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Equipe de Edição
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Oficina de Textos
Índice
Resumo ........................................................ 05
Resenha ....................................................... 07
Ensaio ........................................................... 10
Conto ............................................................ 12
Crônica ...........................................................14
Artigo Científico ........................................... 17
Redação Oficial ............................................. 21
Paródia ......................................................... 22
Texto Publicitário ......................................... 24
Texto Jornalístico ........................................ 28
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Oficina de Textos
Tipos de Resumo
Primeiro devemos lê-lo até que consigamos ter uma breve compreensão de sua
essência, a partir daí hierarquizar as idéias que se destacaram nos títulos, subtítulos e
dentro do próprio texto que são conhecidas como palavras chaves. Em seguida, se qui-
ser você pode criar um sistema de códigos, setas, desenhos e/ou um diagrama. O resu-
mo poderá ser produzido com base no esquema elaborado, como se estivéssemos es-
crevendo o que o esquema representa e/ou destaca. Após compreensão e pré-
organização realizada é hora de utilizar da maneira escolhida, e aplicá-la sempre tendo
coesão e coerência com o texto original e principalmente com as idéias do autor, se-
guindo esse método você estará fazendo um ótimo resumo e obterá dele toda
sua essência do texto original, mesmo em tamanho menor.
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Oficina de Textos
Exemplo de Resumo
Gênero Textual
O gênero Textual é descritivo, ao dispor os principais fatos do filme
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Oficina de Textos
Exemplo de Resenha
Memória – rica lembranças de um precioso modo de vida
“O diário de uma garota (Record, Maria Julieta Drummond de Andrade) u texto que
comove de tão bonito. Nele o leitor encontra o registro amoroso e miúdos dos peque-
nos nadas que preencheram os dias de uma adolescente em férias, no verão antigo de
41 para 42. Acabamos os exames, Maria Julieta começa seu diário, anota em um cader-
no de capa dura que ela ganha já usado até a página 49. É a partir daí que o espaço é
todo da menina, que se propõe a registra nele os principais acontecimentos desta fé-
rias para mais tarde recordar coisas já esquecidas.
O resultado final dá conta plena de recado e ultrapassa em muito a proclamada
modéstia do texto, ao ser conhecida, tinha como destinatária única a mãe da autora, a
quem o caderno deveria ser entregue quando acabado.
E quais foram os afazeres de Maria Julieta naquele longínquo verão? Foram mui-
to, pontilhados de muita comilança e de muita leitura: cinema, doce-de-leite e novena,
o Tico-Tico (revista em quadrinhos), doce de banana, teatrinho, visita, picolés, missa,
rosca, cinema de novo, sapatos novos de camurça branca, o Cruzeiro, bem-
casados, romances franceses, comunhão, recorte de gravuras, espiar casa-
08 mentos, bolinho de legumes, festa de aniversário, Missa do Galo, carta para
a família, dor-de-barriga, desenho de aquarela, míngua, indigestão...
Oficina de Textos
Tudo parecia pouco para encher os dias de uma garota carioca em férias minei-
ras, das quais regressa sozinha, de avião. Tantas e tão preciosas evocações resgatam
do esquecimento um modo de vida que é hoje apenas um dolorido retrato na parede.
Retrato, entretanto, que, graças à arte de Julieta, escapa da moldura, ganha movimen-
tos, cheiros, risos e vida.... O livro, no entanto, guarda ainda outras riquezas: por exem-
plo, o tom autêntico de sua linguagem, que, se, como prometeu sua autora, evita as
pompas, guarda, não obstante, o sotaque antigo do tempo em que os adolescentes
que faziam diários dominavam os pronomes cujo/a/os//as, conheciam a impessoalidade
do verbo haver no sentido de existir em[...]
Gênero Textual
Seu gênero textual é narrativo, ao narrar a história em 3ª pessoa do plural, mas
conta com detalhes de dissertação por seu uma resenha.
Geralmente há uma pequena confusão entre resumo e resenha, por parte dos
escritores. A confusão se dá justamente na troca de significação. Para muitos uma rese-
nha é um resumo, ou um resumo é uma resenha. Portanto, trocando em miúdos, resu-
mo é apenas uma breve cópia das partes principais de um texto. Um pequeno detalhe,
existe, no mundo acadêmico, basicamente dois tipos de resumos: Temos o resumo de
um texto, de uma obra (livro), de artigos etc. ou seja, uma compactação que aponta as
principais partes do texto do “outro”. Esse pode ser definido como um “tipo” de resu-
mo. O outro “tipo” é que diz respeito a algum trabalho próprio, a uma produção acadê-
mica na área de atuação ou de formação. Este resumo é utilizado em apresentações
científicas, mostras de cursos e trabalhos etc.
Basicamente não há muitas diferenças entre ambos, podemos, porém, destacar
algumas: A primeira, é mais visível, diz respeito à estrutura, pois no resumo de uma o-
bra que não seja a minha (que não é produzida pelo resumista) a estrutura deverá se-
guir o curso normal de um texto: dividido em parágrafos. Já na resenha não há parágra-
fos, segue-se escrevendo corrido até o final. Porém, não podemos nos esquecer dos
sinais de pontuação, apesar de haver uma estrutura una o critério da norma padrão de-
ve ser pregoada. Mais uma diferença importante, é que no resumo tempos in-
trodução, desenvolvimento e conclusão que estejam conforme o autor escre-
veu. A resenha, temos que ter a introdução, desenvolvimento e conclu-
são unidos. Seguindo a ordem de desenvolvimento de nossa pesquisa. 09
Além de colocar os nossos objetivos, pressupostos e resultados esperados.
Oficina de Textos
Características do Ensaio
As principais características do ensaio são:
a) exposição bem desenvolvida, objetiva, discursiva e concludente;
b) tese pessoal sem a comprovação última;
c) apresentação de maturidade intelectual, incluindo juízos de valor pessoal. Um ensaio,
porém, não é apenas um exercício de reflexão e redação, mas também um veículo atra-
vés do qual os pensamentos de qualquer escritor são reunidos e organizados e levados
ao leitor de maneira clara, concisa e interessante.
Dicas para redigir um Ensaio
Para escrever um ensaio, leve em conta os seguintes passos:
a) reflexão sobre um tema – considere título e termos de referência, defina o objetivo
da composição, observe o tempo disponível para a escritura distribuindo-o harmonica-
mente, considere idéias e informações sobre o tema, decida o que o leitor precisa saber;
b) planejamento – construa um esquema de tópicos, sublinhe os pontos mais relevan-
tes, elabore o plano da redação, destacando a introdução, o desenvolvimento e a con-
clusão;
c) escritura – digite o ensaio conforme as normas técnicas;
d) revisão – verifique se o ensaio é lido com facilidade, tem equilíbrio, se os pontos es-
senciais foram destacados, se não há erros de coerência ou mesmo de orto-
grafia e, principalmente, se o ensaio corresponde às expectativas de seus
leitores virtuais.
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Oficina de Textos
Exemplo de Ensaio
Procura da poesia
Não faças versos sobre acontecimentos. Não há criação nem morte perante a
poesia. Diante dela, a vida é um sol estático, não aquece nem ilumina. As afinidades, os
aniversários, os incidentes pessoais não contam. Não faças poesia com o corpo, esse
excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica. Tua gota de bile,
tua careta de gozo ou de dor no escuro são indiferentes. Nem me reveles teus senti-
mentos, que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem. O que pensas e sen-
tes, isso ainda não é poesia.
Não cantes tua cidade, deixa-a em paz. O canto não é o movimento das máqui-
nas nem o segredo das casas. Não é música ouvida de passagem; rumor do mar nas ru-
as junto à linha de espuma. O canto não é a natureza nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam. A poesia (não tires poesia
das coisas) elide sujeito e objeto.
Não dramatizes, não invoques, não indagues. Não percas tempo em mentir. Não
te aborreças. Teu iate de marfim, teu sapato de diamante, vossas mazurcas e abusões,
vossos esqueletos de família desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável. Não
recomponhas tua sepultada e merencória infância. Não osciles entre o espelho e a me-
mória em dissipação. Que se dissipou, não era poesia. Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser
escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície
intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de
escrevê-los. Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam. Espera que cada um se
realize e consuma com seu poder de palavra e seu poder de silêncio. Não forces o poe-
ma a desprender-se do limbo. Não colhas no chão o poema que se perdeu. Não adules
o poema. Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada no espaço.
Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob
a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe de-
res: Trouxeste a chave?
Repara: ermas de melodia e conceito elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono, rolam num rio difícil e se transformam em des-
prezo.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. 2. ed. Rio de Janeiro, Aguilar, 1967.)
Gênero Textual
Ensaio designa um gênero literário de difícil caracterização, apesar disso
vemos que é um texto descritivo ao detalhar o corpo da poesia e disser- 11
tativo ao opinar sobre a mesma.
Oficina de Textos
Tipos de Contos
Contos são estórias curtas, menores que novelas.
Contos-de-fadas - são contos de fadas, onde aparece o sobrenatural, o maravilhoso;
Contos-de-encantamento são estórias que apresentam metamorfoses, ou transfor-
mações, por encantamento, a maioria;
Contos maravilhosos são estórias que apresentam o elemento mágico, sobrenatural,
integrado naturalmente nas situações apresentadas;
Contos de enigma ou mistério são estórias que têm como eixo um enigma a ser des-
vendado;
Contos jocosos são estórias humorísticas ou divertidas.
Tipos de Contos
Vede o bacharel Duarte. Acaba de compor o mais teso e correto laço de gravata que
apareceu naquele ano de 1850, e anunciam-lhe a visita do major Lopo Alves. Notai que
é de noite, e passa de nove horas. Duarte estremeceu e tinha duas razões para isso. A
primeira era ser o major, em qualquer ocasião, um dos mais enfadonhos sujeitos
do tempo. A segunda é que ele preparava-se justamente para ir ver, em um
baile, os mais finos cabelos louros e os mais pensativos olhos
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Oficina de Textos
azuis, que este nosso clima, tão avaro deles, produzira. Datava de uma semana aquele
namoro. Seu coração, deixando-se prender entre duas valsas, confiou aos olhos, que
eram castanhos, uma declaração em regra, que eles pontualmente transmitiram à mo-
ça, dez minutos antes da ceia, recebendo favorável resposta logo depois do chocolate.
Três dias depois, estava a caminho a primeira carta, e pelo jeito que levavam as coisas
não era de admirar que, antes do fim do ano, estivessem ambos a caminho da igreja.
Nestas circunstâncias, a chegada de Lopo Alves era uma verdadeira calamidade. Velho
amigo da família, companheiro de seu finado pai no exército, tinha jus o major a todos
os respeitos. Impossível despedi-lo ou tratá-lo com frieza. Havia felizmente uma cir-
cunstância atenuante; o major era aparentado com Cecília, a moça dos olhos azuis; em
caso de necessidade, era um voto seguro.
Duarte enfiou um chambre e dirigiu-se para a sala, onde Lopo Alves, com um rolo debai-
xo do braço e os olhos fitos no ar, parecia totalmente alheio à chegada do bacharel.
- Que bom vento o trouxe a Catumbi a semelhante hora? perguntou Duarte, dando à
voz uma expressão de prazer, aconselhada não menos pelo interesse que pelo bom-
tom.
- Não sei se o vento que me trouxe é bom ou mau, respondeu o major sorrindo por bai-
xo do espesso bigode grisalho; sei
que foi um vento rijo. Vai sair?
- Vou ao Rio Comprido.
- Já sei; vai à casa da viúva Meneses.
Minha mulher e as pequenas já lá de-
vem estar: eu irei mais tarde, se pu-
der. Creio que é cedo, não?
Lopo Alves tirou o relógio e viu que
eram nove horas e meia. Passou a
mão pelo bigode, levantou-se, deu
alguns passos na sala, tornou a sen-
tar-se e disse:
- Dou-lhe uma notícia, que certamen-
te não espera. Saiba que fiz… fiz um
drama.
[...]
Gênero Textual
Este conto apresenta em seu gênero textual, a narrativa como principal,
apesar disso podemos notar a presença da descrição ao detalhar parte
do corpo, como cor dos olhos
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Oficina de Textos
Tipos de Crônica
Exemplo de Crônica
faz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a
matéria-prima das piadas.
Só que esta não tem graça.
Crônica de Pedro Bial sobre a morte de Bussunda do Casseta & Planeta Urgente em Junho
de 2006 na Alemanha durante cobertura da Copa do Mundo FIFA 2006.
Foi em sonho que revi longamente a amada; sentada numa velha canoa, na prai-
a, ela me sorria com afeto. Com sincero afeto - pois foi assim que ela me dedicou aquela
fotografia com sua letra suave de ginasiana. (...)
Foi em sonho que revi a longamente amada. Havia praia, uma lembrança de chuva na
praia, outras lembranças: água em gotas redondas, pingos d’água na sua pele de um
moreno suave, o gosto de sua pele beijada devagar...
Ou não será gosto, talvez a sensação diferente que dá em nossa boca uma pele de ou-
tra, esta mais seca e mais quente, aquele úmida e mansa. Mas de repente é apenas essa
ginasiana de pernas ágeis que vem nos trazer o retrato com sua dedicatória de sincero
afeto; essa que ficou para sempre impossível sem, entretanto, nos magoar, sombra su-
ave entre morros.
Gênero Textual
A crônica é fundamentalmente um texto dissertativo, e podemos ver nesses
exemplos isso, mas não por acaso elas também podem contar com descrição
e narração. Nesses exemplos o que se percebe é que há um tom de descrição
ao detalhar os dias da personagem central no primeiro, e das lembranças no
segundo.
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Oficina de Textos
Resumo: Energia nuclear consiste no uso controlado das reações nucleares para a ob-
tenção de energia, tais núcleos, quando sofrem essa modificação, liberam uma quanti-
dade expressiva de energia. Nos reatores nucleares, essa energia é aproveitada para
gerar calor e na sequencia energia elétrica pela movimentação de turbogeradores...
Palavras-chaves: energia nuclear; fissão e urânio.
Abstract: Nuclear energy consists in the controlled use of nuclear reactions to obtain
energy, and when these nuclei undergo these changes they release a significant
amount of energy. In the nuclei reactors, this energy is used to generate heat and elec-
tric energy by moving the turbogenerators.
Key words: nuclear energy; fission; uranium.
Introdução
A energia nuclear consiste no uso das reações nucleares para a obtenção de
energia e tem inúmeras aplicações nos mais diferentes ramos do conhecimento, como
na área da saúde, industrial, ambiental, militar, biológica [ 1 ]. Além disso, a energia nu-
clear é útil na geração de eletricidade em usinas de vários países do mundo. É peça fun-
damental na construção da bomba atômica, bomba de hidrogênio e outras armas nu-
cleares[...]
[...]Assim, é de fundamental importância, que a população seja informada
acerca dos atuais desenvolvimento na área energética, e em particular, na área nuclear.
Este é o motivo pelo qual nos propusemos á realização deste trabalho[...]
Desenvolvimento
[...]Na Europa, uma análise de país a país mostra um caminho contrastante para a ener-
gia nuclear no continente. A Alemanha e a Bélgica recentemente ordenaram à interrup-
ção gradual da geração nuclear, porque já garantiram o futuro da operação de suas usi-
nas nucleares para os próximos trinta anos[...]
Fonte: [ 8 ]
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Oficina de Textos
Conclusão
É importante conhecer mais profundamente o funcionamento de uma usina
nuclear visto que ela tem grandes possibilidades de ser a forma de energia mais usadas
num futuro próximo. As usinas nucleares fornecem hoje um sexto de toda eletricidade
consumida no mundo. Ao lado das usinas hidrelétricas ( que fornece um pouco mais
que isso), são a principal fonte de energia que não poluem o ambiente com a emissão
de dióxido de carbono[...]
[...]A grande quantidade de urânio existente no planeta poderia suprir os
reatores de usinas nucleares e de pesquisas, bem como uso militar, com combustível
nuclear por muitos anos, alimentando esses reatores durante sua vida útil (entre qua-
renta e cinqüenta anos).
Referencias:
Fonte: (revista Ciências exaras e naturais Volume 11 – número1 janeiro/junho 2009).
[ 8 ] ELETRO NUCLEAR – Eletrobrás Termonuclear S/A. Disponível em:
< www.eletronuclear.gov.br> Acesso em: 20 dez. 2008.
International Agency of Energy Atomic – Agencia Internacional de Energia Atômica...
Gênero Textual
Artigo científico possui um gênero textual dissertativo, pois o autor efeti-
vamente tem que utilizar de sua opinião crítica durante a produção.
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Oficina de Textos
Ofício
Características básicas
É uma correspondência do caráter oficial dirigido por uma pessoa ou repartição
da mesma ou de outra categoria.
Como elaborar?
É importante à observação nas formas de tratamento requeridas de acordo com
o cargo a quem se dirigi o ofício;
Para dirigentes governamentais como: Presidente da República, Presidente do Supremo
Tribunal Eleitoral; entre outros utiliza-se o vocativo “Excelentíssimo Senhor”, seguido
do cargo.
Quando nos dirigimos as outras autoridades, devemos empregar o vocativo se-
nhor, seguido do cargo da pessoa a quem se dirige o ofício.
Obs: é dispensável o uso do vocativo “Digníssimo” e “Mui Digníssimo”, neste tipo de
correspondência para evitar formalidade exagerada.
Memorando
Características básicas
É uma espécie de carta comercial interna, ou seja, destinada a outros setores de
um mesmo órgão oficial. Por se tratar de um documento de circulação interna, também
é chamado de Memorando Interno.
Como elaborar?
Por se tratar de um documento interno ele dispensa o uso de formalismo,
como atenciosamente, cordialmente, etc., porém é necessário que os
campos: data, número do memorando, emissor e destinatário sejam preen- 21
chidos. E cada memorando deve se limitar a somente um assunto.
Oficina de Textos
Exemplo de Ofício
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Oficina de Textos
Exemplo de Memorando
Gênero Textual
Redação Oficial possui um gênero textual descritivo, onde neles são
expostos o que se solicita com detalhes claros e concisos.
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Oficina de Textos
Exemplo de Paródia
Original
Chegou no meu espaço,
Sorte Grande (Poeira) Mandando no pedaço,
Ivete Sangalo Com o amor que não é brincadeira.
Composição: Lourenço
Pegou me deu um laço,
A minha sorte grande, Dançou bem no compasso,
Foi você cair do céu, De prazer levantou poeira.
Minha paixão verdadeira. Poeira
Viver a emoção, Poeira
Ganhar teu coração, Poeira
Pra ser feliz a vida inteira... Levantou poeira!
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Oficina de Textos
Paródia
Chegam os desoculpados,
Querendo ter espaço,
A NAF não é brincadeira.
Passageiras
Passageiras
passageiras
As ferias são passageiras!
Gênero Textual
Paródia tem por natureza um gênero textual dissertativo, mas em casos
pode contar com descrição para ajudar a enfatizar as idéias apresentadas 25
pelo autor.
Oficina de Textos
O Jornal tem por função comunicar e por isso é um dos mais rápidos e im-
portantes meios de se propagar notícias do mundo para o mundo. Um
jornal é divido em várias seções primeiro para estar mais bem organizados os assuntos para
fácil localização por meio do leitor, como também para evitar que um assunto conflita com
outro ou em nada tenha haver no meio de tantos do mesmo tipo.
Chamamos normalmente os textos apresentados num jornal como matéria. É co-
mum que esses textos apresentem informações, que seguem padrões que variam de um
jornal para outro. Mas o comum é dispor dos fatos de forma decrescente de acordo com a
importância, essa técnica é chamada de pirâmide invertida, ou seja, o que é mais importante
fica em cima (capa com grande destaque) e o que é menos embaixo (dentro sem grande
destaque).
O primeiro parágrafo de um texto jornalístico é chamado de Lead e possui nele o
conteúdo mais intenso da matéria, um recurso que atrai olhares para a notícia e facilita o
acesso a notícia, e geralmente o título da matéria é baseado no lead.
Seu processo de produção se divide em quatro fases: Pauta, onde se determina o
assunto a ser apresentado ao leitor; a Apuração, momento de verificar veracidade dos fatos
e buscar provas que os comprovem; a Redação, o momento de organizar as idéias e trans-
formá-las em textos; e por fim a Edição, que determina os locais de cada texto conforme a
importância ou tema, além da correção e revisão dos mesmos.
Destacaremos nesta edição alguns dos mais característicos textos jornalísticos e su-
as características.
Notícia
Esse tipo de texto jornalístico tem como característica principal sua linguagem
direta e formal. Por natureza exerce a função de ser um texto informativo escrito de
maneira impessoal e aplicado em terceira pessoa com freqüência. Como todo texto jor-
nalístico possui um lead que é onde se concentra as informações mais importantes que
levaram ao fato, depois o corpo da notícia, ou seja, o desenvolvimento, contem todos
os detalhes, causas e conseqüências, respostas para as perguntas: Como?, Onde? e Como
que aconteceu?, além de dispor da repercussão que poderá ocorrer na vida dos leitores.
Não necessariamente precisa ter um público alvo, mas tendo esse
objetivo deve-se encontrar a linguagem que melhor atenda ao entendimen-
to do público alvo.
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Oficina de Textos
Editorial
Esse texto não necessariamente é um jornalístico, mas sim uma sessão de jornal,
revista ou outro periódico. É dividido em Editorial Principal presente no início e Editori-
al Secundário também podendo ser chamado de Coluna. Possuem textos selecionado e
agrupados por: conteúdo, público ou objetivo. Qualquer periódico é dividido em vários
editoriais encadernados ou não.
Os temas mais comuns são: Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País,
Cidade, Classificados, Coluna Social, etc.; esse tipo de texto apresenta de forma resumida
o conteúdo que será apresentado no periódico inteiro ou sobre um dos temas já cita-
dos. O editorial também contém a opinião e sugestão do periódico de forma parcial ou
imparcial dependendo do assunto tratado, ou também a opinião de apenas um jornalis-
ta renomado e especializado em determinado assunto.
Reportagem
Nota
É um texto curto formado apenas pelo lead. Sua característica é tratar de um as-
sunto de fácil compreensão e assimilação, e que seja interessante para o leito. Também
pode ser um complemento de um texto em que ficou faltando detalhes que não pude-
ram ser finalizados antes do encerramento da edição.
Além desses tipos de textos citados, existem outros que vão além do jornalístico, e
que inclusive já foi tratado aqui na revista, como a crônica(p. 14), além de artigos e etc.
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Oficina de Textos
Exemplos
Notícia
Dilma Rousseff é a primeira mulher eleita presidente do Brasil
Com 99,99% dos votos apurados, ela obteve 56,05% dos votos válidos.
Engajamento do presidente Lula impulsionou campanha da candidata.
Editorial
Editorial: O mal a evitar
Jornal O Estado de São Paulo
A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um par-
tido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de per-
der a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gos-
tando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado
à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão
agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página edi-
torial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um
partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores
essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.
Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o
Estado apóia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pe-
los méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele
pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e
social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de
que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um gran-
28 de mal para o País.
Oficina de Textos
[...]Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha
dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo:
alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e,
inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a come-
çar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado
que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao
desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os
brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se
ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evi-
tar.
Gênero Textual
Os textos Jornalístico tem por natureza gênero textual descritivo, ao descrever para o
leitor os fatos de maneira clara e ágil, apesar disso contém também narração, quando
se faz necessário para auxiliar a compreensão do leitor, e também da dissertação quan-
do a equipe jornalística expressa suas opiniões. Nesses dois exemplos vemos uma des-
crição no primeiro ao explanar ao leitor os números da votação, e uma dissertação no
segundo exemplo, quando um jornalista expressa a sua opinião sobre determinada
pessoa.
29
Oficina de Textos
Deve ser
Conciso;
Persuasivo;
Informativo.
E deve ser tudo isso ao mesmo tempo.
O texto publicitário é coloquial;
Não se prende totalmente à língua culta, pois valoriza os usos e costumes do pú-
blico-alvo;
A estruturação do texto publicitário caracteriza-se pelo uso de frases curtas, or-
dem direta (sujeito, ações e complemento), supressão de palavras/expressões
que dificultem a leitura
30
Oficina de Textos
Exemplos
Gênero Textual
Os textos publicitário possuem em geral um gênero textual descritivo,
mesmo sendo ele verbal ou não verbal, pois há a necessidade de descre- 31
ver o objeto que se deseja vender.
Oficina de Textos
Equipe 01
Adenilson Paiva
Antonio Juan
Fabiana de Brito
Francisco Edilson
Maria Magalhães
Mikaelle Marques
Raimundo Nonato
Samara de Paula
Tales Sousa
Wagner Paiva
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