy
Nunes e das futuras UHEs Santo Antônio do Jari e UHE Ferreira Gomes.
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
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RELATÓRIO EXECUTIVO
A Figura 5-8, a seguir, apresenta os despachos mínimos necessários de geração
térmica por razão elétrica.

Figura 5-8: Geração Térmica Mínima do Sistema Amapá – Janeiro de 2014 – Abril de 2015

PES MED LEV Geração Máxima

120 110
100

80
64 60
59
60 54
47 48 49 49 63
59
54 55 52 53
40 49 47
45 44 43
38 39 39 38 37
20
0 0 0
0
abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14

Cabe ressaltar que a redução da necessidade de geração térmica em outubro e


novembro de 2014, e a geração térmica nula a partir de dezembro de 2014,
consideram que a UHE Santo Antônio do Jari já estará em operação a partir de
outubro de 2014, totalizando 370 MW em dezembro e a entrada em operação da
primeira máquina de 84 MW da UHE Ferreira Gomes em dezembro de 2014.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
6 Necessidade de Definição de Soluções Estruturais

Os Itens a seguir descrevem situações operativas identificadas nos estudos do


PEL 2013 horizonte 2014/2015 que necessitam da definição de soluções
estruturais pela EPE/MME para a adequação aos critérios e padrões
estabelecidos nos Procedimentos de Rede. A seguir apresenta-se uma síntese
dos problemas mais importantes.

Destaca-se que os conjuntos de obras citadas no Item 7 de ações de aceleração


de outorgas e no Item 8 de ações para obras já outorgadas não solucionam os
problemas aqui apresentados.

6.1 Região Sul - Área Rio Grande do Sul

a) Necessidade de despacho preventivo das UTEs Presidente Médici ou


Candiota 3, de modo a evitar problemas de subtensão no sistema de 525 kV e
no sistema de 230 kV da região Sul do Rio Grande do Sul, em contingências
sistêmicas e locais, que se agravam com o crescimento da carga do Estado.
b) Esgotamento em condição normal de operação na SE Caxias 5 230/13,8 kV -
2 x 50 MVA, que opera com o barramento secundário aberto.
c) Sobrecarga em condição normal de operação na SE Cidade Industrial
230/23 kV - 2 x 50 MVA, que opera com o barramento secundário aberto.

d) Sobrecarga em condição normal de operação na LT 230 kV Passo Fundo -


Santa Marta, em todos os patamares de carga no período de verão, para
cenários de elevada geração nas usinas da CERAN, das PCHs de Nova Prata
2 e das UHEs Passo Fundo, Monjolinho e Foz do Chapecó e de geração
reduzida nas UHEs Jacuí, Passo Real, Dona Francisca, Itaúba e Barra
Grande.

e) Subtensão na barra de 230 kV das SEs Lagoa Vermelha 2 e Santa Marta e


sobrecarga na LT 230 kV Passo Fundo - Santa Marta, na contingência da
LT 230 kV Barra Grande - Lagoa Vermelha 2, para a carga média de verão.

f) Sobrecarga acima da capacidade operativa de curta duração do transformador


remanescente, na contingência de um dos transformadores 230/138 kV de
75 MVA da SE Santa Marta, na carga média de verão, com despacho nulo das
PCHs Autódromo, Boa Fé e São Paulo.
g) Sobrecarga na LT 230 kV Monte Claro - Farroupilha C1 ou C2, na
contingência de um desses circuitos, notadamente para cenários de carga
leve de inverno com elevada geração nas usinas da CERAN, das PCHs de
Nova Prata 2 e das UHEs Passo Fundo, Monjolinho e Foz do Chapecó.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 58 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
h) Não atendimento ao critério (n-1) na perda de um transformador de
subestações de fronteira do Rio Grande do Sul, devido à operação em aberto
do barramento secundário destas subestações (SEs Campo Bom 230/23 kV,
Canoas 1 230/23 kV, Caxias 5 230/13,8 kV, Cidade Industrial 230/23 kV, Porto
Alegre 4 230/13,8 kV, Porto Alegre 10 230/13,8 kV, Porto Alegre 13
230/13,8 kV, Santa Cruz 1 230/13,8 kV e Scharlau 230/23 kV).

i) Não atendimento ao critério (n-1) na perda do único transformador de


subestações de fronteira do Rio Grande do Sul (SEs Charqueadas 230/69 kV,
Eldorado do Sul 230/23 kV, Gravataí 2 230/23 kV, Porto Alegre 6 230/13,8 kV,
Porto Alegre 9 230/13,8 kV e Santa Marta 230/69 kV).

6.2 Região Sul - Área Santa Catarina

a) Para evitar violação do critério de carregamento no atendimento à grande


Florianópolis (parte continental), na contingência da LT 230 kV Biguaçu-
Palhoça, devido à sobrecarga nas LT 138 kV Biguaçu-Florianópolis C1 e C2
(DIT da Eletrosul).

b) Para evitar violação do critério de carregamento no atendimento à parte


insular de Florianópolis, na contingência da LT 230 kV Biguaçu-Desterro ou do
único transformador 230/138 kV da SE Desterro, devido à sobrecarga na
LT 138 kV Palhoça-Ilha Centro (linha da CELESC).
c) Para evitar violação do critério de carregamento na SE Jorge Lacerda, na
contingência de um transformador 230/69 kV, 83 MVA, da mesma subestação,
devido à sobrecarga na unidade remanescente.
d) Para evitar geração térmica por razões elétricas na UTE Jorge Lacerda e
dessa forma evitar violação do critério de tensão na rede de 230 kV da região
Sul de Santa Catarina, na contingência da LT 230 kV Lajeado Grande-
Forquilhinha, devido às subtensões nas SEs Forquilhinha e Siderópolis.

6.3 Região Sul - Área Paraná

a) Para eliminar o problema de sobrecarga em contingência nas transformações


230/138 kV das SE Apucarana, SE Campo Mourão, SE Cidade Industrial de
Curitiba, SE Foz do Chopim e SE Pilarzinho. Todos esses casos estão em
análise no PAR 2013-2015, visando à indicação de reforços nessas
subestações, em interação com a EPE
b) Para evitar sobrecargas em condições normais de operação na transformação
138/88 kV da SE Andirá nas situações de elevado despacho nas usinas da
bacia do Paranapanema localizadas ao sudoeste do estado de São Paulo em
qualquer condição de carga.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
6.4 Região SE/CO - Área São Paulo

a) Para evitar risco de corte/transferência de carga nas SEs 345/88 kV e


345/34,5 kV de Bandeirantes, através de SEP, na contingência de um dos
cabos subterrâneos 345 kV Xavantes - Bandeirantes, que acarreta sobrecarga
de até 36% nos remanescentes, valor esse superior ao limite admitido pela
CTEEP, e ainda risco de desligamento em cascata, com rejeição total da
carga atendida pelas SEs 345/88 kV e 345/34,5 kV de Bandeirantes, as quais
montam a mais de 1.100 MW, quando da contingência dupla dos cabos
subterrâneos 345 kV Xavantes - Bandeirantes que acarreta sobrecarga de
170% no remanescente. Em fase de estudo pelo GET-SP.
b) Para permitir a operação da SE Norte 345/88 kV com seus quatro (4) bancos
de transformadores em paralelo, considerando a substituição de
equipamentos na rede de 88 kV por superação da capacidade de interrupção
de curto-circuito na CTEEP, AES Eletropaulo e EDP Bandeirante ou
implantação de RLCC na rede de 345 kV, para evitar sobrecargas de até 77%
na unidade remanescente da SE Norte 1, na contingência de uma das
unidades desse pátio da subestação, até a atuação do SEP para fechamento
do barramento de 88 kV. Em fase de estudo pelo GET-SP.

6.5 Região SE/CO - Área Rio de Janeiro/Espírito Santo

a) Para evitar risco de corte de carga devido a subtensão na malha de 138 kV na


região norte do Espírito Santo na contingência simples da LT 230 kV
Mascarenhas - Verona ou da transformação de Verona 230/138 kV - 150 MVA
e sobrecarga de até 13% na transformação de Linhares 230/138 kV -
150 MVA e sobrecarga de até 19% na transformação de Verona 230/138 kV -
150 MVA na contingência simples da transformação de Mascarenhas
230/138 kV - 300 MVA. Uma solução estrutural encontra-se em fase de estudo
EPE/ONS.

b) Para evitar restrição de fluxo no transformador defasador 500/138 kV -


400 MVA da SE Angra, devido a sobrecargas em regime e em contingências
no tronco de 138 kV Santa Cruz - Angra.

c) Para evitar risco de corte de carga na contingência da LT 345 kV Vitória -


Ouro Preto II (seccionada na SE Padre Fialho e na SE Barro Branco), devido
a sobrecarga de até 20% na Transformação 500/345 kV - 1 x 900 MVA da SE
Viana II. Uma solução estrutural encontra-se em fase de estudo EPE/ONS.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
6.6 Região SE/CO - Área Minas Gerais

a) Para eliminar possibilidade de corte de carga na malha regional Oeste


Gafanhoto necessária para evitar sobrecarga inadmissível na unidade
remanescente na contingência de um dos dois transformadores 345/138 kV da
SE Pimenta.
b) Para eliminar possibilidade de corte de carga na malha regional Mantiqueira
necessária para evitar sobrecarga inadmissível na unidade remanescente TR5
345/138 kV da SE Juiz de Fora na contingência dupla do TR3 e TR4 que
compartilham o mesmo disjuntor.

c) Para eliminar corte da carga atendida pela SE Conselheiro Pena 230/13,8 kV -


33 MVA na contingência do seu único transformador existente. A solução
proposta no PAR 2013 - 2015 consiste na implantação do TR 230/69 kV -
66 MVA na SE Conselheiro Pena.
d) Para eliminar corte da carga atendida pela SE Governador Valadares
230/13,8 kV – 2 x 33,2 MVA na contingência dupla dos seus transformadores
que compartilham o mesmo disjuntor.
e) Para eliminar corte da carga atendida pela SE Ipatinga 231/170 kV - 150 MVA
na contingência do seu único transformador existente.

f) Para eliminar corte da carga atendida pela SE Ipatinga 230/138 kV - 225 MVA
na contingência do seu único transformador existente. A solução proposta no
PAR 2013 - 2015 consiste na implantação do 2º TR 230/138 kV - 225 MVA na
SE Ipatinga.
g) Para eliminar corte da carga atendida pela SE Itabira 2 230/69 kV - 66 MVA e
230/13,8 kV - 33 MVA na contingência dupla dos seus transformadores que
compartilham o mesmo disjuntor.
h) Para eliminar corte da carga atendida pela SE Timóteo 230/13,8 kV –
2 x 33,2 MVA na contingência dupla dos seus transformadores que
compartilham o mesmo disjuntor.

6.7 Região SE/CO - Área Goiás/Distrito Federal

a) Para evitar perda de toda carga da SE 230/69 kV – 2 x 50 MVA Paranaíba e


consumidor livre Caramuru, em torno de 65 MW, na contingência da
LT 230 kV Itumbiara - Paranaíba (atendimento radial). Uma solução estrutural
encontra-se em fase de estudo EPE/ONS.

b) Para evitar risco de perda de carga na região de Firminópolis, Palmeiras,


Iporá e Montes Claros na contingência da LT 230 kV Carajás - Palmeiras

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
devido a subtensão generalizada. Uma solução estrutural encontra-se em fase
de estudo EPE/ONS.
c) Para evitar risco de corte de carga na transformação 230/69 kV - 2 X 50 MVA
da SE Palmeiras na contingência de um dos transformadores devido a
sobrecarga no remanescente. Uma solução estrutural encontra-se em fase de
estudo EPE/ONS.

d) Para evitar risco de corte de carga na transformação 230/69 kV - 2 X 50 MVA


da SE Itapaci na contingência de um dos transformadores devido a
sobrecarga no remanescente. A solução estrutural de planejamento é um
novo pátio de 138 kV com dois transformadores de 75 MVA cada. No entanto,
esta solução estrutural não está consolidada por falta de solicitação de acesso
formalizada por parte da Celg D.

e) Para evitar risco de corte de carga nas regiões de Firminópolis, Iporá e


Montes Claros na contingência do transformador 230/138 kV 1 X 150 MVA da
SE Firminópolis devido a subtensão. Uma solução estrutural encontra-se em
fase de estudo EPE/ONS.
f) Para evitar risco de corte de carga nas regiões de Firminópolis e Anhanguera
na contingência da LT 230 kV Anhanguera - Bandeirantes C1 ou C2 para
evitar sobrecarga no circuito remanescente.
g) Para evitar risco de corte de carga da SE 230/69 kV - 1 X 50 MVA
Anhanguera, em torno de 40 MW, na contingência do único transformador
existente.

6.8 Região SE/CO - Área Mato Grosso

a) Para evitar restrições de geração nas usinas do Mato Grosso e/ou


Acre/Rondônia decorrentes de problemas de tensão/estabilidade
eletromecânica na área Mato Grosso quando de contingência da LT 500 kV
Jauru - Cuiabá ou do transformador 500/230 kV - 1 x 750 MVA de Jauru. Uma
solução estrutural encontra-se em fase de estudo EPE.
b) Para evitar possibilidade de sobrecargas nas transformações 230/138 kV – 5 x
100 MVA da SE Coxipó quando de baixa disponibilidade de potência nas
usinas hidráulicas e PCHs da região e ainda para evitar necessidade de
despacho na UTE Mario Covas por razões elétricas. Uma solução estrutural
encontra-se em fase de estudo EPE.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
6.9 Região Norte - Áreas Pará/Amapá/Amazonas

a) 3º TR 230/138 kV - 150 MVA na SE Jorge Teixeira, para evitar risco de corte


de carga na região metropolitana de Manaus em regime normal de operação,
devido sobrecarga nos transformadores da SE Jorge Teixeira.
b) 4º TR 230/138 kV - 150 MVA na SE Jorge Teixeira, para evitar risco de corte
na região metropolitana de Manaus na contingência de um dos
transformadores da SE Jorge Teixeira, devido sobrecarga nos remanescentes.
c) 4º TR 230/138 kV - 150 MVA na SE Mauá III, que consiste na solução
estrutural para o atendimento à região metropolitana de Manaus, para evitar a
necessidade de geração térmica local em regime normal de operação, devido
sobrecarga em um dos transformadores da SE Manaus. As SEs Manaus e
Mauá III operam interligadas em 69 kV.

d) 4º TR 230/69 kV - 150 MVA na SE Manaus, para evitar a necessidade de


geração térmica local em regime normal de operação, devido sobrecarga em
um dos transformadores da SE Manaus.

e) Ressalta-se que a EAME solicitou revisão do estudo de planejamento,


considerando a permanência do setor de 138 kV da SE Manaus, indicado
como provisório e temporário no Parecer Técnico EPE-DEE-RE-056/2012-r0.
Dessa forma, a permanência dos 3º e 4º transformadores na SE Jorge
Teixeira, do 4º transformador na SE Mauá III e do 4º transformador na SE
Manaus como solução estrutural dependerá da conclusão da revisão do
estudo pela EPE.

6.10 Interligação Sul - Sudeste

a) Para eliminar dependência extrema de SEPs de corte de geração para


suportar contingências duplas na malha de 765 kV, devido a esgotamento de
recursos rápidos de controle de tensão

b) Para eliminar problemas de sobrecargas acima da máxima capacidade


admissível em emergência da transformação 765/500 kV - 4 X 1.650 MVA da
SE Foz do Iguaçu, quando da contingência de um dos quatro transformadores
dessa subestação ou ainda da LT 525 kV Foz do Iguaçu - Cascavel Oeste
c) Para eliminar a necessidade da adoção de ações operativas locais, as quais
envolvem abertura simultânea de diversas linhas de transmissão de 765, de
525, de 500 e de 440 kV, requeridas para evitar violação da tensão máxima
admissível em regime normal de operação, devido ao esgotamento da
capacidade regulação de tensão dos equipamentos de controle, do tronco de
765 kV de interligação entre as regiões Sul e Sudeste assim como dos
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
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RELATÓRIO EXECUTIVO
sistemas receptores das regiões Sul e Sudeste, principalmente nos períodos
de carga leve e mínima nos cenários de recebimento pela região Sul e/ou de
reduzida geração nas usinas dos rios Paraná, Paranaíba e Grande. Essas
aberturas reduzem a confiabilidade do sistema.
d) Para evitar sobrecargas em condições normais de operação na transformação
138/88 kV da SE Andirá nas situações de elevado níveis de recebimento pela
região Sul associado a elevados despachos nas usinas da bacia do
Paranapanema localizadas a sudoeste do estado de São Paulo (UHEs
Canoas 1 e 2, Salto Grande, Ourinhos, Chavantes, Jurumirim e Piraju).

e) Para eliminar restrição às transferências para a região Sul devido aos


problemas de tensão inferiores aos padrões recomendados na região de
Curitiba tanto em regime normal quanto em situações de contingências.

6.11 Interligação Madeira

a) Para evitar severas restrições de geração nas usinas do Madeira. São


necessárias providências imediatas por parte do agente concessionário
proprietário e do órgão regulador para elevar a capacidade nominal em regime
normal dos dois circuitos 440 kV da LT Araraquara 2 - Araraquara, atualmente
limitados a 1.105 MVA, cada, para no mínimo 1.668 MVA (valor informado
pela concessionária nas primeiras reuniões sobre a questão).
b) Para evitar severas restrições de geração nas usinas do Madeira. São
necessárias providências imediatas por parte do agente concessionário
proprietário e do órgão regulador para elevar a capacidade nominal em regime
normal dos dois circuitos 500 kV da LT Araraquara 2 - Araraquara, atualmente
limitados a 1.255 MVA, cada.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
7 Ações de Aceleração de Outorgas

Os itens a seguir apresentam um resumo das principais obras que necessitam de


aceleração no processo de outorga, por serem consideradas prioritárias.
Destaca-se a importância de ações junto à ANEEL no âmbito dos Grupos de
Trabalho existentes, no sentido de acelerar a outorga de concessão dessas
obras.

7.1 Região Sul - Área Rio Grande do Sul

a) SE Santa Maria 3 230/138 kV - 2 x 83 MVA, que evitará problema de corte de


carga por subtensão em condição normal de operação e na contingência da
rede de 138 kV da AES Sul na região de Santa Maria.
b) LT 230 kV Candiota - Bagé 2, que evitará corte de carga por subtensão na
região de Bagé, na contingência da LT 230 kV Presidente Médici - Bagé 2.

c) LT 230 kV Maçambará - Santo Ângelo C2, que evitará subtensão nas barras
de 230 kV das subestações São Borja 2, Uruguaiana 5, Maçambará e
Alegrete 2, na contingência da LT 230 kV Maçambará - Santo Ângelo,
notadamente durante o período de carga de verão associada à irrigação
(levante hidráulico), com cenários de baixa hidraulicidade no Rio Grande do
Sul e na bacia do Rio Uruguai, e indisponibilidade total da UTE Uruguaiana.

d) SE Lajeado 3 230/69 kV - 2 x 83 MVA, LT 230 kV Lajeado 2 - Lajeado 3 e


LT 230 kV Lajeado 3 - Garibaldi, que evitarão corte de carga por subtensão na
região de Lajeado, na contingência da LT 230 kV Nova Santa Rita - Lajeado 2.
e) SE Vinhedos 230/69 kV - 2 x 165 MVA, seccionando a LT 230 kV Monte Claro
- Garibaldi, que evitará corte de carga na contingência simples de
transformadores 230/69 kV das SEs Garibaldi e Farroupilha, devido a
sobrecargas inadmissíveis nessas subestações.

7.2 Região Sul - Área Santa Catarina

a) SE Pinhalzinho 2 230/138 kV - 1 x 150 MVA e LT 230 kV Foz do Chapecó -


Pinhalzinho 2, para eliminar violação do critério de carregamento na SE
Xanxerê, na contingência de um dos seus transformadores, devido à
sobrecarga nas unidades remanescentes.

7.3 Região Sul - Área Paraná

a) Bancos de capacitores para evitar risco de violação de tensão nas SEs da


região de Ponta Grossa em contingências, devido fator de potência abaixo de
95% nas subestações desta região.
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RELATÓRIO EXECUTIVO
7.4 Região Sul - Área Mato Grosso do Sul

a) Conexão da SE 230 kV Ivinhema ao 138 kV através de 2 Transformadores


230/138 kV 150 MVA, que equacionará o problema de sobrecarga nos
Transformadores 230/138 kV de Dourados na contingência de uma unidade
paralela.

7.5 Região SE/CO - Área São Paulo

a) Da recapacitação da LT 138 kV Ibitinga - Bariri, necessária para evitar


restrição de geração nas usinas do Médio Tietê, principalmente nos períodos
de safra da cana-de-açúcar.

b) TR 230/138 kV - 2 x 225 MVA e 230/88 kV - 1 x 225 MVA da SE Manoel da


Nóbrega para eliminar as subtensões e aliviar o carregamento na malha de
138 kV do Litoral Sul Paulista em regime normal de operação.

c) TR 345/138 kV - 2 x 400 MVA da SE Domênico Rangoni para eliminar as


subtensões e aliviar o carregamento na malha de 138 kV do Litoral Norte
Paulista em regime normal de operação.

d) TR 440/138 kV Marechal Rondon para evitar restrição de geração na região


em regime normal de operação, devido a sobrecarga na transformação
440/138 kV - 300 MVA da SE Jupiá.

e) Compensador estático -300/300 Mvar/500 kV na SE Itatiba para evitar


restrição de intercâmbio da região Sudeste para a região Sul, em regime
normal de operação, devido ao esgotamento dos níveis de tensão nas redes
de 500 kV, 440 kV e 345 kV da região Sudeste após a entrada em operação
das usinas do rio Madeira.
f) Compensador estático -300/300 Mvar/440 kV na SE Santa Bárbara para evitar
restrição de intercâmbio da região Sudeste para a região Sul, em regime
normal de operação, devido ao esgotamento dos níveis de tensão nas redes
de 500 kV, 440 kV e 345 kV da região Sudeste após a entrada em operação
das usinas do rio Madeira.
g) LT 500 kV Araraquara 2 - Fernão Dias em conjunto com a SE Fernão Dias
500/440 kV – 1.600 MVA, para eliminar medidas operativas de alteração de
configuração da rede e redução de geração nas usinas do Rio Madeira, de
cerca de 1.500 MW, para evitar sobrecargas, de até 50%, na transformação
500/345 kV - 580 MVA da SE Poços de Caldas e, de até 9% na LT 500 kV
Araraquara - Campinas, na contingência da LT 500 kV Poços de Caldas -
Itajubá 3.
h) LT 500 kV Araraquara 2 - Itatiba, para evitar limitação de geração na UHE
Itaipu 50 Hz, através da monitoração de inequações sistêmicas, além de SEP
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
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RELATÓRIO EXECUTIVO
de alteração de configuração da rede de 138 kV, para evitar sobrecarga na
transformação 500/345 kV - 2 X 750 MVA da SE Ibiúna e na transformação
345/138 kV - 5 X 150 MVA da SE Campinas, na contingência da LT 500 kV
Campinas - Itatiba.

7.6 Região SE/CO - Área Rio de Janeiro/Espírito Santo

a) Transformação 345/138 kV - 2 x 400 MVA da SE Macaé para eliminar risco de


corte de carga na região do Rio de Janeiro/Espírito Santo em condição de
emergência, para contornar sobrecargas na Transformação 345/138 kV - 3 x
225 MVA da SE Campos.

7.7 Região SE/CO - Área Minas Gerais

a) LT 500 kV Itabirito 2 - Vespasiano 2 para eliminar perda de carga não


controlada quando de contingências duplas e elevar a confiabilidade da área .

7.8 Região SE/CO - Área Goiás/Distrito Federal

a) 4º transformador 345/138 kV - 150 MVA da SE Xavantes para eliminar o risco


de corte de carga ou necessidade de geração térmica em regime normal de
operação para controle de carregamento.
b) Compensador estático 300/-150 Mvar da SE Luziânia para mitigar a limitação
de intercâmbios entre as regiões Norte e Nordeste para o Sudeste e vice-
versa, devido ao esgotamento da capacidade de geração de potência reativa
da UHE Serra da Mesa e consequente subtensão com risco de colapso na
região de Goiás, quando de contingências simples das LTs 500 kV Luziânia -
Paracatu 4 e Serra da Mesa 2 - Luziânia.
c) LT 230 kV Brasília Geral - Brasília Sul C3 para evitar interrupção de carga da
região de Brasília Geral na contingência dupla da LT 230 kV Brasília Geral -
Brasília Sul C1 e C2, devido ao atendimento pelas duas linhas citadas.
d) LT 230 kV Barro Alto - Itapaci C2, necessária atualmente para evitar corte de
carga de até 100 MW na SE 230/69 kV da SE Itapaci e no consumidor livre
Mineração Maracá na contingência do circuito existente devido ao
atendimento com característica radial. Esta obra não teve proponentes no
último leilão.

e) LT 345 kV Brasília Sul - Samambaia C3, para evitar risco de corte de carga
por atuação de SEP na contingência de um dos dois circuitos existentes da
linha de transmissão em questão.

f) Compensador estático 300/-150 Mvar da SE Luziânia para mitigar a limitação


de intercâmbios entre as regiões Norte e Nordeste para o Sudeste e vice -
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RELATÓRIO EXECUTIVO
versa, devido ao esgotamento da capacidade de geração de potência reativa
da UHE Serra da Mesa e consequente subtensão com risco de colapso na
região de Goiás, quando de contingências simples das LTs 500 kV Luziânia -
Paracatu 4 e Serra da Mesa 2 - Luziânia.
g) Transformação 230/69 kV - 50 MVA da SE Barro Alto para evitar risco de
corte de carga na contingência de um dos dois transformadores existentes
devido a sobrecargas inadmissíveis.
h) Transformação 500/138 kV - 540 MVA da SE Brasília Leste e a LT 500 kV
Brasília Leste - Luziânia para eliminar risco de corte de carga na região de
Brasília em atendimento ao critério N-2. No entanto, esta solução estrutural
não está consolidada por falta de solicitação de acesso formalizada por parte
da CEB.

7.9 Região Nordeste - Área Sul

a) 3º transformador 230/69 kV - 100 MVA na SE Itabaianinha, constante no


relatório de Consolidação de Obras da Rede Básica Período 2012-2014
(MME). Evitar corte de carga pela atuação da proteção, quando da
contingência de um dos transformadores dessa subestação.

7.10 Região Nordeste - Área Norte

a) SE Maracanaú II 230/69 kV - 3 X 150 MVA, constante no relatório de


Consolidação de Obras da Rede Básica Período 2013-2015 (MME). Evitar
sobrecarga nos TRs remanescentes, quando da perda de um dos TRs
230/69 kV - 100 MVA da SE Pici II, que encontra-se esgotada.

7.11 Região Nordeste - Área Oeste

a) SE Gilbués 500/230/69 kV - pátio novo 230 kV, 1 X 250 MVA e pátio novo
69 kV, 2 X 50 MVA; LT 230kV Gilbués II - Bom Jesus II; SE Bom Jesus II
230/69 kV, 2 X 50 MVA. LT 230 kV Bom Jesus II - Eliseu Martins; SE Eliseu
Martins - Instalação de Compensador Estático (-20/+30 Mvar)/230 kV,
Constantes no relatório de Consolidação de Obras da Rede Básica Período
2013-2015 (MME). Evitar afundamento de tensão nas SEs São João do Piauí,
Eliseu Martins, Picos e Tauá II, a partir de 2012, quando da perda do único AT
500/230 kV - 300 MVA da SE São João do Piauí, considerando a LT 230 kV
Picos - Tauá II em operação. Evitar afundamento de tensão no eixo 230 kV
Picos - Tauá II quando da perda da LT 230 kV São João do Piauí - Picos ou
da LT 230 kV Milagres - Tauá II.

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RELATÓRIO EXECUTIVO
7.12 Região Norte - Áreas Pará/Amapá/Amazonas

a) Novo setor 230 kV na SE Xingu, com 1 AT 500/230 kV - 300 MVA, LT 230 kV


Xingu – Altamira – Transamazônica – Tapajós, SE Transamazônica
230/34,5 kV (construção do barramento de 230 kV), SE Tapajós com 2 AT
230/138 kV – 150 MVA e 1 CE (-75/+150) Mvar/230 kV, além de um CE (-
55/+110) Mvar/230 kV na SE Rurópolis, constantes do Relatório EPE-DEE-
DEA-005/2013-rev0 – “Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das
Margens Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste”, de maio de
2013. Eliminar os problemas de colapso de tensão no sistema de 230 kV entre
Tucuruí – Altamira – Rurópolis

7.13 Interligação Sul - Sudeste

a) Da LT 500 kV Bateias - Itatiba, de solução estrutural, para reforço da


interligação Sul-Sudeste, recomendada no ciclo 2013/2015 do PAR para o ano
de 2015, que elimina a dependência de SEPs de corte de geração para
contingências N-1 na malha de 765 kV, devido a esgotamento de recursos
rápidos de controle de tensão para os níveis atuais de limites de Recebimento
pelo Sudeste, assim como elimina sobrecargas em regime normal de
operação na LT 230 kV Chavantes -Figueira e acima da máxima capacidade
admissível em emergência da mesma, quando da contingência do circuito
duplo da LT 500 kV Ibiúna –Bateias.

7.14 Interligação Madeira

a) LT 500 kV Araraquara 2 - Fernão Dias em conjunto com a SE Fernão Dias


500/440 kV - 1.600 MVA, compõe o sistema de transmissão planejado para o
escoamento da geração total do Complexo do rio Madeira.

b) LT 500 kV Araraquara 2 - Itatiba, compõe o sistema de transmissão planejado


para o escoamento da geração total do Complexo do rio Madeira, viabiliza a
utilização plena dos dois Bipolos de CC eliminando riscos de sobrecarga em
regime normal na LT 500 kV Araraquara - Campinas. Esta LT evitará limitação
de geração na UHE Itaipu 50 Hz, através da monitoração de inequações
sistêmicas, além de SEP de controle de sobrecargas em equipamentos da
área São Paulo.

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RELATÓRIO EXECUTIVO
8 Ações para Obras já Outorgadas

O ONS vem atuando em conjunto com o MME e ANEEL no âmbito do CMSE no


sentido de viabilizar a entrada em operação dos empreendimentos apontados
como prioritários que garantam a segurança e economia da operação do SIN.

Ressalta-se, neste contexto, a importância dos Grupos de Trabalho coordenados


pelo ONS e participação ativa dos Agentes, ANEEL, MME, Secretarias de Estado
e Confederações de Classes que vêm atuando, desde 2005, no sentido de
viabilizar a implantação das soluções e garantir o cumprimento dos cronogramas,
buscando, se possível, a antecipação das obras.

O conjunto de obras apresentadas a seguir contempla as obras constantes do


documento de Consolidação de Obras de Rede Básica – Ciclo 2013, e os
equipamentos superados encaminhados através do Plano de Modernização de
Instalações - PMI.

8.1 Região Sul - Área Rio Grande do Sul

a) 2º transformador 230/23 kV - 50 MVA na SE Canoas 1, outorgado à CEEE-


GT, com data contratual para setembro de 2010 e atualmente previsto para
março de 2014, para evitar risco de corte de carga na região de Canoas,
devido à sobrecarga em regime normal de operação no único transformador
da subestação.
b) SE 230/69 kV Camaquã 3 - 2 x 83 MVA, LT 230 kV Nova Santa Rita -
Camaquã 3, LT 230 kV Camaquã 3 - Quinta e seccionamento da LT 230 kV
Pelotas 3 - Guaíba 2 na SE Camaquã 3, outorgada à Transmissora Sul
Brasileira de Energia S.A., com data contratual para maio de 2014 e
atualmente prevista para maio de 2014, para eliminar risco de corte de carga
na contingência de um dos transformadores da SE Camaquã 230/69 kV, e
para minimizar geração térmica nas UTEs Presidente Médici e Candiota 3, na
contingência de linhas de 230 kV na região Sul do Rio Grande do Sul, que
implicam em violação do critério de tensão nas barras de 230 kV das
subestações Quinta e Pelotas 3.
c) SE 230/69 kV Porto Alegre 12 - 2 x 83 MVA, seccionando a LT 230 kV
Gravataí 2 - Porto Alegre 10, SE 230/69 kV Restinga - 2 x 83 MVA, LT 230 kV
Restinga - Viamão 3, LT 230 kV Restinga - Porto Alegre 13 e SE 230/69 kV
Viamão 3 - 3 x 83 MVA, seccionando a LT 230 kV Gravataí 2 - Porto Alegre 6,
outorgadas à Transmissora de Energia Sul Brasil Ltda., com data contratual
para julho de 2013 e atualmente previstas para fevereiro e março de 2014,
para eliminar risco de corte de carga em condição normal de operação e
contingência nas SEs 230/69 kV Porto Alegre 6 e Porto Alegre 10, e propiciar
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
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RELATÓRIO EXECUTIVO
atendimento adequado à região central de Porto Alegre, absorvendo o
crescimento das cargas das demais subestações 230/69 kV que atendem a
capital do Rio Grande do Sul.

d) Banco de capacitores de 25 Mvar/230 kV na SE Quinta, outorgado à CEEE-


GT, com data contratual para dezembro de 2013 e atualmente previsto para
junho de 2014, para minimizar geração térmica nas UTEs Presidente Médici e
Candiota 3, na contingência de linhas de 230 kV na região Sul do Rio Grande
do Sul, que implicam em violação do critério de tensão nas barras de 230 kV
das subestações Quinta e Pelotas 3.

e) Banco de capacitores de 30 Mvar/230 kV na SE Maçambará, outorgado à


CEEE-GT, com data contratual para maio de 2011 e atualmente previsto para
setembro de 2013, para evitar violação do critério de tensão nas barras de
230 kV das subestações da região Oeste do Rio Grande do Sul, na
contingência de linhas de 230 kV.
f) Banco de capacitores de 30 Mvar/230 kV na SE São Borja 2, outorgado à
CEEE-GT, com data contratual para agosto de 2012 e atualmente previsto
para junho de 2014, para evitar violação do critério de tensão nas barras de
230 kV das subestações da região Oeste do Rio Grande do Sul, na
contingência de linhas de 230 kV.
g) Complementação do seccionamento da LT 230 kV Cidade Industrial - Porto
Alegre 9 e adequação da SE Canoas 1, outorgada à CEEE-GT, com data
contratual para outubro de 2010 e atualmente prevista para maio de 2014,
para evitar corte de carga na região de Canoas, na contingência da LT 230 kV
Cidade Industrial - Porto Alegre 9, devido ao atendimento em derivação da SE
Canoas 1 230/23 kV.
h) Complementação do seccionamento da LT 230 kV Guaíba 2 - Porto Alegre 9 e
adequação da SE Eldorado do Sul, outorgada à CEEE-GT, com data
contratual para maio de 2010 e atualmente prevista para dezembro de 2013,
para evitar corte de carga na região de Eldorado, na contingência da
LT 230 kV Guaíba 2 - Porto Alegre 9, devido ao atendimento em derivação da
SE Eldorado do Sul 230/23 kV.
i) LT 230 kV Monte Claro - Garibaldi, outorgada à RS Energia S.A., com data
contratual para outubro de 2012 e atualmente prevista para julho de 2013,
para evitar corte de carga na região de Garibaldi, atualmente atendida
radialmente pela LT 230 kV Garibaldi - Farroupilha, quando da perda desta
linha, e também mitigará restrição de geração em condição normal de
operação, devido à sobrecarga na LT 230 kV Farroupilha - Monte Claro C1 e
C2, em situações de despacho pleno das UHEs do CERAN e das PCHs da
região de Nova Prata.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
j) LT 230 kV Nova Santa Rita - Porto Alegre 9, outorgada à Transmissora de
Energia Sul Brasil Ltda., com data contratual para julho de 2013 e atualmente
prevista para janeiro de 2014, para eliminar risco de corte de carga na região
metropolitana de Porto Alegre, na contingência de linhas de 230 kV que
interligam as subestações Cidade Industrial e Porto Alegre 9. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO

k) Seccionamento da LT 230 kV Passo Fundo - Monte Claro na SE Nova Prata 2,


outorgada à Eletrosul, com data contratual para outubro de 2013 e atualmente
prevista para outubro de 2013, para eliminar risco de corte de carga na região
de Nova Prata, devido à subtensão na barra de 230 kV da SE Nova Prata 2,
na contingência da LT 230 kV Monte Claro - Nova Prata 2. A ampliação do
módulo geral e a adequação do setor de 230 kV da SE Nova Prata 2 são
obras sob responsabilidade da CEEE-GT, que estão associadas ao referido
seccionamento e, portanto, devem ser implantadas na mesma data. -
AGILIZAR LICENCIAMENTO

l) LT 230 kV Porto Alegre 9 - Porto Alegre 8, outorgada à Transmissora de


Energia Sul Brasil Ltda., com data contratual para julho de 2013 e atualmente
prevista para fevereiro de 2014, para eliminar risco de corte de carga na
região metropolitana de Porto Alegre, na contingência da LT 230 kV Gravataí
2 - Porto Alegre 8. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
m) Complementação do seccionamento da LT 230 kV Alegrete 2 - Santa Maria 3
e adequação da SE São Vicente do Sul, outorgada à CEEE-GT, com data
contratual para abril de 2011 e atualmente prevista para outubro de 2013,
para evitar corte de carga na região de São Vicente, na contingência da
LT 230 kV Alegrete 2 - Santa Maria 3, devido ao atendimento em derivação da
SE São Vicente do Sul 230/69 kV.
n) LT 525 kV Itá - Nova Santa Rita C2, outorgada à Transmissora Sul Brasileira
de Energia S.A., com data contratual para maio de 2014 e atualmente prevista
para maio de 2014, para eliminar risco de corte de carga na região de Porto
Alegre e reduzir geração térmica mínima por razões elétricas sistêmicas, em
contingências simples no sistema de 525 kV do Rio Grande do Sul.
Recomenda-se antecipar esta obra para dezembro de 2013.
o) LT 525 kV Salto Santiago - Itá C2, outorgada à Transmissora Sul Brasileira de
Energia S.A., com prazo contratual para maio de 2014, e previsão de entrada
dentro do cronograma. Essa obra evita atuação de esquema de corte de carga
de até 780 MW no Rio Grande do Sul, quando da perda do único circuito da
LT 525 kV Salto Santiago - Itá, nos cenários de baixa geração nos rios
Uruguai e Jacuí. Adicionalmente, também permite maiores intercâmbios para
a região Sul. Recomenda-se antecipar esta obra para dezembro de 2013.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
p) Seccionamento da LT 525 kV Itá - Garabi II na SE Santo Ângelo, outorgada à
Endesa CIEN, com data contratual para novembro de 2014 e atualment e
previsto para novembro de 2014, para eliminar risco de corte de carga nas
regiões Oeste e Noroeste do Rio Grande do Sul, na contingência da
LT 525 kV Itá - Santo Ângelo, devido à subtensão nas barras de 230 kV das
subestações São Borja 2, Maçambará, Uruguaiana, Uruguaiana 5 e Alegrete
2.
q) 2º banco de transformadores 230/138 kV - 150 MVA da SE Passo Real,
outorgado à CEEE-GT, com data contratual para agosto de 2012 e atualmente
previsto para dezembro de 2014, para eliminar restrição de geração em
condição normal de operação na UHE Jacuí e nas PCHs Jorge Dreher e
Henrique Kotzian, devido à sobrecarga no banco de transformadores
existente.
r) 3º transformador 230/138 kV - 83 MVA da SE Pelotas 3, outorgado à CEEE-
GT, com data contratual para outubro de 2013 e atualmente previsto para
agosto de 2014, para eliminar sobrecarga em condição normal de operação
nos transformadores existentes.
s) SE Povo Novo 525/230 kV - 672 MVA, SE Santa Vitória do Palmar 525/138 kV
- 75 MVA, SE Marmeleiro 525 kV, com 2 compensadores síncronos (-
100,+100) Mvar, LT 525 kV Nova Santa Rita - Povo Novo, LT 525 kV Povo
Novo - Marmeleiro, LT 525 kV Marmeleiro - Santa Vitória do Palmar, e
seccionamento da LT 230 kV Camaquã 3 - Quinta na SE Povo Novo,
outorgadas à Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A., com data
contratual para agosto de 2014 e atualmente prevista para agosto de 2014,
para eliminar restrição de geração nas usinas eólicas a serem integradas na
região Sul do Rio Grande do Sul, e para minimizar geração térmica nas UTEs
Presidente Médici e Candiota 3, na contingência de linhas de 230 kV na
região Sul do Rio Grande do Sul, que implicam em violação do critério de
tensão nas barras de 230 kV das subestações Quinta e Pelotas 3. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO

t) 4º banco de autotransformadores 525/230 kV - 672 MVA na SE Nova Santa


Rita, outorgado à Eletrosul, com data contratual para dezembro de 2013 e
atualmente previsto para dezembro de 2013, para evitar risco de corte de
carga na região metropolitana de Porto Alegre, devido à sobrecarga nos
bancos de autotransformadores remanescentes da SE Nova Santa Rita, na
contingência de um dos referidos equipamentos ou da LT 525 kV Nova Santa
Rita - Gravataí.
u) Instalação de um turbogerador a vapor de 88 MW na UTE Sepé Tiaraju,
outorgado à Petrobras, com data contratual para outubro de 2012 e
atualmente prevista para junho de 2014, para ampliação da planta da usina,

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
que contribuirá para evitar a violação do critério de tensão em contingências
no sistema de 525 kV que atende ao Rio Grande do Sul.

8.2 Região Sul - Área Santa Catarina

a) 3º TR 230/138 kV - 150 MVA na SE Gaspar 2, outorgado a ETSE, com data


contratual para março de 2014, com previsão atual para a mesma data, para
eliminar violação do limite de carregamento nessa subestação, na
contingência de um dos seus transformadores, devido à sobrecarga na
unidade remanescente.
b) SE Joinville Norte - Banco de Capacitores 230 kV, 2 x 100 Mvar (BC1 e BC2),
outorgados à Eletrosul com data contratual para fevereiro 2015, com previsão
atual para a mesma data, para eliminar restrição de intercâmbio, na
contingência da LT 525 kV Curitiba-Blumenau, devido à subtensão nas SE
Joinville Norte e SE Joinville.
c) LT 230 kV Curitiba - Joinville Norte C2, outorgado a IES, com data contratual
para abril de 2010, com previsão atual para outubro de 2013, para eliminar
restrição de intercâmbio na contingência da LT 525 kV Curitiba-Blumenau,
devido à sobrecarga nas LT 230 kV Curitiba - Joinville Norte C1 e LT 230 kV
Curitiba - Joiville e subtenção nas SE Joinville e SE Joinville Norte.

d) SE Gaspar 2 230/138 kV - 2 x 150 MVA e seccionamento da LT 230 kV


Biguaçu-Blumenau nessa subestação, outorgado à ETSE, com data contratual
de maio de 2014 e atualmente prevista para a mesma data, para eliminar
violação do critério de carregamento na SE Blumenau, na contingência de um
dos seus transformadores, devido à sobrecarga nas unidades remanescentes.
e) Substituição da unidade de 75 MVA por outra unidade de 150 MVA da SE
Itajaí 230/138 kV, outorgado à Eletrosul com data contratual para novembro
de 2014, com previsão atual para a mesma data, para eliminar violação do
limite de carregamento nessa subestação, na contingência de um de seus
transformadores, devido à sobrecarga em unidades remanescentes.
f) 3º TR 230/138 kV - 150 MVA na SE Joinville Norte, outorgado à Eletrosul com
data contratual para outubro de 2013, com previsão atual para a mesma data,
para eliminar violação do limite de carregamento nessa subestação, na
contingência de um de seus transformadores, devido à sobrecarga na unidade
remanescente.

8.3 Região Sul - Área Paraná

a) SE Cascavel Norte e LT 230 kV Cascavel Norte - Cascavel Oeste, outorgada


à Caiuá S/A, com data contratual para maio de 2014, e atualmente prevista

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
para mesma data, para evitar sobrecarga no transformador remanescente de
Cascavel, na perda de uma unidade desta subestação.
b) LT 230 kV Foz do Chopim -Salto Osório C2, outorgada à COPEL GERAÇÃO E
TRANSMISSÃO S.A. com data contratual para agosto de 2014 e atualmente
prevista para a mesma data. para eliminar sobrecargas na LT 230 kV Foz do
Chopim - Salto Osório C1, acima da máxima capacidade admissível em
emergência da mesma, quando da contingência da LT 230 kV Salto Osório -
Cascavel ou da LT 525 kV Cascavel Oeste - Salto Caxias. Até a entrada em
operação do 2º circuito, deverá ser utilizado o SEP de corte de geração da
UHE Salto Osório para controle de carregamento da LT 230 kV Foz do
Chopim - Salto Osório, quando da contingência da LT 230 kV Salto Osório -
Cascavel ou da LT 525 kV Cascavel Oeste - Salto Caxias. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO
c) LT 230 kV Londrina (Eletrosul) -Figueira C2, outorgada à COPE -GT com
data contratual para agosto de 2014 e atualmente prevista para mesma data ,
para evitar restrições à plena exploração dos limites de Recebimento pelo Sul
devido a sobrecarga na LT 230 kV Londrina - Figueira na contingência da
LT 230 kV Figueira - Chavantes e vice - versa, e a sobrecargas na
transformação 230/138 kV da SE Chavantes quando da perda da única
LT 230 kV Londrina - Figueira - AGILIZAR LICENCIAMENTO
d) LT 230 kV Uberaba - Umbará C2, outorgada à COPEL-GT com data contratual
para fevereiro de 2013 e atualmente prevista para dezembro de 2013, para
eliminar sobrecargas em contingência em linhas do anel de 230 kV da região
metropolitana de Curitiba.
e) SE Curitiba Leste 525/230 kV -600 MVA e LT 525 kV Curitiba - Curitiba Leste,
outorgado à Marumbi Transmissora de Energia S.A., com data contratual para
maio de 2014, atualmente previsto para mesma data, que equacionam
problemas de sobrecarga inadmissível nos autotransformadores
remanescentes na contingência de uma unidade na SE Curitiba 525/230 kV e
tensão baixa na região de Curitiba e Joinville. Recomenda-se manter o prazo
contratual.
f) SE Umuarama 2 e LT 230 kV Cascavel Oeste - Umuarama 2, outorgadas à
Costa Oeste Transmissora de Energia S.A., com data contratual para janeiro
de 2012, atualmente prevista para janeiro de 2014, para reduzir o
carregamento nos transformadores de Cascavel, em contingências.
g) 3º banco de autotransformadores 525/230 kV - 600 MVA na SE Cascavel
Oeste, outorgado à COPEL-GT com data contratual para agosto de 2013, e
atualmente previsto para mesma data, para evitar problemas de sobrecarga
na contingência de um dos transformadores dessa subestação.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
h) SE Curitiba Leste 525/230 kV -600 MVA e LT 525 kV Curitiba - Curitiba Leste,
outorgados à Marumbi Transmissora de Energia S.A com data contratual para
maio de 2014, e atualmente previstos para abril de 2014 para eliminar
sobrecarga inadmissível nos autotransformadores remanescentes na
contingência de uma unidade na SE Curitiba 525/230 kV e tensão baixa na
região de Curitiba e Joinville.

8.4 Região Sul - Área Mato Grosso do Sul

a) SE Sidrolândia: Conexão na rede de 138 kV da Enersul através de dois


Transformadores 230/138 kV de 100 MVA e da linha de transmissão em
138 kV de 6,2 km para conexão entre a SE Sidrolândia (BRILHANTE) e a SE
Sidrolândia (ENERSUL), previstos para agosto de 2014. A transformação
230/138 kV foi outorgada à Brilhante II Transmissora de Energia S.A e a linha
de transmissão é de responsabilidade da ENERSUL. Esta obra proporcionará
melhoria no atendimento às cargas da região e possibilitará o escoamento da
geração distribuída do sistema de transmissão da Enersul, além de reduzir o
carregamento da transformação 230/138 kV da SE Dourados. Após a conexão
da SE Sidrolândia ao 138 kV, a LT 138 kV Sidrolândia (Enersul) - Campo
Grande (Eletrosul) operará desligada, deixando a SE Sidrolândia conectada
eletricamente à região Sul do estado (região de Dourados).

8.5 Região SE/CO - Área São Paulo

a) LT 138 kV Taubaté-Paraibuna-Caraguatatuba, outorgada à CTEEP, com data


contratual para dezembro de 2014 e atualmente dentro do cronograma para
eliminar risco de corte de carga em regime normal de operação, devido a
sobrecarga na transformação 138/88 kV - 40 MVA da SE Mairiporã. -
AGILIZAR LICENCIAMENTO
b) SE Cerquilho III, outorgada a COPEL GT, com data contratual para outubro de
2012 e atualmente prevista para fevereiro de 2014 para eliminar risco de corte
de carga em regime normal de operação ou na contingência da LT 230 kV
Capão Bonito - Botucatu, devido a subtensão na rede de 138 kV da região.
c) LT 230 kV Assis - Paraguaçu Paulista e SE PARAGUAÇU PAULISTA II
230/88 kV (implantação de 1º autotransformador 150 MVA e seccionamento
da LT 88 kV Presidente Prudente - Assis C1 e C2) - AGILIZAR
LICENCIAMENTO

d) Seccionamento da LT 345 kV Baixada - Embu Guaçu na SE Sul, autorizado a


CTEEP, com data contratual para março de 2011 e atualmente prevista para
junho de 2014, para eliminar a necessidade de SEP de corte/remanejamento
de carga , em situações de contingências na LT 345 kV Baixada Santista - Sul

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
e/ou Embu Guaçu - Sul, para contornar sobrecargas na LT 345 kV Embu
Guaçu - Sul e/ou Baixada Santista - Sul. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
e) LT 345 kV Itapeti - Nordeste, licitada à Furnas, com data contratual para
outubro de 2007 e atualmente prevista para julho de 2014, para eliminar a
necessidade de remanejamento/corte de cargas e/ou SEP de corte de carga,
em situações de contingências na LT 345 kV Guarulhos - Nordeste e/ou Mogi
- Nordeste, para contornar sobrecargas na LT 345 kV Mogi - Nordeste e/ou
Guarulhos - Nordeste.
f) LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté outorgada à Copel GT, com data contratual
para outubro de 2012 e atualmente prevista para janeiro de 2015, para evitar
restrição de geração nas usinas do rio Madeira, de cerca de 2.100 MW, em
função de risco de sobrecarga em regime normal na LT 440 kV circuito duplo
Araraquara – Araraquara 2 e na LT 500 kV Araraquara - Campinas. O GTSP
deverá realizar ações específicas para antecipar a entrada em operação desta
obra. - AGILIZAR LICENCIAMENTO

g) Equipamentos terminais superados da LT 345 kV Furnas - Poços de Caldas


para eliminar restrição de geração nas usinas da bacia do rio Grande, através
de inequações sistêmicas, em regime normal de operação, para evitar
sobrecarga nessa linha de transmissão, em situações de contingências na
LT 500 kV Estreito - Ribeirão Preto e na contingência dupla da LT 500 kV
Araraquara - Marimbondo.

h) Equipamentos terminais superados da LT 345 kV Poços de Caldas -


Guarulhos para eliminar restrição de geração nas usinas da bacia do rio
Grande através de inequações sistêmicas, em regime normal de operação,
para evitar sobrecarga nessa linha de transmissão, em situações de
contingências na LT 345 Poços de Caldas - Atibaia e na LT 345 kV Poços de
Caldas - Campinas.

i) Equipamentos terminais superados das LTs 230 kV Taubaté - Aparecida e


Taubaté - GV do Brasil, para eliminar necessidade de alteração de topologia
através de SEP, para evitar sobrecarga nessas linhas de transmissão, em
situações de contingência da LT 230 kV Taubaté - GV do Brasil ou da
LT 230 kV Aparecida - Taubaté.
j) 4º transformador 345/88 kV - 400 MVA da SE Bandeirantes, como reserva
quente, outorgado a CTEEP, com data contratual para novembro de 2013, e
atualmente previsto para mesma data, para evitar a necessidade de medidas
operativas de remanejamento de carga, na contingência de um dos
transformadores existentes devido a sobrecarga inadmissível nos
transformadores remanescentes.
k) Pátio de 88 kV na SE Itapeti com transformação 345/88 kV, licitada à
Interligação Elétrica Pinheiros e prevista para agosto de 2013, que permitirá a
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
ONS 77 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
EDP Bandeirante transferir cargas da SE 88 kV Nordeste para a SE 88 kV
Mogi, para eliminar a necessidade de corte/remanejamento de carga através
da atuação de SEP na SE Nordeste, devido às sobrecargas inadmissíveis nos
transformadores remanescentes desta subestação, na contingência de um
dos transformadores 345/88 kV - 3 x 400 MVA da SE Nordeste.
l) 3º TR 440/138 kV - 300 MVA da SE ARARAS, outorgado à INTERLIGAÇÃO
ELÉTRICA PINHEIROS S.A, com data contratual para março de 2015 e
atualmente previsto para mesma data, necessária para eliminar risco de corte
de carga em situações de contingência na referida transformação, para evitar
sobrecarga na transformação remanescente.
m) TR 440/138 kV - 1 x 400 MVA da SE Piracicaba, outorgado à CPFL
TRANSMISSÃO PIRACICABA SA, com data contratual para dezembro de
2014 e atualmente previsto para mesma data, para eliminar risco de corte de
carga na região de Piracicaba na contingência da LT 440 kV Santa Bárbara
D´Oeste - Sumaré, devido a sobrecarga na transformação 440/138 kV da SE
Santa Bárbara D´Oeste. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
n) 3º transformador 500/138 kV - 400 MVA da SE Itatiba, outorgado à
TRANSENERGIA SÃO PAULO com data contratual para junho de 2014 e
atualmente previsto para junho de 2014, para a evitar a necessidade de
medidas operativas de alteração de configuração da rede de 138 kV, para
eliminar sobrecarga na unidade remanescente na contingência de um
transformador.
o) 3º transformador 500/345 kV - 750 MVA da SE Ibiúna outorgado à Furnas
Centrais Elétricas , com data contratual para maio de 2015, atualmente
previsto para mesma data, para evitar a necessidade de limitar geração na
UHE Itaipu 50 Hz, através da monitoração de inequações, sistêmicas, para
evitar sobrecarga na transformação da SE Ibiúna 500/345 kV - 2 X 750 MVA,
na contingência de um dos transformadores dessa subestação e na
contingência da LT 500 kV Ibiúna - Itatiba.

8.6 Região SE/CO - Área Rio de Janeiro/Espírito Santo

a) SE Linhares 2 230/138 kV - 150 MVA e LT 230 kV Mascarenhas – Linhares 2,


licitadas à Furnas, com data contratual prevista para julho de 2012 e
atualmente prevista para dezembro de 2014, para eliminar restrição de
geração na UHE Aimorés e nas usinas da área Leste de Minas Gerais para
contornar sobrecargas na Transformação 230/138 kV - 1 x 150 MVA da SE
Verona em condição normal de operação.

b) SE Viana 2 500/345 kV - 1 x 900 MVA, a LT 500 kV Mesquita - Viana 2 e a


LT 345 kV Viana 2 - Viana circuito duplo, licitada a MGE Transmissão S.A.,
com data contratual para julho de 2012 e atualmente prevista para dezembro
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
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RELATÓRIO EXECUTIVO
de 2013 para eliminar o risco de corte de carga em consumidores industriais
no Espírito Santo na contingência da LT 345 kV Vitória - Ouro Preto II
(seccionada na SE Padre Fialho e na SE Barro Branco), para contornar o
problema de subtensão no norte do Espírito Santo.
c) LT 500 kV Taubaté - Nova Iguaçu, outorgada à ISOLUX, com data contratual
para outubro de 2014 e atualmente prevista para junho de 2014, para evitar
restrições no escoamento da energia das usinas do rio Madeira para a região
Sudeste.
d) SE Nova Iguaçu 500/138 kV - 1 x 900 MVA, outorgada à ISOLUX, com data
contratual para outubro de 2014 e atualmente prevista para junho de 2014,
para evitar risco de corte de carga em condição normal de operação, para
contornar sobrecargas nas Transformações 500/138 kV - 4 x 600 MVA da SE
São José e 345/138 kV - 5 x 225 MVA da SE Jacarepaguá.
e) SE Zona Oeste 500/138 kV - 900 MVA, outorgada à Furnas, com data
contratual para abril 2014, e atualmente prevista para mesma data, para
eliminar risco de carte de carga, em regime normal de operação, para
contornar sobrecargas na Transformação 345/138 kV - 5 x 225 MVA da SE
Jacarepaguá.

f) SE Nova Iguaçu 500/345 kV - 1 x 900 MVA, outorgada à ISOLUX, com data


contratual para outubro de 2014 e atualmente prevista para junho de 2014,
para evitar risco de corte de carga, em contingência de um dos bancos da
Transformação 500/345 kV - 3 x 560 MVA da SE Adrianópolis, para contornar
sobrecargas nesta Transformação.

8.7 Região SE/CO - Área Minas Gerais

a) TR5 230/13,8 kV - 33,2 MVA na SE Ipatinga 1, outorgado à CEMIG-GT, com


data contratual para fevereiro 2015, e atualmente previsto para mesma data,
para eliminar corte da carga atendida pela SE Ipatinga 1 na contingência do
seu único transformador existente.
b) TR2 230/138 kV - 225 MVA na SE Araçuaí 2, outorgado à TRANSIRAPÉ, com
data contratual para fevereiro de 2015, e atualmente previsto para mesma
data, para eliminar restrição de geração nas usinas do rio Paranaíba e/ou da
transferência de potência pela interligação Norte/Sul no sentido Norte
Exportador necessária para evitar sobrecarga inadmissível na LT 230 kV
Baguari - Governador Valadares 2 na contingência do único transformador
existente na SE Araçuaí 2, quando da exploração de elevados valores de
intercâmbio na interligação Norte/Sul no sentido da região Norte para as
regiões Sudeste/Centro-Oeste associado a despachos elevados nas usinas da
bacia do rio Paranaíba.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 79 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
c) Banco de capacitores de 50 Mvar/230 kV na SE Itabira 2, outorgado à CEMIG-
GT, com data contratual para março de 2012 e atualmente previsto para
agosto de 2013, para eliminar possibilidade de corte de carga necessária para
evitar subtensão nos barramentos de 230 kV dos consumidores na malha
regional leste na contingência de circuitos em 230 kV no trecho entre as
subestações de Taquaril e Itabira 2.

d) Banco de capacitores de 150 Mvar/345 kV na SE São Gotardo 2, outorgado à


CEMIG-GT, com data contratual para janeiro de 2014, e atualmente previsto
para mesma data, para reduzir restrição de geração nas usinas dos rios
Paranaíba e Grande e/ou da transferência de potência pela interligação
Norte/Sul no sentido Norte Exportador necessária para evitar subtensão n as
subestações de 345 kV de São Gotardo 2, Barreiro, Neves e Taquaril na
contingência da LT 500 kV Bom Despacho 3 - São Gonçalo do Pará ou da
LT 500 kV Emborcação - São Gotardo ou da LT 500 kV Paracatu 4 - Pirapora
2 ou do TR 500/345 kV da SE Pirapora 2, quando da exploração de elevados
valores de intercâmbio na interligação Norte/Sul no sentido da região Norte
para as regiões Sudeste/Centro-Oeste associado a despachos elevados nas
usinas das bacias dos rios Paranaíba e Grande, devido ao esgotamento da
capacidade de fornecimento de potência reativa dessas usinas. O referido
banco de capacitores em conjunto com o compensador estático (-
200;+300) Mvar/500 kV na SE Bom Despacho 3 e LT 500 kV Bom Despacho 3
- Ouro Preto 2 soluciona os problemas apontados.
e) Compensador estático (-200;+300) Mvar/500 kV na SE Bom Despacho 3,
outorgado à CEMIG-GT, com data contratual para janeiro de 2014, e
atualmente previsto para mesma data, para reduzir restrição de geração nas
usinas dos rios Paranaíba e Grande e/ou da transferência de potência pela
interligação Norte/Sul no sentido Norte Exportador necessária para evitar
subtensão nas subestações de 345 kV de São Gotardo 2, Barreiro, Neves e
Taquaril na contingência da LT 500 kV Bom Despacho 3 - São Gonçalo do
Pará ou da LT 500 kV Emborcação - São Gotardo ou da LT 500 kV Paracatu 4
- Pirapora 2 ou do TR 500/345 kV da SE Pirapora 2, quando da exploração de
elevados valores de intercâmbio na interligação Norte/Sul no sentido da região
Norte para as regiões Sudeste/Centro-Oeste associado a despachos elevados
nas usinas das bacias dos rios Paranaíba e Grande, devido ao esgotamento
da capacidade de fornecimento de potência reativa dessas usinas. O referido
compensador estático em conjunto com o banco de capacitores de
150 Mvar/345 kV na SE São Gotardo 2 e LT 500 kV Bom Despacho 3 - Ouro
Preto 2 soluciona os problemas apontados.
f) Recapacitação da LT 230 kV Ipatinga 1 - Mesquita C1 e C2, outorgada à
CEMIG-GT, com data contratual para janeiro de 2011 e atualmente prevista
para setembro de 2013, para reduzir possibilidade de corte de carga na malha

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 80 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
regional leste necessária para evitar sobrecarga inadmissível no circuito
remanescente na contingência de um dos seus dois circuitos. A referida
recapacitação da linha em conjunto com a SE Timóteo 2 230 kV e LT 230 kV
Mesquita - Timóteo 2 soluciona os problemas apontados.
g) SE Timóteo 2 230 kV (seccionando a LT 230 kV Ipatinga 1 - Timóteo) e
LT 230 kV Mesquita - Timóteo 2, outorgados à TIMÓTEO-MESQUITA, com
data contratual para novembro de 2013, e atualmente previstos para mesma
data, para eliminar possibilidade de corte de carga na malha regional leste
necessária para evitar sobrecarga inadmissível no circuito remanescente na
contingência de um dos dois circuitos da LT 230 kV Ipatinga1 - Mesquita. A
referida solução estrutural em conjunto com a recapacitação da LT 230 kV
Ipatinga 1 - Mesquita C1 e C2 soluciona os problemas apontados. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO
h) Recapacitação da LT 345 kV Ouro Preto 2 - Taquaril para 1449/1869 A,
outorgada à CEMIG-GT, com data contratual para março de 2014, e
atualmente prevista para mesma data, para reduzir restrição de geração nas
usinas do rio Paranaíba e/ou da transferência de potência pela interligação
Norte/Sul no sentido Norte Exportador necessária para evitar sobrecarga
inadmissível na LT 345 kV Ouro Preto 2 - Taquaril na contingência da
LT 500 kV Bom Despacho 3 - São Gonçalo do Pará ou da LT 500 kV Itabirito 2
- São Gonçalo do Pará ou da LT 500 kV Ouro Preto 2 - São Gonçalo do Pará,
quando da exploração de elevados valores de intercâmbio na interligação
Norte/Sul no sentido da região Norte para as regiões Sudeste/Centro-Oeste
associado a despachos elevados nas usinas da bacia do rio Paranaíba. A
referida recapacitação da linha em conjunto com a LT 500 kV Bom Despacho
3 - Ouro Preto 2 soluciona os problemas apontados. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO

i) LT 500 kV Bom Despacho 3 - Ouro Preto 2, licitada à FURNAS, com data


contratual para 28/10/2010 e atualmente prevista para 30/11/2013, para
eliminar restrição de geração nas usinas do rio Paranaíba e/ou da
transferência de potência pela interligação Norte/Sul no sentido Norte
Exportador necessária para evitar sobrecarga inadmissível na LT 345 kV Ouro
Preto 2 - Taquaril na contingência da LT 500 kV Bom Despacho 3 - São
Gonçalo do Pará ou da LT 500 kV Itabirito - São Gonçalo do Pará ou da
LT 500 kV Ouro Preto 2 - São Gonçalo do Pará e na LT 345 kV Barreiro 1 -
Neves 1 na contingência da LT 500 kV Bom Despacho 3 - São Gonçalo do
Pará ou da LT 500 kV Ouro Preto 2 - São Gonçalo do Pará ou da LT 345 kV
Neves 1 - Taquaril, quando da exploração de elevados valores de intercâmbio
na interligação Norte/Sul.

j) LT 500 kV Estreito - Itabirito 2, outorgada à ATE XVIII, com data contratual


para agosto de 2015, e atualmente prevista para mesma data, para eliminar
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
ONS 81 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
restrição de geração nas usinas do rio Paranaíba e/ou da transferência de
potência pela interligação Norte/Sul no sentido Norte Exportador necessária
para evitar sobrecarga inadmissível no circuito remanescente na contingência
de um dos dois circuitos da LT 345 kV Furnas - Pimenta, na LT 345 kV
Estreito - Furnas na contingência da LT 345 kV Mascarenhas de Moraes -
Furnas e no transformador remanescente 345/138 kV da SE Pimenta na
contingência de um dos seus transformadores, quando da exploração de
elevados valores de intercâmbio na interligação Norte/Sul no sentido da região
Norte para as regiões Sudeste/Centro-Oeste associado a despachos elevados
nas usinas da bacia do rio Paranaíba. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
k) Troca de disjuntores na SE FURNAS 345 kV, autorizada à FURNAS, com data
contratual para 30/11/2013, para eliminar restrição de geração nas usinas do
rio Grande, permitir operar fechados os dois circuitos da LT 345 kV Furnas -
Pimenta e também o secundário dos transformadores 500/345 kV -
2 X 900 MVA da SE Estreito.

l) TR12 345/138 kV - 400 MVA na SE Mascarenhas de Moraes, outorgado à


FURNAS, com data contratual para maio de 2010 e atualmente previsto para
julho de 2013, para eliminar medidas operativas de remanejamento de carga
necessárias para evitar sobrecarga inadmissível no transformador 345/138 kV
- 150 MVA da SE Mascarenhas de Moraes em regime normal de operação.
m) TR5 345/230 kV - 225 MVA na SE Irapé, outorgado à TRANSIRAPÉ, com data
contratual para fevereiro de 2015, e atualmente previsto para mesma data,
para eliminar restrição de geração nas usinas do rio Paranaíba e/ou da
transferência de potência pela interligação Norte/Sul no sentido Norte
Exportador necessária para evitar sobrecarga inadmissível na LT 230 kV
Baguari - Governador Valadares 2 na contingência do único transformador
existente na SE Irapé, quando da exploração de elevados valores de
intercâmbio na interligação Norte/Sul no sentido da região Norte para as
regiões Sudeste/Centro-Oeste associado a despachos elevados nas usinas da
bacia do rio Paranaíba.

n) TR6 345/230 kV - 225 MVA na SE Taquaril, outorgado à CEMIG-GT, com data


contratual para junho de 2013 e atualmente previsto para agosto de 2013,
para eliminar possibilidade de corte de carga necessária para evitar
sobrecargas inadmissíveis nas unidades remanescentes na contingência de
um dos transformadores 345/230 kV da SE Taquaril.
o) TR15 345/289 kV - 450 MVA na SE Três Marias, autorizado à Cemig-GT pela
Resolução Autorizativa ANEEL nº 4.160 de 18 de junho de 2013 com prazo
contratual para junho de 2015, para eliminar restrição de geração na UHE
Três Marias necessária para evitar sobrecarga inadmissível no transformador
362/303kV - 428 MVA da SE Três Marias na contingência da LT 345 kV Três

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 82 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Marias - Várzea da Palma1, quando de despacho elevado na UHE Três
Marias.
p) TR4 500/230 kV - 400 MVA na SE Mesquita e adequação do arranjo de
230 kV para a retirada do TR3 atualmente conectado diretamente na barra 2,
outorgado à CEMIG-GT, com data contratual para junho de 2014, e
atualmente previsto para mesma data, para eliminar restrição de geração nas
usinas dos rios Paranaíba e Grande e/ou da transferência de potência pela
interligação Norte/Sul no sentido Norte Exportador necessária para evitar
sobrecargas inadmissíveis nas unidades remanescentes na contingência de
um dos transformadores 500/230 kV da SE Mesquita, quando da exploração
de elevados valores de intercâmbio na interligação Norte/Sul no sentido da
região Norte para as regiões Sudeste/Centro-Oeste associado a despachos
elevados nas usinas das bacias dos rios Paranaíba e Grande.
q) SE Itabirito 2 500/345 kV - 560 MVA (seccionando a LT 500 kV São Gonçalo
do Pará - Ouro Preto 2 e LT 345 kV Ouro Preto 2 - Jeceaba), outorgado à
MONTES CLAROS, com data contratual para julho de 2012 e atualmente
prevista para julho de 2013, para eliminar possibilidade de corte de carga
necessária para evitar sobrecargas inadmissíveis nas unidades
remanescentes na contingência de um dos transformadores 500/345 kV da SE
Ouro Preto 2.
r) TR2 500/345 kV - 1050 MVA na SE Pirapora 2, outorgado à SPTE, com data
contratual para julho de 2014, e atualmente previsto para mesma data, para
eliminar possibilidade de corte da carga na região central na contingência do
único transformador existente na SE Pirapora 2. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO

8.8 Região SE/CO - Área Goiás/Distrito Federal

a) Transformador 230/69 kV - 30 MVA da SE Niquelândia, outorgada ao


Consórcio Luziânia-Niquelândia com data contratual para janeiro de 2014 para
eliminar a restrição da entrada em operação de novos consumidores devido a
expansão do sistema de 69 kV da região, atualmente operando em 34,5 kV.

b) 3º transformador 230/138 kV - 100 MVA da SE Anhanguera para eliminar o


risco de corte de carga por atuação de SEP em situação de contingência de
um dos dois transformadores existentes para controle de carregamento dos
remanescentes.
c) Banco de capacitores 50 Mvar em 230 kV da SE Itapaci, outorgado a CELG
GT com data contratual para fevereiro de 2015, e atualmente previsto para
mesma data, para evitar risco de corte de carga em condição normal de
operação devido a subtensão na região de Itapaci.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 83 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
d) LT 230 kV Barro Alto - Niquelândia C2, outorgada ao Consórcio Transenergia
de Goiás, com data contratual para julho de 2011 e atualmente prevista para
setembro de 2014 para eliminar risco de corte de carga, por atuação de SEP,
em situação de contingências na rede de 230 kV, para evitar violação de
tensão mínima nos barramentos de 230 kV da região norte do estado de
Goiás.

e) LT 230 kV Pirineus - Xavantes C2, outorgada à Eletrobras Furnas, com data


contratual para dezembro de 2013 e atualmente prevista para abril de 2014,
para evitar o risco de corte de carga em regime normal de operação devido a
sobrecargas inadmissíveis no circuito existente.
f) LT 230 kV Niquelândia - Serra da Mesa C2, outorgada ao Consórcio
Transenergia de Goiás, com data contratual para julho de 2011 e atualmente
prevista para 14 meses após emissão de licença de instalação, ainda
pendente, para eliminar risco de corte de carga, por atuação de SEP, em
situação de contingências na rede de 230 kV, para evitar violação de tensão
mínima nos barramentos de 230 kV da região norte do estado de Goiás. -
AGILIZAR LICENCIAMENTO
g) 2º transformador 230/138 kV - 225 MVA da SE Pirineus, autorizado à Celg GT
com data contratual de 29/11/2011 e entrada em operação prevista para
30/06/2014, para eliminar risco de corte de carga na situação de contingência
do único transformador existente.

h) 4º transformador 345/138 kV - 225 MVA da SE Samambaia, outorgada à


Eletrobras Furnas, com data contratual para fevereiro de 2015, atualmente
previsto ara mesma data, para eliminar risco de corte de carga na
contingência de um dos três transformadores existentes, para controle de
sobrecargas inadmissíveis nos transformadores remanescentes.
i) 4º transformador 345/230 kV - 225 MVA da SE Brasília Sul, outorgada à
Eletrobras Furnas com data contratual para dezembro de 2013, para
atendimento ao critério N-2, estipulado para o evento da Copa do Mundo
2014.

j) 1º transformador 500/138 kV - 225 MVA da SE Luziânia, outorgada ao


Consórcio Luziânia-Niquelândia com data contratual para janeiro de 2014, e
atualmente previsto para mesma data, para eliminar perda de carga, em
contingências simples, devido ao atendimento radial às cargas da região de
Cristalina, Marajoara e Pacaembu.
k) 4º transformador 500/345 kV - 1050 MVA da SE Samambaia, outorgada à
Eletrobras Furnas com data contratual para dezembro de 2014, para atender
ao critério N-2, estipulado para o evento da Copa do Mundo 2014.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 84 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
8.9 Região SE/CO - Área Mato Grosso

a) 1º e 2º transformador 230/138 kV - 100 MVA na SE Nobres , parte do Leilão


004/2011 Lote C, vencido pela Eletronorte contrato de concessão 013/2011
assinado em 09/12/2011, com data contratual prevista para 09/12/2013,
atualmente previstos pela concessionária para junho de 2013, agilizar sua
entrada em operação. Essa obra, será uma nova fonte de suprimento às
cargas da região do anel de Cuiabá, reduzindo o risco de corte de carga nesta
região para alívio de sobrecarga em condição de contingência de um dos
transformadores na SE Coxipó. A ETGV deve informar possibilidade de
antecipar a obra de dezembro de 2013 para julho de 2013.
b) 3º transformador 230/138 kV trifásico - 100 MVA na SE Rondonópolis,
outorgado à Eletronorte com data contratual para dezembro de 2013, e
atualmente previsto para abril de 2014, para reduzir risco de corte de cargas
para alívio de sobrecarga em condição normal de operação na SE
Rondonópolis 230/138 kV - 2 x 100 MVA. Para situação de contingência foi
instalado um SEP de corte de carga para evitar que a perda de uma unidade
provoque o desligamento do transformador remanescente.

8.10 Região SE/CO - Área Acre/Rondônia

a) 3º circuito de 230 kV entre as subestações de Jauru, Vilhena, Pimenta Bueno,


Ji-Paraná, Ariquemes, Samuel e Porto Velho, outorgado a LVTE, com data
contratual para novembro de 2011 e atualmente previsto para maio de 2014,
para eliminar geração térmica e corte de carga em contingências no sistema
de 230 kV.

8.11 Região Nordeste - Área Sul

a) 3º transformador 230/69 kV - 100 MVA na SE Itabaiana, outorgado à Chesf,


com data contratual março de 2013, e atualmente previsto para abril de 2014,
para evitar desligamento de toda a carga pela atuação da proteção de
sobrecorrente, quando da contingência de um dos transformadores dessa
subestação.
b) SE Nossa Senhora do Socorro 230/69 kV - 2 X 150 MVA, outorgada à Chesf,
com data contratual para maio de 2014, e atualmente prevista para mesma
data. Trata-se da 2ª SE de atendimento à capital Aracaju, obra necessária
para evitar sobrecarga nos transformadores 230/69 kV - 4 x 100 MVA da SE
Jardim, em caso de contingência de um dos transformadores desta
subestação. - AGILIZAR LICENCIAMENTO

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 85 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
c) SE Pirajá 230/69 kV, com dois transformadores de 180 MVA, LT 230 kV
Camaçari IV - Pirajá, LT 230 kV Pituaçu - Pirajá, outorgadas à Chesf com data
contratual para novembro de 2013, atualmente previstas para abril de 2014,
que solucionam os problemas de sobrecarga na SE Pituaçu em caso de
contingência de um dos TR 230/69 kV desta subestação. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO

d) SE Pólo - Novo setor de 69 kV e 1º TR 230/69 kV - 100 MVA, outorgada à


Chesf, com data contratual prevista para abril de 2012, atualmente prevista
para abril de 2014, para eliminar sobrecarga atualmente verificada, em
condição de contingência, nos transformadores 230/69 kV - 2 x 100 MVA da
SE Camaçari II.
e) LT 230 kV Funil - Itapebi C3, 198 km, CS, outorgada à Chesf, com data
contratual para outubro de 2008, atualmente prevista para janeiro de 2015,
para eliminar problemas de colapso de tensão no sistema de transmissão que
interliga as SE Funil, Itapebi e Eunápolis, na contingência de um dos circuitos
da LT 230 kV Funil - Itapebi C1 ou C2, estando fora de operação a UHE
Itapebi e a UTE Veracel. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
f) LT 500 kV Sapeaçu - Camaçari IV, outorgada à Chesf, com data contratual
prevista para dezembro de 2013, atualmente prevista para agosto de 2014, e
que soluciona os problemas de sobrecarga em LTs 230 kV da referida área
em caso de contingência da LT 500 kV Camaçari II - Sapeaçu. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO
g) Disjuntores SE Matatu 69 kV: Com a evolução do nível de curto-circuito do
sistema, devido ao fechamento do anel de 69 kV através do seccionamento da
LT 69 kV Pituaçu - Matatu C1 e C2 na SE Narandiba 69 kV, a SE Matatu
69 kV passa a apresentar 9 (nove) disjuntores superados, por corrente de
curto-circuito simétrica. Conforme a resolução da ANEEL n° 2.837/2011, a
instalação possui 6 (seis) disjuntores autorizados à Chesf para substituição.

8.12 Região Nordeste - Área Sudoeste

a) Subestação 500 kV Gilbués, LT 500 kV Miracema - Gilbués C1 e C2,


LT 500 kV São João do Piauí - Milagres C2; SE 500 kV Barreiras II, LT 500 kV
Gilbués - Barreiras II, LT 500 kV Bom Jesus da Lapa II - Barreiras II,
LT 500 kV Bom Jesus da Lapa II - Ibicoara - C2, LT 500 kV Ibicoara - Sapeaçu
- C2. Conjunto de obras que visa permitir as ampliações das interligações
Norte - Nordeste e Sudeste - Nordeste frente à necessidade de exportação do
excedente de energia do Nordeste, a partir de 2014, quando estariam em
operação as usinas do leilão A-5 de 2009. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
b) SE Igaporã II 230/69 kV, com dois transformadores de 150 MVA, e LT 230 kV
Igaporã II - Bom Jesus da Lapa II, licitadas à Chesf para entrar em operação
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
ONS 86 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
até junho de 2012, atualmente previstas para janeiro de 2014, que viabilizam
o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LER
2009 e LFA 2010 que se conectarão à ICG Igaporã II, no estado da Bahia, e
solucionam os problemas de sobrecarga na SE Bom Jesus da Lapa em caso
de contingência de um dos TR 230/69 kV desta subestação.
c) SE Morro do Chapéu II 230/69 kV, com um transformador de 150 MVA, e
LT 230 kV Irecê - Morro do Chapéu II, licitadas à Chesf para entrar em
operação até agosto de 2013, atualmente previstas para agosto de 2014, que
viabilizam o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores
do LER 2010 que se conectarão à ICG Morro do Chapéu II, no estado da
Bahia. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
d) SE Pindaí II 230/69 kV, com dois transformadores de 150 MVA, LT 230 kV
Igaporã III - Pindaí II, licitadas à Chesf para entrar em operação até fevereiro
de 2014, atualmente previstas para junho de 2014, que viabilizam possibilitam
o escoamento da geração dos empreendimentos eólicos vencedores dos
leilões LEN e LER 2011 e ACL, que se conectarão à ICG Pindaí II, localizados
no sudoeste da Bahia. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
e) Abaixamento 500/230 kV na futura SE Barreiras II, com 1 (um) banco de
autotransformadores 500/230 kV - (3+1) x 100 MVA, seccionamento da
LT 230 kV Bom Jesus da Lapa - Barreiras na SE Barreiras II e SE Rio Grande
II 230/138 kV - (3+1) x 33 MVA, conjunto de obras que soluciona o
atendimento do critério N-1 para o sistema radial de Barreiras. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO
f) SE Igaporã III 500/230 kV, com dois transformadores de 750 MVA, LT 230 kV
Igaporã III - Igaporã II C1 e C2, outorgadas à Chesf com data contratual para
fevereiro de 2014, atualmente previstas para junho de 2014, para eliminar
restrição do escoamento da geração dos empreendimentos eólicos
vencedores dos leilões LEN e LER 2011 e ACL, localizados no sudoeste da
Bahia. - AGILIZAR LICENCIAMENTO

8.13 Região Nordeste - Área Leste

a) Construção do setor de 69 kV e dois transformadores 230/69 kV de 150 MVA


na SE Extremoz II 230 kV, outorgados à SE Narandiba S.A., com data
contratual para novembro de 2013 e atualmente previstos para fevereiro de
2014, que consistem na solução estrutural para o atendimento à região
metropolitana de Natal, eliminando os problemas de sobrecarga na
contingência de um dos transformadores existentes nas subestações que
atendem a essa região.
b) SE Jaboatão II 230/69 kV com dois transformadores de 150 MVA e
seccionamento da LT 230 kV Recife II - Pirapama II C1 (04C1), circuito duplo,
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RELATÓRIO EXECUTIVO
outorgadas à Chesf, com data contratual para fevereiro de 2014 e atualmente
previstas para junho de 2014, que visam solucionar o esgotamento da
transformação da SE Bongi 230/69 kV para o atendimento às cargas da área
sul da Região Metropolitana do Recife. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
c) SE Maceió II 230/69 kV com dois transformadores de 200 MVA e a LT 230 kV
Messias - Maceió II, circuito duplo, outorgadas à Chesf, com data contratual
para maio de 2014 e atualmente previstas para mesma data. Trata-se da 2ª
SE de atendimento à capital Maceió, obra necessária para evitar sobrecarga
nos transformadores 230/69 kV – 4 x 100 MVA da SE Maceió, em caso de
contingência de um dos transformadores desta subestação. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO
d) SE Mirueira II 230/69 kV com dois transformadores de 150 MVA, outorgada à
Chesf, com data contratual para fevereiro de 2014 e atualmente prevista para
maio de 2014, que visa solucionar o esgotamento da transformação da SE
Mirueira 230/69 kV para o atendimento às cargas da área norte da Região
Metropolitana do Recife. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
e) Seccionamento da LT 230 kV Goianinha - Mirueira na SE Pau Ferro, com a
construção de trecho de 8 km da LT 230 kV Pau Ferro - Goianinha e o
lançamento do 2º circuito da LT 230 kV Pau Ferro - Mirueira.
Reencabeçamento dos circuitos 1 e 2 da LT 230 kV Pau Ferro - Mirueira da
SE Mirueira para a SE Mirueira II. Obras autorizadas à Chesf, com data
contratual para março de 2014 e atualmente previstas para novembro de
2014, que visam possibilitar a integração da nova SE Mirueira II 230/69 kV à
Rede Básica. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
f) SE Extremoz II 230 kV, seccionando um dos circuitos da LT 230 kV Campina
Grande II - Natal III, SE João Câmara II 230/69 kV com dois transformadores
de 180 MVA, LT 230 kV Extremoz II - João Câmara II, LT 230 kV Paraíso -
Açu II C3 e LT 230 kV Açu II - Mossoró II C2, todas outorgadas à Chesf, com
data contratual para maio de 2012 e atualmente previstas para fevereiro de
2014, que viabilizam o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos
vencedores do LER 2009 que se conectarão à ICG João Câmara II, no estado
do Rio Grande do Norte.
g) SE Lagoa Nova II 230/69 kV com dois transformadores de 150 MVA e
LT 230 kV Paraíso - Lagoa Nova II, outorgadas à Chesf, com data contratual
para agosto de 2013 e atualmente previstas para agosto de 2014, que
viabilizam o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores
do LER e LFA 2010 que se conectarão à ICG Lagoa Nova II, no estado do Rio
Grande do Norte. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
h) SE Touros 230/69 kV com um transformador de 150 MVA e a LT 230 kV
Ceará Mirim II - Touros, outorgadas à Chesf, com data contratual para

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RELATÓRIO EXECUTIVO
fevereiro de 2014 e atualmente prevista para maio de 2015, que viabiliza o
escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LER
2011 que se conectarão à ICG Touros, no estado do Rio Grande do Norte. -
AGILIZAR LICENCIAMENTO
i) SE Açu III 500/230 kV com um autotransformador de 900 MVA, seccionando
as LTs 230 kV Açu II - Mossoró II C1 e C2 e a LT 230 kV Açu II - Lagoa Nova,
e a LT 500 kV Milagres II - Açu III, outorgadas à ATE XVII, com data
contratual para fevereiro de 2016 e atualmente previstas para mesma data.
Conjunto de obras para garantir escoamento pleno da geração eólica vendida
nos LER e LFA de 2010 e LER de 2011, na contingência da LT 230 kV
Mossoró - Açu II. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
j) 2º AT 500/230 kV - 600 MVA na SE Campina Grande III, autorizado à
Extremoz Transmissora do Nordeste, com data contratual para novembro de
2014 e atualmente previsto para janeiro de 2015, e a LT 500 kV Campina
Grande III - Ceará Mirim II C2, outorgada à NEOENERGIA S.A., com data
contratual prevista para 28 meses após assinatura do contrato. Conjunto de
obras necessárias para garantir escoamento pleno da geração eólica vendida
no LER 2011, na contingência da LT 500 kV Campina Grande III - Ceará Mirim
II. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
k) Seccionamento da LT 230 kV Campina Grande II - Natal III C2 na SE
Extremoz II, autorizado à Chesf para dezembro de 2013 e atualmente previsto
para fevereiro de 2014, SE Campina Grande III 500/230 kV com um
autotransformador de 600 MVA, seccionando as LTs 230 kV Campina Grande
II - Extremoz II C1 e C2, SE Ceará Mirim II 500/230 kV com dois
autotransformadores de 450 MVA, seccionando a LT 230 kV Extremoz II -
João Câmara II, SE João Câmara III 500/138 kV com dois
autotransformadores de 450 MVA, LT 500 kV Campina Grande III - Ceará
Mirim II - João Câmara III, LT 230 kV Ceará Mirim II - Extremoz II C2,
LT 230 kV Campina Grande III - Campina Grande II C3, outorgadas à
Extremoz Transmissora do Nordeste, com data contratual para agosto de
2013 e atualmente previstas para janeiro de 2015, e a LT 500 kV Garanhuns -
Campina Grande III, outorgada à Interligação Elétrica Garanhuns, com data
contratual para junho de 2014 e atualmente prevista para novembro de 2014.
Conjunto de obras que viabilizam o escoamento da energia dos
empreendimentos eólicos vencedores do LER e LFA 2010 que se conectarão
à ICG João Câmara III, no estado do Rio Grande do Norte. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO
l) SE Garanhuns 500/230 kV com um autotransformador de 600 MVA, através
do seccionamento da LT 500 kV Luiz Gonzaga - Angelim II 05L5 e das LTs
230 kV Paulo Afonso - Angelim 04L2, 04L3 e 04L4, SE Pau Ferro 500/230 kV
com dois autotransformadores de 750 MVA, através do seccionamento de
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uma das LTs 500 kV Angelim II - Recife II, LT 500 kV Luiz Gonzaga -
Garanhuns C2, LT 500 kV Garanhuns - Pau Ferro e LT 230 kV Garanhuns -
Angelim C4, outorgadas à Interligação Elétrica Garanhuns, com data
contratual para junho de 2014 e atualmente previstas para novembro de 2014.
Conjunto de obras que visam solucionar os problemas de afundamentos de
tensão, atualmente verificados em toda a área Leste da região Nordeste
quando da perda da LT 500 kV Xingó - Messias. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO

8.14 Região Nordeste - Área Norte

a) Adequação da SE Acaraú II 230 kV para a configuração de barra dupla,


implantação de 2 TRs 230/69 kV - 100 MVA e LT 230 kV Acaraú II - Sobral III
C2, licitadas à Chesf para entrar em operação até maio/2012, atualmente
previstas para fevereiro de 2014, para viabilizar o escoamento da energia dos
empreendimentos eólicos vencedores do LER 2009 que se conectarão à ICG
Acaraú II, no estado do Ceará, na contingência do único circuito 230 kV
Acaraú II - Sobral III
b) Seccionamento da LT 230 kV Banabuiú - Fortaleza (04F1) na SE Aquiraz II e
recapacitação do trecho da LT Fortaleza - Aquiraz II, outorgado à CHESF com
data contratual para agosto de 2014, atualmente prevista para maio de 2015,
que visa evitar sobrecarga no circuito remanescente quando da contingência
da LT 230 kV Fortaleza - Aquiraz II C1 ou C2 no cenário Norte exportador
para o Nordeste com as térmicas e eólicas despachadas no Ceará. -
AGILIZAR LICENCIAMENTO
c) Seccionamento da LT 230 kV Banabuiú - Fortaleza (04F3) na SE Aquiraz II,
outorgado à CHESF com data contratual para fevereiro de 2013, atualmente
prevista para maio de 2015, complementando a configuração da implant ação
da SE Aquiraz II 230/69 kV, que visa eliminar risco de sobrecarga nas
unidades remanescentes, em condição de contingência nos transformadores
das SEs Fortaleza ou Delmiro Gouveia. Vale ressaltar que devido a SE
Aquiraz II se localizar mais próxima da LT 230 kV Banabuiú - Fortaleza C3
(04F3), a etapa inicial para energização desta subestação foi realizada
através do seccionamento da LT 230kV Banabuiú-Fortaleza - 04F3.
Posteriormente a Chesf fará o seccionamento do circuito 2 da LT 230kV
Banabuiú - Fortaleza na SE Aquiraz (04F2). - AGILIZAR LICENCIAMENTO
d) SE Ibiapina II 230/69 kV com dois transformadores de 100 MVA, seccionando
LT 230 kV Piripiri - Sobral II CD, licitadas à Chesf para entrar em operação até
agosto de 2013, atualmente previstas para julho de 2014, que viabilizam o
escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LFA

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
2010 que se conectarão à ICG Ibiapina II, no estado do Ceará. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO
e) SE Mossoró IV 230/69 kV com um transformador de 100 MVA e a LT 230 kV
Mossoró II - Mossoró IV CS, licitadas à Chesf para entrar em operação até
fevereiro de 2014, atualmente prevista para junho de 2014, que viabilizam o
escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LER e
LEN A-3 de 2011 nas proximidades do regional de Mossoró. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO

8.15 Região Nordeste - Área Oeste

a) SE Teresina III 230/69 kV - 2x200 MVA e a LT 230 kV Teresina II - Teresina


III, circuito duplo, outorgadas à Chesf com data contratual para agosto de
2013, e atualmente previstas para julho de 2014. Trata-se da 2ª SE de
atendimento à capital Teresina e consiste na solução estrutural para o
atendimento à região metropolitana de Teresina, eliminando o risco de corte
de carga em condição normal de operação nos transformadores 230/69 kV - 4
x 100 MVA e 230/13,8 kV - (1 x 33 + 1 x 40) MVA da SE Teresina, a partir de
dezembro/2012. Ressalta-se a necessidade de construção da SE Renascença
, obra de distribuição de responsabilidade da E. D. Piauí, para viabilizar a
transferência de cargas do 13,8 kV para o 69 kV da SE Teresina. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO

8.16 Região Norte - Áreas Pará/Amapá/Amazonas

a) Adequação dos barramentos 230 kV e 69 kV da SE Altamira, autorizados à


Eletronorte para novembro de 2014, viabilizando a operação do setor de
230 kV como barra dupla a quatro chaves, para possibilitar a integração da
Casa de Força Pimental da UHE Belo Monte, 233,2 MW de capacidade
instalada, na SE Altamira 230 kV.
b) 3º transformador 230/69 kV - 150 MVA na SE Miramar II, outorgado à
Eletronorte com data contratual para dezembro/2014 e atualmente previsto
para mesma data, para evitar risco de corte de carga na contingência, devido
sobrecarga no transformador remanescente.

c) SE Miramar II 230/69 kV com dois transformadores de 150 MVA, outorgada à


Eletronorte, com data contratual para dezembro de 2013 e atualmente
prevista para mesma data e a LT 230 kV Utinga - Miramar II, circuito duplo,
autorizada à Eletronorte, com data contratual para março de 2014 e
atualmente prevista para junho de 2014, que consiste na solução estrutural
para o atendimento à região metropolitana de Belém, para evitar risco de corte
de carga na contingência de um dos transformadores da SE Utinga, que

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
atende a capital do Pará, para eliminar sobrecarga nos transformadores
remanescentes.
d) 2º AT 500/230 kV - 450 MVA e 1º AT 230/69 kV - 100 MVA, em substituição
ao TR 525/69/13,8 kV - 3 X 33,3 MVA, na SE Tucuruí, outorgados à
Eletronorte com data contratual para dezembro de 2013 e atualmente
previstos para dezembro de 2014. Estas obras são necessárias para evitar
corte de carga do consumidor Dow Corning, suprido em 230 kV, além da
interrupção de toda a carga da Celpa localizada no Tramoeste, atendida pelas
SEs Tucuruí, Altamira, Transamazônica e Rurópolis, quando da contingência
do único banco de transformadores 525/69/13,8 kV - 3 X 33,3 MVA ou do
único banco de autotransformadores 500/230/13,8 kV - 3 X 150 MVA da SE
Tucuruí, que compartilham a mesma conexão em 500 kV.

8.17 Interligação Sul - Sudeste

a) LT 230 kV Foz do Chopim -Salto Osório C2, ainda sem LP/LI. Outorga
definida pela ANEEL à COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. Data
contratual: agosto/2014. Necessária para eliminar sobrecargas na LT 230 kV
Foz do Chopim - Salto Osório C1, na contingência da LT 230 kV Cascavel -
Salto Osório. O atraso poderá provocar restrições no valor de intercâmbio do
Sul para o Sudeste, principalmente em carga média. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO
b) LT 525 kV Salto Santiago - Itá C2, outorgada à Transmissora Sul Brasileira de
Energia S.A., com prazo contratual para maio de 2014, e atualmente prevista
para mesma data. Essa obra minimiza restrições ao recebimento de energia
pela região Sul nos cenários de baixa geração nos rios Uruguai e Jacuí, sem
necessidade de atuação de esquema de corte de carga de até 780 MW no Rio
Grande do Sul, quando da perda do único circuito da LT 525 kV Salto
Santiago - Itá. Sob o ponto de vista de desempenho nas interligações
recomenda-se antecipar esta obra para dezembro de 2013, visto ser provável
a necessidade de elevados intercâmbios RSUL, no início do ano de 2014.
c) 4º banco de transformadores 765/345 kV - 1.500 MVA na SE Tijuco Preto,
outorgado a FURNAS, com data contratual para julho de 2011 e atualmente
previsto para setembro de 2013, visa evitar sobrecargas inadmissíveis na
referida transformação, quando de contingências em um dos transformadores.
Ressalta-se que mesmo com a presença deste 4º banco de transformadores
765/345 kV continuará sendo necessária a atuação de SEP de corte de
geração em Itaipu 60 Hz para eliminar sobrecargas inadmissíveis. O atraso
desta obra poderá impor restrições à otimização energética. Para a entrada
em operação deste 4º transformador faz-se necessária a implantação dos dois
reatores limitadores de curto-circuito no barramento de 345 kV da SE Tijuco

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RELATÓRIO EXECUTIVO
Preto, e a reconfiguração de linhas de transmissão e transformadores ligados
aos dois barramentos de 345 kV.

8.18 Interligações com a Região Nordeste

a) Lançamento do 2º circuito da LT 230 kV Banabuiú - Mossoró II, circuito duplo,


autorizado à Chesf para maio de 2011 e atualmente previsto para outubro de
2012, que visa eliminar restrição de intercâmbio entre as regiões Norte e
Nordeste, devido à sobrecarga em condição normal de operação na
LT 230 kV Banabuiú - Russas II. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
b) Linhas de transmissão em 500 kV Miracema - Gilbués II - Barreiras II - Bom
Jesus da Lapa II - Ibicoara - Sapeaçu e seus equipamentos associados,
outorgadas à ATE XVI, com data contratual para fevereiro de 2016, e
atualmente previsto para mesma data, visa eliminar restrição de intercâmbio
das regiões Norte/Nordeste para a região Sudeste, atualmente limitado em
regime normal de operação pela capacidade nominal dos capacitores série da
interligação Norte-Sul e por oscilação de tensão e sobrecarga nas
contingências de linhas de transmissão de 500 kV da região Nordeste. -
AGILIZAR LICENCIAMENTO
c) Linha de transmissão em 500 kV Barreiras II - Rio das Éguas e seus
equipamentos associados, outorgadas ao CONSÓRCIO PARANAÍBA, com
data contratual para maio de 2016, e atualmente previsto para mesma data,
visa eliminar restrição de intercâmbio das regiões Norte/Nordeste para a
região Sudeste, atualmente limitado em regime normal de operação pela
capacidade nominal dos capacitores série da interligação Norte-Sul e por
oscilação de tensão e sobrecarga nas contingências de linhas de transmissão
de 500 kV da região Nordeste. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
d) Linhas de transmissão em 500 kV Gilbués - São João do Piauí e seus
equipamentos associados, outorgadas ao CONSÓRCIO GILBUÉS, com data
prevista para 36 meses após a assinatura do contrato, para eliminar restrição
de intercâmbio das regiões Norte/Nordeste para a região Sudeste, atualmente
limitado em regime normal de operação pela capacidade nominal dos
capacitores série da interligação Norte-Sul e por oscilação de tensão e
sobrecarga nas contingências de linhas de transmissão de 500 kV da região
Nordeste. - AGILIZAR OUTORGA

e) LT 500 kV Presidente Dutra-Teresina II C3, LT 500 kV Teresina II - Sobral III


C3, LT 500 kV São João do Piauí - Milagres C2, LT 500 kV Luiz Gonzaga -
Milagres II C2 e seus equipamentos associados, outorgadas à ABENGOA,
com data contratual para agosto de 2016, Conjunto de obras que visam
permitir as ampliações das interligações Norte - Nordeste e Sudeste -
Nordeste frente à necessidade de exportação do excedente de energia do
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RELATÓRIO EXECUTIVO
Nordeste, a partir de 2014, quando estariam em operação as usinas do leilão
A-5 de 2009. - AGILIZAR LICENCIAMENTO
f) 2º banco de autotransformadores 500/230 kV - 600 MVA na SE Milagres,
outorgado à Chesf com data contratual para maio de 2013, atualmente
prevista para abril de 2014, para evitar restrição nos valores de recebimento
da região Nordeste, devido à sobrecarga em condição normal de operação na
unidade existente.

8.19 Interligação Madeira

a) LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté outorgada à Copel GT, com data contratual


para outubro de 2012 e atualmente prevista para janeiro de 2015, para evitar
restrição de geração nas usinas do rio Madeira em função de risco de
sobrecarga em regime normal na LT 440 kV circuito duplo Araraquara –
Araraquara 2 e na LT 500 kV Araraquara - Campinas. - AGILIZAR
LICENCIAMENTO
b) LT 600 kV Coletora Porto Velho – Araraquara 2 C2, outorgada à Norte Brasil,
com data contratual para janeiro de 2013 e atualmente prevista para agosto
de 2014, para eliminar restrição de geração nas usinas do Rio Madeira em
condição normal de operação.

c) Estações Conversoras Bipolo 2 outorgadas à IEMADEIRA, com data


contratual para janeiro de 2013 e atualmente prevista para agosto de 2014,
para eliminar restrição de geração nas usinas do Rio Madeira em condição
normal de operação.

8.20 Interligação Teles Pires

a) LT 500 kV Marimbondo 2 - Rio Verde Norte C1, outorgado à TP SUL com data
contratual de março de 2012 e atualmente prevista para janeiro de 2015 para
evitar restrição de intercâmbio na contingência da transformação 500/345 kV -
3 X 560 MVA da SE Itumbiara, LT 500 kV Rio Verde Norte - Itumbiara ou
LT 500 kV Itumbiara - Samambaia ou LT 500 kV Itumbiara - Marimbondo, para
contornar sobrecargas inadmissíveis nas transformações 500/345 kV -
3 X 560 MVA, 345/230 kV - 3 X 225 MVA da SE Itumbiara e LT 500 kV
Itumbiara - São Simão.
b) LT 500 kV Paranatinga /Ribeirãozinho CD, LT 500 kV Claudia /Paranatinga
CD, LT 500 kV Claudia /Paranaíta CD, outorgadas à MATRINCHA, com data
contratual para janeiro de 2015 e atualmente previsto para mesma data, para
evitar restrição de geração para o escoamento das usinas do rio Teles Pires.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
9 Ações de Caráter Operativo - SEPs

A utilização de Sistemas Especiais de Proteção - SEPs - possibilita maior


exploração dos recursos do Sistema, notadamente na ocorrência de atrasos na
integração das soluções estruturais previstas, ou na sua definição, constituindo-
se, portanto, numa solução conjuntural. Os itens a seguir descrevem, de maneira
bastante sucinta, os principais SEPs necessários para mitigar problemas cujos
impactos na operação do SIN são significativos. O ONS e Agentes envolvidos
devem avaliar a viabilidade de implantação/revisão o mais breve possível.

9.1 Região Sul - Área Rio Grande do Sul

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) Da SE Gravataí 525 kV, tendo em vista a entrada em operação da LT 525 kV


Itá – Nova Santa Rita C2.

b) Para preservar o atendimento de parte da carga, na contingência de um dos


transformadores da SE 230/69 kV Santa Rosa e da SE 230/138 kV Santa
Marta.

c) Para controle de carregamento da LT 230 kV Monte Claro – Farroupilha C1 e


C2, tendo em conta a implantação da interligação das subestações Monte
Claro e Garibaldi e do seccionamento da LT 230 kV Passo Fundo – Monte
Claro na SE Nova Prata 2.
d) Para controle de carregamento dos transformadores 230/69 kV da SE Nova
Prata 2, tendo em conta o crescimento da carga média e pesada de verão na
região da subestação.

9.2 Região Sul - Área Paraná

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) Para evitar sobrecargas acima da máxima capacidade de emergência de curta


duração da transformação 525/230 kV – 2 X 672 MVA da SE Curitiba, quando
da contingência de uma de suas unidades, de forma a evitar necessidade de
geração na UHE Governador Parigot de Souza e/ou na UTE Araucária, nas
situações de exploração de elevados valores de Recebimento pelo Sul, o que
pode causar restrições à política energética

b) Para evitar sobrecargas acima da máxima capacidade de emergência de curta


duração da transformação 525/230 kV – 2 X 600 MVA da SE Cascavel Oeste,
quando da contingência de uma de suas unidades, de forma a evitar
necessidade de geração na UHE Salto Osório, nas situações de exploração

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 95 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
de elevados valores de Recebimento pelo Sul, o que pode causar restrições à
política energética
c) Para reduzir os carregamentos nos transformadores remanescentes das
subestações Curitiba 525/230 kV e Cascavel Oeste 525/230 kV, a valores
admitidos pela transmissora, quando da contingência de um dos
transformadores que operam em paralelo nas referidas subestações

9.3 Região SE/CO - Área São Paulo

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) De bloqueio dos LTCs da SE Sul, de forma a substituir por SEP de


corte/remanejamento de carga, visto que a medida atual não é mais suficiente
para evitar sobrecargas inadmissíveis nas LTs 345 kV Embu Guaçu – Sul e/ou
Baixada Santista - Sul, quando de contingências nas LTs 345 kV Baixada
Santista - Sul e/ou Embu Guaçu – Sul, em função do atraso do seccionamento
na SE Sul da LT 345 kV Embu Guaçu - Baixada Santista.
b) De corte/remanejamento de carga na SE Sul após a entrada do
seccionamento da LT 345 kV Embu Guaçu - Baixada na SE Sul, de forma a
desativar o mesmo.
c) De corte/remanejamento de carga na SE Nordeste, após a entrada em
operação da LT 345 kV Itapeti - Nordeste com objetivo de desativar o mesmo.
d) De alteração de topologia, que deverá desligar a LT 230 kV Aparecida - Santa
Cabeça, para evitar risco de corte de carga nas SEs Aparecida e Santa
Cabeça e/ou no consumidor livre GV do Brasil, para eliminar sobrecarga
inadmissível na LT 230 kV Taubaté - Aparecida ou na LT 230 kV Taubaté - GV
do Brasil, nas contingências na LT 230 kV Taubaté - GV do Brasil ou na
LT 230 kV Taubaté - Aparecida.
e) De transferência de carga da SE Bandeirantes para a SE Piratininga II,
através da rede de 88 kV da AES Eletropaulo, visto que a contingência de um
dos cabos subterrâneos 345 kV Xavantes – Bandeirantes acarreta em
sobrecarga de até 36% nos remanescentes no verão de 2014 e 2015, valor
esse superior ao limite admitido pela CTEEP nessas circunstâncias.

f) Para fechamento do 4º TR 345/88 kV quando da contingência de uma das


unidades em operação, após a entrada em operação deste 4º transform ador
da SE Bandeirantes 345/88 kV – 400 MVA, operando como reserva quente.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 96 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
9.4 Região SE/CO - Área Rio de Janeiro/Espírito Santo

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) De corte de carga associado ao ECE de perda dupla do tronco 345 kV


Adrianópolis – Venda das Pedras – Macaé Merchant – Campos – Viana –
Vitória considerando a entrada em operação da SE Viana 500/345 kV –
900 MVA, LT 500 kV Mesquita – Viana 2 e obras associadas.

b) De corte de carga associado ao ECC-RIO de perda dupla na SE Adrianópolis


500 kV e o ECC-RIO de perda dupla na SE São José 500 kV, considerando a
entrada em operação da LT 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu, SE Nova Iguaçu
500/345 kV – 1 x 900 MVA, 500/138 kV – 1 x 900 MVA e obras associadas no
sistema de 138 kV da Light.
c) De corte de carga associado ao ECC-RIO de perda dupla na SE Grajaú
500 kV considerando a entrada em operação da SE Zona Oeste com
transformação 500/138 kV – 900 MVA e obras associadas no sistema de
138 kV da Light e em DITs de propriedade de Furnas.

9.5 Região SE/CO - Área Minas Gerais

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) De corte de carga associado ao controle de carregamento dos


transformadores 345/230 kV da SE Taquaril para evitar, em condição de
contingência de um dos transformadores, carregamentos inadmissíveis nos
transformadores remanescentes. O SEP é necessário até a entrada em
operação da solução estrutural, 4º transformador 345/230 kV - 225 MVA da
SE Taquaril. A situação é agravada com a entrada em operação de
consumidores livres na malha regional Leste

b) Avaliar a implantação de SEP de corte de carga associado ao controle de


carregamento nos transformadores 345/230 kV da SE Taquaril para evitar, em
condição de contingência de um dos transformadores, carregamentos
inadmissíveis dos transformadores remanescentes. O SEP é necessário até a
entrada em operação da solução estrutural, 4º transformador 345/230 kV -
225 MVA da SE Taquaril. A situação é agravada com a entrada em operação
de consumidores livres na malha regional Leste.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


ONS 97 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
9.6 Região SE/CO - Área Goiás/Distrito Federal

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) De corte de carga do consumidor livre Mineração Maracá até a entrada em


operação do banco de capacitores 50 Mvar em 230 kV da SE Itapaci para
evitar tensões inadmissíveis em condição normal de operação.
b) De corte de carga do consumidor livre Anglo American unidade Barro Alto
após a entrada em operação da LT 230 kV Barro Alto - Niquelândia C2. Após
a entrada em operação do equipamento citado não é verificada queda
acentuada de tensão no consumidor livre em contingências simples.

c) De corte de carga do Consumidor Livre Votorantim Metais Níquel após a


entrada em operação da LT 230 kV Niquelândia - Serra da Mesa C2.
d) De corte de carga do consumidor livre Mineração Maracá após a entrada em
operação da LT 230 kV Barro Alto - Niquelândia C2 e LT 230 kV Niquelândia -
Serra da Mesa C2.
e) De corte de carga da SE Anhanguera após a entrada em operação do 3º
transformador 230/138 kV - 100 MVA da SE Anhanguera. Após a entrada em
operação do equipamento citado não são verificadas sobrecargas na referida
transformação.

f) Lógica 3 da SE Samambaia após a entrada em operação do 4º transformador


500/345 kV - 1050 MVA da SE Samambaia. Com a entrada em operação do
equipamento citado não são verificadas sobrecargas superiores a 50% na
referida transformação em situação de contingência.

9.7 Região SE/CO - Área Acre/Rondônia

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) Para adequação da PPS atualmente instalada na SE Ariquemes, a partir da


entrada em operação do terceiro circuito entre as subestações de 230 kV
Samuel e Ariquemes, com possibilidade de contemplar diversas contingências
na rede de 230 kV e cenários hidrológicos de altas e baixas vazões para todas
as configurações previstas

9.8 Região Nordeste - Área Sul

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) De corte de carga associado ao controle de carregamento dos


transformadores 230/69 kV da SE Cícero Dantas para evitar risco de
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
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RELATÓRIO EXECUTIVO
desligamento de toda a carga da subestação pela atuação da proteção, em
condição de contingências simples
b) De corte de carga associado ao controle de carregamento dos
transformadores 230/69 kV da SE Pirajá para evitar sobrecarga na unidade
remanescente acima de 20%, em condição de contingências simples.
c) De corte de carga associado ao controle de carregamento dos
transformadores 230/69 kV da SE Itabaianinha para evitar sobrecarga na
unidade remanescente acima de 20%, em condição de contingências simples.
d) De corte de carga associado ao controle de carregamento dos
transformadores 230/138 kV da SE Ibicoara para evitar risco de desligamento
de toda a carga da subestação pela atuação da proteção, em condição de
contingências simples.

9.9 Região Nordeste - Área Sudoeste

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) De corte de carga associado ao controle de carregamento dos


transformadores 230/138 kV da SE Barreiras para evitar risco de
desligamento de toda a carga da subestação pela atuação da proteção, em
condição de contingências simples

9.10 Região Nordeste - Área Norte

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) De corte de carga associado ao controle de carregamento dos


transformadores 230/69 kV da SE Pici II para evitar sobrecargas nas unidades
remanescentes acima de 20%, em condição de contingências simples
b) De corte de carga associado ao controle de carregamento dos
transformadores 230/69 kV da SE Bom Nome para evitar risco de
desligamento de toda a carga da subestação pela atuação da proteção, em
condição de contingências simples

c) De corte de carga associado ao controle de carregamento dos


transformadores 230/69 kV da SE Mossoró II para evitar sobrecarga na
unidade remanescente acima de 20%, em condição de contingências simples.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
9.11 Interligação Sul - Sudeste

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) Que visem a garantia da estabilidade eletromecânica da usina de Itaipu 60 Hz


e da interligação Sul /Sudeste para eventos N-3, efetuando o desligamento de
unidades geradoras da UHE Itaipu 60 Hz e/ou unidades gerador as da região
Sul, associados às contingências na rede de 765 kV ou 525 kV, no menor
tempo possível, incluindo a avaliação de esquemas de corte de carga para
situações mais severas, associadas ao desempenho do ELO CC de Ibiúna.
b) Do tronco de 765 kV, a partir da entrada em operação do 4º transformador
765/345 kV – 4 x 1.500 MVA de Tijuco Preto, relativo à lógica 9 provisória
para eliminar sobrecargas nos transformadores remanescentes quando da
perda de um deles. Deverá ser analisada, também, a viabilidade de incluir,
nesta lógica, a eliminação de sobrecargas quando da perda dupla da
LT Ibiúna – Bateias 525 kV.

9.12 Interligação Tucuruí - Manaus

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) Analisar o ERAC existente em Macapá e compatibilizá-lo à nova topologia


prevista a partir da interligação desse sistema ao SIN.

b) De alívio de geração nas UHEs Santo Antônio do Jari e Ferreira Gomes para
perda dupla no tronco 230 kV Jurupari - Laranjal – Macapá no cenário Amapá
exportador a fim de eliminar restrição de geração local, necessária para evitar
sobrefrequência com instabilidade na região.
c) De corte de carga na região de Macapá para evitar sobrecarga inadmissível
na rede de 69 kV quando de perda de circuitos nesta rede. Este SEP deverá
permitir a integração do Amapá ao SIN, a partir da entrada em operação das
LTs 69 kV Macapá - Santa Rita, Macapá - Santana e Macapá - Macapá II.

9.13 Interligação Madeira

Avaliar a possibilidade de Implementar/Adequar SEP:

a) Que visem a garantia da estabilidade eletromecânica do sistema Sudeste


reduzindo no menor tempo possível o despacho de potência no ELO do
Madeira (runback), quando de contingências duplas das LTs 440 e 500 kV
Araraquara - Araraquara 2.

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
b) Que evite sobrecarga inadmissível quando de contingências simples da
LT 440 kV Araraquara – Araraquara 2 reduzindo no menor tempo possível o
despacho de potência no ELO do Madeira (runback).

10 Demais Ações de Caráter Operativo

A utilização de Medidas Operativas possibilita maior exploração dos recursos do


Sistema, notadamente na ocorrência de atrasos na integração das soluções
estruturais previstas, ou na sua definição, constituindo-se, portanto, numa
solução conjuntural. Os itens a seguir descrevem, de maneira bastante sucinta,
as ações operativas necessárias para mitigar problemas cujos impactos na
operação do SIN são significativos. O ONS e Agentes envolvidos devem avaliar
a viabilidade de implantação o mais breve possível.

10.1 Região SE/CO – Área Mato Grosso

a) Para redução do carregamento na transformação de Coxipó, considerando


possibilidade de modulação das PCHs principalmente no período de carga
média, reconfiguração da rede de 138 kV da CEMAT para remanejamento de
cargas, bem como radialização das usinas da região de Jauru direcionadas
diretamente para a SE 138 kV Coxipó. Será emitido relatório específico para
determinação da melhor solução operativa.

10.2 Região Norte - Áreas Pará/Amapá/Amazonas

a) Para evitar os problemas colapso de tensão recentemente verificados no


sistema de 230 kV de Tucuruí – Altamira – Rurópolis, considerando a
possibilidade de inserção de usinas térmicas à Diesel, localizada na região
suprida pela SE Rurópolis, e/ou conexão de um transformador provisório para
aumento do limite de estabilidade de tensão. Será emitido relatório específico
para determinação da melhor solução operativa

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Lista de figuras e tabelas

Figuras

Figura 3-1: Limites de Intercâmbio Sul/Sudeste/Norte/Nordeste –


MWmed 12

Figura 4-1: Cronograma de Geração da UHE Santo Antônio 24

Figura 4-2: Cronograma de Geração da UHE Jirau 24

Figura 4-3: Sistema de Interligação das Usinas do Rio Madeira 25

Figura 4-4: Evolução das Configurações de Conexão das UHEs


Santo Antônio e Jirau até a Entrada em Operação do 3°
Circuito de 230 kV entre as Subestações de Jauru e
Porto Velho 26

Figura 4-5: Sistema Receptor do Madeira 30

Figura 4-6: Área de Operação Permitida com 1 Bipolo (3.150 MW) 32

Figura 4-7: Área de Operação Permitida com 2 Bipolos (4.500 MW) 33

Figura 4-8: Operação Permitida com 2 Bipolos (5.300 MW) 34

Figura 4-9: Operação Permitida com 2 Bipolos (5.600 MW) 35

Figura 4-10: Operação Permitida com 2 Bipolos (6.300 MW) 36

Figura 4-12: Diagrama Eletrogeográfico da Interligação Tucuruí –


Macapá - Manaus 41

Figura 4-13: Diagrama Simplificado Configuração Inicial – Etapa 1 –


Julho/2013 42

Figura 4-14: Diagrama Simplificado Configuração Intermediária–


Etapas 2 e 3 e 4 43

Figura 4-15: Diagrama Simplificado Configuração – Janeiro/2014 44

Figura 5-1: Despachos Mínimos nas UTEs Presidente Médici e


Candiota 3 por Razões Elétricas – Ano de 2014 e verão
2014/2015 – Todos os Patamares de Carga(1) 46

Figura 5-4: Despachos Mínimos na UTE Araucária por Razões


Elétricas – Ano 2014 e Verão 2014/2015 – Todos os
Patamares de Carga 51

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO
Figura 5-5: Despachos Mínimos nas UTEs Barbosa Lima Sobrinho e
Santa Cruz por Razões Elétricas – Ano 2014 e Verão
2014/2015 – Todos os Patamares de Carga 52

Figura 5-6: Despachos Mínimos na UTE Governador Leonel Brizola


por Razões Elétricas – Ano 2014 e Verão 2014/2015 –
Todos os Patamares de Carga 53

Figura 5-7: Geração Térmica Mínima do Sistema Manaus - Janeiro


de 2014 - Abril de 2015 56

Figura 5-8: Geração Térmica Mínima do Sistema Amapá – Janeiro


de 2014 – Abril de 2015 57

Tabelas

Tabela 3-1: Limites nas Interligações Sul/Sudeste e Limites de


Geração em Itaipu 60 Hz 13

Tabela 3-2: Obras nos Sistemas Norte e Nordeste que Podem


Influenciar os Limites 17

Tabela 3-3: Limites nas Interligações - dos Cenários Norte


Exportador e Sudeste Exportador 18

Tabela 3-4: Limites de Exportação do Nordeste - EXPNE 19

Tabela 3-5: Limites de FNS e FSM – SEP Ligado 21

Tabela 3-6: Limites de FNS e FSM – SEP Desligado 21

Tabela 3-7: Limites de FNS e FSM com Um Único Bipolo entre


Coletora Porto Velho e Araraquara 2 22

Tabela 4-1: Programa e Datas Previstas de Entrada em Operação da


Geração e das Obras da Interligação das Usinas do Rio
Madeira 26

Tabela 4-2: Resumo dos Valores Limites dos Despachos nos


Bipolos 37

Tabela 4-3: Complexo Teres Pires: Empreendimento de Geração 38

Tabela 4-4: Complexo Teles Pires: Empreendimentos de


Transmissão 39

Figura 5-2: Despachos Mínimos na UTE Sepé Tiaraju por Razões


Elétricas – Ano 2014 e Verão 2014/2015 - Todos os
Patamares de Carga 49
RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013
ONS 103 / 104
RELATÓRIO EXECUTIVO
Figura 5-3: Despachos Mínimos na UTE Jorge Lacerda por Razões
Elétricas Locais e Sistêmicas – Ano 2014 e 2015 – Todos
os Patamares de Carga 50

Tabela 5-1: Alternativas para Operação do Sistema de CCAT 54

RE-3-063/2013 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2014/2015 PEL 2013


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RELATÓRIO EXECUTIVO

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