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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DEFESA SOCIAL E CIDADANIA

ESFERA PÚBLICA,
ÉTICA e
CIDADANIA
Breve introdução
QUE É MORAL?

QUE É ÉTICA?

É possível alguém ser, ao mesmo tempo, ético e imoral, ou moral e


antiético? Mesmo que sua conduta seja pautada em leis jurídicas??
Como surge a moral??

Dentre as muitas concepções de surgimento da moral, mesmo sem se definir


precisamente o que venha a ser isso – a moral – existe uma admissão de que a
moral tem, pelo menos, dois aspectos, quanto à apreciação de um fato:
-O sentimento
-A avaliação
Sentimento moral

O “sentimento” provocador da avaliação moral


decorre:
Da indignação
Da revolta

Quando se está diante de algo que ocorreu, mas que


poderia – que DEVERIA – não ter ocorrido!!
Pulitzer 2012: foto de Massoud Houssaini, da AFP, mostra criança
afegã, em pé, em meio a corpos, após explosão de homem bomba.
Jim Jones e o Templo do Povo – Suicídio Coletivo nas
Bombas atômicas sobre o Japão
- 06 de agosto de 1945, 08h15: Hiroshima
- 09 de agosto de 1945, às 11h02: Nagazaki
AVALIAÇÃO MORAL

A conduta de uma pessoa, dentro de determinada sociedade, é avaliada a partir de


um repertório de expectativas. Essas expectativas produzem as “prescrições”
morais. Então, na moral podemos destacar:
PRECEITOS morais: as normas, as diretrizes
MOTIVAÇÕES morais: as razões pelas quais se atende ou deixa de atender aos
preceitos.
Responsabilização moral

O ser humano é chamado a responder por seus atos. A isso chama-se


“responsabilização”.
A responsabilização moral decorre de alguns requisitos:
Liberdade – capacidade de autodeterminação
Consciência – conhecimento, saber
Vontade – buscar os meios de realizar a pretensão
Incremento ou redução da responsabilização moral

Na medida em que há maior ou menor grau de liberdade, consciência e vontade,


pode-se afirmar que uma ação pode ser avaliada à luz de fatores atenuantes ou
agravantes adotados em uma sociedade específica (sobretudo em sua legislação –
apesar de a moral não se confundir com ela):
A pessoa pode ser livre ou condicionada em suas ações.
A pessoa pode ter conhecimento pleno ou parcial (ou nenhum) da consequência de
suas ações.
A pessoa pode ter intenção e buscar os meios para a realização de seus objetivos.
DOLO (art. 18, inciso I do CP):
Dolo direto: vontade, quando o agente quis o resultado;
Dolo eventual: consentimento, quando o agente assumiu o risco de produzir o
resultado.
Dolo, portanto, é vontade, mas vontade livre e consciente.
CULPA (art. 18, inciso II do CP): a voluntária omissão de diligência em calcular as
consequências possíveis e previsíveis do próprio fato.
Imprudência: prática de ato perigoso, exceder o limite do bom senso – apesar de o
agente saber do risco envolvido na forma do agir, crê em sua não ocorrência;
Imperícia: falta de aptidão técnica, teórica ou prática;
Negligência: falta de precaução ou cuidado, desatenção – erro ou engano na
execução ou, mesmo, consecução do ato.
ÉTICA E MORAL
Colocar-se de acordo sobre alguns assuntos exige, antes de mais nada, colocar-se
de acordo sobre os termos utilizados.

Discutir a ética, a moral e a responsabilidade social apresenta essa exigência.


ÉTICA, MORAL E VALORES

Embora com suas especificidades, distinções, ética e moral têm em comum


algumas características. Uma delas é a centralidade da pessoa, da ação humana e,
sobretudo, a relevância – destaque – dado aos valores.
VALORES

De um modo geral, pode-se afirmar que a marca


maior do “Valor” (axiologicamente falando) é a
“indiferenciação” que provoca nas pessoas.

Valores podem ser definidos como “Critérios


absolutos de preferência, habitualmente não
questionados pelo indivíduo, que orientam as suas
decisões e ações na vida, indicando o que está certo
ou errado sob a perspectiva individual.” (Vargas,
2005)
MORAL

Diz respeito – assim como sua “irmã”, a ética – ao “agir humano”.

A moral é a “consciência do agir humano”.

A moral sempre nos coloca a questão “Como DEVO agir?”

A moral se coloca nos problemas concretos.


ÉTICA

A ética é a “consciência da consciência moral”, é a justificação e/ou a reflexão


sobre as normas morais.
ÉTICA

Ciência que estuda a moral


Ethos: costumes
Conjunto de princípios, valores, que orientam a vida humana
Consciência da consciência moral

“COMO DEVO AGIR?”


MORAL E ÉTICA... ANDAM
JUNTAS???
Importa distinguir...
Moral - Ética -
Sempre coletiva, social Trans-cultural
Histórica A-histórica
Diz respeito ao AGIR Diz respeito à REFLEXÃO
concreto sobre o agir!!
Problemas morais se Problemas éticos
apresentam nas relações caracterizam-se pela sua
concretas entre indivíduos ou generalidade, mas podem
quando se julgam decisões e ajudar a fundamentar e/ou
ações dos mesmos; sua justificar o comportamento
decisão e consequências moral.
podem atingir terceiros.
Ética, Lei, Direito, Justiça...
A Moral é corroborada, As Normas Morais podem
socialmente, por leis que se dividir em:
essa mesma sociedade Regras morais
estabelece. propriamente ditas
Preceitos religiosos
A Ética visa a Trato Social (regras de
instauração de um “etiqueta”)
estado além: um estado Leis Jurídicas
de Justiça!!
“Regras” morais

São aqueles preceitos referidos ao


que é melhor para todos, a partir de
uma perspectiva da “vida boa”, da
realização do ser humano, sua
dignidade e felicidade.

Referem-se às regras que definem


o “bom” e o “mau”, o “bem” e o
“mal”, em vista de preservar e
potencializar a vida.
Preceitos religiosos

São as normas vinculadas às religiões,


igrejas e instituições religiosas. Fazendo
parte da doutrina religiosa, determinam a
conduta daquelas pessoas que aderem a
essas mesmas confissões religiosas e
suas instituições. Em estados laicos, tais
preceitos não se aplicam às demais
pessoas que não compartilham da
religião; já em estados teocráticos, pode
ocorrer uma extrapolação, uma
sobreposição das normas religiosas em
relação às normas civis.

ATENÇÃO!! Importa distinguir


“religião” de “igreja”.
Trato social

Também conhecidas como


“regras de etiqueta”, as normas
de trato social têm por finalidade
a criação de uma atmosfera de
convivência agradável.
Constituem-se de regras que
procuram instaurar um
relacionamento mais polido e
civilizado entre as pessoas de
uma determinada sociedade.
Leis jurídicas

São as normas “positivadas”; quer dizer,


instituídas como instrumento de direito,
mediante a determinação de um objeto,
uma conduta típica, requisitos dos agentes,
indicação de responsabilizações, sanções...
Que se colocam o objeto da regulação da
vida em sociedade em seus diversos
âmbitos, de modo a garantir uma existência
justa, fundada na reciprocidade, respeito
isonômico inerente à condição de todo
cidadão (ou ser com possibilidade de sê-lo
ou que com ele possa formar um sistema
existencial).
Características das “Normas Morais”

As Normas Morais, enquanto conjunto de


regulamentações da vida humana em seus mais
diversos âmbitos, podem ser classificadas de acordo
com 04 características:
Heteronomia
Coercibilidade
Bilateralidade
Atributividade
HETERONOMIA

É a “exterioridade” da regra; é a criação ou aplicação


de uma regra independentemente da vontade ou
adesão do sujeito. Atem-se à mera conduta externa
em conformidade (ou não) com o preceito.
COERCIBILIDADE

Coercibilidade é a ameaça ou a possibilidade do


recurso à força com a finalidade de garantir a
conduta esperada do sujeito. Coerção é a suposição
de poder obrigar alguém a agir de acordo com uma
determinação ou acordo.
BILATERALIDADE

Bilateralidade é a relação de duas ou mais pessoas,


estabelecendo um “contrato” entre as partes. A
bilateralidade supõe obrigações mútuas – direitos e
deveres para os envolvidos em um acordo.
ATRIBUTIVIDADE

Atributividade ou “garantia” é a pretensão de ver


assegurada a contrapartida de um acordo ou
contrato. A atributividade é ter um amparo de que o
que foi acordado será cumprido ou, pelo menos,
compensado de alguma forma.
Quadro-síntese das características das normas
morais

Normas CARACTERÍSTICAS
Morais Heteronomia Coercibilidade Bilateralidade Atributividade
“Regras”
NÃO NÃO SIM NÃO
Morais
Trato Social SIM NÃO SIM NÃO
Preceitos
NÃO NÃO NÃO NÃO
Religiosos
Leis
SIM SIM SIM SIM
Jurídicas
DILEMA MORAL...

Como equacionar as expectativas do grupo com os desejos de um indivíduo, diante


de uma situação específica, particular?
Abrigo subterrâneo

O Conflito com a Coréia não foi satisfatoriamente resolvido e explodiu mais uma
(quiçá a última) Guerra, desta vez de caráter Nuclear. A hecatombe dizimará a
espécie humana, se algumas pessoas não forem colocadas em abrigos
subterrâneos, onde conviverão por tempo indeterminado! Você e seu grupo estão
encarregados de indicar, para um dos únicos abrigos remanescentes, 06 (SEIS)
pessoas. A relação, dentre a qual deve ser feita a escolha é a que se segue.
Opine!!
“CANDIDATOS”

Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;


Um advogado, com 25 anos de idade, que só aceita ir para o abrigo se puder
levar a mulher consigo;
A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do
manicômio, sem um diagnóstico definitivo de cura. Laudo anterior acusava
transtorno bipolar. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;
Um sacerdote, com a idade de 65 anos;
Uma prostituta, com 35 anos de idade;
Um extremista muçulmano, com 20 anos de idade, suspeito de ser terrorista,
autor de vários crimes, perito em sobrevivência;
Uma psicóloga, católica fervorosa, que fez voto de castidade;
Um cientista (físico-químico) ateu, com 28 anos de idade, que só aceita entrar
no abrigo se puder levar consigo sua arma;
Uma menina, com 12 anos de idade, e baixo nível mental;
Um homossexual, com 47 anos de idade, que atua na área da saúde;
Um médico, 35 anos, declamador fanático, com surtos de megalomania e
claustrofobia.
Uma pastora evangélica, 35 anos, puritana e pregadora do milenarismo (fim
dos tempos).
MUDANÇAS NOS PLANOS

Supondo que uma das vagas seja excluída,


como você, junto a seu grupo, justificaria a
necessidade de sua sobrevivência e a
consequente permanência no Abrigo?
POSTURAS ÉTICO-MORAIS
Desenvolvimento sócio-moral

PROCESSO...
Anomia: comportar-se sem levar em consideração as
Regras

Heteronomia: viver de acordo com as regras, mas por


convenção, comportamento apenas “externo”

Autonomia: viver as regras por convicção,


interiorizando-as
AUTONOMIA – participação consciente no
processo de elaboração de regras.
Participação em processos “democráticos”, justos,
nas micro relações baseadas em uma “ação
comunicativa”. (Base para a cidadania plena).
AGIR ESTRATÉGICO
X
AGIR COMUNICATIVO
AGIR ESTRATÉGICO
Onde cada agente visa apenas o próprio sucesso;
É um agir instrumental;
É orientado para os MEIOS.
AGIR COMUNICATIVO (Base da Esfera Pública).
É um agir que busca o consenso;
É o agir de pessoas livres e conscientes orientadas para o
FIM;
O FIM é prejudicar o menor número possível de pessoas.
BASES DA CONVIVÊNCIA – AS REGRAS DO JOGO
(conf. Carl Sagan)

Os códigos morais que procuram regular o


comportamento humano têm nos acompanhado, não
só desde a aurora da civilização, mas também entre
nossos ancestrais caçadores-coletores pré-civilizados
e altamente sociais. E até antes disso.
Sociedades diferentes têm códigos diferentes
(relativismo cultural).
Muitas culturas afirmam uma coisa e fazem outra
(relativismo moral).
Em algumas sociedades afortunadas, um legislador
inspirado dita um conjunto de regras a serem
observadas na vida diária (e na maioria das vezes
alega ter sido instruído por um deus – sem o que
poucos teriam seguido as prescrições).
A historicidade das normas morais faz com que grandes
corpos normativos caiam em desusos ou sejam suplantados
por outros. Por exemplo, os códigos de...
Ashoka (Índia)
Hamurabi (Babilônia)
Licurgo (Esparta)
Sólon (Atenas)
...que outrora dominaram civilizações poderosas, estão hoje
em grande parte extintos.

(Abramos um breve parêntese)


Lei de “talião”

Os primeiros indícios de consagração da Lei de talião foram encontrados


no Código de Hamurabi por volta de 1700 a.C. no reino da Babilônia. Ao
contrário do que muitos pensam talião não é um nome próprio, vem do
latim talionis que significa como tal, idêntico. Neste sentido, a Lei consiste
na justa reciprocidade do crime e da pena, sendo frequentemente
simbolizada pela expressão “Olho por olho, dente por dente”.

Para muitos a penalidade [espelhada no ato] imposta pela Lei era cruel e
severa, neste ponto é possível discordar, pois a Lei foi posta para trazer
ordem e equilíbrio a Sociedade Mesopotâmica. Dessarte, “o mal causado a
alguém deve ser proporcional ao castigo imposto: para tal crime, tal e qual a
pena”. (MEISTER, 2007, p. 59)
Para entendermos melhor os princípios da Lei de talião, segundo
o Código de Hamurabi, observaremos algumas disposições da
mesma:
196º – Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá
arrancar o olho.
197º – Se ele quebra o osso a um outro, se lhe deverá quebrar o
osso.
200º – Se alguém parte os dentes de um outro, de igual condição,
deverá ter partidos os seus dentes.
Posteriormente, os princípios da Lei de talião são reformados, tendo
“a sua índole humanitária” (NADER, 2004). Prevista na Legislação
Mosaica, a Lei está no Pentateuco [fixada no Êxodo] que se divide
nos seguintes livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio, do qual o núcleo é formado pelo Decálogo, que
Moisés teria recebido de Deus no Monte Sinai.
Logo, podemos observar no Velho Testamento, em Êxodo, capítulo
21, versículos:
23 – Mas se houver morte, então darás vida por vida,
24 – olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
25 – queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.
Ocasionalmente, no Novo Testamento Jesus teria mudado
(“aperfeiçoando”, de uma perspectiva de direito retributivo para
distributivo) esta lei:
38 – Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente;
39 – Eu porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer
que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra;
40 – E, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe
também a capa;
41 – Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. (Mt
5:38-41)
Código de hamurabi

Sexto rei sumério durante período controverso (1792-1750 ou 1730-1685 A.C.)


e nascido em Babel, “Khammu-rabi” (pronúncia em babilônio) foi fundador do 1º
Império Babilônico (correspondente ao atual Iraque), unificando amplamente o
mundo mesopotâmico, unindo os semitas e os sumérios e levando a Babilônia
ao máximo esplendor.
O nome de Hamurabi permanece indissociavelmente ligado ao código jurídico
tido como o mais remoto já descoberto: o Código de Hamurabi. O legislador
babilônico consolidou a tradição jurídica, harmonizou os costumes e estendeu o
direito e a lei a todos os súditos. Seu código estabelecia regras de vida e de
propriedade, apresentando leis específicas, sobre situações concretas e
pontuais.
O texto de 281 preceitos (indo de 1 a 282 mas excluindo a cláusula 13 por superstições da
época) foi reencontrado sob as ruínas da acrópole de Susa por uma delegação francesa na
Pérsia e transportado para o Museu do Louvre, Paris.
Consiste em um monumento talhado em dura pedra negra e cilíndrica de diorito. O tronco de
pedra possui 2,25m de altura, 1,60m de circunferência na parte superior e 1,90m na base. Toda a
superfície dessa “estela” cilíndrica de diorito está coberta por denso texto cuneiforme, de escrita
acádica.

Em um alto-relevo retrata-se a figura de “Khammu-rabi” recebendo a insígnia do reinado e da


justiça de Shamash, deus dos oráculos. O código apresenta, dispostas em 46 colunas de 3.600
linhas, a jurisprudência de seu tempo, um agrupamento de disposições casuísticas, de ordem
civil, penal e administrativa. Mesmo havendo sido formulado a cerca de 4.000 anos, o Código de
Hamurabi apresenta algumas tentativas primeiras de garantias dos direitos humanos.
“Khammu-rabi” recebendo a
insígnia do reinado e da justiça
de Shamash.
Nietzsche, porém, contestará: “Se se pagar o mal com o bem, com que então se
há de pagar o bem?”
- Mas voltemos atrás: o problema da outra origem do "bom", do bom como
concebido pelo homem do ressentimento, exige sua conclusão. - Que as ovelhas
tenham rancor às grandes aves de rapina não surpreende: mas não é motivo para
censurar às aves de rapina o fato de pegarem as ovelhinhas. E se as ovelhas
dizem entre si: "essas aves de rapina são más; e quem for o menos possível ave
de rapina, e sim o seu oposto, ovelha - este não deveria ser bom?", não há o que
objetar a esse modo de erigir um ideal, exceto talvez que as aves de rapina
assistirão a isso com ar zombeteiro, e dirão para si mesmas: "nós nada temos
contra essas boas ovelhas, pelo contrário, nós as amamos: nada mais delicioso
do que uma tenra ovelhinha".
(Fechando o parêntese).

Ao tomar decisões, o nosso interesse não é apenas


fazer o correto, mas também fazer o que funciona – o
que nos torna a nós e ao resto da sociedade mais
felizes e mais seguros.
Como decidimos o que
fazer?
As nossas respostas são em parte determinadas pelo nosso
interesse pessoal consciente. Retribuímos na mesma moeda
ou agimos ao contrário, porque esperamos que nosso ato vá
conseguir o que desejamos.
Pagamos o mal com o bem porque sabemos que assim
podemos, às vezes, despertar o senso de justiça das pessoas
ou obrigá-las a ser agradáveis pela vergonha experimentada.
Mas, às vezes, nossos motivos não são egoístas. Algumas
pessoas parecem ser naturalmente bondosas.
ÉTICA DA Sobrevivência

“Farinha pouca, meu


pirão primeiro”
REGRA DE OURO

“Faz aos outros o que desejas que


te façam!”
A Regra de Ouro não leva em conta as
diferenças humanas...
Depois que nossa face é esbofeteada, somos realmente capazes de virar o outro lado para que
também seja esbofeteado?
Com um adversário impiedoso, esse gesto não é apenas a garantia de mais sofrimentos?
REGRA DE PRATA

“Não faças aos outros o que não


desejas que te façam!”
Aconselharam povos oprimidos a não pagarem a violência com a violência, mas
também a não serem submissos e obedientes.
A desobediência civil pacífica era o que pregavam – colocar o corpo na linha de
tiro, mostrar, com a sua disposição a ser punido por desafiar uma lei injusta, a
justiça de sua causa.
REGRA DE BRONZE

“Faz aos outros o


que te fazem!”
=
“Olho por olho, dente por dente!”

mais

“Bem com o bem se paga!”


Sem ter de apelar à melhor natureza de ninguém, instituímos
uma espécie de condicionamento operante,
recompensando-os quando são agradáveis e punindo-os
quando não são.
Não somos trouxas, mas também não somos implacáveis.
REGRA DE FERRO

“Faz aos outros o que quiseres


antes que te façam o mesmo!”
“Aquele que tem o ouro cria as regras!”
Sublinha não só a sua divergência da Regra de Ouro,
mas também o seu desprezo por ela.
Essa é a máxima secreta de muitos, se conseguem
aplicá-la impunemente, e muitas vezes o preceito
implícito dos poderosos.
REGRA DE LATA

“Puxa o s... dos teus


superiores e maltrata
os inferiores!”
“Favorece sempre os parentes mais próximos
e faz o que quiseres aos outros!”
“Seleção do parentesco”

O “familismo amoral”
Esse é o lema dos valentões e a norma em muitas sociedades
primatas não humanas.
É, na verdade, a Regra de Ouro para os superiores e a Regra de
Ferro para os inferiores.
Como não existe nenhuma liga conhecida de ouro e ferro, nós a
chamaremos de Regra de Lata, por sua flexibilidade.
CONTEXTO

Tradição e História (do povo, país...)


Falta de Tradição

Paternalismo
Apadrinhamento
“Lei de Gérson”: O que importa é levar vantagem em tudo, o jeitinho
VALORES

Competitividade
Individualismo
Hedonismo
Consumismo
...
QUAL O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES?

Famílias
Escolas / Faculdades
Empresas
...
“A Ética da Urgência é fator primordial para que as atuais distorções sociais e
violações dos direitos humanos possam ser minimizadas no país.” (Paiva & Fontes)

Políticas públicas
Inclusão e reparação sociais
...
QUAL O PAPEL / PROCEDIMENTO DE CADA UM DE NÓS??

QUAL O SEU PAPEL?


“Podem me acusar de não haver conseguido, mas não podem me acusar de não
haver tentado!”
questões

1. Em termos éticos e morais, que se pode entender por violência?


2. Quais são, segundo sua opinião, as maiores manifestações de violência em
nossa(s) sociedade(s)?
3. Quais são, também, segundo sua opinião, as maiores manifestações de
violência (que sofreu ou teve conhecimento) ocorridas em seu trabalho e em
sua instituição de ensino?
Uma breve discussão

OS RELATIVISMOS MORAL E CULTURAL


Subjetivismo Moral

As duas formas básicas de subjetivismo moral:


✔ Subjetivismo moral;
✔Relativismo ético cultural.

▪Subjetivismo moral:
• Não há verdades ou princípios morais absolutos e universais;
• A verdade dos juízos é relativa às opiniões, sentimentos e
preferências de cada indivíduo.
Relativismo Ético-Cultural

Não há verdades ou princípios morais absolutos e


universais;
A verdade dos juízos é relativa às crenças que os
membros de uma cultura partilham.
Argumentos a favor do subjetivismo moral

O subjetivismo moral parece promover a tolerância:


• Os subjetivistas morais alegam que os indivíduos
devem ser tratados com tolerância. O subjetivismo
ético afirma que todas as opiniões devem ser
consideradas igualmente boas. A tolerância parece ser
um elemento central do subjetivismo moral.
Argumentos a favor do subjetivismo moral (cont.)

O subjetivismo moral parece respeitar a liberdade e a


autonomia das pessoas:
• O subjetivista não admite que alguém tenha o direito
de julgar, no lugar dos outros, o que é certo e errado.
• Cada um de nós é capaz de distinguir o certo do
errado conforme as normas de cada um.
• Ninguém é melhor que os outros em assuntos morais,
não devemos julgar os outros, cada um deve ter a
liberdade e a autonomia para decidir o que é
moralmente correto ou incorreto.
Argumentos contra o subjetivismo moral

O subjetivismo moral é contraditório ou


auto-refutante:
• O subjetivismo moral nega que haja verdades
objetivas e absolutas em ética.
• Nenhum princípio ético é verdadeiro para todos.
Argumentos contra o subjetivismo moral (cont.)

Crenças opostas acerca de uma questão podem ser


erradas (ou podem nem todas ser verdadeiras):
• Se dois indivíduos não estão de acordo, ambos
têm razão.
• Se as duas opiniões se negam uma à outra, então
não podem ser ambas verdadeiras.
Exemplos de contradição

1º exemplo: RACISMO
• Dois indivíduos discutem o racismo. Um diz que o racismo é
correto enquanto o outro diz que não.
▪2º exemplo: ABORTO ou Interrupção Voluntária de Gravidez (IVG)
• Um grupo de pessoas acha o aborto correto. Outro grupo acha
que é errado.
Exemplos de contradição (cont.)

3º exemplo: PENA DE MORTE


• Dois grupos de indivíduos intelectuais discutem a
pena de morte. Um grupo diz que a pena de morte
é muito favorável para aqueles criminosos que
cometem crimes bastante graves enquanto um
outro grupo diz que a pena de morte é
considerado um crime de humanidade fazendo
matar criminosos sem piedade.
Relativismo moral-cultural

Tal como o subjetivismo moral, o relativismo moral


cultural baseia-se no fato de não haver acordo sobre
as questões morais para concluir que não há
verdades morais objetivas, aceitas por todas as
sociedades e culturas, assim como defende que os
juízos morais têm valor de verdade, isto é, podem ser
verdadeiros ou falsos.
Relativismo moral cultural (cont.)

O relativismo moral cultural é a teoria segundo a qual o


valor de verdade dos juízos morais é sempre relativo ao
que cada sociedade acredita ser verdadeiro ou falso.

Para o relativismo moral cultural devemos julgar as


ações dos membros de uma sociedade pelas normas
morais estabelecidas no interior dessa sociedade e, não,
mediante as crenças morais de outras sociedades.
Cumprir essas normas é agir bem, não as respeitar é
agir imoralmente.
O argumento central do Relativismo Moral Cultural

O argumento central do Relativismo Moral Cultural


pode ser formulado do seguinte modo:
• 1ª premissa: O que é considerado moralmente
correto ou incorreto varia de sociedade para
sociedade.
• 2ª premissa: O que é moralmente correto ou
incorreto depende do que cada sociedade acredita
ser moralmente correto ou incorreto.
• Conclusão: Logo, não há juízos morais objetivos
(aceitos independentemente do contexto cultural).
Exemplos de premissas do Relativismo Moral Cultural

1º exemplo: A diversidade de crenças e práticas morais é um fato que já foi por


nós suficientemente ilustrado. Esta premissa diz simplesmente que as pessoas
discordam acerca do que é certo ou errado.
2º exemplo: Afirma que o certo e o errado, em termos morais, depende da
aprovação cultural. Se uma dada sociedade aceita como «válidos» ou corretos
determinados princípios e normas morais, então esses princípios e normas
serão corretos para os membros dessa cultura. Se não aceita tais princípios e
normas, estes serão incorretos para os membros dessa sociedade – pelo
menos para a maioria. É a aprovação social e cultural que determina que juízos
morais são corretos ou não. O que uma sociedade acredita ser correto ou
incorreto constitui o critério último do que é moralmente certo ou errado.
Exemplos de premissas do R.M.C. (cont.)

Conclusão: Destas duas premissas parece seguir-se


a conclusão de que não há verdades morais
objetivas. Em assuntos morais, cada sociedade tem a
sua verdade.
Outras objeções ao Relativismo Moral Cultural

O relativismo moral é auto-refutante.


• O Relativismo Moral Cultural afirma que não há
verdades morais objetivas; ou seja, todas as
verdades morais são relativas. O relativismo
refuta-se a si próprio. É a teoria segundo a qual
tudo é relativo exceto o próprio relativismo.
Outras objecções ao R.M.C. (cont.)

O relativismo moral torna incompreensível o “progresso


moral”.
• É verdade, ou pelo menos parece, que não há acordo entre
os seres humanos sobre muitas questões morais; mas
também é verdade que a humanidade tem realizado
progressos no plano moral. Falar do progresso moral
parece implicar que haja um padrão objetivo com o qual
confrontamos as nossas ações. Se esse padrão objetivo
não existir, não temos fundamento para dizer que em
termos morais estamos melhor agora do que antes. Se para
o R.M.C. nenhuma sociedade esteve ou está errada nas
suas crenças e práticas morais, então se torna difícil
compreender a ideia do progresso moral.
Outras objeções ao R.M.C. (cont.)

O Relativismo Moral Cultural reduz a verdade ao que a


maioria julga ser verdadeiro.
• Quase nenhuma sociedade é culturalmente homogênea.
Atualmente, a maioria das sociedades é multicultural. No
interior de uma cultura existem subculturas. Pode-se
questionar e debater sobre posições que a nossa sociedade
defende sobre temas-tabu (por exemplo). Assim sendo,
temos de concluir que, quando falamos do código moral ou
das crenças morais de uma sociedade, estamos falando
das crenças da maioria dos seus membros. De acordo com
o R.M.C., é moralmente correto o que é aprovado pela
sociedade e isso dá a ideia de que então é moralmente
correto o que a maioria considera moralmente correto.
Outras objeções ao R.M.C. (cont.)

Partindo do fato de que há discórdia entre as várias sociedades acerca do


que é moralmente certo ou errado, o R.M.C. acaba por tornar impossível um
real debate moral entre sociedades ou entre membros de sociedades
diferentes.
• Imagine-se que na sociedade A é prática moralmente aceitável que as
crianças brinquem com pássaros até os matarem. A cultura da sociedade
B, à qual pertencemos (hipoteticamente) condena essa prática,
considerando-a cruel. Para o relativista, não podemos dizer que os
membros da sociedade A estão errados, ou seja, que a ação das crianças
é errada em si mesma. É errada segundo os nossos padrões (sociedade
B), mas não é errada segundo os seus padrões (da sociedade A). Se
considerarmos que o relativismo moral é correto, ninguém pode provar
que a sociedade tem razão numa disputa moral. Não podemos dizer que
uma delas está objetivamente errada e a outra certa.
Argumentos a favor do Relativismo Moral Cultural

O R.M.C. parece favorecer a tolerância entre


sociedades e grupos.
R.M.C., tolerância e diálogo entre culturas

Durante muitos séculos, a maioria das sociedades humanas


viveu isolada uma das outras, desconhecendo-se.
Informações de terras distantes eram escassas. Em tais
condições, parecia razoável pensar que as crenças e as
práticas morais da nossa cultura eram a forma correta de
pensar e de agir. Hoje em dia, na época da comunicação
global, não é razoável pensar que as nossas crenças e
práticas são as únicas práticas culturais corretas. Significa isto
que temos de ser relativistas?
R.M.C., tolerância e diálogo entre culturas (cont.)

Uma das principais razões da popularidade do R.M.C. é a


ideia de que promove a tolerância e o respeito pela
diversidade cultural.
O relativismo moral nega que haja princípios morais
universais, que haja padrões de avaliação moral
transculturais, independentes e aplicáveis ao juízo moral que
faríamos sobre as diversas práticas culturais.
R.M.C., tolerância e diálogo entre culturas (cont.)

Para o R.M.C. os juízos morais sobre a correção moral das ações não são
independentes do contexto cultural. Julgamos sempre a partir do que é
socialmente aprovado na cultura a que pertencemos. O modo como
olhamos para as crenças e práticas de outras culturas é habitualmente
condicionado pelo nosso modo de ver. Ora, devemos evitar a falsa e
intolerante convicção de que o nosso modo de ver é a única forma de ver.
A tese da tolerância que o relativismo diz promover é geralmente assim
defendida:
• Premissa – As diversas culturas tem concepções diferentes sobre o que
é moralmente bom ou mau.
• Premissa – Se diferentes sociedades tem crenças morais diversas, não
há verdades morais objetivas e universais.
• Conclusão – Logo, devemos adotar uma atitude de tolerância face às
crenças morais de outras culturas (devemos aceitar o que é aceito em
outras sociedades).
R.M.C., tolerância e diálogo entre culturas (cont.)

Para o R.M.C., cada cultura tem a sua própria perspectiva


sobre o que é moralmente certo ou errado. Nenhuma cultura é
autoridade incontestável em assuntos morais. A tolerância
significa, para o relativista, que temos de aceitar o que os
membros de outras culturas pensam e fazem sem tentar
corrigi-los.
Objeções ao R.M.C., tolerância e diálogo
entre culturas
O relativismo moral pode promover a intolerância.
• O R.M.C. afirma que aquilo que uma sociedade pensa ser
moralmente correto é moralmente correto para ela. Se
moralmente correto é igual a cultural e socialmente
aprovado, então essa atitude intolerante é moralmente
correta. Assim, apesar de pretender promover o diálogo
entre culturas, o R.M.C. pode promover o conflito e a
agressão.
A teoria dos mandamentos divinos (TMD)

Para a teoria dos mandamentos divinos as verdades morais


são estabelecidas por Deus. Assim, um ato é errado porque
Deus disse que era errado. É por Deus o proibir que é errado.
É esta a resposta desta teoria à questão: uma ação é boa
porque Deus a aprova ou Deus aprova-a porque ela é boa?
Deus é a fonte da verdade moral. Nenhum critério moral é
independente da sua vontade.
A teoria dos mandamentos divinos (cont.)

A teoria dos mandamentos divinos é considerada como sendo uma teoria


convencional.
Para os defensores da T.M.D., se Deus não existisse, nada seria moralmente
certo ou errado. Como a vontade de Deus é absoluta as normas morais que
ela institui são absolutas, isto é, valem para qualquer ser humano em
qualquer época e em qualquer lugar, não admitem exceções. Por outras
palavras, se Deus existe, há um código moral absoluto que são as leis ou
mandamentos de Deus que se constituem como sendo o critério fundamental
que nos permite avaliar as diversas crenças e práticas humanas.
Segundo a T.M.D., há respostas corretas e incorretas, verdadeiras e falsas
às questões morais. Só há um código moral verdadeiro: a lei divina.
Objeções à Teoria dos Mandamentos Divinos

Nem todos acreditamos que Deus existe.


• Para os defensores da T.M.D., as verdades morais resultam
da vontade de Deus. As noções de bem e de mal têm
origem divina. Esta crença depende de uma crença básica
e fundamental: a existência de Deus. Quem não acredita
que Deus existe não tem de aceitar a teoria de que a moral
depende da religião. Os ateus (aqueles que acreditam que
Deus não existe) e os agnósticos (os que suspendem o
juízo sobre a questão de saber se Deus existe ou não) não
aceitam a teoria dos mandamentos divinos.
Objeções à Teoria dos Mandamentos Divinos (cont.)

Mesmo os que acreditam na existência de Deus discordam


quanto ao que Deus permite e proíbe.
• Admitindo que é Deus que tem o poder de estipular o que é
certo e errado, fica contudo um problema por resolver:
como saber o que Deus definiu como certo e errado, onde
encontrar orientação moral? A resposta do crente será a de
que Deus revelou a sua vontade nas escrituras sagradas.
Assim, os cristãos podem consultar a Bíblia e os
muçulmanos consultar o Corão. Contudo, nem todos os
cristãos concordam sobre o que é a vontade de Deus em
questões morais. Acresce que os livros sagrados das várias
religiões transmitem ideias muito diferentes sobre questões
como o uso legítimo da violência, o tratamento adequado
dos animais, etc.
Valores e princípios comuns a todas as sociedades

Apesar da diversidade cultural, vários filósofos


contemporâneos defendem que há valores e princípios
universais e que essa universalidade é necessária.
De acordo com um filósofo norte-americano, é afirmado que
há pelo menos três princípios morais que são universais:
• 1) Devemos proteger as crianças;
• 2) Mentir é errado;
• 3) O assassínio é errado.
Valores e princípios comuns a todas as sociedades (cont.)

A observância dessas normas é considerada essencial para


assegurar a sobrevivência de uma sociedade ou a saúde do
corpo social e só em circunstâncias extraordinárias é
admissível violá-las.
Outra forma de defender que há verdades morais objetivas
consistiria em dizer que tal como há verdades lógicas
evidentes por si mesmas, também há verdades morais desse
tipo.
Uma verdade lógica auto-evidente é, por exemplo, esta:
«Cada coisa é idêntica a si mesma». Esta verdade fornece a
sua própria evidência sem necessidade de mais justificações.
Valores e princípios comuns a todas as sociedades (cont.)

Há verdades morais que também parecem gozar desse


estatuto. Eis duas delas: «Pessoas iguais devem ser tratadas
igualmente» e «O sofrimento desnecessário é errado».
A primeira norma diz que quando pessoas iguais são
desigualmente tratadas se comete um erro moral. Para quem
sabe o que são a igualdade e a moralidade, esta verdade é
evidente por si, ou seja, dispensa que se adicionem
justificações.
Estes dois princípios morais – o princípio da justiça e o da
misericórdia – parecem ser auto-evidentes e qualquer
comportamento e teoria ética deve ser compatível com eles.
Relativismo...

É POSSÍVEL se encontrar alguma base racional para


a discussão de práticas individuais ou coletivas como
as indicadas a seguir?
Como você responderia a cada uma das seguintes
situações...?
Pena de morte

Pena de morte sustentada pelo argumento de que


um crime contra a vida não merece outra pena que
não a mesma privação.

Pena de morte sustentada pelo argumento de que o


criminoso é irrecuperável.
ABORTO (IVG)

Prática do aborto sustentada pelo argumento de que não existem


condições para se criar o filho.

Prática do aborto sustentada pelo argumento de que o feto é


resultado de um estupro.

Prática do aborto sustentada pelo argumento de que o feto tem


uma anomalia irreversível no cérebro (anencefalia), por exemplo.

Prática do aborto amparada pelo argumento de que o corpo é da


mulher e ela pode dispor dele como bem entender.
Prostituição ou leilão de virgindade

Leiloar a virgindade amparada no argumento de que o corpo é


próprio e que a prática não está afetando ninguém.

Prostituir-se alegando que é melhor sacrificar-se desse modo


do que ver os filhos (ou outros entes queridos e dependentes)
padecerem de fome.
Redução da maioridade penal

Exigir redução da maioridade penal alegando que quem tem


consciência para agir (criminalmente, sobretudo) deve ter
consciência para ser responsável pelo que fez.

Exigir redução da maioridade penal baseando-se no fato de


que uma pessoa com 16 anos de idade sabe muito bem o que
está fazendo.
DISCUTIR

Pena de morte sustentada pelo argumento de que um crime contra a vida não
merece outra pena que não a mesma privação.
Pena de morte sustentada pelo argumento de que o criminoso é irrecuperável.
Prática do aborto sustentada pelo argumento de que não existem condições para
se criar o filho.
Prática do aborto sustentada pelo argumento de que o feto é resultado de um
estupro.
Prática do aborto sustentada pelo argumento de que o feto tem uma anomalia
irreversível no cérebro (anencefalia), por exemplo.
Prática do aborto amparada pelo argumento de que o corpo é da mulher e ela pode
dispor dele como bem entender.
Leiloar a virgindade amparada no argumento de que o corpo é próprio e que a
prática não está afetando ninguém.
Prostituir-se alegando que é melhor sacrificar-se desse modo do que ver os filhos
(ou outros entes queridos e dependentes) padecerem de fome.
Exigir redução da maioridade penal alegando que quem tem consciência para agir
(criminalmente, sobretudo) deve ter consciência para ser responsável pelo que fez.
Exigir redução da maioridade penal baseando-se no fato de que uma pessoa com
16 anos de idade sabe muito bem o que está fazendo.
E nos casos mais amplos, de uma prática
culturalmente aceita, como nos exemplos a seguir...?
THE FACES OS ISLAM VIA CREEPING
SHARIA

Pat Dollard
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Violência doméstica - Paquistão
Bibi Aisha (quando resgatada pelos americanos no
Afeganistão)
Bibi Aisha (mutilada e após reconstrução do nariz e orelhas)
ENTÃO...

Como refletir e agir frente aos “relativismos”?

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