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EXECUÇA0 T cláusula sexta do convénio já transcrito.


A obrigação tanto pode resultar da sentença como por força de Os demais argumentos do recurso, que estimo desnecessário esclarecer
acordo judicial. 31 com detalhes, não logram de forma alguma demonstrar a ilegalidade do
acórdão. O juízo que se invocou para opor a litispendência está virtual
Exequíveis as obrigações, não pode ser executada a sentença por i> definitivamente anulado pelo acordo das partes, conforme assinala n M-
unia das partes senão depois que satisfaça a obrigação que lhe compete ntenciante".
(supra, § 4.°, n.° 38).
Se a prestação a que estiver sujeito o empregador fôr líquida e
o empregado, no exemplo figurado, não houver cumprido a contra-
prestação, não pode executar a sentença na parte que o favoreça.
O mandado executório somente :será expedido depois de feita a prova
da contraprestação, ou depois de liquidada esta por sentença, porque,
na última hipótese, assiste ao executado defender-se invocando
compensação.

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Comumente, são realizados acordos judiciais para rescisão áa contrato
de trabalho, obrigando-se o empregador ao pagamento da indenisa-ção
avençada e, por sua vez, comprometendo-se o empregado a desocupar o
imóvel,' objeto de salário-utíliofade. Invoca-se, a tal respeito, o pre-
ceituado no art. 15, ai. VI, da lei n.° 1.300, de 28 de dezembro de 1950,
cuja vigência foi prorrogada até 31 de dezembro de 1S54 pela lei nú mero
1.708, de 23 de outubro de 1952.
Assim, o pagamento fica condicionado, em parte, ou em sua totali -
dade, ao cumprimento da obrigação assumida pelo empregado em relação
ao imóvel.
O Tribunal Regional da l. a Região, no processo T.R.T.-685-53 (acór-
dão de 8-6-953), decidiu, com muita propriedade, que a ação tíeciaracória
tem propósito na Justiça do Trabalho quando a iniciativa do empregador
se fundamenta no invocado dispositivo da Lei do Inquilinato, in verbis:
"Tem ação declaratória da rescisão do contrato de trabalho, em virtude
de aposejitadoria por mais de cinco anos, o empregador que precisa dessa
declaração de rescisão como prova perante o juízo cível para reaver casa
ocupada pelo empregado aposentado".
Com a vigência da lei n.° 1.300, a locação constitui, realmente, con-
dição do contrato de trabalho, sempre que a utilidade-habitaçã» seja
ajustada como forma de retribuição.
Ê significativa a decisão da Corte Suprema de Buenos Aires, .no-siciada pela
Revista do Trabalho, de maio-junho da 1953, pág. 199, nestes termos: "No
concernente à violação do art. 48 da mesma (lei n.° 5.178), no sentido de
que os tribunais do trabalho não podem conhecer do despejo de uma casa
entregue por motivo de um contrato de trabalho, carece de fceda
procedência, não só porque, geralmente, a locação constituí então parte
do contrato de trabalho, como também poroue, em particular,
existe na espécie um convénio expresso sobre-o desalojamento, submetido à
aprovação do tribunal, a quem incumbe, portanto, seu .cumprimento.
Assim como se estabeleceu noutro acórdão que o despejo do encarregado de
casa arrendada (no sentido de zelador, que neia reside) é da
competência flos tribunais do trabalho (La Lei, t. 58; pág. 334), por ser
uma lógica consequência do contrato de trabalho, com mais razão haverá . do
ser aqui,- porque o trabalhador interessado se comprometeu nerante o U-
ibunal a entregar a propriedade, sobretudo na conclusão firmada na
CONDENAÇÃO ILÍQUIDA
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inseparáveis vinculando as
53. Obrigações há 3 2 em que os atos a que estã o sujeitas as partes
(credor e devedor) são inseparáveis, ficando a co-execução subentendida.
Não se aplica o art. 892 da lei processual comum, sempre que o
exeqiiente já está isento de prestar ao mesmo tempo que o executado.
Tudo dependerá das condições previstas na sentença ou no ter mo de
conciliação, como no caso de ser determinado - ao empregador • pagar ao
empregado as indenizações legais, no mesmo instante em que este
devolver as chaves do cómodo ocupado, em razão da con -diçãc-utilidade
(supra, nota 31) .
Fe a sentença silenciar sobre o dia do cumprimento das obriga ções,
a primeira providência do empregado será a exibição de prova de haver
cumprido a sua prestação; na ausência, deve consigná -la judicialmente,
ou solicitar ao juiz dia para o faz"er, ciente o empregador. A este caberá
requerer idênticas providências; mas, no caso de depósito, o seu valor
somente será liberado depois da prestação do empregado.
Sempre que as obrigações de prestar e contraprestar estiverem
sujeitas ao princípio da co-pontualiãade, é de ser aplicada a regra in-
terpretativa da sentença.
Quando a contraprestação do exeqiiente é considerada condição de sua
pretensão, a execução sujeita-se ao preceito do art. 892 do Cód. de
Processo. Não se expedirá mandado executivo sem que a sentença se
liquide ou sem que o exeqiiente cumpra a contraprestação. Quando a
contraprestação do exeqiiente é relativamente independente da
prestação devida pelo executado, se este não cumpre a prestação
dentro do prazo estabelecido pela sentença ou pelo juízo da execução,
poderá o exeqiiente cumprir a contraprestação, prosseguindo na
execução, se líquida a obrigação.
Quando a prestação e a contraprestação são absolutamente in-
dependentes, as liquidações podem ser simultâneas, e simultâneas,
também, as execuções (infra, n.° 58) .
Da oportunidade das exceções de suspeição, de incompetência e
nulidades

54. A inexistência da relação jurídica processual de que proveio a


sentença e toda nulidade pleno itere podem ser opostas no curso do
processo de liquidação trabalhista . (supra, n.° 47) .
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"O art. 892 não se refere à exceptio non adimpleti contractus, que
há de ter sido oposta durante a ação de condenação; mas ao dispo sitivo da
sentença exeqúenda. O qu,e é comum às duas situações é n norv servanãis fidem
non est fides servanda. O que cabe ao juiz é sòment.n interpretar a sentença
exeqtienda; porque a apresentação de exc.rplio non adimpleti contractus,
em processo de execução, seria volver ao pn> cesso da ação de condenação,
discutindo-se a mora. Nem isso se poiln
levar aos embargos do executado. A regra do nrt PO1* -1 ---- ■
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ação declaratória da rescisão do contrato de trabaiho, em virtude de
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aposentadoria por mais de cinco anos, o empregador que precisa dessa
declaração de rescisão como prova perante o juízo cível oara reaver casa
ocupada pelo empregado aposentado"
A obrigação tanto pode resultar da sentença como por força de
acordo judicial. 31
Com a vigência da lei n.° 1.300, a locação constitui, realmente, condição
do contrato de trabalho, sempre que a utilidade-habitação seja
Exequíveis as obrigações, não pode ser executada a sentença por ajustada como fornia de retribuição.
uma das partes senão depois que satisfaça a obrigação que lhe
compete (supra, § 4.°, n.° 38).

Ê significativa a decisão da Corte Suprema de Buenos Aires, noticiada


pela Revista do Trabalho, de maio-junho da 1953, pág. 199, nestes termos:
Se a prestação a que estiver sujeito o empregador fôr líquida "No concernente à violação do art. 48 da mesma (lei n.° 5.178), no
e o empregado, no exemplo figurado, não houver cumprido a sentido de que os tribunais do trabalho não podem conhecer do
contra-prestação, não pode executar a sentença na parte que o despejo de uma casa entregue por motivo de um contrato de trabalho,
favoreça. O mandado executório somente será expedido depois carece de toda procedência, nao só porque, geralmente, a locação
de feita a prova da contraprestação, ou depois de liquidada esta constituí então parte do contrato de trabalho, como também porque,
por sentença, porque, na última hipótese, assiste ao executado em particular, existe na espécie um convénio expresso sobre o
defender-se invocando compensação. desalojamento, submetido à aprovação do tribunal, a quem incumbe,
portanto, seu .cumprimento.

Assim como se estabeleceu noutro acórdão que o despejo do encarregado


31
Comumente, são realizados acordos judiciais para rescisão do de casa arrendada (no sentido de zelador, que nela reside) é da
contrato de trabalho, obrigando-se o empregador ao pagamento da competência dos tribunais do trabalho (La Lei, t. 58; pág. 334), por ser
indenizacão avençada e, por sua vez, comprometendo-se o empregado uma lógica consequência do contrato de trabalho, com mais razão
a desocupar o imóvel, objeto de salário-utilidade. Invoca-se, a tal haverá de ser aqui, porque o trabalhador interessado se comprometeu
respeito, o preceituado no art. 15, ai. VI, da lei n.° 1.300, de 28 de perante o tribunal a entregar a propriedade, sobretudo na conclusão
dezembro de 1950, cuja vigência foi prorrogada ate 31 de dezembro firmada na cláusula sexta do convénio já transcrito.
de 1954 pela lei número 1.708, de 23 de outubro de 1952.

Assim, o pagamento fica condicionado, em parte, ou em sua Os demais argumentos do recurso, que estimo desnecessário esclarecer com
totalidade, ao cumprimento da obrigação assumida pelo empregado em detalhes, não logram de forma alguma demonstrar a ilegalidade do
rslação ao imóvel. acórdão. O juízo que se invocou para opor a litispendência está virtual
e definitivamente anulado pelo acordo das partes, conforme assinala o
sentenciante".
O Tribunal Regional da 1 a Região, no processo T.R.T.-685-53 (acórdão
de 3-6-953), decidiu, com muita propriedade, que a ação declaratória tem
propósito na Justiça do Trabalho quando a iniciativa do empregador se
fundamenta no invocado dispositivo da Lei do Inquilinato, In vernis: "Tem
61 do Cód. de Processo. Não se expedirá mandado executivo sem que
a sentença se liquide ou sem que o exequente cumpra a
Obrigações inseparáveis vinculando as partes contraprestação.
Quando a contraprestação do exequente é relativamente
independente da prestação devida pelo executado, se este não
cumpre a prestação dentro do prazo estabelecido pela sentença ou
pelo juízo da execução, poderá o exequente cumprir a
53. Obrigações há32 em que os atos a que estão contraprestação, prosseguindo na execução, se líquida a
sujeitas as partes (credor e devedor) são inseparáveis, obrigação.
ficando a co-execução subentendida. Não se aplica o
art. 892 da lei processual comum, sempre que o exequente já Quando a prestação e a contraprestação são absolutamente
está isento de prestar ao mesmo tempo que o executado. independentes, as liquidações podem ser simultâneas, e
simultâneas, também, as execuções (infra, n.° 58) .

Tudo dependerá das condições previstas na sentença ou no


Da oportunidade das exceções de suspeição, de incompetência e
termo de conciliação, como no caso de ser determinado ao
nulidades
empregador pagar ao empregado as indenizações legais, no
mesmo instante em que este devolver as chaves do cómodo
ocupado, em razão da condição-utilidade (suma, nota 31) .
54. A inexistência da relação jurídica processual de que proveio a
sentença e toda nulidade pleno iure podem ser opostas no curso
do processo de liquidação trabalhista .(supra, n.° 4 7 ) .

Se a sentença silenciar sobre o dia do cumprimento das


obrigações, a primeira providência do empregado será a exibição
de prova de. haver cumprido a sua prestação; na ausência, deve
consigná-la judicialmente, ou solicitar ao juiz dia para o fazer,
ciente o empregador. A este caberá requerer idênticas
providências; mas, no caso de depósito, o seu valor somente 32
"O art. 892 não se refere à exceptio non aãimpleti contractus, que
será liberado depois da prestação do empregado. há de ter sido oposta durante a ação de condenação; mas ao dispositivo
da sentença exeqúenda. O qu,e é comum às duas situações é o non
servandis fidem non est fides servanda. O que cabe ao juiz é somente
Sempre que as obrigações de prestar e contraprestar estiverem interpretar a sentença exeqúenda; porque a apresentação de
sujeitas ao principio da co-pontualidade, é de ser aplicada a regra exceptio non adimpleti contractus, em processo de execução, seria
interpretativa da sentença. volver ao processo da ação de condenação, discutindo-se a mora. Nem
isso se pode levar aos embargos do executado. A regra do art. 892 é regra
de interpretação da sentença (jus interpretativum; não ius dispositivum;
menos ainda ius cogens)"' (P ONTES DE M IRANDA , ob. cit., vol. VI, pág.
107) .

Quando a contraprestação do exequente é considerada condição


de sua pretensão, a execução sujeita-se ao preceito do art. 892

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