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Doping esportivo

Por Michele Soares da Silva

O doping data da antiguidade, quando os gregos inventores dos jogos olímpicos


faziam usos de chás, ervas e cogumelos para melhorar suas habilidades, fazendo
com que atingissem melhor desempenho durante as competições. A medida que
os acontecimentos esportivos ganharam a notoriedade de grandes eventos, o
doping foi ganhando espaço. É sabido que atletas alemães na década de 30,
fizeram uso de substâncias esteroides a base de testosterona, assim como atletas
russos em um campeonato de halterofilismo na década de 50, ocasião onde os
recordes mundiais foram batidos. O mesmo ocorreu na década de 60, com uma
equipe estadunidense. Suspeita-se que o médico John Ziegler, da extinta União
Soviética tenha prescrito Dianabol, um esteroide anabolizante para os atletas,
fazendo com que a equipe dominasse o campeonato mundial de levantamento de
peso.
Quando o uso de doping provocou a morte do competidor Knut Jensen, ciclista de
origem dinamarquesa, ocorrida durante uma das competições de ciclismo
conhecida como Giro de Itália, uma das mais importantes da categoria, o comitê
olímpico internacional optou por acolher medidas antidoping tanto em provas
internacionais como também nos jogos olímpicos, estipulando punições mais
rígidas para os atletas , além de dirigentes , médicos e treinadores que
incentivam a fazer uso do mesmo.
As federações esportivas tem se mobilizado para que essas substâncias ilegais
não sejam empregadas pelos atletas, realizando exames de doping regulares,
mediante a coleta de sangue ou urina que é o material mais utilizado, visto que é
possível detectar o aparecimento de medicamentos e drogas, bem como os
produtos oriundos do metabolismo dessas substâncias no organismo. As análises
empregadas são capazes de detectar misturas complexas e a técnica mais
utilizada é a cromatografia em conjunto com a espectrometria de massas por
possuir um amplo banco de dados das substâncias empregadas na identificação
da dopagem. No Brasil, um órgão foi criado em 2011, trata-se da Autoridade
Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), que tem como objetivo principal
aperfeiçoar o controle de doping no país e com as olimpíadas do Rio em 2016, o
país ganhou um laboratório credenciado pela Agencia mundial de antidopagem (
Wada), para a realização de análises que envolvam suspeita de doping. As
substâncias responsáveis pelo doping e de fácil acesso em farmácias, são as
estimulantes, diuréticas, analgésicas e antidiarreicas.
Atualmente há sete tipos de doping, são eles os esteroides anabolizantes,
estimulantes, analgésicos, beta-bloqueantes, hormonas peptídicas, diuréticos,
beta-agonistas. Para atletas as substâncias estimulantes, narcóticas, agentes
anabólicos, diuréticos, beta-bloqueadores e hormônios peptídeos e análogos são
consideradas doping. O uso de anabolizantes por exemplo, tem o intuito de
aumentar a força física e massa muscular dos atletas, em contrapartida podem
causar efeitos indesejados como ansiedade, agressividade, desordens de pânico,
além de afetar os sistemas reprodutor, cardiovascular, renal, hepático de quem
faz uso dessas substâncias.
Algumas substâncias como a efedrina (considerada lícita em determinadas
concentrações) não pertencem mais a lista de doping, sendo o seu uso permitido
na forma de suplementos nutricionais.
A efedrina age como estimulante nos sistemas cardiovascular e nervoso,
aumentando a energia, porém como efeitos colaterais pode ocasionar
hipertensão, paranoia e depressão. A cafeína até o ano de 2003, constava na lista
de doping como uma das substâncias que dependiam da quantidade encontrada
na amostra de urina. Substâncias tidas como suplementos nutricionais ainda
enfrentam resistência quanto a sua classificação e comercialização por parte da
legislação vigente, isso ocorre devido a alguns produtos não terem sua eficácia
comprovada através de provas cientificas. Também é preciso se certificar que
tais substâncias não provoquem riscos à saúde.
Outra preocupação em relação ao doping trata-se da manipulação genética.
Testes realizados em animais comprovaram que uma mutação em virtude de
uma proteína bloqueada, aumentou significativamente a massa muscular dos
mesmos. Problemas nos joelhos, geralmente estão associados à atividade física,
como por exemplo futebol, basquete, esqui, etc...O doping genético, nesse caso,
poderia beneficiar o desempenho dos atletas dessas categorias, dando a eles um
ligamento de joelho super resistente, por exemplo.
É necessário garantir a ética desportiva quanto ao uso da tecnologia, e
substâncias ilícitas e ou suplementares, a fim de preservar a saúde e a carreira
dos atletas.

Sites consultados:

Substâncias farmacológicas e o doping esportivo. Disponível em:


https://www.seer.perspectivasonline.com.br/index.php/biologicas_e_saude/arti
cle/download/1049/819 acesso em 16/03/2019

Doping no esporte. Disponível em:


http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid
=261 acesso em 16/03/2019

A lei antidoping e os direitos fundamentais do atleta. Disponível em :


http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_i
d=18464&revista_caderno=9 acesso em 16/03/2019

Doping . Disponível em:


https://www.portalsaofrancisco.com.br/esportes/doping acesso em
16/03/2019

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