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PRÊMIOS DE LOST ZWEIG

36º FESTIVAL DE BRASÍLIA/2003


Prêmios “Melhor Atriz” (Ruth Rieser)
“Melhor Roteiro” (Sylvio Back e Nicholas O’Neill)
“Melhor Direção de Arte” (Bárbara Quadros)

7O MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES


Seleção Oficial

XXII FESTIVAL CINEMATOGRAFICO


INTERNACIONAL DEL URUGUAY/2004
Seleção Oficial

11º. FESTIVAL DE CINEMA DE CUIABÁ/2004


Prêmio “Melhor Fotografia”
(Antonio Luiz Mendes)

14º. CINE-CEARÁ/2004
Prêmios “Melhor Filme”
“Melhor Diretor” (Sylvio Back)
“Melhor Fotografia” (Antonio Luiz Mendes)
“Melhor Trilha Sonora”
(Raul de Souza e Guilherme Vergueiro)
8O. FESTIVAL DO CINEMA JUDAICO/2004
Filme convidado para abertura

FESTIVAL INTERNACIONAL DO RIO 2004


Seleção oficial

28o. MOSTRA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/2004


Seleção oficial

8O.FESTIVAL DE CINEMA DE CURITIBA/2004


Filme convidado para encerramento

14o FESTIVAL DE CINEMA DE NATAL/2004


Prêmio “Melhor Diretor” (Sylvio Back)

II CINE JUDÍO DEL URUGUAY/2005


Seleção oficial

III FESTIVAL INTERNACIONAL DE SÃO LUÍS/2005


Seleção oficial

18th MASSACHUSETTS MULTICULTURAL FILM


FESTIVAL/2011
Seleção oficial
LOST ZWEIG
Filme de Sylvio Back

Baseado em fatos reais

Falado em inglês

(No Brasil é exibido com


subtítulos em português)

35mm., cor, 114min.

Sinopse

Última semana de vida do escritor judeu austríaco Stefan


Zweig, autor do livro "Brasil, País do Futuro" e de sua jovem
mulher, Lotte que, num pacto cercado de mistério, se suicidam
em Petrópolis (RJ) após o Carnaval de 1942, ao qual haviam
assistido. Um gesto que ainda hoje, sessenta anos depois, des-
perta incógnitas e assombro pela sua premeditação e caráter
emblemático.

Elenco

Rüdiger Vogler, Ruth Rieser, Renato Borghi, Daniel Dantas, Ney


Piacentini, Claudia Netto, Juan Alba, Ana Carbatti, Odilon
Wagner, Kiko Mascarenhas, Katia Bronstein, Denise Weinberg,
Michael Berkovich, Felipe Wagner, Carina Cooper, Silvia
Chamecki, Thelmo Fernandes (como Orson Welles), Isaac
Bernat, Alexandre Ackerman, Garcia Júnior, Jorge Eduardo,
Marcela Moura e Waldir Onofre.
Ficha técnica

Produção USINA DE KYNO

Co-produção CALLA PRODUCTIONS (EUA)


ESTÚDIOS MEGA/TIBET FILME
LABO CINE DO BRASIL
QUANTA
RIOFILME
TV CULTURA DE SÃO PAULO
Produtor associado ANDREW HOOD

Patrocínio BANESPA, BCN, BNDES, BR DISTRIBUIDORA, COPEL,


ELETROBRÁS, FINEP, SANEPAR, MINISTÉRIO DA CULTURA.
Apoio FUNDAÇÃO CULTURAL PETRÓPOLIS e PREFEITURA DE
PETRÓPOLIS

Produtor Sylvio Back


Produção Executiva Margit Richter
Diretor de Produção Tininho Fonseca
Argumento Sylvio Back
Roteiro Sylvio Back e Nicholas O'Neill
Baseado no livro "Morte no Paraíso",
de Alberto Dines
Casting Internacional Andrew Hood
e Tree Petts (Europa)
Casting Nacional Ruy Brito e Cibele Santa Cruz
Diretor de Fotografia Antonio Luiz Mendes
Diretor de Arte Bárbara Quadros
Figurinos Ticiana Passos
Cenografia Rostand Albuquerque
Montagem e edição Francisco Sérgio Moreira
Trilha musical Guilherme Vergueiro
Raul de Souza
Direção Sylvio Back
Ano de Produção/2003

Enredo

Lost Zweig narra a derradeira ronda que o escritor judeu


austríaco Stefan Zweig (60 anos), autor do famoso livro, “Brasil
– País do Futuro”, e sua jovem esposa, Lotte (33),
empreendem ao tempo e à morte.
Tudo transcorre entre o domingo de Carnaval e a segunda-feira
da semana seguinte, 23 de fevereiro de 1942, nas cidades de
Petrópolis e Rio de Janeiro.
Em biografias que se sucedem deste então, principalmente, na
Europa, excetuando-se a do jornalista brasileiro Alberto Dines,
"Morte no Paraíso" (1981), na qual é baseado o roteiro de Lost
Zweig, todas se remetem à vida e obra do escritor em Viena,
Paris, Londres e Nova Iorque, e nenhuma detém-se em
esmiuçar os seus dias terminais entre nós.
Além de alguns programas de televisão europeus e o do-
cumentário "Zweig: A Morte em Cena" (43 min., cor/PB), de
Sylvio Back, produzido pelo Instituto Goethe do Rio de Janeiro
em 1995 para a TV alemã por assinatura, 3Sat, Lost Zweig é o
primeiro filme de longa-metragem, com exibição e distribuição
internacionais – cujo roteiro, calcado na obra e correspondência
do escritor e no testemunho de contemporâneos – a ficcionar a
tragédia dos Zweig no Brasil.
A originalidade de Lost Zweig reside, exatamente, no resgate
ficcional da "vida brasileira" de Stefan Zweig, uma espécie de
elo perdido da sua biografia: a tensão entre as recordações da
"dourada era da segurança" européia pré-Hitler e a nostálgica
ilusão de reencontrá-la no Brasil; Zweig, sofrendo com o exílio,
é hostilizado pela publicação de “Brasil – País do Futuro”; o
inusitado encontro dele com o Orson Welles filmando o seu in-
concluso documentário “It’s All True”, e as perigosas relações
do escritor com a ditadura Vargas tentando obter vistos de
permanência no Brasil para judeus que fogem, como ele, da
perseguição nazista na Europa.
Tudo permeado por um tortuoso conflito entre a ex-mulher
Friderike e a atual, Lotte, enquanto ele vai se deixando levar
pela idéia da morte como o supremo sacrifício de um humanista
ante a decadência moral do mundo.
Apaixonado pelo Brasil desde a primeira visita em 1936 – "...
se algures na Terra existe o Paraíso, não pode estar longe
daqui" (fazia suas as palavras de seu biografado Américo
Vespúcio) –, Zweig veio mais duas vezes, e na segunda em
1941, para ficar, fugindo do nazismo que já lhe queimara os
livros em praça pública.
Autor de mais de cinqüenta novelas, romances, poesia e
inúmeras biografias, Stefan Zweig acredita na inevitável vitória
da barbárie nacional-socialista, de que a Europa toda cairia
definitivamente sob o jugo de Hitler. Esses presságios, que
pontuam a narrativa de Lost Zweig, o enlouquecem nos
últimos meses de vida.
Sobrecarregado pelas evidências da guerra (Pearl Harbour, a
queda de Cingapura), imbricado a uma crescente crise pessoal,
Zweig prepara-se – quase cientificamente – para o fim. E mata-
se com a esposa num pacto escamoteado aos poucos e mais
fiéis amigos. Na carta-testamento, que é uma declaração de
amor ao Brasil, confessa: "Eu, demasiadamente impaciente,
vou-me antes".
Morreu tão só quanto viveu, mas com certeza desiludido com a
provisória neutralidade da América do Sul: navios mercantes
brasileiros são torpedeados por submarinos nazistas na costa
do Atlântico. Stefan Zweig teria dito ao ouvir a notícia no
"Repórter Esso": "A guerra chegou ao paraíso!"
Em Lost Zweig, Stefan Zweig - como homem e intelectual de
vocação cosmopolita - erige-se de uma modernidade a toda
prova, ele que defendia uma Europa sem passaportes e com
moeda única, era um pacifista, antibelicista e humanista, mili-
tante solitário de suas idéias e convicções. Um homem à frente
de seu tempo. E de todos os tempos. –

Breve fortuna crítica

O resultado é um filme sóbrio, melancólico e politizado, que se


distingue do gênero biopic porque lhe interessa menos a
reconstituição histórica estrita e mais a percepção de um país e
de uma época sob os olhos de um estrangeiro.
– Cássio Starling Carlos (“Folha de S.Paulo”, 02.2008).

Notável pela qualidade da encenação em seus vários aspectos


– como fotografia, trilha musical, interpretação, cenários e
figurinos – a recriação dirigida por Sylvio Back concentra-se
nos últimos dias de Zweig.
– Sérgio Rizzo (História Viva/2004).

A História, para Sylvio Back, não é uma mocinha recatada a


quem se deva respeito. É antes uma puta sempre aberta à livre
dramatização e às licenças da metáfora. Seu partido é o da
dúvida, do questionamento das certezas. Assim foi com as
missões jesuíticas ("República Guarani"), a guerra do Paraguai
("Guerra do Brasil"), a participação do Brasil na II Guerra
Mundial ("Rádio Auriverde"). Assim é com a “vida brasileira” de
Stefan Zweig, que ele retrata no ritmo compassado e solene de
um réquiem.
– Carlos Alberto de Mattos, crítico de cinema e escritor (“O
Globo”, 2007)

E Sylvio Back lança seu cruel retrato dos últimos dias de


Zweig no Brasil. A crueldade está hoje associada aos temas
horríveis, porém banalizados na violência dos jornais (...) Só
que a crueldade é mais forte quando descrita por um poeta
como Back e sua destreza em misturar ficção e realidade
sobre um monstro sagrado como Zweig e mostrar um Getúlio
Vargas cruelmente diminuído e o filme faz-nos voltar ao
cinema que vem do início dos 70. Back faz um filme em
inglês sem ser subserviente. A perda da língua e da
territorialidade. Precário e intolerante ou insolente.
– Guilherme Zarvos, poeta.

Back equilibra de modo notável o íntimo e o épico, a atenção


ao personagem e a sua circunstância: o humanista desterrado
e o fascismo cordial brasileiro, onde a festa e a barbárie
convivem de forma inextricável.
– José Geraldo Couto, crítico de cinema e escritor (“Folha de S.
Paulo, 2007)

Biobibliofilmografia do diretor

Sylvio Back é cineasta, poeta, roteirista e escritor. Filho


de imigrantes húngaro e alemã, nascido em Blumenau
(SC). Ex-jornalista e crítico de cinema, autodidata, inicia-
se na direção cinematográfica em 1962, tendo escrito,
dirigido e produzido até hoje trinta e oito filmes – entre
curtas, médias e doze longas-metragens, esses, a saber:
"Lance Maior" (1968), "A Guerra dos Pelados" (1971),
"Aleluia, Gretchen" (1976), "Revolução de 30" (1980),
"República Guarani" (1982), "Guerra do Brasil" (1987),
"Rádio Auriverde" (1991), "Yndio do Brasil" (1995), "Cruz
e Sousa – O Poeta do Desterro" (1999), "Lost Zweig"
(2003), "O Contestado – Restos Mortais" (2010) e "O
Universo Graciliano" (2013).

Tem editados vinte e dois livros – entre poesia, ensaios e


os argumentos/roteiros dos filmes, "Lance Maior",
"Aleluia, Gretchen", "República Guarani", "Sete Quedas",
"Vida e Sangue de Polaco", "O Auto-Retrato de Bakun",
"Guerra do Brasil", "Rádio Auriverde", "Yndio do Brasil",
"Zweig: A Morte em Cena", "Cruz e Sousa – O Poeta do
Desterro" (tetralíngüe), "Lost Zweig" (bilíngüe) e "A
Guerra dos Pelados".
Obra poética: "O caderno erótico de Sylvio Back"
(Tipografia do Fundo de Ouro Preto, Minas Gerais, 1986);
"Moedas de Luz" (Max Limonad, São Paulo, 1988); "A
Vinha do Desejo" (Geração Editorial, SP, 1994); "Yndio do
Brasil" (Poemas de Filme) (Nonada, MG, 1995); "boudoir"
(7Letras, Rio de Janeiro, 1999); "Eurus" (7Letras, RJ,
2004); "Traduzir é poetar às avessas" (Langston Hughes
traduzido) (Memorial da América Latina, SP, 2005),
"Eurus" bilíngüe (português-inglês) (Ibis Libris, RJ,
2006); "kinopoems" (@-book) (Cronópios Pocket Books,
SP, 2006); "As mulheres gozam pelo ouvido" (Editora
Demônio Negro, SP, 2007); "Quermesse" – obra erótica
reunida (Topbooks, RJ, 2013); e “kinopoems” (Editora da
Universidade Federal de Santa Catarina, SC, 2014).

Com 76 láureas nacionais e internacionais, Sylvio Back é


um dos mais premiados cineastas do Brasil.

2007: Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa pelo


Governo de Santa Catarina;

2011: Insígnia de Oficial da Ordem do Rio Branco do


Ministério das Relações Exteriores pelo conjunto da obra
cinematográfica e de roteirista;

2012: Eleito para o PEN Clube, tornando-se o primeiro


cineasta brasileiro a integrar o prestigioso organismo
internacional;

2013: Comenda de Cavaleiro da Ordem do Mérito


Palmares do Governo de Alagoas pelos "relevantes
serviços prestados à sociedade brasileira no campo
cultural".
2015: Eleito presidente da DBCA – Diretores
Brasileiros de Cinema e do Audiovisual, sociedade
de gestão coletiva pela defesa dos direitos autorais
do diretor. –

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