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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Gestão de Turismo e Informática

[Tema: Fluxo de Caixa]

Sergio Alfredo Macore

[16 de Maio de 2018]


FLUXO DE CAIXA

Sergio Alfredo Macore

Trabalho da cadeira de Laboratorio


Contabilistico, curso de Contabilidade e
auditoria 4ᵒ ano

Docente:

[Pemba 16 de Maio 2018]


ÍNDICE

ÍNDICE

ÍNDICE ............................................................................................................................................. i

Intruducão ........................................................................................................................................ 2

1.1. Fluxo de caixa ................................................................................................................... 3

1.2. Para que serve o fluxo de caixa e sua importância ........................................................... 3

1.2.1. Auxílio na tomada de decisões e ganho de eficiência ............................................... 4

1.3. Fluxo de Caixa pelo método direto ................................................................................... 4

1.3.1. Fluxo de Caixa pelo método indireto ........................................................................ 4

1.4. Interligações entre o Fluxo de Caixa e outros demonstrativos contábeis ......................... 5

1.5. Exemplo: ........................................................................................................................... 5

1.5.1. Exemplo dos fluxos de caixas pelos os dois métodos direto e Indireto. ................. 9

Conclusão ...................................................................................................................................... 12

Referências .................................................................................................................................... 13

i
Intruducão

O presente trabalho irá debrusar sobre o fluxo de caixa, sua definicão, sua importancia dentro
duma empresa e alguns exemplo da sua elaboracão . De uma forma breve pode se dizer que
fluxo de caixa refere-se um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos
futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como
será o saldo de caixa para o período projetado, e tem como objetivo verificar a saúde financeira
do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de
sucesso do investimento e do estágio atual da empresa .Avantagem trazida pela utilização do
fluxo de caixa está relacionada ao controle financeiro da sua empresa e auxilo ao gestor a tomada
de decisão.

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1.1. Fluxo de caixa

O fluxo de caixa é um dos principais instrumentos para auxiliar o controle financeiro do seu
negócio. Com esta ferramenta é possível acompanhar detalhadamente toda a movimentação de
valores da sua empresa, com base na entrada e saída de dinheiro. Geralmente, o processo de
análise ocorre em períodos mensais, tendo como avaliação final o balanço anual.

O maior objetivo do Fluxo de Caixa, seja pelo método direto ou indireto, é servir como um
relatório dinâmico e não estático, como as demais demonstrações. De modo algum se quer
afirmar que as demonstrações estáticas como o Balanço ou a DRE não tenham importância. O
que se quer dizer é que cada um desses relatórios tem seu papel. Aliás, é impossível se chegar ao
Fluxo de Caixa sem o Balanço e a DRE. Conforme explica Marion (1998, p. 381):

A DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) vem esclarecer situações


controvertidas na empresa, como, por exemplo, através da comparação
com a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), o porquê de a
empresa ter um lucro considerável e estar com o caixa baixo, não
conseguindo liquidar todos os seus compromissos. Ou ainda, embora seja
menos comum, o porquê de a empresa ter prejuízo este ano, embora o
caixa tenha aumentado.

Portanto, a DFC deve ser um relatório complementar aos já tradicionalmente conhecidos e seu
principal objetivo é esclarecer a situação de liquidez de um negócio, conforme ensina Hendriksen
e Breda (1999, p. 177):

A importância da solvência reside em sua necessidade para a continuidade


da empresa (princípio da continuidade). A insolvência pode conduzir à
falência, à liquidação forçada e à perda de direitos tanto por acionistas
quanto por credores. Entretanto, mesmo que a falência não ocorra, a
insolvência pode levar a uma reestruturação dos direitos de credores e
investidores, resultando em perdas para ambos.

1.2. Para que serve o fluxo de caixa e sua importância

Controle Financeiro

A primeira vantagem trazida pela utilização do fluxo de caixa está relacionada ao controle
financeiro da sua empresa. Ao organizar todas as receitas e despesas de acordo com data e

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categoria, é possível ter uma visão clara de todas as movimentações que ocorreram no período
em questão.

1.2.1. Auxílio na tomada de decisões e ganho de eficiência

Sabendo a origem dos recebimentos e como o dinheiro está sendo gasto, chegamos à segunda
vantagem – auxílio na tomada de decisões. Na prática, as informações contidas no fluxo de caixa
podem ser utilizadas para verificar quais fontes de receita estão se destacando mais e direcionar
ações de marketing e vendas, por exemplo. Além disso, é possível identificar despesas
desnecessárias ou que podem ser reduzidas, sem prejudicar a operação. A economia gerada com
este corte pode ser redirecionada para outras áreas que estejam precisando de investimento.

Com estas pequenas ações, sua empresa pode ganhar eficiência ao otimizar processos e investir
em áreas importantes para o crescimento sem aumentar os seus gastos.

1.3. Fluxo de Caixa pelo método direto


A realização da DFC pelo método direto deve seguir os seguintes passos:

 registrar as entradas e saídas brutas de caixa;


 registrar os valores das atividades de investimentos;
 registrar os valores provenientes das atividades de financiamentos.

1.3.1. Fluxo de Caixa pelo método indireto

A realização da DFC pelo método indireto deve seguir os seguintes passos:

 apurar o lucro líquido na DRE;


 somar os valores que não representaram desembolso de caixa (depreciação);
 apurar as alterações na atividade operacional.

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1.4. Interligações entre o Fluxo de Caixa e outros demonstrativos contábeis

A interligação proposta a seguir foi baseada no livro Contabilidade Introdutória de Iudícibus et al


(1998, p. 234). Aqui se buscou esclarecer pontos que inclusive na obra não são mencionados,
como, por exemplo, o cálculo do valor das compras.

O primeiro passo é classificar as contas conforme o modelo a seguir sugere. Não há nada
de novidade. O ativo tem as duas divisões e o passivo as mesmas três.

Talvez o ponto mais importante seja desde logo observar as variações ocorridas entre as
contas de um período para outro.

1.5. Exemplo:

Balanco Patrimonial

Activo

Contas 2003 2002

Bancos 2.000.00 3.000,00

Clientes 18.000,00 16.000,00

Estoque 21.000,00 14.000,00

Despesas Antecipadas 1.000,00 2.000,00

Circulante 42.000,00 35.000,00

Títulos a receber a LP 5.000,00 5.000,00

Imóveis 13.000,00 10.000,00

Não Circulante 18.000,00 15.000,00

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Ativo Total 60.000,00 50.000,00

Passivo

Contas 2003 2002

Fornecedores 22.000,00 11.000,00

Circulante 22.000,00 11.000,00

Finame 5.000,00 12.000,00

Não Circulante 5.000,00 12000,00

Capital 20.000,00 20.000,00

Reservas 6.000,00 6.000,00

Lucros Acumulados 7.000,00 1.000,00

Patrimônio Líquido 33.000,00 27.000,00

Total do Passivo 60.000,00 50.000,00

O segundo passo é calcular o lucro líquido do período atual na DRE, conforme o exemplo a
seguir.

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DRE

2003

Vendas líquidas 130.000,00

(-) CMV 85.000,00

(=) Lucro Bruto 45.000,00

(-) Despesas Operacionais 35.000,00

Despesas Administrativas 25.000,00

Despesas Comerciais 10.000,00

(=) Lucro Líquido 10.000,00

A Demonstração de Lucros Acumulados serve para verificar o que foi feito com o lucro líquido e
que, obviamente, não passou pela DRE. Abaixo se pode notar que houve uma distribuição de
4.000,00 na forma de dividendos.

Demonstração dos Lucros Acumulados

2003

Saldo em 31/12/2002 1.000,00

(+) Resultado Líquido em 2003 10.000,00

(-) Dividendos distribuídos em 2003 4.000,00

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(=) Saldo Final em 2003 7.000,00

A seguir serão esclarecidos dois valores importantes que normalmente causam dúvidas nas
pessoas

quando se deparam pela primeira vez com o Fluxo de Caixa, a saber:

Apuração das Compras

2003

CVM atual 85.000,00

(+) Estoque em 2003 21.000,00

(-) Estoque em 2003 14.000,00

(=) Compras em 2003 92.000,00

Apuração das Compras

2003

Despesas incorridas 35.000,00

(+) Despesas a pagar em 2002 -

(-) Despesas a pagar em 2003 -

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(-) Despesas antecipadas em 2003 1.000,00

(=) Despesas pagas em 2003 34.000,00

1.5.1. Exemplo dos fluxos de caixas pelos os dois métodos direto e Indireto.

Fluxo Direto – 2003

Origens

Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais

Recebimento de Vendas 128.000,00

(+) Contas a Receber Anterior 16.000,00

(+) Vendas Apuradas 130.000,00

(-) Contas a Receber Atuais 18.000,00

(-) Pagamento das Compras 81.000,00

(+) Fornecedor Anterior 11.000,00

(+) Compras Apuradas 92.000,00

(-) Fornecedores Atuais 22.000,00

(-)Pagamento das Despesas 34.000,00

Total das Origens 13.000,00

Aplicações

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Pagamento de Dividendos 4.000,00

Compra de Terrenos 3.000,00

Pagamento de Empréstimos 7.000,00

Total das Aplicações 14.000,00

Variação no Caixa (1.000,00)

Reconciliação

Saldo Anterior do Caixa 3.000,00

(+/-) Variação (1.000,00)

Saldo Final do Caixa 2.000,00

Fluxo Indireto – 2003

Origens

Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais

Lucro Líquido 10.000,00

(+) Aumento dos Fornecedores 11.000,00

(+) Diminuição de Despesas Antecipadas 1.000,00

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(-) Aumentos de Contas a receber 2.000,00

(-) Aumento de Estoque 7.000,00

Total das Origens 13.000,00

Aplicações

Pagamento de Dividendos 4.000,00

Compra de Terrenos 3.000,00

Pagamento de Empréstimos 7.000,00

Total das Aplicações 14.000,00

Variação no Caixa (1.000,00)

Conciliação

Saldo Anterior do Caixa 3.000,00

(+/-) Variação (1.000,00)

Saldo Final do Caixa 2.000,00

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Conclusão

Após o trabalho conclui que o fluxo de caixa é o melhor instrumento financeiro que ajuda ao
gestor a tomar decisão a qualquer momento, pós este apresentas as entradas e as saídas que
ocorrem na empresa, assim facilita obter informações da saúde da empresa se pode conseguir
liquidar as obrigações.

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Referências

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira.São Paulo: Editora Harbra, 1997

MARION, José Carlos.Contabilidade Empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

GOMES, Adriano. / Contabilidade intermediária. /: IESDE Brasil S.A., 2010.

MEUS CONTACTOS

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Celular. +258 846458829
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Morada: Pemba – Cabo Delgado – Mozambique

NB. Em caso de dúvida, não hesite em contactar-me.

Boa Sorte

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