Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
A JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE
reflexões iniciais para pensar o enfrentamento das expressões da “questão social”
pelo Estado capitalista contemporâneo
RIO DE JANEIRO
2013
2
A JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE
reflexões iniciais para pensar o enfrentamento das expressões da “questão social”
pelo Estado capitalista contemporâneo
RIO DE JANEIRO
2013
3
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Maria da Conceição e José Ribeiro, alicerce de minha vida.
Aos amigos do Seu Tião Futebol Clube, time de graduação do Serviço Social
da UFRJ, pelos momentos ímpares compartilhados.
Resumo:
Este trabalho busca compreender o processo de judicialização da saúde e o
enfrentamento das expressões da “questão social” pelo Estado capitalista
contemporâneo, buscando o entendimento de quais são os fundamentos que levam
a expansão do Poder Judiciário em tempos de neoliberalismo. A metodologia
utilizada foi um levantamento bibliográfico dos autores brasileiros que discutem o
tema da judicialização e uma pesquisa sobre notícias de jornais de grande
circulação e sítios da internet, na tentativa de ilustrar como está se dando esse
processo nos dias atuais. O trabalho foi organizado em três capítulos. Para tanto,
inicia-se o trabalho no primeiro capítulo com uma elucidação sobre a afirmação dos
direitos sociais e as consequências da entrada do neoliberalismo no Brasil. Por
conseguinte, no segundo capítulo, aborda-se a temática da judicialização,
analisando como este processo se dá na política e nas relações sociais brasileiras.
Em seguida, identifica-se como ocorre o fenômeno da judicialização da saúde,
contextualizando o processo de criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o projeto
privatista da saúde e o protagonismo do Poder Judiciário frente às demandas por
direitos à saúde. Na revisão da trajetória histórica do processo de judicialização,
observamos que há uma grande funcionalidade na expansão do Judiciário como
uma instituição de controle e manutenção da ordem social vigente, ao despolitizar e
recortar as expressões da “questão social”.
Palavras- chave
Judicialização, Poder Judiciário, Saúde, Justiça, Estado, “Questão Social”,
Neoliberalismo, Capitalismo, Constituição Federal, Política.
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
CONSIDERAÇÕES FINAIS 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56
6
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
A AFIRMAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS NO BRASIL E O NEOLIBERALISMO
Netto (1999) afirma que o projeto operado por FHC demarca o giro
estabelecido pela burguesia a partir da promulgação da Carta de 1988 e do novo
contexto que se apresentava no plano internacional posto pela reestruturação do
capitalismo. Isto é, tratava-se de implementar uma orientação política macroscópica
que, sem cortar de modo grosseiro os aspectos formais da democracia
representativa, assegurasse ao Poder Executivo a margem de ação necessária com
vistas a promover uma interação de maior vigor junto ao sistema econômico
mundial, ou por melhor dizer, promover esta interação de acordo com as exigências
postas pelo grande capital – sendo esta sumamente subalterna.
Ainda de acordo com o autor citado, esta orientação tomou corpo na política
econômica de FHC: ele fez do “Plano Real”, como um instrumento de estabilização
monetária, o primeiro passo para uma total abertura do mercado brasileiro ao capital
internacional. Essa desregulamentação implicava em outro movimento diretamente
referido ao Estado, e com uma dupla face: de uma parte uma forte redução do papel
empresarial do Estado, e de outra, a pretexto da redução do déficit público e em
nome do “ajuste estrutural”, a redução dos fundos públicos no que diz respeito aos
14
Esta situação é muito bem caracterizada por Bresser Pereira, chefe da equipe
de formulação do Plano Diretor da Reforma do Estado e ministro do governo FHC.
2
As Organizações Sociais (OS) são organizações sem fins lucrativos, “qualificadas para absorver
atividades executadas por organizações públicas, nos termos e condições estabelecidas em
contratos de gestão firmados entre organizações e o governo”. (GUIMARÃES, 2003, p. 97)
3
Segundo Montaño (2008: 14), o terceiro setor, por um lado, caracteriza-se como um fenômeno que
compreende uma quantidade de sujeitos individuais podendo ser voluntários ou não, organizações e
instituições, conhecidas como organizações não governamentais (ONGs), sem fins lucrativos (OSFL),
instituições filantrópicas, entre outras. Sinaliza também que, por outro lado, mesmo de forma
encoberta o Estado destaca-se ao promover o terceiro setor ao isentar-se da responsabilidade no
trato à “questão social”.
16
É uma espécie de “custo social” que o ajuste neoliberal traz ao Brasil. Soares
(2000) identifica que este custo se dá pela combinação perversa ocorrida no país
entre reestruturação recessiva da economia e do setor público e o agravamento das
(já) precárias condições de vida de parcela da população pobre.
essas mudanças, que levam à precarização das condições de vida da grande massa
de trabalhadores, devido ao desemprego e à informalidade.
Estas políticas não buscam enfrentar a pobreza numa ótica estrutural (aliás,
nenhuma política no modo de produção capitalista é concebida e implementada para
mexer nas bases que sustentam esse sistema), servem somente para atenuar a
pobreza, através da assistência.
O governo Lula optou por prosseguir com uma política econômica ortodoxa,
visando estabilizar a economia e restaurar a sua credibilidade ameaçada no
contexto do mercado internacional. E foi além, pois teve mais competência no trato
desta política, ao pagar com mais eficiência a dívida externa do que o presidente
anterior, ao mesmo tempo em que continuava a priorização para com as políticas
econômicas na busca incessante de superávits, ampliava e/ou “melhorava” a gama
de políticas sociais compensatórias e focalizadas. Em suma, priorizou o capital
financeiro em relação a investimentos para o desenvolvimento do país e das
políticas sociais.
23
Segundo Lesbaupin (apud FREITAS, 2007) o que está por trás de todo esse
processo mistificador é uma política social totalmente compensatória, como sugere o
Banco Mundial. Estas políticas não desenvolvem o país, mas impedem a população
pobre de morrer de fome, evitando, concomitantemente, o risco de uma possível
convulsão social.
O governo Lula objetivava ampliar o programa de políticas sociais
compensatórias e focalizadas – que é a ajuda insuficiente, incerta e efêmera que o
neoliberalismo oferece aos trabalhadores pobres em substituição aos direitos do
Estado de Bem-Estar Social, e no caso brasileiro, aos direitos pautados na
Constituição de 1988 (BOITO JR., 2006, grifos meus). O rol de políticas sociais
durante seu governo é conduzido sob este prisma – da focalização.
Ainda de acordo com a autora citada, esse assistencialismo tem uma grande
funcionalidade, pois ele não somente retira, lentamente, toda e qualquer
responsabilidade do Estado no que diz respeito ao financiamento e gestão das
políticas sociais públicas, como também, ao mesmo tempo, joga sobre as famílias e
comunidades uma responsabilização, concedendo para estes, ainda, uma
significativa dose de culpabilização por sua própria situação de pobreza.
CAPÍTULO 2
A JUDICIALIZAÇÃO
trabalhadores, ao mesmo tempo em que trouxe vitórias para esta classe, ao fazer
com que os mesmos alcançassem a formalização de direitos, abriu margem para as
relações serem definidas como um conjunto de normas pautadas nas esferas de
decisão judicial, o que acaba “sufocando” muitas vezes as organizações políticas,
sindicais, movimentos sociais, dentre outras esferas de protagonismo político dos
trabalhadores.
O Poder Judiciário então é chamado pelo Estado a intervir nesta função como
mediador de conflitos entre capital e trabalho. A partir disso, ocorre um processo de
transformação dos conflitos inerentes a relação entre capital e trabalho, em matéria
a ser jurisdicionada pelo Direito, e isto, por sua vez, significou uma tentativa de
extrair esse conflito que estava aparecendo, da arena política em decorrência de
uma regulação do Judiciário, com vistas a uma intervenção harmoniosa entre os
interesses divergentes entre patrões e empregados.
No entanto, para Vianna (1999), essa invasão do Direito na vida social vem
tomando outras dimensões, após a década de 1970, com o desmonte do Estado de
Bem-Estar Social. Posteriormente ao desmonte desse tipo de Estado, ocorrem
novos processos sociais que têm provocado a manifestação de conflitos sociais – a
exemplo dos direitos do consumidor, direitos sociais, direitos humanos - próprios do
contexto de globalização no qual a produção, o consumo e a distribuição
apresentam proporções de massa, que levam, por sua vez, ao Poder Judiciário, a
resolução dos mais diversos conflitos gerados pela globalização, produzindo, assim,
fenômenos de massificação jurídica.
O autor conclui ainda que tal processo não seria conjuntural nem de base
local, mas universal e inteiramente articulado às dinâmicas societárias democráticas,
cuja quantidade de demandas levadas ao Poder Judiciário não se explicaria apenas
pelas facilidades introduzidas na forma de acessá-lo, já que a explosão do número
de processos não é apenas um fenômeno jurídico; mas, além de tudo, social. A
valorização do Judiciário viria, pois, em resposta à desqualificação da política,
fazendo com que esse Poder e suas instituições passem a ser percebidos como
uma forma de preservação dos direitos sociais.
Um dos motivos para que esse processo aconteça também se deve ao fato
da argumentação que se tem em favor dos direitos das grandes massas,
principalmente do direito de acesso à Justiça. Com isto, o Estado acaba cedendo a
esta argumentação e introduz um conjunto de inovações no sistema jurídico
brasileiro, através de um processo voltado a democratização da Justiça. Desta
forma, este direito ganha então particular ênfase no país.
Para este autor, a aprovação dessa lei teve o caráter inédito ao juntar dois
microssistemas – cível e criminal – subordinando-os a um mesmo processo legal.
Esta lei também introduziu inovações ao conferir novos poderes ao juiz, transferindo-
lhe também um novo conjunto de responsabilidades. Uma parte destas inovações se
concentrou na ampliação da competência do juizado a aceitação de casos com
valores mais baixos, permitindo o alcance dos litígios às classes sociais mais baixas.
Ressalta-se, contudo, que esse tipo de juizado não foi o primeiro a ser criado
para causas específicas no Brasil. Anteriormente se teve a criação dos Juizados de
Pequenas Causas, aprovados em 1984, sob a Lei nº 7.244, que tinha em seu
princípio o atendimento ao indivíduo, reconhecendo apenas questões do seu estrito
interesse. Mas, o que nos chama a atenção para esse estudo são os Juizados
criados em 1995.
direitos sociais são tratados pelo Estado brasileiro, fazendo desta instituição mais
um dispositivo capitalista ao processo de gerenciamento da “questão social”.
CAPÍTULO 3
A JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE
Este projeto, como já foi aludido4, traz um modelo de Estado no qual se tem
como características a eficiência, o controle dos resultados, o cumprimento de metas
e a redução dos custos, estabelecendo uma lógica gerencial e minimalista para as
políticas públicas.
4
Cf. Capítulo 1.
41
Logo, os cidadãos são cada vez mais responsabilizados por suas condições
de vida, e o direito à saúde é ignorado muitas vezes pelo Estado, fazendo com que
estes cidadãos vejam o Poder Judiciário como uma alternativa na busca por
medicamentos e tratamentos. Forma-se assim, um processo de judicialização,
totalmente contraditório e funcional para o Estado neoliberal.
5
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 outubro de 1988. São
Paulo: Atlas, 1999.
43
A busca pelo direito à saúde é uma das situações que mais levam os
cidadãos a recorrerem ao Poder Judiciário em busca da efetivação do acesso a
serviços do SUS. Como vimos até aqui, o processo de judicialização teve uma
exponenciação após a promulgação da Carta Magna de 1988 devido à falta de
ações pelo Estado que promovam condições para afirmação da proteção social, ou
seja, o fenômeno da judicialização da saúde expressa reivindicações e modos de
atuação legítimos dos cidadãos para a garantia de seus direitos à saúde.
6
Uma recuperação deste processo pode ser encontrada em LEITE, Joséte & LEITE, Janete (2011).
44
Esse processo vem ocorrendo nos tribunais de todo o Brasil. E isso gera uma
discussão que envolve vários aspectos, a exemplo do impacto do custo das ações
judiciais sobre o SUS. Esse custo para o Estado é uma das maiores reclamações
dos gestores estatais e de parte da mídia, com a alegação que este processo teria
grande influência na gestão orçamental.
7
É o nome que a Globo.com assume no Maranhão.
45
em São Paulo se relacionam com os fármacos para tratar diabetes, pois não são
fornecidos pelo SUS, alto custo, terapêutica de alguns tipos de câncer, ou doenças
raras (BASSETT, 02/12/2011).
rapaz de 29 anos que recebe um tratamento raro pelo SUS. Trata-se de uma
terapêutica para amenizar as complicações de uma forma raríssima de anemia,
denominada hemoglobinúria paroxística noturna (HPN), causadora de múltiplos
problemas que podem levar à morte. Esse tratamento é feito à base de um
medicamento chamado Soliris (eculizumab), que suaviza as complicações dessa
rara doença. Essa droga não consta na listagem do SUS tampouco é vendida no
Brasil, tendo que ser importada. A cada 15 dias, o paciente faz uso de três frascos
desse medicamento. Entretanto, cada vidro do remédio custa R$ 11 mil, o que
totaliza mais de R$ 800 mil por mês (SEGATTO, 13/03/2012).
Assim, como o usuário só conseguiu esse tipo de acesso à saúde por meio da
judicialização, a notícia foca ainda na questão do direito individual em detrimento do
direito coletivo, pois este tipo de tratamento é extremamente caro para os cofres
públicos. Entrementes, em nenhum momento se debate o porquê de medicamentos
mais usuais, baratos e acessíveis dependerem de uma decisão judicial para serem
dispensados. Igualmente, a demora para inclusão de novas terapias, ou seja, da
atualização dessa listagem do SUS não é o foco da reportagem, que focaliza muito
mais o extraordinário que o cotidiano.
Todavia, fatos como estes não ocorrem apenas quando se trata de algum
medicamento específico de alto custo. Existem também casos em que os usuários
do SUS recorrem à Justiça para conseguir acesso a algum aparelho que possa
oferecer uma melhora em sua qualidade de vida, ou cirurgias. No entanto, ao lado
da desresponsabilização do Estado, eles acabam esbarrando na morosidade da
Justiça brasileira.
Em dezembro de 2012, o sítio G18 traz a denúncia deum menino de oito anos,
no Rio Grande do Sul, que vivia ligado a um respirador mecânico alimentado por
energia elétrica 24 horas por dia, impossibilitando-o de sair de casa. A fim de que
este menino pudesse ao menos frequentar a escola, haveria a necessidade da
implantação cirúrgica de um marca-passo diafragmático, o que aumentaria
significativamente a qualidade de vida do menino, uma vez que ele poderia se ver
livre dos fios e da traqueostomia. Porém, o aparelho custava 388 mil reais, inviável
8
Sítio de notícias da Globo.com.
50
para que a renda da família, que tentou a compra do aparelho e a cirurgia junto a
Secretaria Municipal de Saúde de Caxias do Sul. Esta, por sua vez, reconheceu a
importância do aparelho, mas explicou não ter condições de custear as despesas.
Sem resolução dos órgãos de saúde, a família decidiu recorrer a uma ação judicial
(CARDOSO, 14/12/2012).
Existe uma nítida indefinição de competências dos entes públicos, uma vez
que mesmo com a Política Nacional de Medicamentos, não se sabe se a procura (e
a outorga) deve ser dirigida à União, aos estados, aos municípios. Logo, se um
indivíduo tem que receber algum tratamento que não se enquadre nos parâmetros
pré-estabelecidos, este é automaticamente negado. É, em geral, este o caminho
percorrido por milhares de indivíduos que todos os dias engrossam as filas do Poder
Judiciário na tentativa de obter seus direitos, em sua esmagadora maioria,
essenciais para a manutenção de sua vida.
Por fim, um caso emblemático do que pode acontecer com este processo
burocratizador do Poder Público na dispensação de medicamentos e tratamentos.
Em 2010 no Rio de Janeiro, uma criança de 14 anos veio a falecer após esperar que
51
[...] com muita tosse e dificuldade para respirar a recomendação médica era
que o menino recebesse oxigênio em casa. Sem condições financeiras para
comprar o aparelho, a família entrou com uma ação na Justiça. A
determinação saiu em cinco dias: os governos federal, estadual ou
municipal deveriam fornecer o equipamento. Como durante três meses não
houve qualquer resposta das autoridades, uma nova ordem judicial
determinou então, que a prefeitura resolvesse o problema em 48 horas. Mas
outros três meses se passaram sem uma solução. O menino morreu no dia
9 de agosto [...] (PREFEITURA... 14/09/2010).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Justiça não pode e nem deve ser o caminho para que se possa tentar a
efetivação de direitos sociais fundamentais tão arduamente conquistados pela
classe trabalhadora, no processo de luta de classes. Tem que existir, de fato,
políticas públicas que realmente possam oferecer aos cidadãos uma verdadeira
concretização de direitos sociais.
Além de trazer o debate para o campo do Serviço Social que a cada dia está
mais inserido neste processo de judicialização, já que os assistentes sociais lidam
diretamente com as políticas públicas e com a tentativa de efetivação dos direitos
sociais para os seus usuários.
Logo, como o Poder Judiciário vem sendo visto como um recurso pela luta ao
acesso aos direitos, o serviço social por sua vez tem um papel fundamental, pois se
tratando de um trabalho com implicações éticas, ele ao mesmo tempo em que se
vira em defesa da cidadania dos seus usuários, numa perspectiva promocional do
direito, também pode servir ao outro lado no aperfeiçoamento de mecanismos de
controle, permitindo a aplicação do direito como uma técnica de gestão. Destarte,
acreditamos que a contribuição do debate da judicialização é de suma importância
para a profissão na medida em que esses profissionais não atuem somente como
mais um mero executor das formas de gestão da “questão social”.
56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010373312010000100006&lng=e
n&nrm=iso>>. Acesso em: 11 fev. 2013.
VIANNA, Luiz Werneck et al. A judicialização da política e das relações sociais no
Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1999.
YAZBEK, Maria Carmelita. As classes subalternas como expressão de um lugar
social: a exclusão integrativa. In: _____. Classes subalternas e assistência social.
São Paulo: Cortez, 1993. p. 61-81.
____. Fundamentos históricos e teórico-metodológicos do Serviço Social. In:
ABEPSS/CFESS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais.
Brasília: ABEPSS/CFESS, 2009.