Вы находитесь на странице: 1из 248

UNIVERSIDADE PEDAGOGICA

ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS

Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Gestão de Comércio

Maputo

2014
UNIVERSIDADE PEDAGOGICA

ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS

Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Gestão de Comércio

Maputo

2014

Indice

0. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 6

UP – DP PÁG 2 DE 248
1. PRINCÍPIOS DA UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA .................................................................................... 9

2. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA ......................................................................................................... 9

3. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO ........................................................................................................ 9

4. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ................................................................................................ 10

5. PERFIL PROFISSIONAL ...................................................................................................................... 10

6. PERFIL DO GRADUADO (COMPETÊNCIAS)......................................................................................... 11

7. DURAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................................ 15

8. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................ 15

9.ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 16

9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................ 17

10. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR) ........................................................... 20

11. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................................ 20

11. Matriz de organização curricular (habilitação em Comercio Internacional ou Marketing- Major) ................. 21

11.1. Matriz de organização curricular ( habilitação em Marketing) ............................................................... 24

11.2. Matriz de organização curricular (habilitação em Comercio Internacional) ............................................. 27

13. TABELA DE DISCIPLINAS DE MINOR EM GESTAO DE COMERCIO .................................................... 30

14. PLANOS DE ESTUDOS ...................................................................................................................... 31

15. TABELA DE PRECEDÊNCIAS ............................................................................................................ 34

16. TABELA DE EQUIVALÊNCIAS ............................................................................................................ 35

17. PLANO DE TRANSIÇÃO .................................................................................................................... 36

18. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ...................................................................................................... 36

19. FORMAS DE CULMINAÇÃO ............................................................................................................... 36

20. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES............................................................................... 37

21. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EXISTENTE ......................................................... 37

22. ANÁLISE DE NECESSIDADES ........................................................................................................... 39

RECURSOS MATERIAIS ......................................................................................................................... 40

23. CONCLUSÕES .................................................................................................................................. 43

UP – DP PÁG 3 DE 248
23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................... 44

24. PROGRAMAS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS E TEMAS TRANSVERSAIS. ......................................... 45

24.1. Programas Temáticos – componente de Formação Geral................................................................ 46

Disciplina – Métodos de Estudo e Investigação Científica ............................................................ 47

Disciplina – Língua Inglesa ............................................................................................................ 55

Disciplina: Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa ............................................................. 59

Disciplina - Antropologia Cultural de Moçambique ...................................................................... 64

Disciplina: Prática Técnico-Profissional I: Introdução à Empresa .................................................... 74

Disciplina: Práticas Técnico Profissional II (Gestão de Comércio) ................................................ 77

Disciplina: Práticas Técnico Profissional III (Gestao de Comérico com habilitação em Marketing)
...................................................................................................................................................... 80

Disciplina: Práticas Técnico Profissional III (Gestão de Comércio com habilitação em Comercio
Internacional) ................................................................................................................................ 83

24.2. Programas Temáticos – Componente de Formação Específica .................................................... 86

Disciplina: Economia I ...................................................................................................................... 87

Disciplina: Matemática I .................................................................................................................... 90

Disciplina: Tecnicas de Apoio à Decisao ............................................................................................ 96

Disciplina: Introdução à Gestão ......................................................................................................... 99

Disciplina: Contabilidade Finaneira I ................................................................................................ 103

Disciplina: Contabilidade Finaneira II ............................................................................................... 106

Disciplina: Introdução ao Direito ...................................................................................................... 109

Disciplina: Economia II................................................................................................................... 112

Disciplina – Nocoes e Tecnicas de Comércio.................................................................................... 115

Disciplina – Estatistica .................................................................................................................... 120

Disciplina: Nocoes de Marketing ..................................................................................................... 124

Disciplina: Gestao Financeira I ........................................................................................................ 128

Disciplina: Direito Comercial............................................................................................................ 131

Disciplina: Informática..................................................................................................................... 134

UP – DP PÁG 4 DE 248
Disciplina Cálculo Financeiro I ......................................................................................................... 137

Disciplina Cálculo Financeiro II ........................................................................................................ 140

Disciplina: Fiscalidade .................................................................................................................... 143

Disciplina: Gestao Financeira II ....................................................................................................... 146

Disciplina: Economia e Comércio Internacional ................................................................................. 149

Disciplina – Comunicação Empresarial ............................................................................................ 154

Disciplina – Pesquisa de Marketing.................................................................................................. 157

Disciplina: Marketing Internacional ................................................................................................... 161

Disciplina: Marketing Estratégico ..................................................................................................... 165

Disciplina – Marketing Electronico e E-Commerce............................................................................ 169

Disciplina: Marketing de Serviço ...................................................................................................... 172

Disciplina: Investigação Operacional ................................................................................................ 175

Disciplina – Tecnicas de Negociação .............................................................................................. 178

Disciplina: Análise e Gestão de Projectos ......................................................................................... 182

Disciplina: Auditoria de Marketing .................................................................................................... 185

Disciplina: Empreendedorismo ........................................................................................................ 188

Disciplina – Distribuição e Merchandising ......................................................................................... 192

Disciplina: Logística Empresarial ..................................................................................................... 197

Disciplina: Finanças Internacionais .................................................................................................. 202

Disciplina – Relações Publicas ..................................................................................................... 205

Disciplina: Ética Empresarial ........................................................................................................... 208

24.3. Temas Transversais : Antigos e Novos ................................................................................... 211

Temas Transversais : Empreendedorismo e Visão de Negócios ......................................................... 212

Tema Transversal: EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...................................................................................... 217

Tema Transversal: EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO ..................................................... 219

Temas e conteúdos sobre HIV/SIDA a ser abordados de forma transversal............................................. 228

UP – DP PÁG 5 DE 248
0. INTRODUÇÃO
O presente Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Gestao de Comecio, surge no
âmbito da Revisao Curricular da Universidade Pedagógica.

Em 2007, a UP deu início a revisão do antigo curriculo do Curso Bacharelato e Licenciatura


em Economia e Educação. Assim, numa primeira fase, este curso foi reformulado tendo resultado no
novo Curso que entrou em vigor em 2007. A partir do mesmo ano, iniciou-se a elaboração do novo
Curriculo do curso de Licenciatura em Gestão de Comercio, à semelhança do que acontecia com os
outros currículos em todos os cursos lecionados na Universidade Pedagógica, resultantes do processo
de Revisão Curricular. O antigo currículo era bivalente, ou seja, o Curso era de Bacharelato e
Licenciatura em Ensino de Administração de Comércio e Finanças. O diagnóstico curricular efectuado
na altura permitiu identificar alguns problemas, por exemplo, a bivalência rígida, parecendo existir dois
cursos dentro do mesmo, a ocorrerem simultaneamente. O curso tinha como principal fragilidade a
falta de práticas profissionalizantes e estágio técnico profissional. Por outro, a carência de bibliografia
apriopriada não permitia uma formação equilibrada. Esta situação devia-se à carência de livros e
outros materiais, ao elevado número de estudantes por turma, aspectos estes que impedem que se
promovam métodos e estratégias mais adequados à prossecução dos objectivos.

Deste modo, no âmbito da presente revisão, 2014 emergiu a reflexão sobre as mudanças e
inovações que se pretendem na formação de técnicos e profissionais em Moçambique, associado aos
desafios do milénio e das novas exigências globais.

O objectivo de colocar no mercado laboral graduados com o nível de Bacharel não foi
cumprido, uma vez que a quase totalidade dos estudantes que terminavam o nível de Bacharelato
continuam os seus estudos na Licenciatura.

As actividades de leccionação ocupam quase todo o tempo dos docentes, prejudicando em


grande medida as actividades de pesquisa e extensão. Os estudantes têm pouca iniciativa em termos
de estudo individual.

Com o melhoramento das condições de trabalho em termos de acervo bibliográfico, bem


como material electrónico e melhor mobiliário, sao condições de trabalho que aprimoram as condições
de ensino e aprendizagem. A falta de salas de aulas, ainda continua a ser um dos maiores desafios
para a ESCOG, estando ainda empenhada em melhor as condições de trabalho para os docente.

UP – DP PÁG 6 DE 248
Com as novas exigências dos mercados, os métodos de ensino tendem a ser mais
diversificados possível, pois a existência do material apesar de ser em grande numero, exige com que
os docentes e estudantes sejam mais celeres e empenhados. A existência de material didáctico como,
por exemplo livros, documentos primários, data-show, torna-se uma mais valia.

A avaliação da aprendizagem é a nível da percepção, da memorização e de reflexão teórica


do que prática, baseando-se muitas vezes em testes escritos; com poucas possibilidades de realização
de trabalhos de pesquisa individuais.

O diagnóstico curricular mostrou também que se deve potenciar no processo de ensino-


aprendizagem conteúdos científicos-técnicos que têm a ver com a vida dos moçambicanos.
Deste modo, este processo de Revisão Curricular tem como principais objectivos:
I. actualizar o currículo do curso de Licenciatura em Gestao de Comercio tendo em conta os
novos desenvolvimentos a nível internacional, regional, nacional, provincial, distrital e da
Universidade Pedagógica;
II. contribuir para a melhoria da qualidade de formação de técnicos-profissionais em
Moçambique.

A justificativa para a construção desta nova proposta curricular está relacionada com a
contribuição que os gestores em Moçambique devem dar para o combate à pobreza e para uma
melhor qualidade de vida dos moçambicanos. O Comércio Internacional e Marketing são áreas de
actividades extremamente importantes para garantir a rentabilidade das unidades produtivas,
económicas e financeiras, contribuindo para o combate a pobreza, a construção da unidade nacional,
para o desenvolvimento económico do país, afirmando-se igualmente a integração dos cidadãos na
sociedade em constantes mudanças no âmbito social, económico, político, cultural, científico e
tecnológico.
Assumimos que a pesquisa em Gestão de comercio, Comercio Internacional e Marketing,
permite ao estudante o acesso a várias metodologias de ensino-aprendizagem, exercita a sua
capacidade de fazer opções relativas aos conteúdos e promove a sua capacidade de elaboração
própria de novas abordagens dos paradigmas da Gestão, Internacional e Marketing. Estudos recentes
indicam-nos que a orientação para um curso de Gestão. deve acompanhar a evolução das novas
tecnologias de informação e comunicação, para formar bons profissionais compromentidos com a
necessidade de desenvolver o país.

UP – DP PÁG 7 DE 248
A mudança e inovação justifica-se ainda para dar resposta ao preconizado na Agenda 2025,
no Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA), no Plano Estratégico da Educação
e Cultura (PEEC), nas Transformações curriculares do Ensino Básico (EB) e Ensino Secundário Geral
(ESG), no Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior, no Sistema Nacional de Acumulação
e Transferência de Créditos Académicos (SNATCA), no Protocolo da SADC sobre educação e
formação, na Declaração de Bolonha relativa à reorganização dos sistemas de Ensino Superior na
Europa e nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
A metodologia usada para a elaboração deste plano curricular foi participativa. Primeiro fez-se
um diagnóstico do actual currículo em nas Delegações (Nampula, Massinga e Quelimane) e na UP-
Sede, tendo-se identificado os seus pontos fortes e os fracos. Neste diagnóstico participaram
activamente os estudantes, graduados, funcionários e docentes.
Depois de elaborado o relatório de avaliação curricular, passou-se à fase de concepção do
novo currículo. Esta fase contou com a participação Delegações de Nampula, Massinga, Quelimane e
na UP-Sede. Para melhor integração dos docentes e coordenadores dos Planos Curriculares a
ESCOG organizou um seminário nacional cujos resultados se traduzem nos novos curricula da Escola.
Em Maputo recebemos ainda subsídios do Conselho Académico e do Conselho Universitário.
Uma vez aprovados, os curricula foram reformulados, apresentando-se na sua versão actual.
As dificuldades e limitações para a elaboração deste plano curricular estiveram relacionadas
com o facto de existirem pioucos docentes a tempo inteirio na ESCOG aliada à ocupação da maior
parte dos docentes da Escola.
Este novo plano curricular entra em vigor em 2015, oferecendo o curso de Licenciatura Gestão
de Comercio, com uma vertente de habilitação Comercio Internacional e Marketing.
Este plano curricular do curso de Licenciatura em Gestão de Comercio, engloba os seguintes
assuntos: missão, princípios e visão da Universidade Pedagógica; designação da Licenciatura;
objectivos gerais do curso; requisitos de acesso; perfil profissional; perfil do graduado; duração do
curso; componentes de organização do curso; áreas de concentração do curso; matriz de organização
curricular; plano de estudos; tabela de precedências; tabela de equivalências; plano de transição;
avaliação da aprendizagem; formas de culminação; instalações e equipamentos existentes; análise
das necessidades; conclusões; referências bibliográficas; programas temáticos das disciplinas e
actividades curriculares e a abordagem dos temas transversais.

UP – DP PÁG 8 DE 248
1. PRINCÍPIOS DA UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
A UP, como instituição do ensino superior, actua de acordo com os seguintes princípios:

a) democracia e respeito pelos Direitos Humanos;

b) igualdade e não discriminação;

c) valorização dos ideais da pátria, ciência e humanidade;

d) liberdade de criação cultural, artística, científica e tecnológica;

e) participação no desenvolvimento económico, científico, social e cultural do país, da região e do


Mundo.

A Universidade Pedagógica orienta-se pelos princípios gerais e pedagógicos definidos nos


artigos 1 e 2 da Lei nº 6/92 de 6 de Maio que aprova o Sistema Nacional de Educação (Universidade
Pedagógica, 1995: 26).

A visão da Universidade Pedagógica é tornar-se um Centro de Excelência na área da educação


e formação de professores e de outros técnicos.

2. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA
A desegnicao do curso é: Curso de Licenciatura em Gestão do Comércio.

O Curso também oferece 2 habilitações em: Comercio Internacional e Marketing e Gestao


de Comercio.

3. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO


Os objectivos gerais do curso de Licenciatura em Gestão de Comercio são:

 Proporcionar formação a nível major em Gestão e minor em Comercio Internacional e


Marketing;
 Formar quadros superiores na área de Comércio Internacional e Marketing capazes
de pesquisar os saberes no campo das ciências económicas e administracao afins,
contribuindo para a inter-relação sustentável entre a economia, o controlo e a gestão
económica;
 Promover o desenvolvimento das actividades comerciais e afins no país, na região e
no mundo;

UP – DP PÁG 9 DE 248
 Dotar os estudantes de fundamentos e de uma visão de gestão actual, um
conhecimento multidisciplinar e competências profundas nas áreas relevantes do
marketing;

 Proporcionar aos futuros licenciados uma visão operacional das várias valências do
Marketing, a capacidade de desenvolver instrumentos de análise de mercado, de
promover a divulgação e abordagem a diversos mercados – nacional e internacionais
– sempre numa perspetiva de criação de valor para o cliente e de uma melhoria
contínua da eficiência organizacional;

 Instalar nos discentes uma opinião crítica, espírito de iniciativa e trabalho em equipa,
ferramentas de gestão e análise capazes de desenvolver a aplicação de soluções
rendíveis e criativas;

 Permitir a possibilidade de os estudantes complementarem o seu plano curricular com


experiências de ensino internacional ao abrigo das várias parcerias internacionais;

 Proporcionar uma experiência no mercado de trabalho no âmbito de um estágio


curricular que permitirá a aplicação prática dos conceitos leccionados;

 Contribuir para uma formação deontológica, consubstanciada numa sólida educação


moral e cívica.

4. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO


O acesso aos cursos da Universidade Pedagógica, são de acordo com a legislação em vigor
na República de Moçambique, designadamente, a Lei nº 5/2003 do Ensino Superior, no seu artigo 4.
Sendo assim, têm acesso aos cursos da Universidade:

 graduados do Ensino Secundário Geral que tenham concluído a 12ª classe do Sistema
Nacional de Educação (SNE);
 graduados habilitados com nível equivalente à 12ª classe do SNE para efeitos de continuação
dos estudos.
A admissão aos cursos baseia-se no que está preconizado no Regulamento Académico da
Universidade Pedagógica.

5. PERFIL PROFISSIONAL
Passaremos a descrever as áreas de trabalho e o conjunto de tarefas profissionais
fundamentais que o futuro graduado em Gestão, irá desempenhar. Sendo assim, a Licenciatura em
Gestão do Comércio, visa proporcionar ao estudante uma sólida formação teórica e prática,
UP – DP PÁG 10 DE
248
possibilitando-o adquirir e desenvolver competências na Gestão(major) e Comercio Internacional e
Marketing (minor); identificar problemas de gestão de unidades económicas (major) e projectar as
empresas e instituições privadas e públicas (minor) elaborando projectos individual ou colectivamente,
procurando soluções para a melhoria do desmpenho comercial.

i) Saídas Profissionais:

As principais tarefas ocupacionais do curso de Licenciatura em Gestão de Comercio são:

Os sectores de trabalho, são:

 Instituições Públicas ligadas as actividades economicas e financeira, tais como


Ministerios das Financas, de Administracao Estatal, Plano e Desenvolvimento, de
Industria e Comericio, dos Transportes e Comunicacao, do Trabalho, dos Negocios
Estrangeiros; nos Governos provinciais e distritais;

 Instituicoes Privadas, nomeadamente, instituicoes financeiras (banca, microfinancas,


de seguro), de prestacao de serviços, como instituições aduaneiras, agências de
viagens e turismo entre outras.

6. PERFIL DO GRADUADO (COMPETÊNCIAS)


Constituem competências do graduado do curso de licenciatura em Gestão:
 dominar conceitos fundamentais da respectiva área científica e dos métodos de
trabalho adequados;
 estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente;
 conhecer teorias e modelos na área de gestão e Comercio;
 utilizar tecnologias de informação e comunicação em Gestão;
 participar na elaboração de projectos de desenvolvimento e estratégias empresariais
 desenvolver o espírito de trabalho em equipas intra e multi-sectorial;
 respeitar valores, culturas e individualidades
 integrar-se em projectos de desenvolvimneto comunitário e sustentável
 reflectir sobre aspectos éticos e deontológicos inerentes à profissão, avaliando os
efeitos das decisões tomadas
 manter-se aberto a novas ideias, teorias, metodologias, concepções, inovações
UP – DP PÁG 11 DE
248
 saber gerir conflitos;

 o desenvolvimento científico e profissional no domínio de Gestão em áreas afins;


 dotar os estudantes de conhecimentos considerados básicos no domínio e Comércio;

 Conferir os estudantes de matérias essenciais para o aprofundamento posterior de


determinadas áreas como a de Comércio;

 dotar os licenciados em Gestão, com os conhecimentos teóricos e práticos


necessários para alcançar empregabilidade no mercado de trabalho;

 ser proficiente em língua portuguesa e/ou noutras línguas de instrução em


Moçambique;

 fazer uso de recursos de tecnologias de informação e comunicação;

 Coordenar, acompanhar e controlar o percurso de uma mercadoria (a nível


operacional, logístico e documental) desde a expedição até à receção no
correspondente destino, de modo a assegurar a oferta de um serviço de qualidade e
excelência ao cliente;
 Elaborar estratégias de internacionalização, que identifiquem novas oportunidades de
negócio e que possibilitem o aprofundamento de relações já existentes;
 Estabelecer contatos e desenvolver parcerias com entidades externas, sejam estas
clientes, fornecedores, agências governamentais ou instituições de crédito;
 Desenvolver acções de promoção da produção nacional, como a participação em
feiras internacionais, missões empresariais, eventos e mostras de produtos e serviços.

As competências do graduado em Licenciatura em Gestão de Comercio incorporam três


dimensões do saber: saber-conhecer (conhecimentos), saber-fazer (habilidades) e saber ser e estar
(atitudes).

Ao nível do saber-conhecer, o Licenciado em Licenciatura em Gestão,, Com Habilitação em


Comercio Internacional e Marketing deve:

a. dominar conceitos fundamentais de comércio, comercio Internacional e marketing e os


métodos de trabalho adequados;
b. estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente;
c. conhecer teorias e modelos de comércio nacional, internacional e regional.
UP – DP PÁG 12 DE
248
Ao nível do saber fazer: usar correctamente a língua de instrução em Moçambique; utilizar
tecnologias de informação e comunicação; registar dados economicos e recolher informações;
participar na elaboração de planos de desenvolvimento institucional publico ou privado; promover
aprendizagens sistemáticas dos processos de trabalho intelectual; desenvolver estratégias de trabalho
diferenciadas.

Ao nível do saber ser e estar: trabalhar em equipe; interagir com indivíduos, colectividades,
população e publico em geral; respeitar valores, culturas e individualidades; considerar e respeitar
diferenças culturais e pessoais; integrar-se em projectos de desenvolvimento institucional, comunitário
e sustentável; reflectir sobre aspectos éticos e deontológicos inerentes à profissão, avaliando os
efeitos das decisões tomadas; manter-se aberto a novas ideias, teorias, metodologias, concepções,
inovações; saber gerir conflitos.

i) No domínio do saber-fazer

 Usar correctamente a língua portuguesa no ensino e na pesquisa em Gestao (major) Comercio


Internacional e Marketing (minor);
 Identificar e respeita de forma ponderada as diferenças culturais e pessoais dos técnicos e
profissionais e demais membros da comunidade, valorizando os diferentes saberes e culturas
e combatendo os processos de exclusão e discriminação;
 Identificar os factores de registo dos fenómenos económicos;
 Aplicar tecnologias de informação e comunicação no Comércio (major) Comercio Internacional
e Marketing (minor);
 Integrar no projecto curricular saberes e práticas sociais da comunidade, conferindo-lhes a
devida relevância educativa;
 Elaborar e divulga materiais de natureza técnica de forma a melhorar a qualidade do processo
de comércio (major), Comercio Internacional e Marketing(minor’s);
 Aplica novas teorias, metodologias e técnicas de planificação e inovações para valorização
pessoal e das comunidades onde se insere;
 Promove junto das pequenas, médias e grandes empresas projectos de investigação nas
áreas de Comércio, Comercio Internacional e Marketing;
 Analisa criticamente os dados económicos e financeiros nas várias dimensões (económica,
social, cultural, política, física,) e escalas (glocal, global, nacional e regional);

UP – DP PÁG 13 DE
248
 Pesquisar a relação entre a Comércio, Comercio Internacional e Marketing, promovendo
actividades comerciais rentáveis e sustentáveis;
 Pesquisa os factores e condições que possam conduzir à redução dos da corrupção, tendo em
vista a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar das famílias, empresas e dos povos.

 formar quadros superiores competentes na área dos serviços administrativos, que saibam
saber fazer, bem como exigir competência na escolha de outros caminhos de acção futura.
 a formação de técnicos superiores polivalentes, podendo estes abranger segmentos variados
do mercado de trabalho, para além dos inerentes à sua actividade base.
 dar uma preparação interdisciplinar no âmbito de um conjunto de matérias nas áreas
científicas da gestão do comércio, marketing, matemática, direito, informática, economia e
auditoria.
 conferir aos estudantes uma preparação multi e interdisciplinar que os habilite a decidir e a
empreender e lhes permita prosseguir carreiras profissionais de sucesso em qualquer sector
de actividade económica.
 privilegiar, dentro do possível, o recurso ao estudo de casos e à realização.
 dar preparação para colaborar e desenvolver instituições de âmbito regional, de forma a
apresentarem flexibilidade, capacidade de adequação e nível de inovação aos novos
contextos de transformação sócio-económica que caracterizam a sociedade contemporânea.
 providenciar uma sólida formação no domínio das novas tecnologias atenta à experimentação,
utilização e divulgação de inovações e aos novos horizontes da globalidade.
 desenvolver capacidades criativas e de apoio aos novos incentivos da transformação dos
mercados e serviços, que começam a caracterizar as novas relações de trabalho na sociedade
de hoje.
 Estimular nos discentes o espírito empreendedor na criação do próprio emprego.

ii) No domínio do saber ser e estar

 Participa como cidadão consciente na resolução dos problemas da comunidade em que está
inserido;
 Assume atitudes críticas e criativas face aos problemas comerciais;
 Demonstra ser um profissional atento às mudanças epistemológicas que acontecem nas
actividades comerciais e afins;

UP – DP PÁG 14 DE
248
 Desenvolve a compreensão pelo outro e respeita as diferenças, à luz dos Direitos Humanos
universais;
 Participa em projectos comuns e na gestão de conflitos;
 Respeita os valores do pluralismo, compreensão mútua e da paz, no quadro da realização
quotidiana da missão de educar;
 Valoriza a actividade comercial enquanto pólo de desenvolvimento sócio-cultural, cooperando
com outras instituições da comunidade e participando nos seus projectos;
 Demonstra ser um profissional honesto intelectualmente, respeita e cumpre com os princípios
deontológicos da sua profissão;
 Demonstra ser um profissional interessado e preocupado com o desenvolvimento sustentável
do país.

7. DURAÇÃO DO CURSO
O curso de Licenciatura em Gestão, tem a duração de 4 anos, correspondentes a 8 semestres
e a 240 créditos.

8. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO


A organização curricular do curso Licenciatura em Gestão, (major) seguirá um modelo
integrado em que serão privilegiadas 3 (três) componentes de formação que terão os seguintes pesos
relativos:

a) Componente de Formação Geral (CFG)


b) Componente de Formação Específica (CFE)
c) Componente de Formação Prática (CFP).

i) Componente de Formação Geral


As disciplinas da CFG visam (I) proporcionar ao estudante uma formação e educação para o
exercício de uma cidadania activa e responsável, desenvolvendo atitudes e valores fundamentais para
o convívio social; (II) desenvolver no graduado a consciência da existência de interdependência entre a
evolução científica e as transformações sociais, económicas, históricas e culturais; e, (III) garantir que
o graduado aprenda e use técnicas de expressão escrita e oral e saiba utilizar instrumentos e técnicas
para a elaboração de um trabalho científico.

Na CFG o estudante tem as seguintes disciplinas obrigatórias (componente nuclear):


UP – DP PÁG 15 DE
248
 Técnica de Expressão em Língua Portuguesa – nuclear
 Metodo de Estudo e Investigação Científica - nucler
 Inglês Tecnico – nuclear
 Antropologia Cultural de Mocambique
 Informatica
 Estudos Contemporaneos
 Temas Transversais.

A Componente de Formação Prática é constituida pelas seguintes disciplinas:

 Pratica Tecnico – Profissional em Gestao – Obrigatória


 Pratica Tecnico – Profissional em Gestao de Comercio Internacional – Obrigatória
 Pratica Tecnico – Profissional em marketing/Comercio Internacional – Obrigatória
 Estagio – Tecnico- Profissional - Obrigatória

Temas Transversais:

1. Educação para a saúde;

2. Educação financeira e fiscal;

3. Educação para paz democracia e direitos humanos;

4. Ética, diversidade e inclusão;

5. HIV-SIDA;

6. Globalizacao;

7. Educacao Ambiental.

9.ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO


O curso de Licenciatura em Gestã de Comercio está organizado segundo o sistema de major e
minor, tendo a área de Economia como a predominante e possibilitando a formação, do estudante, em
Planificação área científica minor. Com esta estrutura pretende-se que o curso esteja de acordo com
as exigências do mercado de trabalho e com a articulação das carreiras profissionais.

UP – DP PÁG 16 DE
248
A área major e a parte principal do curso e do plano de estudos e corresponde a 450 (180-
Bolonha) créditos, i.e., a 75% dos créditos. A parte minor do curso tem 150 (60-Bolonha),
correspondente a 25% dos créditos.

Para o cumprimento da Responsabilidade Social a parte minor e considerada na perspectiva


de complementaridade do major, e funcionara dentro da área de Economia e no futuro podera oferecer
a possibilidade de abertura de outras áreas.

O acesso dos estudantes, será para a Licenciatura em Gestão de Comercio,

O estudante frequentará as disciplinas que compõem o minor durante os 1º e 2º semestres do


terceiro e quarto anos da Licenciatura; nos semestres anteriormente serão também leccionadas
disciplinas do plano curricular do Major.

De forma a garantir um sistema flexível de créditos académicos, a parte minor foi construída
com disciplinas opcionais sem precedências entre si, por forma a que o estudante possa compor o
seu currículo de acordo com os seus interesses.

9. Componentes de organização do curso


i) Componente de Formação Geral

 Técnica de Expressão

 Métodos de Estudos e Investigação Científica

 Inglês Técnico.

ii)Componente de Formação Específica

 Introdução à Gestão

 Introdução a Direito

 Contabilidade Financeira I e II

 Matemática I e II

UP – DP PÁG 17 DE
248
 Nocoes e Tecnicas de Comércio

 Economia I e II

 Direito Comercial

 Estatística

 Cálculo Financeiro I e II

 Antropologia Cultural

 Nocoes de Marketing

 Gestao Finançeira I e II

 Informática

 Fiscalidade

 Logistica Empresarial

 Estrategia Empresarial

 Economia e Comércio Internacional

 Marketing Estratégico

 Relações Públicas

 Direito Aduaneiro

 Comunicação Empresarial

 Pesquisa de Marketing

 Investigacao Operacional

 Tecnicas de Negociação

 Marketing Electrónico e E-commerce

 Marketing de Serviço

UP – DP PÁG 18 DE
248
 Distribuição de Merchandising

 Marketing Internacional

 Empreendedorismo

 Análise e Gestão de Projectos

 Contabilidade Analitica

 Etica Empresarial

 Direito Internacional

 Politica Comercial e Integracao Economica

 Acordos Comerciais e Multilaterais

 Financas Internacionais

 Design em Marketing

 Arquitetura e Construcao de Marcas-Branding

 Auditoria de Marketing

 Publicidade e Marketing

 Tecnicas de Apoio à Decisao

iii)Componente de Formação Prática

 Prática Técnico-Profissional em Gestao I

 Prática Técnico-Profissional em Gestao II

 Pratica Técnico-Profissional em Comércio Internacional e Marketing -III

 Estágio Prático Profissional em Comércio Internacional e Marketing

UP – DP PÁG 19 DE
248
10. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR)
Para o presente Plano Curricular, considera-se como área de Concentração Maior a formação
Gestão sendo complementado pela área de Comercio Internacional e Marketing, ou seja,
correspondente à área de Concentração Menor.

Deste modo, e de acordo com as Bases e Directrizes da Reforma Curricular, a área de


Concentração Maior corresponde 75% de toda a componente de formação sendo os restantes 25%
destinados à área de Concentração Menor, isto é, 180 Créditos e 60 Créditos respectivamente,
totalizando 240 créditos.

De modo a permitir uma inserção adequada, os primeiros dois anos do cursos correspondem à
disciplinas da área de Concentração Maior, com algumas excepções para disciplinas gerais, como
Técnicas de Expressão, Inglês, Métodos de Estudos e Investigação, Matemática I e II, Estatística I e II,
Introdução ao Direito. No Terceiro serão introduzidas as disciplinas da área de Concentração Menor,
como mostra o Plano Curricular que a seguir se apresenta.

11. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR


A matriz curricular do curso que a seguir se apresenta é constituida de informações
relacionadas com a organização do curso, isto é, as áreas de concentração (major e minor),
disciplinas, componente de formacao, area cientifica, componente obrigatoria e opcional, creditos
academicos , horas lectivas entre outras.

UP – DP PÁG 20 DE
248
11. Matriz de organização curricular

UP – DP PÁG 21 DE 248
1º ANO
Código da Disciplina Disciplina Component Área Créditos
e de Científica Componentes Académico Horas Semestrais
Formação s
Nuclea Complementa Semestral
r r Total Contacto Estudo Total
Métodos de Estudo e
1º SEMESTRE

Investigação Científica CFG Didáctica X 5 48 77 125


Contabilidade
Financeira I CFEs Contabilidade X 5 64 61 125
Nocoes e Tecnicas de
Comercio CFEs Gestao X 5 64 61 125
Introducao ao Direito CFEs Direito X 5 64 61 125
Introducao à Gestao CFEs Gestao X 6 64 86 150
Matemática I CFEs Matemática X 5 64 61 125
TOTAL 1º SEMESTRE 31 352 398 775
Técnicas de Expressão
em LP CFG Línguas X 4 48 52 100
Tema Transversal CFG X 1 16 9 25
Contabilidade
2º SEMESTRE

Financeira II CFEs Contabilidade X 5 64 61 125


Direito Comercial CFEs Direito X 5 64 61 125
Matemática II CFEs Matemática X 6 64 86 150
Economia I CFEs Economia X 5 64 61 125
Praticas Tecnico
Profissional I CFEs Gestao X 3 48 27 75
TOTAL 2º SEMESTRE 29 351 374 725

TOTAL ANUAL - 1º ANO 60 703 772 1500


Legendas LP - Língua Portuguesa; CFG - Componente de Formação Geral; CFEs - Componente de Formação Específica CFP - Componente de Formação Prática.

UP – DP PÁG 22 DE 248
2º ANO
Código da Disciplina Disciplina Component Área Científica Créditos
Componentes Horas Semestrais
e de Académicos
Formação Semestral
Nuclear Complementar Total Contacto Estudo Total
1º SEMESTRE

Inglês Técnico CFG Línguas X 4 48 52 100


Economia II CFEs Economia X 5 64 61 125
Estatística CFEs Matemática X 6 64 86 150
Nocoes de Marketing CFEs Marketing X 6 64 86 150
Cálculo Financeiro I CFEs Financas X 5 64 61 125
Praticas Tecnico
Profissional II CFEs Gestao X 4 48 52 100
TOTAL 1º SEMESTRE 30 352 398 750
Antropologia Cultural CFG Antropologia X 4 48 52 100
Tema Transversal CFG X 1 16 9 25
Estrategia Empresarial CFEs Gestao X 5 64 61 125
2º SEMESTRE

Gestão de Recursos
Humanos CFEs Gestão X 5 64 61 125
Pesquisa de Marketing CFEs Marketing X 5 64 61 125
Cálculo Financeiro II CFEs Financas X 5 64 61 125
Logistica Empresarial CFEs Gestao X 5 64 61 125
TOTAL 2º SEMESTRE 30 384 366 750

TOTAL ANUAL - 2º ANO 60 736 764 1500


LP - Língua Portuguesa; CFG - Componente de Formação Geral; CFEs - Componente de Formação EspecíficaCFP - Componente de Formação
Legendas: Prática.

UP – DP PÁG 23 DE 248
11.1. Matriz de organização curricular do curso de Licenciatura em Gestão de Comércio MAJOR e MINOR em
Marketing - 3º e 4º Ano

UP – DP PÁG 24 DE 248
3º ANO
Código da Disciplina Disciplina Componen Área Créditos
Componentes Horas Semestrais
te de Científica Académicos
Formação Complementa Semestral
Nuclear r Total Contacto Estudo Total
Informatica CFG Informatica X 4 48 52 100
1º SEMESTRE

Tema Transversal CFG X 1 16 9 25


Gestao Financeira I CFEs Finanças X 5 64 61 125
Fiscalidade CFEs Direito X 4 64 36 100
Tecnicas de
Negociacao CFEs Comércio X 4 48 77 100
Investigação
Operacional CFEs Gestão X 5 64 61 125
Marketing de Servicos CFEs Marketing X 7 64 111 175
TOTAL 1º SEMESTRE 30 368 407 750
Relacoes Publicas CFEs Marketing X 6 64 86 150
Gestao Financeira II CFEs Finanças X 4 64 36 100
Empreededorismo CFEs Gestao X 4 48 52 100
2º SEMESTRE

Publicidade e
Marketing CFEs Marketing X 6 64 86 150
Marketing Estratégico CFEs Marketing X 6 64 86 150
Prática Técnico Comércio/Mar
Profissional II CFEs keting X 4 48 52 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 368 382 750

TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 736 789 1500


Legendas: LP - Língua Portuguesa; CFG - Componente de Formação Geral; CFEs - Componente de Formação EspecíficaCFP - Componente de
Formação Prática.

UP – DP PÁG 25 DE 248
4º ANO
Código da Disciplina Disciplina Component Área Científica Créditos
Componentes Horas Semestrais
e de Académicos
Formação Complement Semestral
Nuclear ar Total Contacto Estudo Total
Estudos
Contemporaneos CFG X 4 48 52 100
1º SEMESTRE

T. Transversal CFG Gestao Ambiental X 1 16 9 25


Design em Marketing CFEs Marketing X 5 64 61 125
Etica Empresarial CFEs Filosofia X 4 48 52 100
Marketing Electrónico e
E-Commerce CFEs Marketing X 5 64 61 125
Comunicacao
Empresarial CFEs Gestao X 5 64 61 125
Estágio Técnico Comercio Inter.
Profissional CFEs /Marketing X 6 48 102 150
TOTAL 1º SEMESTRE 30 384 366 750
Marketing Internacional CFEs Marketing X 4 48 52 100
Arquitetura e
Construção de Marcas-
Branding CFEs Marketing X 5 64 62 125
2º SEMESTRE

Auditoria de Marketing CFE,s Marketing X 5 64 61 125


Distribuição e
Merchandising CFEs Marketing X 5 64 61 125
Análise e Gestão de
Projectos CFEs Gestao X 5 64 61 125
Trabaho de Comércio Inter.
Culminação de Curso CFEs /Marketing X 6 48 102 150
TOTAL 2º SEMESTRE 30 336 414 750
TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 720 780 1500
Legendas LP - Língua Portuguesa; CFG - Componente de Formação Geral; CFEs - Componente de Formação EspecíficaCFP - Componente de Formação Prática.

UP – DP PÁG 26 DE 248
11.2. Matriz de organização curricular do curso de Licenciatura em Gestão de Comércio MAJOR e MINOR em
Comércio Internacional - 3º e 4º Ano

UP – DP PÁG 27 DE 248
3º ANO
Código da Disciplina Component Área Científica Créditos
Disciplina e de Componentes Académico Horas Semestrais
Formação s
Nuclea Semestral
r Complementar Total Contacto Estudo Total
Informatica CFG Informatica X 4 48 52 100
1º SEMESTRE

Tema Transversal CFG X 1 16 9 25


Gestao Financeira I CFEs Finanças X 5 64 61 125
Fiscalidade CFEs Direito X 4 64 36 100
Tecnicas de
Negociacao CFEs Gestao X 4 48 77 100
Investigação
Operacional CFEs Gestão X 5 64 61 125
Contabilidade
Analitica CFEs Contabilidade X 7 64 111 175
TOTAL 1º SEMESTRE 30 384 366 30
Economia e
Comercio Economia/
Internacional CFEs Comercio X 6 64 86 150
Gestao Financeira II CFEs Finanças X 4 64 36 100
Empreedidorismo CFEs Gestao X 4 48 52 100
Politica Comercial e
Integracao Economica CFE,s Economia X 5 64 86 125
Tecnicas de Apoio a
Decisao CFEs Gestao X 6 64 86 150
Prática Técnico
Profissional II CFEs Comércio/Marketing X 4 48 52 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 368 382 30

TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 736 789 1500


Legendas:LP - Língua Portuguesa; CFG - Componente de Formação Geral; CFEs - Componente de Formação EspecíficaCFP - Componente de Formação Prática.
UP – DP PÁG 28 DE 248
4º ANO
Código da Disciplina Disciplina Componente Área Científica Créditos
Componentes Horas Semestrais
de Formação Académicos
Semestral
Nuclear Complementar Total Contacto Estudo Total
Estudos
Contemporaneos CFG Gestao X 4 48 52 100
T. Transversal CFG X 1 16 9 25
Direito Aduaneiro CFEs Direito X 5 64 61 125
Etica Empresarial CFEs Filosofia X 4 48 52 100
Marketing Electrónico
e E-Commerce CFEs Marketing X 5 64 61 125
Financas
1º SEMESTRE

Internacionais CFEs Financas X 5 64 61 125


Estágio Técnico
Profissional CFG Comercio Inter X 6 48 102 150
TOTAL 1º SEMESTRE 30 384 366 750
Marketing
Internacional CFEs Marketing X 4 48 52 100
Direito Internacional CFEs Direito X 5 64 62 125
Acordos Comerciais e
Multilaterais CFEs Direito Comercial X 5 64 61 125
Tecnicas de Apoio à
Decisao CFEs Gestao X 5 64 61 125
Análise e Gestão de
Projectos CFEs Gestao X 5 64 61 125
Trabaho de Comércio Inter.
Culminação de Curso CFEs /Marketing X 6 48 102 150
TOTAL 2º SEMESTRE 30 336 414 750

TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 720 780 1500


Legendas LP - Língua Portuguesa; CFG - Componente de Formação Geral; CFEs - Componente de Formação EspecíficaCFP - Componente de Formação Prátic.

UP – DP PÁG 29 DE 248
13. TABELA DE DISCIPLINAS DE MINOR EM GESTAO DE COMERCIO

Credit Contact Semestr


Disciplinas Estudo Total Ano
o o e

Nocoes e Tecnicas Comercio 5 64 61 125 1 1


Nocoes de Marketing 6 64 86 150 1 2
Informatica 3
4 48 52 100 1
Economia e Comercio Internacional 3
6 64 86 150 2
Politica Comercial e Integracao 3
Economica 5 64 86 125 2
Marketing de Servicos 3
7 64 111 175 1
TT 4
1 16 9 25 1
Direito Aduaneiro 4
5 64 61 125 1
Marketing Eletronico e E- commerce 5 64 61 `125 1 4
Financas Internacionais 4
5 64 61 125 1
TT 4
1 16 9 25 1
Estudos contemporaneoas 4
4 48 52 100 1
Analise e Gestao de Projectos 4
6 64 86 150 2
Total
60 704 821 1500

UP – DP PÁG 30 DE 248
14. PLANOS DE ESTUDOS
1º Ano - Major

Semestre
Horas
Código Denominacao CF AC Cr
1º 2º
HCS HCT
Métodos de Estudo e
Investigação CFG Investigação X 3 48 5
Científica
Introducao a Gestao CFEs Gestão X 4 64 6

Nocoes e Tecnicas
CFEs Comércio X 4 64 5
de Comércio
Introducao ao Direito CFEs Direito X 4 64 5
Contabilidade
CFEs Contabilidade X 4 64 5
Financeira I
Matematica I CFEs Matemática X 4 64 5
Técnicas de
CFG Línguas X 3 48 4
Expressão em LP
Tema Transversal CFG X 1 16 1
Contabilidade
CFEs Contabilidade X 4 64 5
Financeira II
Direito Comercial CFEs Direito X 4 64 5

Matematica II CFEs Matemática X 4 64 6

Economia I CFEs Economia X 4 64 5


Praticas Tecnico
Profissional CFE’s Gestao X 3 48 3

UP – DP PÁG 31 DE
248
2º Ano - Major

Semestre
Horas
Código Denominacao CF AC Cr
1º 2º
HCS HCT
Ingles Tecnico
CFG Línguas X 3 48 4
Economia II
CFEs Economia X 3 64 5
Estatistica
CFEs Matemática X 4 64 6
Nocoes de Marketing
CFEs Marketing X 4 64 6
CálculoFinanceiro I
CFEs Finanças X 4 64 5
Práticas Técnico
Profissional em
Comércio II
CFEs Comércio X 3 48 4
Antropologia Cultural
de Mocambique CFG Antropologia X 3 48 4
Tema Transversal
CFG HIV-SIDA X 1 16 1
Estrategia
Empresarial CFE’s Gestao X 4 64 5
Gestão de Recursos
Humanos CFEs Gestão X 4 64 5
Pesquisa de
Marketing CFEs Marketing X 4 64 5
Cálculo Financeiro II
CFEs Finanças X 4 64 5
Logistica Empresarial
CFEs Gestao X 4 64 5

3º Ano - Major

Semestre
Horas
Código Denominação CF AC Cr
1º 2º
HCS HCT
Informatica
CFG Informatica X 3 48 4
Tema Transversal
CFG X 1 16 1
Gestao Financeira I
CFEs Finanças X 4 64 5
Tecnicas de
Negociacao CFEs Gestao X 3 48 4
Investigacao
Operacional
CFEs Gestao X 4 64 5
Marketing de
Servicos CFEs Marketing X 4 64 7
Contabilidade
Analitica CFEs Contabilidade X 4 64 7

UP – DP PÁG 32 DE
248
Relacoes Publicas
CFEs Marketing X 4 64 6
Gestão Financeira II
CFEs Financas X 4 64 4
Empreededorismo
CFEs Gestao X 3 48 4
Publicidade e
Marketing CFEs Marketing X 4 64 6
Marketing
Estrategico CFEs Marketing X 4 64 6
Economia e
Comercio
Internacional CFE’s Economia/comercio X 4 64 6
Politica Comercial e
Integracao
Economica CFEs Comercio X 4 64 5
Tecnicas de Apoio à
Decisao CFE,s Gestao X 4 64 6
Prática Técnico-
Profissional em
Comércio III CFP Comércio X 4 48 4

4º Ano - Major

Semestre
Horas
Código Denominacao CF AC Cr
1º 2º
HCS HCT
Estudos
Contemporaneos
CFG Contabilidade X 3 48 4
Tema
Transversal
CFG X 1 16 1
Design em
Marketing
CFEs Marketing X 4 64 5
Etica Emprasarial
CFEs Filosofia X 3 48 4
Marketing
Eletronico e E-
Commerce CFEs Marketing X 4 64 5
Comunicacao
Empresarial
CFEs Gestao X 4 64 5
Financas
Internacionais CFEs Financas X 4 64 5
Estágio Técnico- Coméricio e
Profissional CFP Marketing X 3 48 6
Marketing
Internacional
CFEs Marketing X 3 48 4
Arquitetura e
Construcao de
Marcas CFEs Marketing X 4 64 5
Distribuição e
Merchandising
CFEs Marketing X 4 64 5

UP – DP PÁG 33 DE
248
Auditoria de
Marketing CFEs Marketing X 4 64 5
Analise e Gestao
de Projectos CFEs Gestao X 4 64 5
Direito
Internacional CFEs Direito X 4 64 5
Acordos
Comerciais e
Multilaterais CFEs Direito/Fiscalidade X 4 64 5
Tecnicas de
Apoio à Decisao CFEs Gestao X 4 64 5
Trabalho de
Culminação de Comércio/
Curso CFEs Marketingi X 3 48 6

15. TABELA DE PRECEDÊNCIAS

A inscrição em: Depende da aprovação em:

Matemática II Matemática I

Contabilidade Financeira II Contabilidade Financeira I

Econima II Economia I

Estatistica Matematica II

Cálculo Financeiro II Cálculo Financeiro I

Gestao Financeira II Gestao Financeira I

Direito Comercial Introducao a Direito

Operacoes de Comercio Internacional Economia e Comercio Internacional

Design em Marketing Construcao da Marca - Branding

Direito Internacional Direito Aduaneiro

Tecnicas de Apoio à Decisao Tecnicas de Negociacao

UP – DP PÁG 34 DE
248
16. TABELA DE EQUIVALÊNCIAS

Actual Plano de Estudos Novo Plano de Estudos


Introdução à Economia Economia I
Contabilidade Financeira I e II Contabilidade Geral I e II
Matemática I e II Matemática I e II
Macroeconomia Economia II
Estatística Estatística
Cálculo Financeiro I e II Cálculo Financeiro I e II
Empreendedorismo Empreendedorismo
Investigação Operacional Investigação Operacional
Planificação e Gestão de Análise e Gestão de Projectos
Projectos
Fundamentos de Marketing Nocoes de Marketing
Cálculo Financeiro I e II Cálculo Financeiro I e II
Introdução ao Comércio Nocoes e Tecnicas de Comércio
Técnicas de Comério Nocoes e Tecnicas de Comércio
Direito Comercial e Empresarial Direito Comercial
Fiscalidade Fiscalidade
Marketing Estratégico Marketing Estratégico
Técnicas de Comércio Operacoes de Comércio Internacional
Internacional
Direito Aduaneiro Direito Aduaneiro
Comunicação e Imagem Comunicação Empresarial
Pesquisa de Marketing Pesquisa de Marketing
Negociação Tecnicas de Negociação
Marketing Electrónioco Marketing Electrónico e E-commerce
Marketing de Serviço Marketing de Serviço
Distribuição e Merchandising Distribuição e Merchandising

UP – DP PÁG 35 DE
248
17. PLANO DE TRANSIÇÃO
O plano de transição deve ser elaborado a seguir ao plano de estudos novo e ele deve
estabelecer as estratégias e os prazos que devem ser seguidos para a integração dos estudantes no
novo currículo. O plano de transição é o documento que estabelece as formas de integração e
enquadramento dos estudantes do actual currículo no novo currículo.

Exemplo de alguns itens de um plano de transição:

1) Os estudantes que tiverem transitado para o 4º ano continuam a reger-se pelo planos de
estudos actual;
2) Os estudantes que tenham transitado para o 4º ano e que tenham reprovado em
disciplinas do 1º, 2º e 3º anos, terão mais uma oportunidade de fazer a disciplina do antigo
currículo por via de um Exame Extraordinário e/ou Aulas Especiais. Se o estudante tornar
a reprovar mais uma vez, numa disciplina do actual currículo terá de se integrar no novo
currículo;
3) Todos os estudantes que, nos anos susequentes à introdução do novo currículo,
reprovarem de ano e não conseguirem completar o curso, nos moldes do actual currículo,
só deverão realizar as suas inscrições depois de consultarem a tabela de equivalências, a
fim de serem devidamente enquadrados no novo currículo.

18. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


Neste item o curso deverá apresentar a sua concepção de avaliação definindo os critérios,
processos e instrumentos que serão usados para aferir como é que o estudante está a construir as
competências. A concepção de avaliação tem de ser consensual com o estipulado no Regulamneto
Académico. O currículo, por adoptar a abordagem por competências, usará metodologias dinâmicas e
activas e, por essa razão, a avaliação terá de ser processual, inclusiva e formativa.

19. FORMAS DE CULMINAÇÃO


As formas de culminação do curso segue o estipula nas BDC, a saber: Monografia e Exame
de Conclusão.

UP – DP PÁG 36 DE
248
20. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES
A ESCOG tem um espaço físico bastante reduzido para o seu funcionamento. Como solução
intermédia, a escola tem recorrido às instalações das escolas primárias da cidade e província de
Maputo. Espaços próprios da escola localizam-se na UP – sede e na sede do PAGE, onde
encontramos:

1. ESCOG
Instalacoes equipadas ( secretaria, escritórios, sala de aulas, biblioteca, sala de recursos, reprografia,
etc.

a. 1 salas de informáticas (com computadores)


b. 16 salas de aulas;
c. 6 gabinetes
d. 20 computadores e 8 laptops
e. 6 impressoras.
f. 2 secretárias

21. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EXISTENTE


A ESCOG para o seu funcionamento tem quatro docentes efectivos e um contratado pelos
fundo do Orçamento do Estado. Está em curso o recrutamento de sete docentes efectivos nas diversas
áreas específicas da escola.

Dispõe de um técnico administrativo efectivo, sendo os outros restantes contratados com os


fundos próprios da UP. Também está em processo o recrutamento de dois técnicos médios e um
superior.

Nomes Nível Áreas de Leccionação

Augusto José Mondlane Mestre Introdução à Gestão, Gestão de Recursos


Humanos, Gestão Estratégica, Análise e Gestão de
Projectos, Empreendedorismo, e Logística
Empresarial

David Alxandre Pinto Mestre Introdução à Economia, Economia Monetária,

UP – DP PÁG 37 DE
248
Economia dos Transportes, Economia
Internacional, Economia I e II

Joaquim Eugénio Tchamo Mestre Introdução à Gestão, Gestão de Recursos


Humanos, Gestão Estratégica, Análise e Gestão de
Projectos, Empreendedorismo, e Logística
Empresarial.

Milagre Macandja Mestre Nocoes e Tecnicas de Comercio, Marketing(


Nocoes, Pesquisa, serviços, Internacional,
estratégico, Auditoria), Economia I, Auditoria de
Marketing e Comunicacao Empresarial.

Edson Garrine Licenciado Economia I e II, Investigacao Operacional, Logistica


Internacional

Elvis Miambo Mestre Analise e Gestao de Projectos, Economia I e II,


Gestao Financeira e Financas Internacionais.

Leonitt Silverio Licenciado Marketing( Nocoes, Pesquisa, serviços,


Internacional, estratégico, Auditoria),
empreededorismo

Francisco Moiane Mestre Contabilidade Financeira I, II, Contabilidade


Analitica

Mansur Valabdas Licenciado Contabilidade Financeira I, II, Contabilidade


Analitica, Calculo Financeiro I e II

Celso Cunha Licenciado Contabilidade Financeira I, II, Contabilidade


Analitica, Calculo Financeiro I e II

Isabel Manhique Mestre Relacoes Publicas, TT, GRH

Amade Ricardo Mestre Fiscalidade, Gestao Financeira, Financas


Internacionais, Comercio Internacional

Delegação de Quelimane

UP – DP PÁG 38 DE
248
Nicário Vaz Melo Licenciado Contabilidade Financeira I e II, Contabilidade de
Custos I e II, Finanças Empresariais I e II, Cálculo
Financeiro I e II, Contabilidade Sectorial.

Delegação de Nampula

Castigo Jose Castigo Licenciado Contabilidade Financeira I e II, Contabilidade de


Custos I e II, Finanças Empresariais I e II, Cálculo
Financeiro I e II, Contabilidade Sectorial.

Juma M Licenciado Contabilidade Financeira I e II, Contabilidade de


Custos I e II, Finanças Empresariais I e II, Cálculo
Financeiro I e II, Contabilidade Sectorial.

Delegação de Maxixe

Bruno Comini Licenciado Tecnicas de Comercio, Introducao ao Comercio,


Administracao Publica

A ESCOG para o seu funcionamento tem oito docentes efectivos e um contratado pelos fundo
do Orçamento do Estado. Está em curso o recrutamento de sete docentes efectivos nas diversas áreas
específicas da escola.

Dispõe de dua técnica administrativa uma efectiva e outra Contratada, sendo os outros restantes
contratados com os fundos próprios da UP. Também está em processo o recrutamento de dois técnicos médios
e um superior.

22. ANÁLISE DE NECESSIDADES


Duma maneira geral, para o funcionamento do curso seria necessário providenciar, para além dos
gabinetes de trabalho, estágios ou aulas praticas que favoreçam a aprendizagem dos estudantes,
equipamento básico para as actividades académicas. Assim, para a introdução e implementação do
presente currículo seria necessário providenciar algum equipamento, como:

UP – DP PÁG 39 DE
248
Tabela nº 5 – Descrição das necessidades do curso de licenciatura em Gestao de Comercio

TIPO DE
NECESSIDADES
DESCRIÇÃO DAS NECESSIDADES

 Anfiteatro
 gabinete de trabalho para docentes devidamente apetrechado(
computadores, Data show, impressoras)
 bibliografia em conformidade com as componentes de formação
 6 retroprojectores
 2 tela
 6 data-show
RECURSOS MATERIAIS

RECURSOS MATERIAIS
 Laptop para salas de aulas
 Duas máquinas fotocopiadoras
 Seis impressoras lazer
 Duas impressoras Jet
 6 scanners
 docentes das disciplinas contidas no plano de estudos;
RECURSOS
HUMANOS

 serventes

 realização de um seminário interno para a divulgação e discussão de


todos os aspectos inerentes a implementação e funcionamento dos
cursos: motivos da reforma, filosofia dos novos cursos, seu contributo
económico e social, circulação de estudantes entre os cursos da ESCOG,
SEMINÁRIOS

da UP, de outas Instituição Nacionais e instiutições internacionais, formas


de cooperação com os parceiros, condições materiais e humanas, etc.

UP – DP PÁG 40 DE
248
COOPERAÇÃO  acordos de cooperação com as instituições de formação superior em
COM INSTITUIÇÕES CONGÉNERA Administração e Gestão para troca de experiência e capacitação dos
docentes da UP, incluindo participação em cursos de pós-graduação;
 acordos com as instituições governamentais, não-governamentais,
comunitárias, etc., que realizam programas e actividades inerentes aos
DE

cursos ministrados na ESCOG com vista ao enriquecimento dos currículos


ACORDOS

e assegurar espaço de realização de actividades práticas dos estudantes.

Os condicionalismos aciama expostos, visam a assegurar que a ESCOG dê resposta positiva


aos novos modelos de pedagogia, principalmente a pedagogia centrada no aluno, na qual, procura-se
despertar a capacidade deste realizar coisas através de transformação de ideias em prática através de
um processo de ensino e aprendizagem motivador, a ESCOG necessita de ser apetrechada em termos
de:

Dada a necessidade de se dar resposta positiva aos novos modelos de pedagogia,


principalmente a pedagogia centrada no aluno, na qual, procura-se despertar a capacidade deste
realizar coisas através de transformação de ideias em prática através de um processo de ensino e
aprendizagem motivador, a ESCOG necessita de ser apetrechada em termos de:

 Mobiliário apropriado para o desenvolvimento do PEA;

 Material informático com vista a permitir aulas interectivas entre docentes e


estudantes de outras delegações da UP e das outras instituições de ensino superir
nacionais e estrangeiras conveniadas com a UP;

 Material bibliográfico temático, com vista a permitir que os estudantes sejam munidos
de um referencial teórico diversificado, que lhes permita fazer estudos comparados
sobre os vários paradigmas de gestão empresarial e integrá-los nos vários sistemas
de administração em curos nas várias partes do universo.

UP – DP PÁG 41 DE
248
 Formação e/ou capacitação de professores e investigadores em matéria de
empreendedorismo, com vista a formar graduados empreendedores, empregados e
não empregados.

 Capacidade em termos humano tanto a nível de académico assim como


administrativo, de modo, que de forma coordenada as duas áreas desenvolvam
actividades sinérgicas com vista ao sucesso do PEA.

 Meios de locomoção que possam facilitar deslocações internas tanto para a troca de
experiências entre os funcionários das delegações com vista a permitir
desenvolvimento de actividades harmoniosas em todas delegações com cursos da
ESCOG.

UP – DP PÁG 42 DE
248
23. CONCLUSÕES
O curso de Licenciatura em Gestao de Comercio com habilitacoes em Marketing ou Comercio
Internacional surge no âmbito da expansão de cursos de formação de outros profissionais na UP com
vista a conferir-lhe uma nova estrutura como face de profissionaliza-los a enfrentarem os desafios a
eles impostos pela sociedade.

Neste contexto, o processo de reforma do cursos afigura-se de importância, considerando que


este é de muita aceitação.

A reforma que o curso conhece singe-se principalmente no seguinte:

 Adequação do curso às realidades nacional, regional, global e a nível da CPLP;

 Ordenação das disciplinas de forma lógica e harmoniosa, com vista a formar quadros
capacitados em matérias de gestão, estratégia, contabilidade, finanças, economia, e
outras áreas afins;

 Desenvolver uma visão integrada do mundo de negócios embasado em diversas


áreas de conhecimento, conferindo ao graduado uma visão multifacetado de modo a
responder aos vários desafios colocados aos profissionais da área;

 Produção de um currículo dinâmico e que permite a mobilidade de estudantes em


instituições de ensino superior a nível interno da UP e em outras instituições de ensino
superior.

Nese contexto, justifica-se a presente reforma que se afigura oportuna se não necessária,
dada a dinâmica do momento, onde as principais mudanças estão patentes no:

A) Nova organização da matriz curricular dos cursos, com inserção de novas disciplinas de
maior importância para o estudante;

B) Uniformização das disciplinas do tronco comum em gestão na ESCOG;

C) Criação de novos minor, ligados ao curso;

D) Reajusto dos planos curriculares de modo a abordarem temas actuais..

UP – DP PÁG 43 DE
248
23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Plano Estratégico da Educação (Revsto) 2006-


2011. Maputo. MEC. 2006

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA.Normas para Produção e Publicação de Trabalhos Científicos


na Universidade Pedagógica. Maputo. U.P.. 2003

____ Regulamento Académico para os Cursos de Bacharelato e Licenciatura. Maputo. UP.


2012

UP – DP PÁG 44 DE
248
24. PROGRAMAS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS E TEMAS
TRANSVERSAIS.

UP – DP PÁG 45 DE
248
24.1. Programas Temáticos – componente de Formação Geral

UP – DP PÁG 46 DE
248
Universidade Pedagógica

Programa Temático de Métodos de Estudo e Investigação Científica

Disciplina – Métodos de Estudo e Investigação Científica


Código - ...... Tipo – Nuclear

Nível – II Ano – 1º

Semestre – 1º Créditos – 5 = 125 (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências
a. Desenvolve técnicas de estudo e iniciação à pesquisa;

b. Usa as ferramentas das TICs no estudo e na pesquisa;

c. Elabora um projecto de pesquisa;

d. Desenvolve um pansamento crítico e de rigor científico.

2. Objectivos Gerais

a. Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução permanente do saber humano;

b. Dominar os métodos de estudo na universidade e de pesquisa científica;

c. Conhecer as ferramentas de estudo e da pesquisa científica virtuais

c. Conhecer as etapas de elaboração de um projecto de pesquisa;

d. Conhecer as normas para a elaboração e publicação de trabalhos científicos da UP;

e. Desenvolver o pensamento crítico e de rigor científico.

UP – DP PÁG 47 DE
248
3. Pré-requisitos

4. Plano Tematico

No Temas Horas de Horas de


contacto estudo

1 I. Introdução 2 2

Exigências e desafios no ensino universitário:

- Oportunidades e privilégios que o ensino superior oferece.

- Responsabilidade do estudante no ensino superior.

2 II. Métodos de estudo na universidade 6 10

II.1. Planificação do estudo:

II.1.1. Importância da planificação do estudo;

II.1.2. Condições ambientais e psicológicas para o estudo;

II.1.3. Organização, planificação e métodos de estudo:

 Gestão do tempo/ horários de estudo;


 revisão e sistematização das matérias;
 realização das tarefas (exercícios, pesquisa,
projectos, actividades laboratoriais, actividades de
campo entre outras)
 Técnicas de estudo na modalidade presencial e a
distância:
- individual

- em grupo

3 II.2. Suporte tecnológico (TICs) para estudo e pesquisa 9 15

II.2.1. Internet como instrumento de pesquisa

 Motores de busca na Internet


 Categorização das buscas na Internet
UP – DP PÁG 48 DE
248
 Técnicas de busca na Web
 Combinação de várias técnicas de busca
II.2.2. A Web 2.0

 Uma visão das ferramentas da web 2.0 para a


educação
 Como usar a web 2.0 na pesquisa
II.2.3. Bibliotecas virtuais

 Revistas científicas eletrônicas


 Os e-Books
 Os e-Readers
 Revistas indexadas
4 II.2.4. Ferramentas de produtividade 9 12

 Mapas conceptuais
 O CmapTools
 O MS Word
 O MS Excel
 O MS PowerPoint
5 III. Pesquisa científica 10 16

III. 1. Pesquisar para quê?

- Resolver problemas;

- Formular teorias;

- Testar teorias.

III. 2. Tipos de conhecimentos

- Senso comum (conhecimento ordinário);

- A ciência (conhecimento científico);

- O corte epistemológico entre os saberes (Gaston Bachelard)

III. 3. Postura do pesquisador e questões éticas da


pesquisa

UP – DP PÁG 49 DE
248
Postura do pequisador

- Modéstia, humildade, honestidade, equidistância,


autonomia, beneficência, justiça e equidade.

Questões éticas da pesquisa

- O plágio

 Conceito de plágio
 Os diversos tipos de plágio
III. 4. A estrutura do projecto de pesquisa

- Conceito de projecto de pesquisa;

- Elementos básicos da pesquisa:

 Linha de pesquisa;
 Tema;
 Justificativa;
 Revisão da literatura;
 Delimitação do tema de estudo (A linha de pesquisa,
o tema, o objecto,o aspecto de estudo - conteúdo
explícito, espaço e tempo justificados)
 O problema de pesquisa;
 Os objectivos (Geral e específicos);
 A hipótese;
 Métodos de abordagem da pesquisa: Quantitativos e
Qualitativos;
 Metodologia: análise dos materiais, tratamento dos
resultados, sintectização e apresentação dos
resultados
 Referencial teórico de análise
 Relevância da pesquisa ou grau de universalização
da pesquisa;
 Orçamento e cronograma.
Etapas de elaboração de uma pesquisa 6 10

UP – DP PÁG 50 DE
248
- Concepção do projecto (Plano provisório);

- Levantamento das fontes bibliograficas e documentais


(Leitura exploratória, analítica e interpretativa - Ficha de
leitura);

- Trabalho de Campo;

- Apresentação e discussão dos resultados da pesquisa


(Cruzamento de dados bibliograficos e de campo);

- Elaboração do relatório:

 Introdução (Reflexo do projecto e dos capítulos);


 Desenvolvimento;
 Conclusão (Reflexo do conteúdo do trabalho, das
constatações e inclui a confirmação ou refutação
da hipótese).
6 Aspectos gráficos e técnicos de redacção do trabalho 6 12
científico de acordo com as normas da UP

- Elementos pré-textuais: capa; página de rosto; índice;


dedicatória; agradecimentos; resumo lista de mapas, quadros,
tabelas e imagens;

- Elementos textuais: introdução, desenvolvimento; conclusão


e bibliografia.

- Elementos pós-textuais: apêndices e anexos.

- Forma gráfica do texto (Espaçamento, margens, letra);

- Referencias bibliográficas no corpo do texto;

- Citações literais (de mais e menos de 3 linhas);

- Notas de roda pé;

- Técnicas de indicação da bibliografia.

Subtotais 48 77

UP – DP PÁG 51 DE
248
Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica terá um carácter teórico e prático. A


componente teórica será baseada na interacção professor-aluno (conferência, seminários, uso das TICs entre
outros). Tal componente destina-se a desenvolver habilidades sobre os procedimentos de estudo e de pesquisa.
A componente prática consistirá na realização de actividades como: elaboração de ficha de leitura, elaboração
de projeto, apresentação de citações, paráfrases, notas de rodapé, apresentação de fontes bibliográfica e
pesquisa científica internet, entre outras.

O programa que se apresenta deve ser considerado uma proposta de programação flexível e que
deverá ser ajustado a natureza do curso.

6. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática baseada na:

6.1. Avaliação de contacto

1) Assiduidade;
2) Participação nas aulas;
3) Elaboração de exercícios em sala de aulas.
6.2. Avaliação de estudo individual

1) Elaboração de fichas de leitura;


2) Elaboração de trabalhos de pesquisa (Exploração de fontes documentais e das ferramentas
electrónicas)
3) Elaboração do projecto de investigação individual (É importante que o docente avalie cada momento
deste processo e, no fim, deve fazer uma avaliação final do trabalho escrito e da capacidade de defesa
oral do mesmo).

7. Língua de ensino

- Português

UP – DP PÁG 52 DE
248
8. Bibliografia

ALVES, Joaquim. Power Point: Guia de consulta rápida. FCA: Editora de Informática, 2010.

BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos
métodos. Porto: Porto, 1994.

CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos de
graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.

CARVALHO, Ana Amélia( org.). Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Lisboa: Ministério da
Educação – Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, 2008.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4. ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.

DE ALMEIDA, João Ferreira & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências Sociais. 5.ed. Lisboa,
Editorial Presença, 1995.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo, Editora Perspectiva S. A. 1999.

KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e prática da pesquisa. 14.
ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.

LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A. Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo, Atlas, 1991.

LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, EPU,
1986.

LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo, EDUC, 2000.

MOÇAMBIQUE, UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. Regulamento Académico da UP, 2009

________________________________________. Normas de Publicação de Trabalhos Científicos, 2009

NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São
Paulo, Saraiva, 2000.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas. 1999.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora,
2007.

SILVA, Bento Duarte Da. Excel para Educadores & Professores. Braga: Livraria Minho, 2000.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez editora, 1994.
UP – DP PÁG 53 DE
248
TRIVINOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativa em educação. São
Paulo, Editora Atlas S.A., 1987.

VAZ, Isabel..Domine a 110% word 2010. FCA-Editora de Informática, 2012.

9. Docente

A docência e a regência da disciplina deverá ser assegurada por docentes com experiência de investigação e
de preferência com um grau de Pós-graduação.

UP – DP PÁG 54 DE
248
Faculdade de Ciências da Linguagem Comunicação e Artes
Curso de Inglês
Programa Temático de Língua Inglesa

Disciplina – Língua Inglesa

Código – Tipo - Geral


Nível - II Ano 1°
Semestre - 1 Créditos – 4 = 100 hrs (48 horas de contacto; 52 horas de estudo)

1. Competências

a) Caracterizar e usar discursos de nível académico e técnico;


b) Fazer descrições usando estruturas morfológicas e sintácticas correctas;
c) Explicar fenómenos e processos usando técnicas do discurso em Inglês;

3. Objectivos Gerais

a) Adquirir conhecimentos sólidos que facultem a autonomia e domínio do Inglês;


b) Desenvolver capacidades de análise crítica e uso da língua;
c) Desenvolver capacidades de aprendizagem autónoma e contínua do Inglês.
d) Desenvolver vocabulário técnico da área técnica especifica de acordo com o curso do
estudante
4. Pré-requisitos

Nível de conhecimento da língua

5. Conteúdos (plano temático)

Unit Nº Contents Horas de Horas de


contacto estudo
1. Present Simple +adverbs of frequency 2 2
 To express an action that happens again and again, that is a
habit. E.g. He smokes twenty cigarettes a day.
 To express something which is always true about a person or
about the world? E.g.: the sun rises in the east.
 To express a fact that stays the same for a long time, that is a
state. E.g.: She works in a bank.
Present Continuous 3 3
 To express an activity happening at the moment of speaking.
E.g. I can’t answer the phone. I’m having a bath.
UP – DP PÁG 55 DE
248
 To express an activity that is happening for a limited period at
or near the present, but is not necessarily happening at the
moment. E.g.: Please don’t take that book. Annie’s reading it.
Past Simple + definite time expressions (e.g. yesterday, ago, etc.) 2 3
 To express an action which happened at a specific time in the
past and is now finished. E.g. I went to Vilankulos for my
holiday last year.
 Past Continuous 2 3
 To express an activity in progress around a point of time in the
past. E.g.: What were you doing at 8:00 last night? I was
watching television.
 For descriptions. E.g.: This morning was really beautiful. The
sun was shining, the birds were singing.
 3 Expressions of quantity (some, any, much, many, a lot of, a few, a 2 3
little) + articles (a, the + the zero article)
To introduce articles and expressions of quantity to talk about countable
and uncountable nouns. E.g.: We’ve got some books. How many books
do you have?

1. 4 Going to Versus Will 2 3


To introduce (going to) to express a future intention (e.g. We’re going to
move to Nacala) and (will) to express a future intention or decision at
the moment of speaking. E.g. it’s: Jane’s birthday. Is it? I’ll buy her
some flowers.
What…like +comparatives and superlatives 2 2
To ask for the description of somebody or something
Comparing and contrasting people’s personalities
Describing places for a visit. – advertising a site.
Present Perfect Simple with ever and never + since and for 3 3
To express experience. E.g. Have you ever been to Russia?
To express unfinished past. E.g. I have lived here for ten years.
To express present result of a past action. E.g. She has broken her
legs.
 First, Second and Zero Conditionals 3 3
To introduce the first conditional to express a possible condition and a
probable result. E.g. If you leave before 10.00 you will catch the train
easily.
To introduce a hypothetical condition and its probable result. E.g. If I
had enough money, I would eat in restaurants all the time.
To introduce Conditions that is always true, with automatic or habitual
results. Flowers die if you don’t water them.
 Passive 2 3
o introduce the passive this moves the focus from the subject to the
object of active sentences. E.g. Europe imports a lot of cars – A lot of
cars are imported into Europe
Reading a procedural text – how wine is made, coffee, paper and gold
is mined

UP – DP PÁG 56 DE
248
 Past Perfect – narrating facts in the past 3 3
Past perfect vs simple past
Past perfect continuous vs Past perfect simple
Telling a story – fables and short tales
 Writing – simple sentences 2 3
Complex sentence writing
The concept of a paragraph
Paragraph writing
 The structure of a paragraph 2 3
Controlling idea
Supporting arguments / arguments
Analyzing the content of a paragraph
Essay analysis I 2 3
Reading academic essays
The structure of an essay

Essay analysis II 3 3
Identifying the thesis statement in an essay
Writing thesis statements for essays
Writing an argument about a topic
 Essay writing practice 2 3
Brainstorming
Taking notes for an essay
Writing an essay
Editing an essay
Proof-reading essays
 Relative pronouns 2
Defining relative clauses 3
Non-defining relative clauses
Using relative pronouns in context
 Reading I 3 2
Micro skills – scanning and skimming
Comprehension – true and false
Multiple choice questions
Completing sentences with information from the text
Information transfer
1. 11. Reading II 2 2
XII Reading and taking notes
Discussion about the topic
Debates
Reading III 2 2
Gathering knowledge about current affairs
Learning about the subjects – mammals, reptiles, birds, fish and the
environment
Scientific reading
Science fiction
UP – DP PÁG 57 DE
248
2. 13 Revision – Evaluations 1- 2 and 3 2 2
Final Exam
Sub-total 48 52
Total 100

6. Métodos de Ensino - Aprendizagem

A disciplina de Língua Inglesa inclui aulas teóricas que abordam as regras gramaticais, as
estruturas discursivas e o universo linguístico e cultural do Inglês. As aulas práticas
complementam a teoria e incluem a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos em
situações reais de comunicação oral e escrita. Ademais, Caberá ao docente providenciar textos
técnicos relevantes para cada curso.

7. Métodos de Avaliação

Nesta disciplina os estudantes serão avaliados de acordo com o regulamento académico em vigor.
Assim, prevê-se a realização de 2 testes escritos para avaliação das horas de contacto. Quanto as
horas de estudo independente serão avaliadas com base em dois trabalhos escritos e uma
apresentação oral. No fim dos semestre, todos os estudantes admitidos serão submetidos a um
exame escrito

8 Língua de Ensino

- Inglesa

9. BIBLIOGRAFIA

BROWN, C.P. and Mullen, D.P. English for Computer Science. Oxford University Press. Oxford,
1984

CUNNINGHAM S and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course Longman, Essex,
2003.

SOARS, J & L. Headway. Pre-intermediate. Oxford University Press,


Oxford, 1989.

SOARS, J & L. Headway. Intermediate. Oxford University Press, Oxford, 1989.

SOARS, J & L. Headway. Upper-intermediate. Oxford University Press, Oxford, 1989.

SOARS, J & L. Headway. Advance. Oxford University Press, Oxford, 1989.

SOARS J & L. The New Headway Upper-Intermediate the 3rd Edition – Workbook Oxford
University Press, Oxford 2003

10. O Docente

UP – DP PÁG 58 DE
248
Faculdade de Ciências da Linguagem Comunicação e Artes

Curso de Inglês
Programa Temático de Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa

Disciplina: Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa

Código - Tipo- Nuclear

Nível - II Ano - 1º

Semestre - 1º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1 Introdução

O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela estar vinculado de
modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir, agir e comunicar,
implica que ela seja entendida como elemento mediador da compreensão / expressão oral e escrita,
meio de conhecimento, apropriação e intervenção na realidade exterior e interior. Ela assegura o
desenvolvimento integrado das competências comunicativas e linguística.

Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras
disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisição de determinadas técnicas de expressão
e, por outro, o desenvolvimento de capacidades e aptidões que permitam ao sujeito de aprendizagem
uma compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma preparação eficiente para a sua
profissão.

Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um com a sua
especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos objectivos e conteúdos programáticos.
Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da competência comunicativa e produtiva, será da
responsabilidade do professor, a partir da análise da textualidade dos discentes, fazer o levantamento
dos conteúdos gramaticais, a par dos propostos, que considera necessários para a reflexão, de modo a
serem supridos os problemas existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor
organizar exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos e as
necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem.

Nesse espírito, apresentamos o presente programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão,


reformulado no âmbito da revisão curricular em 2003, passando a disciplina semestral e novamente
UP – DP PÁG 59 DE
248
revisto tendo em conta as constatações e observações feitas ao programa anterior e a necessidade
cada vez crescente de responder às exigências dos discentes, candidatos a professores, dos
diferentes cursos ministrados pela UP.

O programa visa desenvolver a compreensão oral e escrita em diferentes situações e fornecer


instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de texto, tendo em conta o público a que
se destina.

2. Competências

Os estudantes deverão:

 Utilizar a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens para a


compreensão e análise da realidade;
 Aperfeiçoar o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu
funcionamento.

3. Objectivos gerais

 Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na escrita, de forma


apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando os discursos tendo em vista a
integração do sujeito de aprendizagem no seu meio socioprofissional;
 Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes manipulam
quotidianamente nas disciplinas curriculares.
 Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão metódica e crítica
sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes fonológica, morfo-sintáctica, lexical,
semântica e pragmática.

4. Conteúdos (plano temático)

Horas

Conteúdos contacto estudo

Temas

1. Textos escritos de organização e pesquisa de dados 06 06

Tomada de notas
 Técnicas de economia textual
Resumo
 Plano do texto
 Unidades de significação
 Regras de elaboração de resumo

UP – DP PÁG 60 DE
248
2. Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou cientifica 09 08

Texto Expositivo-Explicativo
 A intenção de comunicação
 A organização retórica e discursiva
 As características linguísticas
 A coerência e progressão textual

3 Texto Argumentativo
 Conceito de argumentação
 A organização retórica do texto 09 08
 Organização discursiva do texto
 Teses e argumentos
 Práticas discursivas
4. Composição Escrita 07 10
 Planificação
 Produção
 Reconhecimento de esquemas de compreensão global
5. Expressão e compreensão oral 06 08
 Princípios orientadores da conversação
 Formas de tratamento
 Tipos e formas de frase
 Oralidade
6, Textos Funcionais /administrativos 06 06
 A Acta
 O Relatório
 O Sumário
 O CV

7. Reflexão sobre a língua 05 06


 Ortografia, acentuação, pontuação, translineação.
 A Frase Complexa – coordenação e subordinação
 Categoriais gramaticais
 Campos semânticos e relações lexicais.

Sub-total 48 52

Total 100

UP – DP PÁG 61 DE
248
5. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos traçados, o discente
tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita. Deste modo, todas as actividades
seleccionadas pelo professor devem partir essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem.

Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de cada curso assim como,
sempre que possível e outros materiais para o alargamento da cultura geral. Da mesma forma, aconselha-
se a utilização de textos completos, reflectindo sobre as estruturas textuais, não se limitando apenas a nível
oracional.

O professor deverá procurar diversificar os meios de ensino em função dos temas a abordar e,
naturalmente, de acordo com as condições reais da instituição.

6. Avaliação

A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de avaliação
corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre:

- Composição oral e escrita;

- Expressão oral e escrita.

Assim, são considerados instrumentos de avaliação:

- Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ ou do


tempo de estudo;

- Testes escritos (mínimo de dois).

A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos em cada um dos
objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes.

Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita.

A nota final do Semestre será calculada com base na nota de frequência (com peso de 60%) e na nota de
exame (com peso 40%).

UP – DP PÁG 62 DE
248
1. Língua de ensino

- Português

2. Bibliografia Básica
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação, Teses. São Paulo. Atlas,
2003.

CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão. Maputo,Instituto


Superior Pedagógico, 199...

CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed. Lisboa, Sá da Costa,
2001.

DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006.

FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de Língua Portuguesa. Porto,


ASA, 1999.

FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos editores.

JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, 1998.

LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade.Metodologia Científica.5ª ed., São Paulo, Atlas, sd.

LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática, 2002.

MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa, 2003.

MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,Lisboa, caminho, 1989

MAVALE, Cecília. Resumo(Apontamentos). Maputo, UP, 1997.

SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Português. Lisboa, Textos Editora, 1990.

PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa. Editorial Notícias, 2004.

REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Portoeditora. 1995.

SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquial Portuguise-The complete course for beginners.2ªed. Landon and
New York, 2002.

SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Editorial Presença, 1996.

UP – DP PÁG 63 DE
248
SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença, 2001.

SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª edição, Lisboa. Editorial, presença, 2004.

TRIVINOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativaem Educação. São
Paulo. Atlas, s.d.

VENTURA, H. & CASEIRO, M.. Dicionário prático de verbos seguidos de preposições. 2ª editorial
Lisboa. Fim de Século, 1992.

VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina, 1999.

3. Docentes

A disciplina será leccionada por docentes da FCLCA.

UP – DP PÁG 64 DE
248
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA

Disciplina - Antropologia Cultural de Moçambique


Código - Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano - 2º

Semestre - 2 Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências
a. Adquirir um conhecimento socioantropológico actualizado sobre Moçambique;
b. Ter a capacidade de aplicar os conceitos e os conhecimentos adquiridos na análise das
dinâmicas e factos socioculturais dos diferentes contextos moçambicanos;
c. Analisar as principais áreas fundamentais de teorização da antropologia no contexto
moçambicano;
d. Conhecer as linhas de força da realidade etnográfica de Moçambique e da reflexão
antropológica;
e. Dominar as temáticas mais importantes da antropologia sobre Moçambique.

2. Objectivos Gerais
I. Identificar as trajectórias do pensamento antropológico desde a emergência da disciplina à
actualidade;
II. Conhecer o saber e o fazer antropológicos actuais;
III. Familiarizar-se com as abordagens da noção de cultura do clássico ao pós-moderno;
IV. Reconhecer as linhas de homogeneidades e heterogeneidades do território etnográfico
nacional;
V. Apresentar algumas das novas questões e paradigmas da antropologia, com reflexos em
Moçambique.

3. Pré-requisitos: Sem precedência

UP – DP PÁG 65 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)
Horas
Horas de
Nº Tema de
Contacto
Estudo

1 Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral

 Constituição e desenvolvimento das Ciências Sociais


 Pluralidade, diversidade e interdisciplinaridade nas Ciências Sociais
6
 Ruptura com o senso comum
A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais 6

 Definição, objecto e campos de abordagem


 Métodos e técnicas de investigação em Antropologia: etnografia, trabalho de campo,
observação participante, a interpretação.
2 História do pensamento antropológico

 A curiosidade intelectual e o interesse pelo exótico


 Do projecto colonial à crise da Antropologia
 A universalização da antropologia
Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial 6

 A antropologia na África colonial e pós-colonial 8


 A antropologia em Moçambique: desenvolvimento histórico e principais áreas de interesse
contemporâneas
3
As correntes teóricas da Antropologia

 Evolucionismo
 Difusionismo e Culturalismo
 Funcionalismo
 Estruturalismo 6

o Outras correntes: Corrente sociológica francesa, corrente marxista


 Paradigmas emergentes na antropologia (Pós-modernismo e Interpretativismo)
 As correntes antropológicas e sua operacionalização em Moçambique 6

4 O conceito antropológico de cultura 13


11
 O conceito antropológico de cultura (Pluralidade e diversidade de definições e abordagens)
 Sobre a origem e o desenvolvimento da cultura

UP – DP PÁG 66 DE
248
o Factores da cultura
 Cultura e sociedade
 Conteúdos do conceito antropológico de cultura (crenças e ideias, valores, normas,
símbolos)
 Características do conceito antropológico de cultura
 A cultura material e a cultura imaterial
 A diversidade cultural
 Os universais da cultura
 O dinamismo e a mudança cultural
 Cultura e educação: Saberes e Contextos de Aprendizagem em Moçambique

Tradição e Identidade Cultural

 A génese da multiplicidade cultural na metade Oriental da África Austral: factos e processos


culturais
 O processo de cosntrução do império colonial e a pluralidade cultural
 Dinâmica aculturacional e permanência de modelos societais endógenos
 A construção do outro e a etnicização/tribalização em Moçambique
 Os discursos da identidade nacional moçambicana
 A anomia e o processo das identidades rebuscadas
 O paradigma da diversidade cultural em Moçambique
5 Parentesco, Família e Casamento em Moçambique

O parentesco

 Introdução ao estudo do parentesco


 Nomenclatura, Simbologia e Características do parentesco (filiação, aliança e residência)
 Crítica do parentesco: O caso Macua
 Lobolo em Moçambique: “Um velho idioma para novas vivências conjugais”
Família em Contexto de Mudança em Moçambique 10

 Origem e evolução histórica do conceito de família


10
 Família como fenómeno cultural
 Novas abordagens teóricas e metodológicas no estudo da família
 Estudo de caso (famílias em contexto de mudança em Moçambique)
6 O domínio do simbólico

 O estudo dos rituais em Antropologia 9

UP – DP PÁG 67 DE
248
 Os ritos de passagem
 Rituais como mecanismo de reprodução social
 Feitiçaria, Ciência e Racionalidade
 Cultura, tradição e religiosidade no contexto sociocultural do Moçambique moderno
 Modelos religiosos endógenos vs modelos religiosos exógenos
9
 A emergência de sincretismos religiosos e de igrejas messiânicas em Moçambique
Sub-total 48 52

Total 100

5. Métodos de ensino-aprendizagem
A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a introdução geral das
temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor, quando se tratar de conferências, e, nas
ocasiões em que para tal fôr necessário, pelos estudantes, quando, por exemplo, tratar-se da apresentação dos
resultados de pesquisa individual. Serão também realizados seminários e outros tipos de debates interactivos,
visando concretizar temáticas previamente fornecidas pelo docente.

6. Avaliação
Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos
independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de matérias
recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e sistemática

7. Língua de ensino
A língua de ensino é o Português.

Bibliografia básica
Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral

NUNES, Adérito Sedas. Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa, Editorial Presença,
2005, pp.17-41.

PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma visão global sobre as Ciências Sociais. In:
PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos (orgs.). Metodologia das Ciências Sociais. Porto,
Afrontamento,1986, pp.11-27.

A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais


UP – DP PÁG 68 DE
248
BURGESS, Robert G. . A pesquisa de terreno. Oeiras, Celta, 1997, pp.11-32.

HOEBEL, E. A. & FROST, E. Antropologia Cultural e Social. São Paulo, Cultrix, s/d, pp 1 – 14.

ITURRA, Raúl (1987). Trabalho de campo e observação participante. In: José Madureira Pinto e
Augusto S. Silva (orgs.), Metodologia das Ciências Sociais. Porto, Afrontamento, 1987, pp.149-
163.

KILANI, M. L'invention de l'autre: essais sur le discours Anthropologique. Lausanne, Editions Payot,
1994, pp 11 – 61.

MARCONI, Maria de Andrade e PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: Uma introdução. São
Paulo, Atlas, 2006, pp.1-20.

RIVIÈRE, C. Introdução à Antropologia. Lisboa, Edições 70, 2000, pp 11 – 32.

História do pensamento antropológico

CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica. Lisboa,
Cosmos, 1996, pp. 11-19.

COPANS, Jean. Antropologia ciência das sociedades primitivas? Lisboa, Edições 70, 1999, pp.9-31.

Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial

CONCEIÇÃO, António Rafael da. “Le développement de l’Anthropologie au Mozambique. Comunicação


apresentada ao Colóquio internacional de Antropologia. s.d

FELICIANO, José Fialho. Antropologia Económica dos Thonga do Sul de Moçambique. Maputo,
Arquivo Histórico de Moçambique, 1998.

JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique, Tomo I, 1996
[1912].

RITA-FERREIRA, A. Os africanos de Lourenço Marques, Lourenço Marques, IICM, Memórias do


Instituto de Investigação científica de Moçambique, Série C, 9, 1967-68, 95-491.

As correntes teóricas da Antropologia

CALDEIRA, T. “A presença do autor e a pós-modernidade em Antropologia”. in: Novos Estudos,


Cebrap, SP, 1988, pp133-157.

UP – DP PÁG 69 DE
248
GONÇALVES, António C. Trajectórias do pensamento antropológico. Universidade Aberta, Lisboa,
2002.

MOUTINHO, Mário. Introdução à Etnologia. Lisboa, Estampa, 1980. pp.79-108.

PEIRANO, Mariza. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1995.

SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969, pp.85-115.

O conceito antropológico de cultura

CUCHE, D. A noção de Cultura nas Ciências Sociais Sãp Paulo, EDUSC, 1999, pp 175 – 202.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro, Zahar, 2001.
SPIRO, M. “Algumas reflexões sobre o determinismo e o relativismo culturais com especial
referência à emoção e à razão” in: Educação, Sociedade e Culturas, n o 9, Lisboa, s/e,
1998.

Tradição e Identidade Cultural

CONCEIÇÃO, António Rafael da. Entre o mar e a terra: Situações identitárias do Norte de
Moçambique. Maputo, Promédia, 2006.

DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp 43 – 59.

GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moçambique: Antropologia da Guerra


Contemporânea em Moçambique. Porto, Afrontamento, 1991.
HOBSBAWM, Eric. “Introdução: A invenção das tradições”. In: HOBSBAWM, Eric, e Terence
RANGER (eds.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1984, pp: 9-23.
NGOENHA, Severino E. . Identidade moçambicana: já e ainda não. In: Serra, Carlos (dir.). Identidade,
moçambicanidade, moçambicanização. Maputo, Livraria Universitária-UEM, 1998, p. 17-34.

REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo : ensino ou aprendizagem? ", Educação Sociedade e
Culturas: revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação, 1, 1994.

VEIGA-NETO, A. “Cultura e Currículo”. In: Contrapontos: revista de Educação da Universidade do Vale


do Itajaí, ano 2, no 4, 2002, pp 43-51.

WIVIORKA, M. “Será que o multiculturalismo é a resposta?” In: Educação, Sociedade e Culturas, no 12,
Lisboa, 1999.
UP – DP PÁG 70 DE
248
Parentesco, Família e Casamento em Moçambique

AUGÉ, M.. Os Domínios do Parentesco: filiação, aliança matrimonial, residência. Lisboa, Edições 70,
2003, pp 11 – 66.

BATALHA, Luis. Breve análise do parentesco como forma de organização social. Lisboa: Universidade
Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, 1995.

GEFFRAY, Christian. Nem pai nem mãe. Crítica do parentesco: o caso macua. Maputo, Ndjira. 2000,
pp.17-40 e 151-157.

GRANJO, Paulo. Lobolo em Maputo: Um velho idioma para novas vivências conjugais. Porto, Campo
das Letras, 2005.

SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969, pp.247-260
e 269-315.

Família em Contexto de Mudança em Moçambique

BOTTOMORE, Tom. “Família e parentesco”. In: Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro, Zahar
Editores, s/d, pp.: 164 – 173.

GIMENO, A.. A Família: o desafio da diversidade. Lisboa, Instituto Piaget, 2001, pp 39 – 73.

WLSA. Famílias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo, WLSA MOZ. 1998.

O domínio do simbólico

AGADJANIAN,Victor. As Igrejas ziones no espaço sóciocultural de Moçambique urbano (anos


1980 e 1990). In: Lusotopie, 1999, pp. 415-423
DOUGLAS, M.. Pureza e Perigo. Lisboa, Edições 70, 1991, pp 19 – 42

HONWANA, A. M. (2002). Espíritos vivos, Tradições Modernas: possessão de espíritos e reintgração


social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo: Promédia. pp 23 – 48.

LANGA, Adriano. Questões cristãs à Religião Tradicional Africana. Braga, Editorial


Franciscana, 1992.
MEDEIROS, Eduardo. Os senhores da floresta – Ritos de iniciação dos rapazes macuas e
lómuès. Porto, Campo das Letras, 2007.
MENESES, M. P. G.. Medicina tradicional, biodiversidade e conhecimentos rivais em
Moçambique. Coimbra, Oficina do CES 150, 2000.

UP – DP PÁG 71 DE
248
TURNER,Victor W. . O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis: Vozes, 1974, pp
116 – 159.

8. Bibliografia Complementar
BARATA, Óscar S.. Introdução às Ciências Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora, 2002.
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno – Antropológicos. Lisboa, Edições 70, s/d.

BERTHOUD, Gérald. Vers une Anthropologie générale: modernité et alterité. Genève, Librairie Droz S.A, 1992.

CARVALHO, José Jorge de. Antropologia: saber acadêmico e experiência iniciática. UnB-
Departamento de Antropologia. Série Antropologia No. 127, 1992.
CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica. Lisboa,
Cosmos, 1996, pp. 11-19.
COPANS, Jean. Críticas e Políticas da Antropologia. Lisboa, Edições 70, 1981.

COPANS, Jean. Introdução à Etnologia e à Antropologia. Lisboa, Publicações Europa-América, 1999.

COPANS, Jean.; TORNAY, S. Godelier, M. Antropologia Ciências das Sociedades Primitivas? Lisboa, Edições
70, 1971.

EVANS-PRITCHARD, E.. Antropologia Social, Lisboa, Edições 70, s/d.

EVANS-PRITCHARD, E.. História do pensamento antropológico. Lisboa, Edições 70, 1989.

GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes, 1998.

GONÇALVES, António Custódio. Questões de Antropologia social e cultural, 2ª ed., Porto Edições
Afrontamento, 1997.

GONÇALVES, António C.. Trajectórias do pensamento antropológico. Lisboa, Universidade Aberta, 2002.

LABURTH-TOLRA, Philipe & WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia. Petrópolis/ Rio de


Janeiro, Vozes, 1997.
LEACH, E. R.. Repensando a Antropologia. São Paulo, Editora Perspectiva, 1974.

MARTÍNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2ª ed, Matola, Seminário
Maior de S. Agostinho, 1995.
MERCIER, Paul. História da Antropologia, 3ª ed., Lisboa, Teorema, 1984.

SANTOS, A.. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa, Universidade Aberta,
2002.
UP – DP PÁG 72 DE
248
SERRA, Carlos (org). Identidade, Moçambicanidade, Moçambicanização, Livraria Universitária/ UEM, Maputo,
1998.

SPERBER, Dan. O saber dos Antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.

TITIEV, Misha. Introdução à antropologia cultural. 8ª ed. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.

9. Docentes

A disciplina será leccionada por docentes da Faculdade de Ciências Sociais.

UP – DP PÁG 73 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Contabilidade e Financas

Disciplina: Prática Técnico-Profissional I: Geral


Código: – Tipo – Nuclear

Nível - 2 Ano – 1º

Semestre - 2º Créditos – 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências

A disciplina visa conferir ao aluno o domínio sobre o enquadramento jurídico-económico da actividade


empresarial. No final do curso o estudante deve estar preparado para avaliar pareceres legais, e
conhecer o enquadramento legal necessário ao processo de tomada de decisões empresariais,
através de actividades de práticas empresariais.

2. Objectivos

São objectivos desta disciplina, os seguintes:

 Desenvolver as habilidades dos estudantes no domínio das regras, dos princípios e das
técnicas de captação, análise e registo das transacções comerciais e financeiras;
 Habilitar os estudantes a produzir, analisar e interpretar as demonstrações financeiras básicas.
 Desenvolver a cultura, a postura e atitude contabilística nos estudantes.

3. Pré-requisitos: Sem precedência.

UP – DP PÁG 74 DE
248
4. Plano Temático

Nº Tema Horas
Contacto Estudo
1 Técnicas de Pesquisas em Administração 8 4
2 Aspectos legais da iniciação de actividades comerciais 12 6
3 Os Contratos comerciais 6 4
4 Acto Administrativo 4 2
5 Agentes Públicos 6 4
6 Serviços Públicos 7 4
7 Controlo da Administração Pública 5 3
Sub-total 48 27
Total
75

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conceitos básicos serão introduzidos a partir de situações concretas do processo de implantação de


uma empresa. Servirão de material didáctico para a aprendizagem da análise de dados oficiais,
provenientes de várias instituições públicas e privadas sobre o andamento dos negócios, referentes à
problemática de licenciamento, quadro jurídico e legal, disposições para abertura e gestão de negócios,
todos dados afins.

As aulas terão uma parte introdutória, seguida de trabalhos práticos com ênfase no processamento de
dados, com base em matrizes. O estudo de casos e a resolução de exercícios e problemas será o aspecto
fundamental da metodologia de trabalho.

Os temas serão desenvolvidos em forma de módulos, com vista à produção de um relatório ou sintese
sobre os assuntos a ser abordados.

6. Avaliação

UP – DP PÁG 75 DE
248
A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas. O seu
conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade das organizações que actuam em
Moçambique a partir de factos, experiências vivenciadas.

Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de relatórios, ensaio, protocolos de observação
de aulas e os respectivos comentários críticos.

7. Língua de ensino

- Portuguesa.

8. Bibliografia

DE AMARAL, Freitas. Curso de Direito Administrativo. Vol. 1. 2 edição. Coimbra. Almedina. 1996.
DE MELO, C. A.B.. Elementos de Direito Administrativo. 1ª edicao. Sao Paulo. 1981.
CAETANO, M.. Manual de Direito Administrativo. 10 edição. 2 vol.. Coimbra. livraria Almedina. 1990.
CAETANO, M..Principios Fundamentais de Direito Administrativo. 2ed. Rio. Forense. 1989.
CISTAC, G.. Manual de Direito das Autarquias Locais. Maputo. Ed. Imprensa Universitaria. UEM..
2001.
CISTAC, G.. O Direito Administrativo de Mocambique. Maputo. Ed. Faculdade de Direito. UEM. 1997.
CRETELLA, J. Jr.. Dicionário de Direito Administrativo. 3 ed.. Rio. Forense. 1978.
TAVARES, J.. Administração Pública e Direito Administrativo: Para o seu estudo e compreensão.
Coimbra. Livraria Almedina. 1992.
ROCHA, J. A. O.. Gestão de Recursos Humanos na Administração Pública. Lisboa. Escolar Editora.
2004.

9. Docente

Os docentes desta disciplinas serão indicados pela ESCOG.

UP – DP PÁG 76 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Contabilidade e Finanças

Disciplina: Práticas Técnico Profissional II: Gestão de Comércio


Código - Tipo - Nuclear

Nível -1 Ano – 2º

Semestre -2º Créditos – 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências

A disciplina de Práticas Técnico Profissional II, tem como finalidade de conferir ao aluno as
competências de:

 Descrever osprincipais intervenientes das actividades comerciais;


 Desenhar o mapa das principais sociedades comerciais

2. Objectivos

No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:


Conhecer as actividades comerciais mais relevantes
Identificar as principais sociedades comerciasi
3. Pré-rquisitos

Sem Precedência

UP – DP PÁG 77 DE
248
4. Planos Tematicos

Nº Tema Horas

Contacto Estudo

1 Apresentação disciplina. Aspectos pertinentes 3 2


a observar
2 Técnicas de Pesquisas em Administração II 9
(Componente Prática) 6

3 - Os métodos qualitativos e sua aplicação na 6


Ciências Sociais 2

4 Os métodos quantitativos e sua aplicação 6


nas Ciências Sociais (Escala de Likert) 6

5 A máquina commercial e principais 12


intervenientes 5

6 As Sociedades Comerciais e tipo de 9


sociedades 3

7 Considerações finais sobre a disciplina 3 3

Sub-Total 48 27

Total 75

5. Métodos de ensino-aprendizagem

A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico. Nas aulas práticas serão resolvidos
problemas com maior participação dos alunos. Dar-se-à mais ênfase aos:
 Debates
 Palestras
 Workshops
 seminários
 Reflexões

6. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas.


UP – DP PÁG 78 DE
248
7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

CORREIA, Migeul J.A. Pupo. Direito Comercial. Direito da Empresa. 11ª Edição. Lisboa. Edições
Jurídicas, Lda. 2009. 2002

DIAS. Hildizina et. Al. Manual de Práticas Pedagógicas. Edições Escolar. 2004

DIAS, Reinaldo; ZAVAGLIA, Tércia; CASSAR, Maurício. INtrodução à Administração: Da


Competitividade à Sustentabilidade.

MICHEL, Maria Helena. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais. Um guia prático para
acompanhamento da disciplinas de elaboração de trabalhos monográficos. São Paulo. Editor Atlas SA.
2005.

MITHA, Stela Duarte. Manual de Supervisão das Práticas Pedagógicas. Edições Escolar. Maputo.
2002

UP. Formação de Tutores. Maputo.Direcção Pedagógica. s/d

UP. Guia de Práticas Pedagógicas. Maputo. 2006o. 2010

UP. Regulamento Académico. Maputo

UP – DP PÁG 79 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Contabilidade e Finanças

Disciplina: Práticas Técnico Profissional III: Gestão de Comérico com


habilitação em Marketing
Código - Tipo - Nuclear

Nível -1 Ano – 3º

Semestre -2º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)

9. Competências

A disciplina de Práticas Técnico Profissional I, tem como finalidade de conferir ao aluno as


competências de:

 Descrever as principais etapas de uma Estratégia de Marketing;


 Desenhar um Plano de Marketing eficiente

10. Objectivos

No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:


 Dominar as estratégias e actuação num mercado concorrencial
 Elaborar os planos de marketing estratégicos para empresas

11. Pré-rquisitos

Sem Precedência

UP – DP PÁG 80 DE
248
12. Plano Temático

Nº tema Tema Horas

Contacto Estudo

1 Apresentação disciplina. Aspectos pertinentes 3 5


a observar
2 Seminários Avançados em Pesquisa de 6
Administração (Componente Prática) 8

3 Estudo do comportamento do consumidor 3 4

4 Pesquisa de Mercado 9 10

5 Desenvolvimento de Estratégia e Marketing 12 10

6 Desenvolvimento do Plano de Marketing 12 10

7 Considerações finais sobre a disciplina 3 5

Sub-Total 48 52

Total 100

13. Métodos de ensino-aprendizagem

A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico. Nas aulas práticas serão resolvidos
problemas com maior participação dos alunos. Dar-se-à mais ênfase aos:
 Debates
 Palestras
 Workshops
 seminários
 Reflexões

14. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas.

UP – DP PÁG 81 DE
248
15. Língua de ensino

Português

16. Bibliografia

COOPER, Donald R., SCHINDLER, Pamela S. Métodos de Pesquisa em Administração, 7ª Edição,


Porto Alegre, Bookman, 2003

CORREIA, Migeul J.A. Pupo. Direito Comercial. Direito da Empresa. 11ª Edição. Lisboa. Edições
Jurídicas, Lda. 2009. 2002

DIAS. Hildizina et. Al. Manual de Práticas Pedagógicas. Edições Escolar. 2004

DIAS, Reinaldo; ZAVAGLIA, Tércia; CASSAR, Maurício. INtrodução à Administração: Da


Competitividade à Sustentabilidade.

MICHEL, Maria Helena. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais. Um guia prático para
acompanhamento da disciplinas de elaboração de trabalhos monográficos. São Paulo. Editor Atlas SA.
2005.

MITHA, Stela Duarte. Manual de Supervisão das Práticas Pedagógicas. Edições Escolar. Maputo.
2002

UP. Formação de Tutores. Maputo.Direcção Pedagógica. s/d

UP. Guia de Práticas Pedagógicas. Maputo. 2006o. 2010

UP. Regulamento Académico. Maputo

UP – DP PÁG 82 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Contabilidade e Finanças

Disciplina: Práticas Técnico Profissional III: Gestão de Comércio com


habilitação em Comercio Internacional
Código - Tipo - Nuclear

Nível -1 Ano – 3º

Semestre -2º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)

17. Competências

A disciplina de Práticas Técnico Profissional III, tem como finalidade de conferir ao aluno as
competências de:

 Analise a viabilidade de investimentos;


 Identifica as instituições financeiras

18. Objectivos

No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:


 Elaborar planos de investimentos para projectos
 Dominar as técnicas da contabilidade sectorial

19. Pré-rquisitos

Sem Precedência

20. Conteúdos (plano temático)


UP – DP PÁG 83 DE
248
Nº tema Tema Horas

Contacto Estudo

1 Apresentação disciplina. Aspectos pertinentes 3


a observar
2 Seminários Avançados em Pesquisa de 6
Administração (Componente Prática) 10

3 Análisde de viabilidado de Investimentos 12 14

4 Identificação de fontes de financiamentos 12


viáveis 14

5 Contabilidade de empresas de seguros 12 14

6 Considerações finais sobre a disciplina 3

Total 48 52

21. Métodos de ensino-aprendizagem

A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico. Nas aulas práticas serão resolvidos
problemas com maior participação dos alunos. Dar-se-à mais ênfase aos:
 Debates
 Palestras
 Workshops
 seminários
 Reflexões

22. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas.

23. Língua de ensino

UP – DP PÁG 84 DE
248
Português

24. Bibliografia

COOPER, Donald R., SCHINDLER, Pamela S. Métodos de Pesquisa em Administração, 7ª Edição,


Porto Alegre, Bookman, 2003

CORREIA, Migeul J.A. Pupo. Direito Comercial. Direito da Empresa. 11ª Edição. Lisboa. Edições
Jurídicas, Lda. 2009. 2002

DIAS. Hildizina et. Al. Manual de Práticas Pedagógicas. Edições Escolar. 2004

DIAS, Reinaldo; ZAVAGLIA, Tércia; CASSAR, Maurício. INtrodução à Administração: Da


Competitividade à Sustentabilidade.

MICHEL, Maria Helena. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais. Um guia prático para
acompanhamento da disciplinas de elaboração de trabalhos monográficos. São Paulo. Editor Atlas SA.
2005.

MITHA, Stela Duarte. Manual de Supervisão das Práticas Pedagógicas. Edições Escolar. Maputo.
2002

UP. Formação de Tutores. Maputo.Direcção Pedagógica. s/d

UP. Guia de Práticas Pedagógicas. Maputo. 2006o. 2010

UP. Regulamento Académico. Maputo

25. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 85 DE
248
24.2. Programas Temáticos – Componente de Formação Específica

UP – DP PÁG 86 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Economia I
Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 1º

Semestre -2º Créditos – 5= 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências

Esta disciplina de Introdução à economia visa (i) introduzir os conceitos basilares da disciplina, (ii)
familiarizar o aluno com o tipo de questões que a economia permite tratar e (iii) iniciar o aluno na
aplicação daqueles na análise da realidade económica. O curso deverá basear-se na análise verbal e
gráfica.

2. Objectivos

No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:


 Analisar as tendências e o estágio da economia

 Interpretar fenómenos ligadas às mudanças da economia nacional e global

 Definir rigorosamente a economia e usar termos económicos apropriados;


 Conhecer o potencial de mercados na formação dos preços e na resolução dos três problemas
económicos;
 Conhecer tipos de concorrência existentes e o seu impacto na sociedade;
 Conhecer o comportamento dos principais agentes económicos. Empresas e famílias.
3. Pré-rquisitos

UP – DP PÁG 87 DE
248
Sem precedências

4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas
Contacto Estudo
1 1.Introducao 9 9
Definições básicas. Modelização: conceitos básicos. Dois
exemplos: fronteira de possibilidades de produção e
vantagem absoluta e comparativa
2 2.Oferta e procura 9 9
Equilíbrio de mercado e elasticidades.
Oferta e procura em acção
3 Teoria do Consumidor geradora da curva de procura. 9 9

4 Teoria do Produto geradora da curva de oferta. 9 9

5 Mercados: Concorrência perfeita e monopólio. 9 9


6 Mercados: Concorrência Imperfeita 9 9
7 Equilíbrio geral e eficiência em economia de troca pura. 4 4
Externalidades e bens públicos.

Mercado dos factores e a repartição dos rendimentos

8 Teoria de Jogos 6 6

Sub-Total 64 61

Total
125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Explicação clara e concreta do âmbito e enquadramento dos principais conceitos a serem


leccionados na disciplina e sua importância no processo de ensino aprendizagem do Curso
correspondente, com base em:
Debates
Reflexões
Seminários
Simulações de casos.
UP – DP PÁG 88 DE
248
6. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas,


podendo se destacar

O Seminário destina-se a realizar a assimilação e inter-relação de um determinado tema com


dados e informações obtidos através da pesquisa bibliográfica ou no terreno com um peso de
25%.

Testes escritos: nesta cadeira será feita de acordo com os seguintes parâmetros:
1ª Prova escrita = 20 * 37,5%
2ª Prova escrita = 20 * 37,5%
Peso na nota de frequência = 75/%
7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

MOURA, F. Pereira de; Lições de Economia, 4ªEdição, Livraria Almedina, 1987;


NEVES, J.; Introdução à Economia, Editorial Verbo, 1992;
PHELPS, Edmund, Political Economy an Introductory Text;W.W Norton & Co, New York, 1985
PINDYCK, Robert S. e PINDYCK, Daniel L., Microeconomia, 5ª edição, Prentice Hall, São Paulo, 2002
SAMUELSON, P.& W. Nordhaus; Economia, 16ª Edição, McGraw Hill, 1998
SOUSA, Alfredo de; Analise Económica, Universidade Nova de Lisboa;
9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 89 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Matemática I

Código -

Nível - 2 Tipo - Nuclear

Semestre -1º Ano – 1º

Créditos – 6 = 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)I

26. Competências

A disciplina de Matemática I, tem como finalidade de conferir ao aluno uma capacidade de


desenvolver (i) análise e interpretação de funções e gráficos, compreendendo a relação entre as
variáveis; (ii) operar com matrizes e calcular determinantes.

27. Objectivos

No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:


• Calcular a soma de n termos de uma progressão geométrica;
• Derivar, directamente, funções elementares;
• Derivar usando as regras de cadeia, do produto e do quociente;
• Fazer o estudo completo de uma função e esboçar o seu respectivo gráfico.

28. Pré-rquisitos

Sem Precedência

UP – DP PÁG 90 DE
248
29. Conteúdos (plano temático)

Nº tema Tema Horas

Contacto Estudo

1 Lógica e teoria dos conjuntos 8 10

2 Noções fundamentais de funções 8 6

3 Gráficos de funções 8 7

4 Limites e continuidade 8 7

5 Derivadas 8 8

6 Fórmula de Taylor 6 7

7 Estudo de funções 10 10

8 Cálculo integral 8 8

Sub-Total 64 70

Total 125

30. Métodos de ensino-aprendizagem

A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico. Nas aulas práticas serão resolvidos
problemas com maior participação dos alunos. Dar-se-à mais ênfase aos:
 Debates
 Reflexões

31. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas.


Nesta cadeira será feita de acordo com os seguintes parâmetros:
1ª Prova escrita = 20 * 37,5%
2ª Prova escrita = 20 * 37,5%
Trab. Escrito = 20 * 25%
Total Nota de Frequência = 100/%

UP – DP PÁG 91 DE
248
32. Língua de ensino

Português

33. Bibliografia

S.T. Tan, Matemática Aplicada à administração e economia, Thomson Learning, Sõ Paulo, 2001
HOFFMAN L., Cálculo. Um Curso Moderno e suas Aplicações, Vol.I, Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., Rio de Janeiro, 1996
STUTELY, Richard, Guia dos Números. A Interpretação dos Números na Economia e nos Negócios,
Editorial Caminho, AS, Lisboa, 1993
ROSSER M., Basic Mathematics for Economists, Editora Routledge, Londres, 1993

34. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 92 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Matemática II

Código - Tipo – Nuclear

Nível - 2 Ano – 1º

Semestre -2º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto + 86 de


estudo)I

1. Competências

No decurso das aulas, os alunos serão estimulados a desenvolver o espírito crítico, ou seja,
desenvolver a aptidão para criticar métodos de cálculo e resultados obtidos, com base na aplicação
das capacidades de usar as ferramentas de Matemática em casos práticos.
.

2. Objectivos

 No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:


 • Calcular integrais de funções elementares;
 • Resolver os principais tipos de equações diferenciais de primeira ordem;
 • Achar a soma de séries aritméticas e séries geométricas;
 • Expandir funções elementares numa série de Taylor.

3. Pré-rquisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Matemática I

UP – DP PÁG 93 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas
Contacto Estudo
1 Introdução às Equações Diferenciais 12 20
Ordinárias
2 Introdução à Álgebra Linear 12 20
3 Transformações Lineares 10 10
4 Introdução aos Sistemas Autónomos de 10 10
Equações Diferenciais Ordinárias
5 Séries numéricas 10 10
6 Séries de potências 10 16
Sub-Total 64 86
Total 150

5. Métodos de ensino-aprendizagem

As aulas irao decorrer com base em vários procedimentos. Para a introdução de cada capitulo, será
privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor, quando se tratar de conferências, e, nas
ocasiões em que para tal fôr necessário, pelos estudantes, quando, por exemplo, tratar-se da
apresentação dos resultados de pesquisa individual, com base em:

 Debates;
 Discussão;
 Reflexões críticas.

6. Avaliação

Serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de ensino-
aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:

 Particiapacao nas aulas – avaliacao continua


 Trabalhos apresentados em grupo (Seminários)
 Testes escritos;
 Exames.
UP – DP PÁG 94 DE
248
7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

S.T. Tan. Matemática Aplicada à administração e economia. Thomson Learning. Sao Paulo. 2001
HOFFMAN L.. Cálculo. Um Curso Moderno e suas Aplicações. Vol.I. Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A.. Rio de Janeiro. 1996
STUTELY, Richard. Guia dos Números. A Interpretação dos Números na Economia e nos Negócios.
Editorial Caminho. AS. Lisboa. 1993
ROSSER M.. Basic Mathematics for Economists. Editora Routledge. Londres. 1993

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 95 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Tecnicas de Apoio à Decisao

Código - Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 4º

Semestre -2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)

I. Objetivo Geral:

Dar a conhecer métodos matemáticos de apoio à tomada de decisão de uma organização,


desenvolvendo as capacidades de modelar, analisar e resolver problemas de interesse prático.

Desenvolver a capacidade de utilização de diferentes algoritmos disponíveis para resolver os modelos


matemáticos, fornecendo assim aos decisores apoios científicos que ajudem a estabelecer as
estratégias mais adequadas.

II. Competências:

Desenvolver competências que permitem tratar informação com ferramentas matemáticas e/ou
informáticas que os preparam para desempenharem funções de apoio ao decisor de uma empresa ou
organização, nomeadamente ao nível de gestão de projetos, análise de decisão, previsão e gestão de
stocks.

Os trabalhos a desenvolver são casos reais de empresa, devidamente ajustados de forma a poderem
ser adequados ao ambiente (tempo de execução) académico. Resultados da Aprendizagem:

O aluno deverá ser capaz de avaliar as diversas alternativas e dispor de ferramentas que lhe permitam
selecionar as melhores opções, em especial nos seguintes processos:

UP – DP PÁG 96 DE
248
• Representação de um problema de decisão com incerteza e seleção da alternativa mais adequada,
recorrendo a software adequado.

• Definição do melhor programa de execução das tarefas de um projeto, de forma a otimizar os meios
humanos e materiais necessários para a sua execução, respeitando os prazos definidos, recorrendo a
ferramentas de gestão de projetos;

• Identificação do modelo de previsão mais adequado a uma série de dados, tendo em consideração
as suas características, e implementação desse modelo de modo a obter as previsões desejadas, com
recurso a folhas de cálculo;

• Escolha do modelo de gestão de stocks mais adequado para o sistema logístico e de


armazenamento por material de uma empresa, definindo quando devem ser colocadas as encomendas
e quanto deve ser encomendado de cada vez, tendo como objetivo a minimização do custo total,
recorrendo a folhas de cálculo.

Programa:

N Conteudos Horas

Contacto Estudos

1.Gestão de Projetos
 Representação de projetos através de redes
sagitais. Método CPM. 14 15
 Diagrama de Gantt.
 Método PERT.
 Utilização de software.
2. Análise de decisão
 Critérios de apoio à decisão. 10 15
 Função utilidade.
 Árvores de decisão.
3. Técnicas de previsão
 Séries Cronológicas.
 Métodos de decomposição
 Modelo Aditivo.
 Modelo Multiplicativo.
20 15
 Métodos de alisamento exponencial
 Modelo de alisamento exponencial simples.
 Modelo de Holt.
 Modelo de Holt-Winters.

UP – DP PÁG 97 DE
248
4. Gestão de stocks
 Noções e conceitos.
 Modelo determinístico básico EOQ. 20 16
 Modelos estocásticos
 Política de revisão contínua.
 Política de revisão cíclica ou periódica.
 Sistemas hierárquicos.
Sub-total 64 61

Total 125

Regime de avaliação:

a) Avaliação Contínua
A avaliação contínua é feita através da realização de dois testes e de dois trabalhos. Para
beneficiar das componentes da avaliação contínua.

Testes:
1º Teste: Gestão de Projetos e Análise de Decisão
2º Teste: Técnicas de Previsão e Gestão de Stocks

Trabalhos:
1º Trabalho (Grupo – máximo 4 alunos): Gestão de Projetos
2º Trabalho (individual): Técnicas de Previsão

Bibliografia:
BONINI, C.; Hausman, W.; Bierman, H., Quantitative Analysis for Business Decisions, Richard D. Irwin,
Inc., 1997
MAKRIDAKIS, S., Wheelwright, and S., Hyndman, R., Forecasting: Methods and Applications, John
Wiley & Sons, New York, 1997
MURTEIRA, Bento J., Decisão Estatística para Gestores, Univ. Autónoma de Lisboa, 1996
TAHA, Hamdy, Operations Research-An Introduction, Prentice-Hall International, Inc., 2003
VALADARES Tavares; Themido, I.; Oliveira, C.; Correia, N., Investigação Operacional, McGraw Hill,
1996
WINSTON, W., Operations Research: Applications and Algorithms, Duxbury Press, 2004

UP – DP PÁG 98 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Introdução à Gestão

Código - Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 1º

Semestre -1º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto + 86 de estudo)

1. Competências

Esta cadeira fornece uma visão integrada da organização, o que permite descrever as áreas
funcionais desta, a saber: marketing, finanças, gestão de operações, gestão de recursos humanos,
análise de investimentos e formulação de estratégia.

2. Objectivos

No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:


 Apresentar e analisar as teorias e metodologias em que esta baseado o processo de
administração das organizações;
 Criar nos alunos uma base de conhecimento que lhes permitam aumentar o interesse pelo
estudo e aprofundamento do conhecimento sobre a administração das organizações.

3. Pré-Requisito

Sem Precedência

UP – DP PÁG 99 DE
248
4. conteúdos (Plano Temático)

Unidade Horas
Conteúdos
s
Contacto Estudos

I. Introdução;

- Conceitos.

- Escola Clássica de Administração e o Movimento


1 da Administração Científica; 8 10

- Processo Decisório nas Organizações e o Modelo

Carnegie (Racionalidade Limitada);

II. Organizações, pessoas e o papel do gestor;

2 I. Sistemas de informação e Contabilidade; 10 15

3 I. Gestão de operações; 10 15

4 I. Investimentos e Finanças; 10 15

5 I. Estratégia e Marketing 8 15

6 I. Gestão de Recursos Humanos 10 10

7 I. O sector empresarial em Moçambique 8 11

Sub-Total 64 86

150
Total

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Esta Disciplina terá um carácter teórico e prático.


A componente teórica será repartida entre exposições do professor e exposições dos estudantes em
ordem a responderem a dúvidas dos colegas ou completarem um raciocínio iniciado por estes.

UP – DP PÁG 100 DE
248
A componente prática consistirá num trabalho em grupo (ou individual para as turmas pequenas), de
pesquisa bibliográfica e desenvolvimento de um tema a ser indicado pelo professor. Este trabalho será
depois defendido na sala de aulas, em forma de seminário perante a restante parte da turma.

1. Avaliação

A avaliação contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas, também com
base em trabalhos práticos individuais ou em grupo e exercícios escrito, assim descriminados:

Duas provas escritas (75%) e Trabalho (25%), para a definição da média de frequência.

Será por fim feito um exame final com peso de 25% na média final.

2. Língua de ensino

Português

3. Bibliografia

CÂMARA, Pedro Bettencourt e outros; Humanator- Recursos Humanos e Sucesso Empresarial. D.


Quixote. Lisboa. 1997.

CHIAVENATO, Adalberto. Recursos Humanos – O Capital Humano das Organizações. 8ª edição. São
Paulo: Atlas. 2004.

CHIAVENATO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª edição. Rio de Janeiro.


Elsevier. 2004.

DIAS, Reinald, et al. Introdução à Administração: Da Competitividade à Sustentabilidade. São paulo.


Alínea. 2003.

MAGGINSON, L. Et al: Administração: Conceitos e Aplicações. 4ª Edição. São Paulo. Editora Harbra
ltda. 1998.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução
digital. 6.ed. São Paulo: Atlas. 2006.

UP – DP PÁG 101 DE
248
MOTTA, Fernando C. Prestes e VASCONCELOS Isabella F. Gouveia de. Teoria Geral da
Administração. 3ª Edição. São Paulo: Thompson Pioneira. 2006.

VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento Estratégico e Administração por Projectos. São Paulo: Makro
Books. 2002.

CHAMBEL, Maria José e CURRAL, Luís. Psicossociologia das Organizações. 2ª Edição. Lisboa: Texto
Editora. 1998.

4. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 102 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Contabilidade Finaneira I


Código - Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 1º

Semestre -1º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências

Nesta disciplina, o estudante domina as práticas e técnicas contabilísticas actuais de modo a ser capaz
de compreender os relatórios financeiros de uma empresa e a utilizá-los na tomada de decisões
económicas e empresariais

2. Objectivos

São objectivos desta disciplina, os seguintes:

 Habilitar os estudantes a produzir, analisar e interpretar as demonstrações financeiras básicas.


 Desenvolver a cultura, a postura e atitude contabilística nos estudantes.

3. Pré-requisitos

Sem precedências.

UP – DP PÁG 103 DE
248
4. Conteúdos (Plano Temático)

Horas
Unidades Conteúdos Contacto Estudo

1 Introdução: Conceitos contabilísticos fundamentais 8 8

2 O Balanço e Demonstração de Resultados. 8 8


Estudo das principais contas;

3 Intrudução ao P.O.C. 10 9
Principais lançamentos contabilísticos;

Balancetes, diário, razão.

4 Encerramento de contas. 10 10

5 Demonstração de fluxos de caixa 8 10


Análise dos principais impostos: IVA, IRPS e IRPC.

Contabilização de operações de mercado de capitais.

6 Operações de financiamento 10 8

7 A transformação das sociedades. 10 8

Sub- Total 64 61

Total 125

5. Estratégia e Métodos de Ensino Aprendizagem


A Cadeira de Contabilidade Financeira I será ministrada com recurso a seguinte metodologia:

 Aulas teóricas clássicas, orientadas para a transmissão de conceitos, princípios e regras


fundamentais de contabilização e preparação das demonstrações financeiras;
 Aulas práticas, em que serão resolvidos exercícios e casos práticos de contabilidade
habilitando os estudantes na aplicação do instrumental teórico para a resolução dos problemas
práticos de contabilidade.
 Estudo Individual, em que os alunos individualmente terão de estudar o material teórico e
resolver os casos práticos.

UP – DP PÁG 104 DE
248
6. Avaliação

Duas provas escritas (75%) e Trabalho (25%), para a definição da média de frequência.

Será por fim feito um exame final com peso de 25% na média final

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

BORGES, A. R.. Azevedo e Rodrigues. R. Elementos de Contabilidade Geral. 22 ª

Edição. Áreas Editora. 1998.

CONSELHO de Ministros. R. Moçambique. Plano Geral de Contabilidade. Decreto36/2006. Imprensa


Nacional. Maputo;

PEREIRA, J.M. Esteves. Contabilidade Geral (Vols. 1 e 2). Plátano Editora. Lisboa;

SOZINHO. Cândido. Contabilidade Geral e Financeira: Texto de Apoio. Xiphefu.

Maputo. 2004.

MENDES, Júlio. Contabilidade Geral e Financeira. Plátano Editora. Lisboa

SILVA, F.V.Gonçalves. Noções de Contabilidade. ( 2 Vols. )Liv. Sá da Costa. Lisboa.

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 105 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Contabilidade Finaneira II


Código – Tipo - Nuclear

Nível – 2 Ano – 1º

Semestre -2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto

+ 61 de estudo)

1. Competências

Confere-se ao estudante a Capacidade de dominar os conceitos básicos da contabilidade, seus


métodos e do esquema de funcionamento. Visa ainda desenvolver as habilidades no domínio das
regras, dos princípios e das técnicas de captação, análise e registo das transacções comerciais e
financeiras;

2. Objectivos

São objectivos desta disciplina, os seguintes:

 Habilitar os estudantes a produzir, analisar e interpretar as demonstrações financeiras básicas.


 Desenvolver a cultura, a postura e atitude contabilística nos estudantes.

3. Pré-requisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Contabilidade Finaneira I

UP – DP PÁG 106 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema
Horas
Contacto Estudos
1 Revisitar o Balanço 10 10
2 Capital e Reservas das Sociedades Comerciais 10 10
Apuramento de Resultados e Preparação das 10 10
3 Demonstrações Financeiras
4 Demonstrações Financeiras 10 10
5 Revisitar o Balanço 8 8
6 Consolidação de Contas: 8 7
7 Demonstrações Financeiras Consolidadas 8 6
Sub-Total 64 61
Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

A Cadeira de Contabilidade Geral será ministrada com recurso a seguinte metodologia:

 Aulas teóricas clássicas, orientadas para a transmissão de conceitos, princípios e regras


fundamentais de contabilização e preparação das demonstrações financeiras;
 Aulas práticas, em que serão resolvidos exercícios e casos práticos de contabilidade
habilitando os estudantes na aplicação do instrumental teórico para a resolução dos problemas
práticos de contabilidade.
 Estudo Individual, em que os alunos individualmente terão de estudar o material teórico e
resolver os casos práticos.

6. Avaliação

Trabalhos práticos (75%), para a definição da média de frequência.


UP – DP PÁG 107 DE
248
Será por fim feito um trabalho final com peso de 25% na média final

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

BORGES, A. R.. Azevedo e Rodrigues. R. Elementos de Contabilidade Geral. 22ª Edição. Áreas
Editora. 1998.

CONSELHO DE MINISTROS. R. Moçambique. Plano Geral de Contabilidade. Decreto nº 36/2006.


Imprensa Nacional. Maputo;

PEREIRA, J.M. Esteves. Contabilidade Geral (Vols. 1 e 2). Lisboa. Plátano Editora.;

SOZINHO, Cândido. Contabilidade Geral e Financeira: Texto de Apoio. Maputo. Xiphefu.

. 2004.

MENDES, Júlio. Contabilidade Geral e Financeira. Lisboa. Plátano Editora.

SILVA, F.V.Gonçalves. Noções de Contabilidade. ( 2 Vols. ). Lisboa. Liv. Sá da Costa..

9. Docentes

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 108 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Introdução ao Direito


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 1º

Semestre -2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)

1.Competências

Nesta disciplina, os estudantes deve conhecer os temas e conceitos instrumentais à compreensão da


articulação das regras jurídicas com a vida do quotidiano e em particular com a Economia e a Gestão.

2. Objectivos

No fim da disciplina os estudantes deverão ser capazes de:

 Introduzir os estudantes no mundo do Direito;


 Dar a conhecer aos estudantes o sentido geral do Direito, a Divisão do Direito, as Fontes do
Direito, a Relação Jurídica e os elementos envolvidos nessa relação;
 Proporcionar aos estudantes o conhecimento dos principais dispositivos legais do Código
Civil.
 Proporcionar a formação cultural dos estudantes em matérias do Direito;
3. Pré-requisitos

Sem precedências

4. Conteúdos (plano temático)

UP – DP PÁG 109 DE
248
Nº Tema Horas

Contacto Estudo

1 Um Estado de Direito no Mundo de Hoje 10 10

2 A hierarquia das fontes do Direito e os ramos do 10 10


Direito
3 O costume e a jurisprudência no direito Moçambicano 10 10

4 Os Tribunais, O Ministério Público e os Advogados 10 10

5 Fontes de Direito 8 8

6 Relação Jurídica 8 7

7 O indivíduo, a Sociedade e o Estado Soberano 8 5

Sub-Total 64 61

Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

As aulas terão uma componente teórica (conferências) e prática (seminários). Os conceitos serão
introduzidos a partir de situações problemáticas.

A resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os conceitos nas aulas
práticas.

6. Avaliação

Trabalhos práticos (75%), para a definição da média de frequência.

Será por fim feito um trabalho final com peso de 25% na média final

7. Língua de ensino

Português

UP – DP PÁG 110 DE
248
8. Bibliografia

ASCENÇÃO, J. de Oliveira. O Direito Introdução e Teoria Geral. 11ª Edição. Lisboa. Revista. Almedina
2001.

MARQUES, J. Dias. Introdução ao Estudo do Direito. 4ª edição. Lisboa. 1972.

MENDES, J. Castro. Introdução ao Estudo do Direito. Lisboa.Editor Pedro Ferreira. 1992.

MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional. Tomo I. 7ª edição. Coimbra editora. 2003.

REBELO DE SOUSA, Marcelo e Sofia Galvão. Introdução ao Estudo de Direito. 3ª edição.


Lisboa.Publicações Europa – America. Lda. 1994.

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 111 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Economia II
Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 2º

Semestre -2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências

Esta disciplina apresenta de forma já formalizada – ao nível de um segundo curso semestral nesta
matéria – os conceitos fundamentais da microeconomia. Os alunos deverão desenvolver uma sólida
compreensão dos conceitos, estar aptos a aplicá-los na resolução de exercícios académicos, e ser
capaz de os aplicar à realidade económica a um nível intermédio.

2. Objectivos

Os objectivos desta disciplina aglutinam-se em:

 Desenvolver no estudante a capacidade de entender e analisar fenómenos económicos numa


perspectiva macroeconómica, designadamente as questões relativas às decisões de
investimento, contas externas, mercados de trabalho e financeiros e instrumentos e
mecanismos de transmissão das políticas económicas

3. Pré-rquisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Microeconomia

UP – DP PÁG 112 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas

Contacto Estudos
1 Introdução e conceitos gerais e as grandes questões 5 10
macroeconómicas

2 Informação macroeconómica (Agregados 12 16


macroeconómicos).
3 Flutuações macroeconómicas com preços rígidos: o 14 16
modelo IS/LM
4 Flutuações macroeconómicas com preços variáveis: o 12 11
modelo AS/AD

5 A Restrição Orçamental Intertemporal da Empresa e a 8 11


Função Investimento
6 A Restrição Orçamental Intertemporal da Nação, Balança 8 14
Corrente Externa e Taxa de Câmbio Real
7 Mercado monetário 5 8

Sub-Total 64 61

Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino dos conteúdos assenta na problematização e na análise de situações-problema ou casos.


Esses momentos intercalar-se-ão com exposição dialogada. A partir da problematização ou de
situações-problema pretende-se promover:

 Debates;
 Discussão;
 Reflexões críticas;
 Seminários;
 Estudos de caso.

6. Avaliação
UP – DP PÁG 113 DE
248
Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos
independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de matérias
recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e sistemática

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

MOURA, F. Pereira de. Lições de Economia. 4ªEdição. Lisboa. Livraria Almedina. 1987;
NEVES, J. Introdução à Economia.Porto. Editorial Verbo. 1992;
PHELPS, Edmund. Political Economy an Introductory New York.Text;W.W Norton & Co. 1985
PINDYCK, Robert S. e PINDYCK, Daniel L. Microeconomia. 5ª edição. São Paulo. Prentice Hall. 2002
SAMUELSON, P.& NORDHAUS, W. Economia. 16ª Edição. McGraw Hill. 1998
SOUSA, Alfredo de; Analise Económica. Universidade Nova de Lisboa.;

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 114 DE
248
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTAO

CURSO DE COMÉRCIO

Disciplina – Nocoes e Tecnicas de Comércio

Código – Tipo – Nuclear

Nível – 2 Ano – 1º

Semestre – 1º Créditos – 4 = 100 horas (48 de Contacto + 52 de estudo)

1. Competências

 Identificar e descrever as várias formas de exercício da actividade comercial e seus principais


intervenientes
 Realizar contratos básicos e preencher os documentos comerciais mais usuais
 Operar os principais instrumentos dos bancos e seguros
 Ser capaz de ter uma reflexão sobre a actuação das forças do mercado doméstico e internacional,
propiciando condições para a tomada de decisões eficientes e posicionamento competitivo na
actividade de comércio doméstico e exterior.
 Usar correctamente a linguagem e instrumentos da actividade comercial

2. Objectivos gerais

No seu âmbito geral, esta cadeira pretende que os estudantes sejam capazes de:

 Compreender o conceito, as funções e os principais intervenientes do comércio


 Adquirir conhecimentos de mercado e dos respectivos mecanismos de funcionamento
 Obter uma sensibilidade sobre os mecanismos de comércio e dos contratos mais usuais
 Dominar as principais operações bancárias e de seguros
3.Pre-Requisitos

UP – DP PÁG 115 DE
248
4.Plano temático

Horas
N/O Temas Contacto Estudo
1 COMÉRCIO E MERCADOS 10 10
 Comércio e Economia. Quais as fronteiras?
 Considerações gerais sobre o comércio
 Conceito de comércio. Actos de comércio
 Função económica do comércio
 O comércio internacional. Razões e vantagens comparativas
 O comércio electrónico (E-commerce)
 Divisões do comércio
 Termos de troca. A tese de Prebisch-Singer
 Mercados em geral e seus mecanismos. A lei da oferta e da
procura
 Mercados em sentido restrito. Economia de mercado e seus
fundamentos
 Formas de mercado. Exemplos

2 OS PRINCIPIS TIPOS DE COMERCIO E SEUS INTERVENIENTES 10 10

 Comerciantes em nome individual e o seu papel no


desenvolvimento do país;
 Empresário em geral. Empresariado emergente em
Moçambique
 As cooperativas. Diferentes tipos e o seu papel;

 As lojas do povo, as empresas estatais, as empresas


públicas e o seu papel no Comércio;
 As sociedades comerciais clássicas;

 As modernas formas societárias: Estabelecimento individual


de responsabilidade limitada, consórcios, joint-ventures,
parcerias holdings, trusts, pools e outras;
 Formas ou modalidades de intervenção no comércio:
Grossista, retalhista, armazenista, armador, transportador,
segurador, despachante, agente, correspondente, adidos
comerciais;
 Os brokers e jobbers; seu papel. A mediação de seguros;

 Obrigações legais dos intervenientes do comércio.


Estabelecimento, escrituração, balanço, relatórios e
prestação de contas;

UP – DP PÁG 116 DE
248
 As bancarrotas no comércio

3 LUGARES PARA A PRÁTICA DO COMÉRCIO 8 10


 Estabelecimento comercial, loja, supermercado, centros
comerciais, filiais e outras ramificações;
 Feiras nacionais e internacionais;
 Mercados de matérias primas, de géneros alimentícios e de
valores. A comercialização agrária;
 Bolsas e suas funções. Cotações e câmbios;
 Corretores de bolsas. O CERTO e o INCERTO Das
arbitragens de câmbios;
 Terminologia e linguagem dos relatórios sobre a situação dos
mercados (stock market reports);
 Armazéns, entrepostos comerciais, portos e zonas francas

4 ORGANISMOS DINAMIZADORES DO COMÉRCIO 8 10


 Câmaras de Comércio;
 Câmaras de Compensação (Clearings);
 Alfândegas e o seu papel. Direitos aduaneiros. A Crown
Agents e a reestruturação das Alfândegas;
 Os bancos e o seu papel;
 Os seguros e o seu papel.

5 ALGUNS DESENVOLVIMENTOS RECENTES 7 7


 Comércio informal, dumba-nengues e barracas;
 O processo de gestão das Alfândegas e a Crown Agents;
 O imposto de valor acrescentado (IVA) na actividade
comercial
 A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) e os novos
instrumentos financeiros;
 Ajustamento estrutural, Programa de Reabilitação Económica
e a actividade comercial
 Os corredores de desenvolvimento;
 O processo de globalização e o comércio;
 Da ilegalidade e actividades subterrâneas (Evasão fiscal,
fraude, falsificação de notas e moedas, corrupção, crime
organizado, protecção aos criminosos;

6 NOCOES SOBRE A ABERTURA DE UMA ACTIVIDADE 10 5


COMERCIAL EM MOCAMBIQUE
 Legislação comercial de Moçambique (Código Comercial;
Decretos sobre Licenciamentos; Código Fiscal; Decreto
Sobre o Imposto para Pequenos Contribuintes.....);
 Início de Uma actividade Economico (Requisitos e os
principais procedimentos)

UP – DP PÁG 117 DE
248
 Licencimento Comercial e os Tipos de Licenciamentos
(Licenciamento Simplificado);
 Obrigações pós licenciamento (Adequação das Infra-
estruturas à actividade, cumprimento com as regras de saúde
pública, fiscalidade...);
 Procedimentos de licenciamento de um agente exportador e
importador, e as principais exigências do mercado
internacional.
Contratos Comerciais e Títulos de crédito
 Procedimentos para a realizacao e tipos de contratos.
7  Principios e caracteristicas dos contratos. 6 5
 tipos de titulos de creditos, caracteristicas, funcoes,taxas
aplicaveis e particularidades bancarias e caracter de adesao.
E-commerce e comércio internacional
8  A prática e a política 5 4
 Comércio Internacional e Direitos de Propriedade Intelectual
Sub-Total
64 61

Total 125

4. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

A administração das aulas basear-se-á em aulas teóricas/ conferências, interactivas e seminários.

5. Meios de ensino

A disciplina usará variados recursos audiovisuais como, quadro, livros, retroprojector e outros materiais
didácticos.

6. Avaliação

A avaliação obedecerá ao preceituado no Regulamento de Avaliação em vigor na Universidade


Pedagógica.

7. Bibliografia básica

FERRÃO, Manuel et all. Introdução a actividade económica. Texto Editora, Lisboa, 1986.

MUNGUAMBE, Salomão. Noções Fundamentais de Comércio. 1ª ed. Maputo, Agosto de 1988.

MUNGUAMBE, Salomão. Noções Fundamentais de Comércio (Texto rascunho para a 2ª edição)


Imprensa Universitária (UEM), Maputo 2003.

UP – DP PÁG 118 DE
248
OLIVEIRA, Maria da Luz et all. Introdução a actividade económica. 4ª Edição, Texto Editora, Lisboa 1992.

RAMOS, Antão e CUNHA, Orlando. Introdução à actividade Económica. 2ª Edição, edições ASA, Lisboa
1986.

UP – DP PÁG 119 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina – Estatistica

Código – Tipo – Nuclear

Nível – 2 Ano – 2º

Semestre – 1º Créditos – 6= 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competencias

a) fornecer subsídios teóricos básicos que permitam ao estudante recolher, analisar e interpretar
estatisticamente os dados.

b) Estatística ajudará o estudante a comprovar cientificamente as suas hipóteses de investigação e a


detectar erros no uso de certos instrumentos de medida.

c) A disciplina de Estatística será um instrumento importante para o estudante efectuar trabalhos de


pesquisa, auxiliando-o na apresentação dos dados, bem como na expressão gráfica desses mesmos
dados.

2. Objectivos gerais

a) Recolher, organizar, sumarizar e interpretar dados referentes a diversas variáveis através de tabelas
de distribuição de frequências, representação gráfica, medidas de tendência central e dispersão;

b) Reconhecer e interpretar curvas de distribuição normal, student e qui-quadrado;

UP – DP PÁG 120 DE
248
c) Inferir sobre aspectos relacionados com variáveis, utilizando intervalos de confidência, testes de
hipóteses e regressão linear.

3. Pré-requisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Matemática II

Plano temático

Nº Temas
Horas

Contacto Estudo

1 Capítulo I - Variáveis e gráficos


 Conceitos básicos; Variáveis qualitativas e quantitativas;
 Variáveis discretas e contínuas. 4 10

2 Distribuição de frequências
 Dados brutos, rol; Distribuição de frequências; Intervalo e 8 10
limites de classe; Histograma e polígono de frequência.
3 Medidas de tendência Central
 Média, mediana e moda; Quartis, decis, percentis;
8 10
 Relação empírica entre as medidas de tendência central.

4 Medidas de dispersão
Amplitude total, desvio padrão e variância; Relação empírica entre 6 8
as medidas de dispersão; Variáveis reduzidas e escores reduzidos.
Capítulo II – Introdução a teoria de probabilidade e
distribuições. 6 8

5 Teoria elementar de probabilidades


Definição clássica; Probabilidade condicional; Eventos
independentes e dependentes; Distribuição discreta e contínua; 8 5
Esperança matemática e variância.

6 Distribuições
Distribuição binomial e propriedades; Distribuição normal e 4 5
propriedades;
Capítulo III – Introdução a Inferência e Estatística

UP – DP PÁG 121 DE
248
7 Teoria elementar de amostragem
Teoria de amostragem; Amostras aleatórias; Distribuições
amostrais; Distribuição amostral das médias; Distribuição amostral 4 5
das proporções.
8 Teoria estatística e de estimação; Tipos de estimativa, por ponto
e por intervalo; Conceito de fidedignidade; Estimativa dos intervalos 4 5
de confiança dos parâmetros populacionais.
9 Teoria de decisão estatística, testes de hipóteses e
significância;
Hipóteses estatísticas; Testes de hipóteses e significância; Erros 4 5
do tipo I e II; Testes unilaterais e bilaterais envolvendo a
distribuição normal.
10 Distribuição de student e de qui-quadrado; Testes de hipótese
de student; Testes de hipótese qui-quadrado. 4 5

11 Teoria de correlação; Métodos de ajustamento da curva a mão


livre; Regressão linear; Coeficiente de correlação. 4 5

Sub-Total
64 86

Total
150

5. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

A disciplina de Estatística terá um carácter teórico e prático. As aulas teóricas usarão


predominantemente o método expositivo. Nas aulas práticas os estudantes farão exercícios de
aplicação e consolidação da teoria.

6. Meios de ensino

O professor e os estudantes usarão meios de ensino variados como, por exemplo, livros, cadernos de
exercícios e pacotes informáticos apropriados para o ensino e aprendizagem da Estatística.

7. Avaliação

Serão realizados três (3) testes (durante o semestre) e um (1) Exame final (no fim do semestre).

UP – DP PÁG 122 DE
248
8. Bibliografia

BENTO, Murteia, CARLOS, Silva Ribeiro, JOÃO, Andrade e CARLOS, Pimenta. Introdução à
Estatística. Instituto Sperior de Economia e Gestão, Universidade Técnica de Lisboa 2ª Edição
MCGraw-Hill, Portugal, 2002

FONSECA, Jairo S. & MARTINS, Gilberto A. Curso de Estatística. 5ª ed. São Paulo, Atlas,1994.

HEALEY, Joseph. Statistics, a tool for social research. California, Wadswort Plublishing Company
Belmont, 1990.

SPIGEL, Murray. Estatística. São Paulo, Schaum Mcgraw - Hill, 1998.

Elizabeth Reis. Estatística Discritiva. 5ª ed. Lisboa, Setembro 2000

MÁRIO F. Triola. Introdução à Estatística. 7ª ed. LTC editora , Brasil 1999

UP – DP PÁG 123 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Nocoes de Marketing


Código – Tipo – Nuclear

Nível - 2 Ano – 2º

Semestre -1º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto + 86 de estudo)

1. Competências

Esta cadeira apresenta os principais aspectos do marketing. O aluno desenvolve capacidades de lidar
com os diferentes passos na elaboração de um plano de marketing, a definição da missão e objectivos,
o triângulo estratégico (segmentação, posicionamento e escolha de mercados-alvo), a definição do
marketing mix, e os desafios de implementação e controlo. Nesta cadeira aluno a compreende também
a importância da investigação em marketing e a aplicá-la ao mundo empresarial.

2. Objectivos

Introduzir os alunos aos conceitos básicos em Marketing I. O objectivo fundamental é. Objectivos


específicos da disciplina incluem:

 Dotar os estudantes de uma visão global do contexto e do conteúdo de gestão de marketing;


 Definir e caracterizar o âmbito, limites, conceitos, tipologias, instrumentos, métodos e
processos de trabalho do profissional de marketing;
 Realçar a importância da comunicação responsável e o comportamento ético das pessoas.
 Analisar e avaliar as ferramentas de marketing existentes para uma adequada prospecção,
estudo e segmentação de mercados como valor acrescentado num enquadramento de
inovação organizacional e de marketing no binómio indústria/serviços.

UP – DP PÁG 124 DE
248
 Aumentar a capacidade de comunicação entre os alunos.
 Compreensão dos princípios e conceitos fundamentais em Marketing;

3. Pré-rquisitos

Concluído a disciplina de Introdução à Gestão

4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas
Contacto Estudo
1 1. Conceitos Fundamentais de Marketing
 Evolução do conceito de marketing
 O processo de marketing: conceitos e definições 10 8
fundamentais
 O marketing mix
2 2.A Análise do Mercado e Principais Agentes
 Definição de mercado
 Análise do mercado 9 7
 Análise do mercado em valor
 Factores de evolução dos mercados
3 3. Comportamento dos Consumidores
 Modelo de comportamento do consumidor
 Variáveis explicativas do comportamento do consumidor 10 4
 O processo de decisão de compra
 O processo de adopção de novos produtos
4 4. A Estratégia de Marketing
 Segmentação do mercado e definição do mercado alvo 10 4
 Análise competitiva, diferenciação e posicionamento
 Estratégias competitivas de abordagem ao mercado
5 5. Política de Produto
 O mix de produto de bens e serviços
 Marca e brand equity 9 4
 O marketing nos serviços
 Gestão do produto e ciclo de vida
 Gestão da carteira e lançamento de novos produtos
6 6.Política de Preço
 Factores determinantes da decisão de preço
 Estratégias de fixação de preços
 Dinâmica de preços
7 7. Política de Distribuição
 Funções da distribuição
 Tipos de canais de distribuição
 Avaliação e escolha de canais de distribuição
 Marketing-mix no retalho
UP – DP PÁG 125 DE
248
8 8.Política de Comunicação
 O processo da comunicação
 O mix da comunicação
 O plano de comunicação
9 9.O Plano de Marketing
 Identificação e selecção de oportunidades
 Definição de objectivos
 Formulação de estratégias de marketing
 Planeamento e programação das acções de marketing
 Orçamentação de recursos e avaliação do plano
 Organização, implementação e controlo do plano
 A estrutura do plano de marketing
10 Casos de Sucesso em Marketing
Sub -Total 64 86
Total 150

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que parte destas últimas
serão consubstanciadas em forma de Estudos de Caso. As aulas teóricas serão ministradas através da
exposição geral dos temas, dando-se maior ênfase à discussão dos tópicos na literatura especializada,
por forma a criar maior apetite pelainvestigação no estudante e o espírito de auto-aprendizagem.

Pretende-se, em última análise, que as aulas sejam acima de tudo participativas e interactivas. Para
tal, os estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar comconhecimentos científicos sobre
qualquer tópico em abordagem.

6. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas,


podendo se destacar

O Seminário destina-se a realizar a assimilação e inter-relação de um determinado tema com


dados e informações obtidos através da pesquisa bibliográfica ou no terreno.

7. Língua de ensino

Português

UP – DP PÁG 126 DE
248
8. Bibliografia

KOTLER, Philip, ARMSTRONG, Gary (2012). Principles of Marketing, 4th Edition, Global Edition,
Harlow, Prentice Hall.

KOTLER, Philip, KARTAJAYA, Hermawan, SETIAWAN, Iwan (2010). Marketing 3.0: From Products to
Consumers to the Human Spirit, Wiley.

KOTLER, Philip, KARTAJAYA, Hermawan, SETIAWAN, Iwan (2011). Marketing 3.0: Dos Produtos e
Consumidores ao Espírito Humano, Lisboa, Actual Editora.

KOTLER, Philip, KELLER, Kevin (2006). Administração de Marketing, (12ª Ed.), São Paulo, Prentice
Hall.

HOLLENSEN, SVEND (2007). Global Marketing, 4ª Edition, Essex, Prentice Hall.

HOOLEY, J. Graham, SAUNDERS, John A., PIERCY, Nigel F. (2005). Estratégia de Marketing e
Posicionamento Competitivo, 3ª Edição, São Paulo, Pearson Prentice Hall.

KELLER, K.L. (2013). Strategic Brand Management, 4th Edition, New Jersey, Pearson Prentice Hall.

KERIN, Roger, A, PETERSON, Robert A. (2010). Strategic Marketing Problems, 12 th Edition, New
Jersey, Pearson Education.

KOTLER, Philip, ARMSTRONG, Gary (2007). Princípios de Marketing, 12º Edição, São Paulo, Pearson
Prentice Hall.

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 127 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Gestao Financeira I


Código – Tipo – Nuclear

Nível - 2 Ano – 3º

Semestre -1º Créditos – 5 = 125horas (64 de contacto + 61 de estudo)I

1. Competências

Com esta disciplina o aluno enquadra os conceitos e as ferramentas que permitam a análise das
decisões financeiras empresariais baseada nos princípios fundamentais da teoria financeira moderna,
com base em abordagens analítica e aplicada simultaneamente. Desenvolve ainda a compreensão
dos princípios básicos de Finanças e sua aplicação em casos reais

2. Objectivos

No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:


 Aplicar os conceitos principais de finanças empresariais para modelar problemas economicos;
 Avaliar as alternativas de investimentos e identificar as fontes de financiamento para o
financiamento;
 Compreender o funcionamento dos mercados financeiros e os produtos que estes oferecem
para o financiamento das empresas;

3. Pré-rquisitos

Ter concuido com sucesso as disciplinas de Financeira II e Cáculo Financeiro I

UP – DP PÁG 128 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema
Horas
Contacto Estudo
1 Conceitos fundamentais 8 8
2 O valor temporal do dinheiro 12 12
3 Demonstrações Financeiras – Balanço de
Gestão, Demonstração de Resultados,
18 16
Demonstração de Fluxos de Caixa,
Demonstração de Lucros retidos
4 Analise de Indices Financeiros 6 6
Diversificação, risco e retorno 8 8
5 Taxas de juro, Avaliação de Acções e
12 11
Obrigações
Sub-total 64 61
Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

As aulas terão uma componente teórica (conferências) e prática (seminários). Os conceitos serão
introduzidos a partir de situações problemáticas.

A resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os conceitos nas aulas
práticas.

6. Avaliação

Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos independentes,


trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de matérias recomendadas
para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e sistemática

7. Língua de ensino

UP – DP PÁG 129 DE
248
Português

8. Bibliografia

NEVES, João Carvalho, Análise e Relato Financeiro - Uma visão integrada, 5ª Edição,Texto Editora,
Lisboa. 2012

ROSS, Stephen A.et al. Administração Financeira – Corporate Finance, 2ª Edicção. São Paulo.Editora
Atlas S.A. 2002.

W ROSS, Stephen A.et al Corporate Finance. 5th Edition. McGraw Hill 1999

BRIGHAM, E & GAPENSKI, L. Intermadiate Fanancial Management. 5th Edition. 1998

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 20ª Edição. São Paulo. Person Addison
Wesley. 2004.

LEVASSEUR, M & QUINTART,A. Finance. 3rd Edition. McGraw Hill. 1998

NEVES, João Carvalho das Análise Financeira. Métodos e Técnicas. 9ª Edição. Texto Editora1996

ROBINSON, Steve Manual da Gestão Financeira. Edição Cetop 1996

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 130 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Direito Comercial


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 1º

Semestre - 2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto + 61

de estudo)I

1. Competências

A disciplina de Direito Empresarial visa conferir ao aluno o domínio sobre o enquadramento jurídico-
económico da actividade empresarial. No final do curso o estudante deve estar preparado para
interagir com juristas, avaliar pareceres legais, e conhecer o enquadramento legal necessário ao
processo de tomada de decisões empresariais, através de actividades de práticas empresariais.

2. Objectivos

São objectivos desta disciplina, os seguintes:

 Desenvolver as habilidades dos estudantes no domínio das regras, dos princípios e das
técnicas de captação, análise e registo das transacções comerciais e financeiras;
 Habilitar os estudantes a produzir, analisar e interpretar as demonstrações financeiras básicas.
 Desenvolver a cultura, a postura e atitude contabilística nos estudantes.

3. Pré-requisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Introdção ao Direito

UP – DP PÁG 131 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas
Contacto Estudo
1 Noções básicas do Direito das Obrigações 4 4
2 Direito Comercial e das Sociedades Comerciais 6 4
3 Direito do Trabalho 4 4
4 Acto Administrativo. 5 5
5 Agentes Públicos 4 4
6 Serviços Públicos 4 4
7 Controlo da Administração Pública 6 5
8 Noções gerais de Direito Económico 6 6
9 Noções gerais de Direito Comercial 6 6
10 O Estabelecimento commercial 4 4
11 Sinais Distintivos do Comércio 4 4
12 Contratos especiais de Comércio 4 4
13 Títulos de Crédito 2 2
14 Comércio maritime 2 2
Sub-Total 64 61
Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conceitos básicos serão introduzidos a partir de situações concretas do processo de implantação de


uma empresa. Servirão de material didáctico para a aprendizagem da análise de dados oficiais,
provenientes de várias instituições públicas e privadas sobre o andamento dos negócios, referentes à
problemática de licenciamento, quadro jurídico e legal, disposições para abertura e gestão de negógcios,
todos dados afins.

As aulas terão uma parte introdutória, seguida de trabalhos práticos com ênfase no processamento de
dados, com base em matrizes. O estudo de casos e a resolução de exercícios e problemas será o aspecto
fundamental da metodologia de trabalho.

Os temas serão desenvolvidos em forma de módulos, com vista à produção de um relatório ou sintese
sobre os assuntos a ser abordados.

6 Avaliação

UP – DP PÁG 132 DE
248
A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas. O seu
conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade das organizações que actuam em
Moçambique a partir de factos, experiências vivenciadas.

Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de relatórios, ensaio, protocolos de observação
de aulas e os respectivos comentários críticos.

6. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

DE AMARAL, Freitas. Curso de Direito Administrativo. Vol. 1. 2 edição. Coimbra. Almedina. 1996.
DE MELO, C. A.B.. Elementos de Direito Administrativo. 1ª edicao. Sao Paulo. 1981.
CAETANO, M.. Manual de Direito Administrativo. 10 edicao. 2 vol.. Coimbra. livraria Almedina. 1990.
CAETANO, M..Principios Fundamentais de Direito Administrativo. 2ed. Rio. Forense. 1989.
CISTAC, G.. Manual de Direito das Autarquias Locais. Maputo. Ed. Imprensa Universitaria. UEM..
2001.
CISTAC, G.. O Direito Administrativo de Mocambique. Maputo. Ed. Faculdade de Direito. UEM. 1997.
CRETELLA, J. Jr.. Dicionario de Direito Administrativo. 3 ed.. Rio. Forense. 1978.
TAVARES, J.. Administração Pública e Direito Administrativo: Para o seu estudo e compreensão.
Coimbra. Livraria Almedina. 1992.
ROCHA, J. A. O.. Gestão de Recursos Humanos na Administração Pública. Lisboa. Escolar Editora.
2004.
ASCENÇÃO, J. de Oliveira, O Direito Introdução e Teoria Geral, 11ª Edição Revista, Almedina 2001.

MARQUES, J. Dias, Introdução ao Estudo do Direito, 4ª edição, Lisboa, 1972.

MENDES, J. Castro, Introdução ao Estudo do Direito, Editor Pedro Ferreira, Lisboa, 1992.

MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, Tomo I, 7ª edição, Coimbra editora, 2003.

REBELO DE SOUSA, Marcelo e Sofia Galvão, Introdução ao Estudo de Direito, 3ª edição, Publicações
Europa – America, Lda, 1994, Portugal.

9. Docente

Os docentes desta disciplinas serão indicados pela ESCOG.

UP – DP PÁG 133 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Informática
Código - Tipo - Nuclear

Nível -1 Ano – 1º

Semestre -1º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências

 Domínio de conhecimentos básicos que os tornem capazes de compreender e seguir o


desenvolvimento tecnológico no domíniodas Tecnologias de Informação, em particular no
âmbito educacional;

2. Objectivos

Os objectivos da disciplina de “Tecnologias de Informação e Comunicação” no âmbito educacional são:

 Estimular nos professores o interesse pelos computadores como instrumentos detrabalho, de


investigação e de Comunicação fundamental na sociedade de informação;
 Permitir aos estudantes o domínio dos conceitos relacionados com a utilização dos
computadores e Tecnologias de Informação;
 Familiarizar os estudantes com os métodos de processamento automático da informação.

3. Pré-rquisitos

UP – DP PÁG 134 DE
248
Ter concluído com sucesso a disciplina de Técnicas de Comércio

4. Conteúdos (plano temático)

Unidades Conteúdos Horas


Contacto Estudo
1 Informática. Evolução e tendências. 2 8
2 Conceito de Memória. 6 8
3 Sistema de Ficheiros. 4 3
4 Sistema Operativo Windows. 4 4
5 Processamento de Texto. Microsoft Word 4 2
6 A Folha de cálculo. MS – EXCEL. 3 2
7 Noção de Base de dados. O MS-Access 3 4
8 Publisher ou PowerPoint 10 9
9 Conceito de rede de computadores : A rede 8 6
Internet
10 Seminário de Projectos – Trabalho de fim da 4 6
disciplina
Sub- Total 48 52
Total 100

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Sendo a disciplina de Introdução as Tecnologias de Informação e Comunicação uma disciplina de


carácter geral, deve ser encarada numa perspectiva multidisciplinar, em que os estudantes podem ter
uma formação de base em qualquer disciplina, experiência de trabalho em computadores e sobretudo
interesse no desenvolvimento desta actividade. Por um lado, esta é uma disciplina eminentemente
prática pelo que se deve centrar sobretudo em trabalhos a realizar pelos estudantes, como forma de
aprendizagem e de avaliação dos resultados.

As actividades curriculares devem orientar-se pelos seguintes aspectos:

 A disciplina deve ser eminentemente prática;


 Os estudantes devem realizar trabalhos individuais durante o curso. Esses trabalhos devem
ser definidos no inicio do curso, por forma a que os estudantes seleccionem temas do seu
interesse;
UP – DP PÁG 135 DE
248
 Deve-se estabelecer intercâmbio com outras Universidades ou Instituições nacionais ou
estrangeiras para troca de experiências e para acompanhar os avanços científicos e
tecnológicos nesta área;
 Deve criar-se um site de divulgação da actualidade Informática e das experiências realizadas
para incentivar a curiosidade e o interesse pela Informática.

6. Avaliação

Assim serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de ensino-
aprendizagem, com destaque a:

 Trabalho escrito;
 Trabalhos apresentados e/ou seminários em grupo;
 testes;
 Exames.

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

COELHO, P. Manual Completo de Internet Explorer. 4a Edição. Lisboa, FCA. 1998

COELHO, P. : XML - Nova Linguagem da Web. 2a edição. 1998

ILTE . Instituto de Linguística Teórica e Computacional – Dicionário de Termos Informáticos. Lisboa,


Edições Cosmos. 1993

MAZUL, A. A. Introdução às Tecnologias de Informação. Vol 1. Porto, Porto Editora.1998

SOUSA, S. : Computadores para Nós Todos, FCA. Editora de Informática. 2000

VALENTE, P . Introdução à Informática e Computadores. Porto, Porto Editora. 1989

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 136 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina Cálculo Financeiro I


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 2º

Semestre -1º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)I

1. Competências

 Aplicar os principais conceitos e teorias da matemática financeira;


 Aplicar os conhecimentos adquiridos no estudo da viabilidade financeira de investimentos e
financiamentos

2. Objectivos

No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:


 Dominar as principais fórmulas de cálculo da matemática financeira e sua aplicação criteriosa
para a resolução dos problemas económicos financeiros.
 Usar as tabelas financeiras e as ferramentas informáticas para a resolução de problemas
económicos e financeiros.
 Conceber e aplicar modelos de capitalização e de projecções financeiras

3. Pré-rquisitos

Ter terminado com sucesso a disciplina de Contabilidade Financeira II

UP – DP PÁG 137 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas
Contacto Estudo
1 Introdução 5 5
2 Capitalização Simples 10 10
3 Equivalência de Taxas 11 11
4 Capitalização Composta 6 6
5 Desconto de Letras 10 9
6 Rendas 10 8
7 Amortização de Empréstimos 6 6
8 Aplicação Especializadas 6 6
Sub-Total 64 61
Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

As aulas terão uma componente teórica (conferências) e prática (seminários). Os conceitos serão
introduzidos a partir de situações problemáticas.

A resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os conceitos nas aulas
práticas.

6. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas,


podendo se destacar

O Seminário destina-se a realizar a assimilação e inter-relação de um determinado tema com


dados e informações obtidos através da pesquisa bibliográfica ou no terreno com um peso de
25%.

Testes escritos: nesta cadeira será feita de acordo com os seguintes parâmetros:
UP – DP PÁG 138 DE
248
1ª Prova escrita = 20 * 37,5%

2ª Prova escrita = 20 * 37,5%

Peso na nota de frequência = 75/%

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

CADILHE, Miguel. Matemática Financeira Aplicada. 3ª Edição. Edições ASA. Porto. Portugal. 1994;

CANADAS, Natália.A Matemática do Financiamento e das Aplicações de Capital. Plátano Editora.


Lisboa. Portugal. 1998;

MATEUS, Alves. Exercícios Práticos de Cálculo Financeiro. 5ª Edição. Edições Sílabo. Lisboa.
Portugal. 1994;

MATEUS, Alves. Cálculo Financeiro. 2ª Edição. Edições Sílabo. Lisboa. Portugal. 1999;

STEVE Manual da Gestão Financeira. Edição Cetop 1996

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 139 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina Cálculo Financeiro II


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 2º

Semestre -2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)I

1. Competências

 Distinguir e equacionar o leque de opções que se oferecem ao mutuante e ao


mutuário, para escolher a forma de reembolso de determinado empréstimo;
 Resolver problemas e elaborar quadros de amortização atendendo às diferentes
modalidades de reembolso dos empréstimos.

2. Objectivos

 Utilizar correctamente os procedimentos inerentes ao Cálculo Financeiro,


nomeadamente:
 Efectuar capitalizações e actualizações de um ou mais capitais, resolvendo problemas
inerentes a tais assuntos;
 Calcular o desconto bancário de títulos de crédito e efectuar os demais cálculos
relativos a esses títulos aquando sujeitos às operações de desconto ou de reforma;
 Determinar o valor actual e futuro de uma renda;
 Equacionar e distinguir diferentes tipos de rendas, de termos constantes e de termos
variáveis, resolvendo problemas inerentes a tais assuntos;

3. Pré-rquisitos

Ter concluído a disciplina de Cálculo Financeiro I com sucesso


UP – DP PÁG 140 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)

Horas
Unidade Temas Contacto Estudo
1 Conceitos básicos de juro e taxa de desconto 10 8
2 Regimes de capitalização 12 11
3 Rendas 12 12
4 Amortizações de empréstimos 16 16
5 Empréstimos obrigacionistas 14 14
Sub-Total 64 61
Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

As aulas terão uma componente teórica (conferências) e prática (seminários). Os conceitos serão
introduzidos a partir de situações problemáticas.

A resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os conceitos nas aulas
práticas.

6. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas,


podendo se destacar

O Seminário destina-se a realizar a assimilação e inter-relação de um determinado tema com


dados e informações obtidos através da pesquisa bibliográfica ou no terreno com um peso de
25%.

Testes escritos: nesta cadeira será feita de acordo com os seguintes parâmetros:
1ª Prova escrita = 20 * 37,5%

2ª Prova escrita = 20 * 37,5%

Peso na nota de frequência = 75/%

UP – DP PÁG 141 DE
248
7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

CADILHE, Miguel. Matemática Financeira Aplicada. 3ª Edição. Edições ASA. Porto. Portugal. 1994;

CANADAS, Natália.A Matemática do Financiamento e das Aplicações de Capital. Plátano Editora.


Lisboa. Portugal. 1998;

MATEUS, Alves. Exercícios Práticos de Cálculo Financeiro. 5ª Edição. Edições Sílabo. Lisboa.
Portugal. 1994;

MATEUS, Alves. Cálculo Financeiro. 2ª Edição. Edições Sílabo. Lisboa. Portugal. 1999;

STEVE Manual da Gestão Financeira. Edição Cetop 1996

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 142 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Fiscalidade
Código – Tipo – Nuclear

Nível - 2 Ano – 3º

Semestre -1º Créditos – 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo)I

10. Competências

Domínio da prática necessária do manuseamento dos principais códigos fiscais moçambicanos


(IRPS, IRPC, IVA, Processo Tributário e I. Património).

11. Objectivos

Identificar os princípios e conceitos básicos da fiscalidade, designadamente nas suas vertentes


económicas, jurídica e de gestão.

Efectuar o estudo sistemático dos principais impostos do sistema fiscal moçambicano, apresentando
situações típicas ligadas à fiscalidade das empresas.

Aquisição de uma sólida base de conhecimentos com vista à compreensão integrada do sistema fiscal
moçambicano.

Obtenção de flexibilidade de raciocínio fiscal necessária à identificação e resolução de problemas


concretos e ao estudo do impacte fiscal da tomada de decisões operacionais e estratégicas na
empresa.

UP – DP PÁG 143 DE
248
Compreensão do âmbito e alcance de medidas, actuais e futuras, de reformulação do sistema fiscal
moçambicano.

12. Pré-requisitos

Ter concluído com sucessos as disciplinas de Direito Comercial

13. Conteúdos (plano temático)

Nº Conteúdos Horas
Contacto Estudo
1 A Fiscalidade em Moçambique 4 4
2 Teoria Geral do Imposto: 6 4
3 Operações Triangulares 4 4
4 Nova Tributação do Património 5 5
5 O Direito Fiscal 4 4
6 Tributação de Instrumentos Financeiros 4 4
7 A fiscalidade, a economia e a gestão 6 5
8 O sistema fiscal moçambicano: evolução recente; 6 6
estrutura actual; perspectivas.
9 Estudo sistemático dos principais impostos (IRS, 6 6
IRPC, IVA e INSS
10 Direito Fiscal Internacional 6 6
11 Contencioso Tributário 6 6
12 Planeamento Fiscal 4 4
Sub-Total 64 61
Total 125

14. Métodos de ensino-aprendizagem

A actividade curricular do Estágio Pedagógico terá um carácter téorico e prático. A componente


teórica é baseada fundamentalmente na discussão e debates de temas relacionados com a prática
lectiva e a realidade da fiscalidade das empresas.

Com base na problematização e levantamento de casos hipotéticos desencaderar-se-ão:

UP – DP PÁG 144 DE
248
 Debates e/ou Seminários;
 Discussão;
 Reflexões críticas;

15. Avaliação

Assim serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de ensino-
aprendizagem, com destaque para:

 Trabalho práticos;
 Seminários apresentados em grupos;
 tetses;
 Exame.

16. Língua de ensino

Português

17. Bibliografia

GOUVEIA, Jorge B. “A proibição da retroactividade da norma fiscal na Constituição Portuguesa”. in


Problemas Fundamentais de Direito Tributário - Diogo Leite de Campos e outros. Vislis. 2000.
DE SOUSA, Jorge L. Código do Procedimento e do Processo Tributário anotado - Vislis. 2000.
DE CAMPOS, Diogo Leite e DE CAMPOS, Mónica Leite. Direito Tributário. Lisboa Almedina. 2001.
CARLOS Américo Brás, et al. Guia dos Impostos 2006.
DE CAMPOS, Diogo Leite. “Interpretação das Normas Fiscais”. in Problemas Fundamentais de Direito
Tributário - Diogo Leite de Campos e outros. Vislis. 2000.
DE CAMPOS, Diogo Leite, et al. Lei Geral Tributária anotada. 2ª edição. Vislis. 2000.
SALDANHA, Sanches J. L. Manual de Direito Fiscal — 2ª edição Coimbra Editora. 2003.
NABAIS, José Casalta. Manual de Direito Fiscal. 2ª edição. Lisboa. Almedina. 2006

18. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 145 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Gestao Financeira II


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 3º

Semestre -2º Créditos – 4= 100 horas (64 de contacto +36 de estudo)I

1. Competências

 compreender, como obter os recursos financeiros que as empresas necessitam e como esses
recursos devem ser aplicados;

2. Objectivos

Constitui objecto da presente disciplina prepara o aluno para a tomada de decisões num
contexto empresarial. A empresa é inserida no quadro de uma economia moderna dotada de
mercados financeiros desenvolvidos. As decisões relevadas são todas as que, independentemente da
sua origem (estratégica, comercial ou mesmo produtiva), têm repercussões financeiras, e não apenas
stricto sensu, as que são tomadas a nível da denominada função financeira.
Em consonância com os princípios da Teoria Financeira, a tomada de decisões financeiras
empresariais é posicionada da disciplina á lus do objectivo ultimo da empresa – o da maximização da
riqueza do investidor. Para efeitos operacionais, este objectivos traduz-se em termos de maximização
do valor de mercado acrescentado da empresa. Daqui decorre que o elemento unificador e integrados
de toda a disciplina seja o conceito de valor de mercado e que a tomada de decisões financeiras
empresariais seja sistematicamente analisada em termos do seu efeito positivo ou negativo sobre o
valor acrescentado da empresa

UP – DP PÁG 146 DE
248
3. Pré-rquisitos

Ter concluido com sucesso a disciplina de Finanças Empresariais I

4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas
Contacto Estudo
1 As decisões financeiras empresariais e a criação 8 6
de valor
2 Modelo de consumo-investimento e a relação 7 4
entre a criação de valor e o valo.
3 As regras de decisão na análise de investimentos. 7 4
4 Aspectos práticos na aplicação da regra do val. 9 6
5 Risco e custo de capital na análise de 7 2
investimentos.
6 O financiamento empresarial. 7 2
7 A estrutura de capital 7 4
8 Investimento e financiamento – interacção 7 4
9 A politica de distribuição de resultados 5 4
Sub- Total 64 36
Total 100

5. Métodos de ensino-aprendizagem

As aulas terão uma componente teórica (conferências) e prática (seminários). Os conceitos serão
introduzidos a partir de situações problemáticas.

A resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os conceitos nas aulas
práticas.

6. Avaliação

A avaliação será feita durante todo o curso e se processará através da contabilização da frequência;
pontualidade; participação e desempenho nas aulas; e trabalhos individuais e em grupo, como por
exemplo: debates, seminários, pesquisa bibliográfica e de campo e relatórios.
UP – DP PÁG 147 DE
248
7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

ROSS, S.A, et al. Modern Financial Management. 8th. Ed.. Boston. Mass.: McGraw-Hill. 2008

LEVASSEUR, M & QUINTART,A. Finance. 3rd Edition. McGraw Hill. 1998

WESTERFIELD. R.. JAFFE J Corporate Finance. 5th Edition. McGraw Hill 1999

BRIGHAM, E & Gapenski, L Intermadiate Fanancial Management. 5th Edition. 1998

NEVES. João Carvalho das Análise Financeira. Métodos e Técnicas. 9ª Edição. Texto Editora1996

ROBINSON, Steve Manual da Gestão Financeira. Edição Cetop 1996

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 148 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Economia e Comércio Internacional


Código – Tipo – Nuclear
Nível - 2
Ano – 3º
Semestre -2º
Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto + 86 de estudo)

3. Competências

O estudante no fim do curso de Técnicas de Comércio internacional é dotado de conhecimentos


básicos e fundamentais inerentes à profissão de técnico em comércio internacional, fornecendo uma
visão geral sobre os procedimentos na área por meio de apresentação de atividades e casos práticos.

4. Objectivos gerais

No seu âmbito geral, esta cadeira pretende que os estudantes sejam capazes de:

 Conhecer as ferramentas essências que os governos usam para influenciar os mercados e o


ambiente econômico internacionais como ponto de partida para entrar no comercio internacional;
 Compreender o conceito, as funções e os principais intervenientes do comércio Internacional;
 Obter uma sensibilidade sobre os mecanismos de comércio e dos contratos mais usuais no
comércio internacional;
 Dominar as principais técnicas usadas nos diferentes blocos económicos mundiais para as
transacções com o seu exteriores;
 Compreender a dinâmica do mercado internacional e as práticas e princípios que o regem;
 Compreender os pressupostos para a definição da estratégia da internacionalização da empresa.
 Dominar o protocolo comercial da SADC;
 Conhecer as diferentes fases do processo de exportação e importação.
UP – DP PÁG 149 DE
248
3. Pré-requisitos

4. Plano temático

Horas

N/O Temas Contacto Estudo


1 1. A Economia Global 8 14
 Geo-Política mundial
 O ambiente internacional: as empresas transnacionais
 A População Mundial: evolução e repartição
 Produção e Comércio no Mundo
 Análise de casos reais. PNB, PIB e PNB per capita
 PNB per capita e paridade poder de compra (PPC)
o Crescimento económico e suas flutuações.
o Magnitude do comércio internacional
o Índice de abertura e sua evolução recente
o Défice e excedente comerciais
o Direcção dos fluxos de comércio internacional
o Os bens transaccionados.
 A lógica do Modelo Gravitacional

2 O desenvolvimento económico e humano 6 8


 Índice de Desenvolvimento Humano
– Cálculo do IDH. Significado.
– Objectivos do Milénio.
– Outros indicadores do desenvolvimento
 A Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD)
 Fluxos financeiros internacionais
– O Investimento Directo Estrangeiro (IDE)
– Aplicações financeiras
 A Competitividade

3 3.Teorias do comércio internacional: o modelo clássico e 10 12


seus desenvolvimentos
 Teoria Clássica. Considerações metodológicas:
hipóteses e solução de equilíbrio geral do modelo básic
– Vantagem absoluta (Adam Smith)
– Vantagem comparativa (David Ricardo).
 Modelo de Heckscher-Ohlin (HO)
– Dotação factorial e intensidade factorial
– O Teorema HO.
 Testes empíricos:
- MacDougall e a Teoria Clássica
– Ao modelo HO: o paradoxo de Leontief
 Breve referência a algumas explicações alternativas:
– O lado da oferta: Teoria do Ciclo do Produto (Vernon)
UP – DP PÁG 150 DE
248
– O lado da procura: Teoria das Preferências (Linder)
 Comércio intra-ramo. Cálculo do CIR.
 Vantagem competitiva (Michael Porter)

4 4. COMÉRCIO INTERNACIONAL E INTEGRAÇÃO REGIONAL 8 10


 A teoria da integração económica e as diversas formas e
sequências de integração.
 Os principais blocos de integração regional.
 O protocolo comercial da SADC.

5 5.OS MERCADOS INTERNACIONAIS E A 10 8


INTERNACIONALIZAÇÃO
DAS EMPRESAS
As razões da internacionalização;
O processo de decisão;
As opções estratégicas das empresas nos mercados
internacionais;
Análise e escolha de mercados;
Formas de acesso aos mercados internacionais.

6 6.OS TERMOS COMERCIAIS (INCORTEMS) 6 6


Origem e principal função dos termos comerciais;
Os incoterms/2000;
O credito documentário

7 7.INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INTERNACIONAIS E SEUS 10 10


OBJECTIVOS
 O Banco Mundial (BM) e suas agências.
 O Fundo Monetário Internacional (FMI).
 O G.A.T.T. e as principais rondas negociais
 Princípios, regras e funcionamento
 As rondas negociais desde o início até ao Uruguay Round
 A Organização Mundial do Comércio (OMC).
– Estrutura, princípios e objectivos
– A resolução de diferendos. Banana GATT case.
– A contestação em torno dos ciclos negociais
– As novas temáticas: o Doha Round
 Principais riscos envolvidos;
 O seguro no comércio internacional.
8 8.ALGUNS DESENVOLVIMENTOS SOBRE O COMÉRCIO 6 6
INTERNACIONAL
 Credenciamento e habilitação das empresas para actuar
no comércio internacional;
 Contrato de compra e venda: factura pro forma e factura
comercial (análise, adequação à legislação moçambicana
e penalidades aplicadas);

UP – DP PÁG 151 DE
248
 Enquadramento da mercadoria: passo a passo para a
classificação fiscal;
 Acordos internacionais e regionais que Moçambique
participa na exportação e na importação;
 Cotação de transporte e seguro internacional;
 Elaboração do custo estimativo de importação:
apuramento do valor aduaneiro, cálculo dos impostos e
agregação dos serviços terceirizados
 Formação de preço de mercadoria destinada à
exportação
 Confecção dos documentos básicos na exportação e na
importação;
 Despacho e desembaraço aduaneiro na exportação e na
importação;
 Recebimento da exportação e pagamento da importação

Sub-Total 64 86
Total 150

5. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

A administração das aulas basear-se-á em aulas teóricas/ conferências, interactivas e seminários.

A disciplina usará variados recursos audiovisuais como, quadro, livros, retroprojector e outros materiais
didácticos.

6. Avaliação

A avaliação obedecerá ao preceituado no Regulamento de Avaliação em vigor na Universidade


Pedagógica.

7. Língua de Ensino

Português

UP – DP PÁG 152 DE
248
8. Bibliografia básica

Alvares, Pedro. SA, O GATT, uma visa clara das múltiplas implicações deste acordo do comércio sobre
a ordem internacional. De Ponta del Este a Marraquexe.
Appleyard, D., Field, A., Cobb, S., International Economics, 6.ª ed., McGraw-Hill, Nova Iorque, 2007.

Carbaugh, Robert J. ( 2004), economia Internacional. Thomson

Freire, Adriano. ( 1997), Estratégia – sucesso em Portugal. Editora Verbo.

Ferreira, Eduardo S. (1997), Hermes Revelado – lições de comércio internacional, McGraw-Hill,


Alfragide.

Hoekman, B., kostecki, M., The Political Economy of the World Trading System. The WTO and Beyond,
2.ª ed., Oxford University Press, Nova Iorque, 2001.

Luz, Rodrigo Comércio Internacional e Legislação Aduaneira – Teoria e Questões. Elsevir editora Lda.
2006),

THorstensen, Vera, Organização Mundial do Comercio: regras do comércio internacional e a nova


rodada de negociações Multilaterais. Aduaneira. ( 2003)

Viana, Carlos e Hortinha, Joaquim Marketing Internacional. Sílabo Gestão. (1997)

Martins, Jorge P. e Neto, Paulo C., Economia Internacional: Guia de Estudo, 2ª edição, Sinapis Editores,
Lisboa, (2013)

10. Docentes

A ser indicado pela ESCOG

UP – DP PÁG 153 DE
248
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTAO

CURSO DE COMÉRCIO

Disciplina – Comunicação Empresarial

Código – Tipo – Complementar

Nível – 2 Ano – 4º

Semestre – 1º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto e 61 de estudo)

1. Competências

a) Conhecer as estratégicas de gestão dos processos comunicacionais das organizações

b) Saber desenhar planos estratégicos de comunicação e imagem eficientes para as empresas de


acordo com suas características específicas e seu porte

c) Saber usar as técnicas de comunicação para o benefício dos públicos internos e externos da
organização

2. Objectivos

No seu âmbito geral, esta cadeira pretende que os estudantes sejam capazes de:

 Criar planos de gestão dos processos de comunicação interna e externa das


organizações
 Construir e implementar projectos de comunicação e imagem corporativa, com vistas
ao fortalecimento de imagens e marcas das organizações

UP – DP PÁG 154 DE
248
 Desenvolver técnicas de redacção e criação de conteúdos informativos sobre as
organizações em suportes (impressos, áudio-visuais e digitais) com fins comerciais e
informativos.

3. Pré-requisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Técnicas de Expressão em LP

4. Plano temático

Horas
Contacot Estudo
N/0 Temas
Comunicação e imagem como estratégia de gestão 10 10
1 das organizações
Modelos e perspectivas teóricas da Comunicação e 10 10
2 imagem organizacional
Comunicação integrada e imagem corporativa 10 8
3
Desenvolvimento de plano estratégico de
4 comunicação e imagem corporativa 10
10
Estratégias de construção e divulgação de Marca 9 8
5
Produção e veiculação de publicações corporativas 5 5
6
Relacionamento com os media e com a sociedade 5 5
7
Gestão de crises de comunicação e imagem 5 5
8 corporativa
Sub-Total 64 61
Total 125

5. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

Aulas expositivas

Práticas em laboratórios

Trabalhos práticos com estudos de casos

UP – DP PÁG 155 DE
248
A disciplina usará variados recursos audiovisuais como, quadro, livros, retroprojector, jornais, revistas,
computadores com internet e outros materiais didácticos.

6. Avaliação

A avaliação obedecerá ao preceituado no Regulamento de Avaliação em vigor na Universidade


Pedagógica.

Duas avaliações escritas de 20 pontos

1 trabalho prático individual de 20 pontos

Participação nas aulas

7. Língua de Ensino

Português

8. Bibliografia básica

- ALMEIDA, Milton José de. Imagens e sons: a nova cultura oral. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção
Questões da nossa Época)

-AUMONT, Jacques. A imagem. 2.ed. Campinas: Papirus, 2001.

- BABIN, Pierre, KOULOUMDJIAN, Marie France. Os novos modos de compreender: a geração do


audiovisual e do computador. São Paulo: Paulinas, 1989.
- BAKTHIN, M. Estética da criação Verbal. Martins Fontes, 1997.
- BAKTHIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: HUCITEC, 1992
- BAUDRILLARD, Jean. Tela total: mito e ironia na era do virtual e da imagem. Porto Alegre: Sulina,
1997.
- BAITELLO, Norval. A era da iconofagia. São Paulo: Hacker editores, 2005
- CANEVACCI, Massimo. Antropologia da comunicação visual. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

- SANTAELLA, Lúcia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. 2.


ed. São Paulo: Paulus, 2004.

UP – DP PÁG 156 DE
248
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTAO

CURSO DE COMÉRCIO

Disciplina – Pesquisa de Marketing

Código – Tipo – Complementar

Nível – 2 Ano – 2º

Semestre –2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto e 61 de estudo)

1. Competências

a) Conhecer os principais conceitos de marketing e métodos de pesquisa em Marketing e


comportamento do consumidor

b) Saber desenhar estratégias de pesquisa de marketing para as organizações de acordo com suas
características especifícias

c) Conhecer as principais variáveis internas e externas que influenciam o comportamento de compra

d) Saber utilizar a pesquisa de marketing em diferentes problemas/oportunidades de mercado

e) Ser capaz de prestar consultoria e assessorar as organizações em matéria de marketing

2. Objectivos

No seu âmbito geral, esta cadeira pretende que os estudantes sejam capazes de:
UP – DP PÁG 157 DE
248
 Desenvolver nos alunos uma visão crítica da evolução, aplicações e desafios da pesquisa de
Marketing como filosofia e função da gestão empresarial

 Elaborar planos de pesquisa, de colecta de dados e de análise de dados


 Identificar a pesquisa de marketing como ferramenta gerencial das empresas no cenário de
mercado cada vez mais competitivo.

 Conhecer a realidade do mercado e do comportamento do consumidor através de estudos de


casos e exercícios práticos de pesquisa de marketing

3. Pré-requisitos

Nocoes de Marketing

4. Plano temático

Nº Conteudos Horas
Cantacto Estudo
Nocoes Gerais de Marketing e Pesquisa 10 8
1  Breve introdução de Marketing
 Tipos de Pesquisa
 Pesquisas alternativas em Marketing
Sistema de Informação de Marketing 4 8
2
Passos para elaboração de uma Pesquisa 10 8
3  Definicao do problema e Objectivos da
Pesquisa
 Atitudes de consumidor
 Comportamento do Consumidor
 Decisao de Compra
 Levantamento de Hipoteses
Medidas e instrumentos de colecta de dados 6 8
4  Pesquisa do Mercado
 Grupos de Enfoque
 Consumidor Oculto
Amostragem e intervalo de confiança 10 8
5  Tipos de amostragem
 Calculo da Amostragem
 Determinacao do Desvio Padrao
Colecta e processamento de dados 8 7
6  Instrumentos de colecta de dados
 Tecnicas de Colecta de Dados
Análise de dados 8 8
7
UP – DP PÁG 158 DE
248
Relatório final e apresentação 8 6
8
Sub-Total 64 61
Total 125

5. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

A administração das aulas basear-se-á em aulas teóricas/ conferências, interactivas e seminários.

6. Avaliação

A avaliação obedecerá ao preceituado no Regulamento de Avaliação em vigor na Universidade


Pedagógica.

Duas avaliações escritas de 20 pontos cada

1 trabalho prático individual de 20 pontos

Participação nas aulas

7. Lingua de Ensino

Português

8. Bibliografia básica

-AAKER, David. KUMAR, Vinay. DAY, Jeorge. Pesquisa de marketing.¿ 2ª ed. São Paulo: Atlas,
2004.
-MALHOTRA, N. BERRY, William. Pesquisa de Marketing. 4ª ed.Porto Alegre: Bookman, 2008.
-MATTAR, F. N. Pesquisa de Marketing: Edição Compacta. 3ª edição. São Paulo: Atlas ,2001.
-MCDANIEL, Carl. ROGER, Gates. Pesquisa de marketing. Sao Paulo: Thomson Learning, 2003.
-PINHEIRO, M. Roberto, et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. São Paulo:
FGV, 2004.

UP – DP PÁG 159 DE
248
-SANTOS SAMARA, Beatriz. Pesquisa de Marketing:conceitos e metodologia. 3ª ed. São Paulo:
Makron books, 2002.

Bibliografia complementar
-COBRA, Marcos. Marketing Básico. 4ª Edição São Paulo: Atlas 1997.
-KOTLER, Philip. Administração de marketing análise, planejamento, implementação e controle. 5ª
edição. São Paulo: Atlas, 1998.
-PRIDE, William M. & FERREL O.C. Marketing, Conceitos e Estratégias. 11ª Edição Rio de Janeiro:
LTC 2001. li
zare mercado e como enfatizar a importância da “parceria” entre quem
9. Docentes

A ser indicado pela ESCOG

UP – DP PÁG 160 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Marketing Internacional


Código – Tipo – Nuclear

Nível - 2 Ano – 4º

Semestre -2º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto

+ 52 de estudo)

1. Competências

Integrar o produto interno ao produtos internacionais por forma a garantir mas vantagens dos produtos
nacionais em relação aos externos e assegurar uma entrada dos produtos internos ao mercado
externol

2. Objectivos

 Delinear os principais conceitos relacionados ao marketing internacional;

 Decidir em que mercados entrar;

 Desenvolver políticas de marketing e produção que atendem aos seus objetivos internacionais
de longo prazo

3. Pré-requisitos

Ter concluído com sucessos a disciplina de Marketing de Serviços

UP – DP PÁG 161 DE
248
4. Conteúdos (Plano Temático)

Horas

N/O Temas Contacto Estudo


1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE MARKETING 5 4
INTERNACIONAL
1.1 Marketing Internacional
1.2 Conceito de Marketing;
1.3 Orientação das Empresas;
1.4 Conceito de Administração;
1.5 Processos Administrativos;
1.6 Conceito de Administração de Marketing
2 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 4 4
2.1. Mudança Organizacional;
2.2. Administração de Marketing Internacional;
2.3. Marketing Doméstico x Marketing Internacional;
2.4. Processo de Marketing Internacional;
3 DECISÕES DE MARKETING INTERNACIONAL 4 6
3.1. A decisão de se tornar global;
3.2. Decidindo em que mercados entrar;
3.3. Decidindo como entrar no mercado;
3.4. Definir seu planejamento de marketing;
3.5. A operacionalização do plano marketing;

4 ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO 8 8
CONSUMIDOR
4.1. Comportamento do Consumidor
Internacional;
4.2. Por que estudar o comportamento do
consumidor?
4.3. Pesquisa de Marketing Internacional;
4.4. Processo de Pesquisa de Marketing;
4.5. Métodos de Pesquisa;
4.6. Níveis dos Clientes;

UP – DP PÁG 162 DE
248
4.7. Papéis dos Clientes;
4.8. Processo de Compra;
4.9. Fatores que influenciam o processo de
Compra;

5 ESTUDOS DE MERCADO E SEGMETNAÇÃO 10 10


5.1. Segmentação Estratégica Internacional;
5.2. A necessidade de segmentar o mercado;
5.3. Caso Henry Ford;
5.4. Abordagens gerais para os mercados
servidos;
5.5. Marketing de massa;
5.6. Marketing por segmentos;
5.7. Marketing individual;
6 TIPOS DE SEGMENTAÇÃO 5 8
6.2. Demográfica;
6.3. Socioeconômica;
6.4. Geográfica;
6.5. Estratégias de segmentação;
6.6. Marketing de Serviços Internacional;
7 DETERMINANTES DE QUALIDADE 6 8
7.1. Fatores determinantes da qualidade em
serviços;
7.2. Resolução de Reclamações;
8 PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING 6 6
INTERNACIONAL
8.1. 8.2. Plano de Marketing Internacional;
8.2. 8.3. Estratégias de Marketing Internacional;
8.3. 8.4. Treinamento dos membros do canal

Total 48 52

5. Métodos de Ensino-aprendizagem

UP – DP PÁG 163 DE
248
Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que as últimas serão
consubstanciadas em forma de estudos de caso. As aulas teóricas serão ministradas através da exposição
geral dos temas, dando-se maior ênfase à discussão dos tópicos na literatura especializada, de forma a criar
maior apetite pela investigação no estudante e o espírito de auto-aprendizagem.

Mesmo no caso das lições de cariz teórico, exemplos reais serão tomados em consideração de forma a
solidificar e facilitar a visualização dos conceitos em análise.

Pretende-se, em última análise, que as aulas sejam acima de tudo participativas e interactivas. Para tal, os
estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer
tópico em abordagem.

6. Avaliação

De acordo com o regulamento vigente para o curso de Licenciatura ( Teste escrito, Trabalho em
grupo e exame )

7. Língua de Ensino

Português

8. Bibliografia

KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing, 7ª Edição, Livros Técnicos e Científicos


Editora, 1999.

KEEGAN, W. G.e GREEN, M. Princípios de Marketing Global, São Paulo: Saraiva, 2000.

BERRY, Leonard L. Serviços de satisfação máxima: guia prático de ação. Rio de Janeiro: Campus,
1996.

LINDSTROM, Martin. Brand sense: a marca multissensorial. Porto Alegre: Bookman, 2007.

9. Docentes

A serem indicados pela ESCOG.

UP – DP PÁG 164 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Marketing Estratégico


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 3º

Semestre -2º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto + 86 de estudo)

1. Competências

Aplicar Marketing ao serviço dos clientes, através de produção e promoção de propostas aliciantes
com relação aos clientes.

2. Objectivos

No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:


 Adoptar o estudante de ferramentas que lhe proporcione capacidade de lidar com desafios
colocados pelo mercado
 Ser capaz de desenvolver estratégias para lidar com esses mesmos desafios

3. Pré-rquisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Fundamentos de Marketing

UP – DP PÁG 165 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas
Contacto Estudo
1 Introdução aos serviços. 14 10
O comportamento do consumidor no contexto
dos serviços.
 A formação das expectativas pelos
consumidores.
2 As percepções do serviço pelos clientes: 10 15

3 A satisfação dos clientes; 10 10

4 O impacto dos ‘momentos de verdade’. 10 15


 Tècnicas para estudar o consumidor em serviços.
 O marketing relacional — construir relações
duradouras com clientes:
 Objectivos e benefícios do marketing relacional;
 Avaliação do valor dos clientes;
5 Estratégias de retenção de clientes. 10 20
 Comportamento de reclamação e gestão de
reclamações.
 O desenvolvimento de serviços.
 Padrões de serviço baseados nos clientes.
 A gestão da evidência física.
 O papel dos empregados na prestação do
serviço.
 O papel dos clientes na prestação do serviço.
7 A distribuição de serviços. 10 16
 A gestão da oferta e procura do serviço.
 A comunicação em serviços.
 A fixação dos preços em serviços.
Sub Total 64 86
Total 150

UP – DP PÁG 166 DE
248
5. Métodos de ensino-aprendizagem

Promover discussões em trabalhos em grupo para aquilatar as capacidades dos estudantes através de
trocas de experiências;
Privilegiar a resolução de exercícios e/ou casos práticos, de forma a dotar os estudantes de
capacidades de saber fazer sem descurar a parte científica da disciplina.

6. Avaliação

Todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, serão


avaliadas com destaque aos eguintes:

 Sínteses escritos no fim de cada aula;


 Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;
 Seminários;
 testes;
 Exames.
.

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

BISSINGER, Buzz. A Prayer for the City. Vintage Books. 1999

BLAKELY, Edward J.. Planning Local Economic Development - theory and practice.2.ª edição.
Thousand Oaks. Sage Publications. 1994.

CAROLLI, Matteo G. Il Marketing Territoriale. 6.ª ed.. Franco Angeli. 2003

CAPRIO, Giovanni e PAVESE, Giulia. Tipicamente Città. Associazioni di comuni e nuove strategie di
marketing territoriale. Maggioli. 2005

COLBERT, François, NANTEL, Jacques e BILODEAU, Suzanne. Marketing Culture and the Arts.
Montreal. Gaëtan Morin. 1994.
UP – DP PÁG 167 DE
248
DAVIS, Steven J., HALTIWANGER, John C. e SCHUH, Scott. Job Creation and

Destruction. Cambridge. MIT Press. 1996

NAGATANI, K.;Monetary Theory, North-Holland, 1978

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 168 DE
248
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTAO
CURSO DE COMERCIO

Disciplina – Marketing Electronico e E-Commerce


Código – Tipo – Complimentar

Nível – 2 Ano – 4º

Semestre – 1º Créditos – 6 = 150 horas (48 de contacto e 102 de estudo)

1. Competências

a) saber os conceitos básicos sobre organização e o Marketing electrónico.

b) capaz de ter uma reflexão sobre as vantagens estratégicos que o comercio eletronico traz no mercado.

c) mostrar as desvantagens que o sub desenvolvimento no ambito do comercio electrónico.

2. Objectivos gerais

No seu âmbito geral, esta cadeira pretende que os estudantes sejam capazes de:

 conhecer o processo de Marketing electrónico nos diversos níveis de intervenção;


 dominar conhecimentos básicos das diversas vias usadas no Marketing electrónico.
 adquirir uma visão das consequências da utilização das translações comerciais electrónicos.
 compreender o papel do desenvolvimento do uso das tecnologias de informação como meio da
expansão do comércio;
 usar as tácticas de informática no processo de Marketing electrónico;.
3. Pré-reauisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Pesquisa de Marketing

UP – DP PÁG 169 DE
248
4. Plano temático

N/O Temas H/S SEMIN


1 Conceitos básicos de Comércio electrónico 6 6
2 Diversos formas de comercio eletronico 8 8
 Diretrizes sobre a proposta e objetivos do
empreendimento;
 Definição sobre o mix de produtos, suas
origens e logística de recepção;
3 Bancos eletronicos e as suas vantagens estratégicos. 6 6
4 Análise e definição do mercado em que o e-commerce 8 7
 Venda e Compra de produtos/serviços via
Internet
5 Hacking e a luta contra o terrorismo internacional. 6 6
6 Processos das Universidades Virtuais como forma de 8 7
comercio electrónico.
 Plano de marketing para o empreendimento,
tanto digital quanto convencional;
7 Avaliacao dos desnivel entre o mundo desenvolvido e 6 6
o mundo em vias de desenvolvimento.
8 O futuro do comercio electronico 6 6
Análise financeira do projecto e suas projeções de 8 7
desempenho futuro;
Determinação de um cronograma de atividades e
metas a serem alcançadas.
64 61
Sub-Total
Total 125

5. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

A administração das aulas basear-se-á em aulas teóricas/ conferências, interactivas e seminários.

A disciplina usará variados recursos audiovisuais como, quadro, livros, retroprojector e outros materiais
didácticos.

6. Avaliação

A avaliação obedecerá ao seguinte processo:


UP – DP PÁG 170 DE
248
Seminarios, trabalhos escritos, dois testes e exames finais.

7. Língua de Ensino

Português

8. Bibliografia básica

FERRÃO, Manuel et all. Introdução a actividade económica. Texto Editora, Lisboa, 1986.

MUNGUAMBE, Salomão. Noções Fundamentais de Comércio. 1ª ed. Maputo, Agosto de 1988.

MUNGUAMBE, Salomão. Noções Fundamentais de Comércio (Texto rascunho para a 2ª edição)


Imprensa Universitária (UEM), Maputo 2003.

OLIVEIRA, Maria da Luz et all. Introdução a actividade económica. 4ª Edição, Texto Editora, Lisboa 1992.

RAMOS, Antão e CUNHA, Orlando. Introdução à actividade Económica. 2ª Edição, edições ASA, Lisboa
1986.

Docente

Os Docentes serão indicados pela ESCOG

UP – DP PÁG 171 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Marketing de Serviço


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 3º

Semestre -1º Créditos – 7 = 175 horas (64 de contacto + 111 de estudo)

1. Competências

Pretende-se que os alunos compreendam o papel do marketing de serviços na gestão das


organizações, quer sejam empresas prestadoras de serviços ou empresas industrias que incluam uma
componente de serviço na sua oferta global aos clientes.

2. Objectivos

 Colocar os alunos em contacto com os principais conceitos e instrumentos que lhes permitam
desenvolver estratégias e planos de marketing de serviços

 Habilitar os alunos a enfrentar os principais desafios e oportunidades na área de marketing de


serviços, nomeadamente o desenvolvimento de serviços de base tecnológica

3. Pré-requisitos

Ter concluído a disciplina de Pesquisa de Marketing

UP – DP PÁG 172 DE
248
4. Conteúdos (Plano temático)

N/O Temas H/S SEMIN


1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE MARKETING DE 8 20
SERVIÇOS
1.1. Conceitos fundamentais de Marketing
1.2. As características distintivas dos serviços
1.3. Estratégias e planos de Marketing de Serviços
2 O MEIO ENVOLVENTE E O MERCADO 8 21
2.1. Sistemas de informação e estudos de marketing
2.2. Criação de valor e gestão do relacionamento com o cliente
(CRM)
2.3. Mercados B2C e B2B
3 IDENTIFICAÇÃO DOS MERCADOS ALVO E 8 15
POSICIONAMENTO DA OFERTA
3.1. Segmentação e identificação dos mercados alvo
3.2. Desenvolvimento da estratégia de serviço
3.3. Posicionamento da oferta de serviço
4 . DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA DE SERVIÇO 12 15
4.1. Frameworks para a gestão da experiência de serviço
4.2. O serviço central e os serviços suplementares
4.3. O processo de prestação de serviços
4.4. O ambiente físico e os aspectos tangíveis da prestação de
serviços
5 CO-CRIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE SERVIÇO 12 16
5.1. A gestão dos colaboradores na prestação do serviço
5.2. A gestão dos clientes na co-criação do serviço
5.3. Gestão dos canais de prestação de serviços
5.4. Política de preços nos serviços
5.5. Estratégia de comunicação nos serviços
6 DESAFIOS DO MARKETING DE SERVIÇOS 8 15
7 ESTUDO DE CASOS EM MARKETING DE SERVICOS 8 10

Sub-Total 64 111
Total 175
UP – DP PÁG 173 DE
248
5. Métodos de ensino-aprendizagem

A administração das aulas basear-se-á em aulas teóricas/ conferências, interactivas e seminários.

A disciplina usará variados recursos audiovisuais como, quadro, livros, retroprojector e outros materiais
didácticos.

6. Avaliação

A avaliação obedecerá ao preceituado no Regulamento de Avaliação em vigor na Universidade


Pedagógica.

1. Língua de ensino

Portugês

2. Bibliografia

LAS CASAS, A. Luzzi, Marketing de Serviços, São Paulo: Atlas, 2ª Edição, 2000.

GRONROOS, Christian; Service Management and Marketing: Customer Management in Service,


John Wiley & Sons, 3ª Edição, 2007

KOTLER, Philip; Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controlo


5ªedição, São Paulo, Atlas, 1998.

FISK, Raymond P.;Interactive Services Marketing.

KOTLER, Philip; FOX, Karen F. A. Marketing estratégico para instituições educacionais, São
Paulo: Atlas, 1994.

ETZEL, Michael J.; WALKER, Bruce J.; STANTON, William J. Marketing. São Paulo: Makron Books,
2001.

PARASURAMAN, A. Serviços de marketing: competindo através da qualidade. São Paulo: Editel,


2002.

LOVELOCK, Christopher; Services Marketing.

3. Docentes

Serão indicadaos pela ESCOG

UP – DP PÁG 174 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Investigação Operacional


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 3º

Semestre -1º Créditos – 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências

O aluno deverá:

Aplicar de forma eficiente os algoritmos muito simples com base em software Solver/Excel para
resolver problemas formalizáveis em programação linear (inteira), com especial ênfase à interpretação
económica dos resultados

2. Objectivos

Os objectivos são sensibilizar os alunos para o extenso campo de aplicações da programação linear
(inteira) e da optimização em redes, bem como dotá-los de conhecimentos básicos relativos aos
respectivos modelos matemáticos.

3. Pré-rquisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Marketing Estratégico

UP – DP PÁG 175 DE
248
4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas

Contacto Estudo

1 1. Introdução à Investigação Operacional

2 2. Programação linear 8 5
 Conceitos fundamentais.
 Formulação de problemas de programação
linear (PL).
 Resolução Gráfica em 2 R .
 Pós-optimização e análise de sensibilidade
- Coeficientes da função objetivo
- Termos independentes das restrições
- Introdução de uma nova restrição
3 3. Método do simplex 8 5
 Algoritmo primal do simplex.
 Resolução de problemas utilizando software.
4 4.Dualidade e Análise de Sensibilidade 8 5
 Formulação do problema dual.
 Propriedades fundamentais da dualidade.
 Interpretação económica.
5 5.Problemas de Transportes e de Afectação 4 3
 Problema de transportes.
 Problema de afetação.
6 6.Optimização em Redes 10 5
 Problema da árvore de suporte de custo
mínimo.
 Problema do caminho mais curto.
 Problema do fluxo máximo.
7 7.Programação Linear Inteira 10 4
 Modelos de programação linear com variáveis
inteiras.
 Resolução gráfica. Método de Branch- and-
Bound
Total 48 27

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e na análise de situações-


problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão com exposição dialogada. A partir da
problematização ou de situações-problema pretende-se promover:
UP – DP PÁG 176 DE
248
6. Avaliação

A avaliação será com base nos trabalhos práticos individuais ou em grupo e exercício escrito, cujos
procedimentos serão de acordo com regulamento de avaliação em vigor na UP.

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

HILLIER, F.S., LIEBERMAN G.J., Introduction to Operations Research, 8th edition, McGraw-Hill,
International Edition, New York, 2005

TAVARES, L. et al. , Investigação Operacional, McGraw Hill, 1996

SILVA, R. Moura da, Optimização em Redes e Grafos, IST, 1995

SHALLIKER J., RICKETTS, C., An Introduction to Simul8, 1997

SHALLIKER J., C. RICKETTS, An Introduction to Simul8-R9, 2002

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 177 DE
248
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO

Disciplina – Tecnicas de Negociação

Código – UP_ESCOG_COM_401_A_5 Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano - 4º

Semestre – 1º Créditos – 5= 125 horas (48 de contacto + 102 de estudo)

1. Competências

a. Entende perfeitamente o processo negocial e suas diversas abordagens.


b. Aplica as técnicas e métodos pragmáticos de negociação e obtem melhores acordos
c. Sabe integrar o processo negocial em ambiente culturais distintos.

2. Objectivos Gerais

No fim da disciplina os estudantes deverão ser capazes de:

a. Aprender a aplicar técnicas e estratégias de negociação utilizando ferramentas e conceitos


que permitam obter maior sucesso em processos de negociação, profissionalmente e
pessoalmente.
b. Desenvolver os princípios de um bom negociador para que chegue a resultados expressivos
em suas negociações.

3. Pré-requisitos:
Ter concluído com sucesso a disciplina de Comunicação e Imagem

UP – DP PÁG 178 DE
248
4. Plano Temático

Nº Temas Horas Horas


Tema de de
contacto estudo
1 Introdução ao processo negocial 8 12
2 Tipos de negociação 8 10
3 A dinâmica da negociação 4 10
Estratégias de negociação 4 10
A mediação enquanto instrumento genérico da 4 10
construção de bons relacionamentos interpessoais
Os princípios da negociação efectiva 4 10
4 Modelos de negociação 4 10
5 Erros negociais e selecção de estratégia adequada 4 10
6 Negociação integrativa ou colaborativa 4 10
7 Negociação em contexto culturais diversos 4 10
Total 48 102

5. Métodos de ensino – aprendizagem

As aulas terão uma componente teórica (conferências) e prática (seminários). Os conceitos serão
introduzidos a partir de situações problemáticas.

A resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os conceitos nas aulas
práticas.

6. Avaliação
A avaliação será com base nos trabalhos práticos individuais ou em grupo e exercócio escrito, cujos
procedimentos serão de acordo com regulamento de avaliação em vigor na UP.

UP – DP PÁG 179 DE
248
7. Lingua de ensino
A língua Portuguesa

8. Bibligrafia
MELLO, José Carlos M.F. Negociação Baseada em Estratégia. 2ª edição. São

Paulo: Editora Atlas, 2005.

8.1 - Bibliografia Complementar

SHELL, G.Richard. Negociar é Preciso. 2ª edição. São Paulo: Editora Negócio:

2001.

BAZERMAN, Max H. e Neale, Margaret. Negociando racionalmente. 1ª edição. São

Paulo: Editora Atlas, 1998.

8.2 - Bibliografia de referência

MALHOTRA, D. e Bazerman, M.H. O Gênio da Negociação. Rio de Janeiro: Editora

Rocco, 2009.

ERTEL, D. e Gordon, M. The Point of the Deal. Boston: Harvard School Press, 2007.

LAX, D.A e Sebenius, J.K. 3-D Negotiaton. Boston: Harvard School Press, 2006.

FISHER, Roger e Ury, William, Como Chegar ao Sim. 2ª Edição. Rio de Janeiro:

Imago Editora, 1994.

WATKINS, M. (organizador). Negociação. Coleção Harvard Business Essentials. Rio

de Janeiro: Editora Record, 2004.

JUNQUEIRA, L. A.C. Negociação: tecnologia e comportamento. COP Editora, 1986.

MARCONDES, Dino. Como Chegar a Excelência em Negociação. Rio de Janeiro:

Editora Qualitymark, 1993.

FISHER, Roger e Brown, Scott. Como Chegar a um Acordo: a construção de um

relacionamento que leva ao sim. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1990.

KARRAS, Gary. Negocie para Fechar. Editora Bandeirante.

UP – DP PÁG 180 DE
248
COHEN, Herb. Você pode Negociar Qualquer Coisa. 13ª edição. Rio de Janeiro:

Editora Record, 1999.

WANDERLEY, J. Augusto. Negociação Total. São Paulo: Editora Gente, 1998.

AXELROD, Robert M. The Evolution of Cooperation. Basic Books, 1984.

GOLDMANN, Heinz M. Estratégias Inovadoras de Vendas. 2ª edição. Rio de

Janeiro: Ediouro, 1997.

LEWICKI, R.L., Saunders, D.M. e Minton, J.W. Fundamentos da Negociação. 2ª

edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2002.

ALBRECHT, Karl e Albrecht, Steve. Agregando Valor à Negociação. São Paulo:

Makron Books, 1995.

LEWICKI, Roy J. et alli. Negotiation – Readings, Exercises, and Cases. 4ª edição.

New York: Editora McGraw-Hill, 2003.

9. Docentes

O corpo docente para leccionar esta disciplina será indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 181 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Análise e Gestão de Projectos


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 4º

Semestre -1º Créditos – 5= 125 horas (48 de contacto + 77 de estudo)

1. Competências

 Elaborar projectos sustentáveis com a realidade social, económica e cultural do


ambiente contextual e envolvente à organização;

 Produzir infomes concretos sobre o processo de aplicação das actividades de um


projecto

2. Objectivos

Esta disciplina visa apresentar as técnicas de análise financeira necessárias àtomada de decisões de
investimento. Complementarmente, são introduzidas matériasde análise estratégica, de mercado e de
risco consideradas relevantes para a análisedos projectos.

Adquirir a competência de avaliar um projecto incluindo todas as suas componentes,nomeadamente a


análise da sua rendibilidade e dos riscos inerentes.

Por fim, pretende-se que os alunos, organizados em grupos de trabalho, elaborem natotalidade um
dossier de avaliação para um investimento específico, o qual é objectode acompanhamento,
apresentação e discussão ao longo do semestre.

UP – DP PÁG 182 DE
248
3. Pré-rquisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Investigação Operacional

4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas

Contacto Estudo

1 Caracterização da Avaliação de Projectos de 10 10


Investimento:

2 Plano Geral de um Estudo de Investimento 14 12

3 Análise Estratégica e do Mercado 10 10

4 Análise da Rendibilidade 12 11

5 Selecção de Investimentos 9 9

6 Análise do Risco e da Incerteza 9 9

Sub-Total 64 61

Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que asúltimas serão
consubstanciadas em forma de Estudos de Caso. As aulas teóricas serão ministradas através da
exposição geral dos temas, dando-se maior ênfase à discussão dos tópicos na literatura especializada,
por forma a incentivar a investigação e o espírito de auto-aprendizagem no estudante.

Pretende-se, em última análise, que as aulas sejam acima de tudo participativas e interactivas. Para
tal, os estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos
sobre qualquer tópico em abordagem.

UP – DP PÁG 183 DE
248
6. Avaliação

A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas
aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa.

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

BARROS, Hélio, Análise de Projectos de Investimento, Edições Sílabo,Lisboa., 1998.

BORGES, António; Martins, Ferrão. A Contabilidade e a Prestação de Contas, EditoraRei Dos Livros,
2000.

BORGES, António; et al.Práticas de Contabilidade Financeira, Áreas Editora, 2002.

BREALEY, R. e S. Myers, Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, McGraw- Hill, 1998,

CEBOLA, António. Elaboração e análise de Projectos de Investimento, Edições

Sílabo, Lisboa, 2000.

SOARES, J.O., A.V. FERNANDES, A. A. Marcos e J. P. P.Marques (1999), Avaliaçãode Projectos de


Investimento na Óptica Empresarial, Edições Sílabo, Lisboa

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 184 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Auditoria de Marketing


Código – Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano – 4º

Semestre -2º Créditos – 5= 125 horas (48 de contacto + 77 de estudo)

1.Objectivos Gerais

Transmitir conceito e objectivos de uma auditoria de marketing. Aprender a avaliar estratégia e


decisões de caracter operacional de um plano de marketing, integrando-as num sector de actividade e
comparando-as com as da concorrência.

2. Objectivos Específicos

Dotar os alunos de conhecimentos e técnicas de auditoria específicas da função marketing.

Saber analisar a coerência entre decisões de carácter estratégico, táctico e operacional e objectivos
definidos num determinado contexto económico e sectorial.

3. Competências a adquirir

Adquirir conhecimentos sobre auditoria de marketing.

Desenvolver capacidades de análise e juízo crítico.

Desenvolver capacidade de análise comparativa de opções estratégicas e tácticas e criatividade na


procura de soluções.

4. Metodologia de Ensino

UP – DP PÁG 185 DE
248
A metodologia utilizada privilegia a ligação entre conhecimentos teóricos e a sua aplicação prática
procurando dotar os alunos de competências de gestão.

Durante as aulas serão analisados em detalhe dois exemplos de auditorias de marketing: um do sector
privado e outro do sector público.

Serão ainda feitos exercícios de análise de dados e elaboração de relatórios de auditoria com base em
casos reais.

5. Plano Tematico

Nº Tema Horas

Contacto Estudo

1 A auditoria de marketing: conceito e objectivos. 6 6

As duas fases da auditoria: diagnóstico e elaboração de


relatório com recomendações.

2 A auditoria do ambiente competitivo 10 10

Aspectos a considerar. Fontes de informação. Questões a


colocar.

3 A auditoria da organização de marketing. 8 7

A implementação da estratégia e a estrutura. Questões a


colocar. Aspectos críticos a avaliar.

4 A auditoria de Sistemas de Marketing: informação e 6 6


cooperação.
5 A auditoria da produtividade do marketing. 8 7
Recursos e Resultados. Indicadores pertinentes.

6 A auditoria da função marketing no seu todo. 8 8


Questões a aprofundar.

7 O Relatório de auditoria: elaboração. 8 7

UP – DP PÁG 186 DE
248
Sub-Total 64 61

Total 125

Métodos de Avaliação

A avaliação contínua terá por base 2 testes escritos, participação na resolução de casos práticos e
apresentação de trabalhos.

Bibliografia indicada

WILSON, Aubrey, The Marketing Audit Handbook , 1ºLocal. London, Editora Kogan Page. 2011

MCDONALD, Malcolm H B, The Marketing Audit: translating marketing theory, 2ª Local.


Oxford. Butterworth Heinemann Editora, 2007

REIBSTEIN, David J, Marketing Metrics:the definitive guide to measure, 2ª

Local, London, Editora Pearson Education,2010

UP – DP PÁG 187 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Empreendedorismo
Código – Tipo – Nuclear

Nível - 2 Ano – 3º

Semestre -2º Créditos – 4= 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências

Relevo do empreendedorismo na valorização económica de conhecimento, paralelamente à


necessidade de alargar o leque de saídas profissionais em áreas de conhecimento com menor Esta
cadeira é uma introdução à natureza diversificada do empreendedorismo. Através de exposições
teóricas, estudos de caso, apresentações de convidados e discussões de ideias, o aluno aborda sob
ponto de vista empreendedor questões ligadas à criação de um novo negócio.

2. Objectivos

 Compreender o conceito de empreendedorismo nos processos de desenvolvimento pessoal,


social e profissional.
 Motivar os estudantes para a acção empreendedora.
 Desenvolver a capacidade de identificação, análise e aproveitamento de oportunidades
 Compreender a importância dos processos de valorização do conhecimento: o que é, porque é
feita e como é feita.
 Conhecer métodos e técnicas de planeamento estratégico que permitam a identificação e
estruturação de novos produtos e serviços adequados às necessidades do mercado.

UP – DP PÁG 188 DE
248
3. Pré-rquisitos

Ter concluido com suecesso a disciplina de Marketing de Serviços

4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas

Contacto Estudo
1 Introdução à cadeira de Empreendedorismo: 2 4
Conceito e Importância
Atitude Empreendedor
A importância do "Espírito" Empreendedor no sucesso do
relacionamento Empresa / Investidor

2 Gestão de Inovação e Empreendedorismo 6 4


Factores Chave na gestão de Inovação
3 A Inovação Como Processo de Gestão 6 7
Ideias e oportunidades de negócio

4 Da ideia ao Mercado. 4 5

5 Marketing das Start-ups. Como sair do nicho? 7 7


Planeamento Financeiro de Novos Negócios –
Financiamento
6 O plano de Negócios 7 3

O Empreendedorismo Como Factor De Desenvolvimento 6 12


Integrado Das Sociedades

Processo e formalidades na criação de uma empresa 4 10

Apresentação e discussão de projectos de 6 12


Empreendimentos
Sub Total 48 52

Total 100

UP – DP PÁG 189 DE
248
5. Métodos de ensino-aprendizagem

Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que asúltimas serão
consubstanciadas em forma de Estudos de Caso. As aulas teóricas serão ministradas através da
exposição geral dos temas, dando-se maior ênfase à discussão dos tópicos na literatura especializada,
por forma a incentivar a investigação e o espírito de auto-aprendizagem no estudante.

Pretende-se, em última análise, que as aulas sejam acima de tudo participativas e interactivas. Para
tal, os estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos
sobre qualquer tópico em abordagem.

6. Avaliação

A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas
aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa.

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

Amar Bhidé (1996). The Questions Every Entrepreneur Must Answer. Harvard Business Review.

BARROS, Hélio, Análise de Projectos de Investimento, Edições Sílabo,Lisboa., 1998.

BORGES, António; Martins, Ferrão. A Contabilidade e a Prestação de Contas, EditoraRei Dos Livros,
2000.

CEBOLA, António. Elaboração e análise de Projectos de Investimento, Edições Sílabo, Lisboa, 2000.

DORNELAS, José Carlos Assis; Empreendedorismo Corporativo – Como Ser Empreendedor, Inovar e
se diferenciar na sua Empresa; Elsevier Editora Ltda, 2003.

UP – DP PÁG 190 DE
248
DRUCKER, Peter , The Discipline of Innovation. Harvard Business Review1998

KATZENBACH, Jon & Smith, Douglas. The Discipline of Teams. Harvard Business Review 1993

ROBERTS, Michael & Stevenson, Howard. New Venture Financing. Harvard Business School. 2002

SOARES, J.O., et al. Avaliaçãode Projectos de Investimento na Óptica Empresarial, Edições Sílabo,
Lisboa. 1999

Timmons, Jeffry & Spinelli, Stephen . New Venture Creation: Entrepreneurship for the 21st Century. 6ª
Ed. McGraw-Hill-Irwin .2003.

TIDD, Joe; et al; Gestão da Inovação – Integração das inovações Tecnológicas, de Mercado e
organizacionais; Monitor Pojectos e edições Lda; 2003.

AMARO, R. Desenvolvimento – Um Conceito Ultrapassado ou em Renovação? – Da Teoria à Prática


e da Prática à Teoria, Cadernos de Estudos Africanos, nº 4. 2004

Comissão das Comunidades Europeias (), Livro Verde do Espírito Empresarial na Europa, Bruxelas.
2003

COSTA, H. e RIBEIRO P. C. Criação e Gestão de Micro-Empresas e Pequenos Negócios, Lidel –


Edições Técnicas, 5ª Edição, Lisboa. 2007

IAPMEI (2006), Como Elaborar um Plano de Negócios: O Seu Guia para um Projecto de Sucesso

9. Docente

A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 191 DE
248
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO

Disciplina – Distribuição e Merchandising

Código – Tipo – Complementar

Nível – 2 Ano – 4º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 (64h de contacto + 61 de Estudo)

1-Competências

Diagnosticar e propor soluções para problemas de empresas de distribuição ou de produtores nas


suas relações com os distribuidores;

2-Objectivos

No fim do curso os participantes devem ser capazes de:

 Ser capaz de prospectivar a evolução do sector, das estratégias das empresas e das relações
entre produtores e distribuidores

 Elaborar relatórios sobre temas ou empresas numa perspectiva profissional, apartir de um


processo de pesquisa;

 Realizar apresentações dos trabalhos realizados ou de casos estudados relacionados com a


distribuição do produto e o merchandising;

 Participar em discussão colectiva sobre casos e situações de empresas;

3 – Pré-requisitos

Marketing Estratégico.
UP – DP PÁG 192 DE
248
4 - Plano Temático

No Tema Horas Horas

contacto Estudo

1 Conceitos basicos sobre Distribuição e Merchandising 8 8

2 A internacionalização da Distribuição 8 8

3 O Marketing do Retalhista 8 8

4 Estratégia global de desenvolvimento de uma cadeia de lojas 6 6

5 Merchandising 8 8

5.1. Merchandising de Sedução

5.2. Técnicas de Exposição de produtos

5.3. Merchandising de Gestão

5.4. Modelos de avaliação de Merchandising

6 Comércio electrónico 8 8

7 As novas formas de organização dos distribuidores: a gestão por 5 4


categorias

8 Franchising 3 3

9 Comunicação no retalho 3 3

10 As funções dos distribuidores e as estratégias dos produtores 3 3

11 Sistemas de Informação e Gestão de Redes de Distribuição 5 3

Sub- Total 64 61

Total 125

5 – Métodos de ensino-aprendizagem

Os conceitos fundamentais serão introduzidos a partir de situações concretas do processo de


investigação. O uso de referencias bibliograficas e a elaboração e análise de estudos de caso serão as
principais formas de aprendizagem nesta cadeira.

UP – DP PÁG 193 DE
248
As aulas terão uma componente teórica na qual os temas serão abordados com base em
diferentes referências bibliograficas e outra componente pratica na qual os estudantes analisar e discutir
casos concretos de algumas empresas nos seus processos de Distribuicao e Merchandising.

6 — Avaliação

A Avaliação será contínua e sistemática.

Os instrumentos de avaliação são:

1-Observação da participação nas aulas

2-Trabalhos práticos/Elaboração de Estudos de Caso.

2- Testes

7 – Língua de ensino

Português.

8 - Bibliografia

CAETANO, Rolando Joaquim Santos, (2004), Merchandising, A Comunicaçao no Ponto de Venda,


Ediçoes Comunicando 1ª Ediçao de 2004.

KOTLER, Philip et al (2004). Marketing. Edition 6. Prentice Hall.

LENDREVIE, LINDON, DIONÍSIO e RODRIGUES, “Mercator XXI” -Teoria e prática do Marketing”,


Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2004

CLAUDI, Luis e BUAIRÍDE, Ana Maria, Marketing da Promoção e Merchandising, Ed. Thomson
Learning, 2004

SIMOES, M. Barata (1991), Franchising - franquia, inovaçao e crescimento Texto Editora, Lda - 1ª
ediçao.

9. Docentes

O corpo docente para leccionar esta disciplina será indicado pela ESCOG.
UP – DP PÁG 194 DE
248
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO

DISCIPLINA : Estratégia Empresarial

Código – Tipo – Complementar

Nível – 2 Ano – 2º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 (64h de contacto + 61 de Estudo)

1.Competências

No decurso das aulas, os alunos serão estimulados a desenvolver o espírito critico, ou seja,
desenvolver aptidão para criticar através de casos que decorrem ao longo das aulas, com base na
aplicação das capacidades de usar as ferramentas de Estratégia Empresarial.

2.Objectivos gerais
Compreender os conceitos da Estratégia Empresarial

3.Planos Tematicos

N/0 Conteúdos Horas


Contacto Estudo
1 Introdução ao Conceito do Pensamento Estratégico – 8 8
Evolução/Escolas de Pensamento Estratégico
2 Macro-Envolvente: Cultura, Tecnologia, Política, economia, 4 4
Inovação
3 Análise Estratégica – Meio envolvente interno/externo 8 6
4 Matriz BCG – Ciclo de vido do Produto; Quota de Mercado; Taxa 4 4
Relativa de Crescimento
5 O Modelo das 5 Forcas de Porter 6 6
6 A Atractividade da Industria 6 6
7 Formulação Estratégica – Processo, Estratégias genéricas e 7 6
Matrizes
8 Estratégias Colaborativas (alianças e parcerias estratégicas), 5 5
Fusões e Aquisições
9 Estruturas Organizacionais das Empresas/Educação 9 9
10 Conceitos para Implementação/Avaliação da Estratégia 7 7
Sub- Total 64 61
Total 125

UP – DP PÁG 195 DE
248
4.Métodos de Avaliação
Dois testes de avaliação contínua, frquência e exame final de acordo com o Regime Geral de
Avaliação de Conhecimentos.

5.Recursos Didácticos

Exposição nos conteúdos nas aulas teórico-práticas e resolução de casos práticos. Nas aulas de
orientação tutorial, acompanhamento da análise de uma empresa.

6.Bibliografia básica:
1. FREIRE, Adriano. Estratégia- Sucesso em Portugal. Editora Verbo. Lisboa. 1997.
2. GRANT, Robert. Contemporary Strategy Analysis. Blackwell Publishers. Massachusetts1995.
3. MITZBERG, Henry e Quim, James. The Strategy Process. Printice. New Jersey 1992.
4. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouços de Planejamento Estrategico: Conceitos, metodologias
e praticas, 5ª.ed., S.P. 1991.
5. SANTOS, Antonio J Roubalo, Gestão Estrategica: Conceitos, Modelos e Instrumentos, Escolar
Editora, Lisboa, 2008.

7.O Docente

UP – DP PÁG 196 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Contabilidade e Financas

Disciplina: Logística Empresarial


Código: – Tipo - Nuclear
Nível - 2 Ano – 2º
Semestre - 2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências
 Recolher, organizar, sumariar e interpretar dados referentes a diversas variáveis através de
tabelas de distribuição de frequências, representação gráfica, medidas de tendência central e
dispersão.

2. Objectivos
 Reconhecer e interpretar curvas de distribuição normal, student e qui-quadrado;
 Inferir sobre aspectos relacionados com variáveis, utilizando intervalos de confidência, testes de
hipóteses e regressão linear;
 Dar destaque às mais recentes tendências e transformações na área de logística integrada e
gerência de suprimentos, fornecendo um conjunto básico e prático em Logística;
 Formar e aperfeiçoar profissionais quanto à solução dos problemas de movimentação e
armazenagem de materiais;
 Mostrar aplicações reais de importantes melhorias da armazenagem;
 Apresentar projectos do que existe de mais moderno em armazéns para um serviço de
atendimento a clientes, de alta qualidade, instantâneo e de baixo custo;
 Demonstrar as conexões existentes da Logística com a Administração de Materiais e outras áreas
no âmbito das empresas modernas;
 Focalizar o dimensionamento e o controle de estoques, através de métodos quantitativos
simplificados;

UP – DP PÁG 197 DE
248
 Examinar o armazenamento de materiais; com suas implicações no planeamento do layout, com
os tipos de embalagens a serem manuseados e com a análise dos princípios básicos de
estocagem e de utilização de cargas;
 Examinar a localização e a classificação de materiais, indicando os procedimentos práticos para o
inventário físico;
 Focalizar a movimentação de materiais com a apresentação dos principais tipos de equipamento e
sua utilização;
 Descrever os fundamentos de administração da cadeia de suprimentos, sistemas de planeamento
e controle de produção, compras e distribuição física;
 Focalizar as principais características dos transportes inclusive, intermodal e a organização para a
distribuição e a sua estrutura;
 Desafiar o pensamento tradicional, fornecendo excelentes pontos de partida para os profissionais
que querem reduzir seus custos ou melhorar o nível de seus serviços através do centro de
distribuição.

3. Pré-Requisitos
Sem precedência.

4. Plano temático
Nº Temas Horas
Contacto Estudo
1 A ABORDAGEM LOGÍSTICA 10 10
1.1 Introdução, Conceitos e Objetivos
1.2 A Logística
1.3 Componentes do Sistema Logístico
1.4 Logística Integrada
1.5 Lead Times
1.6 O Sistema Kanban X Just in Time – JIT
1.7 O MRP
2 SISTEMAS E TÉCNICAS DE MOVIMENTAÇÃO E 14 14
ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
2.1 Introdução

UP – DP PÁG 198 DE
248
2.2 A Logística e a Movimentação de Materiais
2.3 Princípios Básicos da Movimentação de Materiais
2.4 A Armazenagem na Movimentação de Materiais
2.5 A Embalagem e a Movimentação de Materiais
2.6 A Carga Utilizada e a Movimentação de Materiais
2.7 Análise da Movimentação e Armazenagem de
Materiais
2.8 A Qualidade e Produtividade
2.9 A Segurança
2.10 Os Custos
2.11 Indicadores de Eficiência e Avaliação de
Alternativas
3 ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 14 13
3.1 Introdução, Definições e Conceitos
3.2 Logística, Distribuição Física e Transportes
3.3 Teoria das Filas Aplicada à Distribuição Física
3.4 Os Materiais e os Inventários
3.5 Planeamento Físico do Armazém
3.6 Recebimento e Expedição
3.7 Sistemas de Estocagem
3.8 Sistemas de Localização do stock
3.9 Separação de Pedidos
3.10 Layout do Armazém
3.11 Os Armazéns e os Custos de Armazenagem
3.12 Avaliação de Alternativas na Armazenagem
3.13 Auditoria do Sistema de Armazenagem
3.14 Pesquisa Operacional
4 EMBALAGEM, UNITIZAÇÃO E CONTEINERIZAÇÃO 7 7
5 EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO E 7 7
ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
6 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: SCM – 12 10

UP – DP PÁG 199 DE
248
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
6.1 Introdução
6.2 O Gestão da Cadeia de Suprimentos
6.3 Abastecimento
6.4 Recebimento e Armazenagem
6.5 A Operação Industrial
Sub-Total 64 61
Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Explicação clara e concreta do âmbito e enquadramento dos principais conceitos a serem
leccionados na disciplina e sua importância no processo de ensino aprendizagem do Curso
correspondente, com base em:
o Debates
o Reflexões
o Seminários
o Simulações de casos.

6. Avaliação
A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas, com
destaque:
O Seminário destina-se a realizar a assimilação e inter-relação de um determinado tema com
dados e informações obtidos através da pesquisa bibliográfica ou no terreno com um peso de
25%.
Testes escritos

7. Língua de Ensino
- Portuguesa.

8. Bibliografia Básica
ALVARENGA, Antônio Carlos; NOVAES, Antônio Galvão N.. Logística aplicada: suprimento e
distribuição física. São Paulo: Edgard Blücher Ltda.. 2002.
BALLOU, Ronaldo H.. Logística empresarial. São Paulo: Atlas. 1993.
UP – DP PÁG 200 DE
248
CAVANHA FILHO, Armando Oscar. Logística: novos modelos. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2001.
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. São Paulo:
Atlas. 2001.
CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e
operação. São Paulo: Prentice Hall. 2003.
IMAM. Glossário de Logística: aprenda a moderna logística. São Paulo: IMAM. 1998.
-------. Gerenciamento da Logística e cadeia de abastecimento. São Paulo: IMAM. 2000.

Complementar
ALCOFORADO, Fernando. Globalização. São Paulo: Nobel, 1998.
AMMER, Dean S.. Administração de materiais. Rio de Janeiro: LTC, 1993.
ANTHONY, Roberto N.. Contabilidade gerencial: introdução à contabilidade. São Paulo: Atlas, 1996.
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. São Paulo: Atlas, 1998.
-------. Almoxarifes e almoxarifados. São Paulo: Atlas, 1996.
BARBIERI, Carlos. BI – Business Intelligence: modelagem e tecnologia. Rio de Janeiro: Axcel Books
do Brasil, 2001.
BASSI, Eduardo. Globalização de negócios. São Paulo: Cultura, 1997.

9. Docente
A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 201 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão
Disciplina: Finanças Internacionais
Código: – Tipo - Nuclear
Nível - 2 Ano – 4º
Semestre - 1º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)

6. Competências
Face à importância acrescida da globalização dos mercados de capitais e dos produtos financeiros,
importa conhecer os principais instrumentos e métodos de Finanças Internacionais essenciais à
análise financeira, avaliação de riscos e à tomada de decisão em ambiente internacional.

7. Objectivos
 Dar conhecimento sobre o ambiente internacional em que as empresas operam, bem como de
transações e produtos financeiros nos mercados internacionais;
 Familiarizar os estudantes com os mercados cambiais, monetários e de capitais internacionais,
bem como a teoria e a prática sobre a diversificação dos investimentos e financiamentos
internacionais;
 Oferecer aos estudantes bases teórico e praticas sobre o mercado de derivativos financeiros,
analisando as transações no mercado de forwards, futuros, opções e de SWAPs.
 Proporcionar a aquisição de aptidões para a avaliação e gestão de riscos, nomeadamente
risco de câmbio e risco da taxa de juro.

8. Pré-requisitos
Sem precedência.

UP – DP PÁG 202 DE
248
9. Plano Temático
Unidades Conteúdos Horas
Contacto Estudo
1 Enquadramento das Finanças Internacionais 4 4
2 Mercados Financeiros Internacionais 6 6
3 Mercado monetário e interbancário 4 4
4 Mercado Cambial e Paridade de Poder de Compra 8 8
5 Mercados de Derivativos 12 12

6 Taxas de juro e swaps cambiais 8 8


7 Gestão da Exposição Cambial 12 12
8 Decisões de Investimento e Financiamento em 10 7
Multinacionais
Sub-Total 64 61
Total 125
10. Métodos de ensino-aprendizagem
Promover discussões em trabalhos em grupo para aquilatar as capacidades dos estudantes através de
trocas de experiências;
Privilegiar a resolução de exercícios e/ou casos práticos, de forma a dotar os estudantes de
capacidades de saber fazer sem descurar a parte científica da disciplina.

11. Avaliação
Todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, serão
avaliadas com destaque ao seguinte:
 Sínteses escritos no fim de cada aula;
 Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;
 Seminários;
 Testes;
 Exames.

12. Língua de Ensino


- Portuguesa.

UP – DP PÁG 203 DE
248
13. Bibliografia
CARVALHO, Genésio de. Introdução as Finanças Internacionais. São Paulo, Pearson Prentice Hall,
2007.
KRUGMAN, OBSTFELD and MELITZ. Economia Internacional: teoria e política, 4a. edição, São
Paulo, Addison Wesley Brasil, 2005.
MADURA, JEFF. International Corporate Finance, South Western College, 11/e, 2011
VIJ, MADHU. International Financial Management, Excel Books, 3/e, 2010

14. Docentes
A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 204 DE
248
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO

Disciplina – Relações Publicas


Código – Tipo – Nuclear

Nível – 2 Ano – 3º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto +77 de estudo)

1. Competências

a. Promover acções de Relações Públicas entre a institituição e distintos públicos internos e


externos;

2. Objectivos Gerais

No fim da disciplina os estudantes deverão ser capazes de:

a. Planear, implementar e monitorar acções de Relações Públicas com vista a robustecer a


imagem da institituição no seu relacionamento com os distintos públicos internos e externos;
b. Desenvolver um quadro de referências sobre o processo de realização das acções de
Relações Públicas no intuito de aproximar a intituição e os público;
c. Redigir um programa concreto de Relações Públicas tendo em conta as etapas necessárias
para o efeito e sua respectiva comunicação aos principais agentes envolvidos.
d. Dominar as técnicas de gestão de relacionamento entre a instituição e agentes externos;

3. Pré-requisitos

Ter concluído com sucesso a disciplina de Tecnicas de expressão

UP – DP PÁG 205 DE
248
4. Plano Temático

Nº Temas Horas Horas


de de
contacto estudo
1 Ambito e a Ética nas Relações Públicas 15 12
2 Desenvolvimento das Relações Públicas 10 10
3 Relações Públicas e Marketing 10 10
4 Relações Públicas e Publicidade 12 12
5 Planeamento de Programas de Relações Públicas 7 7
6 Tecnicas de Relações Públicas 6 6
7 Relações Públicas Internas 6 6
64 61
Sub -Total
Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

As aulas terão uma componente teórica( conferências) e prática (seminários). Os conceitos serão
introduzidos a partir de situações problemáticas.

A resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os conceitos nas aulas
práticas.

6. Avaliação

A avaliação será com base nos trabalhos práticos individuais ou em grupo e exercócio escrito, cujos
procedimmentos serão de acordo com regulamento de avaliação em vigor na UP.

7. Língua de ensino

UP – DP PÁG 206 DE
248
 Português

8. Bibliografia

 FIUR, Merton. Relações Públicas Diante o Seculo XXI, 1988.


 PLADELEON, Maria Lenilde Silva. Empresa X imprensa: uma relacao produtiva, Sao Paulo,
1991.
 SIMOES Roberto Porto. Relacoe Publicas: funcopes politicas das organizacoes, Porto Alegre,
PUC, 1991.
 WINNER, Paul. Gestao Moderna das Relacoes Publicas, 1991.

9. Docente
O corpo docente para leccionar esta disciplina será indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 207 DE
248
Escola Superior de Contabilidade e Gestão
Departamento de Economia e Gestão

Disciplina: Ética Empresarial


Código: – Tipo - Nuclear
Nível - 2 Ano – 4º
Semestre - 2º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências
 Aplicar a etica e moral no desenvolvimento de suas funções;
 Desenvolver actividades sustentáveis;
 Integrar os conhecimentos do domínio ambiental nas actividades organizacionais.

2. Objectivos
 Integrar a ética no conjunto de outros saberes;
 Enquadrar e discernir sobre as várias abordagens da Ética aplicada no quadro da
Ética em geral;
 Explicar como a divisão do trabalho evoluiu para a especialização ou
profissionalização do próprio trabalho;
 Fazer uma abordagem diferente da relação dos conceitos ˝trabalho˝ e
˝desenvolvimento˝;
 Concretizar os conceitos de ˝ética do trabalho˝ e ˝ética profissional˝;
 Discernir sobre os conceitos ˝classes profissionais, ˝vocação profissional˝, ˝virtudes
profissionais˝, ˝competência profissional˝ e ˝código de ética profissional˝.

3. Pré-requisitos
Sem Precedência.

4. Conteúdos (plano temático)

UP – DP PÁG 208 DE
248
Nº Tema Horas

Contacto Estudo

1 Conceitos de trabalho e profissão 4 4

2 Conceito de Ética 8 8

3 Evolução da Ética 8 10

4 Responsabilidade Social das Organizações 8 8

5 Competência professional 6 8

6 Fundamentos de competência profissional 8 8

7 Educação e Formação ético-profissional em 6 6


Moçambique
Sub -Total 48 52

Total 100

5. Métodos de ensino-aprendizagem
As aulas terão uma componente teórica (conferências) e prática (seminários). Os conceitos serão
introduzidos a partir de situações problemáticas.
A resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os conceitos nas aulas
práticas.

6. Avaliação
A avaliação será com base nos trabalhos práticos individuais ou em grupo e exercício escrito, cujos
procedimmentos serão de acordo com regulamento de avaliação em vigor na UP.
7. Língua de ensino
- Portuguesa.

8. Bibliografia
RUSS Jacqueline , Pensamento ético contemporâneo, São Paulo Pulus,. 2003
UP – DP PÁG 209 DE
248
BUARQUE Cristovam, Da modernidade técnica à modernidade ética, Internet, Brasil. 2007
NALINE, José Renato. Ética Ambiental, 2ª Edição, Campinas, São Paulo, Millennium Editora Ltda.
2003
OLIVEIRA Manfredo A , Desafios éticos da globalização, Paulinas, São Paulo. 2002
PASSOS, Elizete. Ética nas Organização, São Paulo, Atlas S.A., 2004
SAVATER, Fernando. Ética para Meu Filho, São Paulo, Martins Fontes, 1993

9. Docente
A ser indicado pela ESCOG.

UP – DP PÁG 210 DE
248
24.3. Temas Transversais : Antigos e Novos

UP – DP PÁG 211 DE
248
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO

Temas Transversais : Empreendedorismo e Visão de Negócios


Código — Tipo – Nuclear

Nível – Ano – 1º, 2º, 3º e 4º

Créditos – 1.6 = 16 horas (4 de contacto + 12 de estudo).

1. Competências

Esta disciplina poderá incluída nos programas de Licenciatura da UP, ou ser oferecida com formato de
curso de “curta duração”, em período de seis meses, para participantes que estejam cursando a Licenciatura,
alunos regressos da décima segunda mais um (12+1), ou interessados de fora do ambiente académico que
possam estar interessados em adquirir uma visão como iniciar e gerir um pequeno negócio.

Introdução

A disciplina Empreendedorismo e Visão de Negócios tem como finalidade principal criar habilidades
sobre como desenvolver atitudes com um perfil empreendedor e “práticas de gestão de negócios” para
professores que irão leccionar a disciplina Noções de Empreendedorismo no ensino secundário.

Além deste propósito, esta disciplina proporciona uma alternativa de carreira para professores que
desejam iniciar-se na actividade empreendedora, ou ainda, poderá ser oferecida para o público em geral que
deseje desenvolver competência para iniciar ou gerir um novo negócio.

A disciplina aborda o trinómio “ser-saber-fazer acontecer” presentes na acção de empreender.


Inicialmente são discutidos os diferentes perfis do profissional empreendedor, onde o aluno é estimulado a
reconhecer o seu próprio perfil e as carências a serem superadas para se tornar um empreendedor ou um
intraempreededor bem-sucedido (SER). A seguir são apresentados os conhecimentos básicos para criação de
um novo empreendimento ou projecto que ele pratica idealizando o seu, desde a escolha de uma oportunidade,
até a sua modelagem em um Plano de empreendedor (SABER). Finalmente, o aluno é orientado como iniciar
seu próprio negócio e quais as práticas de gestão mais relevantes para assegurar o seu sucesso (FAZER
ACONTECER).

UP – DP PÁG 212 DE
248
2. Objectivos gerais

Pretende-se que o aluno após cursar esta disciplina deverá ser capaz de:

- Desenvolver uma atitude empreendedora a ser aplicada na sua condição de pedagogo ou fora do
âmbito académico.

- Saiba como identificar uma oportunidade, planejar a sua execução e iniciar a operação de um
novo empreendimento.

- Compreender o funcionamento e a utilização das principias práticas de gestão de um pequeno


negócio.

- Dispor do embasamento em práticas de gestão de negócios necessário para leccionar a disciplina


Noções de Empreendedorismo.

- Desenvolver a competência necessária para praticar o seu próprio negócio.

3. Pré-requisitos

Nenhum

4. Plano Temático

Horas de Horas de
Actividade / Temas
contacto estudo

Primeiro ano

AT 01: Conhecendo seu perfil empreendedor 2.5 7.5

AT 02: Identificando a oportunidade de negócio 2.5 7.5

AT 03: Analisando a viabilidade do negócio 2.5 7.5

AT 04: Conhecendo um Plano de Negócios 2.5 7.5

Segundo ano

AT 05: Definindo a empresa 2.5 7.5

AT 06: Definindo o negócio 2.5 7.5

UP – DP PÁG 213 DE
248
AT 07: Analisando o mercado 2.5 7.5

AT 08: Elaborando o Plano de Marketing 2.5 7.5

Terceiro ano

AT 09: Elaborando o Plano de Operações 2.5 7.5

AT 10: Elaborando o Plano Financeiro 2.5 7.5

AT 11: Começando o seu próprio negócio 2.5 7.5

AT 12: Gestão da empresa familiar 2.5 7.5

Quarto ano

AT 13: Gestão do relacionamento com o cliente 2.5 7.5

AT 14: Gestão das operações de uma pequena empresa 2.5 7.5

AT 15: Gestão dos activos na pequena empresa 2.5 7.5

AT 16: Avaliando o desempenho de uma pequena empresa 2.5 7.5

Total 10 30

5. Estratégias e métodos de ensino aprendizagem


Estratégia de ensino orientada por projectos de trabalho onde o aluno desenvolve o projecto para
realização de um novo empreendimento.

Metodologia de ensino através de aulas interactivas, onde o professor demonstra o conceito seguido
de sua aplicação pelo aluno no seu projecto de negócio.

Meios de ensino-aprendizagem

Sempre que possível as aulas deverão ser desenvolvidas em ambiente electrónico, tanto na
demonstração dos conceitos com slides em projector de multimédia, como na sua aplicação pelos alunos
através de editor de texto e planilhas electrónicas, que os alunos receberão no início da disciplina.

Alternativamente o mesmo material pode ser apresentado com projector de transparências e


disponibilizado para os alunos de forma impressa.

6. Avaliação

UP – DP PÁG 214 DE
248
Nota obtida pela participação individual e em grupo nas actividades desenvolvidas durante as
aulas, utilizando os seguintes critérios de avaliação:
– Desenvolvimento do Perfil Empreendedor (60%)

– Elaboração do Plano de Negócios (15%)

– Exercícios de Práticas de Gestão (25%)

7. Língua

Português

8. Bibliografia

BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

BERNARDI, Luiz António. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São
Paulo: Atlas, 2003.

BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2001.

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.

DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.

LONGENECKER, Justin et al. Administração de pequenas empresas. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo: Saraiva, 2004.

MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. São Paulo:


Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. São Paulo:


Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.

UP – DP PÁG 215 DE
248
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais bem-sucedidos
empreendedores do mundo. São Paulo: DVS Editora, 2003.

MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo: DVS Editora, 2004.

RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores : histórias de sucesso. São Paulo: Saraiva, 2005.

SALIM, César Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando o estudo de casos. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.

SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: passos necessários para planejar e desenvolver
negócios de sucesso. Rio de Janeiro: Campus,2005.

WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes nomes. Rio de
Janeiro: Campus, 2003.

UP – DP PÁG 216 DE
248
Tema Transversal: EDUCAÇÃO AMBIENTAL

1- INTRODUÇÃO

A Educação Ambiental (EA) constitui-se numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os
cidadãos, através de um processo pedagógico, participativo e permanente que procura incutir no educando uma
consciência crítica sobre a problemática ambiental. Actualmente, são comuns a contaminação dos cursos de
água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo
destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.

Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no
sentido de promover e assegurar uma gestão responsável dos recursos do planeta, de forma a preservar os
interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo, atender as necessidades das gerações actuais. Um
programa de Educação Ambiental para ser efectivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de
conhecimento, atitude e habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. A
aprendizagem será mais efectiva se for considerada a situação real do meio em que o indivíduo vive.

Nesta perspectiva, a EA deve ser considerada como parte integrante da Educação para o
Desenvolvimento Sustentável, tal como a Educação para a cidadania, a Educação Inter-cultural e
Educação para a Paz, (CARTEA & CARIDE, 2006). Apesar de se reconhecer a necessidade da
implementação de medidas políticas e tecnológicas que promovam mudanças de comportamentos e
atitudes em prol da sustentabilidade, sabemos que a educação desempenha igualmente um forte
contributo na mudança que se deseja. Assim, a EDS tem de ser vista, essencialmente, como um
processo de “aprender para mudar”, uma aprendizagem sobre como tomar decisões que considerem
os futuros da economia, da ecologia e da igualdade de todas as comunidades a longo prazo (TILBURY
& PODGER, 2004).

Os problemas globais que hoje enfrentamos implicam que os cidadãos das gerações futuras sejam
capazes de estabelecer interligações entre diferentes assuntos, de compreender interacções que lhes
permitam entender como se organiza e evolui a sociedade, bem como descodificar os desafios dos
nossos tempos que não são lineares, nem simples, nem unidimensionais.

UP – DP PÁG 217 DE
248
TÓPICOS :

1.Introdução

2.Água

a. - Água no Glóbulo terrestre


b. - Água em Moçambique e na Região Austral de África
c. - Importância da preservação da água
d. - Escassez de água de boa qualidade para o consumo: Poluição, desperdício da água
e. - Medidas de uso sustentável da água
f. - Formas de tratamento de água para o consumo humano

3.Ar e Clima

g. - Actividade humana e poluição do ar


h. - Efeito estufa
i. - Aquecimento global
j. - Mudanças climáticas, causas, evidências, consequências

4.Energia

k. - Fontes de energia renovável, água, sol, vento e biomassa


l. - Consumo de energia pelo uso de electrodomésticos
m. - Medidas para reduzir o desperdícios de energia eléctrica nas residências
n. - Impacto ambiental de construção de grandes barragens hidroeléctricas

5.Alimentos

o. - Uso de agroquímicos na produção de alimentos


p. - Agricultura e seu impacto ambiental
q. - Problemas de distribuição assimétrica de alimentos: subnutrição e obesidade
UP – DP PÁG 218 DE
248
r. - Formas sustentáveis de conservação de alimentos

6.Flora e Fauna

- Importância Económica da Biodiversidade – fonte de rendimento das comunidades


(desflorestamento, tráfego de plantas e animais selvagens)

- Consequências da redução da Biodiversidade

- Medidas de conservação da Biodiversidade

7.Gestão de Resíduos Sólidos

s. - Colecta de resíduos sólidos urbanos


t. - Deposição de resíduos sólidos
u. - Tratamento de resíduos sólidos
v. - Reciclagem de resíduos sólidos
w. - Impacto sócio – ambiental da reciclagem

Tema Transversal: EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO

Introdução

O presente documento é uma proposta para a promoção de inclusão da Educação para a


igualdade de Género, como tema transversal no currículo de formação inicial de professores na
Universidade Pedagógica (UP), no âmbito da reforma curricular em curso.

Esta é a primeira versão, com a qual se pretende colher inicialmente diferentes sensibilidades
e subsídios da comunidade universitária da UP, com a finalidade de produzir um instrumento norteador
da promoção de igualdade de género em nossa instituição, mas também de capacitar aos docentes
nessa matéria, com o intuito de dotar os nossos graduandos com os necessários conhecimentos e
UP – DP PÁG 219 DE
248
competências que lhes garantam uma intervenção activa nos Ensinos Básico e Secundário Geral, no
que concerne a promoção da igualdade de Género.

Esta acção é ainda reforçada pelo facto do Ministério da Educação e Cultura ter efectuado a
inclusão de temas sobre Relações de género, Sexualidade, Saúde Sexual e Reprodutiva nos curricula
do Ensino Básico e Secundário Geral. Neste sentido, justifica-se que a Universidade contemple
igualmente esses temas, nos seus curricula de formação. Com isso, pretende-se abrir mais um espaço
de debate, de problematização, de reflexão e pesquisa sobre o Currículo, Género e Sexualidade.

Justificativa

A presente proposta tem por objectivo promover o debate no campo da educação em torno
das desigualdades de gênero, bem como discutir e aprofundar os temas relativos à sexualidade,
especialmente no que diz respeito à construção das identidades sexuais. Trata-se de discutir as
relações de poder que se estabelecem socialmente, a partir de concepções naturalizadas em torno das
masculinidades e feminilidades.

A Universidade, como um espaço social importante de formação dos sujeitos, tem um papel
primordial a cumprir, que vai além da mera transmissão de conteúdos. Cabe a ela ampliar o
conhecimento de seu corpo discente, bem como dos demais sujeitos que por ela transitam
(professoras/es, funcionárias/os) Para que a Universidade cumpra a contento o seu papel é preciso
que esteja atenta às situações do quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre as demandas dos alunos e
alunas, observando e acolhendo os seus desejos, as inquietações e frustrações.

De facto, vivemos, na contemporaneidade, um tempo de rápidas transformações de toda a


ordem e a nossa instituição não pode se eximir da responsabilidade que lhe cabe de discutir temas
sociais tão actuais, tais como as desigualdades de gênero e a diversidade sexual, com intuito de
favorecer mudanças.

Objectivos do programa

A série de temas tem como objectivo fomentar o debate e o aprofundamento das questões de
gênero e sexualidade no campo da educação. Os programas discutirão de que forma as

UP – DP PÁG 220 DE
248
representações de gênero são produzidas no âmbito da cultura e como elas são produzidas e
reiteradas na escola, a partir das expectativas sociais colocadas em torno de meninos e meninas,
homens e mulheres. Tais expectativas também se estendem às identidades sexuais, que se referem
aos modos pelos quais direccionamos e administramos os nossos desejos, fantasias e prazeres
afectivo-sexuais. Desse modo, é importante ressaltar a indissociabilidade entre os conceitos de gênero
e sexualidade, bem como a relevância de desenvolvermos projectos específicos de formação docente
(inicial e continuada), que extrapole o viés biológico, enfatizando as produções culturais, históricas e
sociais em torno desses temas.

Tema I: Fundamentos do Género

Este primeiro tema pretende deflagrar a discussão em torno de aspectos conceptuais e


epistemológicos sobre o género e suas dimensões ou categorias, Teorias sobre género e suas
consequências na educação (currículo). Analisar o género como uma categoria social e, portanto, não
estática.

 Múltiplas visões sobre género;


 Teorias (essencialista, constructo social e politico);
 Género como categoria biológica;
 Género como categoria social;
 Relação entre o género gramatical e o sexo;
 Teorias de Opressão do Género:
 Teoria psicanalítica;
 Teoria cultural;
 Teoria feminista radical;
 Teoria socialista;
 Teoria queer (gay e lésbica).

Tema II: Relações de Género

UP – DP PÁG 221 DE
248
Este segundo tema pretende debater em torno das construções sociais, culturais e históricas das
diferenças entre homens e mulheres. Este tema objectiva inclusive fazer uma desconstrução e
discussão de posicionamentos sobre a masculinidade e feminilidade. Discutir o quanto os diferentes
discursos (religioso, médico, psicológico, jurídico, pedagógico), pautados em fundamentações
biológicas, colocam a maternidade como principal (e às vezes única) possibilidade de completude das
mulheres, num amplo processo de glorificação da maternidade.

 Papel tradicional do homem e da mulher na família e na comunidade;


 Papel social dos géneros;
 Situação da mulher em Moçambique (desde a luta de libertação nacional);
 Estatuto da mulher na sociedade moçambicana (sociedades
 matriarcais e patriarcais);
 A construção das masculinidades e feminilidades;
 Relações de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique (inversão de
papéis transcendentais do homem e da mulher ?);
 O papel da família na identidade sexual;
 Ritos de iniciação e mutilação genital feminina;
 Valores morais e culturais sobre sexualidade;
 Género e práticas culturais;
 A construção sócio-cultural do género na sociedade moçambicana (em algumas etnias
Moçambique);
 Conflitos sociais na construção da identidade de Género;
 Quadro legal para a igualdade de género e não descriminação.

UP – DP PÁG 222 DE
248
TEMA III: CURRÍCULO, GÉNERO E SEXUALIDADE

Este terceiro tema pretende discutir como os currículos e as práticas escolares actuam na
produção e na reprodução das relações de gênero socialmente construídas, pautando-se por relações
desiguais de poder. Nesse sentido, os conteúdos ministrados nas diversas disciplinas, as rotinas, a
utilização dos espaços, as actividades propostas nas instituições escolares, as sanções, as
linguagens, muitas vezes, promovem ou reforçam concepções naturalizadas em torno das
masculinidades e feminilidades, na interface com as identidades sexuais.

 Políticas e mecanismos institucionais para a igualdade de género na Educação, em especial


nas IES (Instituições de Ensino Superior);
 Construção do género no currículo (oficial e oculto);
 Mecanismos envolvidos com a produção de diferenças e desigualdades sociais e culturais de
gênero e de sexualidade, no âmbito da escola e do currículo;
 Discriminação com base no género, no currículo oficial e oculto;
 Género, Educação e Saúde;
 Promoção da educação para igualdade de género, Saúde sexual e Reprodutiva nas escolas;
 Género e sexualidade na educação escolar: Teorias e politicas
 Discursos político-educativos sobre o género em Moçambique
 A Mulher e o acesso a educação;
 Género e sexualidade no espaço escolar ;
 Responsabilidade do homem e da mulher na prevenção do SIDA e da
gravidez;
 Género, Sexualidade e a lei (direitos sexuais);
 Construção de identidades sexuais na educação infanto-juvenil;
 Abordagens sobre o género nos Currículos do Ensino Básico, Secundário
 Geral, Técnico Profissional e Ensino Superior.

UP – DP PÁG 223 DE
248
TEMA IV : EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO E SEXUALIDADE: UMA

PROPOSTA DE FORMAÇÃO DOCENTE.

Com este tema pretende-se apresentar propostas de formação inicial e continuada de


professores/as, em seus diversos níveis (Básico, Secundário, Médio e Superior), que podem ser
desenvolvidas em diferentes locais do país, cuja ênfase recai sobre os processos históricos, sociais e
culturais que delineiam as identidades de gênero e as identidades sexuais. Nessas formações, serão
abordados temas como história do corpo e da sexualidade, história de diversos movimentos sociais –
de mulheres, de gays e lésbicas –, história do casamento, novas formas de conjugalidade,
maternidade, paternidade, dentre outros. Desse modo, amplia-se a discussão além do viés meramente
biológico e de prevenção.

Tais propostas apontam subsídios para se trabalhar com a temática do género e da diversidade
sexual dentro das várias disciplinas (Língua Portuguesa, Matemática, Filosofia, Artes, etc.).

 História do corpo e da sexualidade;


 Linguagem, estereotipias sobre género;
 A construção das identidades de gênero e das identidades sexuais;
 História do casamento em Moçambique e as novas formas de
 conjugalidade;
 Pedofilia e a pedofilização como prática social contemporânea;
 Homossexualidade e lesbianismo;
 Violência doméstica e a violência/abuso sexual;
 Educação para sexualidade1 e igualdade de género (metodologia e estratégias de
implementação no espaço escolar);
 Estratégias de ensino sobre temas ligados ao género, sexualidade, saúde sexual e
reprodutiva.

1
O termo educação para a sexualidade (e não educação sexual) é usado aqui para
enfatizar uma abordagem mais ampla, com ênfase nos aspectos históricos, sociais e
culturais, que extrapolam uma visão meramente biológica e higienicista, pautada apenas na
prevenção.

UP – DP PÁG 224 DE
248
TEMA V: GÉNERO, SEXUALIDADE, VIOLÊNCIA E PODER

Este tema objectiva apresentar os assuntos relativos à violência com base no gênero e discutir
o papel da educação escolar na produção e reprodução das desigualdades entre meninas e rapazes,
homens e mulheres. Também visa reflectir sobre a cultura da violência, especialmente na constituição
das masculinidades, gerando comportamentos machistas, sexistas e homofóbicos.

Ao longo do tema, procurar-se-á desconstruir a idéia de uma essência ou natureza que explique e
justifique as desigualdades de gênero, bem como as desigualdades estabelecidas entre os vários
grupos sociais em função das identidades sexuais que fogem aos padrões considerados hegemônicos.
Serão mostradas algumas experiências que estão sendo desenvolvidas nas escolas, que objectivam
discutir e problematizar a questão da violência, do género e da sexualidade. O estudo desses temas se
conjuga com um dos principais objectivos em educação hoje em dia, o da escola inclusiva, que
valoriza a diversidade.

 Violência doméstica e poder (a hegemonia masculina?)


 Equidade de género;
 Escola e estratificação social do género;
 Crises nas relações de género;
 Género e orientação sexual;
 Estratégias para educação em género e sexualidade;
 Identidades de género;
 A problemática do carácter hegemónico da masculinidade nas relações
de género;

 Relações de poder na vivência da sexualidade;


 Género e o poder de negociação de sexo seguro;
 Género e HIV/SIDA;
 Abuso sexual de menores;
 Violência com base no género;
 Violência , violação e assédio sexual na escola

UP – DP PÁG 225 DE
248
Tema VI: Género e Formação profissional

 Género e orientação profissional;


 Estatuto profissional da mulher em Moçambique
 Áreas ou cursos historicamente frequentados pelas mulheres;
 Efeitos da formação profissional sobre género e a ilusão igualitarista dos
empregos;
 Orientação profissional com base no género;
 Cursos profissionais para paridade e igualdade de género.

Tema VII: Representações do Género nos matérias didácticos e

Paradidácticos

A Educação Sexual no Ensino Básico e Secundário Geral, não constitui uma disciplina
específica, de carácter curricular obrigatório. Não seria leviano afirmar que, até os meados de 2003,
quando o Ministério da Educação lançou com os revisão curricular os temas transversais ´´Género e
sexualidade´´ “Educação para Saúde Sexual e Reprodutiva”, as discussões sobre sexualidade humana
encontravam espaço quase que exclusivamente nas aulas de Ciências e Biologia e no trabalho isolado
dos professores/ras. Fortemente associada ao corpo humano e aos aparelhos “reprodutores”
masculino e feminino, essa educação sexual baseava-se e ainda se baseia, em grande parte, nos
conteúdos disponíveis nos livros didácticos de Ciências. Hoje, com a transversalidade assumida por
muitas escolas, o livro didáctico de Ciências tem sido incorporado a outros aliados, como os livros
paradidácticos.

Com este sétimo tema pretende-se apresentar uma discussão sobre os materiais didácticos e
paradidácticos, em especial os livros de literatura infantil e os livros de sexualidade voltados para o
público infanto-juvenil, que foram produzidos nos últimas anos. Como esses materiais posicionam
homens e mulheres, de que forma entendem as novas configurações familiares, e como tratam
algumas temáticas específicas da sexualidade, tais como: abuso/violência sexual, homossexualidade e

UP – DP PÁG 226 DE
248
os demais sujeitos que vivem identidades consideradas de fronteira (travestis, transexuais,
intersexuais, transgêneros)? Analisar alguns livros didácticos estrangeiros (e os poucos nacionais) que
discutem a temática da homossexualidade, bem como os cartazes e cartilhas produzidas para o
público jovem sobre temas como o SIDA. Pretende-se ainda, com este tema discutir em torno da
produção de determinados artefactos culturais, tais como filmes, sites (jogos infantis), programas de
TV, propagandas, revistas de grande circulação. De que forma esses artefactos accionam
representações de gênero e de identidades sexuais.

 Representações do gênero na arte e nos spots publicitários em Moçambique.

 A construção do género na linguagem publicitária dos mass media;

 O papel dos media na espectacularização dos corpos e na liberalização

da sexual;
 Representações dos géneros e das sexualidades nos livros escolares,
 Livro (didáctico e paradidáctico) como artefacto cultural que produz e
veicula representações de gênero e sexuais;
 Exclusão de identidades sexuais.

Tema VIII : Gênero em Moçambique : Politicas e Estratégia de

implementação

Neste tema pretende-se abrir uma discussão sobre o status questione das políticas de género em
Moçambique, sua formulação e estratégias de Implementação em sectores chave como a educação,
saúde, justiça, agricultura, emprego. Pretende-se ainda discutir a articulação existente entre tais
políticas e a praxis do ponto de vista de integração do género nos planos sectoriais, o
emponderamento económico das mulheres, a segurança alimentar, a educação, a redução da
mortalidade materna, a eliminação da violência contra as mulheres, a participação das mulheres na
vida pública e nos processos de tomada de decisão, e a protecção dos direitos das raparigas.

UP – DP PÁG 227 DE
248
 Sociedade civil, organizações de mulheres e movimento feminino;
 Politicas de género no sector público e privado;
 Mecanismos e políticas institucionais para a promoção da igualdade de género;
 Influencia da politica de género na educação em Moçambique;
 Política de género em Moçambique :
- Objectivos; Visão e missão; Princípios norteadores;
- Estratégias de implementação;
- Acções estratégicas;
- Níveis de implementação;
- Monitoria e avaliação;
- Intervenientes sociais (governamentais, não governamentais,
sociedade civil);
 Género através dos discursos legislativos ;
 Diferenças e diferendos entre a lei e a praxis;
 Quadro legal para a igualdade de género e a não-discriminação;
 Formas de violência contra menores e abuso de menores.

Centro de Estudos de Políticas Educativas

Comisão Central de Reforma Curricular

Temas e conteúdos sobre HIV/SIDA a ser abordados de forma transversal

Tema I: Noções básicas sobre o HIV/SIDA

1. Conceito de seropositivo, HIV, SIDA


2. Meios de transmissão
3. Meios de não transmissão
4. Sinais e sintomas
5. Testes e Tipo de teste

UP – DP PÁG 228 DE
248
6. Incidência dos jovens SIDA
7. Como evitar a SIDA
8. Género e o SIDA em diferentes grupos etários
9. Cuidados e apoio aos seropositivos

10. Evolução clínica do HIV/SIDA

11. Fases evolutivas da infecção pelo HIV

12. Relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada pelo HIV (múltiplos parceiros).

13. Transmissão vertical

14. Modos de transmissão

15. Prevenção

UP – DP PÁG 229 DE
248
Tema II: Comunicação afectiva

1. O que é ser activista


2. Perfil do activista
3. Responsabilidade do activista
4. Metodologia de ensino aprendizagem das DTS- HIV/SIDA

Tema III: Impacto e prevalência de HIV/SIDA

1. Na região
2. Em Moçambique
3. Definição dos grupos alvos

Tema IV: Definição DTS/HIV/SIDA

1. Anatomia dos órgãos genitais


2. Masculino
3. Feminina
4. Funções
5. Vias de transmissão das DTS
6. Sinais e sintomas

Tema V: Porque lutar contra DTS/SIDA

1. Estratégias da luta contra as DTS


2. Indicar quem deve lutar
3. Importância da prevenção

Tema VI: Uso do preservativo

1. Mitos acerca do preservativo


2. Porque usar o preservativo
3. Uso correcto do preservativo Masculino e feminino
4. Cuidados a ter com o preservativo
UP – DP PÁG 230 DE
248
5. Negociando o uso do preservativo
6. Sexo protegido
7. Sexo seguro
8. Distribuição do preservativo

Tema VII: Aconselhamento

1. Noção de aconselhamento
2. Técnicas
3. Gabinete

Tema VIII: Plano de implementação

1. Como elaborar
2. Qual a mensagem
3. Selecção de actividade
4. Orçamento

Tema IX: O processo de operacionalização

1. Princípios para a operacionalização

2. Envolvimento dos próprios sectores na planificação da acção

3. Apoio do CNCS no processo de elaboração dos planos sectoriais de operacionalização do


PEN

4. Resultados esperados

5. Preparação do programa operativo do sector

6. Exemplos de grupos-alvo

7. Mitigação

Tema XI: Informações sobre a situação epidemiológica do HIV/SIDA em Moçambique

1. Prevalência do HIV por sexo e grupos etários, 2002

2. Impacto demográfico do HIV-SIDA em Moçambique


UP – DP PÁG 231 DE
248
3. Análise da situação

4. HIV/SIDA no sector de trabalho

5. Operacionalização

Tema XII: Teorias de mudança de comportamento

1. A abstinência sexual antes do casamento

2. Factores de risco para a infecção pelo HIV

3. Grupos populacionais particularmente vulneráveis (PVHS e COV’S)

4. Trabalhadoras do sexo

5. Camionistas de longo curso

6. Mineiros e trabalhadores emigrantes

7. Trabalhadores em situação de brigada

8. Soldados aquartelados e unidades militares destacadas

9. Caixeiros-viajantes

Tema XIII: Resposta dos sectores de trabalho à epidemia

1. Plano de combate ao HIV/SIDA?

2. Grau de integração das acções de combate ao HIV/SIDA no programa geral do sector

3. Nível hierárquico onde se situa a coordenação das acções de combate ao HIV/SIDA

4. Articulação com o CNC

5. Plano estratégico nacional de combate ao HIV/SIDA 2005 -2009

6. Os instrumentos criados pelo estado para o combate ao HIV/SIDA

7. Envolvimento das PVHS

8. Áreas de intervenção e objectivos gerais

Tema XIV: Anti-retrovirais


UP – DP PÁG 232 DE
248
1. Tratamento Antiretroviral (TARV)

2. Situação actual quanto a perspectivas de cura e natureza do tratamento (medicina


tradicional?

3. Vantagens dos ARVs

4. Desvantagens

5. O diploma ministerial nº.183-a/2001 de 18 de Dezembro – Política do governo:

6. Gabinetes de acnselhamento e testagem voluntária

Tema XV: Projeção das taxas de mortalidade em diferentes sectores de trabalho

1. HIV/SIDA no sector (estatísticas)

2. Educação

3. Projecções de mortes de professores do ep1 devidas ao SIDA

4. Projecção das mortes de professores por HIV/SIDA no sector (estatísticas)

5. Percepção sobre conhecimentos, atitudes e práticas

Tema VI: Discriminação

1. Discriminação contra pessoas vivendo com hiv/sida (PVHS)

2. Estigma, a “terceira epidemia”

3. Lei n° 5/2002de 5 de fevereiro

4. Impactos previsíveis do HIV/SIDA sobre o sector, a médio e longo prazo

UP – DP PÁG 233 DE
248
NOVOS TEMAS TRANSVERSAIS PROPOSTOS EM FUNÇÃO DA REVISÃO
CURRICULAR

Introdução
A avaliação do ciclo de implementação do novo currículo que antecedeu a revisão curricular,
apurou que a inovação da introdução dos temas transversais não só foi aceite como relevada a
sua importância. Esta percepção levou a novas propostas de temas transversais a serem
integrados no currículo. Essas propostas foram sistematizadas no presente documento,
cabendo aos cursos escolherem e integrarem os que acharem pertinentes.

TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO PATRIÓTICA E PARA A


MOÇAMBICANIDADE

Apresentação

A moçambicanidade surge em virtude da epopeia nacionalista do Povo Moçambicano com a


que se lançaram os alicerces para a fundação da nação moçambicana e da identidade do povo
moçambicano. Moçambique é hoje um Estado de Direito, independente, soberano,
democrático e de justiça social baseado no pluralismo de expressão, na organização política
democrática, no respeito e garantia dos direitos e liberdades fundamentais do Homem
(Moçambique, 2004) 2.

A Educação Patriótica e para Moçambicanidade, como tema transversal pretende promover o


espírito patriótico, o sentimento de pertença e comprometimento com as causas e interesses
supremos do país, a valorização da moçambicanidade e dos valores que a orientam. Com a
abordagem do tema os estudantes devem aprendam a valorizar e defender os orgãos e
simbolos da soberania, num estado de direito democratico, valorizando as manifestações da
cultura e da identidade moçambicana. Pretende-se tambem formar cidadãos capazes de
contribuir para a promoção da paz e da unidade nacional, e o aprofundamento da democracia
e respeito pelos direitos humanos.

Objectivos:

2 Moçambique, República de. Constituição da República. Maputo, 2004.

UP – DP PÁG 234 DE
248
 Desenvolver o espírito de pertença, da Independência e da importância da Luta de
Libertação Nacional;
 Enunciar o significado da Constituição da República de Moçambique;
 Distinguir os diferentes órgãos de soberania;
 Identificar os titulares dos diferentes órgãos de soberania;
 Caracterizar a organização do Estado moçambicano;
 Enumerar alguns órgãos que compõem a Administração Pública;
 Exemplificar tipos de responsabilidades inerentes quer a eleitos, quer a eleitores;
 Reconhecer, respeitar os direitos e deveres constitucionais.

Sub-Temas:

 O papel dos Heróis Nacionais;


 A génese do estado moçambicano (origem do nome Moçambique);
 O Estado de Direito: Constituição como a Lei Fundamental do Estado de Direito
moçambicano;
 Orgãos e simbolos de soberania nacional (Presidência da República, Conselho de
Ministros, Assembleia da República, Assembleias Provinciais, Assembleia Municipal,
Tribunais);
 Unidade nacional e a paz como princípios de coesão social do povo moçambicano;
 Divisao administrativa de moçambique;
 Nobresa do serviço militar na defesa da soberania e integridade territorial;
 Direitos e deveres dos cidadãos: Eleger e ser eleito;
 Pluralidade de ideias e papel dos Partidos Políticos em Moçambique;
 Princípios, direitos, dever, garantias e organização política;
 A Administração Pública: Algumas competências;
 Datas histórias feriados nacionais- importância/significado;
 Conceito de Geração na construção da Identidade Moçambicana.

UP – DP PÁG 235 DE
248
TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO PARA PAZ DEMOCRACIA E DIREITOS
HUMANOS

Apresentação

Moçambique é um país jovem, construido a mercê de sacrificio do seu povo que durante
longos anos foi colonizado e escravizado. Com os movimentos nacionalistas iniciou-se a luta
de libertação nacional, a qual cumlinou com a proclamação da independencia a 25 de Junho
de 19753. Neste contexto, o tema Educação para Paz Democracia e Direitos Humanos, está
intimamente ligada à educação para manutenção da cidadania democrática, dos direitos
humanos e das liberdades fundamentais dos Moçambicanos. A par com a educação para a
cidadania democrática pretende-se, essencialmente, discutir-se as questões dos direitos e das
responsabilidades democráticas e a participação activa nas esferas cívica, política, social,
económica, jurídica e cultural da sociedade.

Com o tema pretende-se fazer pereceber que todos os cidadãos são iguais perante a lei,
gozando de direitos, deveres e obrigações para com o estado e o repeito das regras de
convivencia harmoniosa e pacífica entre os cidadãos. Com este tema pretende-se formar
cidadãos participativos, reflexivos e defensores dos mais nobres valores de cidadania e
direitos humanos, tendo a paz, o diálogo e o respeito pelos outros como pressupostos básicos
de uma convivência social democrática.

Objectivos:

 Distinguir responsabilidade pessoal, civil, criminal, ambiental e moral;


 Reconhecer a paz e liberdade como conquistas do povo moçambicano;
 Identificar as instituições sociais a que se pode recorrer para denunciar o
incumprimento de responsabilidades por parte dos agentes sociais;
 Enunciar em que medida a irresponsabilidade afecta o bem comum;
 Indicar datas de momentos significativos da construção da paz;
 Conhecer factos e figuras relacionados com a implementação da paz e democracia;

3INDE/UNESCO. Educação Para os Direitos Humanos e Democracia em Moçambique. Guia do Professor 3º Ciclo. INLD:
Maputo –Moçambique, 2001.

UP – DP PÁG 236 DE
248
 Relacionar a independência nacional com a implementação de um regime social e
político democrático;
 Sensibilizar para a importância dos valores da democracia Moçambicana;
 Reconhecer a diferença entre conflito armado e conflito não armado;
 Sensibilizar para a importância da paz entre os homens e seu reflexo para o
desenvolvimento de Moçambique.

Sub-Temas:
 História da evolução e aplicação dos direitos humanos (Civis e políticos, sociais e
económicos, culturais e ambientais);
 Declaração Universal dos Direitos Humanos;
 Carta africana dos Direitos do Homem (Génese e conteúdo, estatuto legal e
aplicabilidade);
 Constituição da República de Moçambique e os Direitos humanos;
 Democracia e justiça social;
 O papel e a contribuição dos diferentes grupos sociais (religiões, associações),
órgãos de comunicação social na sociedade democrática e na promoção da paz e
da unidade nacional;
 Respeito e proteção da propriedade alheia;
 Defesa da paz, o diálogo e unidade nacional do povo moçambicano;
 Unidade territorial como elemento importante da manutenção da paz e
democracia;
 Formas de violação dos direitos humanos: (tráfico de seres humanos, trabalho
infantil, abuso sexual e violação de menores); violação dos direitos de propriedade
(artística, intelectual, bens, e outros);
 Protecção da criança (Prostituição infantil), do Idoso e do desempregado;
 Estratégias de resolução pacífica de conflitos;

UP – DP PÁG 237 DE
248
TEMA TRANSVERSAIS: EDUCAÇÃO FINANCEIRA E FISCAL

Apresentação

Educação Financeira e Fiscal (EFF) deve ser compreendida como uma abordagem didático-
pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos,
estimulando o estudamte a compreender o seu dever de contribuir positivamente para a
promoção do valor do dinheiro, por outro lado, e por outro estar consciente da importância da
sua participação no acompanhamento da aplicação, com justiça, transparência, honestidade e
eficiência, dos recursos arrecadados pelo estado.

A EFF deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas origens, seus propósitos e da
importância do controle da sociedade sobre os gastos públicos, devendo transmitir o valor e a
importância dos impostos para a construção e desenvolvimento do país e mostrando,
sobretudo, os problemas de evasão fiscal para a economia do país.

Neste contexto a EFF alinha-se num projecto educativo, com o objectivo de proporcionar ao
estudante o bem-estar social, consequência da consciência cidadã e da construção crítica de
conhecimentos específicos sobre os direitos e deveres do cidadão com relação as finanças e
aos impostos. Desse modo, a EFF deve ser entendida como um instrumento de disseminação
de uma nova forma de estar, fundada nos pressupostos de conscientização da função
socioeconómica dos impostos; da gestão e controle democráticos dos recursos públicos; da
vinculação entre a educação, o trabalho e as práticas sociais e do exercício efectivo da
cidadania4. Esses pressupostos devem alicerçar uma educação capaz de contribuir para a
construção da cidadania, pautada pela solidariedade, ética, transparência, responsabilidade
fiscal e social.

Objectivos:
 Promover a educação fiscal na formação dos estudantes na UP;
 Institucionalizar a Educação Fiscal para o efectivo exercício da cidadania;
 Disseminar informações e conceitos sobre a gestão fiscal;

4
Brasil.Ministério da Fazenda, Ministério da Educação. Programa Nacional de Educação Fiscal: Educação Fiscal no
Contexto.2ª edição actualizada. Série Educação Fiscal, caderno 1.Brasília, 2005.

UP – DP PÁG 238 DE
248
 Ter consciência da existência de aspectos que um consumidor esclarecido deve
observar;
 Ampliar a participação popular na gestão democrática do Estado;
 Aumentar a responsabilidade fiscal;
 Combater a corrupção;
 Planear e gerir adequadamente as finanças familiar;
 Identificar direitos e responsabilidades dos consumidores;
 Enunciar a diferença entre consumo esclarecido e consumismo;
 Indicar organizações de defesa do consumidor;
 Relacionar consumo com degradação ambiental;
 Identificar riscos sociais do consumo;
 Reconhecer a influência da publicidade nas decisões dos consumidores;
 Reconhecer a influência das estratégias de venda nas decisões dos consumidores;
 Identificar novas formas e tipos de consumo.

Sub-Temas:

• Educação Financeira e Fiscal;


• Pagamento de impostos;
• Valor do dinheiro;
• Caracterização da sociedade de consumo;
• Direitos fundamentais dos consumidores;
• Papel das organizações de defesa dos consumidores;
• Organismos públicos e legislação de protecção aos direitos do consumidor;
• Importância do marketing e da publicidade nas decisões dos consumidores;
• Consequências ambientais e riscos sociais do consumo;
• Orçamento familiar: consumismo e poupança;
• Fontes de rendimento familiar;
• Economia doméstica (distribuição de rendimento familiar);
• Crédito ao consumo e endividamento das famílias;
• Novas formas e tipos de consumo e poupança.
• Sociedade de consumo.
• Consumo dos jovens.

UP – DP PÁG 239 DE
248
TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

Apresentação

O tema Educação para a Saúde (ES) pretende dotar os estudantes de conhecimentos, atitudes
e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu
bem-estar físico, social e mental. A discussão do tema deve providenciar informações
relacionadas com a proteção da saúde e a prevenção do risco, do comportamento alimentar,
do consumo de substâncias, do sedentarismo e dos acidentes em contexto escolar e
doméstico.

A promoção da saúde requerer uma acção sinergética entre todos os intervenientes no


processo educativo. Segundo o MISAU/MEC (2009, p.8)5 a promoção da saúde e higiene
escolar não implica apenas a aprendizagem de conteúdos na sala de aulas se a própria
infraestrtuta escolar disso não for exemplo. A esse respeito, o mesmo documento assevera
que ´´a criação e manutenção de ambientes físicos e psicossociais saudáveis promovem a
escola como um espaço de trabalho saudável e não apenas de aprendizagem´´. Para isso, é
pertinente promover (i) um ambiente de formação seguro, limpo, com estrutura física
adequada; (ii) um ambiente psicossocial que promova relações interpessoais positivas, sem
agressão, violência, álcool e outras drogas; (iii) um ambiente estimulante para todos os seus
membros e que favoreça a aprendizagem; (iv) a prática regular do exercício físico e do
desporto (v) a boa nutrição (alimentação equilibrada). Portanto, é preciso educar para a saúde
levando em conta todos os aspectos envolvidos na formação de hábitos e atitudes que
acontecem no dia-a-dia da universidade. Por esta razão, a ES será tratada como tema
transversal, permeando todas as áreas que compõem o currículo escolar. Na abordagem do
tema relacionado com ES tende-se tomar em atenção as questões relacionadas com a
prevenção de riscos, o uso de substâncias como drogas, álcool e tabaco. As substâncias
psicoactivas incluem, além de produtos ilegais como suruma, cocaína, heroína, extasi, os
medicamentos para emagrecer que contêm anfetaminas, a nicotina (no tabaco), o álcool e a

5
MISAU. Manual de Educação para a Saúde-um Guia de Utilização.Direcção Nacional de Saúde Pública, Departamento da
Promoção para a Saúde. Maputo, 2009.

UP – DP PÁG 240 DE
248
cafeína6. O desenvolvimento do tema sobre a Educação para a Saúde deve ser relacionada,
também, com aspectos de alimentação e nutrição.

A abordagem do assunto sobre alimentação e nutrição tende levar o estudantes a perceber que
nos dias actuais, não só, a desnutrição causa preocupaçao no meio educacional, mas também
a obesidade. Apesar de nos centros urbanos a desnutrição mostrar sinais evidentes de
diminuição, há uma tendencia crescente da obesidade, incluindo a infantil. Essa transição
nutricional reflecte os padrões de mudança nas dietas dos individuos, com elevado consumo
de alimentos de origem animal (carnes e seus derivados), de açúcares e farinhas refinadas,
diminuição do consumo de alimentos tradicionais de produção local, baixo consumo de
cereais e fibras, associados a diminuição da actividade física e da prática do exercício físico,
favorecendo o aumento da prevalencia da obesidade em crianças e adultos. Se por um lado o
objectivo da educação nutricional é o de promover hábitos e práticas alimentares saudáveis
no seio dos estudantes é relevante exibir e estimular o consumo de alimentos saudáveis.

Objectivo:

 Conhecer os problemas do consumo de substâncias psicotrópicas;


 Descrever a importância da alimentação no crescimento, desenvolvimento e
assimilação da aprendizagem
 Conhecer os componentes duma dieta equilibrada;
 Ter noções gerais sobre higiene dos alimentos desde produção, preparo e consumo.
 Reconhecer as doenças associadas à falta de higiene no tratamento dos alimentos e
consumo de água não tratada, tais como: diarreias e desidratação, Intoxicações,
parasitoses;
 Identificar os principais alimentos disponíveis na sua comunidade e seu valor
nutritivo,
 Discutir os tabus relacionados com a alimentação.
 Incentivar a prática regular e orientada do Exercício Físico e do Desporto;

Sub-Temas:
6
Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais. Maputo,
2013

UP – DP PÁG 241 DE
248
 Problemas do consumo de droga;
 Comportamentos agressivos como resultado do consumo de drogas;
 Conceitos básicos sobre alimentação e alimentos, nutrição e nutrientes;
 Pirâmide alimentar;
 Alimentação equilibrada;
 Regras básicas param uma boa alimentação;
 Erros na alimentação;
 Regras de higiene e manipulação e tratamento dos alimentos;
 Métodos de conservação e armazenamento de alimentos;
 Transtornos alimentares (anorexia, bulimia, má nutrição, obesidade);
 Actividades que reduzam o acesso e aceitação do consumo de substâncias
psicotrópicas, ou nocivas;
 Actividades educativas de sensibilização dos estudantes e comunidade para prevenção
do e álcool e tabaco e comemoração do Dia Mundial sem Tabaco (31 de Maio).

UP – DP PÁG 242 DE
248
TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA

Apresentação

O tema sobre a Educação Rodoviária (ER) assume-se como um projecto de formação ao


longo da vida que envolve toda a sociedade com a finalidade de promover comportamentos
cívicos e mudar hábitos sociais, de forma a reduzir a sinistralidade rodoviária e assim
contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações. A segurança rodoviária tem
estado, nos últimos anos, a tomar contornos de um problema nacional. Com efeito, são
reportados índices elevados de perdas em vidas humanas, danos materiais avultados entre
outros.

Dados estatísticos revelam que no mundo, anualmente morram 1.200.000 de pessoas como
consequências dos acidentes de viação. Isto significa que cerca de 3242 de pessoas foram
mortas por dia nas estradas do mundo. O número de feridos em acidentes de viação ronda os
50 milhões. Este número equivale ao total dos habitantes de 5 maiores cidades do mundo.
“Cerca de 90% das mortes resultantes dos acidentes de viação ocorrem nos países com
poucos ou médios rendimentos, onde 5098 milhões de pessoas ou 81% da população mundial
vive, e tem cerca de 20% dos veículos do mundo”. No caso particular de Moçambique,
somente em 10 anos, no período de 1996-2006, foram registados 59.739 acidentes de viação,
que provocaram 79.726 vítimas humanas, sendo: 11.512 mortes, 33.348 feridos graves e
34.866 ligeiros7. Imaginemos, agora, quantos moçambicanos terão perdido a vida após esse
período por acidentes de viação?

Em Moçambique os acidentes de viação são das principais causas de solicitação dos serviços
médicos nas unidades sanitárias. Neste contexto as mensagem sobre educação rodoviária
devem orientar os cidadãos para a prevenção dos acidentes. Este debate deve ser associado ao
combate aos factores de risco tais como o desconhecimento das regras de circulação nas vias
públicas, o consumo de álcool, as transgressões ao código da estrada, entre outras.

7Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais. Maputo,
2013

UP – DP PÁG 243 DE
248
A mudança do cenário actual passa, também, por uma educação rodoviária integrada e
interdisciplinar capaz de desenvolver competências que levem o estudante a caminhar com
segurança e a comportar-se de forma responsável na via pública, na qualidade de peão ou
condutor. A educação rodoviária na Universidade Pedagógica deve permitir: (i)
consciencializar os estudantes que a segurança rodoviária depende, fundamentalmente, das
atitudes e comportamentos que se assumem diariamente no trânsito e da convivência com os
outros utentes da estrada; (ii) reflectir as atitudes e comportamentos necessários para uma
segura e adequada inserção no trânsito, como peões, condutores, passageiros; e (iii)
proporcionar aos estudantes a aquisição de conhecimentos e a adopção de comportamentos
seguros, no e com o trânsito.

Objectivos da educação rodoviária

 Desenvolver no estudante as capacidades de reflexão sobre segurança dos utentes na


circulação rodoviária
 Educar para os desafios de prevenção, segurança e educação rodoviária;
 Fomentar atitudes de segurança e comportamentos preventivos na estrada;
 Ensinar o significado dos principais sinais de trânsito e das regras essenciais para os
utentes da estrada;
 Explicar a interacção existente entre o Homem, o veículo e o ambiente rodoviário;
 Conhecer a informação sobre Segurança e Educação Rodoviária;
 Promover o interesse pelo conhecimento de problemas relacionados com a
insegurança rodoviária local;
 Motivar os estudantes para a participação activa na resolução de situações de
insegurança rodoviária;
 Promover enquanto professores treinos sobre a circulação na via pública.

Sub-Temas
 Legislação básica sobre código de estrada (liberdade de trânsito),
 Via pública e tipos (caminho, rua, estrada e auto-estrada);
 Regras do Código de Estrada na travessia das vias públicas;
 Escola e na comunidade as causas mais frequentes e dos acidentes de viação;

UP – DP PÁG 244 DE
248
 Consequência dos acidentes de viação para a economia nacional;
 Condução preventiva
 Sinais de trânsito (sinais luminosos, fixos e no pavimento)
 Regras básicas de circulação nas vias públicas.
 Normas de segurança.
 Consequências da violação das normas de segurança: responsabilidades,
infractor/vítima, importância do seguro de vida.
 Direitos e deveres: Uso de leis
 Primeiros socorros;
 Causas dos acidentes rodoviários;
 Atravessar a rua e a maneira como devem deslocar-se nos passeios.
 Cuidados a ter na utilização de transportes publicos (chapas, machibombos, comboio)
 Criança e idoso como utentes vulneráveis na via pública (factores intrínsecos e
extrínsecos). As limitações psicomotoras da criança e do idoso.

UP – DP PÁG 245 DE
248
TEMA TRANSVERSAL: ÉTICA, DIVERSIDADE E INCLUSÃO

Apresentação

Moçambique é um país rico do ponto de vista de sua diversidade cultural e racial, no qual
seus povos, independentemente de suas particularidades (etnia, lingua, cor da pele, status
económico, etc) ou necessidades convivem de forma harmoniosa guiados pelo espírito da
unidade nacional – factor decisivo da nossa autodeterminação como povo soberano8.

Já por volta 1962, Eduardo Mondlane, pai da unidade nacional e herói moçambicano revelou
seu pensamento político sobre a autodeterminação do povo moçambicano, ao defender que
não existiria liberdade dos povos sem liberdade dos indivíduos, ele sublinhava a primazia do
princípio da unidade na diversidade, nas relações entre os moçambicanos9.

Nesta perspectiva o tema Ética, Diversidade e Inclusão na Universidade Pedagógica aponta


para a necessidade de uma educação intercultural virada para a diversidade, promovendo o
reconhecimento e a valorização das diferenças como uma oportunidade e fonte de
aprendizagem para todos, no respeito pela multiculturalidade da sociedade moçambicana.

Por isso, pretende-se com este tema contribuir para moralização da sociedade moçambicana,
dos nossos estudantes na Universidade projectando a contrução de relações sociais mais
harmóniosas e inclusivas, que atendem a diversidade dos sujeitos.

A UNESCO tem chamado atenção para a importância dos sistemas educacionais valorizarem
o pluralismo cultural; combinar as vantagens da integração e o respeito pelos direitos
individuais; contribuir para a promoção e integração dos grupos minoritários, etc. De facto, o
INDE/MINED (2007) assevera que muitas vezes acusa-se os sistemas educativos formais de
impor aos educandos os mesmos modelos culturais e intelectuais, sem prestar atenção
suficiente à diversidade10.

8 DIAS, Hildizina Norberto. Currículo, cultura e diferença: rumo à criação de uma didáctica da diversidade. Centro de
Estudos de Politicas Educativas da Universidade Pedagógica. In Revista UDZIWI, Número 1, Janeiro – 2010, pp.37- 49.
9
Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais. Maputo,
2013
10 INDE/MINED. Temas Transversais- documento de Apoio ao Professor. Maputo, 2007

UP – DP PÁG 246 DE
248
Neste sentido, a proposta de trabalho com este tema surge como uma forma de contribuir para
a valorização desta diversidade existente na sociedade moçambicana orientando-se por
princípios éticos, morais, democráticos e de cidadania.

Objectivos:
 Participar activamente na contrução do país e defesa dos mais nobres valores da pátria
moçambiana.
 Demonstrar como a participação activa em associações cívicas contribui para o
desenvolvimento pessoal e social
 Adoptar os valores etico, morais, de democracia e cidadania na sua conduta e práticas
individuais;
 Reconhecer formas de participação dos cidadãos na resolução de problemas locais e
globais
 Defender o respeito pela diversidade numa sociedade democrática
 Denunciar situações de desrespeito pelos direitos fundamentais
 Demonstrar empatia e solidariedade com colegas/pessoas portadoras de necessidades
educativas especiais
 Defender o grupos sociais marginalizados (eg, idosos, albinos, deficientes, etc).
 Valorizar a compreensão e aceitação dos outros;
 Identificar as responsabilidades inerentes à condição de cidadão de uma sociedade
democrática.
 Lutar contra atitudes preconceituosas e discriminatórias
 Demonstrar empatia e solidariedade para com as pessoas vitimas de exclusão social
 Compreender a importância do voluntariado e do espírito filantrópico na sociedade
moçambicana.

Sub-Temas
 Direitos e responsabilidade social
 Principios de igualdade e equidade. Solidariedade e ajuda aos necessitados.
 A educação e luta contra as exclusões. A educação da rapariga como instrumento de
emancipação e luta contra as exclusões;

UP – DP PÁG 247 DE
248
 A diversidade como factor de enriquecimento pessoal e social;
 A diversidade de raça,sexo, língua, opiniões, religiões, povos, mentalidades, ,
comportamentos, orientação sexual, etc.
 A diversidade social e cultural dos moçambianos. As culturas moçambicanas. A
unidade nacional como forma de inclusão na diversidade;
 Valores e princípios que orientam a conduta dos indivíduos e grupos nassociedades;
 Tipos de violencia (física, verbal e psíquica).
 A pessoa portadora de necessidades especiais (visual, auditiva, motora) e seus direitos
no espaço escolar;
 A exclusão social como acto atentário aos direitos e dignidade humana. Formas de
exclusão: Discriminação, estigma, racismo, xenofobia e tribalismo;
 Preconceito, estigma e descriminação pelas diferenças sociais, econômicas, políticas,
psíquicas, físicas, culturais/étnicas, religiosas, sexuais, raciais, ideológicas e de
gênero. Pessoas com necessidade especiais;
 A corrupção, causas e efeitos sociais;

UP – DP PÁG 248 DE
248

Вам также может понравиться