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FIBRA

Disciplina: Microbiologia Clínica


Prof.ª Msc. Ângela Alves Viegas
Curso: Farmácia/8º período

Questionário II (parte I):

1. Quais são as principais características e gêneros dos cocos gram-positivos?


. Os principais gêneros catalase-positivos aeróbios são: Staphylococcus,
Micrococcus, Kocuria, Kytococcus, Alloiococcus; já os gêneros catalase-
negativos aeróbios são: Streptococcus, Enterococcus e microrganismos
relacionados .
Os cocos Gram-positivos são um grupo heterogêneo de bactérias. As
características que eles apresentam em comum são forma esférica, coloração
de Gram e ausência de endósporos.

2. Qual é o habitat do gênero Staphylococcus?


Estas bactérias estão presentes na pele e nas membranas mucosas dos
seres humanos

3. Quais são as principais espécies do gênero Staphylococcus?


o gênero consiste em 35 espécies e 17 subspécies.
Staphylococcus aureus
Staphylococcus capitis
Staphylococcus hominis
Staphylococcus haemolyticus
S. aureus
Staphylococcus epidermidis, S. haemolyticus, S. lugdunensis e S. saprophyticus

4. Qual é o nome da enzima que apenas Staphylococcus aureus produz?

enzima coagulase

5. Explique cada uma das seguintes estruturas e as suas funções, presentes no


gênero Staphylococcus:
a. Cápsula;
A camada mais externa da célula do estafilococo pode ser coberta
por uma cápsula polissacarídica.

b. Camada mucóide;
A maioria dos estafilococos produz um filme frouxamente ligado e
solúvel na água (camada mucóide) que consiste em monossacarídeos,
proteínas e pequenos peptídeos em quantidades variáveis, dependendo dos
fatores genéticos e das condições de crescimento.

c. Peptideoglicano;
O peptideoglicano consiste de um dissacarídeo repetitivo unido
por polipeptídeos para formar uma rede que circunda e protege toda a célula.
d. Ácidos teicóicos;

São polímeros contendo fosfato, espécie-específicos ligados


covalentemente aos resíduos de ácido N-acetilmurâmico da camada de
peptideoglicano ou através de ligação lipofílica à membrana citoplasmática
(ácido lipoteicóicos).

e. Proteína A;
Esta proteína é ligada à camada de peptideoglicano ou à
membrana citoplasmática e apresenta uma afinidade única por se ligar a
receptores Fc de imunoglobulinas IgG.

f. Coagulase ligada;
Esta proteína é um importante fator de virulência em S. aureus,
pois se liga ao fibrinogênio e converte-o em fibrina insolúvel, levando os
estafilococos a se agruparem ou agregarem.

g. MSCRAMM;
MSCRAMM (do inglês “microbial surface components recognizing
adhesive matrix molecules”: componentes de superfície microbiana que
reconhecem moléculas adesivas da matriz) e tornaram-se alvos de novas
intervenções terapêuticas

h. Membrana citoplasmática.
A membrana citoplasmática consiste em um complexo de proteínas,
lipídios e uma pequena quantidade de carboidratos.

6. Explique cada uma das seguintes proteínas extracelulares e as suas funções,


elaboradas pelos estafilococos e que contribuem na patologia:
a. Toxina alfa;
A toxina rompe o músculo liso nos vasos sanguineos e é tóxica para
muitos tipos de células, incluindo eritrócitos, leucócitos, hepatócitos e
plaquetas.
b. Toxina beta;
Esta toxina tem uma especificidade por esfingomielina e
lisofosfatidilcolina e é tóxica para uma variedade de células, incluindo
eritrócitos, fibroblastos, leucócitos e macrófagos.
c. Toxina delta;

A toxina tem um espectro amplo de atividade citolítica, afetando


eritrócitos, muitas outras células de mamíferos e estruturas intracelulares.

d. Toxina gama e Leucocidina Panton-Valentine;


As bactérias capazes de produzir ambas as toxinas podem lisar
neutrófilos e macrófagos. A leucocidina P-V é leucotóxica, mas não tem
atividade hemolítica.
e. Toxinas esfoliativas;

A síndrome da pele escaldada estafilocócica, um espectro de doenças


caracterizadas por dermatite esfoliativa, é mediada pelas toxinas esfoliativas.

f. Enterotoxinas;
Foram identificados oito tipos sorológicos distintos de enterotoxinas
estafilocócicas (A a E, G a I) e três subtipos de enterotoxina C. As
enterotoxinas são termoestáveis a 100°C por 30 minutos e são resistentes à
hidrólise pelas enzimas gástricas e do jejuno

g. Toxina da Síndrome do Choque Tóxico-1 (TSST-1);


A TSST-1 é um superantígeno que estimula a liberação de citocinas,
produzindo vazamento de células endoteliais em concentrações baixas e efeito
citotóxico em altas concentrações. A habilidade da TSST-1 de penetrar nas
barreiras mucosas, mesmo quando a infecção permanece localizada efeitos
sistêmicos de TSS. A morte nos pacientes com TSS é causada pelo choque
hipovolêmico, que leva à falência múltipla de órgãos.
h. Coagulase livre;
. A coagulase livre alcança o mesmo resultado, reagindo com um
fator globulina do plasma (fator que reage com a coagulase) para formar
estafilotrombina, um fator semelhante à trombina.
i. Catalase;

O peróxido de hidrogênio pode se acumular durante o metabolismo


bacteriano ou após a fagocitose. Todos os estafilococos produzem catalase,
que catalisa a conversão de peróxido de hidrogênio em oxigênio e água.

j. Hialuronidase;
A hialuronidase hidrolisa os ácidos hialurônicos, os
mucopolissacarídios ácidos presentes na matriz celular do tecido conjuntivo.
Esta enzima facilita a invasão do S. aureus nos tecidos.

k. Fibrinolisina;
A fibrinolisina, também chamada estafiloquinase, é produzida por
praticamente todas as cepas de S. aureus e pode dissolver coágulos de fibrina.
A estafiloquinase é diferente das enzimas fibrinolíticas produzidas por
estreptococos.

l. Lipases;
Essas enzimas hidrolisam lipídios, uma função essencial para
assegurar a sobrevivência dos estafilococos nas áreas sebáceas do corpo.

m. Nuclease.
Uma nuclease termoestável é outro marcador para S. aureus,
embora algumas outras espécies produzam esta enzima. O papel desta enzima
patogênese da infecção é desconhecido.
7. Explique a epidemiologia dos estafilococos.
Os estafilococos são ubiquitários. Todas as pessoas apresentam
estafilococos coagulase-negativos sobre a pele, e a colonização transitória das
dobras úmidas da pele com S. aureus é comum. O S. aureus e estafilococos
coagulase-negativos também são encontrados na orofaringe, no trato
gastrointestinal e urogenital. A aderência do microrganismo ao epitélio mucoso é
regulada pelas adesinas da superfície celular dos estafilococos.

8. Quais são as doenças clínicas causadas por Staphylococcus aureus?


O S. aureus causa doença através da produção de toxinas ou da
invasão direta e destruição do tecido. doenças estafilocócicas,formação de
abcessos
ex., infecções cutâneas, endocardite, pneumonia, empiema, osteomielite,
artrite séptica).

9. A Síndrome da pele escaldada está relacionada a lesões com presença do


microrganismo, ou presença de células imunológicas, ou a toxina produzida pelo
Staphylococcus aureus?
A síndrome é caracterizada pela formação de eritema, lesões
bolhosas e posterior exfoliação da pele. As bolhas contêm um fluido claro,
mas não contêm microrganismos ou leucócitos,

10. A intoxicação alimentar estafilocócica gera um quadro clínico crônico?


A intoxicação alimentar por estafilococos é a doença adquirida por
alimentos mais comum; é uma intoxicação e não uma infecção.
Ao contrário de outras intoxicações alimentares em que um
reservatório animal é importante, a intoxicação alimentar por estafilococos
resulta da contaminação do alimento por um portador humano.

11. Quais são as manifestações clínicas da Síndrome do choque tóxico?


A doença é iniciada com o crescimento localizada de cepas de S.
aureus produtoras de toxina na vagina ou em uma ferida, seguida da
liberação de toxina na vagina ou em uma ferida, seguida da liberação de
toxina para o sangue. A produção de toxina requer uma atmosfera aeróbica e
pH neutro. As manifestações clínicas começam abruptamente e incluem febre,
hipotensão e uma erupção eritematosa macular difusa. Múltiplos sistemas de
órgãos são também envolvidos, e a pele inteira, incluindo a palma das mãos e
a sola dos pés, descamam.

12. Qual a importância clínica do Staphylococcus epidermidis?


O Staphylococcus epidermidis é um risco para pacientes
imunocomprometidos e para usuários de drogas intravenosas, podendo causar
endocardite e infecções generalizadas não-piogênicas. Além disso, pode causar
septicemia, endocardite, peritonite, ventriculite e infecções em locais com prótese.
13. Qual a importância clínica do Staphylococcus saprophyticus?
As outras espécies de Staphylococcus de interesse clínico causam
infecções parecidas com o S. epidermidis, e o tratamento é igual. Logo, o mais
importante é discriminar o Staphylococcus coagulase positiva (S. aureus) do
Staphylococcus coagulase negativa.

14. Como é feito o diagnóstico do Staphylococcus aureus?

O diagnóstico destas doenças é feito pelos dados clínicos do paciente, com


isolamento de S. aureus em cultura confirmatória.

15. Qual é o tratamento para pacientes infectados com estafilococos?

Os estafilococos desenvolveram rapidamente resistência à droga após a


introdução da penicilina, e hoje menos de 10% das cepas são suscetíveis a este
antibiótico.
meticilina, naficilina, oxacilina, dicloxacilina). Infelizmente, os estafilococos
desenvolveram resistência a esses antibióticos também. Atualmente, 30% a 50% das
cepas de S. aureus e mais de 50% dos estafilococos coagulase-negativos são
resistentes a estas penicilinas semi-sintéticas. Os S. aureus resistentes à meticilina
são referidos pela abreviação MRSA. , agora são encontradas cepas de S. aureus com
duas formas de resistência a vancomicina.

16. Quais são as principais características do gênero Streptococcus?


O gênero Streptococcus é formado por diversos cocos Gram-positivos
tipicamente dispostos aos pares ou em cadeias.

17. Explique cada uma das seguintes estruturas e as suas funções, presentes no
gênero Streptococcus pyogenes:
a. Carboidrato grupo-específico;
O carboidrato grupo-específico que constitui aproximadamente 10%
do peso seco da parede celular (antígeno de grupo A de Lancefield) é um
dímero de N-acetilglicosamina e ramnose. Este antígeno é usado para
classificar os estreptococos do grupo A e distingui-los de outros grupos de
estreptococos.
b. Proteínas tipo-específicas;
A proteína M é a principal proteína tipo-específica associada a
estreptococos virulentos. Ela consiste em duas cadeias polipeptídicas
complexadas em alfa hélice. A proteína é ancorada na membrana
citoplasmática, estende-se através da parede celular e projeta-se acima da
superfície celular.
c. Cápsula;
Algumas cepas de S. pyogenes formam uma cápsula externa de ácido
hialurônico que contém moléculas repetidas de ácido glicurônico e N-
acetilglicosamina.
d. Exotoxinas pirogênicas;
As exotoxinas pirogênicas estreptocócicas (Spes), originalmente
chamadas toxinas eritrogênicas, são produzidas por cepas lisogênicas de
estreptococos e são semelhantes à toxina produzida em Corynebacterium
diphtheriae.
e. Estreptolisina S e O;
A estreptolisina S é uma hemolisina ligada à célula, não-imunogênica,
estável ao oxigênio e que pode lisar eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
A estreptolisina O é uma hemolisina lábil ao oxigênio, capaz de lisar
eritrócitos, leucócitos, plaquetas e células em cultura.

f. Estreptoquinases;
Pelo menos duas formas de estreptoquinase (A e B) tem sido
descritas. Estas enzimas medeiam a clivagem do plasminogênio, liberando a
protease plasmina que, por sua vez, cliva fibrina e fibrinogênio, resultando na
lise de coágulos e de depósitos de fibrina.

g. Desoxiribonucleases;
Quatro DNases A a D imunologicamente distintas foram identificadas.
Estas enzimas não são citolíticas, mas podem despolimerizar DNA livre
presente no pus.

h. Peptidase C5a.
O componente do complemento C5a media inflamação pelo
recrutamento e a ativação das células fagocíticas. A peptidase de C5a perturba
este processo pela degradação de C5a.

18. Explique a epidemiologia do Streptococcus pyogenes.


S. pyogenes é transiente, regulada pela habilidade de o indivíduo ter
uma imunidade específica para a proteína M da cepa colonizadora e pela
presença de microrganismos competitivos na orofaringe. Pacientes não
tratados produzem anticorpos antiproteína M bacteriana específica que
pode resultar em uma imunidade de longa duração: no entanto, esta
resposta de anticorpos é diminuída nos pacientes tratados. Bactérias como
estreptococos α-hemolíticos e não-hemolíticos são capazes de produzir
substâncias chamadas bacteriocinas, as quais suprimem o crescimento dos
estreptococos do grupo A.

19. Quais são as doenças clínicas causadas por Streptococcus pyogenes?


Fascite Necrosante
Celulite
Erisipelas
Pioderma
Faringite
Doença Supurativa Estreptocócica
Glomerulonefrite Aguda
Febre reumática
Bacteremia
Síndrome do Choque Tóxico Estreptocócico
Fascite Necrosante
20. Quais são as complicações que podem surgir em uma infecção por
Streptococcus pyogenes?

21. Como é feito o diagnóstico laboratorial do Streptococcus pyogenes?

22. Qual é o tratamento para pacientes infectados por Streptococcus pyogenes?


O S. pyogenes é muito sensível a penicilina. A eritromicina ou uma
cefalosporina oral pode ser usada em pacientes com um histórico de alergia a
penicilina. No entanto, esta terapia é ineficaz em pacientes com infecções
mistas que envolvem Staphylococcus aureus. O tratamento nestes casos deve
incluir oxacilina ou vancomicina. Os novos macrolídios (p. ex., azitromicina,
claritromicina) não são mais efetivos do que a eritromicina, e a utilidade das
tetraciclinas e sulfonamidas é limitada por causa da resistência ou fraca
resposta clínica.

23. Qual a importância clínica do Streptococcus agalactiae?


o S. agalactiae se tornou mais conhecido como uma causa
importante de sepse, pneumonia e meningite em crianças recém-nascidas,
bem como uma causa de doenças graves em adultos.

24. Explique a epidemiologia do Streptococcus agalactiae?


A probabilidade de colonização ao nascimento é maior se a mãe
estiver muito colonizada. Outros fatores de risco para a colonização neonatal
são parto prematuro, ruptura prolongada de membrana e febre intraparto

25. Como é feito o diagnóstico laboratorial do Streptococcus agalactiae?

26. Qual é o tratamento para pacientes infectados por Streptococcus agalactiae?

27. Qual a importância clínica do Streptococcus pneumoniae?


28. Explique a epidemiologia do Streptococcus pneumoniae.
29. Como é feito o diagnóstico laboratorial do Streptococcus pneumoniae?
30. Qual é o tratamento para pacientes infectados por Streptococcus pneumoniae?
O teste de coagulase, no qual a bactéria faz o plasma coagular, é utilizado para
distinguir
A.
Streptococcus pyogenes de Streptococcus faecalis.

B.
Streptococcus pyogenes de Staphylococcus aureus.

C.
Staphylococcus aureus de Staphylococcus epidermidis.

D.
Staphylococcus epidermidis de Neisseria meningitidis.

E.
Staphylococcus epidermidis de Staphylococcus saprophyticus.

Na coloração de Gram, a presença de cocos Gram-positivos em cadeia e cocos


Gram-negativos, reniformes é sugestiva, respectivamente, de:
 A.Staphylococcus e Neisseria.
 B.Streptococcus e Neisseria.
 C.Streptococcus e Staphylococcus.
 D.Neisseria e Streptococcus.

A bactéria Staphylococcus aureus é encontrada normalmente em nosso corpo,


principalmente na nossa pele e narinas, sem causar nenhum problema em
condições normais. Entretanto, quando a pele é lesionada ou a imunidade cai, por
exemplo, essa bactéria pode desencadear algumas doenças.
Entre as doenças a seguir, marque aquela que não é provocada
pelo Staphylococcus aureus.
a) Impetigo.

b) Tétano.

c) Pneumonia.

d) Foliculite.

e) Endocardite.

A respeito da classificação e das características básicas da bactéria Staphylococcus


aureus, marque a alternativa correta:
a) A bactéria Staphylococcus aureus sempre provoca doenças ao entrar em contato
com nosso corpo.
b) As bactérias Staphylococcus aureus podem provocar pneumonia, furúnculos e
tuberculose.
c) A bactéria Staphylococcus aureus é classificada como gram-positiva.
d) Staphylococcus aureus é uma bactéria do grupo dos bacilos que pode ser
encontrada aos pares ou em agrupamentos em forma de cacho de uva.

O crescimento de microrganismos nos diferentes meios de cultura utilizados


fornece as primeiras informações para a sua identificação. É importante
conhecer o potencial de crescimento de cada meio de cultura e adequar ao
perfil bacteriano esperado para cada material. Um meio de cultura muito
utilizado é o ágar sangue (AS). Qual é sua principal finalidade?
 A Isolamento de microrganismos não fastidiosos, verificação de hemólise
dos Streptococcus spp. e Staphylococcus spp. e usado na prova de satelitismo (para
identificação presuntiva de Haemophilus spp.).
 B Análise de água, alimentos e leite como meio para cultivo preliminar das amostras
submetidas a exames bacteriológicos e isolamento de organismos para culturas puras,
conservação e manutenção de culturas em temperatura ambiente, como método opcional para
os laboratórios que não dispõem do método da criopreservação (congelamento das cepas em
freezer à - 70ºC) e observação da esporulação de espécies de bacilos Gram-positivos.
 C Crescimento de microrganismos exigentes Haemophilus spp., Neisseria spp.
Branhamella catarrhalis e Moraxella spp.
 D Isolar bacilos Gram-negativos (enterobactérias e não fermentadores) e verificar a
fermentação ou não da lactose.
 E Selecionar e isolar espécies de Salmonella e Shigella, em amostras de fezes,
alimentos e água.

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